sergiobarboza
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Fúria e Contemplação
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sergiobarboza · 3 months ago
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Despite My Efforts Even My Prayers Have Turned into Threats
Holy father I can’t pretend I’m not afraid to see you again but I’ll say that when the time comes I believe my courage will expand like a sponge cowboy in water. My earth- father was far braver than me —  coming to America he knew no English save Rolling Stones lyrics and how to say thanks God. Will his goodness roll over to my tab and if yes, how soon? I’m sorry for neglecting your myriad signs, which seem obvious now as a hawk’s head on an empty plate. I keep waking up at the bottom of swimming pools, the water reflecting whatever I miss most: whiskey- glass, pill bottles, my mother’s oleander, which was sweet and evergreen but toxic in all its parts. I know it was silly to keep what I kept from you; you’ve always been so charmed by my weaknesses. I just figured you were becoming fed up with all your making, like a virtuoso trying not to smash apart her flute onstage. Plus, my sins were practically devotional: two peaches stolen from a bodega, which were so sweet I savored even the bits I flossed out my teeth. I know it’s no excuse, but even thinking about them now I’m drooling. Consider the night I spent reading another man’s lover the Dream Songs in bed — we made it to “a green living / drops limply” before we were tangled into each other, cat still sleeping at our feet. Allow me these treasures, Lord. Time will break what doesn’t bend — even time. Even you.
Kaveh Akbar Pilgrim Bell, 2021
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sergiobarboza · 4 months ago
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de alguma viagem ao redor da Serra do Tabuleiro SC/BR
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sergiobarboza · 4 months ago
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sergiobarboza · 4 months ago
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hin und hergerissen (torn and torn again), Evelyn Krull, 1980
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sergiobarboza · 4 months ago
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III
Isso de mim que anseia despedida (Para perpetuar o que está sendo) Não tem nome de amor. Nem é celeste Ou terreno. Isso de mim é marulhoso E tenro. Dançarino também. Isso de mim É novo: Como quem come o que nada contém. A impossível oquidão de um ovo. Como se um tigre Reversivo, Veemente de seu avesso Cantasse mansamente.
Não tem nome de amor. Nem se parece a mim. Como pode ser isso? Ser tenro, marulhoso Dançarino e novo, ter nome de ninguém E preferir ausência e desconforto Para guardar no eterno o coração do outro.
"Cantares do sem nome e de partidas" - Hilda Hilst
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sergiobarboza · 4 months ago
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Francesca Woodman (1958-1981)
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sergiobarboza · 4 months ago
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sergiobarboza · 4 months ago
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Aretha Franklin, Ray Charles & King Curtis, Fillmore West, 1971. Jim Marshall.
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sergiobarboza · 5 months ago
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sergiobarboza · 5 months ago
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Sculptor Wladyslaw Hasior in his studio, Zakopane, 1961
Wojciech Plewinski
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sergiobarboza · 5 months ago
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Octavia Butler, Paper Boy e Isaías Caminha
Uma pessoa negra caminha num mato. Eu diria parque, mas num parque um policial ou uma Karen ainda interromperia seu trajeto. Uma pessoa negra caminha numa espécie de bosque onde não há mais ninguém e caminha para nenhum lugar específico, caminha para pensar melhor, caminha muito concentrada em não se concentrar na dor. Não está perdida mesmo que não tenha a mínima ideia de onde está e apesar de seu desejo de voltar para o conhecido há outra vontade dentro dela que gostaria de ficar perambulando para sempre. No meio de uma floresta. Sabe que o mundo que rodeia essa trilha neste bosque ainda estará lá quando sair daqui. A arte de perder-se nesse mundo está cada vez mais difícil. Uma pessoa na capoeira recomeça sua vida, sua finalidade... As I walk through the valley of the shadow of death I take a look at my life and realize... How many roads must a person walk down before you call him a man person?... Uma pessoa caminha pensando naquele filme dos anos 90 em que a Michelle Pfeiffer é professora numa escola de uma quebrada nos Estados Desunidos, naquele documentário do Eduardo Coutinho, naquele jogo de futebol na CoHab.
Uma pessoa caminha entre árvores de tamanho mediano, aqui e ali pitangueiras e olhos-de-boneca, bem-te-vis e quero-queros longe dos pampas, a ponderação do Martírio de São Matheus na cabeça dos seres ali presentes, um pensamento coletivo, raio que não toca o chão e logo a jornada da vida contra a gravidade segue seu rumo. A brisa, os pios, os raios de sol e a sombra, os caules, as flores, a trilha dos animais, a memória dos animais incluída a pessoa que caminha, os fios de água, os pedacinhos de céu azul entre as árvores, entre duas sensações, a de querer ficar neste mato e a de querer voltar sem conseguir justificar o porquê.
Uma vez lá em Biguaçu sonhou que o pátio gigantesco terraplanado para mais uma construção era um ponto de pouso de naves alienígenas. Toda vez que caminhava lá com seu cachorro (Pingo? Tóbi? Bolinha? Bituca?) ficavam o tempo que quisessem sem que ninguém lhes interrompesse, como se ao entrar naquele lugar ele se fechasse para outros. Não era um dia de sol por isso puderam ficar muito tempo descobrindo as inúmeras trilhas criadas por diferentes animais naquele grande quadrado. De onde estavam viam um pedaço de mar onde ninguém tomava banho e apenas lá longe se via um barco (um OVNI?). A partir de um viés analítico disseram que era vontade de ficar só. Mas o canídeo acabava com o argumento.
No meio dessa pequena mata existem trilhas. Na verdade essas trilhas não existem pelo bosque em si, mas porque no final dela existe uma praia. O desejo de refazer a trilha incontáveis vezes às vezes é realizado às vezes não. Os dois não lembram quantas vezes fizeram hoje a mesma trajetória por diferentes caminhos, o mesmo sentido por diferentes direções. Não se pode esquecer por influência das árvores de onde viemos e como somos classificados, mas pode-se sim levar junto a si uma leveza e um torpor próprio desse espaço. A palavra seria refrescância ao invés de torpor? Talvez. E a eletricidade no corpo de se estar vagando sem rumo, perdido ou não, porque afinal não importa. O que importa é que somente abandonando algumas trilhas é que descobrimos outras, as que levam à agua, à comida, aos abraços, à cerveja, aos rituais diurnos e noturnos, sabendo que poucas vezes o que está no final é algo novo, mas sim a mesma praia vista de outra pedra. O mesmo riacho mergulhado em outro ponto. Uma pessoa negra caminha com um cachorro e no fim da trilha encontram uma casa, gente, postes de energia elétrica, lixeiras e dunas. E o mar.
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sergiobarboza · 5 months ago
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Carol Jerrems Flying Dog
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sergiobarboza · 5 months ago
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Notas à margem de uma tese sobre o horror
Carrie de Stephen King completou 50 anos em 2024. Uma releitura do clássico do escritor do Maine nos Estados Unidos nos pega desprevenidos. Carrie enfrenta não só a cultura do bullying dos seus colegas de escola como também o pensamento fundamentalista cristão de sua mãe. No fim ela é para os dois lados a encarnação do abjeto. Aquela que deve ser humilhada por ser estranha e aquela que deve ser morta porque está encarnando o mal, o próprio demônio. Sua saída desse inferno é causar uma carnificina matando todos.  Para além do bullying e dos poderes telecinéticos da protagonista podemos encontrar algo mais subterrâneo: uma exploração da psique humana e da repressão emocional. Os poderes de Carrie podem ser entendidos como uma manifestação física de seu trauma psicológico. A violência final simboliza o colapso psicológico de uma pessoa que nunca teve um espaço para expressar seus sentimentos de forma saudável. O horror sobrenatural é como o contra-feitiço para o horror social que Carrie vivia em vida.
Tentando sobreviver em meio a dois mundos conservadores, o da hierarquia rígida de estranhos x populares, dos esquisitos x normais e do fundamentalismo religioso da mãe, Carrie bota fogo em tudo. Encontra (e é encontrada pela) telecinesia a resposta às opressões em um cultura do bullying. Anos antes dos jovens que entram nas escolas armados com fuzis. Uma espécie de profecia para dizer que Eric Harris e Dylan Klebold não são monstros, são uma das faces de uma cultura que só consegue pensar em comunidade a partir do ódio e da violência a um outro grupo diferente do seu.
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sergiobarboza · 5 months ago
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NEVE NO BECO por Ivan Gomes
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sergiobarboza · 3 years ago
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L'appel, 2011
Photo: Alain Laboile
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sergiobarboza · 3 years ago
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thomas hoepker, children cool off with open fire hydrants on a hot july weekend. harlem, new york. 1983
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sergiobarboza · 3 years ago
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The Immersion Program, Léo Quievreux
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