Tumgik
sorachaos · 2 years
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Mapa de Ken Wilber para a Psicologia da consciência
A Psicologia Integral de Ken Wilber é a melhor ferramenta de pesquisa sobre a consciência atualmente. Fazendo uso de piaget e outros teóricos do desenvolvimento, posso dizer que é o primeiro sistema bem-sucedido ao integrar as diferentes perspectivas psicológicas sobre a consciência, e abrindo espaço para outros sistemas de conhecimento.
O instrumento principal é o Mapa de Wilber, que permite localizar e classificar fenômenos no nível interior e exterior, individual e coletivo:
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Os níveis de consciência são representados pelas cores, e os quadrantes são as zonas onde atuam. A consciência de ego por exemplo pode expandir para uma consciência de grupo/etno, e dessa para uma consciência global, e então retornando para o nível do ego. Esse processo de expansão e compressão de consciência permite uma melhor integração do ego com outros níveis.
No primeiro nível temos o nível dos instintos; no início da vida o bebê desenvolve consciência dos seus instintos(fome, sono, medo), a estrutura física de igual ou maior complexidade dos instintos é a nossa fisiologia(cérebro reptiliano), e este núcleo instintivo-fisiológico é sentido e compartilhado coletivamente através do inconsciente-coletivo(I.C), o sistema de igual ou maior complexidade na qual esse núcleo se manifesta é o sistema dos arquétipos. Hoje a humanidade vive em um sistema pós-tecnológico.
O que permitiria essa expansão de consciência são as experiências que Wilber chama de "experiências de pico". Por exemplo, fazer sexo seria uma experiência de pico, permite a expansão de um nível ou mais, a leitura de um livro, andar na natureza... e Wilber acrescenta as experiências de quase-morte e grandes tragédias de comoção mundial. Essas experiências de pico são passageiras e o ideal é que elas retornem com uma melhor integração do nível anterior, embora isso nem sempre acontece.
Para Wilber quando o nível de consciência não acompanha a complexidade do sistema, esse sistema tende a entrar em colapso. No nosso caso, temos um sistema pós-tecnológico mas muitas culturas presas num nível egocêntrico. Por isso ele criou uma psicologia que abraça diversos sistema de conhecimento desde que este permita uma maior consciência de si e de outros indivíduos, pois estamos numa época que precisamos expandir o self egoíco para um self etno e global mais integrado. Isto somente pode ser alcançado através da empatia.
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Posso dizer que diferente de outras psicologias da nossa época, como o pessoal da psicologia baseado em estatística que reconhecem a importância da informação válida e acreditam que a solução para esse problema é que os centros de pesquisa científica dominem o mundo; Wilber já tem uma visão mais madura dessa questão e uma solução mais complexa.
Lembremos que Jung descobriu as funções ectopsíquicas e criou um sistema de integração dos opostos (sensação e intuição, pensamento e sentimento). Wilber merece créditos pois fez um sistema que busca justamente integrar as ciências ao invés de excluir, respeitar a complexidade e diversidade da mente humana ao invés de resumir.
fonte: https://psicointegral.com.br/
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sorachaos · 2 years
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Cyberpunk Edgerunners e Esper (Azul, Branco e Preto) - Análise de Cores
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[contém spoilers]
Hoje iremos falar sobre as tríades, e hoje é especial, ao invés de usar a lore de MTG quero falar das cores pela visão da série Cyberpunk, me baseando no anime Cyberpunk Edgerunners. Qual são suas cores na roda? o que essa série nos mostra?
Pra quem não conhece, cyberpunk é um subgênero de ficção científica que costuma nos mostrar um futuro distópico com alta tecnologia e baixa qualidade de vida, pega seu nome da cibernética e punk alternativo. Os elementos presentes de um cyberpunk estão distribuídos na construção do mundo de Cyperpunk 2077 e Cyberpunk Edgerunners, um mundo de pobreza, violência e dominado pela alta tecnologia.
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Em MTG quando falamos em mundos alternativos e planos diferentes nos remetemos as tríades de cores. Qualquer mundo/plano existente na ficção pode ser representado por três cores. Aqui a cor do mundo da série Cyberpunk será a mesma do seu gênero, que geralmente é Esper (Azul, Branco e Preto). Assim teremos atuando:
Azul - Branco - Preto
Azul-Branco(Azorius) Branco-Preto(Orzhov) Azul-Preto(Dimir)
Cores ausentes:
Verde - Vermelho
Verde-Vermelho(Gruul)
E aonde encontraremos essa relação? Bem, uma história não costuma trabalhar todas as cores, em Cyberpunk temos muito a presença de Orzhov e apenas um pouquinho de Azorius e Dimir. Contrastando fortemente com o Verde e bem pouco com vermelho e vermelho-verde.
Branco como estrutura
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"Estimado cliente, lamentamos sua perda. Entregaremos o corpo do seu ente querido na sua casa ou no local do funeral. Gostaria de saber mais? Nosso serviço de cremação com preço acessível é ideal pra você, livre de taxas de entrega e…"
O Branco trabalha pelo ideal de trazer o melhor para todos, pois o todo é maior que a parte, para esse ideal ele constrói estruturas e políticas(leis) de bem-estar social. O Azul aprimora essas estruturas e procedimentos, contribuindo para que tais políticas tenham um alcance maior, sempre privilegiando um visão mais detalhada e apurada da sociedade, com menos erros, e mais e mais relatórios(Azul-Branco). O Branco-Preto já reconhece não ser possível dar o melhor para todos então criará "prioridades"; reafirmará tais políticas de maneira mais competitiva, estimulando seus cidadãos a sempre subir ao topo, quem está embaixo luta para subir e quem está no topo luta para permanecer(branco-preto).
Nesse mundo todas essas estruturas somente avançarão pelo aumento do poder de manipulação da natureza(azul) criando máquinas, robôs e apetrechos cada vez mais avançados, e esses produtos não estarão disponíveis a todos(branco-preto). Em Cyberpunk o dinheiro é o que garante o seu direito a esses apetrechos, se você não tem dinheiro está na base da pirâmide, em uma posição submissa e desconfortável. No final, todos estarão sobre a influência de megacorporações e organizações tecnológicas que modificam esse mundo operando nas sombras(Azul-Preto).
O mundo sem o verde
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"não esquece garoto, nesta cidade, a única pessoa em quem você pode confiar, é você mesmo." - Maine
Sem o Verde o foco das políticas do Branco não será a vida humana mas a sua própria estrutura. O Verde busca entrar em contato com as criaturas, criando laços e reconhecendo suas necessidades, criando uma sensação de aceitação com o mundo e interdependência. Sem o Verde não há comunicação, os interesses das corporações, governos e cidadãos se chocam como carrinhos de bate-bate. Não há aceitação, cada um quer ser o melhor, e nesse ambiente competitivo, tratados são desfeitos, traições se tornam apenas mais um meio de vencer, afinal os fins justificam os meios(preto). Tal clima de desconfiança torna as relações humanas mais custosas, exigindo mais tecnologia e custos cada vez mais elevados para manter essa estrutura(Branco-Azul).
Sem o verde não há adaptação, o Azul avança a tecnologia sem se importar com as formas de vida. Poluição, acidentes e pessoas com partes robóticas defeituosas é apenas mais uma cena comum pela cidade de Nightcity. A liberdade sexual se torna apenas um produto das empresas de jogos eróticos e prostíbulos. Por exemplo: Sandevistan é mais um produto criado pelas megacorporações cujo único requisito de uso era "ter um corpo forte", ignorando os fatores psicológicos do usuário que deviam ser avaliados, resultando na cyberpsicose.
O protagonista verde e sua dama azul
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"Lucy empinava o quadril, chacoalhando a maca de David na autoestrada, David imóvel era levado por Lucy através das luzes da cidade. Lucy o olhava com seu olhos brilhantes como fogo e seu cabelo azul como a lua. David não tinha sonhos, eram os sonhos de Lucy que lhe conduzia à aventura. Até onde esses sonhos os levariam?"
Aqui o Sora vai lhes contar um pequeno segredo, o ser humano possui todas as 5 cores em seu psiquismo "ler meu post Roda de Cores e Tipologia de Jung", quanto menos cores se trabalha num personagem mais mitológico ele se torna, quanto mais cores se trabalha num personagem mais humano ele será. David em uma curta história experimentou várias cores, fazendo nos identificar fortemente com o personagem e o enredo.
David tinha uma grande inteligência na academia Arasaka, era esperto e sua mãe o ensinou a ser sincero e fazer de tudo por aqueles que gosta, mas não havia ninguém lá que ele se importasse, não sentia que pertencia aquele lugar. Agora sem sua mãe, não havia mais motivos pra ir além, ele vagou perdido, até conhecer Lucy. Lucy lhe apresentou o mundo dos mercenários, um mundo cruel, e sua nova família. Após diversas tragédias ele conquistou tudo o que queria, mas o olhos de Lucy ainda brilhavam... na verdade, eram os olhos de David que não podiam viver sem buscar um sonho distante.
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O anime começa com nosso protagonista como um adolescente imaturo e uma mãe gentil(verde), nos fazendo ter empatia pelos protagonistas e consequentemente seus personagens. Sendo Lucy a sonhadora(azul), Rebecca a rebelde(Vermelho) e Maine o que mantém todos unidos por um objetivo(Branco-Preto). Após diversas tragédias David vai se tornando um viciado em implantes tecnológicos(azul), já na segunda metade você ver ele como um terrorista perigoso(preto), depois deixando todas as suas emoções surtarem(vermelho) finalizando como alguém que aceita seu destino(verde).
Mas porque nesta análise eu não me foquei no vermelho ou no vermelho-verde que também são cores opostas? porque querido leitor, o verde é o verdadeiro contraste dessa história. As emoções aparecem vez ou outra como cyberpsicose mas logo é suprimido pelos sentimentos de David(verde). Ora, afinal é o verde que traz aceitação para as leis do Branco, é o verde que traz lucidez para a paranoia do Preto, é o verde que cura a ambição do Azul! O verde é o nosso verdadeiro contraste, e é por trabalhar tão bem esse contraste que a tragédia de Cyberpunk Edgerunners é genial.
O que esse show nos mostra? o que esse anime nos deixou?
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Outras histórias do gênero cyberpunk como Juiz Dredge trabalharão as grandes tramas, grandes guerras, Ghost in the Shell focará no avanço humano, mas Cyberpunk Edgerunners é diferente, é uma série de tragédias que busca seu foco em indivíduos comuns. São histórias que existirão rotineiramente, quantas Lucys e Davids existirão em Night City? Sonhos e Verdades. Devemos agradecer a Cyberpunk e principalmente o seu anime por acrescentar um lado mais individual e sensível dentro desse gênero.
Agradecemos ao Studio Trigger q mesmo sem tecnologias futuristas se dedicou a humanizar seus personagens. Arigatô! Afinal para isso são as histórias, não são para nos representar, são para nos humanizar.
Obrigado por ler até aqui. Até a próxima análise ;)
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sorachaos · 2 years
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MTG Colors: Pares e Tríades de cores
Magic: the Gathering possui 5 cores principais: preto (pântano); azul (ilha); branca (planície); verde (floresta); e vermelho (montanha), excluindo os cards incolor. Cada cor tem seu significado e suas combinações também.
A Wizards of the Coast, dona do jogo Magic, não pode simplesmente imprimir cartas sem respeitar o que chamamos de Color Pie: as regras que ditam o significado de cada cor. Além disso, ela também não pode imprimir cartas de combinações de cores de forma aleatória, e isso tem motivos ligados à lore do jogo.
Em MTG além das cores principais temos a cores em pares, cada uma representando um Clan de Ravnica:
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Após algumas coleções foi lançado as combinações de três cores. Portanto além das cores em pares temos as tríades que remetem a planos diferentes (ou mundos). Olhe para a roda, três cores que estejam alinhadas são chamadas Shardes, e três cores alinhadas com um cor separada são chamadas Wedges:
Branco, Azul e Preto no caso é Shard pois está alinhado com cores aliadas.
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Branco, Azul e Vermelho no caso é Wedge pois está alinhado com uma cor separada. No caso a cor vermelha:
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Dito isso, cada tríade de cores possui seu nome e sua lore dentro de MTG.
Desambiguaremos sobre o significado de cada uma nos próximos posts. Até ;)
Fonte: mtg.cardsrealm.com/pt-br/articles/guia-de-cores-no-magic:-nome-e-historia-das-combinacoes
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sorachaos · 2 years
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A Roda de Cores e suas narrativas - E se as cores escrevessem histórias? [Branco]
Continuando nossa jornada de “e se as cores contassem histórias”.
O Branco faz uso de muitos símbolos e números, as setes espadas sagradas, os noves heróis lendários, as doze casas, assim afirmando o poder da palavra para além de contar histórias, transmitir sentimentos "superiores". Por isso seu estilo literário favorito será a Epopeia.
Verde: Romance Branco: Epopeia Azul: Preto: Vermelho:
Branco: Epopeia, aventura heroica, grandes mitos
Como dito no post anterior, o Branco e o Verde valorizam a experiência mas ambos diferem na sua definição. Para o Verde a experiência é afirmada pelas conexões com outras criaturas, para o Branco a experiência é atestada e certificada pelo tempo e quantidade; tempo de trabalho, tempo de formação, quantidade de lugares visitados, de artefatos encontrados. Há uma condição quantitativa no enredo Branco, e isso possui um motivo, a contemplação de um todo maior do que você mesmo; mas eu já estaria adiantando muita coisa dessa grande aventura que o Branco quer nos contar, vamos do começo.
O protagonista Branco começa como um simples camponês ou um príncipe com uma família afável. A definição de família pode ser qualquer círculo social do protagonista pois a intenção do enredo Branco é ti apresentar as estruturas simples que compõem a sociedade, igreja, mercado, praça, famílias, mas há algo além, uma ordem de cavaleiros reais está desfilando nas ruas, quem são eles? uma floresta misteriosa, o que existe lá?.. O Branco ti apresenta sempre a visão de que há algo além, nisso se assemelha ao Azul que busca ascender, subir, mas diferente do Azul o "além" do Branco não está nas possibilidades, está no presente estruturalmente. Seja nas estruturas de grandes cidades, num lugar misterioso, num plano de entidades superiores ou na história desses lugares.
Continuando. Tal visão faz o nosso protagonista querer avançar para tal mistério, para tal lugar. No nosso protagonista há recusa(pois o branco busca apenas pertencer ao coletivo), mas encontrará um veterano/tutor que contará a localização de um lugar misterioso ou o ensinará a lutar, assim avançará, cruzando seus limiares existentes (esses limiares nem sempre são físicos, pode ser uma condição social, emocional, ou tradição). Ao fazer essa travessia ele encontrará outros como ele, vindo de diferentes lugares, participará de grandes confrontos, enfrentará adversidades, monstros, conquistando títulos, conhecendo aliados e inimigos. Ele se tornará um soldado veterano trocando a imprudência da juventude por um forte senso de dever.
Mas os desafios até não eram nada perto do que ele vai enfrentar agora, é o momento da grande luta contra o chefe final, esse será o mal supremo, enquanto nosso protagonista será o bem supremo, porém a grande surpresa, o mal supremo não é nada mais que uma contraparte do nosso protagonista, uma noiva abandonada, um irmão perdido ou um demônio poderoso que o mesmo liberou. Tal luta se encerra com ele reconhecendo este como parte de si, sua própria responsabilidade. Na sua volta para casa o protagonista se encontra com o divino, os deuses ou as entidades superiores vieram parabenizar sua vitória e o recompensam, com um artefato, ou com a visão do que há por vim, o paraíso ou o plano superior. Tal visão faz nosso protagonista entrar em estágio de êxtase, se perdendo do mundo, até ser resgatado pelos seus colegas, lho-tirando desse estágio e o retornando a cidade.
Ao retornar a vida cotidiana, nosso protagonista é visto como herói que derrotou um grande mal, as suas armas e os lugares que passou se tornarão poderosos símbolos de honra para as suas futuras gerações. Ao final vemos nosso protagonista sendo um veterano/tutor contando a um jovem mancebo sobre um lugar misterioso a qual ele uma vez viu, mas nunca o alcançou. Alguém poderá alcança-lo?
Muitos afirmam que mistérios são preto mas não há nada mais branco que um grande mistério. O Branco faz uso do mistério e da ascensão para despertar nos seus ouvintes a vontade de pertencer a tal mistério, isso o Branco chamará de convertimento. O Branco buscará converter o maior número de pessoas possível, seja pelos ensinamentos do básico para uma vida civil ou pela promessa de pertencer a algo maior.
Exemplo de leitura não-fictícia do Branco é o Livro do Êxodo e o Livro dos Reis da Bíblia. Ambos contarão histórias do ponto de vista de um narrador falando de gerações e gerações que vão passando, errando e acertando, mas todos participando de um poder/mistério muito maior do que estes.
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sorachaos · 2 years
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A Roda de Cores e suas narrativas - E se as cores escrevessem histórias? [Verde]
Aqui é o Sora. Nesse Blog eu comento sobre a Roda de Cores de MTG em meus posts e hoje vou trazer sua principal e mais brilhante função, as narrativas. Cada cor da Roda de Cores pode ser usada para estabelecer os elementos de um estilo literário, podendo ser utilizado para qualquer amante de literatura fictícia. Me concentrarei nos estilos de leitura fictícia pois assim o leitor poderá ter uma visão mais elaborada dos elementos da roda de cores.
Faremos o seguinte. O Verde já identificamos pertencente ao gênero Romance, tente adivinhar o estilo literário da próxima cor ;)
O verde tem como base a aceitação e a natureza, natureza pode ser visto como tudo aquilo que é natural, aquilo que é constante e verdadeiro, pois para o verde aquilo que é constante, é verdadeiro. Amor para o verde é o amor ao ciclo da vida e tudo que há de simples, autêntico e belo. Por isso o estilo literário favorito do Verde será o Romance.
Verde: Romance Branco: Azul: Preto: Vermelho:
Verde: Romance, comédia romântica, aventura, exploração
Você sente que precisa de uma companheira/companheiro? o Verde diria que você deve segui esse sentimento pois é o destino cada um encontrar um par, mas para viver esse destino você precisa sair em uma jornada, nada de ficar parado lendo romances, você deve procurar conhecer outras pessoas, entrar em contato com elas e criar laços, desenvolvendo assim maturidade. No romance o verde afirmará a importância da "experiência".
O Branco e o Verde diferem na sua definição de experiência. Para o Branco a experiência é atestada e certificada pelo tempo, tempo de trabalho, tempo de formação, já para o verde a experiência está nas conexões que você formou nesse trabalho e o quão significativas elas foram para ti. Esse processo o verde chamará de aventura.
Um roteiro verde começa com o protagonista possuindo uma família importante ou um cargo em uma empresa(branco) de repente ele ver a oportunidade de conseguir um cargo mais alto ou realizar um sonho inalcançável(azul), mas para isso ele precisará enfrentar uma situação inusitada(vermelho), ele se aproveitará de todas as oportunidades para alcançar esse objetivo(preto) porém será inútil, após grande fracassos, agora ele terá que fazer algo mais simples, buscar conexão com as criaturas(personagens principais e secundários) presentes no enredo. Quanto mais ele se conecta mais ele percebe os seus próprios sentimentos(verde). No final o protagonista fará uma declaração, desistirá das grandes conquistas/ambições e voltará para o seu primeiro amor. 
*é até um clichê em filmes de romance e visual novels de harém, o protagonista sempre ficará com a primeira prometida, isso é do arquétipo do Verde
O Verde sempre voltará ao seu primeiro amor, não a primeira pessoa literal, mas a sua primeira conexão, reconhecendo como a mais forte e verdadeira. ----
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sorachaos · 2 years
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O que é Tipologia? MBTI?
Nesse post vou explanar sobre Tipologia/MBTI e algumas questões.
O que é MBTI ou Tipologia Junguiana? é a mesma coisa? ein Sora?
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Tipologia Junguiana: É um método para investigação de fenômenos da psique(consciência) criado por Carl Gustav Jung. Foi desenvolvido em colaboração com William James, Von Franz, Emma Jung e demais psicólogos do século XX.(1)
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Objetivo: Elaborar casos clínicos e o conhecimento clínico.
Características: Jung buscou na filosofia, na história e na ciência antropológica uma descrição do funcionamento humano típico. Utilizando seguidamente o material clínico coletado em décadas de prática clínica.
Adendo* Jung não acreditava em uma ciência psicológica puramente objetiva mas buscava uma psicologia objetiva de modo que o psicólogo veja de modo "não muito subjetivo".(2)
Resolução: Seu livro foi considerado "confuso e obscuro" pela academia e psicologia de sua época, retornando mais tarde no final do sec XX com expoentes como dra. Louise Von Franz e Nise da Silveira. A tipologia abriu margem para a psicologia abordar novamente a consciência e a autoconsciência como um fator terapêutico.
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MBTI "Myers-Briggs, indicador tipológico": É um teste desenvolvido por Katharine Cook Briggs e sua filha Isabel Briggs Myers durante a Segunda Guerra Mundial, baseadas nas teorias de Carl Gustav Jung sobre os Tipos Psicológicos.
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Objetivo: Ser aplicado na administração e gerar produtividade.
Adendo* Myers & Myers (3) escreveram uma parábola em que apresentam o processo dominante (função superior) como um general e o processo auxiliar(função auxiliar) como um ajudante de ordens.
Características: Possui viés comportamental, desenvolvido como ferramenta de avaliação para RH de empresas, seu objetivo(gestão administrativa) distoa muito do seu criador.
Resolução: Mesmo com o viés devemos agradecer esse teste por popularizar teorias da personalidade de viés não-biológico e levar muitas pessoas a conheceram a psicologia junguiana. -----------------
Aqui eu sou um amante da diversidade humana, as culturas e suas formas de pensamento. Eu reconheci diversas coincidências entre a Roda de Cores de MTG e a tipologia Junguiana e irei explorar essas coincidências extensivamente nos meus posts posteriores. Venha e me acompanhe nessa jornada!
(1)SONU SHAMDASANI, em Jung e a construção da psicologia moderna.
(2)Jung, Carl G. Psychological Types.
(3)MYERS, I.B. Introduction to Type.
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sorachaos · 2 years
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MTG Roda de Cores no MBTI by Sora .Part 1
Olá, sou Sora. Hoje trago para vocês um esquema que eu montei para relacionar a roda de cores de Magic The Gathering e o MBTI (Tipologia de Jung). E pra quem não conhece MTG eu vou passar como a Roda de cores de MTG é composta. Também aprofundarei sobre a tipologia do MBTI no próximo post.
Acesse esse links para uma leitura muito simples da roda de cores:
https://videogamemais.com.br/magic-the-gathering-filosofia-cores-mana/
https://www.mtgsalvation.com/articles/16284-guilds-of-ravnica
Concebido originalmente pelo criador de Magic, Richard Garfield, o sistema de cores é um dos elementos mais fundamentais e icônicos do jogo. Ele oferece diversidade ao jogo em suas cartas, efeitos e estilos de jogo. Cada cor significa uma facção ideológica, cuja cultura define o sabor e a jogabilidade de suas cartas, bem como suas relações com as demais cores. Sendo também uma excelente ferramenta para criação das histórias e séries de livros de Magic the Gathering. Desde então Mark Rosewater e demais escritores de Magic vem a atualizando e a modificando.(1) Como podem ver o próprio desenho da roda está constantemente se enriquecendo.
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 Branco - Palavras-chave: Moralidade, Ordem.
Objetivo: Paz. Meios para isso: Lei.
Defeito: Não criativo.
 Azul - Palavras-chave: Lógica, Tecnologia.
Objetivo: Onisciência. Meios para alcançar isso: Intelecto.
Defeito: Inação.
 Preto - Palavras-chave: Parasitismo, Amoralidade. Objetivo: Onipotência.
Objetivo: Qualquer coisa. Meios para isso: Egoísmo.
Defeito: Paranóico.
 Vermelho - Palavras-chave: Caos, Impulso.  
Objetivo: Liberdade. Meios para alcançar isso: Ação.
Defeito: Míope.
 Verde - Palavras-chave: Instinto, Interdependência.
Objetivo: Crescimento.
Meios de conseguir isso: Natureza. Defeito: Ingênuo.
   A Roda de Cores originalmente possui 5 cores primárias e 10 cores combinadas. Totalizando 15 culturas/facções. Na minha adaptação para os Tipos Psicológicos usarei 4 cores primárias e 4 combinações a princípio. Configurando assim:
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 A diferença crucial entre os tipos e a roda está no objetivos individual e grupal. Os tipos psicológicos possuem uma descrição individual para falar da relação entre você e suas tendência internas. A Roda de Magic fala de grupos e as relações entre esses grupos com determinadas tendências.
Minha proposta com esse mapa não é transpor e sim adaptar, por essa razão retirei a cor Vermelho pois não tem nenhuma função para essa no MBTI, acredito que isso acontece porque o Vermelho não tem um objetivo a ser alcançado, pois o mesmo já vive em liberdade(2) ou simplesmente os tipos é um método limitado para abordar o vermelho. Outra modificação será uma mudança significativa no conceito do Preto, isso não é de hoje, pois já algum tempo a comunidade de Magic procura uma definição do preto como algo para além de "cruel". Então vamos para as funções de Julgamento e Percepção:
 Funções Racionais/Julgamento
Preto/Te e Branco/Se são cores que embora são guildas em conflito, possuem algo em comum, valorizam em base o Poder. Ambos criam hierarquia e formam governanças, sim, o Preto por mais individual que seja, em nenhum momento busca alterar uma hierarquia de poder, ele buscará o topo, mas nunca altera-la como costumeiramente faz o Azul.
Os aspectos do poder incluem; autoridade, iniciativa, disposição e controle. Tal poder é exercido por leis, no Branco a lei é afirmada pela experiência (tempo de trabalho, meritocracia, senilidade) e no Preto o poder é o do mais forte (mais astuto, mais eficiente, mais preparado).
E nesse aspecto firmando as leis que buscam moldar o pensamento/sentimento racionalmente, por isso podem ser concebidas como funções racionais. Nisso a extroversão é o mais presente nessas cores, pois a extroversão é o meio de alcançar tais objetivos conquistando e sobrepujando a realidade. (Von Franz, Tipologia de Jung, pag. 17)
 Funções Irracionais/Percepção
Azul/Ni e Verde/Si são cores que embora são guildas em conflito possuem algo em comum, não se importam com leis ou hierarquias, e sim em simplesmente experimentar o ambiente, se desenvolvendo à medida que gradualmente acumulam sensações/abstrações. O Azul acumula abstrações, a qual desenvolve mapas e modelos para se aperfeiçoar e desenvolver novas criações (máquinas e magias), o Verde acumula sensações, memórias do passado, reutilizando tais memórias para criar modelos(tradições) ricos de sensação para sentir e experimentar. Nisso podemos dizer que o Azul volta sua energia para o futuro (possibilidades) e o verde para o passado (ciclos).
O porque eles compartilham a atitude introvertida? o motivo é que ambos necessitam de uma "identidade própria" podemos dizer assim. O Azul precisa de um ambiente propício para exercer sua criação, e o Verde precisa de um tempo próprio para crescer e avançar. O verde em especial se relaciona com a natureza animal, mais especificamente, uma atitude voltada a disposição inata. Assim, ambas as cores buscarão se relacionar com o ambiente ao invés de impor sua vontade sobre ele.
 https://www.mtgsalvation.com/articles/16284-guilds-of-ravnica (1)
https://loreleywrites.tumblr.com/post/109581932013/color-pie-friday-the-philosophies-of (2)
Von Franz, Elise. A Tipologia de Jung. 1990
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