Tumgik
swfpetrus · 4 months
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𝙰 𝙴𝚂𝙿𝙰𝙳𝙰 𝙴 𝙰 𝙲𝙾𝚁𝚄𝙹𝙰.
𝗧𝗘𝗥𝗖𝗘𝗜𝗥𝗢 𝗣𝗢𝗩.
Deitado na cama desconfortável que Quíron tinha lhe dado em um dos quartos da Casa Grande, a escuridão da noite envolvia o ambiente que parecia combinar bem com os sonhos que habitavam na mente de Petrus. As árvores lá fora não tinham sombra para criarem figuras macabras nas paredes, mas os galhos batiam na janela, embalando seu inquieto sono. Estava sob supervisão constante pois seus últimos encontros com monstros, visões perturbadoras e a visita de Hades exigiam vigilância de Argos, caso contrário… estaria em perigo. A vigilância não era para mantê-lo longe de perigo, mas sim para evitar que os outros campistas resolvessem se vingar e lhe causar algum dano. O ódio de todos era sufocante e óbvio, conseguia notar no rosto das pessoas o quão incômoda era sua presença. Mas para onde iria? Não tinha memória. Até onde sabia e tendo descoberto semanas atrás, sequer pertencia àquele século.
Enquanto Petrus tentava encontrar um pouco de paz no sono, uma sensação de inquietação crescia dentro de si. Seus olhos pesaram e logo foi puxado para o abismo dos sonhos, onde o terror e a escuridão o aguardavam como sempre.
Petrus se viu em um bosque escuro, o ar carregado com a umidade e o cheiro de folhas em decomposição. As árvores altas cercavam-no, seus galhos nus parecendo garras esqueléticas. No centro desse cenário, uma espada estava fincada no chão, sua lâmina de ferro estígio brilhando sob a fraca luz da lua. A lua. O céu era iluminado por uma bela lua cheia. O cabo da espada tinha uma coruja entalhada, seus olhos parecendo observá-lo com um olhar penetrante e antigo.
De repente, uma figura começou a emergir das sombras. Uma silhueta feminina, translúcida. Não parecia realmente estar ali presente, era apenas uma névoa densa que tomava forma de… não conseguia decifrar mas via olhos pretos ardendo em uma raiva penetrante, aproximando-se lentamente do semideus. Sua presença era sufocante, uma aura pesada que fazia a temperatura do ambiente cair ainda mais, mesmo que sequer estivesse de fato presente ali.
"Eu quero de volta o que é meu, filho de Hades." ela sibilou, sua voz ecoando pelo bosque. "Você não tem ideia de como quem está brincando. É a minha chance de vingança, você tem que me devolver."
Petrus tentou falar, mas sua voz não saiu. Ele estava preso no pesadelo, impotente. O medo paralisava seus membros enquanto a figura se aproximava mais, seus olhos fixos nele com uma mistura de raiva e desespero. Sentia-se petrificado de medo, ouvindo baixo um som de chocalho.
A visão mudou abruptamente e agora Petrus estava no Riacho Zéfiro, suas águas tranquilas refletindo a luz da lua. Se via ajoelhado na margem, cavando freneticamente com as mãos. Sentia o peso da espada enquanto a enterrava no solo úmido, o cabo com a coruja desaparecendo lentamente na terra. Pronto. Nunca mais iria tocar nisso. Ninguém saberia.
O sonho se fragmentou novamente, e Petrus estava de volta ao bosque sombrio, estava mais escuro porque agora nuvens pesadas cobriam a lua. A figura da névoa estava mais perto agora, o barulho do chocalho parecia um pouco mais alto, aos poucos soando mais ameaçador. "Traga de volta." ela ordenou, sua voz um comando imperioso que reverberava em sua mente. "Ou você e todos à sua volta sofrerão as consequências e nem seu pai ou Hécate conseguirão me parar dessa vez. Quando o aviso for dado, devolva o que me pertence antes que eu envie meus servos para buscar o que é meu."
Com um sobressalto, Petrus acordou. Seu coração batia descontroladamente, a respiração rápida e superficial. O quarto da Casa Grande estava silencioso, mas o terror do sonho ainda lhe fazia tremer. Ele sabia que a visão não era apenas um sonho comum, mas um aviso. A espada, o chocalho, o bosque... o riacho. Sentiu o suor frio em sua testa enquanto se sentava, tentando acalmar seu coração acelerado. Quem era aquela mulher em seu sonho? Ela queria a espada? Ele sabia exatamente onde encontrá-la, mas algo em si gritava que não deveria ceder, não podia entregá-la.
A espada é minha. Eu a peguei. É minha. Os pensamentos eram firmes e tão seguros que ele sequer sabia de onde vinha tamanha convicção. Não lembrava-se de como pegou a espada ou se isso era real, mas assim como sabia que deveria manter o cão infernal longe da percepção dos semideuses e dos diretores, sabia que precisava manter a espada em segurança e longe da mulher. A mente manteve-se presa na imagem do riacho Zéfiro e foi uma surpresa imensa quando de repente as sombras do quarto se moveram, envolvendo-o em uma escuridão silenciosa antes de lhe expelir no chão… do bosque. A água fria tocava suas mãos enquanto ele tentava se equilibrar e não cair de cara no chão. O riacho Zéfiro. Tinha se teletransportado pelas sombras? Seu poder não deveria fazer isso, ou deveria? A falta de lembranças dificultava todo o processo. Mas ao olhar em volta, viu que o cenário parecia com o que experimentou no sonho. Ficando de pé, deu alguns passos sem um rumo específico… e parou. Parou de frente a uma árvore de aparência antiga que tinha círculos grandes entalhados. Um barulho parecido com um pio baixo lhe chamou atenção para cima, em um dos galhos, uma coruja o encarava.
Era ali.
De joelhos no chão, assim como no sonho, começou a cavar. Dessa vez foi preciso cavar mais do que na visão, a terra cedia sob seu toque e se espalhava, seu poder ajudando a fazer um buraco no chão. Algumas camadas de terra, pedras e lá estava. A espada. O ferro estígio parecia novo, os olhos da coruja no cabo ainda davam a sensação de lhe observar. Mas a espada não era a única coisa ali enterrada. Havia um espelho. Ao redor do espelho, pequenas luas e estrelas adoravam o objeto, apesar de estar enterrado há quase um século, nem o espelho e nem a espada pareciam ter sofrido as consequências do passar do tempo. Quando pegou o espelho nas mãos e ergueu até a altura dos olhos, viu uma criatura pálida atrás de si. Automaticamente largou o objeto e pegou a espada pronto para se defender. Mas se defender de que? Estava sozinho. Não havia nada atrás de si, por que teve essa impressão? O frio na barriga lhe incomodava e Petrus, confuso, recolheu o espelho, tampou o buraco fazendo uso dos próprios poderes e mergulhou de novo nas sombras para voltar ao quarto. Esconder os dois novos pertences no baú e jogar aquilo debaixo da cama foi sua melhor escolha no momento. O coração ainda parecia querer sair pela sua boca e erguer a vista para a janela, percebeu que no galho da árvore mais próxima, a mesma coruja de antes lhe encarava.
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swfpetrus · 6 months
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𝚄𝙼 𝙴𝙽𝙲𝙾𝙽𝚃𝚁𝙾 𝙸𝙽𝙴𝚂𝙿𝙴𝚁𝙰𝙳𝙾.
𝗦𝗘𝗚𝗨𝗡𝗗𝗢 𝗣𝗢𝗩.
A noite parecia mais fria no Acampamento Meio-Sangue. Os relógios marcavam 1h35, a névoa espessa tomava conta do local e o chuvisco fraco rotineiro da madrugada já começava a cair, os campistas há muito tempo já recolhidos após o toque de recolher; ambiente parecia quieto exceto pelo grito ocasional de uma harpia ou outra.
Uma sombra escura se mexeu no chalé treze, a porta pesada se abrindo sem esforço e sem barulho. Enquanto todos dormiam, alguém desobedecia o horário estipulado como regra. Petrus se aventurava pelas sombras, afastando-se sorrateiramente do chalé de Hades em direção ao bosque. Seus passos eram silenciosos como os de um daqueles fantasmas que rondavam os filhos do deus do submundo, ele percorria a trilha vazia, seu coração pulsando com uma mistura de medo e determinação. Não podia adiar mais, não quando as pessoas pareciam não aceitar sua presença.
A lua, oculta pelo véu de nuvens escuras que já havia apostas entre os campistas sobre aquilo ser uma situação permanente do satélite, lançava apenas uma fraca luz sobre o acampamento através de minúsculas frestas no céu, adicionando um ar de mistério à noite. As árvores do bosque tornavam o caminho escuro e Petrus estremecia porque o sussurrar constante da voz sombria que vinha da fenda mandava que usasse o item que pesava em seu bolso direito da calça jeans. Chame-o, ordene que ele traga um coração. Não. Cale-se. Permanecia focado no próprio plano, os passos sem titubear.
O ar estava impregnado com o cheiro úmido da vegetação noturna, uma mistura de terra por causa do chuvisco e a lama das poças que acumularam água. O silêncio da floresta era interrompido apenas pelo ocasional farfalhar das folhas ou pelo eco distante de um animal noturno, adicionando uma sensação de solidão ao coração do semideus. Petrus avançava determinado, sua mente tomada por pensamentos sombrios vindo da fenda, mas que apenas o incentivava a avançar para o meio do bosque… até que parou. Havia algo bem na sua frente, algo que não estava ali há segundos atrás. Uma figura escura, uma sombra que aos poucos tomava forma de um homem alto com sobretudo preto. As plantas ao redor secavam rapidamente, de verde escuro passavam a ser cinzas, sem vida. “Pai.” murmurou baixo, os olhos claros reconhecendo rapidamente a feição do homem que agora lhe encarava.
“Petrus. Quanto tempo.” a voz do deus era profunda, a mesma que o garoto ouviu no dia da festa dos líderes, sua primeira noite acordado no acampamento. “Depois de tanto tempo lá embaixo, é bom sentir o ar puro novamente?” o deus perguntou, a postura rígida não combinava com o sorriso que o mesmo exibia nos lábios finos. “Conviver novamente com Quíron não é tão chato depois da primeira vez, não é?” para a confusão do filho, ele acrescentou, a expressão se tornando maliciosa ao ver que o rapaz lhe encarava sem compreender.
“Eu não sei do que está falando.” Petrus admitiu. Pela primeira vez em dias, não havia vozes perturbando no fundo da mente. O silêncio era algo que não tinha conhecido desde que acordou, mas agora… tudo estava quieto.
“Ah! Eu vejo. É bom ver que a alma de Aidan serviu para alguma coisa útil. Seria um desperdício levá-lo, causar uma confusão com Apolo quando ele resolver aparecer sabe-se lá de onde está escondido e Hécate não ter cumprido a parte dela.” o deus se aproximou vagarosamente, os olhos frios esquadrinhando a figura do filho. “Desculpe pelos monstros em seu encalço no natal. Aquilo era seu presente de boas vindas, eles tinham que te guiar até a clareira.” Hades contou, fazendo um breve sinal com a cabeça na direção onde ficava a colina. Um lampejo de esclarecimento brilhou nos olhos de Petrus e o pai sorriu, assentindo. “Não podia mandar minhas Fúrias, seria óbvio demais minha mão por trás da sua vinda.” fez um movimento desdenhoso com a mão direita, revirando os olhos em seguida. “Todos aqui são tão desconfiados, não podia deixar alguma ponta solta.” ele estendeu a canhota para tocar um dos cachos do cabelo do filho, mas não era um gesto carinhoso e sim avaliativo. “Sinto muito por Hécate ter tirado suas memórias de casa também, eu achei que ela tiraria apenas do Acampamento para que Quíron não lhe reconhecesse. Quando a névoa se desgastar por completo, você lembrará de tudo… se é que ela cumpriu com louvor o favor.” garantiu.
“Tudo o quê? O que eu tenho que lembrar? O que Hécate escondeu na minha mente?” perguntou urgentemente, engolindo em seco. No peito, o coração batia acelerado e desesperado, não imaginava que a noite tomaria aquele curso.
“Não posso lhe dizer, criança. Se você souber, eles saberão e irão lhe impedir novamente.” Hades afastou-se do garoto, os olhos não se desviavam, o deus sequer piscava. “Enterre o apito. Não dê ouvido às vozes, Quíron sabe como fazê-las parar, essa não é a primeira vez que acontece. Mas ele não pode saber sobre o apito então faça o cão ir embora… e cuidado, você não está sozinho. Encontre a espada o mais rápido possível, o tempo está correndo e o silêncio está a espreita.” ao dizer aquilo, a figura do pai dissipou-se no ar misturando-se com a neblina local; a névoa escura mesclava-se com a cinza deixando o semideus sozinho, apesar da implicação do deus. Petrus estava ofegante, confuso, as palavras do pai não faziam sentido… mas ele não hesitou em se agachar e começar a cavar um buraco no chão. De dentro do bolso, o rapaz retirou um cilindro prateado, e, com hesitação, levou até os lábios para assoprar.
Silêncio.
Por alguns segundos, nada aconteceu.
Isto é, até que uma grande sombra preta começou a se movimentar dentro da fenda e sair dali de dentro, se misturando com as sombras das árvores e tomando a forma do cão infernal. A criatura imensa estava sem uma garra na pata esquerda, os olhos vermelhos encaravam Petrus como se estivesse esperando ordens.
Mande-o até os chalés, uma nova alma é requisitada. Não. Não. Agora não, cale-se!
As vozes estavam de volta, não havia mais sossego. “Vá embora, Hans. Você precisa voltar pra casa.” disse ao cão, ignorando as vozes. “Não pode mais ficar aqui, tem que ir embora.” completou, esticando a mão para alisar a lateral do corpo do cão imenso. Uma despedida. Petrus se agachou e enterrou o apito, não iria mais usar aquilo. “Adeus, amigo.” murmurou. Ao invés de sumir como o filho de Hades presumia que aconteceria, o monstro rosnou alto e latiu, dando-lhe uma cabeçada sem forças, mas começando a se afastar. Esperou que o cão se misturasse com as sombras assim como seu pai… mas a criatura apenas pulou de volta na fenda.
Ah não, não, isso não podia estar acontecendo. Temia que enterrar o apito não fosse o suficiente para mandar o cão embora e para confirmar seu medo, na mente pôde ouvir uma nova voz.
Ele não vai embora sem trazer o que queremos.
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swfpetrus · 7 months
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𝚄𝙼𝙰 𝙰𝚅𝙴𝙽𝚃𝚄𝚁𝙰 𝙽𝙾 𝙴𝚂𝙲𝚄𝚁𝙾.
𝗣𝗥𝗜𝗠𝗘𝗜𝗥𝗢 𝗣𝗢𝗩.
Na escuridão da noite do dia 23 de dezembro de 2023 os semideuses dentro do acampamento festejavam a quase chegada do natal. Um momento de alegria e descontração para os protegidos pelo Velocino de Ouro. Mas para aquele que corria desesperado cortando a floresta densa, era uma noite de desespero. Seu coração batia descompassado, ecoando de forma ensurdecedora em seus ouvidos, enquanto os grunhidos ameaçadores das criaturas o perseguindo cortavam o ar úmido. Cada respiração era um fio de fumaça na escuridão e sua visão era obscurecida pelas lágrimas misturadas com a chuva.
Estava com medo, não sabia se iria sobreviver.
O escuro impedia que visse o caminho que seguia, seus pés descalços afundando na lama enquanto corria sem um rumo aparente. Eram apenas instintos de sobrevivência que o guiavam através no que parecia ser um labirinto de árvores. O medo o consumia por dentro, uma sensação sufocante que se misturava com a chuva fria. Perdido. Seus passos continuavam apenas movidos pelo medo pois no meio das árvores, não tinha certeza se encontraria um abrigo, mas em algum lugar dentro de si, uma voz sussurrava, orientando-o para um destino que desconhecia.
Seus olhos dilatados pelo terror capturavam apenas flashes do ambiente ao seu redor: sombras se contorcendo entre as árvores, olhos brilhando na escuridão, rosnados dos monstros e os seus passos pesados quebrando galhos. Cada passo era uma luta contra a incerteza, contra a escuridão que ameaçava engoli-lo inteiramente… até que uma abertura entre as árvores surgiu, uma clareira iluminada pela fraca luz da lua. Um impulso o moveu para frente, seus músculos tremendo de exaustão e seus pulmões queimando pelo esforço desesperado. Cruzou o limite da clareira como se estivesse entrando em um ambiente de refúgio e mal sabia que era isso mesmo, uma sensação de alívio inundando seu interior enquanto ele via figuras humanas vindo em sua direção. Estava seguro, tinha conseguido.
A escuridão o envolveu de uma forma diferente agora, desmaiou. Caiu no chão como uma pedra. Vazio.
Aquele vazio permaneceu em sua mente por pouco tempo, não sabia quanto tempo tinha se passado, mas no fundo sombrio de sua mente adormecida, mergulhou em um labirinto de pesadelos assustadores. Um buraco profundo parecia se abrir no ambiente familiar… mas que ao mesmo tempo parecia desconhecido. Uma brecha para o abismo do submundo, sugando-o com força para o escuro. Sombras escuras saiam da rachadura para lhe mostrar cenas terríveis de dor e aflição, mortes diferentes e dolorosas. Havia rosnados vindo das sombras e frases que não faziam sentido. "Não escute as vozes das sombras, não os ouça. Se você os ouvir, eles irão conseguir ver você.” vozes atormentadas que se repetiam como um lamento infinito, dia após dia, noite após noite.
O tempo parecia não ter fim, não ter começo, uma linha ininterrupta que lhe envolvia e o sufocava. A morte era uma presença constante, pairava sobre ele como uma sombra gélida, envolvendo-o em seu abraço gelado. Cada visão assombrosa, cada lampejo da escuridão além da rachadura, era um lembrete doloroso de onde estava, um presságio sombrio; estava preso entre os pesadelos que o cercavam.
Do lado de fora daquela prisão mental, dois meses se passaram enquanto ele lutava contra os horrores que o aprisionavam, cada dia uma batalha desesperada pela própria sanidade em um mundo de sombras e terror, lutava pela consciência mas todo dia perdia. Às vezes recebia um alento de uma névoa que lhe acolhia, que conseguia entorpecer seus sentidos e retirar a consciência dos ataques que as sombras lhe causavam. Uma mão fina e pálida cobria seus olhos e o impedia de ver, nesses momentos a paz parecia reinar… mas durava pouco.
Até que acordou.
E quando acordou, pareceu estar ainda no pesadelo pois os olhos sombrios da morte o encarava. O cheiro de sangue no ar o deixava tonto, suas mãos estavam manchadas com aquele vermelho viscoso e no chão, um corpo sem vida estava retorcido no chão. Podia sentir a morte e ela parecia faminta. De alguma forma, sabia que aquele era apenas o começo.
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swfpetrus · 8 months
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LEVI MILLER? não! é apenas PETRUS GRAVESEND, ele é filho de HADES do chalé 13 e tem 18 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL 1 por estar no acampamento desde 23 de DEZEMBRO DE 2023, sabia?
Seu poder parece ser GEOCINESE.
INFORMAÇÕES DE CONHECIMENTO GERAL
Pela sua aparência, todo mundo achou que fosse apenas um adolescente, mas Petrus alega ter 18 anos.
Não o pergunte sobre o tempo fora do acampamento, seus olhos ficam vazios e ele fica pálido; não irá conseguir uma resposta sobre isso, apenas o fará ir para a enfermaria por causa de uma queda de pressão.
Todos os dias durante a tarde ele vai até a Casa Grande e passa meia hora lá dentro, ninguém sabe ainda o que é ou porquê.
Quando na presença dele, você sentirá frio. Ele pode estar na sua frente, mas parecerá que alguém está lhe olhando em suas costas também. É uma sensação estranha é como estar sendo observado e por uma presença não muito amigável.
Petrus não costuma sorrir, ele parece confuso a maioria do tempo mas na arena, ele luta bem. Ele também consegue se guiar facilmente pelo acampamento, parece evitar a cachoeira com todas as forças. Nunca o encontrará por lá.
INFORMAÇÕES DE CONHECIMENTO APENAS DOS FILHOS DA MAGIA E DOS CURANDEIROS
Quando chegou no acampamento na noite do ataque, Petrus estava muito machucado, cheio de cortes que sangravam. As unhas estavam cheias de terra, a camiseta que usava era uma camiseta laranja do Acampamento Meio-Sangue, mas estava tão desbotada, tão suja, o emblema era uma versão mais antiga então todos demoraram a reconhecer. A camiseta que ele chegou foi levada para a Casa Grande e Quíron a mantém no sótão.
No dia seguinte do ataque, todos os seus ferimentos tinham sumido graças a magia dos Filhos da Magia e aos cuidados dos Curandeiros, mas o curioso é que não ficou nenhuma cicatriz para trás, exceto um círculo meio irregular no lado direito, três dedos abaixo de seu peito. Essa parecia uma cicatriz antiga, já curada. Curandeiros facilmente reconheceram como um ferimento de flecha.
Ele tem uma marca de nascença nas costas, é uma mancha preta na base de sua coluna.
Durante as noites, os Curandeiros viam vultos na Enfermaria, sempre indo e vindo da ala onde o semideus estava repousando. Essa ala inclusive era mais fria do que qualquer parte na enfermaria.
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