sinestbrook
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𝐅𝐑𝐄𝐄 𝐒𝐏𝐈𝐑𝐈𝐓
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Every step I'm taking, every move I make feels LOSTwith no direction... My faith is shaking. 𝐏𝐄𝐑𝐅𝐎𝐑𝐌𝐀𝐃𝐎 𝐏𝐎𝐑: đ™żđ™°đ™œ
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sinestbrook · 1 year ago
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đ”±đ”„đ”ą đ”©đ”žđ”°đ”± 𝔭𝔱𝔯𝔣𝔬𝔯đ”Șđ”žđ”«đ” đ”ą. đ”©đ”Šđ”€đ”„đ”±đ”°, 𝔠𝔞đ”Ș𝔱𝔯𝔞... đ”žđ” đ”±đ”Šđ”Źđ”«!
a queda nĂŁo doeu.
nĂŁo sentir o impacto com o chĂŁo deveria ter soado alarmes na mente de brooklyn, mas tudo o que fez foi soltar um suspiro de alĂ­vio.
chegar da ilha de circe com todas aquelas informaçÔes sobre a fenda e sequer ter tempo para digerir o que aconteceu lhe deixou com uma imensa dor de cabeça a madrugada inteira. nĂŁo ajudava tambĂ©m que dividia o quarto com evangeline e a semideusa continuava a tagarelar enquanto dormia, as risadas dela mantendo nĂŁo sĂł ele como luis tambĂ©m acordados. era a Ășltima noite que escutaria isso porque estaria de volta ao chalĂ© doze, de volta ao acampamento.
a manhã iniciou-se com agitação e pressa, os ferreiros trazendo novas armas, as ordens de daphne, sua líder, sendo seguidas com precisão. as equipes de patrulha estariam a postos para se colocar na linha de frente e lidar com o que quer que a fenda preparasse como defesa para evitar ser fechada. sua espada em mãos e pronto para ajudar a defender o lugar que tornou-se novamente seu lar definitivo após a morte da mãe meses atrås, brooklyn se viu mantendo os olhos atentos nos amigos próximos. apesar da situação ser tensa, todos pareciam determinados.
com sua arma empunhada, preparou-se.
e pelos primeiros ataques de campe e da hidra, tudo parecia dar certo. a euforia inundava seu peito, antecipação e adrenalina enchiam seus sistemas. cada golpe no monstro, cada tentativa de defesa era um novo gĂĄs. na pele as marcas das runas estavam desenhadas para trazer força e resistĂȘncia, em seu Ăąmago aqueles sentimentos de firmeza e proteção pareciam tatuados.
mas se estava preparado para lidar com os monstros, brooklyn nĂŁo conseguia dizer que estava preparado para o que veio apĂłs isso.
a gravidade puxando todos para o centro da fenda veio de repente. o filho de dionĂ­sio conseguiu afastar alguns campistas e fazĂȘ-los se prender em ĂĄrvores — que considerando a forma como estavam se desprendendo do chĂŁo, talvez nĂŁo fosse lĂĄ a melhor estratĂ©gia
 mas era o que tinha para o momento — enquanto tentava manter a si mesmo seguro na superfĂ­cie.
tentar provavelmente se tornaria a palavra-chave.
não sabia quanto tempo tinha lutado contra aquela força imensa que lhe arrastava para baixo, mas em algum momento
 sua luta pareceu não ser o suficiente e seu corpo foi puxado de vez para dentro da fenda.
a escuridĂŁo parecia lhe engolir.
conforme afundava e sentia-se bater nas paredes do abismo, a pele rasgando em alguns impactos afiados demais nas rochas. a mente sĂł conseguia pensar em quantos deles acabariam se perdendo ali dentro daquele buraco e como fariam para voltar. a queda durou mais do que esperava, o quĂŁo profunda era aquela fenda? quanto mais despencava, mais parecia ter profundidade para cair.
quando a escuridão deu lugar a uma luz brilhante e sentiu seus pulmÔes sofrerem com a pressão da profundidade foi que percebeu que oh, aquele era um caminho direto para o submundo.
fechou os olhos para evitar a claridade e quando abriu, estava no chĂŁo. areia para todos os lados, montanhas escuras e abismos que começavam tĂŁo abruptos era de o deixar em alerta. qualquer passo errado poderia acabar caindo de novo em algum lugar estranho. seu peito nĂŁo sentia mais a pressĂŁo da queda, os braços nĂŁo doĂ­am apesar de estarem ralados dos esbarrĂ”es com as paredes da fenda; estava meio sujo de fuligem e areia mas
 sentia-se bem. um suspiro de alĂ­vio foi solto enquanto checava se estava com todos os membros e uma risada baixa escapou.
“caramba, essa foi por pouco.” murmurou consigo mesmo. olhando em volta, parecia sozinho naquela parte onde caiu. isso nĂŁo durou muito, porĂ©m, bem distante de si viu que havia mais gente se erguendo do chĂŁo. estavam longe demais para que brooklyn soubesse de cara quem era, mas pelo menos nĂŁo estava sozinho. ao se levantar, porĂ©m, pisou em um lĂ­quido vermelho. parecia sangue. a confusĂŁo em sua face se esvaiu ao notar que nĂŁo seria uma estadia solitĂĄria nĂŁo sĂł porque alguns campistas tinham caĂ­do tambĂ©m, mas porque havia um grupo de dracaenaes ali perto. todas lhe encaravam tĂŁo confusas como ele prĂłprio se sentia. mas ah, como monstros infernais, as dracaenaes se recuperaram do susto muito mais rĂĄpido do que ele e gritaram em felicidade por terem uma nova presa. “merda, merda, merda!” brooklyn gritou e começou a correr. precisava chegar atĂ© os amigos, precisava os alertar para ajudar.
tinha caĂ­do porque estava protegendo o acampamento e continuaria protegendo os campistas ali embaixo tambĂ©m. “corram! corram, pessoal! elas estĂŁo vindo!” tentou gritar para alertar os colegas. talvez estivesse longe demais porque ninguĂ©m parecia reagir de inĂ­cio aos seus gritos. melis foi a primeira a dar sinal de que tinha a consciĂȘncia no lugar, brook teria sorriso para a amiga se a situação nĂŁo fosse perigosa demais e se nĂŁo estivesse aflito de a ver ali. droga, katrina, arthur, tadeu e aurora tambĂ©m. um grupo tĂŁo diverso cheio de diferenças entre todos, aquela seria uma aventura e tanto na busca para voltar para casa. mas por que diabos ninguĂ©m estava atendendo ao seu aviso?
ao chegar mais perto, entendeu o motivo.
seus passos pararam no mesmo instante enquanto os olhos de Íris roxas encaravam o prĂłprio corpo caĂ­do no chĂŁo. Ă© assim que eu pareço deitado? foi a primeira coisa que passou em sua mente e entĂŁo, sĂł depois, que a percepção lhe atingiu com força.
como podia estar deitado, se estava ali de pé?
o sangue foi registrado no mesmo segundo em que melis começou a gritar e chorar. sentiu os pulmĂ”es fraquejarem
 mas fraquejar com o quĂȘ? sĂł agora notava que nĂŁo precisava manter a respiração inconsciente, nĂŁo sentia aquela necessidade de respirar. uma mĂŁo subiu ao centro do prĂłprio peito e nĂŁo sentiu a quentura ali. nĂŁo sentiu o coração bater.
estava morto.
o olhar subiu diretamente para katrina, a semideusa parecia em choque assim como todos os outros. uma Ășltima vez, desviou o olhar para arthur e melis, a garganta apertando com o fato de que aquele seria o Ășltimo momento que os veria. e eles precisavam escapar dali com vida. se ele prĂłprio nĂŁo teria sucesso em retornar para casa, os amigos deveriam fazer.
“corram. corram e não olhem para trás. AGORA.” ordenou com determinação, lançando para os amigos um sorriso final antes de voltar sua atenção para os monstros que se aproximavam a passos largos deslizando as pernas de serpentes no chão.
“AQUI! vocĂȘs se acham tĂŁo espertas mas eu duvido que consigam me pegar.” desafiou as dracaenaes, girando o anel no dedo para revelar de volta sua espada. olhou rapidamente por cima do ombro para checar se todos estavam seguindo em frente e viu katrina tentando carregar seu corpo, brook xingou baixinho porque aquilo iria os atrasar, aquele esforço era um gesto bonito mas naquele momento eles nĂŁo podiam se dar a esse luxo. precisavam correr. “KATRINA, CORRA!” alertou mais alto, embora nĂŁo soubesse se a garota estava ouvindo dada a distĂąncia. para seu alĂ­vio foi exatamente o que ela fez e se pĂŽs a ajudar melis.
podia focar em sua Ășltima missĂŁo. ajudar os amigos a escaparem do grupo de Dracaenaes com vida. seu esforço para segurar a atenção dos monstros teve sucesso atĂ© que uma delas tentou lhe atacar e as garras passaram direto em seu braço. “esse inĂștil estĂĄ morto!” uma delas sibilou, os gritos de raiva soando de todas as outras enquanto perdiam o interesse em si e tentavam olhar em volta se os outros semideuses estavam a vista mas nĂŁo encontraram nada. nĂŁo havia mais ninguĂ©m por perto.
eles escaparam.
a adrenalina deixou seu corpo de uma vez e brooklyn caiu de joelhos no chĂŁo. a areia nem machucava com o contato. um sorriso triste esticou seus lĂĄbios antes que olhasse para cima. o cĂ©u avermelhado era o Ășnico cĂ©u que agora iria ver para toda a eternidade? sozinho naquele espaço, sentiu uma nova urgĂȘncia começar a dominar sua mente. viu-se se erguendo do chĂŁo para começar a caminhar atĂ© onde estava sendo atraĂ­do.
não viu onde katrina deixou seu corpo porque mente estava presa em como os amigos iriam sair daquele lugar. pedia aos deuses que ajudassem eles a saírem com vida, o jeito devastado que melis tinha ficado não poderia se repetir com mais ninguém, eles não deveriam perder mais nenhum daquela pequena equipe.
seus passos o levaram atĂ© caronte, o deus lhe guiou pelo caminho certo em segurança atĂ© uma parte mais afastada e mais iluminada do submundo. os portĂ”es dourados estavam abertos e a grama verde se estendia ambiente a dentro. lindo. “eu fico aqui?” perguntou inseguro. o barqueiro assentiu apenas uma vez de maneira tranquila, esticando a mĂŁo para que ele seguisse em frente. no momento em que pisou na grama, sentiu uma paz tomar conta de seu interior. aquela preocupação com os amigos
 se dissipou. encheu-se de confiança e segurança, eles iriam ter sorte, iriam escapar com sucesso. a cada passo que dava, um novo pensamento positivo vinha para tirar de seus ombros aquele peso opressor. ao passar pelos portĂ”es, o sorriso que tinha nos lĂĄbios nĂŁo era mais de tristeza.
“NĂŁo esperava ver vocĂȘ tĂŁo cedo, picolinoÂč. o que andou aprontando?" a voz da mĂŁe soou em seus ouvidos e o semideus olhou para o lado. a voz da filha de atena tinha um sotaque italiano carregado como ele bem lembrava. sua mĂŁe parecia radiante, feliz, leve. de braços abertos, estava pronta para receber o filho.
e brooklyn nem hesitou em correr até ela e cair em seus braços.
atrås de si, os portÔes dourados se fechavam. mas estava tudo bem, brooklyn estava feliz.
amigos mencionados: @melisezgin, @kretina, @nemesiseyes, @stcnecoldd, @lleccmte , @luisdeaguilar e @
HEADCANONS FINAIS (edição campos Elísios)
após encontrar a mãe, brooklyn teve que a colocar em dia sobre as novidades que ocorreram desde a partida dela semanas atrås e alguns fatos que a mãe também não sabia antes.
contou como teria uma peça em breve com os colegas do grupo de teatro, como foi uma confusão que todos concordassem... ou a maioria, no caso. que melis tinha dado a ideia da peça no pior momento possível, coisa que como uma criança do teatro, sua mãe bem entendia como era usar a arte para escapar de situaçÔes ruins e sofridas.
contou como reencontrou beatrice e como a garota lhe ajudou semanas depois que ele descobriu sobre. a morte da mãe, como mesmo ele tendo sido um péssimo amigo, na hora que ele mais precisou, beatrice estava por perto. que sem darcy, não teria conseguido superar aquela perda. e deveria ter apresentado kaito e yasemin para ela antes quando todos viviam livres em nova iorque, sua mãe teria adorado aqueles dois do mesmo jeito que adorava beatrice. ela também teria gostado de conhecer damon, a natureza mais calma do rapaz iria combinar direitinho para completar a energia agitada de sua mae. @littledecth @misshcrror @kaitoflames @sonofnyx @hellersdarcy
como daphne tinha conseguido atrair e prender sua atenção, que a garota era simplesmente a criatura mais doce do chalĂ© de ares por mais controverso que isso poderia parecer... e como ela dura na queda. como tinha orgulho de vĂȘ-la como conselheira e como seu coração lamentava nĂŁo ter conseguido sequer dizer o quanto gostava da garota. @wrxthbornx .
com as bochechas rosadas contou sobre sua aproximação com @christiebae e @mcronnie . como foi reencontrar @tommasopraxis e ter que lidar com @davinverlac de novo. as palhaçadas de @pips-plants tendo que se tornar cunhado da semideusa.
seu riso estava presente ao mencionar que dormia mal no chalĂ© Ă s vezes porque tinha medo de encontrar evelyn bĂȘbada se transformando em leopardo no chalĂ©. e em como sentiria falta dos irmĂŁos, mas que preferia nĂŁo vĂȘ-los por ali tĂŁo cedo. @evewintrs, @prideisgonnabeyourdeath, @jamesherr e @leaozinho.
como estava receoso em como juno e leonardo iriam para as missÔes agora sem ter seus olhos neles. @santoroleo @juncyoon .
e principalmente como nunca esqueceria a lealdade dos amigos que duraram consigo até o fim. quem não poderia escolher reviver e encontrå-los em outra vida? as chances ali nos campos elísios eram muitas.
OOC
tentei citar o mĂĄximo de amigos de brook possĂ­vel jĂĄ que ele nĂŁo teve direito a um adeus concreto. mas Ă© isso, pessoal! as cortinas se fecham para a Ășltima peça de brooklyn. madame b se despede com uma reverĂȘncia e agradece a todos pelos plots incrĂ­veis ao longo de seis meses!
para: @silencehq
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sinestbrook · 1 year ago
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â­‘đŸ‡Êż ㅀㅀㅀㅀㅀbrooklyn se remexeu na cama sentindo o peso da exaustĂŁo acumulada. os olhos pesados focaram em @luisdeaguilar que parecia quase tĂŁo cansado quanto ele. suspirou, tentando encontrar alguma paciĂȘncia dentro de si jĂĄ que a resposta de antonia o fez perceber que ela realmente nĂŁo tinha ideia do que acontecera durante a noite. levou um momento para processar tudo, parecia estar mais lento do que o habitual naquela manhĂŁ; finalmente, deixou escapar um suspiro longo, tentando acalmar a frustração que sentia. suas Ă­ris roxas se fixaram em antonia que estava visivelmente confusa e preocupada. nĂŁo queria que ela se sentisse culpada por algo que nĂŁo podia controlar, mas tambĂ©m precisava entender o quĂŁo caĂłtica a noite tinha sido para eles.
“ ━━━ nĂŁo Ă© culpa sua, antonia. vocĂȘ nĂŁo fez nada de propĂłsito." começou, a voz ainda rouca e pesada de cansaço. “ ━━━ vocĂȘ, hm, falou dormindo, bastante, na verdade. e nĂŁo era sĂł murmĂșrios, eram frases inteiras, risadas
 foi difĂ­cil pegar no sono com isso.” ele passou a mĂŁo pelo rosto, esfregando os olhos antes de continuar. “ ━━━ nĂŁo acho que seja algo pra se preocupar jĂĄ que nĂŁo saiu andando pelo quarto... ou pior, nos dando tapas.” soltou uma risada baixa e fraca tentando atrair um pouco de humor para a situação; o semideus sentia na boca o azedo gosto de limĂŁo pelo cansaço instalado em seu corpo. “ ━━━ mas a parte das risadas foi esquisita.” confessou, o sorriso ganhando uma sombra travessa.
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o que? era o movimento dos lĂĄbios do filho de Morfeu em resposta ao olhar recebido por Brook. Ele sabia que poderia ter sido um tanto grosseiro, que nĂŁo era culpa da garota que ficou a noite inteira falando e assustando-os sempre que pareciam conseguir pegar no sono, despertando-os outra vez. Mas era difĂ­cil pensar com clareza quando tinha sido privado de algo que adorava fazer, bem mais do que qualquer outra coisa na vida. Suspirou por fim, voltando-se para Eva na cama do canto. "nĂŁo como gostaria, sabe? Como Brook disse, nĂŁo teve muito a parte do dormir, infelizmente.", a Ășltima palavra era dita mais baixo que todo o restante, nĂŁo queria fazĂȘ-la sentir-se culpada, nem pensar que tinha algo estranho, mesmo que tivesse. "nĂŁo quero ser intrometido, sabe. Mas, vocĂȘ costuma dormir legal no acampamento?", questionou, percebendo sĂł depois que as palavras romperam o ar, que poderia estar sendo um tanto evasivo em seu questionamento e que aquilo geraria algum estranhamento. Um filho de Morfeu, perguntando sobre o sono de alguĂ©m? Para piorar, sĂł precisavam de um de Hipnos no quarto. "quero dizer, um sono tranquilo, sem interrupçÔes, ou coisas estranhas sabe? Seus irmĂŁos jĂĄ comentaram algo sobre vocĂȘ falar dormindo, por exemplo?", Ă©, ser sutil nĂŁo era com LuĂ­s mesmo. @ethyella
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sinestbrook · 1 year ago
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â­‘đŸ‡Êż                                      okay, luĂ­s tinha um ponto. como alguĂ©m que experimentou em primeira mĂŁo os poderes alheios, nĂŁo seria uma boa escolha o filho de morfeu tentar parĂĄ-la. nem eva merecia provar daquilo e nem seria justo, considerando que a semideusa estava inconsciente durante toda a noite. ninguĂ©m poderia ser responsabilizado pelo o que faz dormindo, pior seria se ela fosse sonĂąmbula, nĂŁo Ă©? mas caramba, se dormiu trĂȘs horas naquela noite foi muito, sentia-se exausto e com uma imensa vontade de perder para trĂĄs de novo para dormir; mas o sol artificial jĂĄ estava iluminando o cĂ©u, perder de explorar a ilha em prol de dormir? nĂŁo, nĂŁo faria isso.
podia apostar que a filha de zĂ©firo ficou daquele jeito porque era um lugar novo, muitas pessoas enfrentavam dificuldade de dormir em locais diferentes, afinal. a saudação de @luisdeaguilar foi afiada e brook apenas o encarou para que pelo menos eles nĂŁo fossem tĂŁo incisivos logo de cara. sĂł que, bem, brook nem conseguia dar bom dia a alguĂ©m depois de uma noite como aquela. “ ━━━ pelo menos um de nĂłs trĂȘs conseguiu dormir bem." soltou um suspiro pesado, subindo ambas as mĂŁos para esfregar o rosto antes que deslizasse os dĂ­gitos para os cabelos escuros. “ ━━━ dormir nĂŁo Ă© bem uma palavra que se encaixe nessa madrugada pra gente."
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Dormir nĂŁo era um problema para LuĂ­s, nunca foi na verdade. Mesmo depois de cinco anos de coma, seu sono parecia sempre em dias, qualquer oportunidade de descansar os olhos, ele estaria fazendo, entĂŁo essa nĂŁo era exatamente a sua preocupação quando chegou a ilha e foi atrĂĄs de um quarto que tivesse vago. A preocupação recaia sobre a figura de Brook. Tudo bem que eles jĂĄ tinham se resolvido sobre a descarga de poder que o Aguilar recebeu de outrem, LuĂ­s era compreensivo ao ponto de nĂŁo carregar ressentimentos, de entender que Brook nĂŁo tinha feito por mal. Mas dormiria com um olho aberto e outro fechado naquela noite. O silĂȘncio instaurou-se no quarto, o semideus relaxava sobre a cama, devidamente acomodado sob os lençÔes. Os olhos começavam a fechar vagarosamente, dando pequenos cochilos, que ficaram mais longos ao passar do tempo. Adormeceu por fim, entregando-se ao mundo de Morfeu, ansiando encontrar o pai durante aquele processo. AtĂ© que se viu despertar com um gargalhar abrupto que ecoou por todo o quarto. O semideus saltou na prĂłpria cama, sentando-se ao encarar a figura de Evangeline a dormir. Ela tinha um sono peculiar, ele diria. Seu rosto voltou-se para Brook do outro lado, como se perguntasse: mas que porra Ă© essa? A situação arrastou-se pela noite inteira. LuĂ­s, como filho de Morfeu, sabia que era perigoso acordar alguĂ©m durante seu sono, estava de mĂŁos atadas, refĂ©m da situação toda. Quando o dia clareou, no entanto, veio o alivio. "Eu? SĂł se quisesse um cenĂĄrio ainda pior.", o poder dele era associado a pesadelos, infelizmente, nada de sonhos felizes ou silenciar mulheres sonambulas. "Bom dia, passarinho. Dormiu bem?", perguntava a Eva com a voz carregada em ironia, nĂŁo tendia a ser grosseiro, mas ser privado de uma boa noite de sono, meio que acabava com o humor do filho de Morfeu. @ethyella
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sinestbrook · 1 year ago
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đŸ· starter with @kretina
ž aula de surf.
â­‘đŸ‡Êż                                      apesar de geralmente nĂŁo ver sua impulsividade como um defeito, brooklyn tinha que admitir: dessa vez foi uma burrice seguir os desejos malucos que seu cĂ©rebro bĂȘbado inventava. parecia ficar sĂłbrio rapidamente ao perceber a burrada que foi mentir e dizer que sabia sim ficar de pĂ© em uma prancha, que jĂĄ tinha surfado antes, pois a filha de circe que estava como instrutora apenas lhe lançou um olhar entediado e lhe colocou para enfrentar uma piscina de ondas com uma prancha entĂŁo. as ondas eram violentas demais para seu gosto, bem diferente do que tinha visto quando a feiticeira estava ensinando uma garota. “ ━━━ oh, good. i have no idea what i'm doing." murmurou baixo para katrina, parando na borda da piscina. “ ━━━ vocĂȘ faz ela desligar isso se der errado?" questionou ainda mantendo a voz baixa. a feiticeira parecia nĂŁo querer perder mais tempo e gritou que fosse mais rĂĄpido. sem desejar testar a sorte, brook se sentou na borda, colocou a prancha na ĂĄgua e... desceu. a correnteza lhe levou automaticamente e seu grito foi abafado pela ĂĄgua. primeira vergonha na ilha, paga com sucesso.
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sinestbrook · 1 year ago
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đŸ· starter with @melisezgin
ž passeio para ver os cùnions.
â­‘đŸ‡Êż                                      que ideia fantĂĄstica! deslumbrado com a vista, brook se inclinava um pouco na direção de melis para que pudesse chamar atenção da semideusa para apontar alguns golfinhos nadando ao longe. o barco estava longe demais para que vissem com facilidade, mas dava para estreitar os olhos e avistar um pouco. tinha o braço sobre os ombros da filha de hermes a prendendo contra si porque melis era um perigo ambulante e eles estavam em alto mar, nĂŁo queria ter nenhum imprevisto; os coletes eram uma proteção que lhe acalmavam, mas ainda tomava o cuidado de ter guiado discretamente para que se sentassem longe da borda. “ ━━━ acho que depois daqui podemos ir nadar com os golfinhos! eu queria uma foto com as tartarugas lĂĄ nos corais." contou. tanto o barco quanto o mergulho iria permitir que conhecessem a paisagem bonita da ilha, explorar o ambiente era a forma perfeita de passar a tarde. ou parte da tarde, jĂĄ que aquele passeio por exemplo era menos de meia hora.
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sinestbrook · 1 year ago
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đŸ· starter with @sonofnyx
ž DRACMAS: em busca de um lugar para armadilhas e tecnologia.
â­‘đŸ‡Êż                                      nĂŁo era de se admirar que brooklyn tinha se enfiado naquela situação quando sendo da equipe de patrulha, essa era uma das tarefas que mais gostava. o filho de dionĂ­sio tinha uma atenção dobrada quando estava focado em conseguir um espaço estratĂ©gico para as armadilhas; repetia tudo o que tinha aprendido com daphne, a patrulheira lĂ­der de sua equipe. “ ━━━ nĂŁo pode ser algo muito a vista mas tambĂ©m nĂŁo pode ser tĂŁo escondido ao ponto das prĂłprias filhas de circe serem pegas nisso." carregava consigo uma bandeira vermelha que usariam para marcar a posição certa, ter arrastado damon consigo para aquilo era um bĂŽnus jĂĄ que o filho de nyx era observador e eles precisavam exatamente disso no momento. e brook nĂŁo se importava em tagarelar para preencher o silĂȘncio que ocasionalmente pairava. “ ━━━ acho que ali atrĂĄs daquele conjunto de rochas Ă© uma boa ideia, nĂŁo Ă©? podemos subir na rocha para ver se a cĂąmera vai ter um bom alcance."
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sinestbrook · 1 year ago
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đŸ· starter with @thatbakerboi
ž DRACMAS: instalando armadilhas.
â­‘đŸ‡Êż                                      o grito de brooklyn foi alto e desesperado. algum idiota tinha colocado uma das armadilhas de choque bem no meio do caminho e ligado sem avisar. o choque foi tĂŁo grande que seu corpo foi empurrado para trĂĄs e ele acabou caindo sentado na areia fofa. “ ━━━ quem foi o idiota que ligou isso?" reclamou alto. o pior Ă© que tinha em mĂŁos uma das armadilhas semelhantes Ă quela que lhe atingiu, estava caminhando para colocar no lugar certo onde nĂŁo pegaria ninguĂ©m desprevenido jĂĄ que eles nĂŁo eram invasores, quando aquela droga lhe sabotou. e brook tinha em mĂŁos porque a bolinha simplesmente foi solta e sabe-se la onde tinha ido parar agora que se camuflava com a areia. “ ━━━ inferno! archie, vocĂȘ viu pra onde voou?" questionou o semideus mais prĂłximo, levantando-se com um pouco de dificuldade porque o pĂ© direito doĂ­a um pouco ainda de ter pisado no equipamento. “ ━━━ pelo menos sabemos que funciona."
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sinestbrook · 1 year ago
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đŸ· starter with @evewintrs
ž parque aquåtico: årea vermelha. (queen's circe revenge)
â­‘đŸ‡Êż                                      talvez fosse um erro ir ali justamente com evelyn. sua irmĂŁ sempre era o exemplo perfeito de uma semideusa com um parafuso a menos como gostava de brincar com ela, mas o pior de tudo? Ă© que sempre iria embaçar em maluquices junto com a garota. trocadilhos a parte, brook estava animado por explorar aquela parte do parque porque ouviu falar sobre os dracmas amaldiçoados e a curiosidade lhe venceu. parados de frente ao imenso navio, soltou um assobio baixo ao observar melhor a imponĂȘncia do que parecia ser uma rĂ©plica do navio de barba negra. “ ━━━ weird works for me." disse com um sorriso divertido, batendo o cotovelo na irmĂŁ. “ ━━━ nĂŁo vai dar pra trĂĄs agora, vai? temos uma missĂŁo, eve. vamos vencer o destino e ter a sorte de ganhar vinte dracmas de circe."
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sinestbrook · 1 year ago
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đŸ· starter with @ethyella & @luisdeaguilar
ž dormitório dos sustos gratuitos.
â­‘đŸ‡Êż                                      chegar cansado deveria garantir uma noite de sono tranquila, certo? tĂŁo exausto que bastou trocar de roupa e cair no colchĂŁo macio, que atĂ© adormeceu em cima dos lençóis. seus sentidos de semideus poderiam ser uma salvação quando estava em batalha ou em perigo, mas em alguns momentos peculiares, mais atrapalhava do que ajudava. o sono jĂĄ tinha lhe consumido e dominado quando seu corpo ficou tenso de repente e pronto, estava acordado. totalmente desperto. o que tinha lhe acordado? nĂŁo sabia. mas quando a situação se repetiu apĂłs o que deveria ser meia hora, brook entendeu. evangeline falava dormindo. quando estava quase pegando no sono, a moça soltava uma frase aleatĂłria; quando começava a relaxar, vinha uma risada baixa da semideusa adormecida. em algum momento da noite viu que luis tambĂ©m tinha sido acordado e aquela madrugada pareceu se arrastar. ela atĂ© falou algo sobre as cortinas em um instante e entĂŁo os tecidos deixaram uma fresta imensa de claridade entrando no quarto. amanheceu? cĂ©us, finalmente. brook sentou-se na cama e soltou um suspiro pesado, o olhar cansado caindo no filho de morfeu. “ ━━━ o que foi isso? achei que vocĂȘ daria um jeito nisso durante a noite em algum momento." murmurou com a voz grossa e baixa tanto pelo desuso quanto pela hora da manhĂŁ. a meliante tinha dormido a noite inteirinha enquanto os dois tiveram uma pĂ©ssima situação. e agora, com um pouco da claridade da manhĂŁ entrando no quarto. os barulhos paravam. rapidamente olhou para a filha de zĂ©firo, suas Ă­ris roxas a fitando. ah, por isso nĂŁo tinha mais barulho algum, ela estava finalmente acordando.
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sinestbrook · 1 year ago
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â­‘đŸ‡Êż                                      tirando a visĂŁo, brooklyn nĂŁo tinha sido particularmente afetado pelo traidor da magia entĂŁo nĂŁo se sentia tĂŁo abalado com os Ășltimos acontecimentos. estava mais focado em seus prĂłprios problemas para se preocupar em apontar o dedo para os outros. a ilha de circe entĂŁo estava sendo aproveitada ao mĂĄximo filho de dionĂ­sio que tinha saĂ­do do parque aquĂĄtico com um drink em mĂŁos. seu sorriso apareceu quando avistou pietra na areia, rapidamente caminhando para se aproximar da moça. “ ━━━ ninguĂ©m sabe, achei que jĂĄ tinha percebido isso. se fosse a lua podia fazer piada com o gru." brincou, lançando uma referĂȘncia que nem sabia se a garota teria. Ă s vezes falava sobre filmes e os outros semideuses nĂŁo se empolgavam como ele.
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STARTER ABERTO
Apesar de saber que estava na ilha a serviço, Pietra aproveitou a brecha que deram para os filhos da magia poderem relaxar também e foi para a årea da praia. Estendeu sua canga um tanto afastado da bagunça das crianças e se pÎs a enriquecer a melanina de sua pele. "Um belo dia de sol..." cantarolou para si mesma com um sorriso no rosto. Colocando os óculos de sol permitiu-se fechar os olhos e só aproveitar, pelo menos até o sol do nada sumir de seu rosto "Para onde foi o sol?"
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sinestbrook · 1 year ago
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â­‘đŸ‡Êż                                      encostado na parede do elevador, brook respirava profundamente para acalmar sua irritação. nĂŁo tinha um motivo especĂ­fico, ou bem, tinha, mas nĂŁo deveria estar assim. ouviu alguĂ©m falando italiano na sauna e a forma como o idioma lembrava sua mĂŁe lhe fez desistir de relaxar mais tempo naquele lugar fechado e iria atrĂĄs de outra coisa para fazer. suas unhas estavam horrĂ­veis e a pele nĂŁo acostumada com o sol, mesmo que artificial pelo feitiço, precisava de cuidados. a voz conhecida soando, porĂ©m, lhe fez abrir os olhos e finalmente sorrir. love era uma figura neutra para aquele momento de caos interno que enfrentava. “ ━━━ estava indo para o salĂŁo de beleza, me acompanha? esse sal e o cloro estĂŁo desgraçando meu cabelo e minhas unhas." contou, atĂ© erguendo a mĂŁo direita para mostrar o que dizia. “ ━━━ sem contar os sete meses acumulados sem um tratamento adequado. nĂŁo dĂĄ pra gente voltar do mesmo jeito que viemos."
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âȘ ⠀ ⠀ open starter !!! ⠀ ⠀ ❫
Quando Love pisou na ilha, se sentiu revigorada como nunca antes. O que pensou que deveria deixar um pouco a carranca de lado e aproveitar da ilha. Sua cabeça ainda estava um turbilhĂŁo, porĂ©m com amigos na cabeça o tempo todo incentivando que ela se divertisse, quem sabe ela realmente o fizesse. AlĂ©m do mais, faria sentido jĂĄ que Circe provavelmente amaria saber que ela aniquilou alguns homens por ai. Literalmente. O pior Ă© que ela realmente havia feito oferendas a deusa por um longo tempo. EntĂŁo quem sabe ela realmente poderia aproveitar desde que nĂŁo citassem o fato de porque ficou dias em seu chalĂ© sem dar as caras. O primeiro dia ficou mais em seu quarto, mas aquele era o segundo dia no resort quando Kinn saiu de seu quarto em busca do que fazer naquele local. Era enorme e certamente ainda tinha muito o que curtir. Seu lado extrovertido estava começando a fluir novamente. Foi quando adentrou ao elevador e avistou MUSE, sorrindo para outrem. ❝ ― Oi. ❞ — Cumprimentou num aceno curto. ❝ ― JĂĄ sabe pra onde vai? Esse local Ă© enorme... Mas estava em busca de companhia pra aproveitar alguma atração. Topa?! ❞
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sinestbrook · 1 year ago
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𝐂𝐈𝐑𝐂𝐄'𝐬 𝐈𝐒𝐋𝐀𝐍𝐃: 𝐎𝐔𝐓𝐅𝐈𝐓
nada melhor do que amarelo para combinar com praia. a paleta de cores da vez estĂĄ repleto de amarelo e branco porque sĂŁo cores que mancham a visĂŁo de brooklyn quando o semideus fala sobre praia. toques luminosos de amarelo surgem e com isso uma felicidade borbulha em seu interior. sendo assim, foi a escolha Ăłbvia para sua mala.
o primeiro dia ele resolveu que iria explorar a ilha e permanecer seco, fazendo passeio pelos cĂąnions explorando o tal queen's circe revenge e finalizando o dia no SPA. entĂŁo nada melhor do que uma blusa de crochĂȘ, um calção de banho e chinelos. de acessĂłrios um Ăłculos de sol com lentes amarelas e um chapĂ©u de crochĂȘ tambĂ©m. a bolsa tem um formato peculiar, brooklyn esbarrou em uma nova obsessĂŁo: fazer crochĂȘ de coisas Ășteis com formatos de animais. entĂŁo uma bolsa em formato de pato Ă© a sua da vez para levar ĂĄgua, lanche e o celular.
para os outros dias ele se recusa a vestir uma roupa que nĂŁo seja calção de banho. gastarĂĄ os dias na ĂĄgua mas tambĂ©m trouxe duas peças de roupas completas para nĂŁo passar vergonha caso precise usar algo decente para alguma situação. o Ășltimo jantar na ilha com circe falando sobre a fenda, por exemplo, irĂĄ escolher entre uma das duas.
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sinestbrook · 1 year ago
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𝒊 𝒘𝒐𝒖𝒍𝒅 𝒍𝒊𝒌𝒆, 𝒊𝒇 𝒊 𝒎𝒂𝒚, 𝒕𝒐 𝒕𝒂𝒌𝒆 𝒚𝒐𝒖 𝒐𝒏 𝒂 𝒔𝒕𝒓𝒂𝒏𝒈𝒆 𝒋𝒐𝒖𝒓𝒏𝒆𝒚
o clube de teatro traz para o acampamento meio-sangue o musical the rocky horror picture show, onde cada membro do clube irĂĄ interpretar um personagem. o momento pode nĂŁo ser visto pelos campistas como o mais indicado, mas o que melhor do que afastar a tensĂŁo do que a arte?
BROOKLYN EDWARDS COMO MAGENTA.
musical para maiores de 18 anos; gĂȘnero: terror-ficção cientĂ­fica-comĂ©dia (um trash atemporal, clĂĄssico!)
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sinestbrook · 1 year ago
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â­‘đŸ‡Êż                                      a tolerĂąncia de quinze minutos do alarme do toque de recolher jĂĄ iria acabar em instantes, precisava se levantar e sair daquele ambiente tranquilo que parecia ter sido criado. estava calmo hoje, sem estresse algum, entĂŁo a Ășnica coisa que persistia entrando em suas narinas era o cheiro de eucalipto misturado com a liberdade da baunilha. se inspirasse mais profundamente, iria recolher o perfume de tom, mas essa era uma parte mais perigosa que o filho de dionĂ­sio preferia evitar atĂ© onde pudesse. “ ━━━ seus irmĂŁos ficariam bem comigo roubando uma das camas?" questionou com curiosidade, os dĂ­gitos passando pelas madeixas mais longas. os fios escorregaram por entre seus dedos, parecia diferente de antes mas ainda assim era o mesmo. “ ━━━ acho que darcy nĂŁo se importaria de me ceder um espaço se eu passar um pouco da hora aqui." considerou. nĂŁo seria a primeira vez que se convidava para passar um tempo com a amiga, entĂŁo nĂŁo seria novidade. “ ━━━ ou vocĂȘ pode me emprestar o lado esquerdo, vocĂȘ sabe que eu nĂŁo chuto e nem ronco." nĂŁo chutava e nem roncava, mas monopolizava cobertores pois sentia muito frio durante a noite e tinha pĂ©s gelados. talvez a parte que mais precisava prestar atenção era que se tornava um coala durante o sono, um bicho preguiça agarrado em um galho. antes abraços nĂŁo eram incomuns, mas agora seria. os olhos roxos — outra coisa diferente jĂĄ que desde o baile brooklyn tinha parado de usar as lentes castanhas — fixaram em tommaso. “ ━━━ melhor do que ser comido por uma harpia."
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em seu quarto, a tantas da noite, com @mcdameb
Era estranhamente reconfortante estar ali junto de Brooklyn depois de todo aquele tempo. Quer dizer, quanto haviam coexistido em seu apartamento em Nova Iorque, as coisas pareciam totalmente diferentes, possuindo uma simplicidade atĂ© sufocante quando nĂŁo sabiam detalhes sobre a vida de semideus um do outro. Bom, agora que a tempestade de sentimentos e assuntos nĂŁo resolvidos havia passado, era realmente muito agradĂĄvel ter o filho de DionĂ­sio junto dele outra vez; principalmente apĂłs o tumulto dos Ășltimos dias. Prova disso envolvia a forma como o tempo havia passado nas Ășltimas horas em que estiveram ali, terminando com Tommaso confortavelmente deitado sobre as coxas alheias, fitando um dos relĂłgios prĂłximos deles. O toque de recolher havia sido promovido hĂĄ alguns minutos agora e ele sequer se dera conta disso. A prĂłpria mĂŁo imediatamente tocando a barba curta que pendia do contorno de seu rosto, em mais uma demonstração nĂ­tida de como a mente do Beneviento nĂŁo estava nem um pouco pacĂ­fica: sua imagem pessoal era bastante importante para ele, de modo que ter se desapegado, mesmo que momentaneamente, de sua prĂłpria vaidade, poderia soar como um pedido de socorro estridente. "VocĂȘ nĂŁo precisa ir... Se nĂŁo quiser. NĂŁo Ă© como se nĂŁo estivĂ©ssemos com camas sobrando..."
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sinestbrook · 1 year ago
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â­‘đŸ‡Êż                                      queria ficar sozinho? sim. deveria? nĂŁo, nĂŁo no momento. ficar sozinho com seus prĂłprios pensamentos era um como atrair um desastre pois nada na sua cabeça andava bem, depois de uns dias de alto teor de stress, sentia-se esgotado. a visĂŁo lhe tinha esgotado. “ ━━━ nĂŁo. melhor nĂŁo. vem sentar aqui." convidou a amiga. meses atrĂĄs se questionava porquĂȘ darcy escolheria deixar para trĂĄs a famĂ­lia que tinha para ficar ali no acampamento, agora entendia. era mais seguro; sua mĂŁe fez uma escolha e pagou com a vida, talvez se tivesse feito a mesma coisa que ela, tambĂ©m estivesse morto a essa altura. “ ━━━ faz um tempo que nĂŁo te vejo pelo caminho, estĂĄ evitando sair do chalĂ©?" questionou com curiosidade. talvez se focasse nos problemas de outra pessoa, esqueceria os seus prĂłprios e sentiria o fardo que parecia carregar nos ombros aliviar.
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Darcy nĂŁo aguentava mais receber os olhares de pena dos outros semideuses. Sempre que colocava os pĂ©s para fora do chalĂ© 22, sentia-se observada, julgada. Vinha passando cada vez mais tempo na sala de esgrima e arena de treinamento, locais que nunca se importara muito de frequentar no passado. Precisava ficar sozinha. De preferĂȘncia, em algum lugar fora de seu chalĂ© - o clima em seu interior tambĂ©m estava pesado, um rombo deixado pela recente perda.
A caverna dos deuses lhe parecia um ambiente adequado mas ao chegar atĂ© lĂĄ, percebeu que este jĂĄ estava ocupado. Era de se esperar, ninguĂ©m estava muito bem da cabeça nos Ășltimos tempos. "Brook..." Darcy cumprimentou em voz baixa, sem saber como agir. Era estranho vĂȘ-lo daquela maneira: estava acostumada ao comportamento energĂ©tico do amigo. "VocĂȘ quer que eu vĂĄ embora?" perguntou se aproximando. "Posso te deixar sozinho se preferir mas eu confesso que gostaria de poder passar um tempo sem o acampamento inteiro me encarando." admitiu. Se ele pedisse, ela respeitaria e manteria distĂąncia. Mas estar em silĂȘncio ao lado de um amigo lhe parecia uma melhor opção do que fazer o caminho de volta.
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sinestbrook · 1 year ago
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â­‘đŸ‡Êż                                      sua raiva poderia ser constante, a irritação ter se tornado parte de si, a frustração se entranhado em sua rotina... mas tudo isso ficava para trĂĄs quando entrava no anfiteatro. nĂŁo importava o que fizesse ali, sua felicidade era genuĂ­na. artesanato, dança, teatro, tudo isso eram a chave para melhorar seu dia. mas nada se comparava ao gsa. a primeira vez que pisou no acampamento era apenas uma criança, um adolescente de quatorze anos, perdido e sem acompanhamento necessĂĄrio. explosivo, sua raiva queimava dentro do peito e chamuscava para fora, queimando quem ousasse se aproximar de si. isso mudou quando conheceu a dança, quando se aprofundou mais na arte ... e quando saiu dali para encontrar seu caminho.
não queria que as crianças se sentissem tão perdidas como ele se sentiu ali, queria que elas tivessem um lugar acolhedor com pessoas que entendiam o que elas passavam; esse sentimento só foi experimentado fora do acampamento, quando conheceu pessoas como si, quando foi recebido de braços abertos em uma house, quando saiu daquela prisão que nem sabia que tinha sido colocado pela sociedade. o gosto da liberdade parecia sorvete de chiclete, mas tinha cheiro de baunilha. e era ali no gsa que seus sentidos sempre se embaralhavam sentindo isso de novo.
a voz desconhecida lhe fez virar na direção do som, estava mexendo no jarro com as pulseirinhas que haviam sobrado da reunião, ao redor do rapaz, linhas finas flutuavam na cor lilås. oh, gostava de lilås.
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“ ━━━ este sou eu sim, olĂĄ." sorriu ainda mais ao notar as linhas lilĂĄs retornando com a voz dele. “ ━━━ vocĂȘ gostaria de uma pulseira tambĂ©m, arthur?" ofereceu, testando o nome e esticando o jarro na direção alheia. pulseiras com linhas finas preta e miçangas coloridas, diversas cores das bandeiras especĂ­ficas combinadas, havia todo tipo de sexualidade e identidade de gĂȘnero ali dentro. todos mereciam ser representados. a combinação daquelas letras que formavam o nome alheio lhe lembrava tanto uma paleta de cores com lilĂĄs, turquesa e dourado. queria desenhar algo com essas cores. “ ━━━ gostou da conversa? acho que nĂŁo te notei antes, Ă© a sua primeira vez aqui com a gente?"
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SENTAVA-SE QUIETO AO FUNDO - lembrando das poucas vezes que esteve na terapia . ' sou meu pior inimigo ' , ele dizia & ela respondia : ' não, essa é a voz dos outros na sua cabeça ' , o menino não entendia , talvez por isso deixou de ir. disse a mãe que se sentia bem, que aquela hora podia ser usada treinando, e ela - simplesmente acreditou. hoje, ele acha que entende.
quando pensava em outros rapazes, ouvia a voz dos companheiros de time , o que nĂŁo devia o incomodar ; a maioria eram imbecis que nĂŁo acreditavam em vacinas - mas ainda sim, incomodava. quando pensou em desistir de tudo, apenas ser quem era, achar outra coisa na qual era bom , os gritos da mĂŁe soavam tĂŁo alto que abafavam as ideias de ser - mais , melhor , simplesmente diferente. por isso , entĂŁo, ele se agarrava ao caderno de desenhos, e apenas deixava passar as histĂłrias de pessoa que foram ensinadas ou sozinhas aprenderam, a ser muito mais confiantes em si mesmos que ele. tentava ouvir apenas suas vozes, mas ainda ecoava odioso, o riso daqueles que nunca acreditaram em si.
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quando a pequena reuniĂŁo acabou, ele ainda nĂŁo tinha falado com ninguĂ©m, parecia querer fingir que nĂŁo estava ali. tinha aceitado quem era - porque entĂŁo, era tĂŁo difĂ­cil acreditar que os outros iriam aceitĂĄ-lo tambĂ©m ? ele amou um homem, qual o grande problema nisso ? estava fazendo progresso, no entanto - alguns diriam que forçado pela sua demissĂŁo - , mas estava. ❛ um, com licença, oi.. ❜  chamou calmo, e gentil o outro, ainda segurando o caderno frente ao peito como um escudo. estava sempre - se protegendo, parecia. tinha algo haver com sua herança divina, talvez ? duvidava. ❛ eu sou arthur. arthur lecomte, vocĂȘ Ă© o brook , certo ? o fundador ? ❜ 
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@sinesbrook
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sinestbrook · 1 year ago
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â­‘đŸ‡Êż                                      a quantidade de pessoas ali no anfiteatro lhe deixava um pouco desconfortĂĄvel, a explosĂŁo de barulhos e estĂ­mulos deixava seus sentidos perdidos. para aliviar, usava um fone de ouvido com uma mĂșsica tocando assim tinha apenas que se concentrar na canção e no que ela despertava em si. formas geomĂ©tricas coloridas eram sempre sua maior paixĂŁo, amava musica e as cores e formas que vinham com isso. mas entĂŁo veronica estava de volta pela... bem, nĂŁo tinha certeza quantas vezes a semideusa tinha se levantado, mas dessa vez assim que ela parou ali, brooklyn abriu espaço para que ela ocupasse o seu lado. “ ━━━ vem, senta aqui. esse tanto de comida nĂŁo vai ser devorada sozinha." dissera, puxando os fones para baixo para que pudesse se concentrar na explosĂŁo do sabor de framboesa que vinha com o som da voz da filha de hĂ©cate. “ ━━━ Ă© muita coisa, ronnie. nĂŁo vamos comer tudo isso." cĂ©us, ele nem podia comer tudo aquilo. a quantidade de exercĂ­cio que iria precisar depois seria um pesadelo.... e seu cĂ©rebro jĂĄ estava trabalhando em fazer uma rotina, pois apesar do que tinha dito, os dois iam passar por cima daquilo tudo durante o episĂłdio sim. “ ━━━ parece tudo tĂŁo bom que eu... entendo sua agitação. mas chega de levantar, veronica, vou te prender no meu colo sem pensar duas vezes se vocĂȘ inventar de levantar de novo. eu nĂŁo vou passar por essa humilhação sozinho."
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                                   Confiar novamente em Afrodite era uma coisa que nĂŁo estava nos planos de Veronica. NĂŁo tĂŁo cedo, talvez nunca mais, entĂŁo quando foi obrigada a se unir a todos os outros semideuses para assistir o amor divino; estilo semideus, nĂŁo pode evitar estar atenta a cada pequeno movimento estranho. O problema Ă© que tudo parecia estranho quando se estava paranoica. Voltou ao seu lugar depois da dĂ©cima vez que se levantou e andou pelo anfiteatro, e o episĂłdio nem havia começado! Dessa vez, voltando com lanches para dividir com @sinesbrook , provavelmente muito mais que os dois sozinhos podiam comer. ❛  Voltei, desculpa... agora vou ficar quieta.  ❜ ainda que soasse como uma promessa, era mais pra si, do que para B. Sorriu e pousou em frente ao colchonete que escolheram para ambos, a bandeja com nachos, guacamole, chili, pico de galo... o banquete tex-mex quase inteiro, alĂ©m de um copo grande de refrigerante para dividirem.  ❛  Peguei comida pra gente.  ❜ era o eufemismo do dia.
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