slaytherish
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ultralight beam
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the girl has kanye's attitude and drake's feelings ava imani daviszabini's bstrd sweet 6teen slytherin.
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slaytherish · 8 years ago
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lovelils-p:
Well, realmente não foi um dia muito bom, mas tudo pode melhorar ainda. Principalmente porque eu ouvi rumores de que vai ter bolo de chocolate no jantar.
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Por que o seu dia não foi bom? Eu diria que estamos no mesmo barco, mas aposto que seu irmão não está do outro lado mundo se aventurando em terras desconhecidas e fazendo trabalho voluntário. Não que seja ruim, estou muito orgulhosa dele é só que... É complicado. Espero que não sejam só rumores, agora você me deixou salivando por um pedaço de bolo de chocolate. Mais algum palpite sobre o jantar? 
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slaytherish · 8 years ago
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Era pra você ter me buscado duas horas atrás. Não, não quero ouvir suas desculpas... Não importa o que você diga, eu continuo fazendo papel de otária, com frio, com fome, em um lugar desconhecido e me sentindo muito humilhada. So fuck you and yes, I know how to curse.
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slaytherish · 8 years ago
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petitanna:
Você pediu minha ajuda. Agora aguenta. 
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Pedi sim, eu não posso aparecer em público com uma espinha desse tamanho na cara. É suicídio social, eles dizem. 
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Será que você poderia apressar um pouquinho a mão? Tenho uma reunião do F.A.L.E. em dez minutos, no outro extremo do castelo.
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slaytherish · 8 years ago
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jonnhyhills:
- você está falando sério?
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Por que não estaria? Políticas afirmativas na universidade é um tópico muito pertinente, você já viu o preço das mensalidades para o curso de medibruxaria? Não que eu vá fazer medibruxaria. Só dei o exemplo porque os valores são mais... Exorbitantes. Você entendeu.
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slaytherish · 8 years ago
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todosereio:
Não é tão inacreditável assim. Eu entrei no Hellish, é isso mesmo que você ouviu!
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Você... Tem certeza disso? Não quero ser moralista ou ‘cagar regra’ na sua vida, mas parece meio... Perigoso.
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slaytherish · 8 years ago
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slaytherish · 8 years ago
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MAGIC HELLISH IS ON! Are you a watcher or a player?
E como eu deveria responder a essa pergunta se não sei do que se trata? 
Hipoteticamente, em qualquer circunstância, prefiro apenas dar conta dos fatos. I guess I’m a watcher.
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slaytherish · 8 years ago
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ccrabbe:
“ —— Você sinceramente acha que eu me importo se o ministério interferir em Hogwarts? Olha, eu realmente não ligo para o que acontece com os outros, mas quando é comigo… é diferente, não mereço ser tratado assim. 
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Eu nem sei por que ainda tento, Crabbe. Neste caso, não é por mim que você apodreça na detenção. 
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slaytherish · 8 years ago
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amaizeme:
“ Ava, não querendo te desmerecer ou qualquer coisa. Mas Hogwarts inteira, Beau Penthièvre e nós duas sabemos que arremessar um francês, ou qualquer pessoa de qualquer nacionalidade, de três a cinco metros de altura não é lá uma posição muito passiva em qualquer duelo. You get no saying on that one, Baby Ava. ”
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Baby Ava? Isso sim me desmerece. E pra sua informação, isso só aconteceu porque ele foi um idiota, prepotente, que acha que é Deus e não tem defeitos só porque o pai era Primeiro Ministro... E falou coisa que não devia da minha mãe, com aquele sotaque ridículo.
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Se esses não são motivos para fazer o que eu fiz, não sei mais o que seria. O que você faria nessa situação, aliás?
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slaytherish · 8 years ago
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aubreeaporta:
— Então… eu estava fotografando e quase que acidentalmente acabei tirando uma foto sua. Ficou muito bonita e eu não quero apagar, mas… — Passou a mão que não segurava a câmera trouxa pelos cabelos loiros, e sorriu timidamente.  — Preciso da sua permissão para mantê-la. Reza a lenda que é proibido dizer não para pessoas adoráveis como eu e que se isso acontecer, uma criatura mágica muito agressiva irá te acordar na manhã seguinte.
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Ahn, eu acho que está tudo bem você manter a foto. Desde que eu não tenha ficado em estado deplorável nela ou que não ataque minha dignidade. Pode parecer que não, mas ainda tenho uma reputação a zelar. Posso ver como ficou? 
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Se um dia eu disser não e acordar com qualquer criatura mágica muito agressiva, que não seja meu tronquilho, eu saberei que foi você.
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slaytherish · 8 years ago
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donimiqueweasley:
“O que?”
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“Meus Merlin, que susto! O que faz aqui? Quase me matou do coração!”
Eu? Absolutamente nada. O que você faz aqui? Ouvi dizer que quando as pessoas se assustam com essa facilidade, é porque estão com a consciência pesada... Se você estiver qualquer coisa que possa terminar em uma possível detenção, eu nunca estive aqui.
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slaytherish · 8 years ago
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phobosbulstrode:
“Eu juro que cozinho muito bem, é só você me dar uma chance. Vamos! Fala se essa torta não está mesmo com uma cara boa?”
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Se eu acreditar na sua palavra, correr esse risco e no fim me arrepender... O que eu ganho em troca? Porque o ensopado da minha mãe também tem uma cara muito boa. Mas o gosto... Just watch my face.
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slaytherish · 8 years ago
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jbandrxws:
“Notou alguma coisa de diferente? Não? Pois deveria….”
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Você, por um acaso... Cortou o cabelo?
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slaytherish · 8 years ago
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ccrabbe:
“ —— Eles não podem me punir por uma coisa sem provas concretas de que a culpa foi minha! Abuso de autoridade total! Minha mãe vai ficar sabendo disso assim que eu me livrar da punição, aliás, não só ela como meu pai também, tomara que espalhem por todo país o que essa escola anda fazendo com os alunos.
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Eles não podem, de fato, mas isso não quer dizer que eles não vão fazer. Eu fiquei um ano inteiro reclamando sobre abuso de poder e ninguém dá a mínima, até que aconteça com eles mesmos. Você acha mesmo que falar com seus pais vai adiantar de alguma coisa? Eles são do Ministério, não são? A última coisa que Hogwarts precisa é de intervenção ministerial.
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slaytherish · 8 years ago
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amaizeme:
“ Eu perguntei: ‘como infernos eu vou saber que era um dos feitiços proibidos no Clube de Duelos? Eu nem sabia que existia uma lista com feitiços proibidos’. E então o professor disse que tinha encaminhado a tal lista pro e-mail de todos os inscritos no grupo uma semana antes. E agora eu estou suspensa por duas semanas. Desnecessário. O cara ficou na enfermaria por duas horas e daí? Ele está está bem, já aconteceram muitas coisas piores nesses duelos e ninguém disse um A. Mas coloque uma Parkinson na equação que qualquer coisinha eles consideram como potencial tentativa de homicídio. As if… ”
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Mai, não querendo tirar sua razão ou qualquer coisa. Mas nós duas temos que admitir que você é uma duelista mais ofensiva que a maioria das pessoas... Em qualquer ocasião. Não que isso seja uma coisa ruim, mas talvez o professor, enquanto pessoa responsável, só estivesse querendo acalmar a turma quando te suspendeu. Eu, Ava, ficaria aliviada.
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slaytherish · 8 years ago
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frenchmyfries:
Não existe outra pessoa no mundo a quem Beau odeie mais que Gentry Penthièvre, seu progenitor. Mas ninguém em Hogwarts, além daqueles amigos de longa data sabiam daquilo. E nem precisava saber. Politicamente, defendia o pai. Não porque concordava com a visão política do mais velho, mas porque se sentia culpado pela derrota do ex-ministro nas votações. Porque talvez, se não tivesse sido expulso há pouco menos que um mês antes das eleições, o pai estaria cumprindo o seu segundo mandato no Ministério Francês. Os fatos que tiraram Gentry do cargo mais alto a ser ocupado no ministério eram muitos, mas o mais velho fez parecer que Beau era o único a ser responsabilizado por aquilo. Era a prova de que o famoso “telefone sem fio” pode aniquilar qualquer campanha eleitoral. Porque ninguém que não estava em Beauxbatons durante a confusão ou na reunião que culminou na expulsão de Beau e Bernardo sabia o que havia acontecido. A pergunta, então, era como diabos todas aquelas informações chegaram aos ouvidos de Ava Davis, uma garota enxerida que escrevia para o jornal da escola e, no momento, espalhava mentiras sobre ele e seu pai.
Bom, talvez não fossem totalmente mentiras, mas precisava se defender. E tinha a obrigação moral e familiar de defender seu pai. Porque apesar de desprezá-lo, ainda carregava seu sobrenome. Sobrenome este que estaria em destaque novamente daqui alguns anos. Quando Beau Matisse Penthièvre também for um Ministro da Magia. Os olhos cor de avelã esquadrinham o salão principal na hora do café-da-manhã em busca daquela que viu algumas vezes na comunal da Sonserina. Ao ver que os boatos tomavam proporção indesejada, decidiu que já passava da hora de tirar satisfações. O salão estava relativamente vazio, vez que a maioria dos estudantes já terminavam sua primeira refeição e se encaminhavam para as aulas. Portanto não foi difícil encontrar Ava, por isso é porque ela se fazia notar. Pela sua postura, pelos seus posicionamentos e, claro, aparência. Mas Beau não ousa entrar no mérito do último motivo que fazia com que ele a notasse.
Inclinou-se para frente, espalmando as mãos sobre a madeira escura da longa mesa designada à Sonserina, sua nova casa. Maneou a cabeça para o lado para que pudesse encará-la diretamente. Seu rosto propositalmente próximo ao dela para que mantivessem aquela discussão ali. Seria breve, só queria saber o que a motivava a falar sobre ele por aí, justo ele, que queria passar aquele último ano despercebido, especialmente porque não queria dar mais motivos para que Gentry ficasse furioso com suas ações. —  “ Você deve ser… Ava Davis? I heard you’re talking shit about me because your life is so pathetic you can’t help prying into more relevant people’s life. ” —  Um sorriso provocativo brincava em seus lábios enquanto despejava aquelas palavras. Finalmente passou uma das pernas sobre o banco, deixando uma de cada lado, ficando de frente para a lateral do corpo de Ava e então apoiou o cotovelo direito sobre a superfície de madeira da mesa.
Não precisa se esforçar para fingir estar feliz quando se está cercada por pessoas agradáveis. Ava pensa que a maioria dos esteriótipos atribuídos aos sonserinos não passam de inverdades. Porque os seus melhores amigos estão ali e mesmo aqueles que não mais caminham pelos corredores de Hogwarts, um dia pertenceram à casa. O som da colher que se choca contra o copo se mistura à risada gostosa da sextanista relativa à uma piada inteligente sobre sistemas de governo. Assunto recorrente no círculo de amizade de Ava desde que se tem a ciência de que o filho do ex-Ministro da Magia da França divide os mesmos espaços pelos quais eles, meros mortais, circulam. Até agora, Beau não fez nada que altere os pré-conceitos que Ava formula em seu pensamento. Para ela, não passa de um garoto mimado, arrogante e inconvenientemente bonito. Porque Ava Davis não é cega, embora prefira se submeter à maldição cruciatus a admitir em voz alta que acha Beau Penthièvre um garoto bem apessoado.
Acaba de morder um bolinho de caldeirão quando sente a respiração quente ricochetear contra a pele macia de seu rosto. Não consegue evitar se engasgar com a surpresa súbita. A tosse que deriva do pequeno susto é abrandada com um gole em seu suco de abóbora. Mantém seu olhar voltado para sua frente, fixo na tela do notebook há não muito tempo aberto para que possa ler as notícias mais recentes d'O Profeta Diário. Porque Ava sabe que se virar a cabeça mesmo que por centímetros, dará de cara com a pessoa que fala consigo. A medida que escuta as palavras, sabe que se trata de Beau Penthièvre. Ela revira os olhos e inclina o corpo em direção oposta à Beau, aqui, move a cabeça em sua direção, lançando-lhe o olhar irritado que ele tanto merece neste momento. Sua respiração lenta é indício de sua infelicidade com o encontro matinal e também uma deixa de que pode tentar um homicídio a qualquer momento. — Pensei que franceses fossem peritos no que costumo chamar de respeitar o espaço pessoal. — Ava desenha, com as mãos, uma barreira entre os dois. — Eu preciso respirar, Pethièvre. — Sussurra impaciente, porque os amigos já começam a olhar para ambos com curiosidade. Ajeita-se desconfortavelmente sobre o banco e captura com a arcada superior o lábio inferior.
—  Você pode listar, por favor, em ordem alfabética ou por ordem de relevância as mentiras que, por um acaso, eu ando contando sobre você? Protocolarei a reclamação e submeterei aos meus superiores para revisão. —  A formalidade é empregada para irritar o francês enquanto finge digitar o início do protocolo no notebook com um sorriso cínico intensificando sua expressão mais bitchy. As coisas que fala sobre Beau, mais especificamente sobre os escândalos envolvendo seu pai, nada têm haver com o Jornal de Hogwarts, porque Minerva ou agora Neville nunca permitiriam que ela publique coisas do tipo em nome do Quill. Ela comenta com amigos, se as informarções ultrapassam esse pequeno grupo, já não é mais problema seu. —  Mas vou te dar o benefício da dúvida, não é todo mundo que tem coragem de colocar a mão no fogo pelo pai corrupto.
she's beauty she's grace she'll punch you in the face. [ ava & beau ]
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slaytherish · 8 years ago
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tylerzabini:
É uma verdade mundial que, às vezes, precisamos fazer coisas que não queremos realmente. Estudar para aquela matéria que você não é bom, ou trabalhar fazendo algo que você não quer geralmente são coisas mais comuns, mas no mundo bruxo, o leque de opções que entravam para a lista de fazer-coisas-que-eu-não-quero era muito mais extenso. Como por exemplo, falar sobre seu pai de merda. Não que isso fosse uma exclusividade dele, sabia que não precisava ser bruxo para ser filho de pais ruins, mas ter que detalhar a participação de seu progenitor numa guerra bruxa… Bom, esse privilégio era dele. Seria extremamente mais fácil se fosse um Potter, um Lupin ou um Weasley, que tinham histórias gloriosas para contar e se orgulhar de seus familiares, mas sendo um Zabini sabia que, assim como as famílias citadas anteriormente, a posição assumida na guerra era conhecida. Não era segredo para ninguém que, nos tempos de Hogwarts, Blaise Zabini era conhecido pela boa aparência que tinha orgulho em exibir, pelos rumores acerca do que a matriarca da família havia supostamente feito com seus seis maridos, e pela aberta aversão àqueles que não carregavam sangue mágico e puro - este era um detalhe muito importante, Tyler sabia bem - em suas veias. Blaise nunca fez questão alguma de esconder seu desagrado quanto a convivência forçada com aqueles que não considerava bons o suficiente para carregar o status de bruxo, como ele; contudo, também não era a favor do que Voldemort fazia, como demonstrou ao criticar a posição de Lucius Malfoy como um comensal. Ou ele apenas era arrogante demais para jurar fidelidade e obediência a alguém, responder a uma suposta autoridade; Tyler apostava na segunda opção. Independentemente dos motivos, os Zabini haviam optado por permanecer neutros quanto a guerra, e era por isso que Tyler estava ali, cedendo uma entrevista a Ava Davis.
A conhecia por intermédio de Maize que, apesar da diferença de idade, vinha mantendo uma amizade com a mais nova já havia alguns anos. Tyler, apesar de não ser exatamente próximo da sonserina, gostava bastante dela; admirava seu senso de justiça e a paixão com que ela fazia as coisas quando se dedicava a elas, e foi o que o motivou a aceitar dar aquele depoimento, porque afinal, não custava nada, certo? Não quando ele não tinha coisas boas para falar sobre aquele que há muito tempo não chamava de pai, simplesmente porque ele não merecia o título. 
O sorriso oferecido a mais nova quando sentou-se de frente para ela foi genuíno, mesmo que agora achasse que ela não tinha visto. Ava parecia muito concentrada no que o ex-grifano julgou serem as perguntas que ela faria a ele, por isso aproveitou o tempo para pedir uma caneca de cerveja amanteigada, que não demorou a ser trazida. E então Ava falou, e o sorriso novamente enfeitava os lábios cheios do mais velho. “E aí, Ava” É como ele a cumprimentou, logo após tomar um gole de sua cerveja. Tendo certeza que ficou com um simpático bigode, passou língua pelo lábio superior, e então prosseguiu. “O nome é Nifflers and Kneazles. Tu viu o show? Foi foda, modéstia a parte. Na verdade não preciso ser modesto porque o crédito é mesmo do Gas, foi ele quem escreveu a música. Fucking genius, that little brat.”
Recostou-se então contra a cadeira, os braços cruzados contra o peito dando a ele uma pose relaxada, confortável. Pelo menos até a pergunta dela. Tyler tinha absoluta certeza que Ava seria capaz de notar a repentina mudança de humor, assim como de sua linguagem corporal. O sorriso morreu no rosto, ao passo que seu corpo endureceu na cadeira e ele suspirou. Sabia que, levando em conta a natureza daquele encontro, devia manter as coisas o mais cordiais e profissionais possíveis, mas em contrapartida, não tinha outra resposta senão a que deu a ela nem cinco segundos depois. 
“He’s a fucking selfish, prejudiced, and arrogant cunt.” A lista de adjetivos poderia com toda a certeza aumentar, mas Tyler achou melhor parar por ali. Ele até mesmo se arrependeu por responder daquela forma, mesmo que fosse claro que sua bronca não era com a garota e sim com a pessoa de quem falavam. 
Pigarreando, o Zabini inclinou-se para frente o suficiente para que pudesse apoiar os cotovelos sobre o tampo da mesa, e sua expressão suavizou quando ele voltou a falar. “Me deixa reformular. Basicamente, tudo o que você ouviu sobre Blaise Zabini, seja na época da guerra ou agora, é verdade. Ele é um homem amargo e preconceituoso, tem mania de grandeza e se acha melhor que todos nós juntos. Ele não assumiu uma posição na guerra apenas pra não correr o risco de estragar a cara em batalha, mas tenho certeza que aprovava o que Voldemort queria fazer; ou seja, era a favor da completa dizimação dos trouxas e nascidos trouxas. Definitivamente não é uma pessoa boa. A melhor definição pra ele seria scumbag, mas acho que você não pode colocar isso na matéria. Censura e tudo.” A tentativa de fazer piada no final de seu pequeno discurso foi falha, tanto para ele quanto para ela. Voltou a se recostar contra a cadeira, e só então desviou seus olhos dos dela, se sentindo exposto demais, e decidiu focar na caneca ainda cheia a sua frente. “Já deu pra perceber que eu e ele não nos damos bem, não é? Talvez eu não seja a pessoa mais indicada para falar sobre Blaise se você ‘tá procurando alguma coisa mais emocionante.”
Ava afasta o canudinho dos lábios e sorri quando Tyler começa a falar sobre sua banda. O quão legal é isso? Ter um irmão rockstar ou que possua qualquer título que se aproxime disto. Claro que o mais velho não sabia desse parentesco e Ava nem mesmo sabe como tocar no assunto. Não tocará, não por agora, não até que o conheça de verdade. Porque tudo o que sabe sobre Tyler Zabini é raso, superficial. Este é o motivo real pelo qual Ava está ali, esgotando seu tempo do fim de semana em Hogsmeade, pronta para forjar uma entrevista supostamente para fins acadêmicos a fim descobrir qualquer coisa sobre Blaise Zabini. ╾ Vou me certificar de que a próxima entrevista seja sobre vocês e não sobre… Isso. ╾ Aponta para seu caderno de anotações, incerta sobre o que conseguirá extrair da conversa com o Tyler.
Não coisas boas, conclui quando ele começa a falar sobre o pai. O pai deles. Em tese, pai de Tyler, já que nunca a teria reconhecido caso não fosse por decisão judicial. Não sabe por que espera postura diferente de alguém que lhe nega reconhecimento por quase uma década e meia. Mas a parte sonhadora de Ava, a que ela esconde por trás de toda a ferocidade e paixão em tudo o que faz, acredita até aquele momento que pode ter uma família de verdade com aquela nova descoberta. Engano o seu. Tenta manter a expressão neutra. Caso Tyler seja observador, a garota não usa a pena de repetição rápida como normalmente faz. Apenas a segura estática sobre o papel antes de rabiscar qualquer coisa imitando uma escrita no caderno. Para que ele não desconfie das suas reais intenções ali.
É a vez de Ava pigarrear, sua postura é séria e profissional. Sua linguagem corporal não mais a denuncia. Talvez por isso esteja na Sonserina e não em qualquer outra casa depois da indecisão do chapéu seletor ao alocar a menina em seu primeiro ano em Hogwarts. Nota também que Tyler está na defensiva e que talvez deva mudar sua abordagem. ╾  Então ele se considera ou considerava superior… Provavelmente não sabia que Tracey Davis, minha mãe, era mestiça. Eles estudaram juntos e eram amigos, alguma coisa assim, eu acho. ╾ Ava ri por mera tentativa de adicionar descontração no momento, porque ela é muito boa em fingir. ╾ Eu realmente não posso, se bem que com a troca temporária de diretores, talvez eu deva me aproveitar do bom coração de Neville Longbottom. ╾ Dá a ele seu melhor sorriso, o qual não sabe se faz parte do teatro ou é verdadeiro, em solidariedade. Porque se Blaise é tudo isso o que ele está falando, deve ser um tormento ser filho dele. A realização de que está no mesmo barco lhe transmite uma sensação ruim. Mas, ao contrário de Tyler, ela ainda pode fugir.
Balança os ombros para cima e para baixo, dizendo a ele por sua linguagem corporal que não se importa com o fato de ele não ter dito coisas boas sobre Blaise. Na verdade, se importa muito, mas não pode demonstrar que sim. Morde o lábio inferior por ter todas as suas perguntas desestruturadas por aquele pequeno fato de ele e Tyler não se darem bem. ╾ Eu só me importo com a verdade, Tyler, você gostar ou não dele… Não interfere na matéria. ╾ Mas interfere em sua vida, porque Ava não quer estar relacionada a uma pessoa como Blaise. Sua vida com somente uma da partes negligentes já havia sido ruim o suficiente até aqui, não precisa de mais um deles a tratando mal. ╾ Existe algum motivo para que vocês não se deem bem? Além do fato de você ser mestiço e ter acabado de dizer que ele ainda é um homem preconceituoso. O que me leva a concluir que você, o único filho, não foi capaz de mudar as perspectivas dele… Esse é o quão egoísta, preconceituoso e arrogante ele é. Ficou bem claro. ╾ Diz tudo isso com a sensação de algo entalado na garganta e só então Ava percebe que quer chorar. Por Tyler e por ela, que havia sido arrastada para o meio daquilo tudo contra a sua vontade. Olha para seu relógio e respira fundo. Olha para ele novamente, com os olhos límpidos, sem qualquer resquício de que ela segura o choro. Abaixa o tom de voz, para que a conversa não ultrapasse o perímetro que a mesa deles ocupa. ╾ Fora de tópico, mas eu sempre tive a curiosidade, acho que todo mundo tem… É verdade que Yeamaya Zabini matou seis maridos?
the renegades of war┋ava and tyler
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