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Parei de escrever sobre você. Não é bom ficar retomando um assunto que não há nem esperança mais. Mas isso não quer dizer que não fique martelando todo tempo em minha cabeça todas aquelas memórias… que pena, acabou.
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22/02/17
eu nao ia escrever sobre isso mas vou (faço isso para o meu próprio bem, visto que as palavras qnd saem soam menos loucas no bloco de notas do que na minha cabeça). há mais de uma semana paramos de nos falar e eu me sinto ótima. aprendi tanta coisa com a sua ida que se soubesse que seria assim, teria feito bem antes [contudo sei que nao é desse jeito que as coisas funcionam, tudo acontece em seu próprio tempo pois o tempo sempre tem um propósito a nos ensinar]. muito bem, aprendi com todo esse caos que eu preciso me amar primeiro antes de querer amar outro alguem. nao é certo se negligenciar e implorar amor á quem nao nos deve nada. percebi que as projeções que eu fazia em vc eram na verdade tudo aquilo que eu procurava em mim, mas nunca encontrei. vc nao era e nunca seria a cura para a minha ansiedade. vc compreendia o que eu sentia, mas nao cabia a vc diminuí-la (percebi com o tempo que era vc quem a provocava, o que era pessimo). e por fim, sei que quando eu estiver pronta (e o tempo for favoravel) encontrarei alguem que me dê o que tanto busquei em vc mas nunca encontrei: a reciprocidade. preciso ouvir de mim mesma (todos os dias) todas as coisas que eu tanto desejei que vc me disesse. quem precisa me amar, primeiramente, sou eu mesma. eu me amo, muito obrigada por ir embora e por me fazer perceber como tudo isso foi importante para que eu pudesse crescer.
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queria te dizer que estava com saudades
pensei em mil maneiras de dizê-lo sem parecer que estava sendo boba ou exagerada. procurei por sinônimos da palavra “saudade” no dicionário online, mas nenhuma exprime a dor que eu sinto quando penso em você e no teu sorriso, mais ainda como tudo isso me faz falta; quanto a palavra “saudade” em si.
queria te dizer que sinto saudade de tudo o que há em voce. sua luz, sua cor, sua energia e seus cachinhos. santo foi o dia em que me peguei perdida neles, presa eternamente no teu emaranhado. tua bagunça, teu caos, teus olhos cansados. senti por voce uma empatia tao desigual que me desencaixei
me precipitei
desaprendi a ser como julia e aprendi a ser como joao
arquitetei mundos novos e universos inteiros em que nós, no final, vencíamos. eu que nao sou de exatas construí os muros e as calçadas, as ruas e os jardins que passaríamos. passei a viver em mundo que tinha teu nome e teu cheiro. as curvas das avenidas tinham a forma da curvatura do seu pescoço, as roupas no quintal tinham o cheiro do amaciante das tuas roupas e a cidade se acendia com o teu sorriso
me diz, fiz de voce meu abrigo muito cedo?
é que voce foi embora tao repentinamente; acabou por derrubar as torres de comunicaçao e desatar os nós sem antes me avisar. cessou a energia que regava meu mundo, recolheu o toque; desde o mais gentil até o mais ácido. voce nao usou palavras, mas deduzi que preciso seguir em frente e criar mundos novos pra mim mesma.
me diz, o que a gente faz quando o autor termina o livro no meio de uma sentença sem dar explicaçoes ao leitor?
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quando eu te vi num corredor do 19º andar e te abracei, foi como pousar um foguete que viajou por todo o espaço e finalmente entrou na órbita do quarto planeta do sistema solar. eu encontrei sinal de vida na sua cor de marte.
todo aquele tempo afastada de você, fez aquietar o som da sua voz no meu ouvido; fez seu toque se perder entre tantos outros contatos físicos dos esbarrões que levo até chegar aos meus destinos diários; quase fez o verde do seu olho se misturar no meio das árvores que foram cortadas da cidade e não sentir sua raiz, mas quando o meu ombro se apertou contra o seu, eu entendi: eu não tenho como olhar por cima dele e te dizer adeus.
eu precisei construir outros mundos em menos de 7 dias. você me deu um inteiro em quase 2 minutos. como eu não te amaria?
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acho que sou fã das grandes demonstrações de afeto (das pequenas também) da forma que for, sentimentos não foram feitos pra morar no peito. sentimentos são que nem arte vc não esconde, não guarda pra si vc pinta em quadros e expõe em avenidas coloca em outdoors escreve na forma de carta poesia compoe uma música monta coreografia ensaia um teatro anuncia no jornal escreve no céu ou até manda um carro de mensagem pra todo mundo ficar sabendo. sentimento bonito precisa aparecer florescer sair do peito de um e entrar no de outro estabelecer a conexão e gerar sorrisos bobos gargalhadas borboletas reviradas simpatia empatia coração. expressar faz parte do sentir faz parte do ser
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você foi embora e deixou seu cheiro em todos os moveis do meu apartamento. meu sofá tem seu cheiro, mas nao tem você. desculpa, eu nao consigo escrever nada agora, sinto muito sua falta. me acostumei com a sua presença tao facilmente que meu cérebro programou meu corpo a buscar o teu na cama toda manha. essa segunda foi dificil, como de costume, mas foi 3000 vezes mais dolorida pq ce nao tava aqui. tudo bem. eu nao consigo parar de ouvir spirits desde que vc foi embora. fico lembrando de vc cantando ela enquanto eu te observava secretamente e sorria de orelha a orelha. a blusa que usei sabado tá guardada no fundo do meu guarda-roupa, e ela tem exatamente teu cheiro. lembra que eu sujei ela de shoyu enquanto comia temaki? eu devia ter colocado ela pra lavar, mas nao consigo. deixei ela guardada pra quando precisar sentir vc perto de novo. eu sei, isso é mto bobo. vou dormir agora, enquanto sinto sua falta e seu cheiro na minha coberta.
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hoje eu vi um post do facebook que dizia "o tanto que vc bebe é o tanto que quer ser amado" e me peguei pensando em você, que bebe pra caralho. depois pensei em mim, que faço a mesma coisa. acho que se vc soubesse o quanto eu gosto de vc, vc nao beberia nem mais uma gota de alcool pelo resto da vida. mas a questão é que vc nao sabe, já que eu nao sei contar. entao vc continua bebendo. e eu também.
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i can't help falling in love with you
gostar de vc nunca foi uma opçao, foi uma consequencia. usando uma metáfora ruim, nossa atração foi como a gravidade. não dá pra resistir á ela, muito menos escolher nao ser afetada pela mesma. nosso encontro foi premeditado pelos astros, pelas cartomantes e pelo joao bidu. acredito que devíamos ter sido amantes impossíveis na outra vida, que juraram solenemente se encontrar nessa. não entendo muito bem de astrologia como eu queria, mas posso jurar que alguma coisa se alinhou no céu assim que começamos a desvendar as coincidências que nos cercavam. gosto muito daquela música do elvis que fala “like a river flows, surely to the sea, darling so it goes, some things are meant to be” e penso que nós talvez sejamos isso, feitos pra ser. gostar de vc nunca foi uma opção, mas caso fosse, eu não teria feito nenhuma outra.
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eu to gostando de vc. e é por isso que na minha cabeça já criei um milhão de planos e fantasias onde nós dois somos invencíveis juntos. nao consigo mais pensar em beijar outros meninos, pois estou muito ocupada pensando em beijar vc. nao dá mais pra dormir antes das 3 da manhã pq é nesses momentos que vc me invade, e a saudade bate com mais força. eu só queria te abraçar, passar a mao no teu cabelo e beijar teu pescoço. na verdade eu quero muito mais que isso. quero dividir minha vida com vc, mas não através de mensagens por celular. quero vc do meu lado, dia a dia. quero deitar numa cama com vc e te mostrar minhas musicas preferidas. quero sorrir todos os dias pq eu gosto de vc, e vc gosta de mim. quero ser honesta com vc, e quero beijar teu nariz. quero comer sua comida e te contar piadas quando eu estiver bebada. quero postar uma foto com vc no instagram e colocar uma legenda com a letra de uma musica do los hermanos. quero teu sorriso, teus olhos de amor e seus beijos quentes. quero que a gente tome uma cerveja num domingo e quero sentir suas maos nas minhas coxas. me encontra logo, quero te ver de verdade. cansei dos teus hologramas que aparecem pra mim toda vez que eu tô bebada. quero viver todos os meus sonhos surrealistas com vc, sem demora.
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você me dá a sensação de domingo ensolarado em plena terça-feira tediosa. você consegue salvar meu dia só por conversar comigo durante as aulas maçantes de fisiologia. seu bom dia me faz mais feliz que cafe quente, e eu já não sei mais o que fazer. você me invadiu. me infectou e ficou. não consigo evitar comparar você á um patógeno viral. penso na forma que se multiplicou dentro de mim, e como agora mantém de refém todas as minhas células. outro dia na aula de imunologia estávamos discutindo sobre as respostas de uma reação alérgica, e percebi, naquela sexta-feira, que eu já havia apresentado todos os sintomas contra você. inúteis, a propósito. nem meu subconsciente você deixou em paz. sonho contigo com a tanta frequência que chega a ser embaraçoso. você me faz bem na mesma proporçao que me faz mal. e me faz feliz também. por mais que tenha dias que eu deseje realizar tua fagocitose do meu sistema, eu sou grata por você habitar em mim.
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hoje eu tava lembrando daquela noite que a gente se viu pela primeira vez. naquela sacada do meu apê vc me disse com um sorrisinho no rosto que não queria ser meu amigo. eu fiquei bem confusa mas achei melhor não te perguntar o porquê. meu cérebro apaixonado me diz que sua intenção é ser muito mais que um amigo, já que só minha amizade não é o suficiente pra vc. contudo, meu cérebro desacreditado me leva a pensar que a incógnita plantada nos lados do meu cérebro não significa nada. não entendi ainda porque acordei pensando nisso. deve ser o tempo frio que me faz boba. sei lá.
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é só eu te olhar que um fluxo de pensamentos me invadem de um jeito que nem meu cérebro geminiano dá conta
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uma vez quando tava bêbado você me disse que acreditava em reencarnação e vidas passadas. eu não coloquei muita fé pois nunca acreditei em vida após a morte. mas se quer saber, depois que te conheci eu fiquei meio suspeita. o jeito que você se mexe e o jeito que fala comigo, é como se eu já te conhecesse há muito tempo. é facil prever seus movimentos e as vezes eu sinto que posso ler a sua mente. o jeito que você arruma seu cabelo é tão natural pra mim que te assisto fazer isso como se fosse eu mesma, de frente ao espelho, arrumando meu próprio cabelo. você é tão você que as vezes eu sinto a urgência de agradecer aos deuses por ser desse jeito. o cheiro teu ainda está no meu travesseiro e quando eu deito no canto da cama eu ainda sinto seu corpo lá. é quase como se eu pudesse ouvir seu coração batendo no meu ouvido de novo. sabe, te olhar, dormir com você e te ver pedindo meus beijos é tão bom que se assemelha ler machado pela primeira vez. devaneios a parte, eu queria te dizer que continuo não acreditando em reencarnação, carma ou vidas passadas. eu ficaria feliz, contudo, se eu descobrisse que poderia morrer nessa vida e te encontrar na próxima. adoraria conhecer você de novo, de novo e de novo. eu faria isso em todas as vidas que me fossem cedidas.
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ei, me explica uma coisa
qual a fonte do romantismo?
de qual nascente ele vem
e porque ele se torna esse oceano
que nos dias de maré alta parece afogar todo mundo que atreve se aproximar da margem?
da onde vem esse sentimentalismo barato que lemos nos livros?
é por causa do capitalismo não é?
uma vez me disseram isso
que o sentimentalismo era obra do homem capitalista
que inventou tal coisa para iludir nossas mentes fracas
pra nos fazer comprar os livros do nicholas sparks.
só que é tao bonito não é?
todas aquelas palavras elegantes
arranjadas em um poema
ate te faz chorar.
te faz querer ter
te faz querer sentir.
fomos nós, induzidos a pensar, que sem o amor não viveríamos?
que sem o amor não somos nada?
eu queria saber, já que não consigo entender.
eu nao entendo,
como alguem que pensa que nunca amou,
sente a necessidade de alcançar algo que talvez seja irreal. na verdedade há uma teoria em minha mente acredito que seja a necessidade de sair do estado anestesiado das emoções
ou a necessidade de sentir uma coisa bonita, pra variar
ou, talvez, a necessidade de descobrir se nicholas sparks estava certo afinal.
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a gente se fala a quanto tempo mesmo? 2 meses? 3 meses?
que diferença faria se fosse um ano?
ou uma semana?
me fala
se esse friozinho que eu sinto nas borboletas do estomago, ele é normal?
se esse medo que eu tenho disso acabar como sempre acaba, ele é normal?
todo esse desejo
ele é ou nao é
real?
queria ser um submarino minúsculo pra poder mergulhar em você
no seu subconsciente
nas tuas emoções
e desobrir se é recíproco
se é ou se não é
real.
mas escuta,
mesmo se não fosse
ta tudo bem
acho que o grande estrago já foi feito
o final do poema a gente deixa pro destino
(se é que ele existe).
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que necessidade é essa que eu sinto
de ficar parada debaixo da chuva com vc
de te olhar ate eu memorizar tdas suas pintinhas do rosto
de ler seus livros preferidos
e de te abraçar tanto ate meu corpo se fundir ao teu?
entenda menino, eu nunca soube amar
nao sei lidar com a bagunça que vai além do meu quarto
nao sei ler nas entrelinhas dos seus poemas.
mas eu sei de uma coisa
essas minhas vontades nao vao passar do dia pra noite
mesmo se nao for pra ser
eu quero
eu quero te olhar debaixo da chuva
quero memorizar todos teus traços
quero ler todos os livros
e quero te abraçar até eu me sentir em casa
porque talvez
só talvez
seu corpo um dia possa se tornar minha nova morada.
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