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“Quero sexo na escada e alguns hematomas e depois descanso numa cama nossa e pura. Quero o sobrenome dele, o suor dele, a alma dele, o dinheiro dele (brincadeira…). Que ele me ame como a minha mãe, que seja mais forte que o meu pai. Quero que ele passe a mão na minha cabeça quando eu for sincera em minhas desculpas e que ele me ignore quando eu tentar enrolá-lo em minhas maldades. Quero que ele me torne uma pessoa melhor, que faça sexo como ninguém, que invente novas posições, que me faça comer peixe apimentado sem medo, respeite meus enjôos de sensibilidade, minhas esquisitices depressivas e morra de rir com meu senso de humor arrogante. Que seja lindo de uma beleza que me encha de tesão e que tenha um beijo que não desgaste com a rotina.”

— Tati Bernardi. 

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“Ok, eu assumo. Sou meio desreguladinha da cabeça. Existe essa palavra? Desreguladinha. Porque eu sou. Louquinha. Me falta uns parafusos. Sou completamente maluca. E qual mulher não é? Ok, eu assumo. Eu brigo mesmo com meu guarda roupa, e tenho uma crise existencial todas as vezes que preciso pensar numa roupa pra sair. Ah, fala sério. Não tenho roupa. Nenhumazinha. Toda aquela trouxa de roupa que cai, quando eu abro as portas do meu guarda-roupa, são cansativas. Enjoei. Não tenho sapatos. Ter eu tenho, mas eu quero coisas novas. Minha avó fala que eu tenho roupa sim, várias. Mas eu bato o pé, porque não tenho. Nós é que sabemos, não é mesmo? Eu assumo também que sou desorganizada. E quando as roupas dão um jeito de querer fazer maratona de quem pula mais alto do meu guarda roupa pro chão? As suas roupas também fazem isso? Que foi? Não tenho paciência pra dobra-las. Quando dobro, dura menos de uma semana. Não é mais fácil se eu pegar tudo e jogar lá dentro? Fechar a porta e sair correndo? Depois esqueço, abro, e cai tudo. Eu faço o quê? Me estresso. Sim, sou estressada. Confesso também. Sou atrasada. E perco a paciência se alguém atrasa comigo. Irônico não? Sou trouxa também, anota ai. Qual mulher nunca foi? Mandou aquela mensagem, e espera ser respondida? Sendo que já tem um ano que você enviou? Ah. Vamos gargalhar. Ser trouxa as vezes não é tão ruim, vai. Ok, é sim. Eu mesmo quase arranco meus fios de cabelo, um por um. Não suporto ser ignorada. Mas eu ignoro. Vou parar de falar. Sou desreguladinha da cabeça e falante. Engoli uma vitrola. Desculpa. Mas qual mulher não é assim? Vamos gargalhar. Vamos continuar plenas, enquanto por dentro estamos dando vários daqueles ataques femininos do tipo: “Ele não me responde. Ele não me quer. Amiga, eu fiz besteira.” Vamos gargalhar. Melhor que chorar.”

— Anelise Cristine. As Mulheres e seus defeitos, parte 1.

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“Então, ele apareceu. Ele apareceu na minha vida de mansinho. Eu apareci na vida dele devagarinho. Nós aparecemos na vida um do outro, sem pedir nada, sem cobrar nada, sem dizer nada. Depois, as palavras. Elas, que me seduzem. Elas, que me envolvem. Elas, que me aproximam. Foram as palavras que me aproximaram dele. E foram elas que me conduziram até o amor da minha vida. Entre uma palavra e outra, uma inquietação. Entre uma inquietação e outra, a curiosidade. Entre uma curiosidade e outra, um medo. Será? Entre um será e outro, um relâmpago chamado coragem. Fui. Ele veio. Nós fomos. Daquele dia em diante, não ficamos um dia sequer sem nos falarmos, seja por telefone, e-mail, mensagem, telepatia. Entre uma conversa e outra, um sentimento. Entre um sentimento e outro, o amor e, com ele, a definição. Sim. Sim. Sins.”

— Clarissa Corrêa. 

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“Não sei o que está acontecendo comigo, diz a paciente para o psiquiatra. Ela sabe. Não sei se gosto mesmo da minha namorada, diz um amigo para outro. Ele sabe. Não sei se quero continuar com a vida que tenho, pensamos em silêncio. Sabemos, sim. Sabemos tudo o que sentimos porque algo dentro de nós grita. Tentamos abafar esse grito com conversas tolas, elucubrações, esoterismo, leituras dinâmicas, namoros virtuais, mas não importa o método que iremos utilizar para procurar uma verdade que se encaixe em nossos planos: será infrutífero. A verdade já está dentro, a verdade se impõe, fala mais alto que nós, ela grita. Sabemos se amamos ou não alguém, mesmo que esteja escrito que é um amor que não serve, que nos rejeita, um amor que não vai resultar em nada. Costumamos desviar esse amor para outro amor, um amor aceitável, fácil, sereno. Podemos dar todas as provas ao mundo de que não amamos uma pessoa e amamos outra, mas sabemos, lá dentro, quem é que está no controle. A verdade grita. Provoca febre, salta aos olhos, desenvolve úlceras. Nosso corpo é a casa da verdade, lá de dentro vêm todas as informações que passarão por uma triagem particular: algumas verdades a gente deixa sair, outras a gente aprisiona e finge esquecer. Mas há uma verdade única: ninguém tem dúvida sobre si mesmo. Podemos passar anos nos dedicando a um emprego sabendo que ele não nos trará recompensa emocional. Podemos conviver com uma pessoa mesmo sabendo que ela não merece confiança. Fazemos essas escolhas por serem as mais sensatas ou práticas, mas nem sempre elas estão de acordo com os gritos de dentro, aquelas vozes que dizem: vá por este caminho, se preferir, mas você nasceu para o caminho oposto. Até mesmo a felicidade, tão propagada, pode ser uma opção contrária ao que intimamente desejamos. Você cumpre o ritual todinho, faz tudo como o esperado, e é feliz, puxa, como é feliz. E o grito lá dentro: mas você não queria ser feliz, queria viver! Eu não sei se teria coragem de jogar tudo para o alto. Sabe. Eu não sei por que sou assim. Sabe.”

— Martha Medeiros.  

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Entre nós dois a conversa sempre fluía espontânea. Ela falava um pouco, eu prestava atenção, e depois chegava a minha vez. Nosso diálogo era sempre assim, simples, sem esforço nenhum. Parecia que tínhamos segredos em comum. Quando se descobria um que valesse a pena, Cass dava aquela risada — da maneira que só ela sabia dar. Era como a alegria provocada por uma fogueira.

Bukowski.    (via carentizando)

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Te perder me fez crescer

Pode até ser um pouco cruel dizer isso, e é mesmo. Porém, é a mais pura verdade. Te perder, fez eu me perder também. Te perder, consumiu o restante das minhas forças, me deixou no chão. Mas eu não vou mentir, te perder foi encontrar minha liberdade e a vontade de viver intensamente para mim mesma antes de tudo. E hoje estou mais viva. Hoje, eu posso ser quem eu quiser, estar onde eu quiser, viver como eu quiser. Hoje, eu posso ver atras dos meus olhos e não mais dos seus e enxergar com exatidão tudo o que é bom e agarrar com força. Hoje eu sei apreciar o que é bom e fazer, ou pelo menos tentar, com que faça parte da minha vida. E eu sei que você não é algo digno a isso. Não mais. Então, estou aqui para lhe agradecer. Isso mesmo, AGRADECER, por tudo o que fez por mim, mesmo sendo pouco. Sem você, eu não teria aberto meus olhos para o mundo e não teria crescido com ele. Mas com sua ajuda eu pude ser alguém melhor. Obrigada pelo caos.

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Não é que eu não queira falar contigo. Tem dias que eu realmente só quero ficar quietinho, na minha entende? Assim eu evito aborrecimentos e decepções.

Diego Castro. (via descrever)

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Seu sorriso é meu refúgio.

Jhennifer Werneck (via insaniadora)

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“ Vc que era meu porto, o meu melhor abraço, o meu melhor amigo. Apenas foi embora, e se foi pra não voltar. Não te culpo, longe de mim fazer isso, talvez Vc tenha cansado. Cansado do meu ciumes excessivo, do meu amor em abundância de mais. Talvez o destino tenha intervido, pois viu que não dariamos certo, pelo menos não agora. Mas ainda que não seja o momento, ainda que não lhe tenha comigo. Ainda me faz bem, ainda me traz calma. E espero que saiba, que quando quiser um recomeço, a gente sai e nos apresentamos de novo, afinal nos dois agora somos estranhos um para o outro.”

— Stephanie Bernardi.

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“Talvez a gente já tenha tentado de mais. Talvez já tenhamos nos machucado de mais. Talvez nem seja mais nada. Mas e os momentos? Como apagar? Me diz? Vc não lembra mais? Vc não se lembra dos sorrisos, dos beijos, do abraço? Vc não se lembra de mais nada? Logo Vc que era meu abrigo, era meu porto. Mas quem sabe fique apenas na lembrança. Nem vale mais apena tentar. Já ouve desgaste de mais, então deixaremos quieto, estou certa? Ou sera se dentro de Vc ainda existe algo? Sera se ainda a sua vontade de recomeçar?”

— Stephanie Bernardi.

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“ Eai o que me diz, Você topa tentar escrever um novo rumo pra gente? Isso é, se ainda existir a gente dentro de Vc. Você concorda em viver novas aventuras, em nos lembrarmos dos sorrisos? Vamos deixar aquelas magoas pra lá, vamos viver o agora. E então, vamos recomeçar?”

— Stephanie Bernardi.

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“ O que você acha da gente tentar de novo? Vamos escrever uma nova história. Fazer novos caminhos. Vamos nos apresentar de novo, afinal mudamos tanto que já nem lhe conheço mais. Mas Eai? Vamos tentar de novo? Vamos viver o que não vivemos, vamos repetir os momentos bons, vamos criar novos momentos. Me diz, vamos tentar de novo? Pq não se ainda existe sentimento, pq deixar o ego e o orgulho falar mais alto? Só me diz de uma vez, vamos tentar de novo?”

— Stephanie Bernardi.

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“ O mundo e uma imensidão de bocas pra beijar, de rostos pra conhecer, de almas pra amar. Pq te prender sem conhecer todas? Conheça mais almas, conheça mais bocas, conheça mais rostos. Dentre todas as novas almas que tu conhecer, Vc vai achar a que te faz bem, e a que não ira embora jamais, e junto com essa alma, irá vim aquele beijo, aquele rosto que te encanta. Em uma única pessoa, depois de conhecer varias outras, Vc irá encontrar o que tanto procura em um único ser.”

— Stephanie Bernardi.

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“ O mundo da imensas voltas o que tu faz ele te traz de volta. Então não pense que só pq alguém te magoou apenas ele vai se magoar. E tu, tu nunca magoou ninguém? Tem certeza? Sabe essas voltas que o mundo dá? Muitas vezes acontece com Vc o que vc já fez com alguém, e nisso Vc acusa a pessoa por pensar que apenas ela chegou a te magoar, e Vc nunca fez mal a ninguém.”

— Stephanie Bernardi.

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“Acho que nem te amo mais. Mas ainda lembro. Ainda penso. Lembro dos momentos. Penso naquelas nossas memórias. Sabe, aqueles sorriso, aquele teu sorriso, porra mano, que sorriso. Mas não te amo mais. Amo as nossas memórias, amo os momentos que tivemos.”

— Stephanie Bernardi.

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“Não importa o que aconteça entre eu e Vc, as memórias vão continuar aqui, podemos nunca mais nos vermos, mas nem me importo, ainda te tenho na minha mente.”

— Stephanie Bernardi.

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“ Lamento ter acabado. Me lamento todos os dias por ter desistido. Mas mano como vou insistir em alguém que não quer mais? O amor e a dois, se for pra ser a um que seja o amor próprio.”

— Stephanie Bernardi.