Dreams indeed are ambition, for the very substance of the ambitious is merely the shadow of a dream.
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━ Vai dar uma de puritana comigo agora? É claro que me peguei com ele no banheiro. Este ômega que vos fala nunca deixa uma oportunidade passar. ━ Gesticulou ao longo do próprio corpo, sorrindo divertido com a reprovação da outra. ━ Mas eu peguei gin tônica também. Uma coisa não anula a outra.
Olhou para o ambiente brevemente, apenas para conferir se não tinha mais nenhum conhecido por ali. ━ Woah, será que eu faria isso mesmo? É melhor nenhum dos dois levar celular. ━ Aumentou o sorriso. ━ Pela Deusa, você tem uma visão muito ruim de brechós. O que eu vou não tem nada disso, então pare de reclamar e só me acompanhe. Vamos arranjar uma roupa pra você também.
"no banheiro, kwangsik?" ela arregalou os olhos, a cara de nojinho que veio em seguida entregando o quanto ela reprovou a situação. "e eu achando que você tinha ido buscar mais gin tônica..." negou com a cabeça, ainda incrédula com a situação. "fiquei muito ocupada tentando decifrar o que aquele dj coreano tava dizendo pra poder me dar conta."
"se eu te der meu celular, você vai mandar foguinho pro cara e depois vai rir da minha cara quando ele responder." olhava pra ele com aquela cara de eu te conheço. deu mais um gole no café e quase bateu o pé no automático quando ouviu a palavra brechó. "brechó, kwangsik? você sabe que eu tenho alergia a ar-condicionado velho e roupa com energia duvidosa..."
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤoh, this is a flashback.
Ele riu junto com Seyeon, se apoiando no corpo dele para lidar com o absurdo da situação. ━ Sim. Antes me meter em problemas dizendo o que precisa ser dito do que morrer com tudo entalado. ━ Deu de ombros, muito pouco preocupado com o fato de ser sempre julgado por isso. Kwangsik nunca teve mesmo controle da própria língua, sempre se manifestava imediatamente, sobretudo em situações que o deixavam desconfortável, como no caso do casamento arranjado. Ele nunca se cansava de expressar o quanto achava isso ridículo.
━ Minhas mães sabem que eu não quero me casar com ninguém ainda. Acho que o pior foi terem escolhido alguém e apenas anunciado como se fosse grande coisa. E você sabe como eu sou. ━ Suspirou. ━ Não gosto de fazer nada contra a minha vontade. ━ Deu uma risadinha. ━ Acho que todo mundo gostaria que eu fosse mais como você e menos como eu, mas quem entregaria entretenimento praquela matilha? Ao menos eu gero fofoca. Ontem mesmo a Mirae me disse que estava circulando que eu estou namorando três pessoas ao mesmo tempo. ━ Dessa vez, Kwangsik riu com vontade. ━ Quero saber quem são meus namorados, vou sair perguntando.
Seus olhos encontraram os de Seyeon e ele sorriu largo, todo feliz de estar na companhia de uma das únicas pessoas que realmente importavam para si naquela matilha. Era, sim, uma amizade inusitada, mas Kwangsik gostava de acreditar que era isso que os tornava tão unidos. Se complementavam, de alguma forma. Seyeon com toda a sua compostura e Kwangsik com toda a sua rebeldia... Talvez anulassem o lado predominante um do outro quando se juntavam, criando harmonia. ━ Tem a ver que eu estava apenas procurando um motivo pra gente comer e brincar. Ya! ━ Parou de andar, puxando a mão de Seyeon para que ele parasse também. ━ Eu vivi com você a minha vida toda. Como eu não aguentaria? Durma com os seus cobertores e eu durmo pelado, não existe segredo entre nós dois. ━ Suspirou, retomando o passo. ━ Tudo o que você quiser, eu te dou, Yeonie. Mas agora vamos fazer o que eu quero que é ir no brinquedo de água. Você trouxe roupas extras, né?
Seyeon piscou lentamente e não respondeu de imediato. Ficou quieto por um momento. Os olhos acompanhando o movimento das pessoas ao redor como se precisasse pesar suas palavras — esperar que elas tocassem algum lugar dentro de si. Algo que acendesse compreensão.
Então sorriu. Não alto e debochado, mas como algo que escapa do corpo sem permissão quando alguém diz em voz alta o que você não ousa dizer sozinho. “Você sempre fala tudo o que pensa, não é?”, murmurou, mas o canto da boca ainda tremia com as sombras do riso. “O que suas mães diriam se te ouvissem dizer isso?” Curioso, inseguro. Seyeon perguntou, pois sabia que não era capaz de se colocar naquela situação. De ser tão sincero sobre as coisas que lhe aconteciam.
Quando olhou para ele, seus olhos eram gentis. Havia mais que humor em seu sorriso; compreensão silenciosa, tristeza. Eram tão diferentes que às vezes se esquecia de que eram parecidos em jeitos que não costumavam admitir. “O que uma coisa tem a ver com a outra, Kwangsikie?”, negou brevemente, mas apertou o braço. As mãos segurando as dele, como gostava de fazer quando caminhavam juntos. “Não sei se você aguentaria viver comigo. Gosto de dormir com cinco cobertores. Mesmo no verão”, fez uma pausa, como se pensasse seriamente sobre o assunto. “… Mas se a proposta incluir adoção de três gatos e uma hortinha no quintal, talvez a gente possa conversar”. E talvez precisasse pensar. Talvez aquele pedaço de ficção fosse, por um instante, mais seguro do que a realidade que tentavam evitar.
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━ Eu? ━ Levou a mão até o peito, em uma expressão confusa, mas muito pouco culpada. ━ Ao menos eu voltei pra perto de você, amiga! Poderia ter ido embora com aquele alfa lindo e ficado até o outro dia, mas só me peguei com ele no banheiro. ━ Explicou-se brevemente, surpreso que a outra não tivesse percebido seus motivos para sumir daquela forma.
━ Não é? Acho que vai ser divertido. ━ Pegou o celular de volta, deixando-o de lado ali na mesa. ━ Amor, eu vou te deixar mandar muitas mensagens porque eu estou aqui pela fofoca. Se não quiser mesmo que nada aconteça, vai ter que colocar o aparelho na minha mão e aceitar que não vou te devolver até o outro dia. ━ Apoiou os braços em cima da mesa, inclinando o corpo na direção dela. ━ Eu não tenho ideia, ele nem mandou os convites ainda. Vamos ter que esperar. Ei! Minha roupa estava ótima naquele dia, okay? ━ Ajeitou a jaqueta no corpo, bufando. Kwangsik não tinha muitas opções de roupa e nem se importava muito com isso, mas a amiga parecia se importar. ━ Se quer realmente me ajudar, então vamos marcar de sair pra comprar roupas. Tem um brechó no centro que vende muita coisa legal, podemos ir lá.
"ugh, claro que eu estou recuperada." felicity respondeu com uma careta, confusa sobre a frase em coreano que acabara de pronunciar. ela meio que já conseguia entender bastante coisa, mas acabava sempre se embolando nas palavras quando precisava falar. sobre a última festa, ainda sentia o álcool correndo na veia, mas obviamente iria fingir que não. pegou o copo de café, os óculos escuros no topo da cabeça. "inclusive, quem devia tá se explicando aqui é você, que sumiu na festa e apareceu sabe-se lá que horas. sobreviveu mesmo?"
ela esticou a mão com preguiça e puxou o celular de kwangsik para mais perto, os olhos indo direto pros nomes. parou no anfitrião e deu um sorrisinho cheio de malícia. "ah, ele. tinha mesmo cara de quem sabe organizar uma festinha." devolveu o aparelho com um toquezinho de unha na tela. "ok, estou dentro. mas prometa que vai me impedir de mandar mensagem pro idiota de manhattan depois do segundo drink. estou tentando manter minha dignidade intacta neste país." tomou mais um gole do café, já fazendo mentalmente os preparativos pro rolê. "agora me fala o dress code. é mais rolê sofá com vinho ou tem chance de alguém acabar na piscina com roupa e tudo? porque dependendo, eu já sei qual vestido usar." voltou a olhar pra ele, avaliando da cabeça aos pés mesmo sentado. "e você, vai usar o quê? se repetir o look daquela festa no rooftop, eu finjo que não te conheço. sério, kwangsik, me ajuda a te ajudar."
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ〰 @mselowen asked for a starter, so here it is!
━ Hey, gata. ━ Sorriu para a garota assim que se sentou de frente para ela. Kwangsik estava só de passagem, mas a viu pelo vidro gigante do café e decidiu entrar para lhe contar a novidade. ━ Espero que esteja preparada para uma coisa que vou te contar. E bem recuperada da ressaca da última festa. ━ Encolheu os ombros quando riu, divertindo-se com o fato de tê-la encontrado bem no momento em que estava pensando nela.
━ Sabe aquele beta bonito que ficou em cima de nós dois na última festa? Pois bem, descobri que ele vai dar uma outra festa, só que mais íntima, na casa dele. Descobri agora mesmo a lista de convidados e nós temos que ir. ━ Com o celular em mãos, pegou a foto em questão e mostrou para a outra, assim ela poderia ver os nomes confirmados. ━ O que acha?
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ〰 @ohsyon asked for a starter, so here it is!
Após uma longa semana de trabalho, Kwangsik só queria poder relaxar. Em um dia normal, ele teria saído com alguns amigos e enchido a cara para se anestesiar, mas dessa vez decidiu tentar algo diferente e por isso mandou mensagem para Seyeon. A proposta era que se encontrassem naquela pequena caverna que encontraram, o refúgio secreto dos dois, e que levassem coisas o suficiente para passar o final de semana. O local ainda era dentro do território de Wolnari, não era de difícil acesso e poderiam voltar a qualquer momento, mas ainda era diferente, ainda era especial.
Passou no próprio quarto para pegar cobertores e seus travesseiros, pediu algumas frutas na cozinha e juntou mais outros objetos que achou que faria sentido levar. A caminhada era de uns quinze minutos e como foi o primeiro a chegar, organizou tudo bonitinho e mandou uma foto para o amigo com a seguinte mensagem:
"Pronto pra nossa noite de fofocas. Não esquece de trazer a bomba de encher o colchão inflável e a pizza de queijo pra gente comer. Estou te esperando!"
Com isso, precisava apenas esperar pela chegada do melhor amigo.
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━ Eu também não sei como me meteria com polícia, mas espero que você não esteja com problemas com ela! ━ Afinal de contas, seria trágico se Kwangsik acabasse preso por tabela, só por estar na companhia de um criminoso. Um que nem conhecia, aparentemente. Com o seguir da conversa, Kwangsik sentia que Bruno tinha adquirido outra cabeça e que esta falava consigo em um idioma que não entendia. ━ Aaaaaah, você é atleta! Que legal. Mas me diz aqui... Quem diabos é Gabriel Medina? ━ Perguntou seriamente, as sobrancelhas até franzidas.
Bruno era mesmo um homem bonito, mas não sabia se o suficiente a ponto de ter meninas o perseguindo. ━ O que é Calvin Klein? ━ Ergueu as sobrancelhas agora, surpreso. ━ Você não está tentando me enrolar com palavras difíceis só para fugir de algum assunto, né? Vou chamar aquelas garotas de volta, hein?
Agradeceu aos deuses quando Kwangsik começou a atuar com ele e logo depois que as pessoas se afastaram, Bruno ficou um pouco surpreso com a pergunta dele e não conseguiu evitar a risada diante da situação. “E por que diabos você ia se meter com polícia? Calma lá, não sou ex de ninguém ali” Explicou rapidamente quando ele repetiu a questão de relacionamento. Quando sentiu que não precisava mais do gelo, apenas jogou o que restou do gelo no campado próximo dali.
E então encarou o rapaz por alguns segundos, primeiro queria saber se ele realmente não o conhecia e depois, porque ele realmente queria deixa-lo terminar de falar tudo aquilo. “Eu sou atleta olímpico e, sei lá, alguma revista aí me colocou numa lista de atletas mais bonitos do mundo… um puta exagero tendo o Gabriel Medina por aí” Falou em um tom que mostrava a sua falta de credibilidade sobre a própria aparência. “Depois disso, comecei a ter essas meninas me seguindo nos lugares” Deu de ombros e então se lembrou da outra coisa que ajudou muito. "Ah, eu também assinei com a Calvin Klein"
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━ Eu não ia dizer nada, não tô nem aí pro que você usa, contanto que isso não gere o risco de me fazer ser preso ou me deixe cheirando mal. ━ Falou todo resmungão, deitado naquele sofá com o braço no rosto. Seria hipocrisia questionar Hyunwoo sobre o uso da erva, pois ele mesmo já havia colocado coisa muito pior para dentro do corpo, só para saber como iria se sentir.
━ Que pena. Me avisa se quiser me foder agora que eu tô sóbrio. ━ Riu baixinho, virando o rosto para tentar ver onde o homem estava depois de ouvir sua movimentação pela sala. ━ Não sei se quero comer qualquer coisa agora. Parece que estou sentindo meu estômago bem chato, então vou deixar pra mais tarde. Agradece sua tia por mim, por favor. Hm? Briga? Que briga?
De repente, Kwangsik estava bem acordado. ━ Em quem eu bati dessa vez?
O sorriso brincou nos lábios do policial de forma silenciosa, pegou a sopa que a tia tinha preparado e lhe entregado pela manhã, haviam duas por suspeita do sobrinho ter bebido também, mas Hyunwoo apenas guardou na geladeira, comeria mais tarde. Esquentou a sopa e foi até a sala, deixando os dois sobre a mesinha antes de ir até a varanda da casa, retirou um dos seus cigarros "mágicos" como gostava de dizer e levou até a boca.
Um dos vários motivos de ter escolhido um terreno tão extenso, além do fato de caber perfeitamente duas casas e manter a sua privacidade dentro dos eixos, também podia fumar sem ouvir reclamação de vizinhos. "Antes que diga qualquer coisa…" Disse enquanto colocava o cigarro entre os lábios e acendia a droga. "Eu tenho autorização para uso medicinal" E então deu um trago longo, prendeu e soltou, como tinha escutado em alguma música do snoop dogg ou pode ter sido de outro rapper por aí.
"Infelizmente não… eu não transo com pessoas bêbadas" E então respondeu a pergunta dele, se sentando na cadeira que ficava ali, podendo assim olhar o rapaz que ainda estava no sofá. "Foi a minha tia que fez essa sopa, então pode comer numa boa… Ela cozinha muito bem e ficou muito preocupada com você" Cruzou as pernas. "Se lembra pelo menos da briga que eu te livrei ontem?"
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━ Acho que eu já teria feito, se quisesse. Ele deve só querer atenção, já que não é um ômega muito popular. ━ Deu de ombros, sem muito interesse em planejar uma vingança contra o colega de quarto. Por mais que odiasse quando mexiam em suas coisas, não era o fim do mundo. No entanto, era bom saber que tinha em Dasom uma companheira para mancomunar aquele tipo de coisa quando fosse necessário. ━ Por quê? ━ Deu uma risadinha soprada, virando-se para ela. ━ Eu poderia te foder bem delicinha, dar um orgasmo legal. Não seria ruim. ━ Beliscou bem de levinho a cintura da amiga, mordendo o lábio inferior só por brincadeira.
━ Já pensei, mas despensei na mesma hora. Não consigo sair daqui, amiga. Por mais que seja uma bagunça dividir quarto, ainda assim sei que é melhor ter alguém por perto caso aconteça alguma coisa. Não sou casado para ter permissão pra construir uma casinha, nem bem sucedido na vida para comprar ou alugar algo fora. ━ Suspirou, deixando os ombros caírem. ━ Hm? Ué, Dam... Apreciar a natureza, esquecer os problemas. Você pode correr também, caçar alguma coisa... Você sabe caçar, subir em árvore, essas coisas?
━━ E você quer fazer alguma coisa sobre esse Kijun? ━━ Perguntou então. O tom era baixo, mas carregado de um tom sugestivo e perigoso. Claro, nada sério, nem nada que pudesse colocar seu melhor amigo em perigo. Podia ser inconsequente, mas não era burra. E, no fim das contas, uma brincadeirinha não faria mal a ninguém. A mente trabalhava em algumas ideias, mas não verbalizou nada de imediato, porque achou melhor filtrar algumas coisas. Tipo, algo envolvendo laxante em um ambiente coletivo não era uma boa ideia. ━━ Melhor a gente mudar o rumo dessa conversa, está ficando perigoso. ━━ Devolveu, mas não era como se estivesse incomodada ou minimamente envergonhada de falar besteira com Kwangsik.
━━ Você já pensou em sair daqui e morar sozinho? ━━ Perguntou então, por curiosidade. Pensava se era algo frequente. Entendia a comodidade que podia ser viver aquela maneira, mas a falta de privacidade incomodaria alguém como Dasom rapidamente, verdade fosse dita. ━━ E o que diabos você faz em um bosque? Tipo, sozinho? ━━ Era fascinante, não tinha outra palavra.
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤoh, this is a flashback.
Toda aquela situação só podia ser uma piada de muito mau gosto. Não entender os motivos que estavam levando Chanhyuk a agir de maneira tão indelicada consigo tornava tudo pior ainda. Àquela altura, Kwangsik já estava com o pior humor que seu rosto podia expressar e só não demonstrou mais ainda pelo cheiro porque estava usando supressores. ━ Você não estava preocupado com as pessoas olhando quando me empurrou daquele jeito. ━ Comentou o óbvio, virando o rosto para encarar o homem ao seu lado. Era ridículo que tivesse que esperar o maldito brinquedo parar para poder resolver aquilo, e era ainda mais ridículo que Chanhyuk ainda ousasse tocar em si depois de ter começado todo o alvoroço.
Ele abaixou a mão quando foi puxado, mas não deixou que o punho ficasse preso tanto tempo pela mão do homem, trazendo-a para si com certa brutalidade para que ele entendesse que era para soltar. ━ Se o que sai da minha boca te incomoda tanto, é só parar de falar comigo, porra. Eu não vou ser o ômega contido que você quer que eu seja. ━ E não seria mesmo. Ele nem estava pensando em bater nele, mas agora que havia comentado, a ideia começou a borbulhar em sua mente. Talvez o outro precisasse mesmo de um soco ou dois para aprender a lidar consigo em público.
━ O que você quer? ━ Aumentou o tom de voz, já irritado. ━ O que a gente tem pra resolver que te fez me empurrar e me tratar assim? Eu estava me divertindo... Por que você acabou com tudo sendo que eu nem sei que merda tá acontecendo? Aish, que desgraçado. ━ Xingou ao abaixar a cabeça, controlando a vontade absurda de simplesmente se levantar e pular para fora do brinquedo em movimento. ━ Quem você pensa que é pra estragar tudo, hein? Se eu te incomodo, deveria ter me deixado aqui e ido com a Dasom fazer qualquer coisa. Não é de hoje que você tá me tratando mal e eu nem sei o que fiz, e isso já tá me irritando muito. Muito mesmo. ━ Respirou fundo. ━ Ou você fala o que tá acontecendo ou eu vou mesmo te dar um belo de um soco na boca.
note to self: this is a flashback !!
Chanhyuk poderia botar a culpa no projeto deprimente de rut que teve de surpresa algumas semanas atrás, se convencer de que era só um excesso remanescente de hormônio fodido que agora precisava ser expelido de alguma forma. Mas a maneira como ele puxou cortante o ar pelo nariz e agarrou o pulso de Kwangsik sem pensar, numa reação involuntária ao tapa ardido que esquentava gradualmente as costas da sua mão, não veio do seu alfa. Veio de um lugar distante e mesquinho, o que escutava cada fofoca, cada cochicho sobre eles em silêncio e levava tudo pro coração sem nem questionar, porque claro que Kwangsik mantinha a amizade por interesse. E claro que Chanhyuk era burro demais pra perceber.
Aquilo era pessoal.
“Você ‘tá maluco?” A pergunta, baixa, grave e mal controlada, foi retórica. Os níveis de maluquice de Kwangsik eram tão altos que davam pra ser notados do espaço. “Perdeu a noção? Abaixa o tom, tem gente encarando,” ele não precisava olhar em volta pra ter certeza, mas também não era como se pudesse. A sua atenção ficou afunilada num único ponto, no rosto na frente do seu, queimando lentamente. “Do que adianta ter boca se o que sai dela é isso?”
A xícara continuava girando devagar, por inércia, e os gritinhos infantis de alegria ao redor deixavam tudo mais ridículo. Chanhyuk o puxou pelo braço pra interromper o sinal, não forte a ponto de machucar, mas firme, definitivo. Dessa vez, a intenção era arrastar Kwangsik pra perto e mantê-lo ali, parado, quieto e contido, no melhor dos casos. Mas o prospecto não era dos mais animadores, como sempre.
“Senta aí,” o comando saiu no limite entre um, de fato, e algo que soou embaraçosamente como um pedido. Não tinha como competir com ele de outra forma. “A gente vai esperar até essa merda terminar. Sem chilique, sem escândalo,” Chanhyuk quase amoleceu os dedos em torno do pulso de Kwangsik, mas mudou de ideia no último instante. “E principalmente sem me bater,” ele completou, se surpreendendo ao manter o monocórdio da voz. “Se você quer me dar os meus 30% de atenção, vai fazer isso aqui. Feito gente.”
A irritação ainda estava lá, fervendo cada vez mais perto da borda, mas existia um segundo sentimento junto, que provavelmente escaparia com mais liberdade se não fosse o adesivo supressor no braço. Quase como se… Ele quisesse abrandar um ômega em estresse.
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Era irritante a forma com que Seunghan levava tudo ao pé da letra. Em um momento, Kwangsik estava achando que teria o sexo violento que merecia por ser tão bocudo, beijando o alfa com a mesma vontade de transformar aquilo tudo em um grande problema; no outro, estava largado na grama, lidando com a falta de interpretação do alfa com suas palavras e com o incômodo que a falta do calor de seu corpo causava. Afinal, ele já estava com tesão e odiava quando a sua vibe era quebrada assim, mas o que podia fazer? Com um suspiro pesado, frustrado, se sentou na grama.
━ Ah, que preguiça, Seunghan. Você parece uma criança chorona. ━ Resmungou, olhando para o alfa. ━ O quê? Aquele papo todo de me colocar em submissão era só da boca pra fora, né? Você não sabe fazer nada disso. ━ Torceu os lábios, suspirando antes de fechar os olhos e tornar a cair na grama. Talvez isso fizesse passar tudo o que estava sentindo, mas o próprio cheiro o denunciava. Era uma mistura muito louca de chateação com vontade de continuar de onde tinham parado. ━ Não vou falar nada com ninguém, Seunghan. Você não fez nada que valesse o esforço de gerar fofoca.
Franziu o cenho, abrindo os olhos e ergueu levemente o tronco para olhar o outro mais à frente. ━ Desculpas pelo quê? Por ser um frouxo? Isso é problema seu. ━ Levantou-se devagar, batendo as mãos nas calças. Que se fodesse a ideia de tomar banho de rio, ele já estava bem sóbrio depois de tudo aquilo e ainda precisava encontrar alguém para dar um jeito em si antes de ir para casa dormir. ━ Mas tá desculpado. Vou te deixar aí com esse complexo de inferioridade. Tsc, nem acredito que vou ter que acordar Seungcheol pra terminar o que você começou. Que perturbação... ━ A última parte foi dita entredentes enquanto buscava pelas suas roupas perto do lago, assim poderia se vestir logo e ir embora.
Embora tivesse um olfato aguçado, Seunghan nunca fora do tipo que sofria com os próprios hormônios ou com o cheiro dos outros. Seu rut era discreto, administrável, até calmo se comparado a algumas histórias de terror que conhecia. Ainda assim, fazia meses que ele usava supressores. Uma escolha necessária desde que a convivência com Seyeon se tornara uma constante por influência das famílias. Han só queria evitar que sua presença causasse incômodo ao noivo. O problema é que ele nunca consultou um médico. Só pesquisou por conta própria, experimentou doses, métodos, marcas, e agora seu corpo cobrava por isso.
Neste último semanas, tudo parecia ou intensificado demais ou anestesiado. Naquele momento específico, o cheiro de Kwangsik ( o cheiro de um ômega ) atingiu-o como uma onda quente e descontrolada. Seu corpo reagiu antes da mente. Apertou os pulsos do outro, por raiva e pela tensão que o atravessava como um fio de alta voltagem. O homem abaixo dele era o verdadeiro demônio, pensou, provocando-o daquele jeito. E então, cedeu. Seus lábios colaram aos de Kwangsik com uma necessidade que parecia não vir dele, mas de algo interno, mais fundo, como uma falha. Era um beijo ríspido, tenso, tão bagunçado quanto o que havia entre eles. Uma mão prendia os braços do outro, a outra descia por sua pele, sentindo... até que algumas sinapses de lucidez começaram a se chocar. Ele disse forçar? Que tipo de merda ele estava fazendo agora?
Ele congelou. Não queria aquilo. Não gostava daquilo, não daquele jeito. Definitivamente, não com Kwangsik. Seu corpo ficou rígido, como se toda energia tivesse sumido, e então ele se afastou. ❝ O que a gente tá fazendo? ❞ murmurou, mais pra si do que pro outro, antes de se jogar pro lado, deixando o corpo do ômega livre do peso que era tê-lo por cima. Sua pele ardia, seu rosto queimava. Olhou para os pulsos do guarda. Ele era uma vergonha. Não havia nada que pudesse justificar aquilo. Seu estômago revirava em nojo de si mesmo. Sentia vontade de desaparecer, de nunca ter estado ali para começo de conversa. ❝ Kwangsik... ❞ sua voz saiu fraca, mais do que ele planejara, quase infantil. Ele sentia sua carne tremer dentro da pele. Estava tudo errado. ❝ Se você quiser sair por aí falando que eu sou menos alfa por causa disso… ❞ Sussurrou, atenção fixa no lago, evitando olhar nos olhos do outro. ❝ Não tem problema… Mas eu não… Isso não… ❞ Queria sumir na própria roupa, na própria carne. Ainda assim, se forçou a levantar. Deu um passo. Depois outro. Seus lábios tentaram formar a palavra. Não saiu. Tentou de novo. Finalmente, sua voz ( estranha, distante ) cortou o ar alto o suficiente apenas para Kwangsik ouvir. ❝ Desculpa ❞
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Não era incomum que fosse usado como pretexto para espantar pessoas, já havia feito muito disso com sua melhor amiga, mas seria mais divertido se o outro o tivesse avisado antes. Pelo menos para que soubesse quando entrar no papel. ━ Aaaahn, claro... Vou pensar em um jeito de te compensar, tá? ━ E juntando todo o seu treinamento como ator de porta de bar, sorriu para Bruno e começou a agir todo romântico. Só parou quando percebeu que algumas pessoas tinham se afastado e era evidente a confusão na expressão de Kwangsik.
━ Por que estão te seguindo? Você é tipo um foragido? Ou o ex de alguma delas? ━ Olhou ao redor mais uma vez, para garantir que elas tinham mesmo ido embora antes de afastar sua mão do gelo, pois já havia começado a queimar um pouco. ━ Olha, não quero me envolver em casos de polícia ou de relacionamentos. Vai que eu acabo como você? Com gelo na cabeça por ter apanhado? Perigoso isso aí...
Não era algo esperado, definitivamente, Bruno não tinha a intenção de levar uma martelada na cabeça depois de caminhar pelo lugar onde o brinquedo estava. Comia o seu terceiro corn dog, o queijo puxando e ele apreciando o sabor misturado com a batata que ficava na casquinha quando… PÁH!… precisou até se sentar no primeiro espaço que conseguiu para ver se conseguia se recuperar. Bruno parecia um pouco perdido, o olhar focado no brinquedo enquanto recebia aquele gelo, havia mais pessoas do que devia ali, ao menos era possível ver algumas meninas muito preocupadas e sabia exatamente o porquê.
Suspirou, deitando a cabeça sobre o ombro dele, encenando. "Está tudo bem, amor. Tá doendo muito mas depois você compensa" E colocou a mão sobre a dele para manter o gelo ali, tudo isso com os olhos no grupo de meninas que, após algumas palavras de decepção, simplesmente se afastou. "Porra, não consigo ter um segundo nesse lugar" Voltou a posição inicial, mas manteve a mão no gelo, isso consequentemente mantendo a de Kwangsik ali. "Foi mal aê, aquelas garotas estavam me seguindo desde a hora que cheguei"
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Kwangsik não se importava com o fato de Seunghan não o querer, uma vez que não precisava de sua aprovação para saber que valia alguma coisa para muitos outros que o queriam. Eles só estavam naquela situação porque o outro ousou citar sua família. Sabia que não era o mais querido de Wolnari, sobretudo pelo fato de ter nascido de duas mães alfas e de realizar trabalhos que não estavam no que os demais consideravam como adequados para um ômega, mas isso nunca foi motivo de vergonha.
E em meio a tanta raiva que borbulhava em suas artérias, sequer percebeu que seu supressor natural já vinha perdendo efeito. Só se deu conta quando já era tarde demais e antes que pudesse esboçar qualquer reação, seu corpo estava no chão novamente, naquele baque dolorido que fez a dor subir pelo mesmo ombro que tinha batido mais cedo. Sua primeira atitude foi tentar se desvencilhar de Seunghan, mas ele já estava lhe prendendo no lugar como se não fosse nada, como se fosse fácil lidar com ele. Suspirou irritado, puxando os punhos, apenas para ser presenteado por uma pontada aguda perto da clavícula, como um sinal de que ele deveria ficar quieto onde estava.
Sem alternativas, os olhos se fixaram no rosto do alfa. ━ Ah. ━ Virou a cabeça para o lado, expondo mais da pele desnuda do pescoço, uma vez que Kwangsik estava sem a parte de cima da roupa. Fez o movimento de propósito, para que o próprio cheiro preenchesse aquele pouco espaço que havia entre os dois. ━ É assim que você gosta, então? ━ Sorriu de canto. ━ Se espera que eu seja submisso a você, Hannie, vai ter que me forçar. ━ Riu bem baixinho, enquanto erguia o pescoço da melhor maneira que conseguia, aproximando mais seu rosto do dele, a ponto de poder roçar sua boca na do alfa. ━ E eu prometo fazer o possível para não obedecer.
Ne estivesse sóbrio, jamais teria dito aquelas palavras. Se estivesse com a cabeça limpa, saberia que os tapas que recebeu eram mais que justos. No fundo, mesmo cambaleando, com o mundo girando ao seu redor, ele sabia disso. Merecia os tapas, merecia até um soco, se kwnagsik quisesse. Ainda assim, culpa e vergonha não encontravam lugar dentro dele enquanto o corpo inteiro tremia. O rosto estava em brasa, ardendo como se o fogo tivesse se alojado sob a pele. A visão oscilava, borrada, sobretudo depois que seus óculos foram arremessados ao chão durante um dos tapas. Ele ergueu a cabeça. ❝ Ego ferido, o caralho. De todas as pessoas, você é a última que eu quero ❞
Han nunca tinha olhado para Kwangsik daquele jeito antes. Nunca entendera como ele se enredava com tanta gente, como se fosse fácil para ele cativar tantos corações. Não fazia sentido, pensava. Não podia ser que tanta gente tivesse tão pouco gosto. Pensando melhor, talvez o rosto dele tivesse algo de bonito — não muito, só um pouco. O corpo, talvez, carregasse um magnetismo sutil, uma espécie de atração que escapava à razão. Ou talvez fosse só a luz da lua, pregando peças junto com a bebida e a ausência dos óculos, distorcendo tudo. Mas, mais provável ainda, era aquele cheiro que vinha dele ( de vinho, inebriante ) que fazia o resto desaparecer. Aquele aroma de ômega que se grudava na pele, no ar, deixando uma marca invisível que fazia tudo parecer diferente agora que estava tão perto. Droga, seu alfa estúpido.
Ele não deveria estar se perdendo nos contornos do rosto alheio, nem em devaneios sobre a beleza que via ali — ainda que relutante, ainda que envergonhado. Ele deveria estar respondendo à altura, mas a dúvida latejava dentro de si: qualquer coisa que dissesse teria mesmo o poder de ferir Kwangsik? Ele não queria cair na provocação e, ainda assim, ele não conseguia simplesmente recuar. ❝ E você ? ❞ As palavras escaparam entre os dentes cerrados. ❝ Sabe o seu lugar? ❞ Seu corpo se moveu antes que a mente pudesse intervir. A mão agarrou o pulso do ômega com certa violência, interrompendo-o de tocar em seu cabelo. Num único movimento, ele o derrubou ao seu lado. O estalo seco do impacto foi abafado pelo silêncio pesado entre os dois. Pela primeira vez, ele não se importou se havia causado dor. A outra mão prendeu o segundo pulso e, com um ímpeto, ergueu ambos acima da cabeça de Kwangsik, pressionando-o contra o chão com firmeza. Suas pernas estavam posicionadas, uma de cada lado, prendendo-o com experiência. E, estranhamente, ele se sentia mais centrado ali, mais equilibrado do que em qualquer momento anterior, como se a raiva tivesse desanuviado apenas os pensamentos que importavam, relegando o resto às trevas.
❝ Você se coloca num pedestal ❞ ele murmurou, inclinando-se até que seus rostos quase se tocassem ❝ Mas o seu lugar é esse ❞ Houve uma risada. Seca, dura, maldosa. Ele mesmo não soube dizer se era por desprezo ou desespero. Ele odiou o som que reverberou em sua garganta. Devia parar, devia levantar e ir embora, mas parecia impossível atender aos alertas internos. ❝ Submisso ❞
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O que machucou de fato não foi o comentário sobre sua altura, mas a insinuação que não poderia se orgulhar do pouco que havia conquistado sozinho. Era vergonhoso que ele não tivesse progredido muito, mas o que poderia fazer quando ambos eram tão diferentes? Sua família não tinha dinheiro de sobra, tampouco um nome que lhe garantisse conexões, então Kwangsik sentia que ao menos poderia se orgulhar de ter conseguido aquela vaga como guarda de fronteira. E também fosse um sentimento que o outro não entenderia, então ficou calado em sua própria humilhação.
As coisas só pioraram quando Han resolveu abrir a boca novamente. Kwangsik não era do tipo pacífico, ele estourava com facilidade, então foi em meio a um xingamento que jogou sua camisa no chão e se virou para se aproximar do alfa a passos largos e raivosos. ━ O que você sabe, seu merda? ━ Agarrou o rosto dele com a mão direita, pressionando os dedos nas bochechas. ━ O que você sabe sobre a minha família além do que a sua fala sobre ela, huh? Seus tradicionalistas de merda. ━ Empurrou o rosto dele para longe, apenas para erguer aquela mesma mão em seguida e descer a palma na direção do rosto do outro. ━ O que você sabe sobre as camas que eu deito? ━ Mais um tapa. ━ Tá com medo de experimentar e gostar também? Ou tá com raiva que eu não quis te adicionar na lista? Tá com ego ferido porque eu não quero sentar no teu pau, Seunghan?
Riu baixinho, agachando-se de frente para ele, as mãos se fechando ao mesmo tempo nos cabelos do alfa, trazendo a cabeça em sua direção até que as testas se encostassem. ━ Eu poderia te foder só pelo prazer de jogar na sua cara depois, Hannie. Porque eu sei que você não aguenta, que não é metade do alfa que finge que é. ━ Deu outra risada debochada e até maldosa, soltando os cabelos dele, penteando-os com os dedos de forma ruidosa. ━ Saiba seu lugar, alfa.
Afastou as mãos, recolhendo-as para si e continuou rindo da situação ridícula que se desenrolava por causa de um tropeço. — Você não parece um espírito raivoso. Desculpa ter pisado em você, não te vi. — Suspirou pesadamente, virando-se para olhar o lago e tentar recuperar um pouco da sobriedade. Queria ir embora logo, então o quanto antes ficasse melhor, mais rápido o faria.
— Como que você pode saber? Você ficou fora tempo o suficiente para não saber de mais nada. — Falou sério demais, olhando para o alfa com o rabo do olho. No entanto, ele logo sorriu e pendeu a cabeça na direção dele. — Eu sou um dos guardas de fronteira e conheço pontos dessa floresta que muita gente não conhece. Nem mesmo você.
O que era uma verdade. Kwangsik conhecia aquela floresta, sabia de seus perigos e também sabia que aquele lago era de uso comum, mas a provocação que havia feito após dizer que aquele era seu lugar secreto não foi séria o suficiente para gerar aquele tipo de reação. O ômega estava bêbado, suas pernas não lhe ajudaram quando tomou o empurrão repentino e acabou caindo em um baque seco no chão.
Resmungou dolorido enquanto se virava de barriga para cima, respirando fundo e soltando devagar para conter a dor aguda no ombro. — Ah, eu esqueci que você se acha melhor do que todo mundo. — Soltou uma risada soprada e indignada. — Dar pra você? Nem se eu estivesse no cio e muito desesperado. Você nem é tudo isso, e eu não gosto de lixo.
Foi se levantando devagar, apenas para caminhar até o lago. Começou a tirar a roupa, já que sua intenção desde o início era tomar banho para se livrar do cheiro de bebida. A água fria lhe ajudaria a se recompor. — Você fica ainda mais insuportável depois de beber.
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Afastou as mãos, recolhendo-as para si e continuou rindo da situação ridícula que se desenrolava por causa de um tropeço. — Você não parece um espírito raivoso. Desculpa ter pisado em você, não te vi. — Suspirou pesadamente, virando-se para olhar o lago e tentar recuperar um pouco da sobriedade. Queria ir embora logo, então o quanto antes ficasse melhor, mais rápido o faria.
— Como que você pode saber? Você ficou fora tempo o suficiente para não saber de mais nada. — Falou sério demais, olhando para o alfa com o rabo do olho. No entanto, ele logo sorriu e pendeu a cabeça na direção dele. — Eu sou um dos guardas de fronteira e conheço pontos dessa floresta que muita gente não conhece. Nem mesmo você.
O que era uma verdade. Kwangsik conhecia aquela floresta, sabia de seus perigos e também sabia que aquele lago era de uso comum, mas a provocação que havia feito após dizer que aquele era seu lugar secreto não foi séria o suficiente para gerar aquele tipo de reação. O ômega estava bêbado, suas pernas não lhe ajudaram quando tomou o empurrão repentino e acabou caindo em um baque seco no chão.
Resmungou dolorido enquanto se virava de barriga para cima, respirando fundo e soltando devagar para conter a dor aguda no ombro. — Ah, eu esqueci que você se acha melhor do que todo mundo. — Soltou uma risada soprada e indignada. — Dar pra você? Nem se eu estivesse no cio e muito desesperado. Você nem é tudo isso, e eu não gosto de lixo.
Foi se levantando devagar, apenas para caminhar até o lago. Começou a tirar a roupa, já que sua intenção desde o início era tomar banho para se livrar do cheiro de bebida. A água fria lhe ajudaria a se recompor. — Você fica ainda mais insuportável depois de beber.
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ〰 @hanystic asked for a starter, so here it is!
Kwangsik estava bêbado. Os passos cambaleantes, a voz que cantarolava qualquer música que aparecia em sua mente e as risadas fáceis para o nada, entregavam completamente seu estado. Ele não poderia chegar daquela forma em casa ou entrar na matilha trançando as pernas, então ao invés de tomar o caminho convencional, preferiu o aconchego das árvores que circundavam Wolnari.
Seu destino era um pequeno lago que tinha no meio da densa floresta. O ômega já estava acostumado com o local, então suas pernas o guiaram corretamente, mesmo que os tropeços. Poderia ficar ali até estar sóbrio o suficiente, longe dos olhares julgadores dos outros membros. Empurrou um arbusto, xingando baixinho o fato dele estar lhe atrapalhando e assim que deu outro passo à frente, tropeçou em alguma coisa... Ou alguém.
— Aish! Que merda foi essa- Han? — Forçou os olhos para tentar reconhecer o outro, mas acabou engatinhando até ele, segurando seu rosto com ambas as mãos. — É você mesmo! O que está fazendo aqui, no meu lugar secreto? — Nem mesmo se lembrava que já tinha mostrado aquele local ao outro no passado. — Veio me ver, é?
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ〰 @hanystic asked for a starter, so here it is!
Kwangsik estava bêbado. Os passos cambaleantes, a voz que cantarolava qualquer música que aparecia em sua mente e as risadas fáceis para o nada, entregavam completamente seu estado. Ele não poderia chegar daquela forma em casa ou entrar na matilha trançando as pernas, então ao invés de tomar o caminho convencional, preferiu o aconchego das árvores que circundavam Wolnari.
Seu destino era um pequeno lago que tinha no meio da densa floresta. O ômega já estava acostumado com o local, então suas pernas o guiaram corretamente, mesmo que os tropeços. Poderia ficar ali até estar sóbrio o suficiente, longe dos olhares julgadores dos outros membros. Empurrou um arbusto, xingando baixinho o fato dele estar lhe atrapalhando e assim que deu outro passo à frente, tropeçou em alguma coisa... Ou alguém.
— Aish! Que merda foi essa- Han? — Forçou os olhos para tentar reconhecer o outro, mas acabou engatinhando até ele, segurando seu rosto com ambas as mãos. — É você mesmo! O que está fazendo aqui, no meu lugar secreto? — Nem mesmo se lembrava que já tinha mostrado aquele local ao outro no passado. — Veio me ver, é?
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ〰 @haeryeonyudae asked for a starter, so here it is!
— Como que você diz que esse sorvete é seu? Faz o maior tempão que estou esperando aqui. — Reclamou com a amiga, gesticulando na direção dela apenas para reiterar o que dizia. — Olha o calor que tá fazendo! Você devia se simpatizar comigo e com minha falta de dinheiro e me deixar ficar com esse sorvete. — Afastou ainda mais a mão para garantir que ninguém tentaria lhe arrancar o doce. — Por favooooor!?
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ〰 @ohsyon asked for a starter, so here it is!
— Eu vi o feio do meu pretendente pelo parque. — Resmungou, olhando para os lados para garantir que estavam livres do perigo, juntando o braço de Seyeon com o seu logo em seguida. — Por causa disso, acho que devemos ir a um brinquedo que envolva água e depois comer um prato beeeeem apimentado. — Sorriu, puxando o outro consigo, todo animado com a ideia de se divertir na companhia do outro ômega. Era sempre agradável ficar com ele. — Seyeon, se nada der certo na nossa vida, acho que deveríamos casar. Você deixa o horroroso do Han e eu deixo o meu horroroso e vamos viver juntinhos em uma casa. — Riu baixinho, agarrando-se mais no braço do seu irmão de matilha. — O que acha?
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