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Sofiya Elena Astrauskas Romanova, 28 y/o, time travel.
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sofiyadaputa · 2 days ago
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Brunch w/ @vemmedegustav
Caminhadas ao nascer do sol, o quebrar das ondas contra seus pés, a brisa refrescante que agitava as madeixas escuras: era a descrição de um sonho vivido com a intensidade de quem sabia não ter muito tempo. E o Caribe de quatro anos atrás seria, para sempre, o segredo favorito de Sofiya. Era mais do que a leveza de não carregar o peso da coroa ou o rancor que alimentava sua sede de vingança - era a promessa por dias melhores, algo inimaginável naquele momento. Assim, quando o olhar feminino recaiu sobre a figura de porte largo, altivo, a grã-duquesa teve a certeza de que estava delirando. Era a única possibilidade. "Andrik?" Se viu murmurando, como se presa a uma brincadeira de mal gosto.
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sofiyadaputa · 2 days ago
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A calmaria de Dimitri chegava a ser enervante, completamente oposta aos sentimentos que a grã-duquesa enterrava no fundo do peito. Os sinais, porém, eram visíveis àqueles que a conheciam mais intimamente: o ocasional tamborilar dos dígitos contra o próprio quadril, a respiração levemente descompassada, os olhares furtivos de quem esperava por algo. E foi exatamente nesse contexto que deparou-se com a figura masculina, cuja serenidade o fazia destoar do restante do público. "Você parece tranquilo demais para alguém que se diz empenhado na busca por uma noiva. Sabe quantos noivados tiveram início exatamente na caçada? Talvez sua futura esposa esteja, neste exato momento, com o seu medalhão em mãos. E é exatamente isso o que você quer, não?"
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brunch no jardim, with @sofiyadaputa
Calma e lentamente, Dimitri derramava mel sobre o waffle rechonchudo, os movimentos circulares e preguiçosos. Enquanto diversos dos participantes ao redor pareciam ansiosos, o Alliluyev parecia... indiferente. Mas sabia que estava sendo observado, e não somente da maneira que vinham sendo sempre observados. Ergueu o olhar certeiro, seco, sem desvios, encontrando a expressão inquisitora de Sofiya. Seus olhos o questionavam de forma que ele podiam escutar sua voz atravessando o ar entre eles, ainda que seus lábios estivessem fechados. Por enquanto. Uma sobrancelha fora arqueada em resposta, desafiadora. "Vá em frente, diga."
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sofiyadaputa · 2 days ago
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Acostumada à vida da corte - em que o proferido raramente condizia com as verdadeiras intenções de uma pessoa - era um tanto peculiar deparar-se com alguém como Irina. E, em outra instância, Sofiya talvez tivesse apreciado a falta de floreios da interação. Mais do que isso, poderia ter admirado a confiança exalada pela Yusupov. Quiçá tivessem sido amigas. Em outra vida - mas não naquela. Não quando Elena estava convencida de que ela era a razão para ter perdido Agniya. "Enigmas? Não, foi apenas uma observação a respeito da rica culinária russa." Envenenamento. Era uma de suas principais suspeitas para o ocorrido. A Romanov conhecia histórias suficiente para ter a ciência de que, ministrado em doses homeopáticas, um veneno poderia extinguir a vida de sua vítima sem deixar rastros. "Presumi que seria de bom tom manter uma conversa amena. Você sabe, para contestar quaisquer tipo de teorias da conspiração que possam se formar aqui na Althara."
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Era uma mulher de carisma limitado — e, de algum modo, de paciência também. Sempre fora direta ao ponto: sem joguinhos, sem provocações. E talvez esse fosse seu maior contraste com Sofiya. Tentava manter-se o mais distante possível de polêmicas, pois seu nome já carregava mais delas do que a grã-duquesa gostaria. Se sua família havia ou não roubado o trono, agora já não importava para ela. O que aconteceu, aconteceu — e agora, aquele era o seu cargo. O cargo para o qual, desde que aprendera a andar, se preparava para ser a melhor. A melhor para seu povo, para sua corte e para a soberania de seu reino. Mas, pelo visto, essa era a parte mais fácil de seu trabalho; por alguma razão, havia quem quisesse o título de grã-duquesa da Russia apenas por capricho. Era um título bonito, afinal — não importava o peso que carregasse, ou se seria possível suportá-lo. Seus olhos azuis esquadrinharam Sofiya antes de soltar um riso irônico. — Não temos mais quinze anos, Alteza — pontuou, como se não fosse óbvio. — E eu gostaria de não me comunicar em enigmas. O que você quer aqui?
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sofiyadaputa · 4 days ago
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O estalar de galhos abaixo de seus pés, o farfalhar das folhas ao seu redor e o cantar suave dos pássaros compunham a sinfonia, originalmente reconfortante, que agora era o motivo de sua angústia. Cada passada era, afinal, acompanhada do lembrete de que não deveria estar ali. Não seria demorado, ela falara para si mesma. Tomaria cuidado o suficiente para que não fosse vista. Daria certo - tinha que dar. Era sua última opção depois da tentativa com Tiziano ter falhado. A princesa soltou um suspiro cansado, os lábios pressionados em uma linha fina ao buscar o ponto exato onde havia escondido seu medalhão. E, àquela altura, era difícil não considerar que nenhum caçador era melhor do que um caçador indesejado. Talvez pudesse levar a joia consigo, evitar que... Seus pensamentos foram interrompidos pelo timbre familiar, este seguido do arrepiar que sempre denunciava a presença de Arsen. O eriçar que gritava nostalgia, que implorava por outro toque, que quase a fazia arrepender-se de sua decisão. Tudo na fração de segundos que levou para o homem alcançar o chão ao seu lado. "Receio que ainda não. Mas não deve demorar muito." Ela anunciou, a postura tensa denunciando seu desconforto. Teria que desfazer aquele momento de toda maneira, então qual seria o problema de um segundo a mais ao lado do rapaz? "E quanto a vossa graça? Presumo que a escalada tenha sido frutífera. Encontrou quem buscava?"
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Os dedos estavam quase rasgando a casca da árvore. Galho, tronco, galho, espinho. A porra da madeira arranhava o braço como se tivesse prazer nisso. Mas o medalhão brilhava no topo, feito isca dourada pra um idiota faminto. E Arsen era o rato da vez. Subia como quem nasceu em telhado de zinco, cada movimento ensaiado — só que o sangue fervia, a respiração queimava a garganta e o orgulho… bom, esse já tinha ido pro caralho há três metros. Mais dois galhos, e estava lá. O medalhão. Suspenso por uma corrente. Leve, oscilando na brisa como se zombasse. Ele esticou o braço. Pegou. Nada. A porra do medalhão virou poeira nos dedos. Uma ilusão. Uma ilusão, caralho. Fechou os olhos. Engoliu o palavrão com gosto de sangue. Quase riu. Quase quebrou um galho só pra ver a árvore desabar com ele junto. Quase. Mas então viu. De cima, entre os ramos e a névoa, o vulto de alguém. A futura rainha. A lembrança de algo que ele nunca viveu — e que mesmo assim apertava o peito com força de saudade. Ela não estava olhando pra ele. Não ainda. Mas ali, cercada de bruma, parecia… certa. Conhecida. E ele odiava isso. Odiava porque lhe causava sensações esquisitas. Por que porra doía olhar pra ela? Por que, quando ela passava, o corpo dele queria ficar e fugir ao mesmo tempo? Desceu um galho. Outro. Ela ainda estava lá embaixo, provavelmente procurando por um medalhão também. ❛ Não se assuste, alteza, mas irei pular. ❜ Anunciou por educação, antes de realmente pular os centímetros faltantes, encontrando-se, finalmente, ao lado dela. ❛ Já encontrou o que procurava? ❜
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sofiyadaputa · 4 days ago
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As instruções haviam sido claras: corações deveriam permanecer nos jardins durante toda a caçada. Qualquer tipo de interferência seria fortemente repreendida - e decerto mal vista pelo público. Ainda assim, lá estava a morena, em busca do medalhão que havia escondido para assegurar que este não cairia em mãos indesejadas. E o alívio que a acometeu quando evitou que a joia fosse capturada pelo conde russo quase foi suficiente para justificar sua insolência. Sofiya estava certa de que conseguiria se esgueirar de volta ao evento sem ser vista, evitando a necessidade de manipular o tempo, quando sentiu o metal escorregar por sua mão. Uma exclamação surpresa deixou seus lábios, o olhar acompanhando o objeto em movimento antes de se voltar para o moreno. "Acontece? Não me recordo das notícias a respeito de medalhões voadores." Seu tom era duro, a irritação transparecendo em suas palavras diante da frustração do ocorrido. "Certamente você não teve nada a ver com o desaparecimento do colar que eu tinha em mãos. Afinal você saberia que as consequências não seriam agradáveis para quem tentasse interferir com a caçada, certo soldado?"
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O medalhão quase brilhava nas mãos da princesa Sofiya — e isso o irritava. Não o brilho, mas a confiança. Num momento de distração, enquanto ela examinava uma trilha, Çınar apareceu como quem apenas passava. Com um movimento sutil, seus dedos deslizaram pela mão dela, o medalhão sumindo como se tivesse evaporado. ❛ Ops. ❜ Ele sussurrou, jogando o objeto para dentro da mata espessa, sem olhar para onde cairia. ❛ O medalhão voo. Acontece, alteza... ❜
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sofiyadaputa · 4 days ago
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A afirmação, ainda que proferida em tom neutro, veio acompanhada de uma ligeira provocação - um cintilar nas íris azuladas que seria praticamente imperceptível a qualquer um que não a conhecesse profundamente. Era o tipo de reação que Sofiya reservava aos poucos que ela se sentia confortável o suficiente para ser ela mesma, algo incomum quando se busca transmitir a imagem de herdeira perfeita. Com a princesa, no entanto, era diferente. E nem mesmo os anos distantes foram capazes de atenuar completamente a amizade das duas. "Devo me preocupar que esteja insinuando, em rede nacional, que eu sou emocionalmente instável e, por essa razão, não poderia ter relacionamentos casuais?" Dessa vez o sorriso pincelou seus lábios. "Ou está querendo dizer que eu não sou considerada uma futura rainha forte o suficiente para me apresentar como uma boa aliança? Achei que me tivesse em maior estima, Anna. Se bem me recordo, houve uma época em que queria que eu me casasse com um de seus irmãos."
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@sofiyadaputa disse "Why are you assuming I don't date?"
Depois da caçada do medalhão e agora que já estava em paz na clareira, ainda que um pouco ralada, era bom conversar com alguém de mente mais tranquila. ❝Perdão, não quis colocar dessa forma...❞ Começou enquanto ofertava um sorriso encabulado, tirando o boné branco da cabeça e estalando o pescoço. Não queria ofender uma amiga, ao menos não as suas amizades femininas, por que mesmo sem memórias da infância sabia que essas eram raras em sua vida. ❝Apenas quis dizer que não me parece ser do tipo que mantém muitos relacionamentos ou que busca coisas casuais, sempre me pareceu gostar de algo mais sério e duradouro. O que eu pessoalmente vejo como ideal.❞
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sofiyadaputa · 4 days ago
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A morena ergueu a sobrancelha, a desconfiança ainda presente em seu semblante ao observá-lo de cima a baixo. E não havia qualquer esforço em acobertar o tom acusatório de seu olhar. Ali, longe das câmeras e diante de um herdeiro destituído, Sofiya não sentia a necessidade de transparecer a imagem de perfeição que almejava - especialmente porque ela vinha a um custo altíssimo. "Se é a forma como se enxerga, não serei eu a contestar suas próprias percepções." Respondeu simplesmente, o tom de voz neutro apesar da acidez de suas palavras. "E decerto não me surpreenderia sua incapacidade de executar tarefas simples." A alfinetada, por sua vez, veio acompanhada de uma pontada de deboche, reação essa que ela reservava a poucos. A herdeira endireitou a postura, os braços cruzados a frente do corpo de forma quase combativa. Não era difícil perceber seu desconforto ali. Isso porque não confiava no De Hesse. Porém, tempos desesperados pedem medidas desesperadas. "Quão confiante você está de que conseguiria ter alguma influência sobre o poderio militar de RANU? Porque se sua resposta for qualquer coisa diferente de '100% confiante', eu não sei o que estamos fazendo aqui."
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𝐅𝐈𝐍𝐀𝐋 𝐃𝐎 𝐃𝐈𝐀 Depois   um   dia   exaustivo,   era   de   se   esperar   que   se   esgueirar   pelas   passagens   secretas   fosse   a   última   coisa   que   Hak   fosse   cogitar   fazer.   No   entanto,   ele   poderia   não   ter   outra   oportunidade   em   se   tratando   de   Sofyia.   Ademais,   agora   que   sabia   como   funcionavam   as   passagens,   e   da   porta   existente   em   sua   suíte,   confiava   que   não   seria   pego.   Quando   a   encontrou,   no   interior   do   túnel,   não   foi   uma   recepção   calorosa   que   recebeu.   Ainda   estava   se   habituando   à   frieza   da   princesa   de   Belara,   que   não   parecia   fazer   esforço   para   mostrar   simpatia.   "Absoluta"   como   poderiam   segui-lo   do   interior   do   próprio   quarto,   quando   julgavam   que   ele   estava   descansando   após   a   Caçada?   "Está   me   chamando   de   amador?"   provocou,   apenas   para   testá-la,   já   que   ela   parecia   subestimar   suas   capacidades.
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sofiyadaputa · 21 days ago
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Sala de jantar, w/ @czirina
Dizer que a grã-duquesa possuía uma relação frágil com os Yusupov seria um eufemismo - afinal, como uma Romanov, ela tinha plena convicção de que o trono russo lhes pertencia. E ao se tratar da neta de Grigori havia um agravante: Agniya. Isso porque, ainda que um papel com o nome de Irina - encontrado entre os pertences de Mikhail e sua irmã - não fosse uma grande pista, era algo. E Sofiya estava determinada a descobrir o que exatamente. Afinal, era difícil acreditar em uma coincidência ao se referir a uma das maiores rivalidades do século. E que oportunidade melhor do que um jantar rodeada de câmeras para tal? "Irina." Ela cumprimentou com um tom educado ao sentar-se no lugar que lhe fora designado. "Frango à Kiev e caviar... A combinação perfeita, não? Tradicional, refinada. Perigosamente deliciosa."
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sofiyadaputa · 21 days ago
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As Passagens Cegas, w/@dehvsse
A grã-duquesa tinha ciência de quão arriscado era aquele encontro - motivo pelo qual gastou uma pequena fortuna não apenas para que a reunião fosse coordenada de maneira discreta, como também em um local onde não fossem encontrados. A informação, passada apenas por criados de sua confiança, havia sido codificada para que, passando por tantas mãos, fosse praticamente impossível ligá-la ao príncipe de Ranu. E, caso todo aquele planejamento falhasse - não falharia - ela sempre tinha a oportunidade de tentar novamente. "Você tem certeza de que não foi seguido?" Havia um quê autoritário em seu tom, condizente com a postura rígida. "Não podemos permitir que sejam levantadas suspeitas."
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sofiyadaputa · 21 days ago
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A Praça dos Silvos, w/ @vaicatalatinha
As íris azuladas varreram o entorno com a atenção típica de quem constantemente buscava antever as decisões alheias. Para seu desgosto, porém, a cena que presenciou em nada remetia à alta classe associada a Althara. E era em momentos como aquele que Sofiya desejava ser um pouco menos atenta aos demais. Incapaz de esconder seu próprio julgamento, a morena direcionou ao casal - que parecia ter se esquecido estar em um ambiente público e, pior, televisionado - um olhar de desaprovação. “A essa altura eu já deveria estar acostumada com a falta de decoro de alguns?” Questionou a amiga, ciente de que ela partilharia da mesma percepção. “Para pessoas de uma alegada superioridade mental, me pergunto quão melhores do que animais realmente são se não conseguem controlar os próprios impulsos.” A belarussa deu as costas à demonstração exacerbada da paixão alheia. "E pensar que algumas das mais importantes decisões políticas do século serão tomadas aqui... Por pessoas que mais parecem pensar com a cabeça debaixo. Que reconfortante."
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sofiyadaputa · 23 days ago
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Havia algo de estranhamente reconfortante em observar o desenrolar de anos de acordos e golpes políticos. Dissecar suas motivações, acompanhar o impacto das decisões no cenário global e questionar o que seria diferente com um pequeno ajuste no passado era o passatempo perfeito para alguém que desejava esquecer de seus próprios dilemas. Afinal, diante de tantas variáveis, não sobrava qualquer espaço na mente da belarussa para os conflitos genuinamente relevantes: os atuais. O universo, porém, parecia encontrar um prazer singular em dificultar sua vida - que outra razão teria para cruzar com Arsen, dentre todas as pessoas? A presença do homem foi percebida antes mesmo que o olhar da Romanov recaísse sobre ele. Não pelo aroma amadeirado de sua pele, nem mesmo pelo timbre aveludado que ainda era seu som favorito, mas pelo fraquejar em seu peito - um que não era de todo normal. "Grã-duquesa." O desafio nas orbes azuladas, tão discreto que poderia ter sido imaginado, acompanhou um sorriso polido. "Temo não estar entre as minhas favoritas, grão-duque." Mais uma vez o tom educado visava acobertar seu teor mais incisivo, provocativo. Sabia que não deveria estar ali, que quanto mais distância mantivesse do Kachalov melhor seria para ambos. Porém, havia como julgá-la? Quem não gostaria de passar um segundo que fosse com o grande amor de sua vida? Soubesse ele ou não. "Presumo que o mesmo possa ser dito a respeito de vossa graça, não? Decerto o atual regente da Letônia prefere a cena da revolução de Belarus em detrimento ao golpe sangrento que marcou o território russo."
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Os retratos vivos que preenchem as paredes — pactos selados com sangue, casamentos que culminaram em guerras, traições que redefiniram reinos — o encaram, mudando sutilmente à medida que ele passa, como se sussurrassem segredos que ele ainda não teve tempo ou interesse de roubar. O peso das histórias que habitam o lugar deveria intimidá-lo. Só que, para quem cresceu sendo um outro, vestindo roupas que não escolheu, dormindo em um quarto que não era seu, e carregando um sobrenome que nunca pediu… pactos e aparências são só mais uma encenação. Quando a vê, parada adiante — a princesa da Belarus, com aquela expressão que ele não sabe se é desafio ou indiferença — o peito aperta. Não há razão. Ele não lembra de nenhuma razão. Mas sente. Como uma comichão sob a pele, uma tensão insuportável que se acumula no estômago e nos punhos fechados. Ela é familiar de um jeito incômodo, como um perfume que evoca uma memória que não se consegue alcançar, só sentir. Ele para a alguns passos dela, sem pressa. O sorriso surge fácil, meio inclinado, como sempre. ❛ Princesa Sofiya. ❜ A voz arrasta o título como quem já o desgastou de tanto brincar com ele. Olha em volta, para os quadros que se mexem atrás deles — alianças antigas apodrecendo sob molduras douradas. Há algo de profundamente irônico na cena. ❛ Acho que vi a moldura de Belarus e Yusupov do outro lado do salão. ❜
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sofiyadaputa · 1 month ago
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Já era esperado que SOFIYA ELENA ASTRAUSKAS ROMANOVA viesse para a Ilha de Treatan, afinal, ela é uma GRÃ DUQUESA vinda do REINO DE BELARUS (Bielorrússia + Letônia). Não que seja elegante perguntar, mas sei que ela já conta com seus 28 ANOS, e não esconde a fama de ESNOBE, mas é sabido que seu lado RECATADO compensa. Se não tivesse sangue azul, eu diria que é uma descendente direto de EVA DE DOMINICI, porque não poderiam ser mais idênticas!
❛ ៹ — HEADCANONS
Existe apenas uma coisa pior do que a queda de uma dinastia: uma queda parcial. Pouco se fala a respeito da ascensão após a quase ruína e a dificuldade de reestabelecer-se quando os burburinhos constantemente questionam sua autoridade. Afinal, presentes entregue pelos deuses também poderiam ser tomados. E um império que desabara dificilmente possuía um alicerce sólido o suficiente para ser digno do poder, não? Essa era a pergunta que para sempre marcaria o brasão do clã Romanov.
O caos que se instaurou diante da brutalidade de Grigori Yusupov destruiu a delicada harmonia que unia os reinos de Belarus, a começar pela Bielorrússia e Letônia. A então duquesa de Minsk - prima legítima da czarina Anastasia - liderou com maestria a revolução que garantiu a separação dos reinados antes regidos pelo império russo. E, sob o clamor do povo, Aksana reivindicou para si a coroa que, como a próxima herdeira de sua casa, lhe era de direito.
Duas gerações após o golpe que usurpou o trono da Rússia e separou definitivamente os reinos da região báltica, os Romanov possuem controle o suficiente sobre a estreita faixa de terra que lhes restou. Porém, a ânsia por retomar a dinastia construída por Yekaterina é suficiente para mantê-los acordados nas noites escuras do inverno rigoroso da Letônia. E foi esse mesmo desejo que levou ao acordo que, caso bem sucedido, uniria dois dos maiores reinados da região: Belarus e Techkno Ukrain - colocando-os, assim, um passo mais perto do ataque que dizimaria a casa Yusupov. Olga jamais imaginaria, todavia, que seria esse o catalisador para a trágica morte de sua primogênita.
Descrita como o ideal de perfeição, Sofiya foi nomeada pela mídia o diamante da temporada em seu debute, dois anos após a apresentação de sua irmã gêmea à sociedade. As dezenas de propostas de matrimônio vieram acompanhadas de presentes extravagantes, cada qual buscando uma pequena vantagem na corrida pela mão da belarussa. Foi o sorriso atrevido de um duque, contudo, que roubou seu coração. Sessenta e oito propostas recusadas e vinte e cinco meses depois, o noivado deles foi anunciado em meio a uma festa exuberante, marcada pela presença das maiores monarquias do mundo - com exceção, é claro, dos Yusupov. No entanto, aquele estava longe de ser o felizes para sempre que a mídia previa para os dois. E um acidente catastrófico tiraria a vida de seu grande amor, menos de um ano depois de perder também Agniya.
Tomada pelo luto, a Romanova se viu infringindo a única regra que jurara a avó jamais quebrar: alterar o passado. A decisão, entretanto, não era assim tão simples de concretizar. Inúmeras foram as tentativas até que a grã duquesa se resignasse ao fato de que o destino não pretendia mantê-los juntos, levando-a a abrir mão de seu amor. O preço, porém, era mais do que uma simples desilusão amorosa: cada nova batida do coração do homem, rouba um batimento do futuro de Sofiya.
O clã Romanov é um matriarcado composto por figuras de alta influência. Dentre elas, a mais conhecida é a czarina Yekaterina, responsável por anexar milhares de hectares ao império russo. Suas metodologias são, até hoje, detalhadas em dezenas de livros sobre a arte da guerra - e foram uma grande influência para Aksana durante a declaração de independência de Belarus.
Apenas Aksana conhecia a verdade a respeito dos poderes da neta. Ao contrário do que todos acreditam, a ‘super memória’ de Sofiya é na verdade fruto de sua habilidade de regressar a um mesmo momento centenas de vezes, permitindo que ela memorize cada detalhe dos acontecimentos de sua vida, bem como se dedique a mais atividades do que deveria ser humanamente possível.
Há quem diga que Sofiya é perfeita demais. A reputação impecável não conta com qualquer deslize capturado pelo público - seja através das câmeras ou pessoalmente. 'Uma verdadeira princesa dos contos de fadas, com a articulação de uma futura líder mundial’, diziam as manchetes a seu respeito. Afinal, quando se tem chances ilimitadas para refazer momentos importantes, é fácil apagar quaisquer erros que possam suceder no meio do caminho.
Apesar de jamais ter proferido em voz alta, uma de suas maiores culpas é não ter sido capaz de salvar sua irmã gêmea. Independentemente de quantas vezes buscasse regressar ao dia de seu falecimento, a distância impediu que Sofiya a alcançasse à tempo de evitar o ocorrido. Tal sentimento, mesclado à fúria, é o principal combustível para o rancor que nutre pelo ex noivo de Agniya - e para sua sede por vingança.
❛ ៹ — EXTRAS
Olga Pavlova Astrauskas Romanova, czarina.
Alexei Grygoriovich Astrauskas, czar consorte
Agniya Greta Astrauskas Romanova, 28 anos, herdeira falecida.
Sofiya Elena Astrauskas Romanova, 28 anos, atual herdeira do trono.
Terceira(o) filha(o), entre 21 e 27 anos.
Quarto filho, entre 18 e 20 anos.
❛ ៹ — PODERES
Viagem no tempo: é capaz de manipular o espaço-tempo para regressar ou avançar nos dias, tarefa essa cuja dificuldade é proporcional à extensão do período que busca percorrer. Ainda não descobriu sua habilidade para acessar o futuro.
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sofiyadaputa · 1 month ago
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sofiyadaputa · 1 month ago
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“Behind every beautiful thing there’s some kind of pain.”
— Bob Dylan
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sofiyadaputa · 1 month ago
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EVA DE DOMINICI The Cleaning Lady
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