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solbenoit · 5 months
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❝ we can put up the christmas lights tonight! ❞ // @dddesiree
"Nós podemos?" A animação em sua voz foi imediata, buscando a mais alta com os olhos assim que ouviu as palavras. Sol adorava lidar com as organizações natalinas, mesmo com os rebeldes ela dava um jeito de comemorar a data festiva com o melhor estilo que conseguia. Luzes de natal eram um de seus prazeres não tão secretos assim. "Será que eles vão permitir? Ia ser tão legal se as coisas tivessem um pouco do nosso toque... pelo menos aqui onde ficamos com mais frequência..." Observou a caixa com luzes que se encontrava no canto do cômodo, extremamente tentadora e pronta para ser usada. "Não é nada demais e tá bem ali, sabe? Pertinho... Ok, f-" Se interrompeu por um instante antes que o palavrão saísse completamente, quase mordendo a língua no processo ao se lembrar das boas maneiras esperadas, corrigindo a frase no meio do caminh. "Dane-se, vamos!"
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solbenoit · 5 months
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“Come on, I’ll catch you.”
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"Eu nunca fui muito boa com aqueles testes de confiança, sabe?" Começou, tagarelando de uma forma totalmente oposta a imagem mais séria e retraída que possuía. Não é que Sol fosse calada todo o tempo, mas o seu lado comunicativa só aparecia para aqueles que ela ficava confortável ao redor e esse definitivamente era o caso com Seraphine. Analisou a distância de onde estava, sentada em um dos muros que circundavam o palácio, para a terra firme onde a outra se encontrava. Não era um espaço tão difícil de se percorrer se não fosse um pequeno e singelo detalhe. O medo de altura da rebelde. Medo não era um sentimento que a Benoit se permitia expressar, ou até mesmo sentir de forma completa, então as palavras incessantes que saíam por entre seus lábios tinham o objetivo de abafar esse sentimento irritante até que ela conseguisse reunir a coragem necessária para dar o passo. "Eu sei que vai..." Disse baixinho, não esperando que as palavras realmente chegassem até a outra e sim até o seu intimo. Um salto de fé. Pensou, usando tudo de si para pular.
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solbenoit · 5 months
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"You can fit through those bars?"
"Olha..." Ergueu as sobrancelhas o máximo que era possível, alternando o olhar entre a morena e as grades do portão que separava onde estavam para o lado de fora do palácio. "Você acha que eu sou tão pequena assim?" Cruzou os braços sob o peito, uma clássica pose que carregava indignação. "Eu deveria me ofender? Talvez uma criança conseguisse passar por aí, não eu." E novamente seus olhos analisaram o espaço, concluindo que com um pouco de esforço ela talvez fosse capaz de realizar o ato. "Não, com certeza não." E seu olhar caiu novamente sob a outra, acompanhando os ombros rígidos que cederam ao desistirem da pose durona e ofendida. "Talvez... Ia valer a pena? Eu ia te mostrar todos os meus dons de flexibilidade e não quero que o clima fique esquisito entre nós." Brincou, permitindo que um pequeno sorriso tomasse o canto dos lábios.
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solbenoit · 5 months
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“Your eyes twinkle like tree lights.”
Em uma das raras ocasiões onde os sentimentos de Sol não eram mascarados ou deturpados de alguma forma pela sua própria autoconsciência, a selecionada estava encantada. Encantada pela decoração natalina presente no palácio de tamanha magnitude que nem sequer era considerada por ela, encantada pelas luzes que iluminavam o bem cuidado jardim da propriedade. O natal era uma das poucas épocas que genuinamente era querida por Cosette, algo que possuía em si desde bem menina e nem as tragédias de sua vida conseguiram apagar. Apesar de tudo isso, seu esforço para manter esse lado particular longe dos olhos alheios parecia ter sido frustrado assim que as palavras da princesa chegaram em seus ouvidos, atraindo sua atenção mais rápido que seu cérebro pode computar de quem se tratava. Não teve tempo para erguer suas paredes, expondo o sorriso quase infantil nos lábios que se completava com o brilho nos grandes e castanhos escuros olhos. "Ah." Soprou, desistindo de fingir, pelo menos naquele momento. "Tá tudo maravilhoso, você não acha?"
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solbenoit · 5 months
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“Aren’t you cold in just that? I’m freezing in my coat!”
"Eu vou morrer, com certeza." As palavras saíram entredentes, com dificuldade devido a tremedeira que se apresentava no queixo da selecionada, resultado da baixa temperatura em conjunto com as finas roupas de dormir. Sol lutava contra o frio, que até pouco tempo não havia percebido, graças à surpresa que acompanhou a gritaria de algumas pessoas ao verem a primeira neve do dia esbranquiçar o terreno do palácio ao cair delicadamente do céu. Assim que ouviu a gritaria, Cosette correu para a origem da mesma temendo o pior. Esperava encontrar feridos, um desastre, mais um rebelde e companheiro capturado... Tudo isso se frustrou quando percebeu que eram gritos animados. As poucas pessoas que se reuniam contemplativas em frente ao jardim fomentavam o barulho e a felicidade com a surpresa. Felicidade essa que contagiava Sol, fazendo com que a morena passasse mais tempo do que devia olhando para o céu. Não havia percebido o frio e a voz a puxou de volta para a realidade. Ia morrer congelada, esse era seu destino. "Porra."
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solbenoit · 6 months
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flashback!!
A reação alheia as suas palavras causavam um divertimento inesperado para Sol, obrigando-a a se esforçar para conter a risada que quase tomou espaço à força por entre sua garganta. Por algum motivo o tom afetado na voz alheia era um grande entretenimento para a rebelde. Não sabia dizer se o ar que rodeava a outra possuía um peso de medo ou esnobe, porém qualquer uma das opções motivaria Cosette a tentar provocá-la mais ainda. "Claro que não tem, eu consigo perceber." Não era necessária muita atenção para entender o tom jocoso de suas palavras. "Talvez... Talvez seja minha responsabilidade decidir o que é de bom tom ou não a ser dito por mim. Obrigada." Deu de ombros, convenções sociais não eram de muito agrado para ela e não mentiria que a falsa anonimidade que as máscaras forneciam a deixavam mais confortável para deixar a língua solta. "Não sou muito de fofocas, fora que é ainda mais difícil conseguir alguma com todos mascarados."
this is a open starter!!
"Você já leu um conto clássico do Edgar Allan Poe chamado A Máscara da Morte Vermelha?" Começou a falar assim que sentiu a presença de MUSE atrás de si, ouvindo o som de galhos se quebrando aos passos alheios, anunciando que sua solidão opcional havia sido encerrada naquela noite macabra. "Se você nunca leu, talvez isso seja um pequeno spoiler, mas... Esse tipo de evento me faz lembrar desse conto. Várias pessoas ricas reunidas e alheias às mazelas externas, se isolando dos problemas, todos mascarados e a morte caminhando entre eles." O pequeno sorriso em seus lábios não era visível já que a selecionada de mantinha de costas para o visitante e a máscara muito bem colocada em seu rosto. A ideia de todos morrerem naquela noite a agradava, o mundo seria um lugar melhor sem as pessoas responsáveis pelos seus problemas ou que, no mínimo, se isentavam das responsabilidades e ignoravam os pedidos de ajuda da população. "Talvez nós mesmos tenhamos caminhado ao lado da morte hoje e não percebemos, o quão incrível isso não seria?" Seu tom macabro combinava com o ambiente ao seu redor, sentindo a brisa gélida da noite bagunçar suas madeixas escuras em um afago mórbido. "And the flames of the tripods expired. And Darkness and Decay and the Red Death held illimitable dominion over all."
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solbenoit · 6 months
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flashback!!
"Orgia? Não me surpreende, é bem a cara da elite boêmia." Deu de ombros, dirigindo o olhar para o local onde acontecia a festa. Imaginava que nada daquele tipo fosse acontecer por ali, não estava com muita vontade de lidar com a perda de controle alheia. "Espero que não aconteça o mesmo do seu filme por aqui... Qual era? De Olhos Bem Fechados?" A frase que seguiu a pegou de surpresa, fazendo com que uma risada anasalada baixa tomasse passagem. "Meio talvez seja um elogio. Tenho gostos mórbidos." Em passos curtos se aproximou da outra mulher, permitindo que sua voz saísse um pouco mais baixa. "No final das contas a única pessoa que mencionou princesas e facadas foi você... Essa sugestão não partiu de mim, nem se aproximou da minha boca."
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"Você já leu um conto clássico do Edgar Allan Poe chamado A Máscara da Morte Vermelha?" Começou a falar assim que sentiu a presença de MUSE atrás de si, ouvindo o som de galhos se quebrando aos passos alheios, anunciando que sua solidão opcional havia sido encerrada naquela noite macabra. "Se você nunca leu, talvez isso seja um pequeno spoiler, mas... Esse tipo de evento me faz lembrar desse conto. Várias pessoas ricas reunidas e alheias às mazelas externas, se isolando dos problemas, todos mascarados e a morte caminhando entre eles." O pequeno sorriso em seus lábios não era visível já que a selecionada de mantinha de costas para o visitante e a máscara muito bem colocada em seu rosto. A ideia de todos morrerem naquela noite a agradava, o mundo seria um lugar melhor sem as pessoas responsáveis pelos seus problemas ou que, no mínimo, se isentavam das responsabilidades e ignoravam os pedidos de ajuda da população. "Talvez nós mesmos tenhamos caminhado ao lado da morte hoje e não percebemos, o quão incrível isso não seria?" Seu tom macabro combinava com o ambiente ao seu redor, sentindo a brisa gélida da noite bagunçar suas madeixas escuras em um afago mórbido. "And the flames of the tripods expired. And Darkness and Decay and the Red Death held illimitable dominion over all."
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solbenoit · 6 months
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Concordou com um aceno de cabeça solene, escutando com atenção as observações que o homem proferia. Ao contrário das conversas superficiais que estava tendo em seu tempo no palácio, algo um pouco mais significativo se fazia necessário para Sol, superficialidade poderia ser bom vez ou outra, o tempo todo era sufocante. "Não importa quão distante você se coloque das outras pessoas, é impossível ser realmente diferente delas. Superior, especial. Todos nós somos uma grande pilha de ossos e carne ambulante, movida por sinapses cerebrais." Aproveitou sua proximidade a uma árvore para se encostar cuidadosamente na mesma, buscando não estragar a roupa que trajava e acabar com todo o trabalho que uma das damas havia tido em si. "Você pode ser um príncipe covarde cercado por grandes muros e um mar de futilidades, mas nada disso vai te salvar. Paredes são frágeis, é impossível escapar do que vem de dentro." Seu pensamento pairava entre Prospero e toda a situação em que se encontrava, a festa de halloween no palácio beirava uma coincidência cruel, sádica. "O que nós decidimos fazer com nossa habilidade de pensar é o que nos separa dos piores de nós. Todos que se divertiam dentro daqueles muros eram o pior de nós." Escolheu as palavras cuidadosamente, analisando a figura a sua frente enquanto o fazia. "Esse é exatamente o ponto." Não era possível para que Blaise conseguisse ver o pequeno sorriso que tomou os lábios da rebelde, mas a prazer de ter seu ponto reconhecido se tornava visível no brilho que tomou seu olhar por nada mais que um instante. "Você é um artista, certo? De qual lado considera estar?"
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˙ ˖ ⠀  ╱   blaise ,  sempre apaixonado pelo mundo das artes e das palavras ,  ficou encantado com a menção a edgar allan poe .  enquanto ouvia a outra falar sobre a máscara da morte vermelha ,  seus olhos brilhavam com fascinação .  ‘  ah ,  edgar allan poe !  esse puto é um mestre na arte do macabro e do simbolismo .  é realmente um conto extraordinário que retrata a fragilidade da vida e a inevitabilidade da morte .  ’   comentou ,  mergulhando na conversa com a desconhecida .    ‘  quem sabe ,  talvez a morte realmente esteja entre nós esta noite ,  como alegoria do destino que todos compartilhamos .  a ironia disso tudo é palpável ,  não acha ?  ’   ele inclinou a cabeça ligeiramente ,  refletindo sobre a situação .  se aproximou um pouco mais ,  observando a festa ao redor deles .  ‘  como artista ,  muitas vezes exploro essas dualidades na criação .  a tragédia e a comédia ,  a vida e a morte ... são temas que me inspiram .  ’   blaise era conhecido por sua tendência a divagar e interpretar artisticamente ,  e a garota estava oferecendo um tema intrigante para sua mente criativa explorar .   ‘  e pensar que ,  de certa forma ,  estamos aqui em um evento glamouroso ,  todos mascarados ,  enquanto o mundo lá fora pode estar enfrentando seus próprios horrores ... ’ 
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solbenoit · 6 months
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"Que perigo." Soprou por entre os dentes, permitindo que uma baixa e rápida risada acompanhasse. "Você tá se confiando muito na sua habilidade de beber ou confiando demais que eu não vou pedir nada sem noção..." Ponderou por um momento, dando de ombros ao considerar o que fora oferecido. Favores podem ser usados para as mais diversas situações, era uma opção bem melhor do que ela estava esperando. "Não vejo motivo pra negar, minha eu do futuro que lide com qualquer coisa depois disso." Imaginou que o homem a sua frente fizesse parte de algum lugar da região da África ao analisar cuidadosamente a vestimenta e os adornos que possuía. "Não tanto... Eu fico mais distraída quando estou bêbada, talvez exista um sonho aqui pra mim." Riu baixinho enquanto permitia que seus olhos buscassem com mais atenção na carta, sendo atraídos por uma bebida não muito popular entre os nobres e que possuía um teor de álcool elevado. "Por favor, uma garrafa dessa." Apontou, se adiantando e pedindo para o barman uma quantidade maior do que se era esperado.
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Kudzai abriu um sorriso bem humorado em concordância quando a mulher lhe apontou sobre a possibilidade do anonimato das bebidas. Ainda não havia identificado quem seria sua desafiante, mas o interesse na voz dela era espelhado, mantendo a energia divertida. ─ Podemos apostar várias coisas, mas se eu pudesse escolher, gosto de trocar um favor. Depois podemos revelar nossas identidades, e descobrimos o quão... Ferrados ou sortudos estamos. É uma boa ideia? ─ sugeriu, erguendo as sobrancelhas de forma sugestiva mesmo que a morena não conseguisse enxergar suas expressões por conta da máscara. Quando ela o perguntou sobre sua facilidade de se assustar mais bêbado, pareceu surpreso. ─ Claro. Você não? Costumo ficar menos concentrado depois de bêbado, então fica mais fácil me pegar desprevenido. ─ explicou sua linha de raciocínio, logo se retratando. ─ Não ache que ainda será uma vitória fácil, mas estou disposto a abaixar as minhas defesas pelo bem da diversão. ─ depois de assentir com a cabeça, virou o cardápio para que ela pudesse escolher sua bebida primeiro. ─ Por favor, damas primeiro. ─
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solbenoit · 6 months
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"Esse é o plano?" Segurou a risada ao morder o lábio inferior, tentando não parecer implicante com o pensamento alheio. "Tudo bem... Não tem mais nenhum detalhe aí?"
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(1) Dançarinos no teto
Quando percebeu, já estava pendurado em um pano, subindo mais rápido do que o esperado de uma pessoa bêbada. Tum, tum, tum. Vou possível ouvir ele batendo no microfone.
_ Alô. Alô, som? Tá funcionando? DJ, para o som. DJ, para o som! - a música parou, substituindo o som alto por "the bluetooth device is ready to pair" - Legal! Tá funcionando. Bom, oi. Boa noite, selecionadas, selecionades, rainhas, princesas, minha futura noiva e aquele humilde senhor que me contou a triste história da loira do banheiro. Talvez vocês não saibam quem eu sou, e tudo bem, eu também não sei, mas eu sei que um castelo sem segurança é uma barraquinha de gelatto. - Quase escorregou do pano, se agarrando com as duas mãos. - Humph! E... E eu tenho aqui um produto. Eu fiz uma canção. Ela é mais ou menos assim: Nós dois éramos jovens quando te vi pela primeira vez. Eu fecho meus olhos e o flashback começa, eu estou ali de pé em uma varanda, no ar de verão. Eu abro minha Nimata, umatecnologiainovadoraquevaimepermitirreviverosmomentosperdidos. - Começou a cantar no ritmo de Love History da Tanya Swiss, juntando a última frase pra tentar caber no tempo da música.
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(2) Show da Les Rêveurs
_ Nana nanana nanana nana nana. Cara, eu adoto essa música deles. - disse sem acertar uma letra até aquele momento. - Cara, será que algum dia eles vão se separar?
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(3) Fright Nights - sequestrados
_ O plano é o seguinte: a gente vai fugir daqui.
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solbenoit · 6 months
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Franziu o cenho ao ouvir a resposta, buscando em sua memória onde já tinha visto esse nome em específico. "Não..." Virou para que pudesse ficar de frente para a figura masculina. "Esse é sobre um grupo de ladrões ou algo assim, não é?" Não era um dos livros que Sol havia lido, mas tinha o conhecimento da existência do mesmo. "Mas ele também tem um com corvo."
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O som da aproximação parou, acompanhado de um abrir ou fechar de zíper. Não dava pra saber. A brisa da noite parecia mais fria apesar de tranquila. Ou talvez fosse só impressão. Decidiu voltar a se aproximar, parando ao lado da mulher. O rapaz esperou um bom tempo antes de começar a falar, deixando que ela aproveitasse bastante sua personalidade mórbida.
_ Foi ele quem escreveu Six of Crows?
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solbenoit · 6 months
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this is a closed starter to @princesasapatona!!
As palavras da princesa ainda ecoavam em sua cabeça, ressoando em si de uma forma que a selecionada nunca imaginou sentir por nobres. Empatia, identificação. Ela mesma havia perdido sua mãe e essa dor ainda estava presente e havia moldado quem ela era no presente. "Depois de toda a comoção de seu último evento, os guardas estão bem mais atentos." Seus olhos passeavam pelas pessoas mascaradas caminhando enquanto Sol se posicionava cuidadosamente atrás de uma pilastra grande o suficiente para ocultar ambas sem tanto esforço, analisando quando seria a melhor hora para sair e continuar sua empreitada. Havia optado por sair do ambiente da festa junto com uma princesa Tony bêbada e sensibilizada, sabia que não seria por muito tempo, mas esperava conseguir pelo menos um pouco de paz momentânea longe da multidão mascarada. "Vê se não tropeça." O tom imperativo - e ainda sim baixo - deixava claro que não existia pedido ali, refletindo a pouca paciência que possuía com pessoas alcoolizadas. Aquela situação seria o combo perfeito para que o desgosto da Benoit crescesse, afinal, duas coisas que ela detestava estavam agora na mesma pessoa: nobreza e álcool em excesso. Correu por entre as sombras que a luz da lua proporcionava na estrutura do castelo até chegar na porta desejada, apresentando uma pontada de felicidade ao perceber que ela estava aberta. "Não tão seguro assim, aparentemente." Soprou para si mesma, puxando Tony para dentro do cômodo com a mão que entrelaçou na dela para que conseguisse guiá-la sem muito estresse. "Como prometido, um pouco de privacidade." Sua voz voltou para a altura normal, ainda não muito alta, assim que adentraram a área da piscina coberta. "Vê se não cai na piscina, não quero ser acusada de matar a futura rainha." O tópico estava na sua boca naquela noite, ardendo como uma queimadura sempre que vinha à tona. Morte. Algo tão costumeiro que a rebelde nunca imaginou que pudesse ser a causa de uma identificação entre elas.
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solbenoit · 6 months
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A curiosidade foi o motor para que Sol adentrasse o labirinto, observando os arredores com uma concentração maior do que o esperado para um evento supostamente tranquilo quanto aquele. Precaução nunca era demais, ainda mais na posição em que se encontrava. Caminhar ao lado do homem mascarado foi natural para si, aproximando-se o suficiente para que suas vozes pudessem se fazer audíveis caso necessário. "Labirintos não são minha especialidade, sendo bem sincera eu nunca estive em um antes..." Começou, retribuindo o olhar alheio antes de desviar os próprios para o caminho à frente. "Você está com algum pressentimento? Posso te acompanhar, talvez consiga nos tirar desse lugar." Por não saber de quem se tratava, a selecionada não estava prestando muita atenção no tratamento necessário para pessoas na realeza. Com as máscaras, todos eram iguais. "Se você for um cavaleiro sem um cavalo branco, essa é uma ótima oportunidade para nos salvar."
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⸻ ︰ ⧽ 𝐁𝐄𝐍𝐉𝐀𝐌𝐈𝐍 ; 𝐎𝐏𝐄𝐍 𝐓𝐇𝐑𝐄𝐀𝐃 + 𝐋𝐀𝐁𝐈𝐑𝐈𝐍𝐓𝐎 .
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seus passos reverberavam pelo corredor do labirinto, criando uma trilha sonora peculiar naquela atmosfera impregnada de mistério e desafio. o chão revestido de folhas secas e os galhos quebradiços acrescentavam uma textura singular à experiência, realçando o silêncio que permeava o entorno. cada passo era calculado com meticulosidade, e a cada encruzilhada, o duque se via diante de uma decisão crucial. a sensação de estar imerso em um universo à parte era intoxicante, e benjamin não pôde conter um sorriso, desafiando as incertezas que o labirinto lhe impunha.
no curso dessa jornada, o olhar do duque se dirigia frequentemente à sua companheira, os olhos buscando os dela com intensidade. "acredita que devemos seguir pela direita ou pela esquerda? ou porventura tem algum pressentimento a respeito do caminho que nos conduzirá ao âmago deste enigma?" ele dava grande valor à sua opinião, ciente de que, juntos, poderiam desvendar os segredos do labirinto e descobrir o que quer que jazesse em seu âmago. a confiança naquela parceria era tangível, e benjamin ansiava por sua resposta
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solbenoit · 6 months
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"Talvez... Aproveitar da anonimidade pra conseguir beber sem ser criticada pelos olhos que tudo observam... O big brother." Riu baixinho, observando a lista de bebidas exposta para a escolha. "Aposta? Hm... interessante." Um pequeno sorriso se fez presente por detrás da máscara, perceptível no repentino interesse em sua voz. "Algo para animar o evento viria a calhar... O que apostaríamos?" Virou o corpo para que pudesse observar o homem mais alto, analisando as vestes que possuía em busca de pontos que caregassem características da terra natal - imaginando que a roupa não havia sido comprada na França - delatando assim de quem se tratava. "Bêbado você se assusta mais fácil?"
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onde: mesas de comida
caso prefira um starter fechado, comente abaixo um lugar do evento + uma frase daqui ou daqui
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Kudzai já havia provado um pouco de tudo da mesa, e poderia atestar: a culinária francesa era, realmente, algo finíssimo e pouco encontrado em qualquer outro lugar do mundo. Todavia, quando se dirigiu à bancada aquela última vez, estava mais interessado nos drinques que poderia pedir. Observava a lista da cartela disposta com curiosidade, e depois para a pessoa ao lado. ─ Vai beber hoje à noite? ─ mesmo que não identificasse de primeira o rosto escondido por detrás da máscara, ele sorria para MUSE. ─ Eu acho que devíamos fazer uma aposta, eu e você. Eu bebo o que você quiser, e vice-e-versa. O quanto quiser me fazer beber, desde que eu possa retribuir. ─ ficou gesticulando com o indicador, apontando de si, para a pessoa, para o cardápio. ─ E aí, vamos dar uma volta, e o primeiro que se tomar um susto, perde. ─ ele estava muito confiante até agora, já que, por sorte, nenhum ator havia mexido consigo, tornando-se um mero observador. ─ O que me diz? Apenas uma brincadeira para dar um ânimo. ─
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solbenoit · 6 months
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Halloween era uma época do ano que Sol adorava, era inegável o apreço que ela possuía por coisas estranhas e bizarras, uma feiúra que para ela era bela. Esse sentimento se espelhava em seu estado de espírito, estando um pouco mais animada do que de costume. Verdadeiramente animada, não a falsa felicidade que demonstrava todo dia dentro das paredes do castelo. Com a sua lanterna em mãos, voltou a atenção para a mulher falante ao seu lado, reconhecendo a voz de Catty assim que chegou em seus ouvidos. "Sim, talvez eles não tenham pensado nisso direito. Vamos aproveitar os pontos positivos, talvez apareça um monstro e tente nos matar." Sua voz estava quase melódica, expondo a felicidade em seu pensamento de ser morta por um monstro. "Calma, alteza." Riu baixinho ao perceber a dificuldade enfrentada pela mais nova, segurando a lanterna alheia com uma das mãos para que pudesse a firmar e apertar o botão para que ligasse. "Pronto, viu? Que se faça a luz."
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this is a starter with... @solbenoit at APAGÃO
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"não faz sentido nenhum darem lanternas para nós..." murmurou assim que recebeu a sua, perto o suficiente de outra figura mascarada para que lhe ouvisse. deus, como estava tagarela naquele dia! talvez fosse todo o mistério das identidades que lhe deixava mais confortável em puxar assunto com desconhecidos. "digo, estamos em um lugar fechado e iluminado. mesmo que apaguem as luzes, com esse tanto de convidado e lanternas, não vai iluminar tudo de novo igual?" franziu o cenho em uma careta, esquecendo que estava com o rosto coberto e sua companhia não seria capaz de visualizar sua confusão e aparente desgosto. precisava deixar o mau humor de lado em algum momento. como se ouvisse suas reclamações, as luzes apagaram no segundo seguinte e catty não parecia conseguir ligar sua lanterna por nada. o quão difícil era apertar um botão? não tinha como estar errando nisso! "droga de frança vingativa!"
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solbenoit · 6 months
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this is a open starter!!
"Você já leu um conto clássico do Edgar Allan Poe chamado A Máscara da Morte Vermelha?" Começou a falar assim que sentiu a presença de MUSE atrás de si, ouvindo o som de galhos se quebrando aos passos alheios, anunciando que sua solidão opcional havia sido encerrada naquela noite macabra. "Se você nunca leu, talvez isso seja um pequeno spoiler, mas... Esse tipo de evento me faz lembrar desse conto. Várias pessoas ricas reunidas e alheias às mazelas externas, se isolando dos problemas, todos mascarados e a morte caminhando entre eles." O pequeno sorriso em seus lábios não era visível já que a selecionada de mantinha de costas para o visitante e a máscara muito bem colocada em seu rosto. A ideia de todos morrerem naquela noite a agradava, o mundo seria um lugar melhor sem as pessoas responsáveis pelos seus problemas ou que, no mínimo, se isentavam das responsabilidades e ignoravam os pedidos de ajuda da população. "Talvez nós mesmos tenhamos caminhado ao lado da morte hoje e não percebemos, o quão incrível isso não seria?" Seu tom macabro combinava com o ambiente ao seu redor, sentindo a brisa gélida da noite bagunçar suas madeixas escuras em um afago mórbido. "And the flames of the tripods expired. And Darkness and Decay and the Red Death held illimitable dominion over all."
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solbenoit · 6 months
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três dias passaram-se voando. às 14h, você e as outras selecionadas estavam todas reunidas no corredor, algumas conversando entre si, outras quietas, outras re-ensaiando. o corredor estava interditado pelos guardas para dar privacidade à vocês, e tudo parecia vazio… até que seu nome foi finalmente chamado para entrar na sala do trono (o que pode ter acontecido mais cedo ou mais tarde, considerando a lista de chamada). nos tronos estavam a rainha anne, a princesa antoinette e o príncipe andré, todos com caras muito profissionais e interessadas no que você tinha para falar. também haviam câmeras e luzes profissionais em todos os lugares, um mini-estúdio de filmagem, pronto para pegar todos os seus melhores e piores ângulos. o rosto mais conhecido do país na questão jornalística oficial, o qual você com certeza já viu em algum anúncio oficial do palácio ou qualquer notícia de grande relevância, sophie boulanger, conduziria as perguntas.
Qual foi a coisa que mais te surpreendeu assim que você chegou ao palácio? Imediatamente assim que eu cheguei? A estrutura, talvez? Ou a quantidade de pessoas que trabalham aqui pra que tudo funcione tão bem... é um trabalho daqueles.
Você está aqui há algum tempo, nos conte o que você traria de casa para cá e levaria daqui para casa? As festas, com certeza. Vocês sabem fazer algo de grande magnitude, mas não chega nem perto de uma festa de verdade. (risos) O que eu levaria daqui... tem tantas coisas legais.... A comida.
Tem alguma coisa que pareceu bizarro para você na realeza, até agora? E surpreendente? A galeria de retratos é bizarra e surpreendente ao mesmo tempo, como alguém gostaria de ter a sua imagem e de seus familiares toda concentrada em um cômodo pra que todos pudessem ver? Como se fosse arte exposta... Nem gosto de imaginar.
Acredita que irá aprender a se tornar uma futura rainha? Mesmo que não seja a escolhida. Se eu não for escolhida meio que perde a serventia. (risos) Eu considero que posições de liderança não são ensinadas, ou você nasce com o dom para isso ou não. A teoria não pode ser o seu único motor, se você não possuir aquela chama interior não vai passar a mediocridade.
Está sendo difícil se adaptar às normas e pessoas novas? Como é esse convívio para você? As de etiqueta, sim. Muitas regrinhas para absolutamente tudo, então esse tempo de adaptação está sendo muito útil para mim.
Teve tempo para conhecer alguma realeza convidada? Se sim, deseja visitá-la em algum momento? O primeiro nome que me vem á cabeça é Catty... Caitrìona. A princesa da Escócia... Não vejo porque não, sempre ouvi falar que a Escócia é linda.
Como vem sendo sua relação com as outras garotas? Acha que está deixando uma boa impressão? Meu deus, eu espero que sim. (risos) Nós passamos grande parte do nosso dia juntas, ainda mais agora que houve esse adiamento da Seleção. Se eu estiver deixando uma impressão ruim vou descobrir que sou chata... Espero que esse não seja um daqueles quadros que aparecem convidados surpresa e as pessoas falam o que acham do entrevistado, eu não aguentaria o baque. (risos)
Como você acha que será seus encontros com a princesa? Vocês já tiveram momentos compartilhados? Pelo que eu ouvi falar da princesa através dos jornais e entrevistas, ela parece ser atenciosa e divertida... Espero me divertir. Princesa, eu posso te ensinar a dar uma festa, se quiser.
E por último, qual é o seu diferencial das outras garotas que te colocaria no trono? Sabe aquele fogo? Eu estou em chamas.
depois de responder as perguntas, sophie sorriu, satisfeita. “por favor, o palco é seu. você tem cinco minutos, como especificado na carta. boa sorte.” e agora, começaria a melhor primeira impressão que você precisa passar em toda a sua vida. o que vai fazer?
Seus olhos costumeiramente transmitem sentimentos controlados, calculados e, para a rebelde, esse era seu maior talento, conseguir mentir de uma forma tão próxima da realidade que até as pessoas próximas a si corriam o risco de confundir um fato com algo inventado. A todo momento estava sendo uma pessoa diferente do que realmente era, as opiniões dadas durante aquela entrevista e até em seu dia a dia eram versões deturpadas e distorcidas do que realmente achava, esse era o único jeito de sobreviver naquele meio desagradável e quem sabe ter a chance de realizar seu objetivo. Um suspiro leve escapou de forma teimosa por seus lábios enquanto caminhava até o palco, sabia que ele muito provavelmente seria tomado como nervosismo, apesar de partir de um lugar de cansaço. Sol odiava estar ali, caminhando para seu lugar no que mais parecia uma grande vitrine, sendo obrigada a demonstrar um talento para agradar pessoas que poderiam - e estavam avaliando se deveriam - a comprar. Ela e todas as outras selecionadas não passavam de objetos sendo oferecidos para os dedos nojentos da alta sociedade, perdendo a individualidade no processo. A humanidade. Nada além de bonecas bonitas e divertidas. O cheiro de poder que ela não conseguia ignorar fazia com que seus ombros desejassem cair, ceder ao peso da situação, mas a sua teimosia a obrigava a manter a postura correta ao sentar no banquinho do piano, a cabeça erguida ao anunciar do que tudo aquilo se tratava. "Eu tive a melhor professora que poderia existir." Disse, de forma simples. A francesa não iria se prender a detalhes, não explicaria o óbvio. Ela só queria que tudo aquilo acabasse o quanto antes. "É pra você, mãe." As palavras foram ditas tão baixas que a Benoit não fazia ideia se foi possível para aqueles que a observavam ouvir, mas não tinha problema, Sol estava ignorando a presença deles. Desde a morte de sua mãe, a morena não havia tocado ou cantado na frente de ninguém. Essa arte se tornou algo que a ligava com a matriarca mais do que qualquer outra coisa, por isso, a única coisa que conseguia ouvir sua voz melódica era o túmulo que visitava em datas especiais. As primeiras notas foram acompanhadas de um cerrar de olhos, a transportando para a árvore onde a sepultura improvisada havia sido colocada. Sol quase podia sentir a brisa aconchegante acariciar sua pele enquanto as palavras em sua língua nativa buscavam espaço por entre seus lábios. O tom melancólico se confundia com o carinho, embalando a melodia do que antes era uma música romântica e a enchendo de pesar. O toque de esperança presente ali era um brilho em seu céu nublado. Todos os sentimentos antes controlados e cuidadosamente dosados escapavam por entre seus dedos, ecoando nas teclas do piano. Ressentimento, dor, amor. Por alguns minutos tudo se fazia presente em Sol, um livro aberto como nunca tinha sido antes. "Je ferai un domaine où l'amour sera roi, où l'amour sera loi, où tu seras reine. Ne me quitte pas." Assim que a última tecla foi tocada, Sol foi puxada para a realidade ao sentir uma solitária lágrima escorrer por sua bochecha, alertando todos seus sentidos no processo. Conseguia sentir o olhar de todos no cômodo pesando sobre si, queimando sua pele vulnerável como brasas. A selecionada levantou quase que de imediato, agradecendo pela atenção em um tom de voz baixo e se retirando do cômodo. Sabia que aquele comportamento não era aceitável, mas os sentimentos borbulhando em seu interior a deixaram ansiosa demais para fazer o certo. Aquela seria a última vez que Cosette Soleil Benoit se permitiria ser ela mesma, essa era uma promessa. "Você não pode falhar."
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