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stfrancisrpg-blog · 5 years
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Eu sou nova em RPG de tumblr e gostaria de saber quais tags eu devo usar num turno e se eu devo apagar o turno anterior depois de ter respondido. Se puder me dar umas dicas eu fico muito agradecida.
Oi, coração! O uso de tags é algo pessoal, mas as mais básicas normalmente são: #w: (nome do participante com quem está jogando), #s: ongoing (o status, caso o jogo ainda esteja acontecendo), #para, que é a abreviação de “paragraph”, onde o jogo descreve alguma atividade entre você e mais alguém, com 2 ou mais parágrafos, #selfpara, caso seu jogo seja apenas sobre você, #public, caso seja público, #private, caso seja particular.
É possível, além disso, adicionar o #sfscore, caso seu jogo seja sobre uma atividade realizada no colégio que conte pontos para sua casa. Pode variar entre ajudar um colega, estudar, participar de uma aula ou de uma atividade no clube, as opções são diversas! Não há nenhuma necessidade de apagar o turno anterior; é algo opcional, porém recomendado caso o jogo contenha muitas respostas e acabe por poluir a dash. Espero que isso possa lhe ajudar. Não hesite em nos procurar novamente caso ainda tenha alguma dúvida.
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stfrancisrpg-blog · 5 years
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Há uma lista de fcs já ocupados?
Você pode conferir os fcs já ocupados por aqui, coração. 
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stfrancisrpg-blog · 5 years
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mods, postam promos para atrair mais gente
Nós vamos, amores. Porém temos alguns planos de mudanças aqui na comunidade que acontecerão muito em breve então estamos planejando focar nas promos logo que tudo estiver organizado.
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stfrancisrpg-blog · 5 years
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Nascido em Gyeryeong, Seo Minhyuk é veterano em sua turma e está no quarto ano, fazendo parte do clube de matemática e praticando vôlei. Os alunos dizem que ele se parece com Na Jaemin, mas ele não acha. Para conhecer mais sobre, siga seu twitter e não perca nenhuma postagem em seu tumblr.
✱ INFORMATION
Nome: Seo Minhyuk
Data de nascimento: 03/10/2001
Local de nascimento: Gyeryeong, Coreia do Sul
Altura: 1,77cm
✱ TRAITS
o que mais importa para minhyuk é a honestidade. às vezes, a honestidade em excesso pode ser um problema, mas o rapaz consegue sutilmente equilibrar a honestidade com o senso, por isso gosta de ser claro e abeto, tendo o cuidado para não ferir os sentimentos de ninguém com a sua honestidade. além disso, minhyuk também é muito amigável e sempre procura tratar o próximo como gostaria de ser tratado, sempre atencioso e dedicado para com tudo que faz. mesmo com a sua personalidade 4d e sempre gostando de mostrar sua opinião sobre tudo, minhyuk não se sobressai no seu meio escolar devido à sua introversão aguda. ao contrário do que muitos pensam, ele é um tanto tímido e tem vergonha de conversar com qualquer pessoa que não o conheça previamente. minhyuk acha que tudo isso é fruto da sua não capacidade de se enturmar com os jovens de sua idade devido à sua infância na qual ele passou boa tarde trancado em casa estudando a demanda dos pais. mesmo tímido, ele é extremamente carinhoso com os poucos amigos que tem, sempre paparicando os amados por aí ou os abraçando sem motivo específico. quando perto de seus amigos a personalidade dele quase gifs do avesso, se tornando o ‘loud friend’ da rodinha. apesar de não seguir boa tarde da doutrinação católica na qual fora criado, a personalidade de minhyuk ainda está boa parte atada a doutrina cristã, mesmo ele discordando de muitos pontos dos pensamentos da igreja; acredita sim em deus, mas não no ódio pregado na bíblia. por saber que não gostava apenas de meninas desde relativamente cedo, ele aprendeu a fingir, uma coisa que ele odeia, mas faz, se necessário. minhyuk não gosta de incomodar nem de dar trabalho aos outros com os seus problemas, então simplesmente prefere dar seu jeito, mesmo que assim tenha que colocar os seus princípios em risco; ele apenas quer proteger quem ama.
✱ BIOGRAPHY
filho único de uma das mais tradicionais e influentes famílias da pequena cidade de gyeryeong, seo minhyuk nascera em outubro de dois mil e um. com a família sei sendo um verdadeiro evento para a cidade, não fora diferente com o nascimento do primeiro e único filho do casal, uma vez que corriam boatos que sua mãe seria infértil, já que vinha perdendo bebês desde o casamento. deste modo, minhyuk nascera num verdadeiro berço de ouro. a família seo detia um grande patrimônio financeiro proveniente da empresa que possuíam, tornando assim simples dar tudo do bom e do melhor para o filho. além disso, o menino fora quase um milagre; depois de cinco anos tentando engravidar, finalmente conseguira, então mimariam ele o máximo que conseguiriam. nessa vida perfeita aos olhos de terceiros, minhyuk cresceu. tinha uma rotina regrada, com mil e umas atividades extracurriculares e sessões com tutores particulares para garantir as melhores notas na escola. sem muito tempo para socializar com as crianças da sua idade, o menino fora criado preso em seu apartamento, não tendo a oportunidade de se relacionar com outras crianças e fazer amizades, sendo isso o fruto para a sua timidez e dificuldade em se organizar socialmente.
um dos únicos lugares que a sua família fazia questão que ele fosse além da escola era a igreja. de início ele era quase obrigado, mas depois de um tempo passou a ir por conta própria, se interessando como aquelas pessoas podia acreditar em algo que , no ponto de vista dele, era impossível. entretanto, sabia que em sua casa não teria espaço para aquele ponto de vista outsider. daí, aprendeu a como se portar em casa, sempre escondendo o verdadeiro pensamento de seus pais para que não arrumasse problemas ou presumissem algo dele. minhyuk tinha certeza que não era como seus pais. homofóbicos, racistas, xenofóbicos, machistas… preconceituosos num geral. entretanto, não seria fácil caso revelasse um ponto de vista diferente da doutrinação que recebera desde cedo. aí sim seria chamado de influenciado pela sociedade e amizades que o cercam, revirariam sua vida ao avesso tentando achar o gay que o disse tais falácias ou até mesmo o trancariam no quarto até que ele enxergasse seu erro e viesse se desculpar.
foi nesse ambiente tóxico que minhyuk fora obrigado a viver até seus 15 anos, quando implorou para os pais para que pudesse ingressar na saint francis junto com seu melhor amigo que também frequentava a mesma igreja que a família seo. seus pais, desconfiados dos pensamentos que fugiam dos princípios estabelecidos, acataram a ideia na hora, embarcando no pensamento que o tal colégio, por ser católico, colocaria os pensamentos do seo mais novo no lugar certo.
sendo assim, em 2016 minhyuk ingressou seus estudos no novo colégio. com suas notas excelentes, não fora um grande desafio para adaptar-se academicamente. entretanto, continuava estagnado socialmente, com quase nenhum amigo. ao contrário do que seus pais imaginaram, o fato do colégio ser católico só ajudou minhyuk a ver como ele realmente não seguia a religião católico e como achava a igreja preconceituosa. entretanto, guarda isso para si, assim como sempre fez.
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stfrancisrpg-blog · 5 years
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Nascido em Gyeryeong, Lim Junhee é veterano em sua turma e está no quarto ano, fazendo parte do clube de matemática e praticando vôlei. Os alunos dizem que ele se parece com Lee Jeno, mas ele não acha. Para conhecer mais sobre, siga seu twitter e não perca nenhuma postagem em seu tumblr.
✱ INFORMATION
Nome: Lim Junhee.
Data de Nascimento: 15/05/2000
Local de Nascimento: Gyeryeong, Coreia Do Sul.
Altura: 1,81cm.
✱ TRAITS
polite, well-mannered: ter nascido numa família um tanto mais humilde não significava que Junhee era menos educado ou respeitoso do que qualquer outro adolescente advindo do famoso berço de ouro; na verdade, acabava se importando até demais com a maneira como se portava quase o tempo todo, prezando pelas boas maneiras e pela simpatia.
focused, determined: quando possui um objetivo traçado, raramente algo consegue distraí-lo ou desviá-lo daquilo. É bastante esforçado, e isso somado ao seu foco lhe garante bons resultados em diversos âmbitos de sua vida, mas principalmente nas notas.
outgoing, extrovert: é o que pode se chamar de “nerd”, mas isso não o impede de gostar de se divertir. Aprecia bastante a companhia de seus amigos, gosta de fazer todos rirem e é sempre o palhaço da rodinha.
empathetic, caring: devido ás dificuldades que enfrentou ao longo da vida, Junhee é dono de uma empatia sem igual. Não recusa ajuda a ninguém que esteja realmente precisando, é um parceiro e tanto nas melhores e piores horas.
perfectionist, obsessed: seja na escola, clubes ou esportes que pratica, sua obsessão por perfeição acaba sendo um defeito e tanto. O pavio curto que se faz presente quando está sob muita pressão e estresse gera conflitos entre Junhee e seus colegas, quando não obtém o resultado desejado, seja por incompetência própria ou dos outros - não tem problema em assumir a culpa, mas também não tem em apontar o dedo para quem quer que seja quando identifica atitudes erradas.
spiteful, resentful: magoá-lo de verdade não é tarefa fácil, é preciso muito para deixar Junhee realmente mal ou irritado pra valer. Porém, uma vez que isso acontece, fazê-lo esquecer ou perdoar é um trabalho complicado. Mesmo que preze pelas boas relações e convivência, continua remoendo os acontecidos em sua cabeça.
posessive, controlling: é - de certa forma - inseguro. Isso ocasiona numa possessividade nada saudável com seus amigos mais próximos e seus pertences. É uma pessoa extremamente territorial e não gosta que invadam seu espaço sem a devida intimidade e permissão.
stubborn, strong-willed: nunca entre num debate com ele, principalmente sobre algo que ele domina ou pensa dominar. Dificilmente aceita estar errado, e mesmo quando tem consciência disso, não gosta de admitir na frente de todos. É absurdamente teimoso.
✱ BIOGRAPHY
Casamentos arranjados ainda eram comuns quando a jovem Haerin foi prometida ao seu noivo, consideravelmente mais velho que ela, mas capaz de lhe dar uma vida digna - e principalmente, livre de pecados. Vinda de uma família pouco abastada, a menina de 16 anos não tinha escolha além de aceitar seu destino como a dona de casa, esposa e mãe exemplar que foi criada para ser. A união foi oficializada numa pequena paróquia na cidade interiorana aonde a família da garota morava, e no dia seguinte, seu marido a levou para morar com ele na capital sul coreana.
No ano em que completaria 18 anos, descobriu estar grávida do primeiro filho. Este - batizado Junhee - nasceu em maio de 2001. A gravidez arriscada chegou perto de tirar a vida da mulher, mas tudo valeu a pena quando segurou seu bebê nos braços pela primeira vez. Ainda que vivesse num casamento morto e sem amor, lidando com uma rotina quase robótica, possuía agora um motivo para viver e se alegrar.
Desde que nasceu, Junhee foi criado dentro da igreja católica, seguindo os costumes ensinados aos seus progenitores e que agora passavam para si. Apesar de ser um tanto maçante, gostava de frequentar as missas e brincar com outras crianças de sua idade que frequentavam a mesma paróquia. Com o passar dos anos, a inteligência lógica do garoto surpreendia mais seus professores e colegas do colégio que frequentava. Possuía uma facilidade fora do comum com qualquer coisa que envolvesse cálculos matemáticos e afins, suas notas eram excelentes nessas matérias especificamente, apesar de nunca terem sido muito ruins em outras. Era uma criança muito esforçada no âmbito escolar.
A criação que sua mãe lhe dava, entretanto, não era exatamente a que seu pai desejava - porém, passar o dia inteiro fora de casa o impedia de controlar aquilo que chamava de “mau comportamento” da esposa. A verdade era que Haerin não queria que seu filho crescesse para se tornar alguém como seu marido, gostava de dar à ele mais liberdade e incentivá-lo a procurar outras coisas além da religião para se ocupar, como arte e esportes. Em segredo, deixava que Junhee frequentasse aulas de vôlei e basquete que o colégio oferecia, o levava a teatros e assistia filmes com ele. Sua mãe era sua melhor amiga. Porém, todas essas atitudes geraram uma resposta nada tranquila do progenitor. O comportamento naturalmente autoritário e agressivo do homem piorou ao descobrir que sua mulher tentava desafiá-lo, ensinando ao filho coisas mundanas e que o levariam para caminhos amaldiçoados. Com 15 anos, Junhee viu sua mãe ser espancada quase até a morte na sala da própria casa; assistiu a tudo por uma pequena fresta da porta entreaberta de seu quarto, chorando em silêncio. A ambulância chegou algum tempo depois, e aquela foi a última vez que a viu.
Apesar de desaprovar profundamente o que acontecera, a criação que Junhee recebeu o ensinou a respeitar seu pai - por mais que não merecesse. Ainda que estivesse visivelmente abalado, não contou ao homem que havia presenciado toda a cena. Vez ou outra perguntava da mãe, e tudo o que tinha como resposta era que ela não voltaria tão cedo. Naquele mesmo ano, as notas exemplares lhe renderam uma bolsa de estudos num colégio católico de renome no país, e o rapaz não pensou duas vezes antes de aceitar; faria de tudo para ficar longe daquele que levou para longe a pessoa que mais amava no mundo.
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stfrancisrpg-blog · 5 years
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Nascida em Paris, Ariel Carpentier é novata em sua turma e está no terceiro ano, fazendo parte do clube de botânica e praticando natação. Os alunos dizem que ela se parece com Park Chaewon, mas ela não acha. Para conhecer mais sobre, siga seu twitter e não perca nenhuma postagem em seu tumblr.
✱ INFORMATION
Nome: Ariel Carpentier.
Data de Nascimento: 19/11/2002 
Local de Nascimento: Paris, França.
Altura: 1,56cm.
✱ TRAITS
Ariel é uma garota quieta e muito observadora, não deixando nada passar despercebido! Ainda assim bastante intuitiva, Ariel era uma garota de ouro. Geralmente pode ser julgada por ter um olhar crítico, mas quando você a conhece de fato sabe o quanto ela é um amor e não faz isso propositalmente.
Ela tem a mania de roer unhas, ficar mexendo no cabelo quando entediada e de estar sempre dançando. Ariel é uma pessoa muito simpática, mesmo sendo tímida se esforça ao máximo para ajudar todos e falar com a maior quantidade de pessoas, mesmo sendo MUITO difícil, tenta trabalhar nisso. Pode ser um pouco inconveniente sem nem perceber, o que faz as pessoas não gostarem muito dela, mas Ariel é uma menina que nunca desiste facilmente, aliás, batalha muito desde a infância pra conseguir o que quer, ela pode ser interpretada de maneira errada por estar sempre tentando se superar.
É uma menina muito divertida quando conhecida de fato todos a amam por ser divertida e alegrar os outros, e saber disso a deixa bastante feliz. Pode ser bastante venenosa as vezes, mas tenta evitar esse lado dela ao máximo. Ariel ama flores e água, rios, mares, e afins, se sente bastante conectada com ambos desde quando era menor, e nunca entendia o por quê, mas ama isso e gosta de deixar bem claro! Tanto que se você conversar com ela, verá o quanto ela gosta de mencionar isso e tem um brilho no olhar enquanto fala.
✱ BIOGRAPHY
Nascida em Paris, Ariel, tendo a mãe coreana e seu pai francês é uma menina muito determinada e observadora. Desde criança gostava de testar seus limites, e fazia tudo pra se superar em diversas coisas, como em dança, notas na escola etc.
Ariel teve uma infância bastante feliz, e gosta de lembrar, menos do momento mais torturador de toda sua vida, o dia que quase morreu afogada nos rios de Paris. Até hoje Ariel não entende as razões de não ter morrido, mas ela se lembra de ter visto flores de lótus, nunca esquecendo disso, ela começou estudos sobre sereias, mares e flores aquáticas, se apaixonando mais por isso e se aproximando, sentindo uma conexão inexplicável.
Durante sua vida já se mudou bastantes vezes, já morou em Praga, Canadá, Califórnia, Coréia do Sul e Inglaterra, por conta dessa constante mudança de países, nunca conseguiu fazer muitos amigos fixos, o que a fez se sentir muito solitária durante bastante tempo, mas isso nunca a deixou abalar, pois sabia que ela se esforçando conseguiria fazer quantos amigos quisesse no lugar que estivesse, já que ela é uma menina muito divertida e fácil de se lidar.
Sua mãe acreditava que ela era louca, pois nunca cessou esse amor por coisas misticas, então pensou em colocar a filha numa escola (um presídio, como Ariel chamava), mas o que ela não sabia era que Saint Francis ajudaria Ariel a se descobrir, esclarecer tudo sobre si mesma, sua família e afins. Ariel descobriu que vinha de uma linhagem de sereias, mas sua vó largou a vida de sereia quando se apaixonou por um ser humano, logo, sua mãe nasceu sem os poderes de uma sereia, ela realmente não esperava que ela nascesse com tais poderes.
Tudo que aconteceu com ela naquele rio de Paris foi essencial para ela se tornar a pessoa que é, esclarecer as dúvidas sobre si e se sentir melhor consiga mesma. Mas obviamente não podia contar isso para todo mundo, então guardava esse segredo a 7 chaves, mas sempre deixava claro seu amor por tais coisas que ela tanto admira e guarda dentro de si!
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stfrancisrpg-blog · 5 years
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Nascida em Seoul, Jung Heesun é novata em sua turma e está no terceiro ano, fazendo parte do clube de dança e praticando cheerleading. Os alunos dizem que ela se parece com Im Yeojin, mas ela não acha. Para conhecer mais sobre, siga seu twitter e não perca nenhuma postagem em seu tumblr.
✱ INFORMATION
Nome: Jung Hee Sun
Data de Nascimento: 11/11/2002
Local de Nascimento: Seoul, Coréia do Sul
Altura: 1,50cm
✱ TRAITS
HeeSun sempre foi uma menina extramente introvertida, com dificuldade para fazer amigos. Apesar tem medo de ser ela mesma quando está com seus amigos próximos, já que sempre foi muito confiante em relação à personalidade engraçada e, alguns diriam, estranha e espontânea. HeeSun é uma menina com diversos hobbies, mas principais estão dançar, jogar vôlei e aprender novas coisas, principalmente línguas. A jovem também gosta muito livros e assistir filmes e séries, principalmente aqueles de terror ou suspense. Desde pequena gosta desses gêneros, se assusta facilmente. Além disto, gosta também de explorar seu canto e suas habilidades como líder de torcida, que praticava em sua antiga escola. Pensou na possibilidade de fazer aulas de música na St. Francis, mas decidiu algo novo e fazer parte do clube de dança. HeeSun diria, em sua mera opinião, que se destaca na dança para alguém acabou de começar. Sobre as linguas que aprende, já é fluente em inglês, coreano e italiano, além de aprender latim na escola. Mostra muito interesse nas aulas de linguagem, e se destaca na matéria.
✱ BIOGRAPHY
Jung HeeSun nasceu em Seoul, na Coréia do Sul, onde morou até seus 3 anos. Ainda pequena, começou a morar na Inglaterra, onde aprendeu a lingua inglesa. Em sua escola antiga fazia parte dos clubes de música e da equipe de cheerleaders, onde era a capita. Sua família era composta por seu pai, mãe e irma, até que seus pais se divorciaram quando a menina tinha apenas 5 anos por motivos que nunca contaram para a garota. Mesmo assim, ela ainda desconfia de que seu pai abusava fisicamente da mãe, e que foi isso que levou ao fim do casamento.
Durante o tempo que passou na Inglaterra, mais precisamente em Birmingham, descobriu seu amor por aprender linguas, principalmente o coreano, já que nasceu na Coréia, e o Italiano, pois sempre quis morar na Itália quando era pequena. Depois do divórcio trágico de seus pais, HeeSun começou a morar apenas com sua irmã e mãe, até o dia em que sua mãe se casou novamente. Estranhamente, sempre foi mais próxima de seu padrasto do que de seu pai, com quem parou de conviver após o término do casamento.
Apesar de ter acabado de começar a praticar dança, já tem uma paixão enorme por ela, e ama aprender novas coreografias, ou até coreografar algumas de suas músicas favoritas. Além disso, sempre pratica suas habilidades de cheerleader.
Sua família sempre foi extremamente religiosa, indo a missa todo domingo e rezando antes de todas as refeições. Nos feriados religiosos, sempre fizeram questão de seguir todas as tradições, como não comer carne na sexta-feira santa. HeeSun não é diferente, mas se descobriu lésbica durante sua adolescência. A garota cresceu sendo obrigada a pensar que tal coisa era um pecado, mas esse é um dos únicos pensamentos católicos dos quais a mesma discorda. Se assumiu para sua mãe sabendo que sua reação não seria boa e ela nunca a aceitaria de verdade, mas não esperava que sua mãe tomaria medidas tão drásticas.
Enquanto sua família continuava a viver em Birmingham, HeeSun foi obrigada a voltar para a Coréia do Sul, onde estudaria em uma das escolas religiosas mais rigorosas, a Saint Francis. O problema da garota não era ter que estudar em uma escola religiosa, mas sim o fato de que sua família escolheu a abandonar por algo que a mesma não podia controlar.
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stfrancisrpg-blog · 5 years
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como faço para entrar?
Oi, coração! Você pode fazer parte de nossa comunidade preenchendo nossa ficha de cadastro e enviando-a na nossa DM do Twitter por meio de hosting sites como Pastebin ou Free Text Host. Recomendamos que leia, primeiramente, nosso guia de iniciação, de forma que fique por dentro de tudo que precisa para ser aceito(a) na Saint Francis!
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stfrancisrpg-blog · 5 years
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O que vocês têm a dizer sobre personagens que desafiam as normas da escola? Como pode e deve ser trabalhado isso? Os limites, no caso.
Aceitamos esse tipo de personagem da mesma forma que aceitaríamos qualquer outro, coração. Porém, é preciso ter em mente que um plot de delinquente fará com que seu personagem precise arcar com as consequências: o não cumprimento das normas do colégio acarreta na perda de pontos da casa, influenciando não só ele(a), como também todo o resto do time, além de penalidades específicas aplicadas. Acreditamos que personagens do tipo são extremamente necessários, mas sempre com a consciência de que tudo que é feito terá uma reação extremamente rígida, afinal, estamos falando de um colégio católico que preza, acima de tudo, a disciplina! Sugiro que quem deseja desenvolver um plot de personagens que desafiam as normas leia essa página, para ficar por dentro de tudo que pode acontecer dentro da temática escolhida.
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stfrancisrpg-blog · 5 years
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Nascido em Gyeonggi, Bang Yoonsun é veterano em sua turma e está no quarto ano, fazendo parte do clube de livro e jornalismo e praticando basquete. Os alunos dizem que ele se parece com Kim Donghan, mas ele não acha. Para conhecer mais sobre, siga seu twitter e não perca nenhuma postagem em seu tumblr.
✱ INFORMATION
Nome: Bang Yoonsun.
Data de Nascimento: 26/01/200.
Local de Nascimento: Gyeonggi, Coreia do Sul.
Altura: 1,82m.
✱ TRAITS
mayim hayim.: consegue se adaptar a qualquer situação, e não ousa reclamar quando enfrenta qualquer problema ou tempo difícil; tenta se manter neutro, e não desiste de conseguir o que quer até senti-lo em suas mãos. Além disso, consegue se comunicar com qualquer tipo de pessoa, desde aquelas consideradas fáceis até as mais difíceis. Acredita que ser um bom ouvinte está ligado diretamente a essa qualidade.
shalom.: Yoonsun carrega a calma e paciência em seus ombros, e para tirar ambas dali não basta apenas situações bobas do dia a dia, nem mesmo o acúmulo de estresse; porém, quando não demonstra tal qualidade, é certo de que um conflito ocorre dentro de si. Em momentos como esse, o jovem se torna recluso, ou tenta ocupar a mente com o que estiver pela frente, desde que aquilo lhe traga uma falsa sensação de paz.
haymanootha.: carrega a fé consigo para qualquer lugar. Nunca gostou da palavra otimismo, e não considera uma pessoa otimista; apenas possuí uma fé sem limites, acredita nos seus valores com principio, arriscando-se até mesmo a colocar a mão no fogo por algumas certezas que carrega consigo. Ou pelo menos arriscava.
✱ BIOGRAPHY
No princípio, Deus criou o céu e a Terra. Bang Hyunsuk considerava tal frase uma de suas preferidas de todo o Velho Testamento. Nascido e criado em uma família católica, o quinto filho de um total de sete irmãos fora um dos escolhidos para cumprir a ordem escrita em Gênesis 9:7; “Sede, pois, fecundos e multiplicai-vos, e espalhai-vos sobre a terra abundantemente”. Fazia parte da linhagem dos irmãos mais velhos, e apesar da invejável capacidade de liderença, se tornar um padre nunca estivera em seus planos. O jovem acólito passava a maior parte de seus dias dentro da igreja, entretanto a mulher colocada em seu caminho por Santo Antônio havia sido avistada fora do local Santo. Na época, Min Hwa-Young era apenas uma garota – determinada o suficiente para largar seu estilo de vida um tanto desleixado por um garoto um pouco mais velho; principalmente depois do rapaz leva-la a uma missa e apresentar o Espírito Santo de Deus. Hwa-Young havia renascido, e sentia isso dentro de si; a gratidão por seu parceiro chegava perto da gratidão sentida por Deus. 
Entretanto, a paixão entre o casal nunca superava a paixão de ambos por Cristo. Agora, Hwa-Young entendia  sua missão: espalhar seus frutos pela Terra, e por isso não recusou ao ser pedida em casamento com dezoito anos de idade, por seu companheiro de vinte e um. Não precisaram se passar anos para a primeira filha do casal nascer, trazendo consigo felicidade e realização para os pais.  
Pelo menos nos quatro primeiros anos. Minah não era o exemplo de filha perfeita – seguia a risca o oposto disso. Mesmo com pouca idade, se recusava a comparecer as missas, odiava qualquer obrigação envolvendo a igreja e escondia todas as Bíblias que ganhava. Toda a atenção dedicada a menina e sua rebeldia tiravam a energia tanto da mãe quanto do pai, que decidiram manda-la para a casa da avó paterna com cinco anos de idade. Dessa forma, a paz se instalara novamente na casa... Mesmo que Hwa-Young sentisse saudades da filha e chorasse todas as noites graças a ausência da mesma. Hyunsuk apenas mandava a esposa rezar, afastar toda aquela tristeza e depressão através da Fé – se essa fosse forte o bastante, Hwa-Young estaria livre de toda aquela melancolia.    
Dias, semanas e meses se passavam, e a angústia permanecia a mesma. A esposa do homem, que agora dava aulas de catequese para as crianças da igreja, se sentia incompleta; totalmente insatisfeita consigo mesma, carregando a certeza de que estava descumprindo a missão dita por Deus. Hyunsuk tinha medo de que a palavra presente em Eclesiastes 1:4 ("Uma geração passa, outra vem, mas a terra sempre subsiste") se fizesse ativa naquele contexto. Não podia suportar outro filho rebelde. Não perdoaria a si mesmo caso gerasse outro fruto defeituoso o bastante a ponto de negar a palavra de Deus e evitar essa, mesmo com tão pouca idade.  
Para a surpresa do pai, Bang Yoonsun era o filho perfeito. Apresentado a palavra de Deus quando recém nascido, – sua mãe lia o livro de Salmos para embalar o mais novo bebê ao sono, evitando histórias de ninar populares – o filho caçula seguiu o caminho do Senhor fielmente, chegando a se tornar um exemplo. Talvez toda a pressão para ser o oposto da irmã o atingisse, ou talvez fosse realmente enviado dos Céus para abençoar os pais da maneira mais grandiosa possível. Sem duvida, carregava o espírito de liderança do pai, com o imenso carisma que sua mãe possuía, fazendo amigos por toda a sua jornada na catequese. Nem mesmo a presença da irmã em um dos eventos comemorativos da igreja abalou a determinação presente no garoto; a observava, buscando notar o que tinha de errado com ela para não carregar nenhuma semelhança possível em si. Entretanto, a adolescente não demonstrava nenhum comportamento absurdo – com cinco anos de diferença entre ambos, Bang apenas notava que a irmã possuía uma personalidade forte. A maturidade presente nos dois parecia a mesma, em ambos os casos exigida, e não construída aos poucos como deveria acontecer.  
Apenas alguns dias juntos foram o suficiente para que os irmãos se entendessem. Se consideravam amigos após uma ou duas madrugadas conversando sem parar, as risadas altas sendo abafadas para não acordar nenhum adulto. Infelizmente, Minah precisava voltar para onde morava em menos de duas semanas. As missas de fim de ano impediam os irmãos de ficarem juntos tempo o suficiente – ainda mais com todas as preparações para comemorar o aniversário de dez anos de Bang, que haviam começado cedo demais. Talvez seu pai estivesse arrumando todas as ocupações possíveis para que o menino ficasse longe da irmã, mas desconfiar do próprio pai não era uma opção para o garoto.
No último final de semana de Minah ao lado do irmão, ela o acordara de madrugada,  questionando se ele queria um presente inesquecível. Com todo o entusiasmo presente no corpo magrelo, Bang aceitou sem pensar muito, confiando cegamente na irmã. Tão cegamente que permitiu a venda nos olhos, não estranhando ao sentir o gelo na orelha e tendo o próprio grito abafado pela mão da outra. Em menos de dez minutos, ambas as orelhas do menino sangravam, dois pingentes em cada – a dor era constante, mas Bang se surpreendeu com o resultado ao se olhar no espelho e ver cada lóbulo com uma cruz atarrachada. Segurando os fios longos para cima, Minah mostrou a ele que também carregava o mesmo par de brincos; e por mais estranho que parecesse, Bang considerou aquele presente o melhor de todos.  
A mancha de sangue no travesseiro branco denunciava o que ele tentava esconder dos pais – não que fosse difícil notar o brinco nas orelhas, mas não contar para eles diretamente, e sim ser descoberto, ocasionou em uma das piores brigas entre Yoonsun e o pai. Com apenas nove anos de idade, Bang fora acusado de estar se envolvendo com prostituição, saindo dos caminhos do Senhor para virar uma bichinha qualquer. O menino não entendia direito o que ouvia, e nem mesmo a mãe podia protege-lo; permanecendo trancada em outro quarto sem qualquer ação disponível, a impotência tomando conta de si por não conseguir ajudar o próprio filho. Por sorte, Minah correu para dentro de casa ao ouvir os gritos, deixando as sacolas de compras no chão a tempo de chegar no quarto do irmão para ouvir o pai repetir a palavra pecador pela quarta vez seguida, aos berros, enquanto retirava o cinto e o erguia contra o próprio filho. A ação da garota fora automática: os punhos foram de encontra a cabeça do homem, a jovem explicando desesperadamente que aquilo era apenas um simples presente de aniversário, que a culpa era somente dela.    
Yoonsun precisou chamar os vizinhos após implorar para o pai largar o cinto e não ser ouvido; o sangue no chão estava também presente nas costas da menina em posição fetal, a fivela do objeto criando marcas mais profundas na pele já machucada. Minah foi embora na manhã seguinte, sem se despedir da mãe ou do pai. Através de uma carta, deixou claro para o irmão que não estava voltando para a casa da avó, mas pedira também para ele não contar a novidade, ou segredo, para ninguém.  
Os joelhos de Yoonsun permaneceram machucados por meses. Todas as noites ele rezava durante horas, pedindo perdão a Deus por estar mentindo e desrespeitando seu pai e sua mãe, ao dizer que não sabia para onde a irmã tinha ido. Sonhava em um dia poder visita-la, e por isso seu interesse na língua inglesa se tornou real. Aprendeu o idioma sozinho, nunca deixando quaisquer atividades religiosas de lado e sempre priorizando o ensino bíblico acima de tudo. Suas leituras se baseavam em livros religiosos e livros de idiomas, seu tempo parecia curto para alguém com pouca idade, mas a dedicação sempre estava ali, presente.    
A paixão por leitura e instrumentos surgiu na mesma época, e talvez com a mesma intensidade. Os dois eram motivados pelo amor por Cristo; Bang não encarava as atividades como hobby, mas sim como um ato de louvor a Deus e busca por conhecimento em relação a palavra. Ele respirava a igreja, fazendo parte da banda e dedicando-se a mesma como se fosse um trabalho. Não sabia se parte de toda aquela necessidade de se manter focado em seus afazeres o tempo todo era apenas um método eficaz para ficar o mais longe de casa possível – ou pelo menos longe de seu pai. A aproximação entre eles não se manteve tão estável desde o trágico acontecimento com a irmã, entretanto Yoonsun se encontrava cada vez mais próximo da mãe – sabia que ela ainda sofria com a falta da filha da mais velha, então o tempo passado em casa era dedicado quase que integralmente a progenitora.  
Assim se seguiu toda a pré-adolescência de Yoonsun: tarefas ligadas à instrumentos, leituras, aprendizado, e todas com uma ligação direta à igreja. Pensava até mesmo em se tornar um missionário, devido ao súbito interesse em espanhol, obtendo uma noção básica da língua em menos de quatro meses. O pai do garoto, entretanto, discordava de tal sonho; Hyunsuk não confiava mais no rapaz, mas o sentimento – sempre escondido, exposto apenas entre um olhar de reprovação ou uma negação com a cabeça de maneira discreta – se transformou em uma atitude severa:  enviar Yoonsun para uma escola interna. Qualquer pessoa disposta à analisar a situação entenderia que Hyunsuk, acima de tudo, sentia medo; toda a rebeldia presente na filha mais velha pareceu aflorar quando a menina completou quinze anos de idade, e permitir que aquilo acontecesse com o mais novo não era sequer uma opção. O primeiro pensamento de Yoonsun ao saber da escola interna – Saint Francis High School, segundo o panfleto em mãos indicava – para qual o pai gostaria de envia-lo foi como a própria mãe ficaria diante de tal decisão. O adolescente não ligava, não tinha medo de começar em um lugar novo, principalmente quando esse envolvia sua religião e oferecia programas que o interessava, mas a preocupação com a mãe o fez se opor minimamente a decisão já dita como lei – o quarto mandamento ecoava no fundo da mente frágil, obrigando Yoonsun a retirar qualquer reclamação ou oposição feita, e apenas aceitar o destino imposto para si.  
No caminho de Gyeonggi, sua cidade natal, para Seul, Bang convenceu aos pais que tinha maturidade suficiente para escolher as atividades que queria – fato que ambos sabiam, pois o compromisso do filho com tudo que fazia era algo invejável. A Hwa-Young permitiu após o segundo ou terceiro argumento, tentando sentir mais orgulho do garoto por vê-lo caminhar para um futuro prospero do que tristeza pelo mesmo motivo; suportar a saudade havia se tornado algo fácil para ela, e tamanha decisão poderia trazer enormes benefícios para o futuro de Yoonsun – isso bastava para conforta-la. Tirando a promessa do jovem, que consistia em basicamente ligar para ela no tempo livre, mandar uma mensagem caso precisasse de qualquer coisa e rezar – prometeu rezar pela mãe todas as noites, para que Deus confortasse o coração dela, e o dele. O garoto era péssimo com despedidas, e apostava que havia herdado o traço da mãe: não conseguia se soltar dos braços dela, deixando para abraçar o pai por último e dizer, baixo o suficiente apenas para que o homem ouvisse, que o havia perdoado. A resposta de Hyunsuk, no entanto, foi um tapa fraco nas costas do garoto, dizendo-lhe em seguida que não tinha o quê perdoar.   A animação do adolescente diante do novo quarto era transmitida para todos – bastava apenas olhar para o rosto sorridente de Yoonsun para saber que toda a excitação sentida no momento era maior que qualquer preocupação ou nervosismo. Todo o pensamento maduro diante daquele passo ser talvez o mais importante para o futuro dele – o garoto conhecia a escola por nome, além de ter lido milhares de artigos sobre – ficava em segundo plano quando Yoonsun pensava em todas as experiências que teria ali. O caminho feito todo dia por ele era de casa para o colégio, do colégio para a igreja, da igreja para casa... E só. Não, não gostaria de conhecer o mundo, – tinha a passagem de João 15:19 gravada em sua mente, e pediu perdão a Deus por não lembra-la mais cedo devido a animação demasiada – apenas tinha curiosidade para conhecer novos estilos de música religiosa, novos livros ligados a vida de Jesus e novas pessoas, que com certeza teriam no coração um amor ardente por Cristo, tanto quanto o novo estudante possuía dentro de si.  
Bom, pelo menos era o que havia pensado nas primeiras semanas em Saint Francis. De fato, conheceu diversos estilos de música, livros e pessoas – nem sempre as três coisas estavam relacionadas a religião, mas ele entendia. Ninguém era obrigado a ter tamanho comprometimento com Deus, e ele precisava cuidar apenas de si mesmo. Isso bastava. Não cortava relações com os amigos que chamavam para festas e afins, apenas evitava. Passou a aprender a evitar – ignorava alguns assuntos e certos comentários, e rezava por todos os seus amigos que pareciam perdidos. Lembrava claramente da passagem em 1Pedro 3:18, e a de Lucas 15, assim como carregava consigo a reflexão feita por um de seus líderes da catequese: Deus ama o pecador, mas odeia o pecado. Os joelhos do jovem permaneciam no chão todas as noites antes de dormir, e todas as manhãs depois de acordar, com todos os amigos ou situações que precisava ter em mente – incluindo a si mesmo.  
Os três anos passaram no mesmo ritmo – alguns meses demoravam muito mais que trinta ou trinta e um dias, outros pareciam caber em uma semana ou menos. Em especial, todos os dias de sábado passavam em uma velocidade anormal; Bang não visitava os pais em todos eles, apenas nos dias realmente possíveis e sem qualquer tarefa trabalhosa demais para a semana seguinte. Nunca perdera uma missa, os domingos em especial possuíam um significado gratificante, e não um dia ruim que significava o começo de uma nova semana. Toda a energia do rapaz era reabastecida nas horas da missa, ou no estudo bíblico feito sozinho, após o evento. Deixava todo o mínimo estresse e cansaço que sobravam para a segunda, e mesmo em todas as manhãs desse dia ele se sentia agradecido por estar ali, por Deus lhe dar uma nova chance de acordar e ser melhor. Um servo melhor para o Espírito Santo.  
Coincidentemente ou não, tudo aconteceu em uma segunda-feira. Yoonsun se preparava para mais um treino de basquete quando o treinador apareceu brevemente no vestiário para informar que o diretor o chamava. No caminho para a sala do homem, o rapaz repensava em tudo já feito desde o momento que chegara ali – talvez tivesse esquecido de entregar algum livro à biblioteca – será que chamavam alunos na diretoria por causa disso? –  ou talvez aquele atraso para à aula de filosofia tivesse sido anotado; não que fosse sua culpa, quem esbarrara com ele no horário do almoço nem ao menos pedira desculpas, a tarefa de pegar bandeja, pratos e talheres do chão acabaram com o restante de seu tempo. Faltava pouco tempo para se formar de vez, para finalmente voltar para casa e passar mais de cinco horas com sua mãe, para ver todo o mérito vir à tona e carregar a benção de estar com seu diploma em mãos. Mas não pensou que fosse voltar para casa tão cedo assim.  
Dentro do avião, Bang só conseguia pensar que, naquele domingo, ele havia perdido a primeira missa. Todo pensamento envolvendo os acontecimentos seguintes após deixar o colégio na tarde de segunda-feira eram ignorados. Não queria lembrar do estado que sua mãe se encontrava quando chegou em casa; a mulher poderia ser definida apenas como lágrimas e desespero. O tempo para lhe dar conforto fora pouco: precisou arrombar a porta do banheiro, para ver o pai em um estado mil vezes pior. Os pulsos cortados logo estavam envoltos a pedaços de pano, e Bang não sabia se aquilo realmente havia acontecido em segundos, ou se as lembranças, mesmo em câmera lenta, estavam rápidas demais. A pior parte, sem duvida alguma, fora ouvir: sua mãe contava como havia descoberto os inúmeros vídeos de crianças no velho notebook de Hyunsuk, o delegado permanecia com uma expressão impassível enquanto o jovem sentado na cadeira a frente fervia de raiva.  
Raiva. Sentiu raiva durante três dias seguidos, para depois o sentimento dilacerante ser substituído por outro duas vezes pior: decepção. A decepção, junto a tristeza, esmagavam o coração dele, e não podiam ser ignoradas ou amenizadas; sabia que enchera o coração da mãe daqueles mesmos sentimentos quando contou para ela exatamente onde a irmã morava. E foi na casa da filha que Hwa-Young resolveu ficar. Minah dissera que conseguir um visto para a mãe seria rápido, e que a passagem de volta do irmão para Seul era por sua conta – o estúdio de tatuagem em Seattle, onde trabalhava, era um dos mais populares, por sorte ou não. No sofá da sala da filha mais velha, a explicação de todo o ocorrido se tornara mais clara. Hwa-Young encontrou os vídeos em uma pasta excluída no notebook, e após confrontar o marido sobre tal conteúdo, esse entrou em um surto, e ocupou o banheiro logo após a esposa ignorar todas as súplicas feitas.  
Bang desejou que Deus tivesse ignorado cada uma delas da mesma forma, e após verbalizar tal sentimento pôde sentir a raiva voltar para o peito. Foi oferecido a ele a opção de ficar – o jovem negou em segundos, apesar de saber que era o que realmente queria fazer. Entre o querer e precisar, ele escolheu o que era certo: voltar para Saint Francis e tentar recuperar o que lhe foi tirado; sua fé, seu propósito, e acima de tudo aquilo, seu amor pela palavra de Deus. Mesmo não sentindo-a, esperava que a graça de do Senhor Jesus estivesse com ele.
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stfrancisrpg-blog · 5 years
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Nascida em Seoul, Maeng Soyi é veterana em sua turma e está no terceiro ano, fazendo parte do clube de artes e praticando natação. Os alunos dizem que ela se parece com Kaycee Gallianetti, mas ela não acha. Para conhecer mais sobre, siga seu twitter e não perca nenhuma postagem em seu tumblr.
✱ INFORMATION
Nome: Maeng Soyi.
Data de Nascimento: 04/11/2002.
Local de Nascimento: Seoul, Coreia do Sul.
Altura: 1,63cm.
✱ TRAITS
A Midsummer Night's Dream – Pelo vasto conhecimento de obras e livros, principalmente aqueles que tratam de assuntos ficcionais, a mente de Soyi é uma coisa fascinante. A criatividade se expande por todo o seu ser, e tende a transformar todas essas suas ideias malucas em arte. Seu amor por pinturas e desenho é tão antigo quanto seu amor por livros e histórias de amor.
The Tempest – Embora tenha oprimido por muito tempo o seu poder de voz, Soyi, nos dias atuais, não se cala para absolutamente nada. Dona de um temperamento forte, corajoso e com grande senso de justiça, tem mais medo de ter que voltar a oprimir os seus pensamentos, do que futuras consequências para os seus atos revolucionários. Isso faz com que frequentemente esteja envolvida em brigas e discussões.
The Picture of Dorian Gray – Marcada pela sua entrada tardia na adolescência, por conta das rigorosas regras de seus pais, tudo o que Soyi busca fazer desde que se mudou para a casa dos avós é conhecer tudo sobre a vida. Novas músicas, novos estilos de dança, novas roupas e principalmente novas experiências – que jamais teria oportunidade de conhecer – são o seu foco principal. Tende a acabar fazendo besteira por influência, uma vez que evita dizer não para qualquer aventura.
✱ BIOGRAPHY
As primeiras lembranças de Soyi consistiam em um vasto campo verde, uma lareira quente no inverno e a sinagoga que frequentava desde os primeiros meses de vida.
Nascida no dia 4 de novembro de 2002, a filha mais nova da família Maeng, aprendia desde muito cedo as regras e costumes do Talmud, coletânea de livros sagrados da religião judaica.
Seus pais se conheceram perante a vontade de Deus, e assim permaneceram, constituindo a família com toda a tradição ortodoxa extremista que lhe era possível. A religião dentro da casa dos Maeng, era tratada como verdade absoluta, regras absolutas e não se podia questionar absolutamente nada que acompanhava as palavras do sagrado.
Sua mãe era uma mulher doce, sempre muito quieta, não trabalhava e dedicava sua vida para costurar, cozinhar, passar e lavar. Enquanto o pai trabalhava na fazenda em que moravam, a mãe era responsável por ser professora dos seus próprios filhos, já que para o casal, as escolas eram tendenciosas e levavam as crianças a cometerem pecados e se desvirtuarem das tradições que eram muito mais importantes que um ensino realmente bom para as crianças. Soyi e seu irmão mais velho Soohyun tinham poucos anos de diferença, por isso mantinham uma amizade tão verdadeira e próxima que alguns ousavam perguntar se eles eram irmãos gêmeos, por tamanha semelhança em suas aparências e personalidades. Os olhos sempre curiosos da filha mais nova do casal, era exatamente igual aos grandes e perspicazes olhos do seu irmão. Todos os brinquedos que tiveram desde o primeiro ano de idade eram em geral feitos de madeira, confeccionados pelo seu próprio pai, ou por algum dos amigos que encontravam na sinagoga. Tudo que entrava naquela casa tinha a aprovação e supervisão rigorosa do casal, que prezava mais do que tudo manter os filhos puros e completamente longes da perversão mundana. E foi por causa disso, que as crianças nunca frequentaram uma escola, nunca tiveram amigos fora da sinagoga, nunca assistiram um filme, ou ouviram uma música que não fosse um canto sagrado. Eles só eram permitidos de sair da comunidade em que moravam para visitar os avós, que não eram nem de longe tão rigorosos como seus pais, e era ali que Soyi matava toda a sua curiosidade sobre o mundo.
Com a luz iluminada de uma lanterna, entrava na biblioteca dos avós para engolir a maior quantidade de livros que lhe era possível - esforçando ao máximo a sua leitura um pouco atrasada pelo ensino em casa não ter sido nem de longe suficiente - nos poucos dias que passava ali sem os seus pais. Mesmo que soubesse que estava desrespeitando as regras impostas, não podia deixar de se aventurar naqueles poucos momentos de contato com o mundo exterior. Aos 10 anos, foi quando viu o seu primeiro filme, escondida na sala de estar com uma das muitas primas que tinha. Todas as meninas eram criadas de forma muito rigorosa, mas ao contrário do irmão, que sempre fora um tanto menos interessado, Soyi passou toda a sua infância e pré-adolescência focada em absorver o máximo de conhecimento que lhe era possível. Não deixava escapar nenhuma informação; lia livros de romance, de suspense, alguns livros religiosos que pertenciam a religiões diferentes da sua, já que seus avós eram professores e sempre possuíam um vasto conteúdo guardado dentro de casa.
Aprendera a aprender as coisas sozinha, já que sabia que sua mãe nunca lhe ensinaria o que as páginas daqueles livros a ensinavam. Nunca teria conhecido Shakespeare, Bukowski, Allan Poe, Lao zi, Maquiavel, Voltaire e muitos outros nomes que jamais esqueceria. A avó, que sempre soubera das peripécias de sua neta, fazia questão de encher a biblioteca sempre com livros novos, alguns sobe novos idiomas que ela poderia aprender, outros sobre filosofia e coisas da vida que uma garota de 12 anos, sonhadora e romântica, achava incrível. Mesmo que o seu interesse pelos livros fosse enorme, não podia deixar de seguir os costumes de sua religião, uma vez que era vigiada bem de perto pelos seus pais. As vestimentas eram seguidas à risca, sempre usando as longas saias comportadas, as clavículas, ombros e cotovelos não eram mostrados nem mesmo nos dias mais quentes de sol. Aquele era o reconhecimento de que cresceria sendo uma mulher séria – embora depois de sua leitura sobre Simone de Beauvoir sua opinião sobre vestimentas e preceitos se tornou bastante diferente. Comia sempre alimentos kosher e ajudava sua mãe nas tarefas de casa, lavando os talheres separados para laticínios, enquanto ela lavava os separados para carne. Seu irmão também fazia parte desse processo, mas sempre estava com o pai, fazendo os ritos necessários para que se pudesse abater os animais que comeriam.
Mas, todo esse disfarce que usava em casa, não foi sustentado por muito tempo. Uma confusão de horários fez sua mãe chegar mais cedo para busca-los na casa dos avós, e ao entrar pela porta do quarto onde dormiam, viu a menina rodeada de livros. Aquela fora a primeira vez que Soyi sentiu medo do que poderia acontecer consigo.
Sendo carregada para fora de casa aos tapas e frases sobre como era a maior pecadora do mundo, aquela situação só se tornou pior quando chegou em casa e o pai fora avisado sobre o que andava fazendo, como se tivesse entrado para uma seita satânica, quando na verdade só queria conhecer um pouco mais do mundo fora da pacata comunidade onde nascera.
Aquela foi a surra mais violenta que ambos os garotos levaram, ajoelhados de frente para a parede, com as blusas no chão, o cinto de seu pai estalava cada vez mais alto na pele dos jovens, que choravam de mãos dadas. Soyi rezava, por mais que não tivesse já tanta certeza de que teria alguém ouvido.
Esse acontecimento marcou um outro dia importante para a vida dos jovens. Beirando aos seus 14 anos, sendo mantida trancafiada dentro de casa sem poder ver nenhuma pessoa além da sua família e com as surras constantes para purificar sua alma, só conseguiu se livrar de tudo aquilo quando viu os avós entrarem pela porta da frente, com pessoas estranhas que nunca havia visto na vida. Conselho tutelar, ou algo assim. Seus pais seriam indiciados por maus tratos, e as crianças ficariam com os avós.
Mesmo que amasse sua família, pela primeira vez desde o dia do ocorrido conseguiu respirar aliviada. Não teria mais que ser obrigada a fazer coisas que não queria, não seria mais obrigada a se esconder. Dali em diante, fora mandada para um internato religioso, na qual os avós já haviam dado aula e sabiam exatamente que era o tipo de ensino que eles precisavam. Algo rigoroso, que os fizesse recuperar o tempo perdido, sem se perder nos caminhos desvirtuados que uma escola normal poderia oferecer.
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stfrancisrpg-blog · 5 years
Note
eles vão passar o natal no colégio ou podem sair?
Foi decidido que os alunos podem sair ao amanhecer do dia 24/12 e retornar ao anoitecer do dia 25/12. Porém, para isso, é necessária a ligação dos pais para a escola, informando que os filhos estão liberados para essa saída! Os que não tiverem permissão, podem ficar na escola juntamente com os demais que optarem por não sair.
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stfrancisrpg-blog · 5 years
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Nascida em Jeonju, Ko Jooyeon é veterana em sua turma e está no quarto ano, fazendo parte do clube de fotografia e praticando beisebol. Os alunos dizem que ela se parece com Yang Yoojin, mas ela não acha. Para conhecer mais sobre, siga seu twitter e não perca nenhuma postagem em seu tumblr. 
✱ INFORMATION
Nome: Ko Jooyeon.
Data de Nascimento:13/08/2001. 
Local de Nascimento: Jeonju, Coreia do Sul.
Altura: 1,66cm.
✱ TRAITS
das Fernweh: Talvez pela a própria criação onde tinha que ser mais do que realmente era, Jooyeon aprendeu a lidar com praticamente todos os tipos de pessoas e situações. Mesmo sendo prática e confiante, há coisas das quais ela não consegue ter boas reações. Ousada, gosta de encarar situações novas, mas são poucas as coisas que realmente chamam a sua atenção genuinamente. Não é exatamente exigente, mas é o tipo de pessoa que se estimula principalmente pelo cérebro e pela arte e mesmo sendo o tipo de pessoa que fala sobre tudo, coisas rasas não brilham aos olhos dela. Também pode ser volúvel, um dia muito interessada em algo, outro dia não.  Tem uma veia muito forte para a arte, então pode acabar se tornando um tanto empolgada com assuntos que a envolvam.
das Kopfkino: Tem total segurança na sua extroversão, sendo uma pessoa divertida e que adora passar um tempo valioso com amigos e conhecidos, mas não é sempre que gosta de expor esse seu lado. Preza bastante pela própria individualidade, pois acredita que perder totalmente o foco em si não seja saudável. Empática, consegue se colocar no lugar das demais pessoas com certa facilidade e faz o possível para ajudar quando pode. Tem uma boa intuição e se divide entre ser racional e intuitiva, geralmente dependendo da situação. Consegue enxergar as pessoas com mais facilidade do que esperado e estimula as pessoas a se mostrarem amigáveis, justamente por aspirar duas coisas: liberdade e honestidade.
dickköpfig: Pode se deixar levar por influências, o que não é de todo mal, dependendo de quais estamos falando. Dentro de si gostaria de ser uma líder, mas as situações da vida a fizeram perder um pouco o gosto para isso. Teimosa e de opiniões fortes, não é difícil vê-la bater de frente com alguém para provar um ponto. Sempre determinada, faz o que sente vontade de fazer sempre e aproveita isso para também se conhecer melhor, coisa que ela valoriza bastante. Possui um lado familiar que são poucas as pessoas que presenciam, então sempre zela pelos amigos próximos em formas de ordens ou conselhos para mantê-los na linha e mostrar cuidado. Não tem aversão a ser o centro das atenções.
✱ BIOGRAPHY
ordinário (adj.): conforme ao costume, à ordem normal; comum. (met): de fraco valor moral ou intelectual; mesquinho, reles.
Jooyeon não podia reclamar de muitas coisas em sua vida. Criada em uma família de boa renda, com um irmão mais velho e dois pais aparentemente normais, ela tinha tudo para ter uma vida boa. Sua mãe, estéril, a adotou quando ainda era um neném recém nascido, proveniente de uma mãe solteira e pobre que nunca teria condições de criá-la dignamente. Seu pai era um homem de negócios, um homem com a presença não tão marcante em sua vida, sabia que ele a amava, mas era como se nenhum dos dois tivesse tempo o bastante para expressar esse amor. Seu irmão, fruto de um antigo casamento do progenitor, já tinha uma idade avançada mesmo quando ela era apenas um bebê, com um espaço de cerca de sete anos entre os dois. As ideias eram diferentes, os gostos também e por mais que ele gostasse de mimá-la em vários aspectos, a profundidade e conexão que sentiam um com o outro era mais pelo laço familiar do que por algum tipo de identificação pessoal. Assim, a única conexão palpável e desenvolvida e a maior presença em sua vida fora a de sua mãe. Hayoung era uma mulher forte, decidida e prática. Admirá-la era parte da sua rotina desde pequena e sempre pensava em ser como ela quando crescesse. Cada bronca, cada chamada de atenção, tudo era vista como uma forma de amor incondicional pela pequena menina. Amava ouvir as histórias que ela lhe contava sobre como havia sido uma mulher bonita, chegando até mesmo a participar de concursos de beleza. Histórias, inclusive, pareciam ser parte principal da infância de Jooyeon. Ouvia-as o tempo todo, mesmo que acabasse esquecendo do roteiro bem ensaiado logo em seguida, já que sua pouca idade não permitia um armazenamento de informações tão sofisticado. A sua própria história, na verdade, havia sido contada para si precocemente. Aos sete anos, tinha a plena noção de que era adotada e que na verdade viera de uma família pobre. Por algum motivo, não se importava. Sua mãe a amava tanto, que parecia que aquele era apenas um mero detalhe, uma diferença para as outras crianças, sim, mas nada agravante. E por falar em outras crianças, sua vida na escola não poderia ser mais normal. Não era a mais inteligente da sala, mas era incrivelmente esperta e ativa. Sabia lidar com as diferenças e trabalhar em grupo, apesar de os professores sempre chamarem sua atenção por falar mais do que o necessário com os coleguinhas durante as aulas. Mas mesmo com isso, era uma ótima aluna na visão da grande maioria deles. Então, qual o motivo de sua mãe se enfurecer tanto com algo que era normal de uma criança? Não sabia exatamente o que tinha de errado, mas aquela foi a primeira vez que viu a progenitora com outros olhos.
Porém, mesmo depois daquele episódio, tudo continuava normal em sua casa. Seu pai havia se tornado um pouco mais presente, seu irmão um pouco mais ausente e os dois pareciam viver o mesmo ciclo de vida paralelamente. Sua mãe se tornara ainda mais exigente conforme ela ganhava idade. O cabelo devia estar sempre bem asseado, as unhas curtas e seria bom caso ela aprendesse um instrumento ou dois, estudo diário era nada mais do que sua obrigação e desobediências não seriam toleradas. Para Jooyeon aquilo era normal, afinal, que mãe não queria o melhor para suas filhas? Aos doze anos, lembrava-se de tentar mais coisas do que de fato dava conta. Mesmo quando tentava se mostrar descontente, não era o bastante pois a mãe adotiva sempre estava certa. Não importa o quão infantil fosse a opinião dela e o quão as constantes exposições sobre a vida privada da jovem garota fosse, ela apenas se adaptava. Sua vida externa continuava indo bem, continuava ordinária. É como se Jooyeon tivesse que ser duas de si; Na rua, a bem humorada, divertida porém reservada jovenzinha. Dentro de casa, a séria, competente e inteligente adolescente. Era uma jornada dupla cansativa, sabia, mas não via como se desvencilhar daquilo, visto que a maioria das coisas que fazia podiam facilmente magoar a mais velha e ela nunca queria aquilo no mundo. Só queria continuar sendo uma boa filha, mas sem se perder de si mesma. Se esforçava da forma que podia e acatava tudo o que era dito, Hayoung havia feito tanto por si ao lhe pegar de um lar desestruturado. Continuava repetindo aquilo sem cessar, tentando se convencer de aquilo era o normal. Brigas eram normais, pais eram mesmo daquela forma e ser uma reclamona não adiantaria, mesmo que fosse exatamente o que ela queria ser.
Só que enganar a si mesma começava a ficar mais difícil conforme os meses e anos passados. O número de episódios onde sua mãe era uma total vaca - longe dela tentar ofender alguém que a havia criado, mas não havia outra palavra para descrever aqueles comportamentos - sem motivo algum apenas aumentavam. Ao invés de confrontar, aos 14 anos, Jooyeon passou a buscar refúgios. Evitava ao máximo ficar em casa, havia se enchido de tarefas. Duas delas, o desenho e a fotografia. Era raro ver a menina no lado de dentro das portas do casarão, ela passou a se isolar pelos jardins, cozinha e até o próprio quarto. Desenhava qualquer coisa, fotografava ainda mais. Era a primeira vez em muito tempo em que não se sentia ordinária, mas alguém com um diferencial. Ainda estava passando pela puberdade, a fase mais complicada de todas e sentia que a sua só se agravava, ao invés de cessar. Poucas as vezes se esconder adiantava, Hayoung aparentemente precisava saber cada passo dela. Não a aguentava vendo gastar tempo com seus talentos, pois segundo ela não os levaria a lugar algum. Tinha sempre algum comparativo para fazer quando se tratava dela. Alta demais, magra demais, gorda demais, traços feios. Era extrema, mesquinha e egoísta. Aquela altura, a menina sabia que já nada mais estava certo. Tentou procurar o irmão, mas ele estava no meio da faculdade, era difícil arranjar tempo para os caprichos de apenas uma garotinha.  O pai não tinha voz altiva, parecia apenas um fantasma daquela casa. Estava enfrentando-a sozinha. Por se sentir só, passou a buscar algo que pudesse suprir isso fora daquelas paredes. Mesmo com a mãe lhe dizendo absurdos, sabia que não era feia. Passou a experimentar coisas novas por causa de amizades desestruturadas e apesar de se manter racional na maioria das situações, sabia que sua mãe surtaria ao saber que ela havia começado a beber e a beijar garotos. Ela bebia apenas socialmente, em festinhas disfarçadas em grupos de estudo e não sabia dizer se achava aquilo prazeroso. Apenas fazia por fazer. Os interesses amorosos a davam certo frio na barriga, eram gostosos na hora da conquista e dos amassos, mas tudo sumia tão rápido quanto vinha. Quando não estava dentro de casa, sentia que podia ser ela mesma. Tão logo, seu objetivo passou a sair dali. Ainda era uma pirralha estúpida e sabia disso, mas não custava sonhar.
Conseguia levar toda aquela farsa realmente a sério se tentasse, mas o estopim de todas as situações fora ver sua mãe ficar com inveja de si. Sabia de todos os sacrifícios que ela havia feito, sabia que ela seria para sempre a única filha que Hayoung teria no mundo, mas sabia também que aquilo era uma situação nojenta. Ao ser elogiada por um homem importante no ramo de seu pai e ter sua mãe completamente ignorada, Jooyeon viu. A ira. A vontade era rir, rir alto, gargalhar. Não acreditava que aquilo fosse possível. Amava sua figura materna, mas era tão difícil quando ela fazia aquilo. Aos poucos, percebia que o amor tinha dado lugar a costume. Estava acostumada a se negar, acostumada a dar um tempo de si para embarcar naquele teatro tolo e bem, descobriu que não queria aquilo mais. Tinha consciência do quão jovem era, mas também tinha consciência da sua própria força. Se sua mãe era uma predadora, ela seria uma também. Dias e noites virados em estudos para fazer a maldita prova daquele colégio em Seoul que havia encontrado na internet. Parecia ser um lugar sério, formal. Não ligava, simplesmente não ligava. Só queria algo competente para convencer seus pais. Seu pai fora bem mais fácil do que pensava, sabia que os dois estavam acostumados com ausência. Porém, pedir para a sua mãe fora a parte difícil. Ao falar com ela, nunca falava sobre ela mesma. Era sempre algo como “mãe, imagine só que boa educação terei. Uma das primeiras na família”, “há cursos de tantas coisas lá, posso me apresentar em suas festas”. Tudo envolvia quais seriam os benefícios dados para Hayoung. Tudo, absolutamente tudo, era sobre ela. Anos daquela situação a haviam feito saber lidar com cada pormenor. Houve muita relutância. Segundo ela, saudade, distância, todo o tipo de empecilho que justificava o amor imenso que ela sentia por Jooyeon. Não havia ninguém que acreditava mais naquele amor do que a própria Hayoung. E, sempre que via os braços maternos virem lhe rodear, a garota acreditava também. Com todo o seu ser. Era como um labirinto, onde ela nunca acharia uma saída. Porém ela precisava. Não só por ela, mas por todos que a cercavam.
Levou meses para conseguir ter uma conversa racional com a mais velha. Meses em meio a muito choro, chantagens e lágrimas, ameaças de ódio e jogadas de orgulho. Só que para Jooyeon, era simplesmente impossível continuar com aquilo. Melhor encarcerada em um lugar desconhecido, do que encarcerada dentro de si mesma. A despedida da menina de sua casa foi regada de lágrimas e promessas, mas até mesmo no fim, Hayoung não parecia consciente de nada do que fazia. Em sua mente, era a mãe ideal. Pois bem, naquela mesma mente, a garota seria a filha perfeita até o fim de seus dias. Ir para a Saint Francis fora tortuoso, mas ao mesmo tempo era uma sensação gostosa de liberdade, ironicamente. Pediu, às escondidas liberdade para o pai e ele aceitou desde que aquele segredo ficasse entre eles para sempre. Era a primeira promessa que tinham e até aquilo girava em volta de sua mãe narcisista, pois era exatamente aquilo que ela almejava. Sempre estar lá, como um fantasma. Porém, Jooyeon faria o possível para se ver livre daquilo. Entrou numa jornada de autodescobrimento, evoluiu conforme os dias passavam trancafiada naquele colégio, finalmente algo era sobre ela mesma. Sobre o que ela queria, o que ela gostava, o que ela queria fazer. Cada ida para casa ficava mais e mais difícil manter aquela fachada de relacionamento saudável, mas ela segurava firme. Não podia arriscar perder o que tinha naquele momento e ficaria firme até que, em algum momento, sua mente não fosse mais controlada pela mulher que jurou lhe amar para todo o sempre naquela relação ambiguamente ordinária.
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Nascido em Hong Kong, Wang Lian é veterano em sua turma e está no quarto ano, fazendo parte do clube de fotografia e praticando kickboxing. Os alunos dizem que ele se parece com Jackson Wang, mas ele não acha. Para conhecer mais sobre, siga seu twitter e não perca nenhuma postagem em seu tumblr. 
✱ INFORMATION
Nome: Wang Lian
Data de Nascimento: 28/04/2000
Local de Nascimento: Hong Kong.
Altura: 1,74cm.
✱ TRAITS
Lian simplesmente não para quieto, tipo aquelas formigas atômicas. Por ter hiperatividade ele não consegue se concentrar por completo e até um bicho passando faz ele ficar com cara de paisagem, tirando seu foco, mas desconta toda a sua energia nos esportes, nos quais é bom só porque treina até ficar com um palmo de língua pra fora, e em todas as atividades possíveis na escola. Está sempre falando alto e chamando atenção sem querer mesmo, do tipo que a primeira vista parece um bocó. Tende a falar com todo mundo que vê pela frente e puxar conversa com quem der liberdade e até com quem não der também, porque ele é desses. Seu sorriso é contagiante e está sempre em seu rosto, fazendo-o parecer meio retardado de vez em quando. Normalmente não fica de mau humor e é necessário algo muito intenso para que ele fique com raiva. Quando se irrita ele fica virado no Jiraya é comum que queira arrumar briga com alguém, chegando a acontecer agressões físicas quando a discussão é com algum homem, porque não se bate em mulher nem com uma flor. Porém, como isso dificilmente acontece, seu estado mais normal é serelepe e saltitante, onde ele tenta ajudar todo mundo, até quem não conhece. Simplesmente odeia ver as pessoas tristes e por isso faz palhaçada, conta piadas idiotas e tenta de tudo para conseguir animar quem precisa. Fala mais do que a boca e é comum ouvir alguém dizendo que deveria tentar falar menos ou que já não aguenta ouvir sua voz. Quando está triste, Lian acaba ficando muito mal mesmo, se isolando um pouco do mundo ao seu redor, mas, assim como a raiva, não é algo que surge com muita facilidade. É muito apegado as pessoas que gosta e precisa estar sempre perto delas, por isso vive fazendo convites para qualquer programação que seja.
✱ BIOGRAPHY
Toda mulher que quer ser mãe, sonha com um filho maravilhoso e lindo, só que a de Lian queria mesmo era jogar o menino na vala, porque ele nunca parou quieto desde que nasceu. Sempre dormiu pouco e nunca deixou ninguém dormir, porque passava mais tempo chorando querendo colo do que qualquer outra coisa. A atenção que ele exigia era muito maior do que alguém poderia aguentar. Mas como não dava pra jogar o menino no canal, a mulher aguentou daquele jeito mesmo, pedindo aos deuses pra que dessem paciência, porque se dessem força, ela matava a criança.
Os anos foram passando e nada disso mudava muito. Ele precisava fazer 475 coisas o tempo inteiro e todo dia, senão à noite não dava pra dormir. Isso mudou um tiquinho quando o garoto foi levado aos especialistas necessários e foi diagnosticado com TDAH. Ok, dava pra dar uma amenizada com uns remédios, um pouco mais de cuidados e tudo mais, só que mesmo assim ele já era um pentelho, escandaloso, que falava pelos cotovelos, joelhos e tudo mais. Dava uma agonia ficar perto dele e por isso ninguém aguentava muito tempo não. Só mesmo as outras crianças, que adoravam rir das besteiras que o menino falava e fazia, do que aprontava - e isso sempre lhe rendeu vários castigos na escola.
A parada ficou séria mesmo quando o pai dele teve uns problemas de saúde e partiu dessa pra melhor cedo demais. Lian tinha só 9 anos quando isso aconteceu. As últimas palavras que ele ouviu do pai foram pedidos para que cuidasse da mãe e desse orgulho. Difícil aguentar uma coisa dessa, mas o pirralho tentou engolir o choro e foi tentar realizar o último desejo de seu pai. Ok, era quase impossível, porque ele não parava mesmo, mas não era impossível. Pelo menos ele fazia as merdas e não deixava a mãe descobrir, o que já era um grande avanço e ela não ficava com raiva de jeito nenhum.
Como eles não tinham lá as melhores condições do mundo em Hong Kong, um tio, que morava na Coreia, conversou com eles e rolou uma oportunidade marota de se mudarem. Tá, era difícil e o medo de virarem mendigos fazia o cu trancar, mas mesmo assim pegaram os panos de bunda e lá foram eles. Sua mãe foi trabalhar no mesmo hotel que o irmão, como camareira, enquanto o menino pegou uma vaga numa escolinha e assim foram os dois tocando a vida.
Numa conversa aleatória da vida, ele ouviu alguém falando de uma escola que estava dando bolsas de estudo para quem tirasse notas boas e tal, mas de início não acreditou muito na própria capacidade. Lian bateu aquele papo com seu tio sobre o assunto e o véio desenrolou a oportunidade única que Lian teria na vida de conseguir alguma coisa que prestasse sem ter que vender o próprio corpo. Foi assim, depois de estudar horrores, que o garoto conseguiu ingressar na Saint Francis. O negócio era complicado, porque se tratava de uma escola religiosa, mas era boa, né, então lá vamos nós. Foi lá que Lian fez grandes amizades e, inclusive, conheceu seu mozão da vida inteira. Adorava aquele lugar, mesmo sendo mais puxado do que todas as outras escolas onde estudou.
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stfrancisrpg-blog · 5 years
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Nascida em Seul, Bae Sophie é veterana em sua turma e está no quarto ano, fazendo parte do clube de dança e praticando beisebol. Os alunos dizem que ela se parece com Lee Sungkyung, mas ela não acha. Para conhecer mais sobre, siga seu twitter e não perca nenhuma postagem em seu tumblr. 
✱ INFORMATION
Nome: Bae Sophie
Data de Nascimento: 24/03/2001
Local de Nascimento: Seul, SK.
Altura: 1,69cm
✱ TRAITS
Apesar de seu lado todo tímido e solitário, Sophie sempre teve seus encantos. Boa ouvinte e cuidadosa com as pessoas ao seu redor, sempre procura cuidar das pessoas que são importantes para ela, mesmo que de longe. Também ama contar histórias e falar sobre os romances que sempre leu e sonhou.
Também sempre foi dedicada nas coisas que fazia. Com uma grande criatividade para artes, gosta de passar seu tempo com desenhos feitos em seu caderno, ao som de todas as playlists que possui em seu celular. Toca piano também e tem se esforçado para aprender a tocar violão, mas não saiu nem dos primeiros acordes ainda.
Porém, tende a se isolar facilmente devido à depressão e seus episódios de crise. Não costuma ficar muito tempo em público, já que se sente extremamente desconfortável. Prefere passar mais tempo em seu quarto, apesar de sempre tentar se esforçar um pouquinho para ficar com as pessoas que gosta, especialmente com a pessoa por quem se apaixonou.
✱ BIOGRAPHY
Nascida em meio a primavera de Seul, Bae Sophie sempre foi a flor mais bem cuidada da família. Sendo filha única de um casal importante na cidade, cresceu em meio a desejos e sonhos sempre realizados, invejando qualquer pessoa que convivesse com a menina. Porém, apesar de ser rodeado de presentes, a ausência de seus progenitores sempre foi o maior problema para a menina. Desde pequena, Bae não sabia o que era ser levada pela mãe na escola ou como era ter o pai a aplaudindo em suas apresentações de Ballet. O dinheiro e brinquedos caros não substituíam a presença de ambos, mas eles não entendiam isso.
A menina cresceu acostumada com a solidão, já que seus outros parentes não eram tão próximos assim. E isso aparecia até na escola, quando se sentava sozinha nos intervalos. Não era uma pessoa grosseira, apenas não sabia como se aproximar das pessoas, sem que alguém quisesse se aproveitar de alguma forma da menina ou de seus pais.
Sua adolescência foi quase da mesma forma, exceto pela parte em que os brinquedos foram substituídos por álcool e até drogas, em algumas vezes. Saia todo fim de semana para não ter que ficar sozinha em casa e usava essa ilusão toda para mostrar que sua vida era perfeita. Afinal, usava sempre as melhores roupas e sapatos, podia ter tudo o que quisesse, pra que ligar para os problemas, né? Só que as coisas começaram a mudar quando a mesma apresentou os primeiros sinais de depressão, que foi se agravando com o tempo. Ninguém percebia, mas Sophie precisava conviver o tempo todo com uma angústia sem fim e depois de um tempo, até com pensamentos obscuros.
Ficou anos guardando todos esses sentimentos e sintomas para si mesma, se afundando ainda mais em coisas que a tirassem de sua realidade. Em sua cabeça, tudo o que importava era parecer perfeita com sua família nas capas de revistas e jornais. Ninguém precisava saber a luta que travava consigo mesma. Até que em um dia de crise, o pior aconteceu. Sem conseguir pensar direito, acabou se machucando e perdeu o sentindo por alguns instantes, até ser levada para um hospital, onde foi encaminhada para uma clínica. O pesadelo maior era ter que tentar entender a correria de seus pais para em evitar a imprensa e boatos que poderiam estragar a imagem de família perfeita da cidade. Seus pais, por mais que tentassem entender, acabaram se importando mais com a reputação da família e ignoravam qualquer pedido de ajuda vindo da filha, com a justificativa de que não teria motivos para fazer tudo aquilo, já que podia ter tudo o que quiser.
Toda essa situação se arrastou por dois meses, onde o tanto de remédio e terapia não conseguiam ajudar direito e Sophie não sabia mais o que fazer. Muito menos seus pais. Até que acharam uma única solução em um colégio católico, mesmo que não fossem nada religiosos. A justifica fora de que lá poderia conhecer novos caminhos e se libertar de toda essa dor, mas no fundo, era apenas para deixar a menina longe enquanto seguiam com suas carreiras. Trágico, mas não tanto quanto a perda de dinheiro que poderiam ter.
Agora, Sophie já está no quarto ano no colégio e as coisas não melhoraram 100%, mas parte de sua dor foi amenizada por alguém que se manteve ao seu lado desde quando se conheceram. Era o primeiro amor da menina, mas já não esperava por outros. Ainda que tivesse uma bagunça dentro de si, conseguia facilmente sorrir diante da bagunça boa que ele era também.
E assim, ela tentava seguir sua vida e aproveitar o máximo daquele lugar, ainda que parecesse mais uma prisão temporária com alguns pontos positivos. Mesmo depois de um tempo, tinha uma enorme dificuldade em se relacionar com as outras pessoas, mas tentava o possível para ao menos, ter algumas amizades por perto.
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stfrancisrpg-blog · 5 years
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Nascido em Oxford, Aleksander Dervishi é veterano em sua turma e está no quarto ano, fazendo parte do clube de música e praticando futebol. Os alunos dizem que ele se parece com Lucky Blue Smith, mas ele não acha. Para conhecer mais sobre, siga seu twitter e não perca nenhuma postagem em seu tumblr. 
✱ INFORMATION
Nome: Aleksander Dervishi.
Data de Nascimento: 05/08/1999.
Local de Nascimento: Oxford, Inglaterra.
Altura: 1,89m.
✱ TRAITS
Criado com certo favoritismo pelos pais, Aleksander desde pequeno sempre foi muito mimado, tendo tudo na mão. Nunca precisou pedir nada duas vezes para que o tivesse, porém possui um coração de ouro que poucos são capazes de ver. 
Com certo nível de intimidade, Alek se mostrará uma pessoa extremamente tagarela e com um ânimo incomum, sendo um belíssimo candidato para o título de palhaço da turma. Afinal, inquieto e travesso, o garoto adora implicar e tirar sarro de todas as situações possíveis, procurando sempre bons motivos para fazer todos ao seu redor darem boas risadas.
Leal e gentil, o jovem nunca irá virar as costas para aqueles que o procurarem em busca de qualquer tipo de ajuda. Completamente acessível, sempre estará disposto a fazer o possível pelo bem-estar de qualquer um, mesmo se isso signifique sacrificar o próprio.
Devido a todos os mimos e a posição possuía dentro de casa, Alek raramente foi contrariado em sua vida e isso fez com que o garoto desenvolvesse uma teimosia insuportável. Empina o nariz e bate o pé com força para provar seu ponto de vista e pouquíssimas vezes irá admitir algum erro. Porém, esse é um defeito que desde que chegara à Saint Francis, o jovem vem se esforçando para lidar.
Devido a todos os mimos e a posição possuía dentro de casa, Alek raramente foi contrariado em sua vida e isso fez com que o garoto desenvolvesse uma teimosia insuportável. Empina o nariz e bate o pé com força para provar seu ponto de vista e pouquíssimas vezes irá admitir algum erro. Porém, esse é um defeito que desde que chegara à Saint Francis, o jovem vem se esforçando para lidar.
Como ninguém pode ser feito inteiramente de coisas boas, Aleksander possui um dos piores defeitos que alguém poderia ter: o rancor. Não queira conhecer esse lado do jovem, que apesar de possuir uma gentiliza absurda e uma paciência sem tamanho, poderá te mostrar que tudo tem limite, inclusive a bondade. Nada nunca escapará de sua memória e ele não medirá esforços para te lembrar de cada erro cometido, tenha isso em mente.
✱ BIOGRAPHY
Aleksander Dervishi teve uma ótima criação sendo filho único, com pais amoroso que o mimaram de todas as formas possíveis o transformando num pequeno monstro que tinha tudo o que queria na palma de sua mão. Sua infância inteira foi em Oxford e na boa parte da sua adolescência. Sempre foi um garoto cheio de si, com o peito estufado, mas ao mesmo tempo afetuoso e carinhoso nas horas certas, não era maldoso quando não tinha que ser e não desprezava as pessoas quando não tinha que desprezá-las. Possuía um senso de julgamento bem sábio por assim dizer. Sempre foi muito galante e namoradeiro, deixando corações partidos por todos os lados, sejam masculinos ou femininos, afinal gostava de brincar entre os gêneros, sentia-se livre demais para fazer qualquer coisa e tinha o aval dos pais para isso, o seu bilhete de ouro. Porém sua festinha acabou quando o pai recebera uma promoção e tivera que se mudar para Seoul. Não que a ideia de ir para uma nova cidade fosse ruim, a visita é claro, mas ir para um lugar completamente estranho de maneira definitiva o assustava demais. Não conhecia a língua, nem mesmo a cultura daquele lugar, nem mesmo tinha ouvido falar daquele povo. Como sobreviveria?Sabia que estava sendo dramático, mas ainda assim. E seus amigos? E suas namoradas e namorados? Como se despediria de uma vida tão boemia para ir para um lugar tão desconhecido? O que seria de seu pequeno paraíso?  
E ali estava, o destino provando-se cruel. Quando chegaram a Seoul não foram recebidos por nenhum carro importante ou por nenhuma figura de renome que os acompanhasse ou reconhecesse seu pai, pelo contrário, tiveram que pegar um táxi comum numa dificuldade imensa de comunicação num inglês arrastado do taxista que coitado só estava tentando fazer seu trabalho da melhor forma possível. A primeira parada foi no escritório do senhor que agora era o chefe do pai de Alek, num prédio imenso e bem ajeitado. Quando direcionados ao andar e à sala do senhor tudo se tornou mais tranquilo pois o inglês fluiu fácil e todos ali se tornaram mais calmos num ambiente requintado e digno.
Aleksander podia ficar ali por horas, curtindo a visão daquele escritório para não ter que encarar aquela cidade movimentada e poder esquecer que não estavam mais em Oxford. Porém mais uma vez o destino cruel o atingiu quando enfim tiveram que ir embora e dessa vez para nova casa que o aguardavam. O caminho todo foi feito na base da reza; tinha ser um lugar bom, minimamente arrumando, organizado e moderno, nada de coisas tradicionais como mostrava aquela revista que havia lido no avião no caminho pra cá.
O carro parou de frente a um prédio alto e de faixada moderna. O patrão do pai de Alek os tratou muito bem, os dando uma cobertura imensa para que se hospedassem. O local era moderno e luxuoso da cabeça aos pés, nada comparado à casa que tinham em Oxford, era espaçoso, bem mobiliado e tudo que Alek havia pedido aos céus. Ok, a vida em Seul havia começado a fazer sentido.
Alguns dias havia se passado e o costume de viver naquele lugar havia começado a chegar devagarinho para Aleksander que aos poucos ia se desprendendo dos costumes de Oxford, mesmo que ainda falasse com os amigos pelo Skype, que trocasse mensagem com seus contatinhos e vivesse na internet se atualizando das coisas do seu antigo colégio. E por falar em colégio, esse era o novo desafio de seus pais: em que colégio colocar Aleksander.
Em questões escolares Aleksander sempre fora um aluno exemplar com notar altas, um aluno modelo, porém fanfarão, que apesar das notas altas, dava trabalho aos professores e diretores dos colégios que por se achar inteligente se achar acima de todos  se achava no poder de fazer qualquer coisa. Seus pais sabiam que na Coreia os padrões de escola eram diferentes e mais rígidos e que por isso nunca iriam aceitar Aleksander com esses hábitos desagradáveis, mas que também não dava para deixa-lo fora da sala de aula por muito tempo.
Em pesquisas, resolveram tentar coloca-lo num colégio próximo ao prédio em que moravam, mas antes de tudo, resolveram ter uma conversa com o filho, para que explicasse como que funcionava o sistema de ensino coreano para que ele não se metesse em encrenca desnecessária. E isso foi o mesmo que dizer nada, pois num prazo de um mês, ainda em seu segundo ano, Aleksander conseguiu ser expulso do colégio por namorar aos redores da instituição.
Aleksander ainda tentou se defender dizendo que não era para ninguém estar lá na hora, mas que a menina foi escandalosa e chamou as amigas e isso atraiu atenção desnecessária. Porém, a bronca veio mesmo assim e pela primeira vez o castigo lhe foi dado: uma semana sem internet. Aquilo foi um desastre para o menino que nunca havia sido punido em sua vida.
Aleksander ficou sem falar com os pais por uma semana em revolta pelo castigo que considerou injusto, afinal a culpa de terem sido pegos não havia sido sua e sim da menina babaca que não soube manter o bico calado. Isso porque nem coreano ele sabia falar direito e mesmo assim conseguiu convencê-la a ficar consigo, talvez a parte de calar a boca havia ficado sem compreensão. Não faria aquilo de novo até ter plena consciência do que estava falado com a outra pessoa.
A próxima escola que Aleksander foi, foi a que ele mais durou, afinal, ele priorizou o estudo do coreano para que pudesse fazer alguma coisa primeiro. Suas notas vieram medianas pela falta de conhecimento da língua, porém foi o suficiente para orgulhar seus pais, que levianos pensavam que o filho finalmente havia quietado. O garoto conseguiu durar no colégio o suficiente para concluir o segundo ano e iniciar o terceiro. Foi então em alguns meses que a expulsam veio por estourar fogos de artificio no ginásio do colégio. Sim, fogos de artificio.
Aleksander se defendeu dizendo que estava fazendo uma declaração de amor para um dos meninos do terceiro ano, porém o rapaz entre risos extremos negou o caso e deixou com que Alek levasse a expulsam sozinho, o que o feriu profundamente. Não que ele não soubesse que o garoto iria dar para trás quando finalmente fizesse o que ele havia pedido, mas ainda tinha um pouco de esperança que ele não fosse um frangote e assumisse junto consigo aquele feito incrível. Não que se arrependesse, o espetáculo foi lindo, valeu a pena. Nem mesmo daquele colégio gostava.
Desesperados os pais de Aleksander se viram sem saída, o filho já estava tomando um nome ruim em Seoul e as escolas já estavam sabendo de sua fama e já estavam começando a rejeitá-lo. Nenhum colégio queria aceita-lo por sua fama e por seus antecedentes, mesmo que suas notas fossem brilhantes. Não havia sentido Aleksander ser assim, não tinha porque ele ser assim. Sua inteligência era acima da média, ele era um garoto exemplar, sabia ser gentil, tinha uma educação polida, sempre estudou numa das melhores escolas quando pequeno, aprendeu com um dos grandes mestres em Oxford, tinha pais amoroso, recebeu educação em casa, nada lhe faltou. Por que insistia em chamar atenção daquela forma quando o que menos lhe faltava era atenção? Era um mistério o motivo do menino ser tão atentado daquela forma, talvez seja pela tamanha inteligência que possuía que o deixava entediado e o tédio o deixava tão insano que para saná-lo ele tinha que fazer alguma coisa maluca ou qualquer outro tipo de coisa. O fato é que Aleksander tinha energia para gastar de sobra e a gastava da forma mais errada possível. Ninguém era capaz de pará-lo.
Foi então que surgiu a Saint Francis Traditional School. Por recomendação do patrão do pai de Aleksander, a Saint Francis foi mencionada. Um internato que talvez pudesse dar vazão para essa energia que o garoto sentia e pudesse controla-lo e colocá-lo nos eixos novamente. Um lugar que talvez pudesse controlar esses impulsos e pudesse aproveitar ao máximo a inteligência que ele emana.  
Mas obviamente que a ideia de que ir para um internato foi recusada de imediato por Aleksander que não queria perder sua liberdade por nada nesse mundo. Mas em vista de sua situação na Coreia, na fama que havia pegado e que de alguma forma tinha que terminar seus estudos, já que havia estagnado no terceiro ano, era algo a se pensar. Estava preso em ir e não ir. Seus pais já haviam feito suas cabeças, mandaria Aleksander o mais rápido possível, mas Aleksander se mostrava recluso e indeciso se iria ou não por mais que já não tivesse mais voz à essa altura do campeonato. Sem que pudesse opinar mais nada, suas malas estavam feitas e sua matricula pronta, partiria para Saint Francis.
De primeira, o lugar parecia um grande casarão velho e abandonado, era possível ver alunos andando de um lado para o outro em seus uniformes, de maneira ordenada e professores que os acompanhavam vez ou outra se mostravam de passagem também.
O primeiro lugar para qual Aleksander foi levado foi para a diretoria onde foi apresentado, e dito que teria que precisaria passar por uma prova primeiro antes de ingressar no terceiro ano do colégio. Prova essa que fora feita naquele dia mesmo. O resultado fora analisado com cautela e no final daquela tarde lhe fora entregue seu uniforme e dali fora direcionado ao seu aposento, sendo obrigado a se despedir de seus pais.
A partir daí, Aleksander fez de Saint Francis sua morada. Sua adaptação foi lenta, já que estar preso naquele lugar não lhe agradava nenhum pouco, porém não era de todo ruim já que as pessoas eram gentis consigo por ser estrangeiro e o ajudavam bastante nas coisas que não sabia. Tinha muito a agradecer. Não demorou para conseguir entrar no time de Baisebol como Rebatedor, gastando o máximo de sua energia ali, treinando com afinco como para se tornar um dos melhores, além disso entrou no time de futebol, como atacante só pra conquistar alguns corações. Afinal, quem não gosta de um jogador de futebol? Algumas coisas nunca mudam.
E mesmo esgotado com tantos afazeres, arrumou um tempo para dedicar-se a música. Sim, música. Nunca admitiria em voz alta, mas desde pequeno sempre fora um apaixonado por música e sempre quis praticar alguma coisa nesse sentido, mas seus sonhos sempre foram abafado por seus pais por considerar a área fresca demais ou pouca demais para inteligência que possuía. Mas agora ali, livre dos seus pais e dos olhares julgadores, poderia tentar algo diferente. Por que não? Sabia que tinha talento suficiente, depois de ensaios escondidos em seu quarto tarde da noite.
Apesar das regras rígidas e de todo regulamento, Aleksander sempre dá um jeitinho de burlar o sistema quando bem entende seja para namorar escondido pelos corredores do colégio ou até mesmo dar uma volta fora das paredes altas durante uma noite fria e escura. Seu jeito sagaz não se perdeu, apenas se acalmou um pouco e suavizou. Não há quem domine literalmente esse fogo todo de Alek. Nem mesmo Saint Francis. É difícil deixar velhos hábitos para trás, ainda mais algo que sempre o deu tanto prazer.  
A Sain Francis ensinou muita coisa para Alek, hoje em dia ele não é mais o menino mimado que era antes, pelo contrário, ele é bem mais humilde, porém há coisas incorrigíveis. Não há como mudar esse jeito fanfarrão, essa mania de querer bagunçar, esse jeito leviano, esse jeito travesso de Alek. Isso vai continuar assim não importa o que façam. É difícil abandonar um lado que o deixa tão extasiado e tão vivo.
Seu passatempo nada menos é pirraçar os novatos, enchendo-lhe o saco ou dando-lhe ordens ridículas pelo colégio. Mas também há um lado doce que aparece às vezes quando algum deles precisa de ajuda, Aleksander sempre é o primeiro a oferecer um ombro amigo sendo completamente o contrario do que se mostra ser na maioria das vezes. A verdade é que por de trás do fanfarão mora um garoto com o coração de ouro que vale a pena ser visto e investigado.
Ainda é um mistério do porque um menino tão inteligente seja tão baderneiro como Aleksander, mas de uma coisa é certa, ele é uma das melhores pessoas para se conviver, seja pelo bem ou pelo mal, porque mesmo sendo travesso, a fidelidade está sempre presente com esse garoto. Você nunca ficará no tédio e sempre terá alguém que o fará sorrir de alguma forma ao seu lado.
Aleksander Dervishi não é um anjo, mas também não é um demônio. É só um garoto incrível de se conhecer. E com mais um ano tendo se passado, com o quarto ano aí, o que há se esperar de alguém como ele? Quais histórias ele vai escrever na Saint Francis dessa vez?
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stfrancisrpg-blog · 5 years
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meu personagem pode ter um instrumento musical próprio? considerando que ele já tenha aprendido a tocar antes de entrar na escola
A escola já possui instrumentos mas o aluno pode sim levar um que já seja seu. É permitido que os alunos tenham seus instrumentos consigo no dormitório, mas é proibido o uso dos mesmos durante a noite, ok?
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