scvannch - Tumblr blog

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* ♡ • — A Atterberry sabia que, dada a sua propensão ao desastre, não deveria estar correndo pelo campus. Porém, havia perdido noção da hora enquanto aprendia uma nova receita com Nico e, como resultado, agora estava consideravelmente atrasada para o clube de fotografia. E a ruiva odiava chegar depois do horário combinado. Assim, restava-lhe rezar para que não acabasse esbarrando com alguém em seu caminho. O que, claro, acabou acontecendo. “Eu sinto muitíssimo! Não foi a minha intenção! Eu sei que provavelmente seria melhor que eu não corresse mas é que eu estou tão atrasada e... Você está bem? Eu posso pegar alguma coisa? Precisa de ajuda?”

Delilah vestia um collant preto grudado ao corpo enquanto caminhava pelo campus. Andava na direção do ginásio com certo fervor - como tudo que fazia, ela colocava muita energia. Mesmo que fosse uma caminhada. O rabo de cavalo balançava de um lado pro outro enquanto ela andava. Tinha um copo de cold brew na mão, que bebia hora ou outra. E enquanto andava, gravava stories pro seu instagram. “Tenho treino agora, e vai ser ótimo. Logo depois tenho que fazer umas tarefas, estudar para um projeto, ler três capítulos daquele livre que contei ontem, e depois vou para a acad-” a frase parou quando o corpo trombou contra outro, num susto, a fazendo derrubar o café gelado no chão, em si mesma, e na outra pessoa. Mas por sorte, não no seu celular!! Deus era bom, afinal. “Meu deus, você quase me matou!”

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wclfhart​:

          UMA  RISADA  GOSTOSA  SOOU  DIANTE  das  palavras  da  amiga ,  inclinou  a  cabeça  e  seu  rosto  abriu-se  em  um  sorriso  tão  característico  do  wolfhart .   ❛  mato  nada ,  uma  acelerada  no  coração  de  vez  em  quando  faz  mais  do  que  bem  pra  saúde .  ❜   não  tinha  nenhuma  comprovação  científica ,  claro ,  mas  nesses  momentos  podia  esquecer  todo  amor  pelas  ciências .  a  mudança  na  garota ( e  a  falta  de  palavras )  não  passou  despercebida   fronte  cerrando  e  sobrancelhas  subindo  em  curiosidade .   ❛  tá ,  já  saquei  que  você  tá  precisando  de  umas  aulas  de  atuação ,  ❜   ofereceu  sem  muitos  rodeios .   ❛  mas  até  lá ,  o  que  rolou ?  ❜

* ♡ • — O ligeiro franzir do nariz dizia não estar assim tão convencida do alegado pelo amigo, porém, optou por não delongar-se no assunto — decisão essa que logo se arrependeria. O desconforto feminino tornou-se evidente através do trocar de peso entre os pés, as mãos ocupando-se com a primeira coisa que viu ao seu alcance: o chaveiro que tinha pendurado sobre a bolsa. E, subitamente, este parecia algo de imenso valor, considerando quão focada parecia em manuseá-lo. “Ah, nada demais. Só confusão, a polícia chegou... Você deve ter ouvido falar. Ou visto. Já que estava na festa, certo?” Ela sequer ergueu o olhar, receosa de que qualquer gesto abrupto pudesse denunciar seus reais sentimentos. E aquele não parecia um momento apropriado para mencionar como chegara perto de um ataque de pânico. “Você não se machucou, não é? Conseguiu sair de lá com tranquilidade?”

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jfernsby​:

—  ❝  ❬ 𝐒. 𝐀𝐓𝐓𝐄𝐑𝐁𝐄𝐑𝐑𝐘  ! ❭

𝐼 𝓉𝒽𝑜𝓊𝑔𝒽𝓉 𝓎𝑜𝓊 𝓌𝑒𝓇𝑒 𝒿𝓊𝓈𝓉 𝓂𝓎 𝓉𝓎𝓅𝑒 𝒷𝓊𝓉 𝐼 𝒻𝑜𝓇𝑔𝑜𝓉 𝓎𝑜𝓊𝓇 𝓃𝒶𝓂𝑒 —  ❝  ❬  @scvannch​ ❭

                                          ‘           Ele conhecia exatamente o tipo de garota que lhe parava. Ou elas eram tímidas de mais ou atiradas de mais, e pelas mãos tremulas e algumas palavras trocadas, ele pode perceber que a mesma pertencia ao primeiro grupo. Um sorriso maroto surgiu pelos lábios de John quando reconheceu por alto o rosto da menina.  .           ’                       ‒Hey. Samantha, certo?  

* ♡ • — Dizem que o primeiro crush de televisão você nunca esquece. Ou esse ditado se aplicaria apenas ao primeiro amor? Savannah não saberia dizer, mas fato era que jamais se esqueceria de John. Ou da forma como seus lábios haviam se tocado, apenas por uma fração de segundo, anos antes. Era uma pena que o mesmo não pudesse ser dito a respeito do loiro, que em poucas horas sequer parecia se recordar da sua existência. E não é preciso dizer como isso despedaçou o coração da sonhadora freshman. Anos mais tarde, porém, o incidente parecia esquecido — bom, com exceção do constrangimento que a arremetia ao estar próxima dele. “Quase! Na verdade é Savannah. Mas muitas pessoas se confundem, não precisa se preocupar. São nomes bastante parecidos, afinal. Não no significado! Eu nem sei o significado de Samantha. Mas os dois começam com Sa. O que poderia ser um apelido! Se as pessoas não me chamassem mais de Nana. Ou Sav, as vezes.” O tagarelar se deu de maneira irrefreável. “Hum, desculpe, eu comecei a... Você precisava de algo?” Questionou, pressionando os lábios numa tentativa de conter o impulso de continuar falando. 

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caitsey​:

Tossiu algumas vezes, até se recuperar do pequeno susto. “Príncipes? Huh, bem, em conto de fadas - tirando o da rapunzel -, as escolhas são previsíveis e… Nem um pouco emocionantes.” Suspirou percebendo a quem ela se referia com todos aqueles adjetivos, e segurou-se ao máximo para não revirar os olhos. “Eu gosto de contrariar o gosto dos autores, não quero um bad boy que quebre o coração das garotas. Longe de mim. Eu gosto mais do fato do equilíbrio, do imperfeito que se torna quase perfeito. Nada exagerado demais.”

* ♡ • — A ruiva tombou a cabeça ligeiramente, ponderando a respeito da afirmação. Reconhecia que ela possuía certa razão, no entanto, o fato de ser previsível não tornava menos emocionante para Savannah. Sim, ela sempre fora clichê a esse ponto. Mas não era o seu romance quase um clichê? Claro, haviam passado por muito juntos. Porém, todas aquelas dificuldades pareciam mais simples ao lado de Nate. “Mais reais, então. Sim, entendo o que quer dizer! Em defesa dos príncipes, porém, existem alguns que são reais. Talvez sejam uma espécie rara, mas eles ainda existem.” Gracejou, sorridente. “Então quem seria o seu favorito? Dos contos de fadas, quero dizer.”

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cainobalao​:

— 𝒇𝒍𝒂𝒔𝒉𝒃𝒂𝒄𝒌

ao sentir as pernas longas e esbeltas da garota em seu quadril, cain aumentou seu aperto na cintura alheia, não queria que ela tivesse mais um problema, deslizando quando estava passando por um possível ataque de pânico, sentia a respiração alheia se normalizando e somente aquilo já o deixou mais tranquilo, em determinado momento, eles respiravam em uníssono e ele estava feliz que isso tivera acontecido, significava que ou ambos estavam nervosos ou finalmente conseguiram uma amenização de sentimentos, ele apostava na segunda opção. ao sentir que ela conseguiu beber a água, cain afastou uma mexa longa do cabelo alheio de seu rosto, colocando-o atrás de sua orelha. visivelmente, sentiu uma onda de relaxamento ao perceber a confirmação de uma melhora na situação do pânico, agora pelo menos ela conseguia conversar, deixou escapar um suspiro pesado - que nem mesmo sabia que estava segurando - e baixou a cabeça entre seus braços apoiados na bancada, quase encostando a própria testa no topo da cabeça alheia, enquanto puxou uma respiração longa, absorvendo o perfume alheio, nunca tivera percebido o quão bem ela cheirava. ao se dar conta do que fazia, afastou-se dela subitamente, estranhando o próprio comportamento. qual é, idiota, ela ainda é a amiguinha ruiva da sua irmã caçula. e então ele parou na metade do passo e arqueou uma sobrancelha para a outra, lembrando-se de uma cena justamente pela tonalidade dos cabelos alheios. “espera, você é a líder de torcida ruiva do time de futebol?” ele comentou com reconhecimento duvidoso, um pequeno sorriso surgindo em seus lábios. será? "porque se for, eu a vi no jogo passado… tenho que dizer obrigado pelo grito de vocês… pelo seu, no caso.“ ele comentou, sentindo-se idiota mais uma vez pela última frase que escapou por seus lábios, mas indiretamente, pois não sabia que era ela, ele a tivera notado no campo, um pouco impossível deixar a outra passar despercebida na realidade, mas não tivera dado muita importância, afinal, seu propósito ali era jogar e as líderes de torcida faziam seu trabalho. outro ponto que talvez ajudasse em sua descoberta era que callie sempre tivera sonhado em ser uma líder de torcida, savannah talvez tivesse a mesma intenção que a outra na faculdade, ele se lembrava daquela página no diário. cain ainda tinha um sorriso nos lábios quando caminhou em direção à geladeira, abrindo-a e tirando um pote de manteiga de amendoim, depois encontrando pão e um prato. ”líderes de torcida fazem regime? porque eu vou fazer o melhor sanduíche de manteiga de amendoim dessa cidade… está com fome?“ perguntou, colocando pães de forma no prato e espalhando uma quantidade exorbitante de recheio, fechando-os em seguida, admirando sua obra de arte com um sorriso vitorioso. não queria forçar a outra a falar sobre o que lhe tinha acontecido no passado, sabia bem que se o fizesse, ela acabaria retornando emoções e lembranças, cain entendia quando manter sua boca fechada, então, por essa estratégia ele não iria.

* ♡ • — O roçar suave dos dígitos alheios por seu rosto, quase imperceptível ao mover uma mecha ruiva para atrás de sua orelha, pincelou as feições femininas com um rubor intenso. E Savannah sequer se deu conta de que prendia a respiração até vê-lo se afastar. Por um segundo vira-se transportada a uma época em que as coisas eram mais simples, onde a presença de Callie era certa, bem como a de Cain — mesmo que a mais nova suspeitasse que ele provavelmente teria algo melhor para fazer. A ruiva piscou uma, duas, três vezes antes de se ver novamente na fraternidade, agora parecendo há algumas centenas de quilômetros da angústia que a assolara a pouco. “Eu... Bem, sim. Sou. É engraçado que eu seja a única da equipe com o cabelo dessa cor, não? Digo, é uma característica não tão comum assim. Ao menos no que diz respeito a ruivas ‘naturais’. Não que ao pintar dessa cor fique feio! Muito pelo contrário! Acredito que todos ficam lindos a sua maneira. Mas... Acho que saiu um pouco de moda, não? As pessoas tem preferido o loiro. Que também é uma cor linda.” A Atterberry se viu tagarelando, um hábito que possuía desde a infância, especialmente ao se sentir nervosa. E considerando a paixonite que tivera no irmão mais velho de sua melhor amiga, não era de se estranhar que o fizesse constantemente ao abordá-lo. “Não precisa agradecer! É o nosso objetivo! E você também estava jogando muito bem. Aquele ponto da vitória... Nossa! O estádio foi a loucura!” Comentou com um sorriso, recordando-se de um dos melhores momentos daquela temporada. “Algumas fazem... Mas eu não conseguiria nem se quisesse.” Admitiu com uma careta, seu olhar brilhando com culpa. “É um dos maiores prazeres da vida! Comer, quero dizer. E é um absurdo ficar mais do que alguns dias sem um doce! Mas tenho que dizer que já comi muitos sanduíches de manteiga de amendoim, então será uma competição difícil.” Gracejou, rindo. 

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charlielandz​:

@charlielandz​: Poderia usar meu botton, né? Vai me ajudar um tantaaaao se fizer.

@charlielandz​: As pessoas estão mais preocupadas consigo, Nana.

@charlielandz​: Ah, eu não tenho estrutura emocional pra lidar com aquela garota. Me aborrece desde que eu tinha 6 anos?

@charlielandz​: Ficava correndo no gabinete do partido do meu paizinho, e enchendo a paciência de todos

@charlielandz​: Pelo que eu pude ver, ela não melhorou nadica.

@charlielandz​: Duvido muito que você se daria mal em qualquer cargo.

@charlielandz​: Eu também estou morrendo de saudades dos piticos e eu te entendo.

@charlielandz​: As vezes eu só queria que essa eleição acabasse logo, sabe? Pra eu poder conseguir pensar em outra coisa…

@charlielandz​: Agora que você comentou…….. VOCE SUPER SERIA A ANNA!!!!!!!!!!!

@charlielandz​: Acha que eu ficaria bem como Elsa? Acho que o cabelo teria que mais claro, ne?

@charlielandz​: Vamos pensar em outra princesa, ou sei la

@charlielandz​: Acha que ele vai topar?

@charlielandz​: Fazem eras que eu não vejo o Nate.

@charlielandz​: Mas por mim eu super topo <3 

𝓯𝓵𝓪𝓼𝓱𝓫𝓪𝓬𝓴

@scvannch: Claro! Onde eu posso arranjar um? Ficaria feliz em ajudar! @scvannch: Ela é uma ótima pessoa! Aposto que seriam grandes amigas se fizesse só um esforcinho. Eu poderia chamá-la para nos ajudar com as crianças... O que acha? Você sabe que elas sempre ficam felizes quando levamos mais pessoas! @scvannch: E essa energia toda para correr bem que poderia ser útil! hahahaha @scvannch: Você é muito gentil, Charlie! Mas eu tenho certeza de que acabaria congelando na frente de todo mundo. Ou falaria sem parar por dias. Não sei bem o que é pior.  @scvannch: Já está acabando!!! Vai passar num piscar de olhos, você vai ver! E vamos poder visitar eles com mais frequência! @scvannch: EU SERIA, NÃO É? EU GOSTO TANTO DA ANNA! @scvannch: DO YOU WANNA BUILD A SNOWMAAAAN? @scvannch: Acho que você ficaria incrível! Poderíamos arranjar uma peruca, talvez.  @scvannch: OU OU OU @scvannch: Você poderia ser a Aurora! Acho que ficaria tão parecida! @scvannch: Acho que sim! Se eu pedir com jeitinho ele não vai poder dizer não hahaha @scvannch: Eu posso avisar que mandou um beijo, se quiser! Ele está aqui comigo. Mandando um oi, por sinal! hahaha

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18: Are you scared of spiders?

* ♡ • — O calafrio a subir por sua espinha era a resposta mais sincera que Savannah poderia dar. Seus olhos fecharam-se em desgosto, o semblante franzido em desconforto. “Não é que eu tenha medo...” Iniciou, por fim balançando a cabeça. “Quem eu quero enganar? Sim, eu detesto aranhas. Elas são horripilantes! Não é de se estranhar que sejam parte da decoração de Halloween, acho que isso já diz muito!” 

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maxsxn​:

Acostumado a passar todas as festividades junto da família, agora Maxon tinha que lidar com uma realidade totalmente oposta e um pouco solitária. Devido a renda modesta dos Sinclair, aquele seria o primeiro ano em que não estaria presente no aniversário das gêmeas, mas nem por isso ele deixaria de se fazer presente de algum modo. Foi pensando assim que resolveu usar parte das suas economias como entregador para comprar alguns mimos para as irmãs mais novas, ele só não imaginava que o mais difícil seria justamente escolhe-los. Enquanto navegava na internet do salão comum, pesquisando algo que se encaixasse no orçamento, notou a aproximação de @scvannch​ e sem pensar duas vezes chamou a atenção dela com um psiu. “Desculpa incomodar…mas eu tô precisando urgente de uma opinião feminina e você apareceu na hora certa. Seja sincera, de zero a cinco o quanto você acha que garotas de catorze anos iriam curtir isso daqui?” Erguendo o notebook do colo, deixou a mostra uma foto de uma casinha de bonecas.

* ♡ • — Sempre ansiosa para ajudar, não houve hesitação por parte da ruiva ao se aproximar do rapaz, observando a tela com atenção. “Hum...” Ela iniciou, pensando em como não parecer indelicada ao dizer que a probabilidade se aproximava de zero. “Olha... Para ser sincera... É uma casinha adorável, extremamente fofa! De verdade! Mas provavelmente para meninas de uns oito anos. Acho que no máximo até uns dez... Meninas de catorze anos normalmente já não gostam mais tanto assim de brincar de boneca, entende? Não que isso seja uma regra, é claro! E não tem nenhum problema se gostarem, cada um é de uma forma, certo? Mas falando de maneira geral... Eu diria que prefeririam um presente diferente.” A tentativa de ser sucinta, claro, havia falhado. Savannah esperava, porém, ter conseguido explicar-se propriamente, o que nem sempre tinha certeza de conseguir. “Quem é a aniversariante? Porque eu acho que você deveria pensar mais nos gostos dela... Ela gosta de música, maquiagem, perfume, qual o estilo de roupas que usa? Está precisando de decoração para o quarto, prefere ingressos para um show? Ou talvez até esteja interessada em algum esporte específico...” As ideias surgiram em uma enxurrada e era difícil dizer se o outro estava acompanhando sua linha de raciocínio. Por fim, uma careta tomou seu semblante. “Desculpa, eu tenho a tendência a falar demais.” Ela soltou um riso baixo, constrangido. “Mas posso te ajudar, se quiser.”

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* ♡ • — A mera lembrança da noite do bonfire era capaz de acelerar a respiração feminina, despertando uma angústia similar àquela experimentada anteriormente. E Savannah sabia que a única razão de não ter acabado com machucados mais sérios, tanto físicos quanto psicológicos, era @cainobalao. A ruiva não queria pensar a respeito do assunto, mas se ele não a tivesse tirado de lá... Ela estremeceu. Assim sendo, era natural que se sentisse em débito com ele, uma vez mais. E fora essa a razão de ter pedido a Nico a receita do tiramisù de sua família — afinal, seria um sacrilégio comparar a sobremesa por ele feita com aquelas que ela havia tentado fazer seguindo instruções encontradas na internet — e agora se dirigir à fraternidade do outro com uma travessa em mãos. Não foi muito difícil encontrar o quarto masculino — bastando um rapaz deveras gentil para lhe indicar o caminho — e logo batia na porta de Cain. “Ahn... Oi. Eu fiz isso aqui pra você. Pra agradecer. Você sabe. Pelo outro dia.” Começou a dizer, sentindo o embaraço pincelar suas feições. “É um tiramisù. Uma sobremesa italiana! Não sei se você gosta... E tudo bem se não quiser comer! Ou dividir com algum de seus amigos porque eu provavelmente fiz muito... Se não aceitar eu posso dar para outra pessoa também, não se sinta pressionado!”

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bullstrode​:

❪ ◆ flashback. bonfire ❜ ❫

Deveria ou não entrar na onda da ruiva falante? Porque o desafio parecia perdido, Guillermo sentindo a derradeira derrota quando a boca se abriu e nada que pudesse aproveitar saiu de lá. “Então somos obrigados a só nos apaixonar depois que conhecemos a pessoa por inteiro? Preferências e características não estão aí para serem usadas?” Comprimiu os lábios numa fina linha, as mãos entrelaçadas a frente do corpo, e balançou a cabeça em afirmação. “Só um pouquinho e eu entendi. Você continua interessante e eu não vou beijá-la, é isso que queria ouvir?” Uma verdade misturada com brincadeira, o canto da boca repuxando o lábio para um meio sorriso lateral.

* ♡ • — Os lábios femininos entreabriram-se para então fechar-se novamente. Os ombros encolhidos acompanharam o ligeiro tombar da cabeça que usualmente indicariam a falta de respostas, porém, no caso de Savannah eram apenas a introdução de quem afirmava não poder falar por todos. “Não... Digo, quem sou eu para dizer algo, certo? Cada um tem suas opiniões e percepções. Eu acredito que o amor é visto e sentido de formas diferentes, então, talvez, alguém possa se apaixonar por uma característica física... Mas me parece um amor frágil, não? Quer dizer, quando eu envelhecer meus cabelos ficarão brancos. Então não serei mais amada? Isso parece triste. Não é o tipo de amor que eu desejaria.” Explicou-se ao relaxar a postura, o ligeiro pressionar dos lábios denunciando a decepção de quem acreditava que uma promessa como aquela deveria durar para sempre. A emoção, contudo, foi rapidamente substituída pelo divertimento mesclado ao alívio. “Olha... Eu vou ter que admitir que possivelmente, sim. Não que o fato de você ter pensado em me beijar seja ofensivo, pelo contrário, é muito lisonjeiro que me considere interessante e você também parece ser uma pessoa muito legal e tudo... O que eu ia dizer é que eu tenho namorado! Eu provavelmente deveria ter começado com isso, não é?” Ela riu, percebendo a falha em sua abordagem inicial. 

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weselene​:

se dissesse que era atenta, selene estaria mentindo. se dissesse que nunca havia passado por aquilo, ela teria duas mentiras. a diferença é que, com o passar dos anos, havia aprendido a cair. e não só nas quadras de areia, onde jogava volei. havia aprendido a ignorar tudo em sua volta naquelas situações. e sabe, quando a vê, que aquela não está fazendo o mesmo. ouve os sussurros que pouco tentam ser discretos e, mesmo que ninguém faça o mesmo, selene logo recolhe alguns livros por perto e se agacha. ei você está bem? ressoa um quão preocupada, observando ao rosto alheio. umidifica os lábios, pegando alguns outros objetos por ali enquanto os oferece a ela. eu tenho uns band aid comigo. você se machucou?

* ♡ • — Os ombros encolhidos denunciavam o desejo da ruiva de desaparecer daquela cena, fugindo dos olhares curiosos tão rápido quanto possível. Apesar da frequência com que se encontrava em situações como aquela, poucos eram os desconhecidos gentis o suficiente para ampará-la, como fazia a morena. E a gratidão misturou-se ao alívio em seu olhar ao direcionar a ela seu sorriso mais doce. “Você não precisava se preocupar, mas obrigada pela ajuda. Só quero sair daqui correndo. Ou andando bem depressa pra não acabar caindo de novo.” Admitiu baixinho, sequer percebendo que começava a tagarelar. Savannah desceu o olhar para os próprios joelhos, apenas para deparar-se com o sangue rubro contra a pele alva novamente. “Ah, isso não é nada... Já estou acostumada. Mas eu deixei meus band aids no meu dormitório. Se não se importar de me dar um ou dois, seria bastante útil.” Disse um tanto constrangida, pegando seus pertences das mãos alheias para colocá-los na bolsa novamente. 

[scvannch]

babysharkbr​:

(  ✉  ):  Melhor ainda! (  ✉  ):  Quer dizer que você é linda naturalmente <3 (  ✉  ): Awwwwnnnnn! (  ✉  ) : Já podemos casar kkkkk (  ✉  ) :  Cara, mas eu amava meu cabelo naquela época! Okay que gastava muito tempo na chapinha, mas valia a pena!  (  ✉  ) : Sério, essas modas é divosa, mas tão não prática…

(  ✉  ): HHAHAHAHAH VOCÊ É TÃO DOCE!!! realmente fez meu diaaaaa! obrigada maryyy! (  ✉  ): AHHAHAHAHAAHAH podemos, eu só não sei se o nate gostaria muito disso... 🤔 (  ✉  ): sério???? eu quero ver fotos agoraaaaa!!! hahahahahah muito tempo tipo quanto? porque eu passei uma época usando penteados diferentes e eu levava uns quarenta minutos para fazer umas tranças elaboradas... mas valia muito a pena! (  ✉  ): pior que é verdade hahahahah mas quem sabe?? você podia tentar voltar a lançar essa moda! eu te apoio!! só vou comprar uma fivelinha pra tirar a franja do seu rosto e você não acabar caindo como eu ahahhaha (  ✉  ): inclusive... é por isso que eu não podia usar essas franjas emo! se eu caio o tempo todo enxergando com os DOIS olhos. imagina com um só.... seria desastre na certa!

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charlielandz​:

( reply to. scvannch ) : aí nana, estamos chegando na reta final…

( reply to. scvannch ) : todo mundo está ficando apreensivo, não que eu defenda quem fez essa cagada de desperdiçar papel…

( reply to. scvannch ) : bom, pra presidente votarei em mim, cheerleaders votarei na Armani, Natação no Hunter e na ONU eu me recuso a votar na Mary Alice

( reply to. scvannch ) : mas não quero me candidatar também, porque tenho que me focar em uma campanha só

( reply to. scvannch ) : mas enfim

( reply to. scvannch ) : acho que podemos ir ler mais tarde, o que acha?

@scvannch: eu sei, mas é que são tantos!!! e eles são ótimos! é difícil escolher só um!  @scvannch: será que eles não podiam dividir o cargo não?? @scvannch: parecem ótimos votos!!!  @scvannch: mas qual o seu problema com a Mary Alice????? vocês não se gostam? ela é tão legal!! @scvannch: é, faz sentido. não sei como vocês tão conseguindo se organizar com tudo hahaha por isso também que eu não me candidatei. isso e, claro, o fato de que eu provavelmente seria uma negação! hahahaha @scvannch: vamooooos! eu estou com saudade das crianças! já tem uma semana da última vez que as vimos, não? o tempo passa muito rápido! queria ter ido visitá-las mais cedo, mas acabei me enrolando com umas coisas e @scvannch: bom, não importa! o que importa é que agora nós podemos ir! @scvannch: inclusive @scvannch: eu te contei da menininha que disse que eu parecia com a anna?? @scvannch: isso me fez pensar... e se fossemos fantasiadas de princesas? fingindo ser elas? @scvannch: acho que as meninas gostariam disso! e talvez eu consiga convencer o nate a ir vestido de super herói para ler para os meninos! @scvannch: o que acha?

[scvannch]

caitsey​:

Onde: Em algum lugar da aias.

Quem: Caitlin e @scvannch

"Por que eu nunca consigo gostar do personagem que faz par com a principal? Nos triângulos amorosos eu sempre escolho a segunda opção pra apoiar. É como Thanos diz, inevitável." Resmungou indignada com o rumo que seu livro de romance policial estava levando, marcou a página e fechou o objeto. Suspirou pegando sua garrafa de água, e tomando o líquido presente ali dentro. Se assustou com a presença repentina de Savannah, acabando por se entalar.

* ♡ • — O comentário repentino talvez tivesse causado algum espanto em outra pessoa, mas não em Savannah; afinal, ela própria costumava externar pensamentos daquela forma, sem se dar conta. Assim, pareceu-lhe apenas natural que respondesse à outra. “Sério? Eu acho que somos opostas então! Eu sempre gosto do personagem que faz par com a principal. Os príncipes! Gentis, doces, amorosos, cavalheiros... Acho que isso explica muita coisa, inclusive.” Disse em um tom divertido, referindo-se ao namorado que se enquadrava naquela descrição. “Mas me conte mais sobre essa segunda opção... Por que gosta tanto dele?”

[scvannch]

babysharkbr​:

(  ✉  ) :  Opa! (  ✉  ) : Não é só o clima que tá gostoso *moonface* (  ✉  ) : Olha, essa calça dai nem pensar (  ✉  ) : Mas da franja emo (  ✉  ) : Aqueles delineadores enormes! (  ✉  ) : Eu amo um delineado 

(  ✉  ) : AHAHHAHAHAHAH você achou?? eu estou tão descabelada!!! (  ✉  ) : mas obrigada!! é muito gentil da sua parte!  (  ✉  ) : e você também é lindíssima, claro! isso você já deve saber hahhahaha (  ✉  ) : essas calças eram muito desconfortáveis mesmo hahahaha ainda bem que a moda passooou (  ✉  ) : franja emo?? acho que vou ter que passar... inclusive eu aposto que os oculistas devem desaconselhar esse tipo de corte! não pode ser saudável enxergar só com um olho! (  ✉  ) : mas quanto aos delineadores eu concordooo!

[scvannch]

* ♡ • — O chamado repentino acarretou no sobressalto feminino, este acompanhado de uma riso divertido ao buscar o olhar do moreno. “Otto, você vai acabar me matando de susto qualquer dia desses!” O franzir do nariz trazia um ar cômico a sua expressão, um que durou apenas uma fração de segundo. A menção à festa trouxe certa aflição às íris azuladas, a tensão tomando-lhe os ombros imediatamente. “Eu... Fui. Sim. Estava. É.” Viu-se incapaz de concluir uma frase de maneira coerente. E para alguém que parecia incapaz de parar de falar, ela não tinha muito a dizer a respeito do evento.

*∘   𝐒𝐀𝐕𝐀𝐍𝐍𝐀𝐇 𝐀𝐓𝐓𝐄𝐑𝐁𝐄𝐑𝐑𝐘 .

          DESDE  QUE  CONHECERA  A  GAROTA ,  ainda  nos  tempos  de  escola ,  sempre  sentira  uma  necessidade  e  protegê-la .  na  teoria ,  savannah  era  mais  velha  do  que  ele ,  mas  na  mente  do  rapaz  não  era  bem  assim . se  aproximou  assim  que  a  viu  sozinha ,  nem  sequer  cogitando  a  possibilidade  de  estar  atrapalhando .   ❛  sav !  exatamente  quem  eu  tava  procurando .  ❜   talvez  não  ao  sair  de  sua  última  aula ,  mas  tonara-se  assim  que  cruzou  seu  caminho .   ❛  eu  nem  te  vi  na  festa .  —  você  não  tava  lá  na  hora  da  festa  não ,  né ?  ❜  se  nate  não  tivesse  tirado  a  garota  de  lá  assim  que  a  confusão  começara ,  ele  iria  ter  uma  conversa  com  o  amigo .   (@scvannch​  )

[scvannch]

cainobalao​:

— 𝒇𝒍𝒂𝒔𝒉𝒃𝒂𝒄𝒌

ele ouviu a explicação sem sentido que saiu pelos lábios da ruiva, não havia entendido nada, mas precisou forçar seu cérebro para compreender a mensagem. explicava os policiais a briga, mas ainda não fazia sentido o motivo, brigas aconteciam toda hora, inclusive muitas vezes ele já fora um dos focos das brigas. o grito ao longe o fez desviar por alguns segundos sua atenção do rosto confuso de savannah para qualquer direção aleatória que parecia certa, tentando enxergar o que estava acontecendo, obviamente em vão. “qu'est-ce enfer qui se passe ici?” sussurrou mais para si que para a garota, afinal, ainda estava falando em sua língua materna, retornando finalmente sua atenção para a outra ao perceber que não obteria nenhuma resposta tentando ver sobre a multidão de pessoas. oh no. savannah estava encolhida, como se estivesse em profunda… dor? ele não sabia ao certo qual emoção ela sentia, mas os olhos fechados denunciavam que ela não estava bem. cain ainda estava duvidoso sobre o que estava acontecendo, mas sabia que aquilo não poderia continuar, desvencilhou seus braços da garota apenas para ter mais contato enquanto a segurava o rosto alheio com firmeza, a maior parte de seus dedos entrelaçados nos fios avermelhados. “little red, keep your eyes on me.” ele sussurrou para ela, com um leve desespero disfarçado em sua voz, não queria admitir, mas a ruiva estava o deixando nervoso e apreensivo, ele não sabia o que estava acontecendo com ela e estava a cada segundo que passava mais desesperado para entender. “tem certeza que não está machucada?” ele avaliou rapidamente todos os pedaços da garota, vistoriando-a de cima a baixo. “consegue andar?” bem, ela estava andando quando ele a encontrou, talvez conseguisse, mas ele não esperou que ela dissesse qualquer coisa, ela precisava respirar e naquela situação ela nunca encontraria ar suficiente, soltou o rosto alheio apenas para se abaixar e passar seu antebraço na parte de trás dos seus joelhos e a outra pela coluna, erguendo-a em seus braços e começando a caminhar para um lugar mais tranquilo. “estou levando você para longe daqui, coloque os braços ao redor do meu pescoço.” explicou rapidamente, ajustando-a em seus braços, enquanto seguia seu caminho em busca de algum lugar mais viável. “consegue abrir os olhos e olhar para mim? já nos afastamos da multidão.” perguntou suavemente, baixando seu olhar para encontrar os olhos alheios, atentando-se para onde estava andando: zeta zeta rho, sua fraternidade. entrou no salão comum da mesma, vazio e escuro, primeiro por ser o lugar mais próximo de onde estavam, segundo por motivos básicos de: ’atletas nunca perderiam uma calourada’, logo mais pessoas entrariam naquele lugar, eles tiveram sorte de terem sido os primeiros, soltou-a e a colocou gentilmente em um banco alto próximo à bancada da cozinha, afastou-se o suficiente para pegar uma garrafa de água na geladeira, abrindo-a e estirando para a outra. “beba.” instruiu e cruzou os braços junto ao peito, avaliando o que estava acontecendo, já tivera visto ataques de pânico antes, ela estava tendo um desses? por quê? “como se sente?” perguntou, andando até onde ela estava sentada, descruzando seus braços e colocando suas duas mãos apoiadas no balcão, com a garota dentro de seus braços, baixando seu rosto o suficiente para estar na mesma altura, ele precisava verificar os olhos azuis alheios, eles sempre expressavam claramente suas emoções, quase se certificasse que tudo estava bem, afastaria-se.

* ♡ • — Sem que se desse conta do que fazia, a ruiva guiou ambas mãos aos ouvidos, buscando abafar os sons que tomavam sua mente. Não, não, não. Os olhos foram apertados com mais força, todavia, seus intentos não eram capazes de livrá-la daquela angústia. O zumbido voltou a ecoar por sua cabeça, arrancando um choramingo da menor. Não estava em Manchester, sua racionalidade gritava, mas ela não parecia ouvir. Nada era tão alto quanto aquele zumbido — exceto a voz de Cain. Um suspiro profundo deixou seus lábios ao encontrar as íris masculinas, suas orbes marejadas com o desespero que a preenchia. E não era preciso que ela externasse em palavras aquilo que estava evidente em seu semblante: precisava sair dali. Uma mensagem que o outro pareceu captar, considerando como a aninhara em seu colo. Savannah enlaçou as pernas ao redor do quadril do moreno com firmeza, os braços tensionados ao seu redor ao repousar o rosto na curvatura de seu pescoço. A necessidade de sumir a fazia encolher-se tanto quanto possível e os soluços mal podiam ser contidos em sua garganta quando obrigou-se a recobrar os exercícios de respiração. 10, 9, 8, 7... A pressão exercida pelo mais velho ao seu redor trazia-lhe certo conforto. 6, 5, 4... O odor por ele emanado era estranhamente familiar, era possível que fosse o mesmo que ela sempre gostara? 3, 2, 1... O ligeiro movimentar causado pela respiração masculina era tranquilizante. Por fim, o aperto da Atterberry se afrouxou ao perceber-se mais calma, mesmo que ainda não ousasse erguer o olhar para seu entorno. E teria permanecido ali, caso a afirmação alheia não tivesse atraído sua atenção. Com certa hesitação ela endireitou a postura e, lentamente, abriu os olhos, fixando-se nos dele. Nana expirou. Tudo ficaria bem. Ao chegarem à zeta zeta rho, Savannah pareceu começar a recobrar os sentidos, identificando a fraternidade não muito mais tarde. As mãos trêmulas alcançaram a garrafa que lhe foi estendida e alguns segundos foram necessários antes que se visse capaz de levá-la aos lábios sem provocar um desastre. Goles curtos, apenas para sentir a gelidez descer por sua garganta — um toque frio que parecia minimizar sua inquietação, se é que podia ser chamada assim. “Melhor... Acho.” Se forçou a dizer. “Desculpa... Eu não sei direito o que aconteceu.”