sus-pirei · 3 days ago
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Eu perdi a conta de quantas vezes estive nesse lugar, tentando escrever esse mesmo texto e falhando miseravelmente porque é impossível colocar em palavras o que eu sinto, quando o que eu sinto não é um sentimento, mas uma vontade. A vontade de sentir mais, de querer mais, de nunca estar satisfeita com aquilo que eu tenho por no fundo, eu tenho a sensação de que a vida é infinitamente maior do que tudo isso. Você não vai me entender. Para você, tudo sempre pareceu tão fácil, todas as certezas do mundo quando se tratava de nós. Mas eu tenho a sensação de que isso tem mudado, mesmo para você. Eu sinto que a insignificância virou um padrão e nós dois estamos passando o tempo tentando não falar o errado, pisando em ovos para não transformar tudo isso em algo maior e irreversível. Eu não falo. Eu espero você falar, porque eu já fiz isso vezes demais. Não posso fazer de novo. Não posso ser capaz de fazer nada disso de novo. Não posso viver dessa forma e, ao mesmo tempo, não consigo dar o passo necessário para fazer diferente. Eu não consigo me mover. Eu sinto como se estivesse coberta em areia movediça e não pudesse me mover, como se qualquer movimento que eu fizer fosse virar imediatamente algo que vou me arrepender. Eu tenho medo. Já estive nesse lugar por vezes demais e sei exatamente qual a sensação, mas dessa vez, você não acha que levamos longe demais? Brincamos com as possibilidades, fizemos as pazes, criamos um presente cheio de possibilidades, mas a verdade é que nunca construímos um futuro porque os caminhos nunca vão se encontrar construindo sonhos opostos. Eu rezo e peço aos céus que eu saiba o que fazer, mas principalmente, que você saiba o que fazer. Estamos entrelaçados demais nessa confusão que viramos, nessa bola de neve que criamos. E, de novo, eu não faço a mínima ideia de como vou tirar a gente dessa.
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sus-pirei · 5 months ago
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 Por mais vezes do que posso contar, eu escrevi sobre ser um grão de poeira na imensidão vasta do universo e sobre passar despercebida sem deixar nenhum rastro sequer. Eu olhava as ruas da cidade me imaginando invisível, vendo a vida acontecer sem fazer nada. No fim, a vida é o que acontece enquanto estamos parados encarando o escuro e contemplando o vazio. É um conjunto de misturas, de fios que se embolam e se preenchem. É um caos controlado e vasto.  Ser um grão de poeira não é ruim, é importante porque ninguém repara no quanto você está desesperada por ver e sentir e fazer parecer com que aquilo de fato tem alguma importância na imensidão do universo. Ter uma visão pequena te permite enxergar, e, de perto, cada átomo tem sua própria via láctea.  Ser um grão de poeira faz com que respirar seja mais fácil. Se eu fosse grande demais, não caberia aqui.
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sus-pirei · 1 year ago
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a rapidez com que parei de fazer textos sobre o amor ainda me choca. é como se meu coração me olhasse no espelho e não conseguisse reconhecer a pessoa que me tornei agora. eu entendia de furacões, saudades intensas e de sentir coração sair pela boca. eu sabia tudo sobre almas gêmeas e como elas se encaixavam e estavam presas por um fio invisível do amor que os unia. eu sabia tudo sobre escrever cartas de amor professando os sentimentos mais profundos, passar horas escolhendo as palavras certas que fizessem sentido e soassem como poesia. eu entendia tudo de poesia mal escrita, dessas que o sentimento transborda para conseguir captar a essência do coração, mas que por isso, acaba não rimando. eu entendia tudo sobre canções de amor e ir dormir suspirando. entendia de noites em claro conversando, de segredos e piadas internas, de intimidade, de gostos, de saber o que alguém está pensando só de olhar para ela. entendia o sentimento de quando você está sendo observada por alguém que te olha como se você fosse a coisa mais bonita desse universo. eu entendia tudo sobre sentimentos. eu era fascinada pelo amor. eu era fascinada com estar apaixonada. romances nem se comparavam com a realidade dos meus sentimentos e por isso mesmo eu li todos eles, sempre encontrando maneiras de mudá-los na minha cabeça de forma a transformá-los do jeito que eu achava que se encaixava melhor. eu achava que entendia tudo sobre o amor, mas para alguém que não conhece outro coração há tanto tempo, o meu próprio tem tantas teias de aranha quanto uma casa abandonada e já não mais reconhece o descompasso de batidas apaixonadas. me pergunto se algum dia vou reconhecer quando for a hora certa. por enquanto, o amor ainda está bem longe, parece uma chama fraquinha, algo que beira a ilusão, algo que eu ainda me pergunto se pode ser de verdade. sei que é de verdade porque eu já o vi. já o senti de pertinho. mas sei também que as coisas parecem cada vez mais escassas e difíceis quando você está sozinha. solidão ou liberdade ecoam na minha cabeça o tempo inteiro me perguntando o que diabos estou fazendo aqui. e tenho que me lembrar por diversas vezes que não tenho pressa, que a mistura de sentimentos virá quando for a hora certa, que eu vou conhecer de novo a sensação de estar imersa em um mar sentimentos puros e bons e me sentir apaixonada de novo. é isso, não preciso ser expert de novo para saber que o amor existe, só não posso ser cega. levando em consideração meus graus de miopia, as probabilidades são que eu não o enxergue quando for a hora, mas se meu coração um dia já bateu descompassado, acho que sentir é uma boa forma de reconhecer.
you know the greatest loves of all time are over now. mj - sus-pirei
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sus-pirei · 1 year ago
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Toda vez que eu coloco os pés nessa cidade, o tempo passa devagar. É como se minha mente não entendesse que anos se passaram e que eu não sou mais a mesma pessoa que costumava ser. Para minha cabeça, isso pouco importa, porque todas as vezes que me encontro em meio as trincheiras da guerra, é como se eu tivesse 10 anos de novo e não soubesse o que fazer, mesmo sabendo agora sou completamente capaz de não ficar parada esperando pelo pior. Todas as vezes que me sento nessa cadeira, é como se eu tivesse voltado no tempo e escutasse 'highway to nowhere' pensando em como eu queria estar vivendo em outro lugar. Nunca vivi no presente, nem pelo presente, sempre vivi pela oportunidade de me sentir viva no futuro, se é que isso faz algum sentido. Sempre me vi rodeada de sentimentos e textos e pensamentos que se confundiam com a realidade e sempre encontrei formas de florear a verdade para que ela se tornasse mais bonita e poética e fosse meramente suportável. Eu sempre quis me esconder de toda dor, de todos os fatos que me faziam pensar em como tudo aquilo estava completamente errado. Durante esses anos, algumas vezes, tive que decidir entre estar completamente sozinha ou estar de volta nas trincheiras esperando por uma nova chance de ser atingida no peito, mesmo que agora eu use um colete a prova de balas. Eu sempre escolhi a solidão. Voltar ao passado é complicado. Sempre há memórias que eu preferia esquecer, sempre há aquilo que eu fico feliz por ter finalmente superado e sempre há o medo de ter cometido sucessivas decisões erradas que me levaram aonde estou. Eu não gosto de voltar ao passado, apesar de ter aprendido a conviver bem com as decisões que eu tomei. Cada vez me torno mais grata pela oportunidade de precisar voltar menos, de poder escolher me distanciar. Sam, o que mais me incomoda é que cada vez que estou nessa situação, eu sou ela de novo e esqueço completamente que já se passaram mais de 12 anos e eu escolhi ser diferente. No fundo, eu aprendi que o tempo é meu melhor amigo e que tudo eventualmente fica bem e eu sigo em frente, mas no momento, enquanto os pensamentos insistem em invadir qualquer lógica, eu só consigo pensar em como sou grata pela oportunidade de não ter que viver isso diariamente como um dia foi. Esse pensamento também me amedronta, porque a gratidão por não viver demonstra o que eu já sei: sou completamente egoísta. Quando estou aqui, meus defeitos ficam ainda mais a mostra, como se estivessem escondidos esperando pelo momento certo de aparecer. E todas aquelas aulas no fim estavam certas, o seu ambiente te modula completamente e se você não tomar cuidado, é sugado por ele. Por isso, posso ser a maior egoísta desse mundo, mas continuo feliz pela oportunidade de sempre poder partir e estar aqui só como espectadora do caos, não vivenciando ele.
parado no tempo, mj - sus-pirei
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sus-pirei · 2 years ago
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Eu sempre achei mais fácil escrever quando me sinto sozinha. A solidão sempre foi algo que me agrada e atormenta na mesma proporção. Sempre achei mais fácil divagar sobre a tristeza e as mil concepções da realidade do que encarar as facetas da felicidade e tentar entender como se encaixariam em palavras num papel. Para mim, sempre foi mais fácil escrever quando minhas lentes estavam sujas porque meu coração sabe se expressar mais quando ele encontra uma válvula de escape. Toda vez que eu escrevo muito, a regra é clara: preciso de uma válvula de escape por sentir demais, mesmo que esse sentimento seja o vazio e o melhor amigo dele seja a solidão em que me encontro agora. É triste, raro e também sou eu. Quando chove lá fora, como agora, sempre acho reconfortante porque por pelo menos uma vez, o céu de fora se torna igual ao céu de dentro, o vazio pode finalmente dar as mãos para a solidão e tudo parece mais ou menos estar no lugar certo. Sempre amei a chuva, mas ultimamente, como me tornei a minha própria máquina de fazer chover, não vejo mais tanta necessidade assim de ver as coisas se molharem. Me entupi de um milhão de coisas só para evitar o que está acontecendo. Seguir em frente é cruel, doloroso e frio. E eu sempre senti calor demais. Minhas palavras não fazem mais tão sentido quanto costumavam fazer quando como eu era mais nova. Textos antigos me fazem pensar se não há alguma parte de mim que eu tenha perdido por aí no meio do caminho. A frequência com que escrevo é diretamente proporcional a angústia que sinto agora. No momento, não sei diferenciar tanto assim angústia de ansiedade, mas me parece sensato pensar que as duas estão de mãos dadas comigo nesse momento. Eu sempre fui mais responsável do que deixo transparecer, sempre reclamei demais. No momento, estou tentando viver e sobreviver ao mesmo tempo. Sobreviver ao vazio que eu criei. Viver com as consequências de quem me tornei.
Consequências. (maria, sus-pirei)
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sus-pirei · 2 years ago
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Eu sempre andei a passos largos, com pressa e com medo de perder alguma oportunidade incrível. Sempre andei de olhos abertos, sempre vi a linha de chegada como algo que eu deveria chegar a todo custo, mesmo que isso custasse noites inquietas e um sono atormentado pela sensação de não conseguir. O medo sempre foi algo que pairava no meu ar, uma presença sutil e constante, quase invisível, mas que se eu estreitasse os olhos e visse com o coração, sempre esteve ao meu lado, mesmo que não fosse bem-vindo. Eu sempre invejei pessoas espontâneas, sempre invejei porque queria desesperadamente fazer parte do seleto grupo de pessoas que pareciam não se importar, de pessoas que viviam. Eu nunca fui essa pessoa. Nunca consegui sair de casa sem dar meu máximo, com medo do que os outros iam pensar de mim e como reagiriam se eu fizesse algo para desaprovar. Sempre me vi como uma pessoa externa que julgaria meus próprios passos, alguém que estaria me vigiando 24h por dia, a espera de um deslize. Foi difícil conseguir enxergar mais do que apenas pedaços do que eu vi com minha lente suja. Foi difícil me desprender das amarras invisíveis que eu mesma criei. Prisão é subjetivo e eu me vi presa tantas vezes que mal consigo contar. Matemática nunca foi o meu forte. Eu costumava amar a a hora de dormir porque era o único momento do dia em que a minha imaginação podia funcionar a mil por hora, sempre me distraindo até pegar no sono e me dando espaço para sentir. Era o momento que as amarras afrouxavam e eu podia sentir o gosto do que era ser eu. Eu nunca entendi o que eu precisava tanto externalizar através de palavras e imagens formadas no canto da minha cabeça, nunca entendi minha necessidade de criar um personagem para me esconder de mim mesma. Minha zona de conforto é me esconder, até de mim. Palavras para mim sempre foram como vômito: ou saiam em jatos ou nunca saiam e me causavam um desconforto imenso. E eu sempre preferi o desconforto até que a bomba já estivesse armada.  A explosão sempre vem. Com o decorrer dos anos eu passei a não me ver como uma espectadora rígida, mas como alguém que eu deveria aprender a conviver e amar. Anos de terapia e conversas e autoconhecimento para aprender o que eu já deveria ter aprendido desde que nasci: a única pessoa com quem sempre vou conviver e amar, sou eu; não posso me esforçar tanto para amar algo que deveria ser inato. As vezes, eu preciso me lembrar do sofrimento para ver que não estou sozinha. As vezes, eu preciso ouvir o som do vento lá fora para me lembrar de que estou no mundo. E as vezes, eu preciso me emocionar com algo pequeno para que a bola de neve não exploda lá na frente. As vezes, eu preciso parar para respirar e fingir que o tempo parou também. As vezes eu preciso ficar sozinha para recarregar as energias e conseguir fazer mais do que apenas ficar de olhos abertos. As vezes eu preciso de um meio para escapar da pressão em que me coloquei, da prisão em que me coloquei. Eu já vi esse filme vezes o suficiente para saber reconhecer quando chega a parte que me assusta. Eu sei agora que tenho passe livre para percorrer esse caminho tortuoso e parar para chorar algumas vezes. Não sentir sempre me assustou, mas sentir demais sempre me aterrorizou. O meio termo foi algo que eu nunca encontrei. Tudo que já conquistei sempre passa pelos meus olhos. A necessidade de olhar tudo com uma perspectiva diferente me fez enxergar que eu tenho muito o que percorrer, mas mais do que isso, eu preciso aprender a admirar as pequenas coisas no caminho. A ingratidão sempre vem arrastada com um trilhão de reclamações infundadas e medos incoercíveis e um trilhão e meio de coisas que não fazem o menor sentido para quem vê de fora. Talvez elas realmente só façam sentido na minha cabeça ou talvez não façam sentido algum, mas servem de base para melhora e crescimento. Crescer dói e é cruel. E por vê-lo dessa forma, eu sinto tanto. Se eu mudasse minha perspectiva e começasse a me enxergar pelo que sou e as coisas pelo que são, talvez o ar não estaria tão pesado agora. E isso é só um indício do quanto ainda preciso melhorar. A caminhada é grande demais para me perder no meio do caminho agora, mas o caminho, a estrada, valem tão a pena quanto a linha de chegada.
medo da linha de chegada, maria, sus-pirei.
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sus-pirei · 2 years ago
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Eu ando de mãos dadas com a chuva porque não tenho medo de me molhar. Eu olho pro céu e vejo por entre as gotas que insistem em pregar meus olhos, as estrelas olham para mim de volta, como se esperassem alguma reação ou adoração estranha por brilharem tanto. Eu as olho com inveja e felicidade. Inveja porque coisas bonitas chamam minha atenção, felicidade porque me sinto bem quando o brilho de coisas bonitas caem em mim. A lua insiste em tentar me dizer para seguir em frente, que meu tempo está acabando, eu tento não levar para o lado pessoal porque somos velhas amigas e eu sou extremamente boa para me esconder da realidade. A realidade pode ser triste e deprimente e eu sou mestre em desvendar os mistérios da minha própria imaginação em busca de conforto, em busca do que acreditar, em busca de mais do que apenas viver. Eu olho pro meu coração como se fosse um livro aberto, sempre pronto para ser explorado, visto, lido, mas sempre pronto para se estraçalhar caso se molhe. O problema é que quem brinca na chuva sempre se molha, não é um risco, é um fato. Eu me molho mesmo sabendo que sou feita de açúcar e logo vou me desfazer em um milhão de sensações que não sei explicar. Me molho porque eu sei que meu tempo é ínfimo e o desejo supera qualquer gota de discernimento existente no meu corpo. Sempre pensei que deveria ser mais cuidadosa ao me expor, mas esse pensamento nunca ocupa mais que três segundos do meu tempo porque viver e sentir é estar disposta a me expor e ser vista. Minha zona de conforto é o caos. O caos é meu melhor amigo e não sentir o meu pior pesadelo. Na superfície, tudo parece calmo e tranquilo, mas aqui dentro o jardim florido é selvagem demais para ficar preso só na minha imaginação.
mesmo sendo feita de açúcar, sus-pirei
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sus-pirei · 2 years ago
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A questão é que se existe mesmo um inferno, sei que estou condenado à ele por partir seu coração. Mas sei, que se existe uma alma, a sua e a minha são tão iguais que você está tão condenada ao inferno quanto eu.
Jack & Jade, 2014, sus-pirei
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sus-pirei · 3 years ago
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Eu não quero ser o inferno de ninguém Eu não quero ser quem você pensa quando imagina o carma e vidas passadas, Não quero ser um fardo, um problema ou algo pré-meditado por um destino incerto. Quero ser uma escolha, a calma que você escolheu ter por perto a chama com a qual você escolheu se queimar a alma com quem você escolheu contar. Não quero ser o medo de algo incerto Não quero ser desespero, tremores e desapegos Prefiro ser eu. Calma, Tranquila, Um furacão com raios e trovões, mas que não machuca ninguém. Prefiro ser eu. Completamente minha, mas mais sua do que eu pretendia ser. Não porque você me possui, mas porque eu te escolhi.
um furacão que não machuca ninguém, maria j, sus-pirei
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sus-pirei · 3 years ago
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Eu costumava ter medo do escuro e de ter que ir dormir sozinha. Era automático, meu corpo pegava no sono e acordava com a mesma intensidade cada vez que se sentia em perigo - mesmo que o perigo fosse, aparentemente, inexistente. Eu nunca desgostei da noite, mas sempre preferi o dia pelo simples fato de poder enxergar.  Eu realmente nunca pensei em quanto meu corpo sempre esteve alerta até parar pra pensar sobre isso. Desde criança, eu não me recordo de noites bem dormidas, de noites em que eu não acordasse sem saber o que estava acontecendo, só para voltar a dormir logo em seguida ou ficar paralisada entre uma vontade de levantar e gritar ou ficar estática para sempre.  E minha vida seguiu assim: estática, parada, completamente paralisada no tempo e espaço, esperando por alguma chance de me sentir viva. De sentir meu coração bater e sentir que faço algo mais do que apenas sobreviver.  Sigo sobrevivendo - e morrendo - todos os dias. As muralhas que eu construí tem várias falhas agora. São trincas finas, quase superficiais, mas feitas para quebrar. E no fundo, eu sento, espero e torço para que elas se quebrem. Viver é mais do que apenas sobreviver e coletar os estilhaços parece ser uma opção melhor do que apenas dormir e acordar.
tic tac, maria barcelos, sus-pirei
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sus-pirei · 4 years ago
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procuro pessoas que acrescentem, não que me completem. sozinha, sou inteira.
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sus-pirei · 4 years ago
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você chama meus demônios pra dançar e depois pede clemência não me culpe
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sus-pirei · 4 years ago
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sus-pirei · 4 years ago
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sus-pirei · 4 years ago
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sus-pirei · 4 years ago
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sus-pirei · 4 years ago
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No momento em que coloquei os olhos nele eu tive uma sensação de déjà-vu estranha. No momento em que ele colocou as suas mãos em mim, eu senti que estava ali, mas também não estava, foi como se meu corpo finalmente tivesse acordado de um transe; como se ele se recordasse do que era viver. Nesse momento, eu tive a certeza que nossas almas se conheciam, não desse universo, mas de outros.
a&a, sus-pirei
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