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daqui um ano você vai desejar ter começado hoje.
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Eu gosto do seu cinismo, da sua atmosfera indignada, da sua mão por baixo da minha saia rodada, eu me aproximo e te abraço e você se desfaz. Eu gosto do seu corpo magro, adaptado ao balcão, inclinado, cansado, partido ao meio, quebrado, eu olho fundo nos seus olhos e você se desfaz. Eu gosto do seu jeito rude, do seu desequilíbrio mental, do seu semblante falido, como águas caindo, mudo, enfurecido, eu falo bem baixinho o seu nome e você se desfaz. Eu gosto do seu sorriso alcoolizado, gratuito às putas da cidade, do gosto de dromazepan depois das duas da manhã, eu me deito ao seu lado e você se desfaz. Eu gosto da sua pele áspera e parda, das suas palavras postas em pilhas e ditas em um ritmo esquizofrênico, eu te amo na cama feito bicho e você se desfaz, tudo isso é pura poesia baby, tudo isso tem um pouco de loucura baby, tudo isso tem um pouco de amor.
Elisa Bartlett (via oxigenio-dapalavra)
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“Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.”
— Isaías 55:6 (via deusnossocriador)
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“Ontem guardei meu óculos na geladeira. Ou estou apaixonada ou profundamente doente da cabeça. Deus queira que não seja apaixonada.”
— Tati Bernardi.
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““Confesso que me dá uma saudade irracional de você. E tenho vontade de voltar atrás, de ligar, de te dizer mil coisas, e cair em suas mãos, sem me importar com nada, simplesmente entregar-te meu coração. Mas não, renuncio, me controlo e digo para mim mesmo que não é assim, que não pode ser, que você se foi, e não volta.””
— Caio Fernando Abreu.
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As pessoas não costumam sentir a minha falta.
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With her
ㅤㅤㅤㅤLuta livre. É o que eu posso dizer sobre a dinâmica dos fotógrafos, jornalistas, cerimonialistas, assessores e secretários diante de Notre Dame. A opulente arquitetura do século XVII coadjuvante às lentes das câmeras pelos enormes vestidos e pomposos ternos dos que adentravam a igreja. Uma constelação de satélites competindo de forma indecorosa pela melhor cena e ângulo. Eu nunca gostei de festas. ㅤㅤㅤㅤDo lado de fora, posso ver a agitação no altar entre a família da noiva e do noivo, as crianças se acumulando entre as flores no princípio da fila no portão, e os outros padrinhos diante das árvores de carvalho, uma escolha autêntica de Audrina, além de Zsófia, a única pessoa a me fazer atravessar a Europa por um evento. ㅤㅤㅤㅤEnquanto faço o caminho através dos jornalistas, sou só um terno negro, eu e muitos outros. Do lado esquerdo do meu peito, as sete insígnias de fitas diferentes são o suficiente para me tornar reconhecível entre os demais, mesmo com a gravata borboleta em antítese dos princípios nórdicos de incivilização. Sempre teremos orgulho. ㅤㅤㅤㅤNão restam muitos passos até a fila de casais quando meus olhos a encontram. Zsófia. Dias atrás, ela havia me deixado em Hallstatt para um compromisso inadiável, sem se lembrar de que em poucos dias eu teria de volta sua companhia. Em silêncio, toco a cintura emoldurada pelo vestido, recostando os lábios perto de sua orelha para sussurrar a ela. Eu senti sua falta. Uma essência adocicada exala do cabelo louro e eu afundo os dedos sobre o tecido. É a mais bonita, continuo nos sussurros que rapidamente são interrompidos pelo zumbido da voz feminina atrás de mim. Curvo a cabeça num sorriso discreto para observá-la enquanto fala, satisfeito em receber instruções quanto ao que eu deveria fazer, para então me voltar a Zsófia outra vez. Não entraria numa igreja com outra pessoa. Você me diz o que eu devo fazer, Kaiserin. Assim que a fila se encurta com o soar da melodia e a entrada de casal pós casal, ofereço o braço a austríaca. Logo após o Duque de Limburgo e a princesa Antoinette, somos nós que entramos nos holofotes do suntuoso tapete, andando em passos curtos e vagarosos até o altar. Tem catedrais assim na Áustria? Falo de algo que só Zsófia pode compreender a medida em que avançamos pelo corredor, quando os olhos nos engolem em atenção e não me importo com isso na companhia dela. Desviando os olhos das câmeras a Kaiserin, eu percorro manso a distância que me leva ao arcebispo e o noivo para me despedir temporariamente de minha acompanhante numa piscadela e, sem jeito, cumprimentar Louis ao me postar a sua direita.
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With him
Sabia que o casamento seria naquela semana, a mesma semana que estava em Bruxelas para assuntos quase que puramente políticos. Minha vontade era de voltar o mais breve possível para Hallstatt, queria saber se ele ainda me esperava e se me perdoaria por ter fugido daquela forma. Esperava que ele compreendesse que algumas situações me deixam sem nenhuma escolha. Expirei o ar lentamente, sentada na poltrona do meu quarto, sentindo as mãos hábeis da mulher atrás de mim pentear meus cabelos que de acordo com ela eram "teimosos" apenas pelo fato de não se comportarem no penteado inicial. "Será que traduzi certo?" Penso por um instante, mas acredito que seria algo parecido com aquele termo. "Ela só precisava dizer um pouco mais devagar." Penso novamente, pressionando os lábios um contra o outro reprimindo uma risada quase travessa que ameaça escapar. ─── Je vous remercie, Madame. ─── Agradeço à mulher em um francês um pouco carregado pelo sotaque alemão - algo comum em momentos que me deixavam nervosa - quando vejo delicados cachos caírem sobre os meus ombros onde o tecido do vestido não cobria. Levantei da meu pequeno pedaço de conforto e fitei a imagem que o espelho refletia. Passei a mão pelo tecido leve da roupa, ajeitando a fenda que vinha ao encontro do meu joelho, perfeitamente em pé em cima dos saltos finos aos quais me adaptei com uma rapidez quase formidável. Minha mãe adoraria me ver naquele momento. Meus olhos recaem sobre o decote enquanto arrumo o mesmo. "Papai nem tanto." Lembro do olhar de julgamento que meu pai lançaria para o vestido assim que o visse, o que me faz mexer levemente meu nariz em desagrado a lembrança. O pensamento repentinamente vai para Hallstatt novamente, memórias tão recentes que fazem com que meu coração acelerasse um pouco. Mas algo espanta a lembrança da minha mente quando acabo de me lembrar que não perguntei para Audrina quem seria meu par para entrar na Catedral. Assim que chego a Catedral o sorriso em meu rosto é inevitável ao ver a majestosa igreja diante de mim. Seguro a mão de um jovem que me ajuda a sair do carro, mas meus olhos permanecem na Catedral. Agradeço o rapaz puxando minha mão de volta e caminhando até onde estavam os outros padrinhos, algumas vezes lançando sorrisos discretos aos fotógrafos que se acotovelavam para a cobertura da cerimônia. Sorrio para eles, tomando meu lugar na “fila”. Mordo o canto dos lábios os olhos discretamente a procura de quem seria o meu par, minhas mãos denunciando minha ansiedade mexendo de forma inquieta à frente do meu corpo. Tinha certeza que o sorriso que apareceu eu meu rosto foi muito maior do que eu esperava ao sentir os lábios dele tão próximos de minha orelha, quase me fazendo cócegas. A voz conhecida que fazia meu coração saltar em meu peito. Por um momento receio em me virar apenas para sentir um pouco mais o toque dele afundando no tecido do vestido, mas viro o corpo na direção dele. ─── Audrina e suas surpresas. Não aceitaria outra pessoa ao meu lado. ─── Comento em um sussurro, ouvindo o soar da voz dele apenas para mim. ─── Não preciso dizer o quão belo está, Príncipe Erik. ─── Sussurro novamente com um sorriso discreto, tentando disfarçar o rubor que começa a ganhar espaço em meu rosto. Ouvi a voz da cerimonialista e não demorou para que fosse nossa vez de entrar na Catedral. ─── Então eu conduzo? ─── Sorrio uma última vez para ele, envolvendo o braço dele com o meu enquanto entramos na Igreja, caminhando suavemente pelo tapete vermelho, sorrindo para os convidados, muitos rostos conhecidos unidos. Aperto suavemente o braço dele contra o meu, deixando-o próximo de minha cintura. Ouço o sussurro dele e rezo silenciosamente que minha face não esteja tão corada quanto imagino com a pergunta dele. ─── Temos muitas. Precisaremos visitá-las. ─── Meu sussurro é unicamente dirigido à ele. Em meus olhos surgem vestígios de lágrimas emocionadas, piscando algumas vezes para espantá-las. Assim que nos aproximamos do Arcebispo, cumprimento-o com uma breve mesura e me despeço momentaneamente de Erik, suspirando levemente mostrando-lhe um sorriso resiliente. Cumprimento dali de onde estou Louis com um sorriso, tomando meu lugar ao lado das outras madrinhas de onde assisto a entrada dos outros casais de padrinhos que antecediam a noiva e também as crianças, principalmente meus afilhados, Quentin e Gwendolyn, que provocam-me um sorriso ainda maior assim que os vejo.
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get to know me meme: favorite female characters » Eurus Holmes (Sherlock) ↳ “There’s no such thing as bad. Good and bad are fairytales. We have evolved to attach an emotional significance to what is nothing more than a survival strategy of the pack animal. We’re conditioned to invest divinity in utility. Good isn’t really good, evil isn’t really wrong, bottoms aren’t really pretty. You are a prisoner of your own meat.”
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BBC Sherlock - The Final Problem: a summary
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