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A cauda do Pembroke
Este é um texto explicativo, apenas para fins educativos, e não representa necessariamente nossa opinião acerca da caudectomia [o corte cirúrgico da cauda]. No Brasil, a caudectomia é proibida pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária através da Resolução 1.027/2013, que pode ser consultada aqui.
Como o Pembroke é conhecido como “o corgi sem cauda”, com a sua famosa bundinha de pêssego 🍑 , ocorre uma certa confusão quando dizemos que ele também pode ter cauda longa.
Afinal, o que é o correto? Ele tem cauda mesmo? Por que alguns Pembrokes têm cauda e outros não?
Para responder essas perguntas, temos que explicar três coisas: a história da raça, a genética por trás da cauda curta, e no que mais a cauda influencia, além da bundinha.
1. A história
A separação dos dois tipos de Welsh Corgi, Cardigan e Pembroke, aconteceu em 1934, quando o Kennel Club reconheceu formalmente a existência das duas variedades.
O tipo que originou o Welsh Corgi Pembroke, chamado de Pembrokeshire Corgi, tinha uma incidência alta de filhotes nascidos com caudas curtas naturais, o chamado “natural bobtail” [NBT]. Somada a incidência natural de caudas curtas à preferência estética da maioria dos criadores e ao fato de haver muita confusão entre Pembrokes de cauda longa e Cardigans, foi determinado que o Pembroke pudesse ter a cauda amputada ao nascer.
Desde então, tradicionalmente todos os Pembrokes eram caudectomizados poucos dias após o nascimento - e, em paralelo, continuava a existir na raça o gene para o NBT. Assim, o Pembroke era acertadamente descrito como “o corgi sem cauda”.
Contudo, vários países começaram a banir a prática da caudectomia, assim como da conchectomia [corte das orelhas] e outros procedimentos cirúrgicos com fins estéticos. Numerosas raças, cujos padrões determinavam caudas e/ou orelhas cortadas, foram afetadas por essas novas leis, incluindo o Pembroke. Em vários países, notadamente nos países nórdicos, numerosos criadores voltaram-se para o NBT em busca de uma solução que permitisse preservar a estética tradicional da raça. Dado que o gene realmente ocorre na raça há muito tempo, é um recurso deveras interessante e que não infringe regras de nenhum kennel club, pois não requer mistura com outras raças.
2. O gene da cauda curta
O gene do NBT [cauda curta natural] é chamado de C189G, e é uma mutação de um fator de transcrição [chamado T-Box] que regula certos aspectos do desenvolvimento de membros e coração. Um animal portador do C189G terá um desenvolvimento anormal da cauda, resultando em caudas encurtadas. Esta mutação ocorre em outras raças, a exemplo do pastor australiano, Jack Russell e Vallhund. Ela se expressa por dominância autossômica com expressão inconsistente, ou seja, só é necessário que o animal porte um alelo mutante para ter uma cauda encurtada, mas o grau do encurtamento é variável. Um cão portador do C189G pode ter uma cauda longa sem a ponta, uma meia-cauda, ou uma cauda praticamente inexistente, sendo que o comprimento não é previsível nem controlável.
A falta de consistência e previsibilidade das caudas “natural bobtail” é um fator que desanima muitos criadores quanto ao uso do C189G no plantel para contornar a caudectomia. Outro fator que impacta sua utilização é o fato dele ser letal em dose dupla - ou seja, um filhote carregando duas cópias mutantes morrerá ainda no útero ou nascerá severamente comprometido. Os poucos filhotes com duplo fator “natural bobtail” comumente nascem com parte da espinha faltando, ou com pelves severamente deformadas, sem ânus, entre outras deformidades que inviabilizam a sobrevivência. Isso, obviamente, levanta questões éticas sérias acerca do cruzamento de bobtail com bobtail, e significa que nunca haverá total consistência num plantel de “natural bobtails”. Em última instância, alguns criadores notaram uma queda na qualidade da movimentação, angulação e estrutura ao usar cães “natural bobtail” para tentar introduzir a característica em seus plantéis. Este link, em inglês, é de um respeitado canil australiano, descrevendo os porquês de terem abraçado a cauda longa natural.
3. Considerações sobre a cauda natural
Entre as complicações do uso do “natural bobtail” e a proibição da caudectomia, gradualmente mais e mais criadores começaram a investir na tipificação da cauda longa do Pembroke. O padrão de cada kennel club, em cada país, pode variar quanto à descrição da cauda. Ao nosso entender, o padrão do UKC é o mais completo e detalhado, enquanto que os padrões do AKC e do KC britânico são mais concisos.
A forma ideal da cauda do Pembroke é muito passível de debate. A ancestralidade da raça, segundo pesquisadores e experts na raça, envolve cães do tipo spitz, como o Vallhund, assim como outros tipos ancestrais de cães pastores que existiam em Gales. É lógico, portanto, que uma cauda típica de spitzes, a exemplo do Vallhund, Malamute, huskies e outros, portada alta e curvada sobre o dorso, deve ser aceitável. Da mesma forma, uma cauda portada baixa com uma ligeira curva para trás, a exemplo de collies, do Welsh Sheepdog e outros similares, também deve ser aceita, dado que cães similares foram usados na construção do Pembroke. A nosso ver, apenas caudas portadas permanentemente baixas e retas, sem se elevar durante o movimento ou em momentos de animação, ou caudas portadas altas e retas para a frente, como um terrier, devem ser consideradas incorretas.
Todos os padrões que descrevem caudas inevitavelmente mencionam que a inserção deve ser na linha do dorso, ou seja, mais alta que a do Cardigan; isto também é consistente com a herança spitz da raça, e segundo alguns criadores, o ângulo do coxal correto para que haja uma boa movimentação e angulação dos posteriores influencia numa inserção de cauda relativamente alta.
Atualmente, o porte de cauda mais favorecido em exposições, principalmente na Europa, onde cada vez menos aparecem cães caudectomizados, é a chamada “sickle tail”, uma cauda moderadamente curvada e portada alta durante o movimento, embora possa ser abaixada quando o cão está parado. Alguns criadores sugerem que a cauda mais enrolada que uma “sickle tail” coincide com movimentação melhor; outros preferem sacrificar um pouco da movimentação para não terem a chamada “cauda de escorpião”. Esta distinção, a nosso ver, é uma questão de gosto pessoal, sendo que ambos os formatos podem e devem ser considerados corretos, desde que não sejam levados ao extremo a ponto de prejudicar uma movimentação livre e correta.
Nossa posição, conquanto seja passível de mudança conforme aprendemos e nos atualizamos, é favorável a uma cauda longa e natural, portada alta e moderadamente curva em movimento, abaixando-se sozinha em estação [sickle tail]; contudo, a angulação dos posteriores e liberdade dos movimentos tem precedência sobre quaisquer considerações estéticas acerca da cauda.
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Bucky

Corgi Co. Winter Solstice [Iron Maden of Melba’s Kennel x Corgi Co. Fernanda]
*19/02/2018
Cor: black and tan creeping factor piebald / tricolor de cabeça vermelha Peso: 9.6 kg - em crescimento Altura: 25 cm - em crescimento Temperamento: animado, alerta Convivência: OK com todas as pessoas, cães, gatos
Em construção.
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Subaru - aposentado

Bonitos Companeros Subaru [Bonitos Companeros Unbelievable x Bonitos Companeros Viva la Diva]
*02/02/2012 EF clear DECC clear Valvopatia estágio A
Cor: vermelho recessivo piebald / Blenheim Peso: 9.9 kg Altura: 30 cm Temperamento: dócil, tolerante, submisso Convivência: OK com todas as pessoas, cães, gatos
Subaru, também conhecido como Sussu, Sussu Barinho e Fofo do Papai, é o Cavalier aposentado da casa e socializador residente de todas as visitas, humanas ou animais. De docilidade ímpar, extremamente tranquilo e fã número um do sofá, adora um chamego enquanto rói seu brinquedinho, mas também está sempre pronto para um passeio. Possui um perfeito temperamento de Cavalier, muito meigo e amoroso, tolerante tanto com adultos quanto com crianças e outros animais.
Aposentado de sua carreira como padreador, vive hoje uma rotina tranquila de mimos e passeios e serve como experimentador dos produtos de grooming.
Somos eternamente gratos aos queridos donos do Gold Serenade, que nos deram o privilégio de ter um cão tão perfeito, e à amada Carla do Geant de Chloe, que nos recomendou para recebê-lo.
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Kal-El - in memoriam

Sunwell by Geant de Chloe [Pet Gold’s Lucius Volrino x Pet Gold Midnight Express]
*16/03/2013 †07/02/2017 [GEH idiopática, não-hereditária]
Cor: sable piebald / bicolor Peso: 13.4 kg Altura: 29 cm Temperamento: amistoso, eufórico, alerta, obediente Convivência: OK com todas as pessoas, cães, gatos
O cão que iniciou nosso relacionamento de amor com a raça, Kal foi tudo o que um Pembroke deveria ser: alegre, comunicativo, enérgico e sempre disposto a fazer tudo o que pedíamos. Sua vida foi curta, mas seu legado sempre acompanhará cada passo deste projeto.
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Padrão UKC - Pembroke
Os objetivos e propósitos deste padrão de raça incluem: fornecer diretrizes para criadores que desejam manter a qualidade de sua raça e melhorá-la; elevar a raça a um tipo uniforme a nível internacional; e servir como um guia para juízes.
Criadores e juízes têm a responsabilidade de evitar quaisquer condições ou exageros que sejam prejudiciais à saúde, bem-estar, essência e sanidade da raça, e devem assumir a responsabilidade de garantir que não sejam perpetuados.
Qualquer desvio do padrão a seguir deve ser considerado faltoso, e a seriedade da falta deve ser proporcional a seu grau e efeito sobre a saúde e bem-estar do cão, assim como sobre sua habilidade de desempenhar seu trabalho tradicional.
História
O Pembroke é uma das duas raças de Welsh Corgi, sendo a outra o Cardigan. Existem várias teorias acerca da origem destas antigas raças; uma delas diz que foram trazidos a Gales pelos celtas. Outra teoria diz que descendem do Swedish Vallhund, que foi cruzado com os cães pastores galeses da área. O Pembroke é um cão pastor, originalmente usado para levar o gado até o pasto.
O United Kennel Club reconheceu o Welsh Corgi Pembroke em 1959.
Aparência geral
O Welsh Corgi Pembroke dá a impressão de conter grande solidez e stamina num pequeno espaço, devido à sua estrutura baixa, forte e resistente. É uma raça alerta e ativa, com atitude destemida.
Características
Extrovertido e amigável. Trabalhador. Nunca nervoso ou agressivo.
Cabeça
A cabeça é parecida com a de uma raposa em forma e aparência.
Crânio: O crânio é bem largo e plano entre as orelhas. O stop é moderado. As bochechas são ligeiramente arredondadas, sem preenchimento sob os olhos.
Focinho: O focinho é bem definido e levemente afilado. A distância do occipital até o stop é maior que a distância do stop até a ponta do nariz. A proporção destas medidas é de cinco partes de crânio para três de focinho. Os lábios são pretos e fechados, com pouco ou nenhum preenchimento.
Dentes: Um conjunto completo de dentes fortes e brancos com mordedura em tesoura, com a face interior dos incisivos superiores tocando a face exterior dos inferiores. Falta grave: Mordedura prognata superior ou inferior.
Olhos: Olhos de tamanho médio em formato ovalado. A cor dos olhos é marrom, de acordo com a cor da pelagem. Falta grave: Olhos pretos, amarelos ou azulados.
Nariz: Preto e completamente pigmentado.
Orelhas: Firmes, médias e eretas, afilando ligeiramente até uma ponta arredondada. São móveis e reativas ao som. O ideal é que uma linha desenhada a partir do nariz atravesse os olhos e alcance as pontas das orelhas, formando assim um trângulo equilátero. Faltas graves: Orelhas em botão, em rosa ou caídas. Faltas: Orelhas de morcego. Pequenas e felinas. Orelhas muito grandes e fracas. Enroladas. Portadas muito alto ou muito baixo.
Pescoço
O pescoço é razoavelmente longo, de comprimento suficiente para equilibrar o cão. Levemente arqueado, seco e com boa transição para os ombros. Falta: Pescoço curto. Longo e fino. Curvado.
Anteriores
Omoplatas longas e bem posicionadas para trás, formando um ângulo de aproximadamente 90 graus com o antebraço. Omoplatas e antebraços quase iguais em comprimento. Membros: Os anteriores são curtos e tão retos quanto possível, com ossatura forte descendo até as patas. Os cotovelos ficam justos contra o corpo. São posicionados bem para trás, de modo que a ponta da omoplata e o cotovelo estejam numa mesma linha perpendicular ao solo. Faltas sérias: Carpos cedidos. Carpos fletidos.
Corpo
Comprimento médio, mas sem flancos curtos, com costelas bem arqueadas que afilam ligeiramente quando vistas de cima. A distância da cernelha até a base da cauda deve ser aproximadamente 40% maior que a distância da cernelha até o chão. O peito é largo e profundo, bem descido entre os braços. A linha de dorso é reta e não cai na garupa. Faltas: Peito baixo demais, interferindo na liberdade de movimentos. Flancos curtos. Corpo extremamente longo. Corpo atarracado.
Posteriores
Fortes e flexíveis, bem angulados no joelho. Membros: Curtos, com ossatura forte descendo até as patas. Os jarretes são paralelos quando vistos por trás. Faltas: Angulação exagerada. Angulação insuficiente. Jarretes abertos ou fechados.
Patas
Os dois dedos centrais das patas ovais são ligeiramente mais longos que os laterais. As patas são arqueados, com unhas curtas e almofadas fortes, e não viram nem para dentro nem para fora. Faltas: Arredondadas demais, longas e estreitas demais, patas abertas.
Cauda
Curta, seja ela natural ou cortada. A cauda longa e natural é inserida no mesmo nível do dorso, e pode ser portada para trás, erguida perpendicular ao dorso ou portada sobre o dorso numa curva graciosa. Faltas: Cauda fortemente enrolada e portada sobre o dorso; cauda portada completamente reta sobre o dorso.
Pelagem
De comprimento médio, reta e dupla, com boa textura de pêlo. O comprimento geral varia, sendo mais longo e espesso em torno do pescoço, corpo e ombros. A pelagem do corpo é rente. Os pêlos são ligeiramente mais longos na parte de trás dos anteriores e linha inferior e mais cheio e longo na parte de trás dos posteriores. Uma perda sazonal de subpêlo não deve ser severamente penalizada, desde que a pelagem esteja brilhante, saudável e bem cuidada. O Welsh Corgi Pembroke é apresentado em condição natural. Não é permitido aparar exceto para ajeitar as patas e, se desejado, remover os bigodes. Faltas muito graves: Fluffies - Uma pelagem extremamente longa com franjas excessivas nas orelhas, peito, pernas, patas, linha inferior e posteriores.Aparar uma pelagem destas não a torna mais aceitável. Faltas graves: Pelagem dura ou muito ondulada. Pelagem muito curta, lisa ou rala.
Cor
Cores aceitas para a pelagem externa incluem vermelho, zibelina, fulvo e preto e castanho, com ou sem marcações brancas. O branco é aceito nas pernas, peito, pescoço (formando uma coleira inteira ou parcial), focinho, na linha inferior e numa estreita linha na cabeça. Faltas muito graves: Whitelies - Corpo branco com marcações vermelhas ou escuras. Mismarks - Presença de branco nas costas entre a cernelha e cauda, dos lados entre os cotovelos e posteriores, ou nas orelhas. Preto com marcações brancas sem presença de castanho. Bluies - As partes coloridas da pelagem têm um distinto tom azulado ou acinzentado. Esta cor é associada com olhos muito claros ou azuis e pigmento cinza ou fígado na volta dos olhos, nariz e lábios. Desqualificação: Albinismo.
Altura e peso
A altura, medida do ponto mais alto da cernelha até o chão, deve estar entre 25 e 30 centímetros. O peso é proporcional à altura, mas não deve exceder 13.5 quilos para os machos e 12.7 quilos para as fêmeas. Em condições ideais de trabalho, com ossatura e substância corretas, um bom macho pesa aproximadamente 10.8 a 12.2 quilos, e fêmeas pesam aproximadamente 10 a 11.3 quilos. Faltas sérias: Cães muito grandes ou pequenos [toy].
Movimento
A movimentação livre e fluida é de importância fundamental. Os anteriores estendem-se bem à frente sem elevar-se demais. A correta estrutura do ombro e cotovelos bem colocados permitem uma passada longa e livre. Os posteriores estendem-se bem sob o corpo e movem-se em na mesma linha dos anteriores. Os jarretes não viram nem para dentro nem para fora. Vistas de frente, as pernas não se movem em planos exatamente paralelos, mas inclinam-se ligeiramente para dentro para compensar as pernas curtas e a largura do peito. As patas movem-se paralelas ao movimento do corpo, sem tendência a balançar, cruzar-se ou inteferir umas com as outras. Faltas sérias: Movimentos curtos e irregulares. Bamboleantes ou altos. Muito fechados ou abertos.
Desqualificações
[Cães com faltas desqualificantes não devem ser considerados na pista de conformação e devem ser reportados à UKC.] Criptorquidismo unilateral ou bilateral Agressividade ou timidez excessiva Albinismo
O corte de caudas e orelhas nos Estados Unidos é legal e permanece sendo uma escolha pessoa. No entanto, enquanto registro internacional, o United Kennel Club reconhece que as práticas de caudectomia e conchectomia foram proibidas em alguns países. Com isso em mente, o United Kennel Club determina que nenhum cão em eventos do UKC, incluindo exposições de conformação, deve ser penalizado por ter cauda ou orelhas naturais.
Link para o padrão oficial no site do United Kennel Club, em inglês.
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Padrão AKC - Pembroke
Aparência geral
Baixo, forte, atlético e ativo, dando a impressão de conter grande solidez e stamina num pequeno espaço. Não deve ser baixo e pesado a ponto de parecer bruto, nem leve e fino a ponto de parecer magro. Atitude destemida, mas gentil. Expressão inteligente e interessada. Nunca tímido nem feroz.
Tipo correto, incluindo forma e equilíbrio gerais, beleza da cabeça, atitude inteligente e temperamento correto são de suma importância. O movimento é especialmente importante, principalmente quando visto de lado. Um cão com movimento livre e fluido é logicamente um cão sadio, e deve ser levado em consideração. Uma falta pequena nunca deve pesar mais do que estas qualidades.
Um cão deve ser seriamente penalizado pelas seguintes faltas, a despeito de quaisquer qualidades desejáveis que apresente: grande demais ou pequeno demais; orelhas em botão, rosa ou caídas; mordedura prognata superior ou inferior; fluffies, whitelies, bluies ou com marcações incorretas.
Tamanho, proporção, estrutura
Tamanho: A altura do chão até o ponto mais alto da cernelha deve ser de 25 a 30 centímetros. O peso deve ser proporcional, não excedendo 13.5 quilos para machos e 12.7 quilos para fêmeas. Indivíduos obviamente grandes ou muito pequenos devem ser severamente penalizados.
Proporções: Moderadamente baixo e longo. A distância da cernelha até a base da cauda deve ser aproximadamente 40% maior que a distância da cernelha até o chão.
Estrutura: Não deve ser baixa e pesada a ponto de parecer bruto, nem leve e fina a ponto de parecer magro.
Cabeça
A cabeça deve ser parecida com a de uma raposa em forma e aparência.
A expressão deve ser inteligente e interessada, mas não ardilosa.
O crânio deve ser bem largo e plano entre as orelhas. Stop moderado. As bochechas são ligeiramente arredondadas e sem preenchimento sob os olhos, e o focinho deve ser bem definido e levemente afilado. A distância do occipital até o stop deve ser maior que a distância do stop até a ponta do nariz, numa proporção de cinco partes de crânio para três partes de focinho.
O focinho não deve ser arrebitado nem romano.
Os olhos são ovais, de tamanho médio, não redondos, nem protrusos nem profundos. Inseridos de modo levemente oblíquo. A cor, marrom, varia de acordo com a cor da pelagem. A volta dos olhos deve ser escura, preferencialmente preta. Olhos escuros realçam a expressão, mas olhos pretos são indesejáveis, assim como olhos amarelos ou azulados.
As orelhas são eretas, firmes e de tamanho médio, afilando ligeiramente até uma ponta arredondada. São móveis e reativas ao som. Uma linha traçada a partir do nariz, através dos olhos, até a ponta das orelhas, e entre as pontas das duas orelhas, deve formar um triângulo equilátero. Orelhas de morcego, pequenas e felinas, grandes e fracas, enroladas ou portadas alto ou baixo demais, são indesejáveis. Orelhas em botão, em rosa ou caídas são faltas muito graves. O nariz deve ser preto e completamente pigmentado.
A mordedura deve ser em tesoura, com a face interior dos incisivos superiores tocando a face exterior dos inferiores. Mordedura em torquês é aceitável. Prognatismo inferior ou superior são faltas muito graves.
Os lábios devem ser pretos e fechados, com pouco ou nenhum preenchimento.
Pescoço, dorso, corpo
Pescoço: Razoavelmente longo. Comprimento suficiente para equilibrar o cão. Levemente arqueado, seco e com boa transição para os ombros. Pescoço muito curto, dando uma aparência estufada, ou muito longo, fino ou curvado são faltas.
Dorso: Firme e reto, sem descer ou subir na direção da garupa. É permitida uma leve depressão atrás dos ombros causada pela pelagem do pescoço ao encontrar a do corpo.
Corpo: As costelas devem ser bem arqueadas, ligeiramente ovaladas e moderadamente longas. O peito é profundo, bem descido entre os braços. Um corpo baixo demais interfere com a liberdade de movimento desejada e deve ser penalizado. Visto de cima, o corpo deve afilar ligeiramente até o final dos flancos. Flancos curtos. Costelas redondas ou achatadas, esterno insuficiente e corpo longo ou curto demais são indesejáveis.
Cauda: Cortada tão curta quanto possível sem ser invertida. Ocasionalmente, um filhote pode nascer com a cauda naturalmente curta, que é aceitável desde que suficientemente curta. Uma cauda de até cinco centímetros é permitida, mas se for portada alta, tende a afetar o contorno da linha do dorso.
Anteriores
Pernas curtas, com os antebraços ligeiramente voltados para dentro, com a distância entre os punhos menor que as dos ombros, de modo que a frente não aparente ser completamente reta. Ossatura forte descendo até as patas. Metacarpos firmes e quase retos quando vistos de lado. Metacarpos fracos ou cedidos são faltas sérias. As omoplatas são longas e bem posicionadas contra as costelas. Os braços são quase tão longos quanto as omoplatas. Cotovelos paralelos ao corpo, sem ser proeminentes, e posicionados bem para trás, de modo que a ponta da omoplata e o cotovelo estejam numa mesma linha perpendicular ao solo. Patas ovais, com os dois dedos centrais ligeiramente à frente dos laterais. Sem virar nem para dentro nem para fora. Almofadas fortes e dedos arqueados. Unhas curtas. Os ergôs de ambos os anteriores e posteriores são normalmente removidos. Patas muito redondas, longas, estreitas ou com dedos abertos são faltosas.
Posteriores
Ossatura forte e flexível, moderadamente angulada no joelho e jarrete. Angulação exagerada ou insuficiente constitui falta. As coxas devem ser musculosas. Os jarretes são curtos, paralelos, e perpendiculares ao solo quando vistos de lado. Jarretes abertos ou fechados são indesejáveis. Jarretes deslocados são faltas graves. As patas são similares às dianteiras.
Pelagem
De comprimento médio; subpêlo curto, fechado e resistente às intempéries, com pêlo mais áspero e longo. O comprimento geral varia, sendo mais longo e espesso em torno do pescoço, corpo e ombros. A pelagem do corpo é rente. Os pêlos são ligeiramente mais longos na parte de trás dos anteriores e linha inferior e mais cheio e longo na parte de trás dos posteriores. A pelagem lisa é preferida, mas uma leve ondulação é permitida. A raça tem uma pelagem de troca contínua, e uma perda sazonal de subpêlo não deve ser severamente penalizada, desde que a pelagem esteja brilhante, saudável e bem cuidada. Uma pelagem dura ou fortemente ondulada é uma falta grave, assim como uma pelagem curta, lisa e rala demais. Falta muito grave: Fluffies - Uma pelagem extremamente longa com franjas excessivas nas orelhas, peito, pernas, patas, linha inferior e posteriores. Aparar uma pelagem destas não a torna mais aceitável. O Corgi deve ser apresentado em sua condição natural, sem cortes permitidos a não ser para ajeitar as patas e, se desejado, remover os bigodes.
Cor
A pelagem externa deve ser vermelha, zibelina, fulva ou preta e castanha, com ou sem marcações brancas. O branco é aceito nas pernas, peito, pescoço (formando uma coleira inteira ou parcial), focinho, na linha inferior e numa estreita linha na cabeça. Faltas muito graves: Whitelies - Corpo branco com marcações vermelhas ou escuras. Bluies - As partes coloridas da pelagem têm um distinto tom azulado ou acinzentado. Esta cor é associada com olhos muito claros ou azuis e pigmento cinza ou fígado na volta dos olhos, nariz e lábios. Mismarks - Presença de branco nas costas entre a cernelha e cauda, dos lados entre os cotovelos e posteriores, ou nas orelhas. Preto com marcações brancas sem presença de castanho.
Movimento
Livre e fluido. Os anteriores devem estender-se bem à frente sem elevar-se demais, em harmonia com a propulsão dos posteriores. A correta estrutura do ombro e cotovelos bem colocados permitem uma passada anterior longa e livre. Vistas de frente, as pernas não se movem em planos exatamente paralelos, mas inclinam-se ligeiramente para dentro para compensar as pernas curtas e a largura do peito. Os posteriores devem estender-se bem sob o corpo e mover-se na mesma linha dos anteriores, sem que os jarretes virem nem para dentro nem para fora. As patas movem-se paralelas ao movimento do corpo, sem tendência a balançar, cruzar-se ou inteferir umas com as outras. Movimentos curtos e irregulares, bamboleantes ou altos, muito fechados ou abertos, são todos incorretos. Este é um cão pastor, que deve ter a agilidade, liberdade de movimentos e stamina para desempenhar o trabalho para o qual foi desenvolvido.
Temperamento
Atitude destemida, mas gentil. Nunca tímido ou feroz. O juiz deve dispensar da posta qualquer Welsh Corgi Pembroke que seja excessivamente tímido.
Link para o padrão oficial no site do Pembroke Welsh Corgi Club of America, em inglês.
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Padrão KC - Pembroke
Aparência geral
Baixo, forte, atlético, alerta e ativo, dando a impressão de conter grande solidez e stamina num pequeno espaço.
Características
Destemido e trabalhador.
Temperamento
Extrovertido e amigável, nunca nervoso ou agressivo.
Cabeça e crânio
Cabeça parecida com a de uma raposa em formato e aparência, com uma expressão alerta e inteligente, crânio largo e plano entre as orelhas, com stop moderado. O focinho tem uma proporção de 3 para 5 com o crânio. O focinho é ligeiramente afilado. Nariz preto.
Olhos
Bem inseridos, redondos, médios, castanhos, correspondendo à cor da pelagem.
Orelhas
Eretas, de tamanho médio, ligeiramente arredondadas. Uma linha imaginária saindo do nariz e passando pelo olho deve passar através da ponta da orelha, ou próximo a ela.
Boca
Mandíbulas fortes, mordedura em tesoura perfeita, regular e completa, com os dentes superiores adjacentes e sobrepostos aos inferiores, em ângulo reto com a mandíbula.
Pescoço
Razoavelmente longo.
Anteriores
Antebraços curtos e o mais retos possíveis, braços moldados ao redor do peito. Ossatura forte descendo até as patas. Cotovelos inseridos bem justos aos lados do corpo, nem soltos demais, nem presos. Ombros bem estruturados, angulados a 90 graus com o braço.
Corpo
Comprimento médio, costelas bem arqueadas, sem flancos curtos, com uma leve reentrância visto de cima. Dorso reto. Peito largo e profundo, bem descido entre os braços.
Posteriores
Fortes e flexíveis, com joelhos bem angulados. Pernas curtas. Ossatura forte descendo até as patas. Jarretes retos quando vistos por trás.
Patas
Ovais, com dedos fortes, bem arqueados e juntos, com os dois dedos centrais ligeiramente à frente dos laterais, almofadas fortes e bem arqueadas. Unhas curtas.
Cauda
Curta, preferencialmente natural.
Cortada: Curta.
Sem corte: Inserida à mesma altura do dorso. Portada acima da linha do dorso quando em movimento ou alerta.
Movimentação
Livre e ativa, nem muito solta nem muito presa. Os anteriores estendem-se bem à frente, sem elevar-se demais, em harmonia com a propulsão dos posteriores.
Pelagem
Médio comprimento, reta e com subpêlo denso, jamais macia, ondulada ou dura.
Cor
Cores vermelha, zibelina, fulvo e preto e castanho, com ou sem marcações brancas nas pernas, peito e pescoço. Um pouco de branco na cabeça e no focinho é permitido.
Tamanho
Altura: Entre 25 e 30 centímetros na cernelha.
Peso: Machos: entre 10 e 12 quilos; fêmeas: entre 9 e 11 quilos.
Faltas
Qualquer desvio dos padrões acima deve ser considerado uma falta, e a importância das faltas deve ser proporcional ao grau e impacto destas sobre a saúde e bem-estar do animal e sua habilidade de desempenhar seu trabalho tradicional.
Nota
Animais machos devem ter dois testículos normais e totalmente descidos dentro do escroto.
Link para o padrão oficial no site do Kennel Club, em inglês.
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Uma breve história do Welsh Corgi
Os ancestrais dos corgis são os spitzes originais, oriundos da Europa Central, e que dali migraram para o resto do mundo. Alguns foram para a Mongólia e a Sibéria, originando parte dos cães asiáticos e russos, enquanto outros rumaram para o norte e oeste, dando origem a várias raças européias. Desde o início, o spitz era um cão de muitas e variadas utilidades, incluindo a caça, o pastoreio, a tração de trenós e outros veículos e a guarda. Ambos o Pembroke e o Cardigan derivam de linhagens desenvolvidas para o pastoreio e outras atividades.
Os prováveis antecessores dos corgis são cães similares ao Lundehund, da Noruega, e o Vallhund, da Suécia. O Lundehund era usado para a caça de pequenas aves marítimas, enquanto o Vallhund era um pastor e guardião das fazendas. Inicialmente usado para tarefas gerais na fazenda e para reunir e guiar os bandos de gansos e patos criados pelos galeses, os corgis foram eventualmente refinados para o uso em ovelhas e vacas. De temperamento determinado e destemido, os cães eram capazes de controlar mesmo os animais mais rebeldes e espantar pequenos predadores, como raposas.
As primeiras referências a um cão chamado "corgi" datam dos séculos XIV e XV, descrevendo um cão de trabalho geral, distinto dos cães da realeza, que eram apenas companhias ou cães de caça. Existem duas principais teorias sobre o termo "corgi": a junção de "cor" (anão) e "ci" (cão), ou uma versão antiga de "cur", que em inglês denota um cão sem raça ou pária. Curiosamente, existem relatos de um "cur dog", de cauda curta e já extinto, que existia na Inglaterra e trabalhava conduzindo rebanhos.
Em 1925, foi fundado o Corgi Club, em Carmarthen, e o Welsh Corgi foi reconhecido pelo Kennel Club três anos depois como uma única raça. Em 1934, as duas raças foram finalmente separadas em Cardigan e Pembroke, e desde então são categorizadas como raças distintas, embora aparentadas. Tanto devido à história de relativa proximidade geográfica quanto à categorização inicialmente unificada, o Cardigan e o Pembroke têm um histórico de mestiçagem entre si.
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Em Construção
Não disponível.
Recomendamos o canil Corgi Co.: http://www.corgico.com.br/
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Você quer um corgi?
Obviamente, corgis são os cachorros mais fofos, adoráveis e deliciosos do mundo.

Mas nem todos foram feitos para ser donos de corgis, e anualmente milhares e milhares destes cães maravilhosos são descartados por seus donos ao redor do mundo. A convivência com um corgi nem sempre é fácil, e nem todos estão dispostos a cuidar corretamente de um. Por isso, aqui estão alguns motivos pelos quais estes cães não são para qualquer pessoa.
Corgis são inteligentes.
Muitos acham que cães inteligentes são uma coisa boa e legal. Mas a verdade é que a maioria dos tutores não está preparada para lidar com um cão muito esperto.
Cães inteligentes pensam e resolvem problemas sozinhos. Para um corgi, é crucial ter uma mente ágil - no pasto, lidando com dezenas, por vezes centenas de animais, ele precisa compreender toda a situação, ler os animais, controlá-los, reunir ou separar o rebanho e conduzi-lo na direção correta, tudo simultaneamente e com orientações muitas vezes bastante vagas. E, para isso, ele precisa ser capaz de raciocinar rapidamente e tomar atitudes que não foram ordenadas diretamente pelo seu handler. No campo, isso torna um corgi um excelente cão de trabalho. Numa casa ociosa e com donos passivos, isso pode significar um corgi que aprende a abrir portas, invadir armários, saltar por cima de cercados e fugir pelo portão.
Para se lidar bem com um cão inteligente e com vontade própria, é necessário que o tutor seja mais esperto e mais rápido, antecipando-se às resoluções que o cão tomará. Além disso, é importante fornecer desafios mentais que o forcem a pensar. Adestramento e treinamento são cruciais para manter seu corgi mentalmente satisfeito. Se você não quer viver inventando brincadeiras e canalizando a mente de seu corgi para atividades construtivas, não tenha um.
Corgis latem.
Obviamente, todo cão pode latir. Mas o corgi é um cão alerta, destemido, curioso e comunicativo. O que significa, em resumo, que tende a latir muito. Seus latidos são altos, sonoros e insistentes, e podem e vão incomodar vizinhos, colegas de quarto e casa, e seu síndico. Se você não quer ou não pode se dispor a treinar seu corgi e lidar com as consequências do barulho, não tenha um.
Corgis têm grandes apetites para pernas pequenas.
Alguns cães são capazes de controlar o quanto comem sem maiores problemas, moderando-se sozinhos. Corgis tipicamente não são assim. Um corgi típico vai comer até fisicamente não aguentar mais.
Com sua natureza boa de garfo, corgis têm uma tendência natural ao ganho de peso, e a maioria dos tutores não sabe medir adequadamente as porções diárias para um cão que sempre come como se tivesse passado um mês em jejum. Além do que, corgis tendem a ser pidões, e sabem dobrar até o humano mais firme. Não é de se admirar que uma grande parte deles viva com sobrepeso.
No entanto, o sobrepeso e a obesidade são devastadores para um cão com o formato de um corgi - as patas deformadas e a coluna muito longa já o predispõem a uma série de problemas de saúde, de artrite a hérnias de coluna. Adicionar peso excessivo a esse conjunto pode ser catastrófico para o bem-estar e a saúde de um corgi, e até mesmo encurtar sua vida. É necessário que o tutor ou dono saiba medir muito bem o alimento, e que se disponha a fornecer uma dieta de excelente qualidade, incluindo petiscos saudáveis. Se você não tem tempo ou disposição para estudar e oferecer uma alimentação correta para seu corgi, não tenha um.
Corgis podem ser irritantes.
Além dos latidos, corgis são cães com uma mordida dolorida e não hesitam em usá-la. Diferente de um cavalier ou labrador, ou mesmo gigantes gentis como o dogue alemão e o são-bernardo, o corgi tem dentro de si o instinto de mordiscar. Ao trabalhar em campo, cães heelers usam mordidas e latidos para tocar o rebanho, e o corgi não é exceção. Esse comportamento permanece muito vivo mesmo em cães que nunca trabalharam, e pode ser problemático para crianças, idosos e outros animais.
É imprescindível que o tutor de um corgi tenha tempo e paciência para treiná-lo a não morder pessoas nem outros animais com que ele divide a casa, principalmente quando se tem um filhote. Além das mordidas, corgis também tendem a rodear humanos, tentando pastoreá-los para outro lugar, e podem derrubar pessoas fragilizadas ou com dificuldade de locomoção e equilíbrio. Se você não pode lidar com o comportamento de um corgi e treiná-lo longamente para canalizar seus instintos, não tenha um.
Corgis soltam pêlos.
Todo animal com pêlos solta pêlos, é claro. Mesmo humanos soltam cabelos. Mas, se você está acostumado a varrer a casa toda semana e reclamar dos pêlos do seu gato que se acumulam no cantinho, prepare-se.
Corgis soltam muitos, mas MUITOS pêlos.
Em épocas de muda, sua casa parecerá um cenário de faroeste. Suas roupas pretas nunca mais serão totalmente pretas. Seus tapetes, sofás, edredons, toalhas, até mesmo as panelas e escovas de dentes estão sujeitos aos pêlos.
Dono de uma pelagem dupla impermeável e autolimpante, o corgi normalmente não precisa de banhos frequentes, tem muito pouco cheiro e sua versão padrão de pêlo curto quase não precisa de escovação.
Em contrapartida, prepare-se para aspirar a casa no mínimo duas vezes por semana, comprar escovinhas e rolinhos adesivos e dar adeus aos looks góticos. Se você é um emo inveterado, muito alérgico ou não tem como limpar os pêlos do seu corgi, não tenha um.
Corgis têm maneiras estranhas de amar.
Um corgi típico não é um cachorro que precisa ficar o tempo inteiro no seu colo, mas não vive bem só no quintal. Ele gosta de ficar perto, mas não demais. Gosta de carinho, mas não o tempo todo. Não gosta de ficar muito tempo longe de você, mas também precisa de algum tempo para si. Existe uma confusa divisão entre a carência e a independência para um cão, e o corgi geralmente fica num delicado equilíbrio entre elas. Se você precisa de cães muito grudados ou que vivem bem fora de casa, não tenha um corgi.
Corgis precisam de exercício.
Feitos para correr o dia inteiro atrás de rebanhos, corgis não são exatamente maratonistas, mas são cães de natureza ativa. Embora se adaptem bem a qualquer estilo de vida dentro da casa, precisam de exercício físico diário, o suficiente para se cansarem. Um corgi sem exercício é um corgi entediado, e um corgi entediado é um corgi destrutivo. Some-se a isso a necessidade de exercícios mentais, e você tem um cão que nunca poderá ser deixado sozinho solto na casa, se não estiver com suas necessidades plenamente satisfeitas. Se você não tem disposição ou tempo para sair diariamente com seu corgi ou entretê-lo em casa o bastante para cansá-lo, não tenha um.
Então, corgis são cães terríveis de se ter! O que há de bom neles?
É claro que, como todo animal, o corgi tem algumas características desejáveis e outras indesejáveis. Cabe a cada um, ao pensar em um novo pet, considerar todas essas peculiaridades e ver se as características boas pesam mais que as ruins. Se você não se importa em lidar com pêlos, sabe ter pulso firme e gosta de cães afetuosos mas não excessivamente carentes, um corgi pode ser uma boa companhia para você. Se, por outro lado, você tem necessidade de muita limpeza, gosta de colocar lacinhos e enfeites, prefere ficar no sofá a noite toda ou gosta de animais “chicletinho”, talvez seja melhor considerar outra raça - ou, por exemplo, adotar um vira-lata que se encaixe nas características que você deseja.
Corgis são excelentes cães para aqueles que não se importam com os revezes listados acima. Sua obediência torna fácil contornar a maioria dos comportamentos indesejáveis, seu pêlo precisa de quase zero cuidados e a maioria não rejeita nenhuma alimentação. São companheiros leais e zelosos, geralmente de trato fácil com estranhos, crianças, outros cães e outros animais. Apesar dos problemas articulares, têm boa saúde, enorme disposição e um ânimo interminável para acompanhá-lo nas suas atividades diárias. Adaptam-se a quase qualquer tipo de rotina, podendo passar rapidamente de uma caminhada vigorosa para um cochilo no canto do sofá. Se você quer um cão com essas características e está disposto a lidar com as outras - e, principalmente, se está disposto a aprender e se adaptar às necessidades do seu corgi, seja bem-vindo, e tenha um corgi!
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Differences.
Cardigan: http://www.deviantart.com/art/Cardigan-Welsh-Corgi-497583928 Pembroke: http://kesari.deviantart.com/art/Champion-Corgi-52695975
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Comparações.
All vintage images found at Pietoro’s Dog Breed Historical Pictures @ Photobucket.
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As Cinco Maiores Razões Para Não Cruzar Seu Cão
Joanna Kimball é uma criadora de Cardigans, cinófila e entusiasta de vários assuntos acerca de cães. Ela mantém o blog Ruffly Speaking, em inglês, que recomendo a todos que quiserem aprender sobre genética, criação e a raça em geral.
Este texto é uma tradução do texto Top Five Reasons Not to Breed Your Dog, com permissão da autora.
A coisa segue assim, todas as vezes:
AmooMeuPeluudo2015: Minha cachorrinha poodol raciada com shitsu está no terceiro cio! Meu machinho quer namorar mas ela só grita e foge! O que eu faço?
CrownRoyalShihTzu(Reg.): Por favor, não cruze sua cadela.
AmooMeuPeluudo2015: Eu n perguntei se posso cruzar, só perguntei como fazer??? Ela está tentando morder ele, o que eu faço?
CrownRoyalShihTzu(Reg.): (longo suspiro) Ela participou de exposições? Ela tem títulos de obediência? Você verificou as patelas, os olhos e o coração? Por favor, não contribua para a população de cães abandonados com uma criação descuidada.
AmooMeuPeluudo2015: Eu n perguntei sua opinião! Só pedi uma ajuda! Minha filha é linda e eu tenho ela desde que ela tinha 6 semanas e vá enfiar sua opinião no **!
CrownRoyalShihTzu(Reg.): Eu crio há 4.187 anos e resgato cães desde o começo e ao criar dessa forma você só vai dificultar o meu trabalho porque seus filhotes vão parar num abrigo de animais. Pelo amor de Deus, não crie essa ninhada.
AmooMeuPeluudo2015: (fúria em ortografia ininteligível, barulho de cuspidas)
QueroShiPoo: Crown Royal, você está exagerando. Ela só fez uma pergunta e tudo o que você fez foi gritar com ela. Alguém que REALMENTE quisesse educar o próximo a ajudaria, em vez de ser um babaca.
CrownRoyalShihTzu(Reg.): Você sabe quantas vezes eu já ouvi essa mesma pergunta? E sabe quantas vezes a pessoa que fez essa pergunta cometeu o maior erro da vida dos seus cães? Dica: É O MESMO NÚMERO.
AmooMeuPeluudo2015: MDS, QueroShiPoo, obrigada!!1 Eu não vim aqui para ser ensinada ou julgada!! Meus cachorros são a minha família e os bbzinhos também serão!!
CrownRoyalShihTzu(Reg.): (Vai bater a cabeça contra uma parede)
AmooMeuPeluudo2015: Ai, ele colocou o “menino” nela e agora ele não consegue se soltar e ele tá gritandoooo… isso quer dizer que eles namoraram? LOL
O tanto de raiva e fúria que vem com qualquer crítica às práticas de criação de alguém é algo SURREAL. E, na minha opinião, é frequentemente porque você já escolheu o que fazer; a decisão já é passada. Portanto, toda e qualquer crítica parece um ataque direto não apenas à sua decisão, mas a VOCÊ. Dado isso, supondo que eu possa pegar você com este post antes de você entrar num fórum ou grupo e perguntar como cruzar seus cachorros, deixe-me dar a real aqui e agora.
Estas são as razões para NÃO cruzar seu cachorro.
1) Ele ou ela é o melhor cachorro que você já teve.
Este é o motivo número um para as pessoas cruzarem um cão.
E eu quero lhe dizer que eu acredito em você. Eu realmente acredito que ele ou ela seja SIM o melhor cachorro do mundo. E eu fico muito feliz que você pense assim, já que eu também amo cachorros.
No entanto, TODO MUNDO pensa assim, a respeito de pelo menos um dos seus cães - provavelmente de vários deles também. E você se sentiria assim também mesmo que seu cão tivesse vindo de um abrigo ou fosse resgatado (pelo menos, assim espero). Porque ser um bom cachorro, ou um cachorro maravilhoso, é simplesmente o que TODO CÃO FAZ. Almas caninas são incrivelmente sincronizadas com almas humanas, e nós nos conectamos com eles de uma forma maravilhosa, que nos permite sentir, sem uma gota de dúvida, que este é o MELHOR cachorro no mundo inteiro.
Mas esta é uma razão péssima para cruzar um cão.
Todo e cada cachorro que você vê nos abrigos e nas gaiolas dos CCZs também é o melhor cachorro do mundo. O que o seu cachorro tem que eles não têm? Ele é mais amoroso, mais leal, mais empático? Não, porque essas coisas fazem parte da natureza, da essência de ser um cachorro. Ele é mais bonitinho? Talvez, mas ele é realmente tão bonitinho assim que todo mundo vai querer comprar um dos filhotes dele ao invés de resgatar um outro cão?
Outro motivo que as pessoas costumam dar é: “só quero um filhote dele, porque ele é tão maravilhoso”.
Também entendo isso. As vidas dos nossos cães são tão tragicamente curtas, comparadas com as nossas; é normal olhar seu cão amado e começar a contar os anos que vocês têm até ele partir. Você acorda um dia e de repente ele já tem quatro anos, ou cinco, ou seis, e ele já está na metade da sua vida. E o segredo mágico para a imortalidade parece ser conseguir aquele filho ou filha perfeito para ele.
Eu sinto a mesma coisa. A idéia de não ter meus cães comigo é insuportável. Os que morreram levaram consigo um pedaço enorme de mim. Mas aqui está a verdade, absoluta e sem rodeios:
Você não vai conseguir uma cópia do seu cão através de um filhote dele.
Há, na verdade, uma chance muito grande de obter um cão que você detesta. Não estou brincando. Você não vai conseguir uma cópia do seu cão através de um filhote dele, assim como os seus filhos não são cópias suas ou do seu esposo ou esposa. Em alguns momentos, você pode até pensar, “Nossa, o Jorginho fez tal e tal coisa igualzinho ao pai dele”, mas são momentos raros e passageiros, e durante a maior parte do tempo o Jorginho será apenas o Jorginho, e não um dos seus pais.
Eu tive a oportunidade de manter comigo os filhotes de cada um dos cães que mais amei na vida. Até agora, a filha de Clue foi a ÚNICA por quem eu tive uma gota sequer de amor. É sério. Eu tentei manter, ao todo, três filhas da minha cadela preferida de todos os tempos, Lucy, e eu não as suportava. Nós não tínhamos nenhuma ligação, nenhuma comunicação afetiva. Eu soube que fiz a coisa certa em deixá-las ir quando seus novos donos disseram, “Ela é a melhor cachorra do mundo”. A filha de Clue, Juno, é imensamente querida, mas eu gosto dela por quem ELA é, não por nenhuma similaridade que ela pudesse ter com sua mãe. Na verdade, ela não se parece muito com a mãe.
2) Todos os seus amigos querem um cachorrinho.
Não, eles não querem.
Sim, eu sei que eles disseram a você que eles queriam um filhote. Eles podem até estar no seu sofá, do seu lado, neste momento, dizendo “É claro que eu quero um dos filhotinhos do Totó!”
É mentira.
Durante a minha vida como criadora de cães, absolutamente todo o mundo me disse, “Por favor me avise quando você tiver uma ninhada!”, ou “Quero um cachorro igual a ela; ela é maravilhosa”, ou “Uau, posso ficar com um dos seus filhotes?”
Sabe quantos dos meus amigos de fato compraram um dos meus cães? NENHUM.
Nenhum amigo jamais comprou um filhote de mim; eu dei cães a alguns deles, mas em circunstâncias especiais, e eu fui atrás deles. Nenhuma venda, nem sequer um pedido de desconto ou um pedido por um filhote grátis. NADA.
Amigos que “querem filhotes” desaparecem. Eles sempre desaparecem. Quando chega a hora, ou não é o momento certo para eles, ou eles estão de mudança, ou eles começaram um novo relacionamento, ou tiveram um bebê, ou um milhão de outros motivos.
Eu vi muitos, muitos casos em que pessoas cruzaram seus cães porque todos os amigos queriam um filhote. E TODA VEZ elas se vêem de mãos atadas, com filhotes encalhados, contas veterinárias astronômicas, e se perguntando qual ONG poderia acolher os cachorrinhos. SEM EXCEÇÃO.
Nunca, jamais, em situação alguma conte com sua família, seus amigos, seus vizinhos ou seus conhecidos. Eles não vão comprar ou pegar os seus filhotes; e esta não apenas é uma razão inválida para procriar seus cães, como é provavelmente a pior de todas.
3) Ele é de uma excelente linhagem.
Assim como a maioria dos cães de qualidade pet (ao contrário de qualidade de reprodução) que a maioria de nós, criadores cinófilos, produzimos.
Nós podemos cruzar o cão número 1 do país com a cadela número 1 do país e ainda assim a maioria da ninhada não estará apta a cruzar. Dizer que um cão vem de uma linhagem boa é como dizer “Meus pais são muito atraentes”. Claro, eles podem ser, de fato, mas isso não quer dizer que todos os seus filhos vão ser bonitos como eles. Você pode ter uma irmã que é muito mais bonita do que você, ou você pode ser mais bonito que um outro irmão. Os genes nem sempre se combinam da melhor forma possível.
Existem centenas e centenas e centenas de cães por aí que não só têm bons pedigrees, como pedigrees excelentes, maravilhosos. “Excelente linhagem” não é algo para você se gabar, nem significa que seu cão é melhor do que qualquer outro.
4) Ele é macho.
Bem, você precisa de dois indivíduos para procriar. No entanto, a grande maioria dos machos, mesmo cães maravilhosos e bem classificados, nunca vai reproduzir. E os que eventualmente reproduzem são SEMPRE procurados pelo DONO DA FÊMEA. Exceto por uma ou outra propaganda cuidadosamente colocada numa revista especializada, se você tem um macho, você NUNCA vai estar em posição de exigir fêmeas para ele. Ficar implorando por um cruzamento é considerado o maior sinal de um mau criador.
Se você tem um macho, você deve ao menos se preparar para a possibilidade de nunca cruzá-lo, mesmo que ele tenha sido campeão de exposições. O fato de alguém vir a você pedindo por uma cobertura será uma boa surpresa. Se ele não for maravilhoso e um campeão, NINGUÉM vai aparecer procurando por uma cobertura. Você será apenas aquele babaca postando anúncios no Mercado Livre ou na OLX, dizendo que seu maltês Fofy produz filhotes lindos e que por 250 reais ou um filhote grátis ele vai engravidar a sua cachorra. NÃO SEJA ESSE BABACA.
5) Eu quero ganhar um dinheirinho.
Eu falei muitas vezes acerca disso, e toda santa vez eu SEI que há alguém dizendo “Que seja, ela só está tentando eliminar a competição. Eu sei fazer as contas; vendendo cinco filhotes a dois paus cada um, não tem como não ter lucro!”
Aqui está a verdade: eu não vejo você como um competidor. Nós estamos desesperadamente precisando de bons criadores. Se você realmente quer ser um bom criador, eu vou fazer de tudo para ajudar você e vou torcer por você a cada passo do caminho.
Eu costumava pensar assim também. Para mim, não havia como não fazer algum dinheiro com a criação, vendendo cada filhote tão caro. E então eu tive a minha primeira ninhada.
Eu poderia colocar os números aqui, mas eles logo ficariam obsoletos, então vou indicar as quantias em proporções concretas:
- A taxa de cobertura vai custar o mesmo que a venda de um filhote.
- O custo para inseminar ou cruzar a cadela vai custar mais um filhote.
- Você deve manter em caixa, em dinheiro ou em limite de cartão de crédito, o preço de mais um filhote para o caso de precisar de uma cesariana.
- O preço de mais dois ou três filhotes será o equivalente de alimentar e cuidar de toda a ninhada até as oito a dez semanas de idade, quando os filhotes irão para casa.
Esses custos se mantiveram incrivelmente consistentes para todas as ninhadas que criei. O dinheiro equivalente a cinco ou seis filhotes vai embora entre a gravidez e as dez semanas de vida. Então, a não ser que você tenha mais de seis filhotes, você já está no negativo.
Quando você soma a isso o tanto que você gasta para os cuidados regulares e a manutenção da cadela, que eu calculo serem cerca de 2000 a 4000 reais por ano (sem contar seus outros cães, que também custam dinheiro para manter e alimentar), o custo de transformá-la numa campeã (conte de 8000 a 60000 reais, e não, eu não estou exagerando), os anos em que ela não produzirá nada e portanto não gerará dinheiro para você, e os eventuais e inevitáveis desastres que vão lhe custar milhares em despesas médicas… o dinheiro dos filhotes vira um pingo no mar.
É SEMPRE mais barato comprar um filhote do que criar a ninhada. SEMPRE. É SEMPRE mais barato pagar uma taxa de cobertura do que manter seus próprios machos. É SEMPRE mais barato castrar uma cadela do que cruzá-la. Não há exceções a essa regra, desde que você cuide devidamente da sua cadela e dos seus filhotes.
Se os seus motivos para cruzar seus cães não têm nada a ver com esses cinco pontos acima, então você está pronto para a conversa sobre as boas razões para cruzar. Eu adoraria ver mais pessoas se tornando bons criadores, e eu realmente quero isso com todas as fibras do meu ser. Amanhã falarei sobre algumas das razões que eu pessoalmente considero boas e legítimas, e quero suas opiniões a respeito também.
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