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Prostituta Moderna

Não é noite mas também não é dia Me vendo mais uma vez e nem sei mais se isso é sobre dinheiro ou algo mais Uma súplica de atenção, desejo, tesão ou desespero? Uma vida inteira doando um corpo frágil, doente e cansado Nessa cama com 2 anos já se passaram mais humanos do que eu possa lembrar para contar Roupas pro alto no começo, luz apagada durante, roupas no chão no final A prostituta moderna abre suas pernas novamente por um pouco de carinho ilusório Não há abraços, nem beijos, há tapas, seu corpo sendo espancado quase que de dentro pra fora, o sangue em suas pernas O único barulho que emite são os gemidos ou gritos de prazer, que nem sabe mais se são seus Os únicos elogios que ouve são "Vadia, Gostosa, Vagabunda, Cara de Safada, Puta" a única coisa que ela faz e elogiam é como chupa bem As marcas em seu corpo, as marcas de gozo na parede, as marcas na alma que nunca irão desaparecer Com plena consciência de que talvez todos esses humanos passarão aqui, não por ser bonita, admirada, com certeza JAMAIS AMADA Mas de que se tornou uma presa fácil aos desejos sujos de sua mente em busca de um ímpeto de se sentir viva Mais uma vez para se iludir que a solidão é certa ela manda uma mensagem, seu coração dispara "quanto por hoje?" Dia após dia, essa é sua rotina, já que para desistir de tudo necessitaria de muita coragem da qual ela nunca teve nunca desfrutará Poses inusitadas, mídias ocultadas, palavras jogadas, um gemido alto e tudo chega ao fim, onde o começo é sempre o mesmo

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Dead inside

Eu lutei por 11 anos, talvez mais, viver com essa doença pode custar mais do que parece, a depressão tira tudo que você ama, desmerece todas suas lutas.

As coisas que me faziam bem, que acalmavam minha mente não mais fazem, meus amigos, meus amores, minhas aventuras, nenhuma felicidade parece durar mais do que o momento em que acotece.

Me sinto desconexa, triste, as vezes eu rezo pra não acordar mais, assim, sem ter que fazer nada.

E não mais sei se o que machuca são os amores confusos, os traumas, o fato de nunca ter o direito de uma família normal, pai, mãe, que cumprem seus papéis como todos os outros.

O fato de que ninguém possa me amar como eu os amo, talvez essa coisa de família não seja mesmo pra mim, eu queria depois de tanto caos uma vida normal, mas o caos que habita em mim não pode ser esquecido não pode ser apagado.

Não há mais esperança de dias melhores, me foi roubado o direito até de fantasiar, em meio ao vazio, as lágrima me tomam, até que transbordem, eu faço planos na tentativa de sentir novamente a vida, mas logo desisto, nada dura mais que alguns minutos dentro de mim.

O cigarro que eu fumo não mais aliviam minha mente, o álcool não mais me faz esquecer toda a dor, é o 5 dia do ano, mas se fazem muitas mais vezes que eu quis partir.

Eu tenho tanto medo, medo de nunca ser amada, medo de abandonar quem eu amo, medo de ser lembrada como alguém que nada fez, alguém que nada foi, alguém assim, sem valor, sem vida, não seria novidade se de um dia pra outro eu não estivesse aqui, no fim todo mundo sabe que essa é a maior das possibildades.

Eu cansei de correr de esconder tudo que sinto, de camuflar, acumulando neuro divergência uma após outra, não sei mais se é pânico, depressão, bipolaridade ou autismo.

Sinto que não habito mais esse corpo, ele me incomoda, sinto minhas mão secas, quero arranca-las, sinto meu corpo suando, quero trocar de pele, sinto minha pele coçar, quero cortar fora, não aguento os fones em meus ouvidos, a música alta, um toque inesperado, alguém me tira daqui.

Culpo aqueles que me fizeram reviver no momento em que nasci morta, tudo podia ter acabado ali, mas agora, não há mais que faça isso.

O suposto amor que sinto parece não mais ser amor, será que perdi essa habilidade? Quero me isolar, mas sou minha pior inimiga e em meio a esse caos eu grito, me estresso infinito, sinto meu corpo arrancar tento tirar minha alma de meu corpo puxando meu rosto mas ela parece nunca descolar.

Alguém por favor, me faça me sentir vivo, me faça reviver, me de esperanças e diga que talvez sejam só as vozes da minha cabeça.

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There are times in life that you only wanna drop your crazy life of drinks, dancing all night and getting out to stupid parties and find some peace in your house, a place to call home, you get tired of laying lonely at bed at night, looking to the celing praying for the dreams to come. You are sick of your life, the problems in your head that seems to never go away, the boredom of existence makes you watch your life goes away with no where to go lonely, forgoten and dying, with no hope on tomorrow you just keep breathing. But then, one day, you have a simple life, you woke up, your house is finally feeling like home, you feel so confort inside the walls, you go to work as the capitalism obliged as to do, you come back, listen and dance to the songs you like, you play games with friends, you even cry at the shower cause you hate ur body and can't change cause you silence the voice in your head with food… When you think your day is finally over, someone knocks at your door, and you let it in, you watch your team loses, but in his arms it kinda doesn's matter, he teachs you some lines players that you try hard but can't understand a thing, the lights are now down, in the dark you can still see his face, while he smiled at something stupid you sayd, you kiss with the hands in his hair, it feels so soft, you roll the fingers all over his skinny body, both naked after dancing a sexy and slow dance, you can feel his heart beating faster, as it was about to explode. Everything is calm now, you listen to some music, you sang your favorite singer as he fall sleeps in your arms, you kiss his backs, you can listen to him making some noise as a cute darth vader, and then its 3 am, everything you think about is that this is the life you wanna have, after all the chaos the only thing able to quiet the voices in your head, is a love to sleep when the sun goes down.

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Fingindo inocência durante a noite enquanto você fala sobre sua vida, a única coisa que consigo entender é o quanto anseio pelos seus lábios dançando nos meus.

Quando finalmente me beija, sinto meu corpo todo amolecer, me entrego de uma vez, minha cabeça está rodando, me contento querendo subir em seu colo e lhe beijar enquanto tiro sua roupa.

Seu toque me faz tremer, voce me beija mais e mais rápido, a adrenalina toma meu corpo, não consigo conter o gemido que sai do meu corpo como que quem pede seu sexo de forma tão urgente e desesperada.

Finalmente você tira suas roupas, me assusto com o tamanho de seu pênis, com a beleza, agora mal me importo o que isso pode me causar, meus lábios hipnotizados te chupam com vontade, o tesão me faz salivar, não consigo ficar quieta com todo esse prazer que percorre minhas veias.

Sinto você dentro de mim, te trago pra mais perto, peço com mais força, enquanto arranho suas costas, quero te morder, fazer de você só um objeto.

Mas então de quatro, você me fode ainda com mais força, te sinto me atravessar, grito dentre almofadas para que ninguèm me ouça, me sinto violentada como sempre quis, me contenho de prazer esperando que isso nunca acabe, ao mesmo tempo que não sei mais quanto aguento, ambas coisas me deixam mais e mais excitadas.

Finalmente sinto seu gozo tomar meu corpo por dentro e enquanto você deita ao meu lado eu tremo enquanto clamo por mais...

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No meio da noite, quando estou sozinha, de alguma forma, eu fico esperando você ligar perguntar se podemos tentar uma última vez… Mas sempre é uma longa longa noite, seu lado da cama está vazio, seu cheiro não mais está em meus lençois, só resta o vazio, as lembranças que aos poucos se esvaecem de minha cabeça contra minha vontade, quando tento lembrar, uma lágrima timida aparece, como se dissesse adeus. Eu me pergunto se mereço tal sentimento, me sinto tão boba, todos me avisaram sobre ti, todos os sinais que estavam em frente a meus olhos, quando falo de ti, todos reconhecem suas falhas, eu sempre te defendi na sua ausência, mesmo nas vezes em que não devia, em que me prejudicaria até hoje no fundo eu te entendo, entendo porque você faz o que faz e o que fez, entendo sua atitude apesar de me fazer queimar de raiva, seria tão mais fácil se agisse como falava. Queria lhe ver com ódio, esse sentimento não é sobre você, é muito mais sobre eu não ter dito o que realmente queria, por não ter lutado o suficiente, por ser compassiva abrir mão de mim, por não ser intensa e sincera como sempre fui, mas você sempre foi a virgula em toda minha existencia. Hoje percebo que você já se foi, não vai voltar, essa estrada só tem uma mão que você segue a toda velocidade sem olhar pra trás, finalmente preciso aceitar, abrir mão de toda esperança, não devo mais te esperar por mais que me sinta capaz de fazer isso o tempo que precisar, o problema é que não precisa mais de tempo, sua decisão está tomada. Me sinto sem esperança de ser feliz denovo, de ter uma vida simples em que o amor é tudo que preciso pra ser feliz, de ficar acordada até de madrugada rindo de suas brincadeiras com meu gato, de ver seus olhos sorrirem e sumirem, eles são tão pequenos, de sentir seu abraço no meio da noite, sentir seus nariz tocar no meu antes de um beijo, de sentir seu suor em minhas maos enquanto toco sua pele e você ofega, de sentir você em mim como se fossemos um só, infelizmente, aquele nivel de ecstasy só você é o unico que consegue me despertar. Mas acabou não é mesmo? Eu devia ter percebido quando te vi feliz com outro alguém, eu não podia ignorar, ela mal falava contigo, ela não cantava suas músicas favoritas contigo como eu fazia, mas mesmo assim é com ela que você estava, quando veio ao meu lado, pude sentir meu corpo estremecer, como se estivesse arrancando minhas forças de mim, seu cheiro que viajou até mim, me tirou o ar, fez meu coração bater mais forte, me inundou em lágrimas, eu tive que correr, pra que ninguem visse minha dor, eu passei mal, ali, na minha festa favorita, que ironicamente é a sua tambem, talvez seja a hora de parar tambem. Sinceramente, espero que esteja bem, que tenha achado alguem que te ame, como eu amo até hoje, alguém que sinta sua falta como eu sinto, alguém que te procure em todos lugares, alguém que pense em você antes de dormir pra conseguir relaxar e sentir bem, infelizmente isso é tudo que eu não queria sentir, queria poder te desejar mal, queria desejar que sumisse, queria desejar ser capaz de apagar todas essas memórias e sentimentos, mas acho que no fundo, eu não teria mais motivos pra continuar, abrindo mão dessa esperança, estou abrindo mão da única faísca de felicidade e conforto que habita em mim, felizmente estou acostumada a ser uma alma vazia que vaga por esse mundo sem esperança do amanha pois espera que o amanha, não exista…

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Estou presa em suas mentiras e não tenho para onde correr Parece que você convenceu a si mesmo de algo sem menos viver Em uma utopia maldita da sua mente distorcida Eu não quero me prender se nunca senti nada

Então porque você me chama, porque me atormenta Se a você eu nunca amei só usei de ferramenta Pra esquecer de toda dor que um dia me causaram Sem ao menos sentir a faca que me apunhalavam

Você pensa que é você que eu falo Você diz que ainda não te esqueci Talvez seja dificil demais aceitar, que o amor que tenho a entregar Sempre foi daquele que você sempre temeu que eu queria estar

Então encontre seu caminho e me deixe trilhar Esses caminhos desconhecidos da solidão, que me propus a enfrentar Eu não vou mentir que me machuquei em apostar as moedas que eu tinha em quem não me merecia

Só entenda que eu não te amo e talvez nunca te amei Encontre alguém e não me procure nem pra dizer que eu te avisei Eu já estou morrendo lentamente com as escolhas que fiz E não mereço o fardo de sustentar seu mundo infeliz

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Estou presa em um ciclo infinito de muitos dias de tristeza em troca de migalhas de felicidade Vivo cada minuto de felicidade sabendo que a tristeza vem logo em seguida, ela chega de supetão e toma conta de tudo. As vezes sem motivo algum, congelo, não sinto mais nada, me desespero porque as lagrimas parecem estar enjauladas não consigo liberta-las, agonizo enquanto me vejo cair mais e mais fundo nessa maldita ansiedade que parece nunca ir. São raros os dias em que acordo disposta, planejo mil coisas, mil mudanças mas como em um piscar de olhos uma das vozes da minha cabeça me dizem: Para com isso, você sabe que não vai conseguir e mesmo que consiga, você nunca será suficiente nem pra você nem pra ninguem. Pra evitar essa luta diaria acordo todos os dias sem o minimo de esperança em que dias melhores virão, talvez, seja só um mito que as pessoas criaram pra se manter minimamente feliz, mas, infelizmente eu nunca fui como as outras pessoas. Cansada de lutar contra eu mesma, uma guerra que cravei há 11 anos, sempre sozinha, eu nem me lembro quando foi a primeira vez que tive uma crise de ansiedade, mas me lembro a primeira vez que decidi e tentei deixar esse mundo, eu tinha 14 anos, ironicamente descobri que tentar me matar me fazia sentir mais viva, a dor que se esvai com o sangue de minhas veias parece uma bela melodia cantada por Craig Mabbit. Infelizmente, admito que não sei ser sozinha, não queria o ter feito, era tudo muito bom quando eu simplesmente aceitava não ter capacidade de ter alguem, ou, aceitava qualquer coisa pq não conseguiria nada melhor, o auto conhecimento é uma merda. Cansada de buscar ajuda, ninguèm nunca parece me entender, ninguém parece saber o que realmente tenho, sinto, será que é só mesmo depressão e ansiedade? Prossigo com relacionamentos razos, onde proclamo sobre tudo, mas nunca falo sobre o que realmente sinto, bom, ninguém entenderia mesmo… Vivo indo e vindo, entre ser uma pessoa sozinha, e uma vagabunda que procurar abrigo temporários sentando em pessoas temporárias, só por um momento de prazer, que as vezes não me proporciona prazer, apenas vazio e arrependimento, me sinto patética em gritar por socorro e nunca ser ouvida e hoje já nem sei quantas pessoas já passaram por essa cama que durmo há apenas 1 ano. Talvez saber exatamente quem sou, me faça querer esquecer eu mesma, porque no fundo eu sou sim essa doença e essa doença sou eu, talvez não tenha cura, talvez eu nunca aprenda a lidar, talvez eu só me renda a essa guerra, ou morra como um soldado com um tiro na cabeça, rápido e indolor, mas no momento sou mais um soldado esquecido com transtorno pós traumático por todo sofrimento que essa luta diária me causou.

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Eu fico imaginando como estariamos hoje, imagino você aqui, já teriamos quase um ano agora, consigo imaginar você transitando pela casa com seu jeito um tanto quanto peculiar de andar, brincando com a gata enquanto ela pula e vira mortal, ou simplesmente me abraçando do nada com um ataque de fofura. Consigo ver você me xingando porque estou cantando alto demais, mas tambem consigo ver você entrando na onda enquanto me acompanha no violão e eu te abraço por trás. Talvez se tivesse ficado não precisasse abrir mão dos lugares e pessoas que gostava, as pessoas não seriam mais uma ameaça, eu te protegeria nos momentos mais vulneraveis, não seria privado de dançar e cantar as músicas que tanto ama nem de tomar aquele gin, quando isso acontecesse eu poderia observar seus olhos ainda menores esquanto cambaleia, ri pra mim e canta pertinho de minha boca, como se ambas se tornassem uma só. Eu te ajudaria a se maquear, pintaria suas unhas, secaria seu cabelo, eu faria de tudo pra te ver bem, feliz, confortável, talvez eu não gostasse de sua familia, talvez minha vó te amasse, bom ela faz isso com todo mundo, talvez decidissimos ter um, dois, tres filhos, talvez tivessemos só pets. Mas eu tenho certeza que todos os dias antes de dormir, eu agradeceria por estar do meu lado, por ter me escolhido, me entregaria por completa antes de dormir, enquanto beijo e acaricio cada pedacinho de sua pele, passaria os dedos em sua barriga, daquele jeito que te faz suspirar, sentiria queimar dentro de mim, enquanto sinto minha alma sair de meu corpo e observar essa dança frenetica, quando tudo acabasse eu reclamaria do seu ronco no meio da noite lhe traria cafe na cama quando acordasse, enquanto ficamos horas comentando sobre babados das bandas que gostamos. Quando decidiu ir, levou o restinho de esperança de viver tudo isso, eu nunca desisti de você, mas ao contrário de mim, você fez isso muito rápido, só pude observar partir, o que me restou, o que esta entre essas linhas, já não sei mais se é lembrança ou imaginação,

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Estou vivendo meus maiores pesadelos, sempre temi me sentir vazia, sem que eu pudesse sentir, amar, viver, dessa vez não foi necessário rémedios pra que esse buraco em mim tomasse conta. Sempre temi me sentir sozinha, sem ter aonde correr, lidar com toda essa merda sozinha, dormir sem um boa noite, acordar sem um bom dia, tenho plena consciencia de que minha mente é doente e complicada, que preciso de suporte, que sozinha tudo é muito díficil e esse peso de viver é mais fácil se dividido. Agora eu mal posso sentir, procurei em todos os lugares, por aquilo que chamam de amor, andei por lugares que jamais imaginei passei, tive bons momentos, tive péssimas experiências mas no final, estou sozinha. Me convenço desde que quando criei consciência de que estava tudo bem em ser somente eu e minha mente, meus problemas, minha casa, mas talvez fosse só uma máscara para me privar de ver que talvez o meu destino não seja bem o que desejo, talvez me iludir seja muito mais fácil do que simplesmente aceita, todos precisam de uma razão pra continuar. Mais do que nunca, não me permito mais sentir, o toque de um estranho me incomoda, me faz me sentir insegura, incomodada, com raiva, como se alguèm estivesse adentrando um espaço que não dei permissão, fica em minha pele, que agora tento arrancar pra parar de sentir, não é uma escolha, não é algo que possa racionalizar é simplesmente quem eu sou. Me sinto constantemente presa em uma caixa onde observo todos ao meu redor, onde não consigo me libertar, porque quando tento pedir ajuda, as palavras nunca saem como deveriam, parece que uso uma lingua de outro planeta. No final, eu não quero estar sozinha, mas tambem preciso de espaçode alguém que compreenda minhas necessidades, que não deixe a mesa torta e a ponha com talheres do mesmo par porque sabe que pequenas particularidades deixam meu dia muito mais leve e que saiba que me importo mesmo que não possa demonstrar…

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Eu queria saber o que sou pra você? Cansada de ouvir e acolher nos seus piores dias, você reaparece do nada, me faz bem, me deixa cheia de dúvidas e questões mas vai me deixando aos pouquinhos Sim, eu provavelmente sentia muito mais do que você, muito mais do que estava disposto a oferecer, talvez desse pra ver no brilho em meus olhos, no sorriso que eu tanto tentava esconder. Mas você só veio roubar meu brilho quando se foi, apagou todas as luzes e nunca mais acendeu, eu fiquei presa nessa escuridão e mal posso encontrar o interruptor dessa casa habitada pelos fantasmas das lembranças. E agora quando penso em quem gostaria de estar, posso lhe ver sorrindo, ouço músicas e posso lhe ver cantando pertinho de mim, como naquela noite, a minha cama sempre terá seu cheiro não importa quantas vezes eu lave esse lençol. Agora acordo todos os dias no meio da madrugada, talvez eu sinta a ausencia mais do que gostaria, sozinha, eu não mais posso viver, sinto a falta de seu abraço, da sua pele palida, até do seu ronco alto quando começava a dormir. Você sempre fala de uma forma e age totalmente ao contrário, disse que estaria aqui quando eu precissasse, não importa o qque fossemos, agora mal posso pegar o celular e digitar seu nome, no final, me sinto só mais um incomodo. Eu que mais que as demais sofro com a dificuldade de entender e de me comunicar me encontro de mãos atadas, finjo compreensão, no meio de toda essa bagunça você que antes me deu a mão e gritou meu nome no meio da rua, me deixa ir, sinto suas maos escorrendo entre meus dedos, observo como quem não liga, mas por dentro sinto um vazio que não posso lidar. E por mais que queira te odiar, só consigo ver seu sorriso, como aquela música que tanto cantava agora sou que "To triste pra caralho", mas talvez você pudesse me salvar, talvez é você quem precisasse ser salvo, eu lhe joguei a corda, lhe ofereci as mãos, quando escolheu se jogar desse precipicio não há mais nada que eu pudesse fazer.

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Às vezes a verdade é muito difícil de enxergar, talvez porque não queira, talvez pelo fato de saber que a luz queimará seus olhos em uma dor passageira mas insuportável enquanto dura.

Me apaixonei há 3 anos, até hoje quando sento ao seu lado, sinto meu corpo tremer, se encolher, o medo de fazer algo que não devia, a segurança de estar ao seu lado, sinto minhas mãos suarem, mas agora sonolento sobrevivendo, não move um dedo, quero deita-lo em meus braços, faze-lo dormir, tirar todo o cansaço, mesmo assim, tento puxar assunto, nos sempre fomos amigos ne? Pelo menos sempre confiei em você, talvez seja pelos segredos que temos.

Mas só hoje, pude pegar seus rosto em minhas mãos, toco cada milímetro de sua pele como se me despedindo mentalmente, como se amanha eu não fosse mais estar aqui, a verdade me tirou toda a força que me restava, olho dentro de seus olhos e enxergo a verdade, dessa vez quase indolor, você queimava enquanto tocava em meu corpo, respirando fundo em meus ouvidos, em negação me deito em seu peito, eu não quero que isso se repita.

A negação não é somente sobre a verdade, enxergar em seus olhos que era somente prazer o tempo todo, todo mundo estava certo e como cega eu não pude ver, engoli meu orgulho e esperança em cada movimento que seus dedos faziam em minha pele, por muito tempo você era a única esperança.

Esperança que mesmo assim me custa a deixar ir, eu lhe disse "Mesmo quando você sair por aquela porta, continuará aqui" apontando pra minha cabeça, você nunca saiu dela, reclamo que é injusto, "você falou que ia me ajudar, mas não fez nada, nada mudou".

Mas por algum motivo, ainda em negação também pelo o que esta a acontecer, eu sinto o vento me empurrar, minhas mãos em seus cabelos, em uma tentativa falha de tentar de te proteger, fazer com que sinta o amor pelo toque, enquanto você nunca sentiu ao menos compaixão, nos olhamos nos olhos você me beija em desespero, talvez duas horas sejam espera demais pra você!

E dentre tantos "não", "para", "eu não posso", eu me rendo, nessa transe em que não sei mais quem sou, o que eu sinto, se ao menos estou bem. Quando tudo acaba, você finalmente deita, mas como sempre, você nunca pode ficar, um último beijo como se com ele eu pudesse deixar toda confusão que me resta.

Essa foi nossa 10ª última vez, você anda pela porta, me recuso a te olhar como se pudesse guardar apenas o que foi bom, travada em frente ao portão você me diz tchau, me beija nas bochechas perto dos lábios como sempre fez, viro as costas sem olhar pra trás e talvez só desse vez eu tenha aprendido que amar é deixar ir.

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Foi um ano muito complicado, mas às vezes apenas as vezes no final tudo da certo.

Fui forçada a aprender a não confiar em ninguém, perdi esperança naquilo que mais valorizava, que me parecia tão certo, no final, aprendi que o que mais preciso valorizar sou eu mesma.

Reaprendi que amar é deixar ir, abri mão de um amor sujo que eu sempre acreditei que viria a ser, lutei dia após dia, cada vez com mais força porque quando limpei meu coração, soube que algo bom poderia vir.

Vivi cada segundo como se não houvesse amanhã, porque alguns dias realmente pareceu que não haveria, minha mente doente e cansada, por muitas vezes desistiu de viver, trancada em meu quarto escuro por dias a fio, sem nenhum contato exterior a luz de esperança levou dias para voltar a brilhar.

Não nego que chorei muito, as vezes trancada no banheiro sozinha, às vezes no ônibus lotado, a ansiedade me tomou das mais doloridas formas, meu corpo parou de me responder muitas vezes e nem os remédios me ajudaram.

Mas eu não desisti, está tudo bem ser um pouquinho diferente, não ter a saúde mental 100%, nem fingir que tenho, mas me aceitei e me libertei.

Todos os momentos que eu quis estar presente eu estive, os melhores momentos em sua grande parte estava sozinha aprendi que sou auto suficiente que sei lidar comigo mesmo que me perca na solidão as vezes.

E no fim de tanta dificuldade, de tantos remédios, diagnósticos, solidão, encontrei felicidade, companheirismo, seres vivos que vou levar pra vida, até encontrei o amor e alguém pra falar que amo sem medo.

No fim, talvez…tenha valido a pena.

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Era mais um dia normal, o vento lá fora ecoava em minha janela, junto com as gotas de chuva em meu quintal e enquanto a água quente molhava eu corpo, eu descobri e admiti aquilo que mais me assombra, aquilo que escondo debaixo da minha mais profunda máscara, EU NÃO CONSIGO SER SOZINHA.

Por mais que eu me convença, que prove o contrário, que saia me divirta, as noites em que me deito na cama, olho pro lado e vejo o vazio, eu sinto que não aguento mais. Me parece injusto que algo que ocorreu tanto tempo atrás possa me atormentar, maldito karma.

Já busquei um muitas faces, em muitos seres o amor, eu me entrego de corpo e alma sempre que sinto um pouquinho de segurança, me sinto abraçada, mas sempre tem um fim, uma hora tudo se revela como uma grande ilusão.

Completo e intenso eu busco, mesmo com medos, receios e traumas, por que eu não posso ser amada? Porque ninguém se permite? O que eu estou fazendo de errado?

Eu tento me convencer todo dia em me amar, que isso é suficiente, já que não podemos amar o próximo sem amar a nós mesmos, MENTIRA essa que alguém sozinho que desistiu como eu criou pra se sentir minimamente confortável ou ao menos, aceitar sua sina mas hoje eu não consigo aceitar.

Nas noites mais frias, nos dias mais doentes, eu luto no ônibus cheio e quando chego, no escritório vazio, contra as lágrimas que persistem em se acumular, mas jamais caem, como se eu fosse obrigada a viver com a indigestão delas presa em minha garganta.

E eu não quero mais seguir, estou cansada, meu corpo não quer mais andar, minha mente se recusa em pensar, meu coração, em pedaços, não tem mais forças pra se remontar, pra que tentar se esse ciclo persiste em nunca acabar.

03 de novembro de 2022 e mais uma vez estou sozinha.

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Algumas coisas nunca mudam...

Um dia, você vai acordar, se levantar, ir ao trabalho e falar algo que nunca havia pensado na vida, assim, do seu inconsciente pro mundo "eu só me apaixonei/amei 2 pessoas".

Então irá refletir, que já buscou o amor em tantos lugares em tantas pessoas, mas só aquela permanece, não importa quantas paixões apareçam, não importa quantas vezes ache que vai mudar, simplesmente não mudam.

Percebe que outras pessoas querem lhe pertencer lhe amar, mas aquela única é quem você se entregaria, de corpo, alma, pensamento.

Por mais que tenha aprendido que amar é deixar ir, lá no fundo, acredita que um dia as coisas possam mudar, que você vai estar longe, mais velho, amadurecido, mas quando olhar para o lado é aquele amor que estará lhe abraçando.

O amor pode não ser reciproco e talvez isso seja egoísmo, fico bem sabendo que está bem, eu fico curiosa em saber como anda sua vida, eu amo estar ao seu lado, rindo, brincando, falando bobeiras, ou coisas sérias.

Eu sei que estar junto é loucura, é insano, impossível, mas quando eu fecho os olhos, posso ver você na minha cama, você beijava meus lábios, segurava minhas costas, enquanto me tocava e eu deitava em seu peito, aquele mix de prazer e amor, me trouxe um sentimento de ternura inexplicável.

Lembro de fingir que era só sobre sexo, lhe fazer rir, pedindo pra ficar, lembro de você rir olhando meu corpo, sentindo minha alma enquanto eu olho dentro dos seus olhos, você sabe o que sinto não é mesmo?

É estranho como cada dia que passa ficamos mais próximos, cada evento, como quando eu falei que te amo, porque não aguentava mais, quando não pude parar de chorar, você me abraçou forte, pediu calma, falou que ia me ajudar, aqui estamos, amigos, felizes, como no começo, 3 anos atrás.

Daqui menos de dois meses se fazem 3 anos que entreguei meu corpo a você, esse mês fez 3 anos que me apaixonei, esse sentimento me sufoca, me da felicidade, me dá esperança, odeio admitir que você é a única coisa que mantém viva,

Se fazem três anos que nada mudou

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Eu achei que ia ficar tudo bem....

Por muito tempo estava trancada naquele quarto escuro, as luzes apagadas para que eu não pudesse ver a esperança e toda a vontade de viver aos poucos partir com o vento que ultrapassa o vão da minha janela.

Em um ato de desespero, você bateu em minha porta e eu deixei você entrar, achei que fosse somente um surto de adrenalina que ia me tomar por minutos e depois esvaicer.

Mas você se manteve presente, falando que me amava, era tão difícil acreditar, tão rápido, em um mês, você já era tudo pra mim, mas muita coisa aconteceu, as vozes não eram só da minha cabeça, ela estavam ao meu redor, me dizendo pra lhe deixar ir que era tudo uma mentira, que era só mais um me usando.

Naquele momento me senti despencando do galho mais alto de uma arvore, então você disse coisas que eu não estava pra ouvir, eu senti minhas costas atingirem o chão e as folhas no chão não foram suficiente pra amenizar o dano.

Há dias sentia como se tivesse uma força que te puxava pra longe, aos poucos suas mão foram se livrando das minhas, de repente eu só podia sentir as pontas dos seus dedos nos meus e te observei parti.

Senti meu corpo desmaiar, eu não queria acreditar, eu me iludi de todas as formas, mas a realidade é que eu havia caído e agora sangrava, cheguei até acreditar que o amor que sentia foi algo que criei pra me livrar de um outro alguém.

Mas a distância, sangrar sozinha, em um dia tão frio, me fez sentir sua falta, ao olhar ao céu eu podia ver nós, desejar nós, imaginar nós, você agora aparecia por entre os galhos, eu corri ao seu encontro enquanto lutava com as vozes que me perseguem, com os fantasmas que me puxavam pra trás.

Quando lhe alcancei, pude ver seu sorriso, mesmo em meio ao caos você parece tão feliz, tão animado, sem pensar agarrei suas mãos, e fugi, nós tivemos uma manhã incrível, mas me pareceu tão vazio, tão carnal seu cheiro tomava meu corpo, seu beijo me efervescia, passava os dedos nas linhas do seu rosto, agora tão definidas, você me tomou pouco a pouco, até que fosse toda sua, quando voltei pra mim, observava seu corpo ao meu lado, aquele lindo gesto de ousadia seu corpo em minha cama, nós sabemos todos os riscos que corremos, assim como deve saber que enfrentaria cada um deles.

Meus dedos percorria suas costas lentamente, seu gemido ecoava em meus ouvidos enquanto eu sentia o sangue correndo em minhas veias, ali naquele momento naquele lugar você era meu e de mais ninguém.

Depois desse sentimento de possessão, insegura eu olhava desesperada em seus olhos em busca de resposta, então reparei que não ouvia aquelas três palavras, eu me perdi no seu olhar quando voltei, sozinha, quando foi embora, você apagou a luz, fechou as janelas e mais uma vez, estou nesse quarto escuro sem vida, não sei o que fazer, muito menos tenho forças para isso, enquanto fechava a janela aquele restinho de esperança voltou com o vento eu respiro aliviada com meu último pedido de socorro.

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Eu sinto o sofrimento crescendo dentro de mim, tomando pedaço por pedaço do meu corpo, como se a cada dia existisse um pouco menos de mim viva.

O medo corre por minhas veias nesse frenesi de adrenalina que me deixa tonta, faz minhas mãos tremerem, meu coração bater mais rápido, nesse caminho que faço todo dia a meses, me sinto perdida como se nunca fosse chegar.

Talvez você nem tenha muita a ver com isso, talvez só tenha usado sua existência, pra dar significar algo a muito perdido, minha existência, essa é a única forma de explicar tudo a que me submeti.

Eu luto da hora que acordo a hora que vou dormir, tentando fugir do meu corpo, que agora, está em crise, eu busco por ajuda em todos os lugares.

E meus vícios não parecem me ajudar mais, o doce que tanto amava me da ânsia, a sedução que antes era minha aliada me enoja, me faz querer correr, me faz sentir patética, olha o que me tornei.

E quando encontro um braço, eu não controlo mais as palavras que saem da minha boca, pareço não me ouvir, nada importa, nada melhora, nada tira esse peso de mim, nada tira essa dor, nada completa esse vazio.

As lágrimas por dias, são rebeldes, se acumulam em minhas pálpebras mas não ousam sair, o que me me faz agonizar, talvez haja tanto preso dentro de mim.

Talvez isso nunca passe, mas que haja um pingo de esperança dentro de minha mente, quando meu corpo desistir.

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Nesse quarto, eu me perco na escuridão, eu luto a cada segundo com todas minhas forças, sem que meu corpo se mova, sinto minhas unhas arranharem minha pele, mesmo elas sendo inexistentes.

Cansada, eu não descanso mais, a solidão me abraça lentamente, a força, contra minha vontade, eu nunca quis esse carinho, em minha cabeça eu tento fugir, me balanço, com meus braços ateados, as lágrimas se formam, mas nunca saem.

Me livro desse abraço tão doentio, eu corro, sem ter para onde, grito por entre as ruas por socorro, quando dou por mim, não há nada em minha frente, eu nunca sai permaneço ali sem mover um dedo.

Quando finalmente vou em busca da luz, ando calmamente porém com medo, a solidão parece respirar sobre meus ombros, para não ouvi-la, coloco meus fones, o moletom para me esconder, como se a solidão tivesse olhos e não pudesse me reconhecer.

Contra minha própria vontade, me encontro com a luz, nunca gostei da forma como ela queima meus olhos, me faz sentir calor, acho que me acostumei a escuridão.

Me entrego, quem eu realmente sou, sem mascaras, sem filtros, ali sou a versão mais pura de mim, todo o desconforto me faz sentir uma adrenalina imensurável, me sinto finalmente confortável, feliz, livre, mas como tudo, no final, a luz também não foi feita pra mim.

A busca para com ela sempre fora uma ilusão, algo que minha mente em seu modo mais frágil criou para que tivesse para onde fugir, onde se esconder, um refúgio mesmo que por segundos.

A luz me acorda, me empurra pra fora, o céu é seu lugar, ela está em toda a parte, a todo momento, eu sou apenas uma nuvem que lhe esconde quando sente necessidade.

Despenco como que de um prédio, mas não há dor, não há desespero, eu já acostumei com tudo isso, dessa vez, eu volto pra escuridão de braços abertos, cabeça erguida, talvez, esse sempre sido meu lugar.