The Spanish, Portuguese and Latin American Studies Section of the University of Nottingham will celebrate, on 13-14 December 2019, two of the most eminent personalities from the Portuguese literary scenario of the 20th century. News about the International Conference 'Saudade de conversar contigo' - 100 Years of Sophia and Jorge de Sena very soon!
Don't wanna be here? Send us removal request.
Video
youtube
Great Novels:Â Sinais de Fogo by Jorge Sena
0 notes
Video
youtube
Rita Azevedo Gomes speaks about her film âCorrespondĂȘncias" (Portugal, 2016), inspired by the letters Sophia de Mello Breyner and Jorge de Sena wrote to each other between 1959 and 1978.
0 notes
Video
vimeo
CORRESPONDĂNCIAS, a filme by Rita Azevedo Gomes (Portugal, 2016)
The film was inspired by the letters exchanged between two leading Portuguese poets, Sophia de Mello Breyner Andresen and Jorge de Sena, during the exile of the latter (1957-78). Jorge de Sena was forced to leave Portugal due to political and other circumstances. He moved to Brazil and then to the USA, pursuing an academic career. He would never return to his home country. The correspondence between the two poets is testimony to their quest for freedom during a period when Portugalâs fascist regime was under increasing pressure. But their letters also offer an insight into the profound affinity between two human beings. Theirs was a rare friendship that both were determined to sustain, unblemished, until death. Through their poetry and their letters, the film builds a dialogue between longing and belonging, the âdesire to fill years of distance with hours of conversationâ. At the same time, it establishes a correspondence with our own lives fictionalized under the ties and entanglements that hold us together.
0 notes
Photo

EM CRETA, COM O MINOTAURO
I Nascido em Portugal, de pais portugueses, e pai de brasileiros no Brasil, serei talvez norte-americano quando lĂĄ estiver. Coleccionarei nacionalidades como camisas se despem, se usam e se deitam fora, com todo o respeito necessĂĄrio Ă roupa que se veste e que prestou serviço. Eu sou eu mesmo a minha pĂĄtria. A pĂĄtria de que escrevo Ă© a lĂngua em que por acaso de geraçÔes nasci. E a do que faço e de que vivo Ă© esta raiva que tenho de pouca humanidade neste mundo quando nĂŁo acredito em outro, e sĂł outro quereria que este mesmo fosse. Mas, se um dia me esquecer de tudo, espero envelhecer tomando cafĂ© em Creta com o Minotauro, sob o olhar de deuses sem vergonha. II O Minotauro compreender-me-ĂĄ. Tem cornos, como os sĂĄbios e os inimigos da vida. Ă metade boi e metade homem, como todos os homens. Violava e devorava virgens, como todas as bestas. Filho de PasifaĂ«, foi irmĂŁo de um verso de Racine, que ValĂ©ry, o cretino, achava um dos mais belos da âlangueâ. IrmĂŁo tambĂ©m de Ariadne, embrulharam-no num novelo de que se lixou.] Teseu, o herĂłi, e, como todos os gregos herĂłicos, um filho da puta, riu-lhe no focinho respeitĂĄvel. O Minotauro compreender-me-ĂĄ, tomarĂĄ cafĂ© comigo, enquanto o sol serenamente desce sobre o mar, e as sombras, cheias de ninfas e de efebos desempregados, se cerrarĂŁo dulcĂssimas nas chĂĄvenas, como o açĂșcar que mexeremos com o dedo sujo de investigar as origens da vida. III Ă aĂ que eu quero reencontrar-me de ter deixado a vida pelo mundo em pedaços repartida, como dizia aquele pobre diabo que o Minotauro nĂŁo leu, porque, como toda a gente, nĂŁo sabe portuguĂȘs. TambĂ©m eu nĂŁo sei grego, segundo as mais seguras informaçÔes. Conversaremos em volapuque, jĂĄ que nenhum de nĂłs o sabe. O Minotauro nĂŁo falava grego, nĂŁo era grego, viveu antes da GrĂ©cia, de toda esta merda douta que nos cobre hĂĄ sĂ©culos, cagada pelos nossos escravos, ou por nĂłs quando somos os escravos de outros. Ao cafĂ©, diremos um ao outro as nossas mĂĄgoas. IV Com pĂĄtria nos compram e nos vendem, Ă falta de pĂĄtrias que se vendam suficientemente caras para haver vergonha de nĂŁo pertencer a elas. Nem eu, nem o Minotauro, teremos nenhuma pĂĄtria. Apenas o cafĂ©, aromĂĄtico e bem forte, nĂŁo da ArĂĄbia ou do Brasil, da Fedecam, ou de Angola, ou parte alguma. Mas cafĂ© contudo e que eu, com filial ternura, verei escorrer-lhe do queixo de boi atĂ© aos joelhos de homem que nĂŁo sabe de quem herdou, se do pai, se da mĂŁe, os cornos retorcidos que lhe ornam a nobre fronte anterior a Atenas, e, quem sabe, Ă Palestina, e outros lugares turĂsticos, imensamente patriĂłticos. V Em Creta, com o Minotauro, sem versos e sem vida, sem pĂĄtrias e sem espĂrito, sem nada, nem ninguĂ©m, que nĂŁo o dedo sujo, hei-de tomar em paz o meu cafĂ©.
2 notes
·
View notes
Video
youtube
youtube
youtube
youtube
youtube
Entrevista organizada e realizada por Frederick G. Williams, e gravada em videotape na Universidade da CalifĂłrnia (Santa Barbara) em 4 de maio de 1978.
[Interview to Frederick G. Williams in University of California (Santa Barbara) on the 4th May 1978.]
2 notes
·
View notes
Photo

O anjo
O Anjo que em meu redor passa e me espia
E cruel me combate, nesse dia
Veio sentar-se ao lado do meu leito
E embalou-me, cantando, no seu peito.
Ele que indiferente olha e me escuta
Sofrer, ou que, feroz comigo luta,
Ele que me entregara Ă solidĂŁo,
Poisava a sua mĂŁo na minha mĂŁo.
E foi como se tudo se extinguisse.
Como se o mundo inteiro de calasse,
E meu ser liberto enfim florisse,
E um perfeito silĂȘncio me embalasse.
[The angel
The angel who stalks and watches me
And cruelly fights with me, on that day
Came and sit  by my bed
Held me to his breast and sang me to sleep.
The angel who, indifferent, watches and hears
Me suffer or grapples with me,
Who had surrendered me to solitude,
Was placing his hand on my hand.
And it was as if everything stopped,
As if the whole world fell silent,
And my liberated self finally flowered,
And a perfect silence rocked me to sleep.]
Sophia translated from the Portuguese by Colin Rorrison and Margaret Jull Costa.
1 note
·
View note
Video
youtube
Jorge de Sena says one of his poems: âUma pequenina luzâ.
Uma pequenina luz bruxuleante nĂŁo na distĂąncia brilhando no extremo da estrada aqui no meio de nĂłs e a multidĂŁo em volta une toute petite lumiĂšre just a little light una picolla⊠em todas as lĂnguas do mundo uma pequena luz bruxuleante brilhando incerta mas brilhando aqui no meio de nĂłs entre o bafo quente da multidĂŁo a ventania dos cerros e a brisa dos mares e o sopro azedo dos que a nĂŁo vĂȘem sĂł a adivinham e raivosamente assopram. Uma pequena luz que vacila exacta que bruxuleia firme que nĂŁo ilumina apenas brilha. Chamaram-lhe voz ouviram-na e Ă© muda. Muda como a exactidĂŁo como a firmeza como a justiça. Brilhando indeflectĂvel. Silenciosa nĂŁo crepita nĂŁo consome nĂŁo custa dinheiro. NĂŁo Ă© ela que custa dinheiro. NĂŁo aquece tambĂ©m os que de frio se juntam. NĂŁo ilumina tambĂ©m os rostos que se curvam. Apenas brilha bruxuleia ondeia indefectĂvel prĂłxima dourada. Tudo Ă© incerto ou falso ou violento: brilha. Tudo Ă© terror vaidade orgulho teimosia: brilha. Tudo Ă© pensamento realidade sensação saber: brilha. Tudo Ă© treva ou claridade contra a mesma treva: brilha. Desde sempre ou desde nunca para sempre ou nĂŁo: brilha. Uma pequenina luz bruxuleante e muda como a exactidĂŁo como a firmeza como a justiça. Apenas como elas. Mas brilha. NĂŁo na distĂąncia. Aqui no meio de nĂłs. Brilha.
From the album:  âSophia de Mello Breyner Andresen & Jorge de Sena.. Dizem os Poetasâ (â EdiçÔes Valentim de Carvalho, 2018)
1 note
·
View note
Video
youtube
Sophia says one of her poems: âOs PĂĄssarosâ.
Ouve que estranhos påssaros de noite Tenho defronte da janela: Påssaros de gritos sobreagudos e selvagens O peito cor de aurora, o bico roxo, Falam-se de noite, trazem Dos abismos da noite lenta e quieta Palavras estridentes e cruéis. Cravam no luar as suas garras E a respiração do terror desce Das suas asas pesadas.
From the album: âSophia de Mello Breyner Andresen & Jorge de Sena.. Dizem os Poetasâ (â EdiçÔes Valentim de Carvalho, 2018)
1 note
·
View note
Photo

Postcard from Jorge de Sena to Sophia (1974)
1 note
·
View note
Text
Sophia by João César Monteiro
youtube
Sophia de Mello Breyner Andresen (João César Monteiro, 1969)
â No que ao meu filme diz respeito, suponho que, antes do mais, ele Ă© a prova, para quem a quiser entender, que a poesia nao Ă© filmĂĄvel e nao adianta persegui-la.â Joao Cesar Monteiro.
[âRegarding my film, I suppose that, first and foremost, it is the proof, to whom wants to understand it, that poetry is impossible to be depicted, and there is no use in pursuing it.â]
1 note
·
View note
Text
Jorge de Sena in Lisbon

(Rui Knopfli, 1977)
Entrevista de Joaquim Furtado, em 1976.
[Interviewed by Joaquim Furtado, in 1976.]
0 notes
Photo

Sophia de Mello Breyner Andresen was born on November 6, 1919 in Porto, where she spent her childhood. In 1939-1940, she studied Classical Philology at the University of Lisbon, and published her first verses in 1940 in Cadernos de Poesia. Following her marriage to the journalist, politician and lawyer Francisco Sousa Tavares, in 1946, she moved to Lisbon. She was the mother of five children, for whom she began writing children's stories. In addition to children's literature, Sophia also wrote short stories, articles, essays and theater. She translated Euripeds, Shakespeare, Claudel, Dante and, into French, some Portuguese poets.
In civic terms, the writer was characterized by an interventionist attitude, having actively denounced the Salazar's regime and its followers. She supported General Humberto Delgado's candidacy and was part of the Catholic movements against the former regime, having been one of the underwriters of the  "Carta dos 101 CatĂłlicos" against the Colonial War and the Catholic Church's support for Salazar's policy. She was also a founder and member of the  ComissĂŁo Nacional de Apoio aos Presos PolĂticos(National Commission for Supporting Political Prisoners). After the Carnation Revolution, 25th April 1974, she was elected to the  Assembleia Constituinte(Constituent Assembly), in 1975, in the Oporto circle on a Socialist Party list. Later, in 2002, she offered also public support for the independence of Timor-Leste.
Sophia's work is translated into several languages ââand has been awarded several times, having received, among others, the  PrĂ©mio CamĂ”es 1999 (CamĂ”es Prize), PrĂ©mio Poesia Max Jacob 2001 (Poetry Max Jacob Prize) and the PrĂ©mio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana (Queen Sofia Prize for Ibero-American Poetry)- the first time a Portuguese has won this prestigious award. With an almost transparent and intimate poetic language, anchored at the same time in the ancient classical myths, Sophia evokes in her verses the objects, the things, the beings, the times, the seas, the days. She died on July 2, 2004 in Lisbon. Ten years later, in 2014, she was granted state honors and her remains were transferred to the  PanteĂŁo Nacional (National Pantheon).
Bibliography
Poetry
Poesia (1944, Cadernos de Poesia, nÂș 1, Coimbra; 3.ÂȘ ed. 1975)
O Dia do Mar (1947, Lisboa, EdiçÔes Ătica; 3.ÂȘ ed. 1974)
Coral (1950, Porto, Livraria SimĂ”es Lopes; 2.ÂȘ ed., ilustrada por Escada, Lisboa, PortugĂĄlia, 1968)
No Tempo Dividido (1954, Lisboa, GuimarĂŁes Editores)
Mar Novo (1958, Lisboa, GuimarĂŁes Editores)
Livro Sexto (1962, Lisboa, Livraria Morais Editora; 7.ÂȘ ed. 1991)
O Cristo Cigano (1961, Lisboa, Minotauro, ilustrado por JĂșlio Pomar)
Geografia (1967, Lisboa, Ătica)
Grades (1970)
11 Poemas (1971)
Dual (1972, CoĂmbra Moraes Editores; 3.ÂȘ ed., Lisboa, Salamandra, 1986)
Antologia (1975)
O Nome das Coisas (1977, Lisboa, Moraes Editores)
NavegaçÔes (1983)
Ilhas (1989)
Musa (1994)
Signo (1994)
O BĂșzio de CĂłs (1997)
Mar (2001)âââantologia organizada por Maria Andresen de Sousa Tavares
Primeiro Livro de Poesia (infanto-juvenil) (1999)
Orpheu e Eurydice (2001)
Poems not included in Obra Poética
âJuro que venho para mentirâ; âĂs como a Terra-MĂŁe que nos devoraâ; âO mar rolou sobre as suas ondas negrasâ; âHistĂłria improvĂĄvelâ; âGrĂĄficoâ, TĂĄvola RedondaâââFolhas de Poesia, nÂș 7, Julho, 1950. âReza da manhĂŁ de Maioâ; âPoemaâ, A SerpenteâââFascĂculos de Poesia, nÂș 1, Janeiro, 1951. âCaminho da Ăndiaâ, A Cidade Nova, suplemento dos nÂș 4â5, 3.ÂȘ sĂ©rie, Coimbra, 1958. âA viagemâ [Fragmento do poema inĂ©dito âNaufrĂĄgioâ], Cidade Nova, 5.ÂȘ sĂ©rie, nÂș 6, Dezembro, 1958.  âNovembroâ; âNa minha vida hĂĄ sempre um silĂȘncio mortoâ; âInvernoâ, FevereiroâââTextos de Poesia, 1972. âBrasil 77â, Loreto 13âââRevista LiterĂĄria da Associação Portuguesa de Escritores, nÂș 8, Março, 1982. âA veste dos fariseusâ, Jornal dos Poetas e TrovadoresâââMensĂĄrio de Divulgação Cultural, nÂș 5/6, 2.ÂȘ sĂ©rie, Março/Abril, 1983. âOblĂquo Setembro de equinĂłcio tardeâ, Portugal Socialista, Janeiro, 1984. âCanção do Amor Primeiroâ, Sete Poemas para JĂșlio (Biblioteca Nacional, cota nÂș L39709), 1988. âNo meu Paizâ, Escritor, nÂș 4, 1995. âD. AntĂłnio Ferreira Gomes. Bispo do Portoâ; âNaquele tempoâ [âDois poemas inĂ©ditosâ], Jornal de Letras, 16 Jun., 1999.
Fiction
Short stories
Contos Exemplares (1962, Lisboa, Livraria Morais Editora; 24.ÂȘ ed. 1991)
HistĂłrias da Terra e do Mar (1984, Lisboa, EdiçÔes Salamandra; 3.ÂȘ ed., Lisboa, Texto Editora, 1989)
Childrenâs literature
A Menina do Mar (1958)
A Fada Oriana (1958)
 A Noite de Natal (1959)[29]
 O Cavaleiro da Dinamarca (1964)
 O Rapaz de Bronze (1966)
A Floresta (1968)
O Tesouro (1970)
A Ărvore (1985[30])
Theatre
O Bojador (2000, Lisboa, Editorial Caminho)
O Colar (2001, Lisboa, Editorial Caminho)
O Azeiteiro (2000, Lisboa, Editorial Caminho)
Filho de Alma e Sangue (1998, Lisboa, Editorial Caminho)
NĂŁo chores minha Querida (1993, Lisboa, Editorial Caminho)
Essay
âA poesia de CecĂla Meyrellesâ (1956), Cidade Nova, 4.ÂȘ sĂ©rie, nÂș 6, Novembro 1956
CecĂlia Meyrelles (1958), in Cidade Nova
Poesia e Realidade (1960), in ColĂłquio : Revista de Artes e Letras, nÂș 8
âHölderlin ou o lugar do poetaâ (1967), Jornal de ComĂ©rcio, 30 de Dez. 1967.
O Nu na Antiguidade ClĂĄssica (1975), in O Nu e a Arte, EstĂșdios Cor, (2.ÂȘ ed., Lisboa, PortugĂĄlia; 3.ÂȘ ed. [revista], Lisboa, Caminho, 1992)
âTorga, os homens e a terraâ (1976), Boletim da Secretaria de Estado da Cultura, Dezembro 1976
âLuiz de CamĂ”es. Ensombramentos e Descobrimentosâ (1980), Cadernos de Literatura, nÂș 5
âA escrita (poesia)â (1982/1984), Estudos Italianos em Portugal, nÂș 45/47
Translation
A Anunciação de Maria (Paul Claudel)âââ1960, Lisboa, Editorial Aster
O PurgatĂłrio (Dante)âââ1962, Lisboa, Minotauro
âA Heraâ, âA Ășltima noite faz-se estrela e noiteâ (Vasko Popa); âĂs cinzasâ, âCanto LIâ, âCanto LXVIâ (Pierre Emmanuel); âimagens morrendo no gesto daâ, âGosto de te encontrar nas cidades estrangeirasâ (Edouard Maunick), O Tempo e o Modo, nÂș 22â1964
Muito Barulho por Nada (William Shakespeare)âââ1964
Medeia (EurĂpedes)âââ1964
Hamlet (William Shakespeare)âââ1965
âOs Reis Magosâ, tradução de um poema do ErĂ© Frene, ColĂłquio : Revista de Artes e Letras, nÂș 43, 1967.
Quatre PoĂštes Portugais (CamĂ”es, CesĂĄrio Verde, MĂĄrio de SĂĄ-Carneiro, Fernando Pessoa)âââ1970
A Vida Quotidiana no Tempo de Homero, de Ămile Mireaux, Lisboa, Livros do Brasil, s.d. [1979]
Ser Feliz, de Leif Kristianson, Lisboa, Presença, 1980
Um Amigo, de Leif Kristianson, Lisboa, Presença, 1981
Medeia, de EurĂpedes (inĂ©dito) [199-]
Sophia in English
Marine Rose: Selected Poems, tr. Ruth Fainlight (1987, Black Swan)
Log Book: Selected Poems, tr. Richard Zenith (1997, Carcanet)
The Perfect Hour, tr. Colin Rorrison with Margaret Jull Costa (2015, Cold Hub Press)
2 notes
·
View notes