Sybil Fraser Hellstone 25 years old Forensic Evidence Technician
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halchemist:
“Yeah, whatever you need to tell yourself to sleep at night.” Respondeu, transparecendo um leve humor na voz, apesar de ainda estar extremamente concentrado. “É claro que eles não tem nenhum… Quando é que os detetives já tem alguma coisa pra gente?” Murmurou, com um leve revirar de olhos. Não que preferisse trabalhos fáceis, até porque o Achterberg gostava de casos desafiadores, mas era difícil avançar quando ninguém colaborava com os técnicos. Continuou lendo os relatórios e resultados que a Hellstone lhe apresentara, rendendo alguns minutos de silêncio. “Well, if you want my opinon, I’m still going with what I said before. Se a seringa não for a arma do crime, então está pelo menos relacionada ao crime. Nós não temos o resultado da autópsia ainda, right? Significa que não podemos descartar nada. Talvez o assassino tenha lavado e desinfetado a seringa depois de usar e é por isso que a análise não deu em nada.” Presumiu, deslizando uma das mãos pelo rosto. “Precisaria voltar até a cena do crime e pegar amostras das pias, sistema de canos, talvez da caixa d’água. Isso só para descartar veneno. Posso ir com você, se quiser. Confesso que posso estar um pouco interessado.”
Ignorei a provocação do colega, apenas com uma sombra de um sorriso no rosto, tanto pelo primeiro comentário, quanto pelo que veio em seguida, a respeito dos detetives. De braços cruzados, aguardei o garoto ler os relatórios e entender a situação. “Hm...kind of a long shot here, mas...e se a seringa não for da vítima, mas sim do assassino? Quer dizer, ela é pequena o suficiente para ser utilizada para aplicar insulina. Okay, eu sei que é meio um em um milhão, e que ele teria que ser muito descuidado para derrubar, mas talvez estejam procurando por um diabético. Ele teria que ter registros médicos, talvez isso abrisse novas portas para os detetives, e isso descartaria essa evidência como possível arma do crime.” Sugeri, dando de ombros. Aquilo não facilitava nosso trabalho, exatamente, mas pelo menos tiraria um empecilho - se a seringa realmente não fosse a arma. “Certo. Acho que é uma boa.” Concordei, andando até a outra extremidade da mesa do laboratório para alcançar um papel com o endereço. “Bainbridge Street, 472″ Falei em voz alta. Não era muito longe dali.
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lucblythe:
Ai ai, pirralhos… Sempre fazendo da Terra um lugar mais infernal do que realmente é. Será que no inferno tem muitas delas? Aposto que o próprio diabo é uma criança.
Bom, ainda bem que você não cortou a mão dela, senão ia ter mais queixa e ainda uma possível prisão.
“Ah, não, o diabo com certeza é uma pessoa que anda muito devagar na sua frente na rua. Ou a Gretchen.”
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Não tinha muitas informações sobre o ocorrido, e apesar de sermos amigos — justamente por sermos amigos — sabia que o loiro não era do tipo que se abria, e eu o respeitava o suficiente para sequer perguntar detalhes. Ainda mais quando aquele tipo de coisa parecia traumatizante. Lembrei brevemente de um segurança que tivemos quando eu era mais nova. Um ex-policial, que deixou a força por ter visto a morte muito de perto, e não queria ter medo todos os dias de deixar a filha, que criava sozinho, órfã.
Sacudi a cabeça a fim de me livrar daquela lembrança. “Como você é preguiçoso. Mas que bom que atravessou, quer dizer, se a bala ficasse lá dentro tinha maior risco de infecção” Comentei, ainda olhando seu ombro e contornando o local leve e delicadamente com o indicador. O taxista pediu que não fumassem dentro do carro, e eu revirei os olhos para Chris, mas mantive um sorriso bem humorado. “Estamos há dez minutos do bar. Você não podia esperar?”
E após nada mais do que dez minutos, o carro amarelo parou em frente ao local planejado. Desci primeiro, seguida pelo loiro. Mais para a frente, na mesma rua do bar, tinham alguns food trucks. “Acho que podemos dar uma olhada, ver qual a opção menos gordurosa pra você” Falei, andando em direção aos grandes automóveis. “Apesar de que, estamos limitados às opções: pizza, hambúrguer, tacos e...seja lá o que aquilo for.”
Ainda que fizéssemos praticamente a mesma coisa sempre que saíamos, raramente nos entediávamos. Sempre acontecia algo diferente naqueles tipos de festa e aquela era a melhor parte. Por um segundo considerei cancelar o táxi e ficar em casa, curtindo a noite ali mesmo, no sofá, com o garoto. No entanto, o celular tocou, e era o motorista avisando que estava aguardando na entrada. “Vamos. O táxi chegou.” Informei, levantando-me e pegando minhas chaves. Chris saiu primeiro, e após fazer um breve carinho na cabeça de Tallulah, eu saí, trancando a porta.
No elevador, permanecemos sozinhos, enquanto o prédio velho soltava sons conforme descíamos. O cheiro do perfume do garoto me atingia as narinas uma vez mais, e eu mordi os lábios pensando naquele rostinho bonito entre minhas p…
O elevador se abriu, arrancando-me bruscamente de meus pensamentos. Recompus-me e segui em direção ao taxista já impaciente. Após me ajeitar no carro, dei as direções a ele do bar em que iríamos, que ficava convenientemente próximo de uma restaurante de tacos. Ao pensar no local, lembrei-me do comentário feito por ele alguns minutos atrás e olhei para o ombro machucado. Encostei delicadamente o indicador alguns centimetros longe da ferida.
“Como está o ferimento?” Perguntei, involuntariamente franzindo o cenho enquanto encarava seu ombro. Aquele era um dos lados negativos de se trabalhar na polícia: o constante perigo. Eu, ainda, normalmente aparecia somente após o crime. Tinha essa sorte. Mas o garoto não, assim como muitos outros amigos que eu tinha no NYPD. “Falaram em quanto tempo mais ou menos ficará melhor?”
Enquanto a mulher sempre associava as coisas a sexo, Chris conseguia manter-se concentrado nas coisas que fazia primeiro, quer dizer, Sybil é linda, sensual e muito gostosa, não tinha como negar e nem mesmo queria isso, mas as vezes ele só queria curtir um pouco a noite antes de preencher alguns espaços vazios. Por isso que, ao ouvir sobre o táxi, se levantou e deixou um beijo no topo da cachorrinha antes de deixa-la no chão, seguir até a porta e sair do apartamento, foi o primeiro a entrar no elevador, daquele prédio velho e barulhento no qual tinha se acostumado a passar a noite, era legal as vezes ouvir ruídos diversos e imaginar cenas monstruosas de filmes de terror pesado, porque era isso que ele pensava quando tinha suas noites de insônia naquele lugar que conhecia tão bem. Percebeu que a garota estava distante quando olhou rapidamente para ela e antes mesmo de comentar, a caixa metálica parou, tirando ele do seu raciocínio e seguindo até a saída do prédio, se acomodando no táxi logo depois da mulher. Foi então que ela tocou no assunto sobre a ferida que carregava, não tinha boas lembranças daquilo, ainda mais diante da situação em que levou o tal tiro e o estresse que passou depois, gravou o nome do capitão da missão e dos demais policiais na sua listinha negra, porque tudo poderia ter sido diferente. “ Bem, estou cuidando direitinho. ” Deu de ombros com a pergunta que viera logo em seguida, não deu muita atenção as palavras do médico sobre quanto tempo deveria cuidar, mas sabia que em, pelo menos, quinze dias, deveria evitar algumas coisas. Pegou o seu cigarro e o prendeu entre os lábios, acendendo a droga logo em seguida, após um longo trago, ele conseguiu enfim dizer alguma coisa. “ Atravessou, então deve demorar um pouco. A parte boa é que não vou precisar sair em missões de alto nível, ou seja, mais tempo dormindo no sofá do refeitório ”
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Ainda que fizéssemos praticamente a mesma coisa sempre que saíamos, raramente nos entediávamos. Sempre acontecia algo diferente naqueles tipos de festa e aquela era a melhor parte. Por um segundo considerei cancelar o táxi e ficar em casa, curtindo a noite ali mesmo, no sofá, com o garoto. No entanto, o celular tocou, e era o motorista avisando que estava aguardando na entrada. “Vamos. O táxi chegou.” Informei, levantando-me e pegando minhas chaves. Chris saiu primeiro, e após fazer um breve carinho na cabeça de Tallulah, eu saí, trancando a porta.
No elevador, permanecemos sozinhos, enquanto o prédio velho soltava sons conforme descíamos. O cheiro do perfume do garoto me atingia as narinas uma vez mais, e eu mordi os lábios pensando naquele rostinho bonito entre minhas p...
O elevador se abriu, arrancando-me bruscamente de meus pensamentos. Recompus-me e segui em direção ao taxista já impaciente. Após me ajeitar no carro, dei as direções a ele do bar em que iríamos, que ficava convenientemente próximo de uma restaurante de tacos. Ao pensar no local, lembrei-me do comentário feito por ele alguns minutos atrás e olhei para o ombro machucado. Encostei delicadamente o indicador alguns centimetros longe da ferida.
“Como está o ferimento?” Perguntei, involuntariamente franzindo o cenho enquanto encarava seu ombro. Aquele era um dos lados negativos de se trabalhar na polícia: o constante perigo. Eu, ainda, normalmente aparecia somente após o crime. Tinha essa sorte. Mas o garoto não, assim como muitos outros amigos que eu tinha no NYPD. “Falaram em quanto tempo mais ou menos ficará melhor?”
Não escondi um pequeno sorriso, quase involuntário, que se formou em meus lábios ao ver a reação do homem, seguido por seu comentário. Claro, eu não precisava de reafirmações do quão atraente eu era, mas gostava. E aquele tipo de reação, genuína, era a melhor. Uma das coisas que eu apreciava ao passar as noites com Chris. Além de, é claro, o fato do garoto não ser complicado de lidar. Não tinha nenhuma espécie de joguinho com ele, nenhum stress. Éramos diretos e sinceros um com o outro, o que nos poupava de muito drama. Além disso, apesar de sermos amigos, não nos permitíamos esperar algo. E eu sabia que expectativas serviam apenas para não serem atingidas.
“Bem, acho que você vai precisar esperar para descobrir.” Comentei, a respeito do vestido, e então fechei a porta. O cheiro já conhecido de perfume e cigarro era intoxicante. E meu cérebro havia aprendido a relacionar aquele odor com o que viria a seguir. Andei até o sofá, onde Tallulah se aconchegava no colo do loiro. “Você está folgado, hein?” Comentei, em tom de brincadeira, quando ele se jogou em meu sofá.
“Já estou pronta, engraçadão. Precisamos só esperar dez minutos para o táxi chegar” Avisei, e então peguei meu celular, que carregava no canto da sala, fazendo questão de abaixar para alcançá-lo com a bunda estrategicamente empinada em sua direção. Coloquei o pequeno aparelho na bolsa e então atirei-me a seu lado no sofá. “Porque eu disse que seria às 20:00. Mas você não aguentou e precisou vir antes.”
Pisquei, aproximando um pouco meu rosto do ele, antes de afastar novamente. “Então, qual vai ser a comida pré rolê de hoje? Estava pensando em tacos.”
Se acomodou de um jeito que a cachorrinha pudesse se acomodar em seu colo, adorava animais, tinha um cachorro e um leopard gecko, e louco pra ter um guaxinim, então era a pessoa com uma grande paixão por animais, quaisquer que fosse. Arqueou as sobrancelhas quando ouviu as palavras dela, pendendo a cabeça para ver um pouco mais de pele sob o vestido curto, é, não teria problemas em tentar descobrir antes mesmo de sair, não tava no clima de ir pra lugar algum com o ombro lascado. E então, aquela visão na sua frente deu mais do que a confirmação de que seria muito fácil tirar aquele tecido e se não tivesse tão pra baixo, não sairiam de casa. “ Tá me provocando? Porque parece que tá me provocando. Quer mesmo sair, gata? Porque eu não acharia ruim de ficar em casa essa noite ” Sorriu divertido, mas a possibilidade de ficar em casa não aconteceria já que o táxi estava a caminho. Christopher se aproximou da mulher e revirou os olhos com a resposta dela. “ E a minha presença é tão insuportável assim, claro, eu entendo a sua indignação ” Quando ela se aproximou, esperou pelo beijo, mas era só mais uma provocação. Bem, não tinha o que esperar diferente da garota, ela sempre lhe provocava e Chris estava vacinado, já não tinha a mesma reação de antes, mas não deixava de sentir alguma coisa com tudo isso. “ Tacos ou qualquer comida com o mínimo possível de gordura, porque né… ” Indicou o ombro que tinha sido baleado em uma de suas missões.
#descuulpa a resposta ta meio feia porque to usando o app#para#p: chris#if you ain’t talking party i don’t wanna talk
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Alguns poucos segundos depois de puxar meu cabelo, a garotinha esticou os braços para me abraçar, como Sullivan havia sugerido. Patrick a segurava, o que impediu que ela caísse no chão. E ainda bem que o fizera, pois meus reflexos não estavam calejados para lidar com crianças. “Ahn...ok.” Falei, dando umas batidinhas no braço dela com o dedo. “Acho que já deu.” A criança soltou meu pescoço e voltou a me olhar, permanecendo distraída da situação que havia acontecido horas atrás. “Como eu faço pra ela parar?” Perguntei, sem realmente saber o que fazer. Não queria que voltasse a choramingar se eu saísse - o que eu nem tinha certeza se aconteceria - mas não queria continuar ali lidando com a mais nova. Crianças não eram a minha praia, e a forma como a olhava talvez transparecesse aquilo.
“Bem, pelo menos ela parou de chorar” Argumentei, mas de fato a garota não expressava nenhuma sombra de um sorriso. “Nossa, estou tremendo, tenente” Pisquei para ele, e então a garotinha realmente puxou meu cabelo. “Ai!” Reclamei, irritada, e a garota começou a dar risada. “Ah, pronto, vocês estão juntos contra mim?” Perguntei, e ela puxou mais uma vez. E deu outra risada. Não me segurei e acabei rindo junto com a mais nova.
A risadinha da criança trouxe um certo alívio para o interior de Patrick. Apesar de delicada, via como um bom sinal. Estava um tanto assustado da menina não estar respondendo a nada ao redor, mas agora parecia que um peso tinha sido tirado de seus ombros. Seus lábios tremularam no cantinho e ele esticou-os em um mínimo sorriso. “ — Ah! Agora ela riu. Parece que você ganhou-a.” o tenente debochou. Mas ao ver a criança puxar o cabelo alheio uma segunda vez, subiu a mão para a da menor, incentivando-a a largar as madeixas escuras. “ — Não, princesinha. Puxar, não. Vai machucar, ela vai ficar triste, sim?” murmurou. “ — Um abraço é melhor, que tal?” e bastou que sugerisse isso para que a criança se inclinasse para frente e com os bracinhos curtinhos rodeasse o pescoço de Sybil. Por sorte, Patrick estava segurando a pequena e não a deixou cair de cara no chão. “ — Urgh, bebês e seus reflexos.”
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“Eu culpo o CSI, e Grey’s Anatomy. Sabe, as coisas não são bem como nos mostram na TV.” Revirei os olhos. Apesar de adorar aquele tipo de seriado, a quantidade de pessoas que levavam aquilo à sério era ridícula. “É é difícil explicar para um detetive que não erramos em nossa análise, mas que ele esperava um resultado diferente do real.“
. sybil-f-hellstone .
“Então na verdade, não é assim tão fácil matar alguém injetando ar na veia dela quanto se pensa. O volume necessário para provocar uma parada cardíaca é muito grande, bem maior que o de uma seringa, por exemplo. Em pequenos volumes, o coração vai empurrar a bolha para o pulmão, onde elas serão dispersadas.”
Um longo suspiro foi dado por Lorena enquanto esta cruzava os braços em sua mesa apoiando o queixo em seus braços encarando a outra técnica com admiração. ❝ — É isso que eu estava tentando explicar, mas você sabe como são detetives, eles acham que sabem de tudo no mundo e que se viram no google então é verdade. Obrigada por explicar tão bem. — ❞
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“Eu fui interrompida por uma garotinha traiçoeira que entrou escondida no laboratório enquanto o irmão mais velho prestava queixa contra alguém que roubou seu carro ou sei lá. Ela quase quebra meu microscópio, você acredita? Por pouco eu não cortei a mão dela fora.”
“Ahm…acho que você não está enxergando muito bem, huh? Precisa de um pouco mais de proteína aí”
“Mas e aí, dia cheio hoje?”
Eu até levantaria minha blusa pra você ver que estou bem firme, mas não quero causar um alvoroço. Além de estar por baixo da minha calça, você sabe o quanto é chato ajeitar isso depois? É um inferno. Se for para levantar, ai ser só na hora de ir para casa.
Acho que sim, não fiz muita coisa além de… Comer rosquinha. Brincadeira. E você?
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sullivanpat:
E como se a própria pessoa não tivesse que arcar com as consequências, os familiares geralmente também dividiam essa carga. A criança, por exemplo, não tinha nada a ver mas agora iria crescer sem o pai. A menina lembrava um pouco de suas sobrinhas, ambas pelo menos tiveram a sorte de serem acolhidas por si e Daniel que cuidaram das duas com o máximo de amor e cuidado possível; torcia para aquela pequenininha ter uma família assim também. “ — Seu rosto está tão agradável que nem um sorriso você ganhou.” Patrick debochou. “ — Arranque a mãozinha dela e eu arranco seu coração.” ameaçou de volta. “ — Com a mão.” acrescentou.
“Bem, pelo menos ela parou de chorar” Argumentei, mas de fato a garota não expressava nenhuma sombra de um sorriso. “Nossa, estou tremendo, tenente” Pisquei para ele, e então a garotinha realmente puxou meu cabelo. “Ai!” Reclamei, irritada, e a garota começou a dar risada. “Ah, pronto, vocês estão juntos contra mim?” Perguntei, e ela puxou mais uma vez. E deu outra risada. Não me segurei e acabei rindo junto com a mais nova.
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nothelittle:
“Provavelmente devem ter, o problema é ter que usar pra isso.” fez uma careta ao imaginar a lambança e o cheiro que ficaria desagradável em seu rosto quando terminasse, mesmo após lavar. “Really? Holy shit. Isso não foi bem um crime, foi? Eu não consideraria… Talvez só o fato de morar em um prédio isolado, e também não foi a melhor maneira de ter tentado matar uma barata. Ao menos o caso está encerrado agora, certo?”
“Não, no fim, foi considerado acidental. E, bem, precisaram aplicar uma pena por invasão de propriedade. Mas tentaram aplicar a pena mínima. Quer dizer, era um senhorzinho, morador de rua. Além do mais, o prédio estava abandonado há anos e não conseguiram contatar o suposto dono do local”
“Sim, foi encerrado. E eu tenho certeza de que o homem não vai mais sair por aí queimando insetos.”
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xrisdou:
O trabalho, mesmo que fosse em uma área que não lhe atraía tanto, estava começando a ser a melhor parte do seu dia, ninguém naquele departamento parecia se incomodar com o jeito nada convencional do fotógrafo, ouvia música, fumava e bebia seu café batizado sem ser incomodado por ninguém, tudo isso em conjunto com o seu trabalho impecável, era a combinação perfeita. Claro, havia alguns poréns, como o seu colega de trabalho que parecia nutrir algum tipo de sentimento competitivo que acabava contagiando o homem de cabelos loiros. E passou o seu dia analisando algumas imagens e separando o que deveria ser útil com aqueles que não, era o único fotógrafo forense da região que utilizava de métodos antigos para revelação porque achava que o trabalho era melhor, o que levava um tempo, mas ficava perfeitamente selecionado. Com uma margem mínima de erros.
Foi no momento da revelação que ouviu o som do celular, mergulhando o papel fotográfico na mistura química que faria a imagem ficar nítida o suficiente, o homem desviou o olhar na direção do aparelho, sorrindo ao ver de quem se tratava. Um dos detalhes que conseguia esconder perfeitamente, já que não era muito sociável, ele valorizava os poucos que ainda se interessavam pela sua companhia. Respondeu a garota e voltou ao trabalho, dentro do prazo que havia calculado, conseguiu terminar antes do tempo e tomar um banho, após bater o ponto de saída, saindo de lá bem vestido, cheiroso e atraente, sairia com a garota e seria com ela que passaria a noite, mas não tinha como saber se ia ou não ter uma novidade naquela noite em questão.
Em vinte minutos, estava parado na frente do apartamento dela e a porta se abria na sua frente, um curvar mínimo surgiu no canto de seus lábios, quase um sorriso, imperceptível e que poderia ser ignorado. “ Com um vestido desses… ” Arqueou as sobrancelhas, deixando que os olhos claros corressem por todo o corpo feminino, deixando um assobio escapar dos lábios como exaltação do momento de admiração que tinha naquele momento. “ Espero que seja fácil de tirar. ” Comentou enquanto entrava e corria até o estofado, onde se jogou, evitando bater o ombro machucado contra a superfície macia, por mais que o estofado fosse confortável, não seria para receber um ombro baleado. Isso tudo para receber o carinho da cachorro de pelos curtos que veio animada em sua direção. “ Está pronta ou preciso esperar uma hora ou mais pra poder sair? ”
Não escondi um pequeno sorriso, quase involuntário, que se formou em meus lábios ao ver a reação do homem, seguido por seu comentário. Claro, eu não precisava de reafirmações do quão atraente eu era, mas gostava. E aquele tipo de reação, genuína, era a melhor. Uma das coisas que eu apreciava ao passar as noites com Chris. Além de, é claro, o fato do garoto não ser complicado de lidar. Não tinha nenhuma espécie de joguinho com ele, nenhum stress. Éramos diretos e sinceros um com o outro, o que nos poupava de muito drama. Além disso, apesar de sermos amigos, não nos permitíamos esperar algo. E eu sabia que expectativas serviam apenas para não serem atingidas.
“Bem, acho que você vai precisar esperar para descobrir.” Comentei, a respeito do vestido, e então fechei a porta. O cheiro já conhecido de perfume e cigarro era intoxicante. E meu cérebro havia aprendido a relacionar aquele odor com o que viria a seguir. Andei até o sofá, onde Tallulah se aconchegava no colo do loiro. “Você está folgado, hein?” Comentei, em tom de brincadeira, quando ele se jogou em meu sofá.
“Já estou pronta, engraçadão. Precisamos só esperar dez minutos para o táxi chegar” Avisei, e então peguei meu celular, que carregava no canto da sala, fazendo questão de abaixar para alcançá-lo com a bunda estrategicamente empinada em sua direção. Coloquei o pequeno aparelho na bolsa e então atirei-me a seu lado no sofá. “Porque eu disse que seria às 20:00. Mas você não aguentou e precisou vir antes.”
Pisquei, aproximando um pouco meu rosto do ele, antes de afastar novamente. “Então, qual vai ser a comida pré rolê de hoje? Estava pensando em tacos.”
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If you ain’t talking party I don’t wanna talk || Sybil&Chris
Suspirando pesadamente com o tédio, joguei a bolinha de tênis contra a parede pela vigésima vez. E novamente Tallulah correu em direção à ela, buscando o brinquedo e trazendo-o até minha mão. O tecido verde ficava mais babado a cada vez que a pequena vira-lata abocanhava o objeto, e animadamente trazia a bola para mais uma rodada daquilo. Cansada daquilo, eu deixei o brinquedo de lado e chamei a pequena para sentar em meu colo, acariciando os pelos curtos e macios. Aquele dia estava particularmente entediante. Era minha folga, e não gostava muito de ter minhas folgas nas sextas. Isto porque eu não tinha nada para fazer o dia todo. De sábado, pelo menos, eu podia passar o dia me recuperando de uma ressaca adquirida após uma noite muito bem aproveitada. Mas naquele momento, eu simplesmente não tinha nada para fazer.
Olhei para o relógio. 17:20. Talvez Chris já tivesse deixado a delegacia. Achava improvável, já que ele, assim como eu, gostava muito do trabalho e às vezes não reparava que já era hora de ir embora. Resolvi mandar um SMS para saber qual o horário em que ele iria embora. Talvez a minha noite pudesse ser divertida, para compensar o dia. “Ei, cabeção. Que horas você sai daí?” Enviei, indo até a cozinha enquanto aguardava, preparando um sanduíche para mim e um para Tallulah. Alguns minutos depois, e meu celular vibrou com a resposta: “19:00, por aí. Planos?” Sorri, satisfeita. Logo, enviei uma resposta. “Passa aqui às 20:00.”
Assim, precisaria matar um pouco do tempo até 19:00, quando começaria a me arrumar. Já tinha uma ideia de onde iríamos mais tarde, nada muito novo do que costumávamos fazer: comíamos em algum lugar na rua, afinal, beber de estômago vazio não era bom. Depois, íamos para algum bar, e, quando estivéssemos bem preparados, iríamos para alguma boate. E o resto da noite, bem, aproveitávamos muito bem no apartamento de um dos dois.
Acabei assistindo “Jogos Mortais” novamente, e quando acabou, já estava no horário de me arrumar. Após tomar meu banho, decidi usar um vestido bodycon vermelho que comprara há algumas semanas, combinados com um salto preto que era meu favorito pois não machucava meus pés. Passei um pouco de maquiagem, nada muito extravagante, e arrumei minha bolsa apenas com as coisas necessárias. Pouco tempo depois, a campainha tocou. Ainda eram 19:50.
— Não podia esperar para me ver? — Falei, enquanto abria a porta do apartamento.
{ @xrisdou }
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lucblythe:
Não sendo o palhaço de It, por mim tá tudo bem.
Malhar mais ainda?! Você já viu eu sem camisa? Daqui a pouco tô virando monstro de academia, não dá não.
“Ahm...acho que você não está enxergando muito bem, huh? Precisa de um pouco mais de proteína aí”
“Mas e aí, dia cheio hoje?”
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“Ah, poxa...logo imaginei que havia acontecido um assassinato, algo assim. Aumentei muito minhas expectativas.”
“Mas e quando você dizia que queria ser médica legista, o que o pessoal dizia? Porque costumavam me olhar como se eu fosse louca.”
“Bem, foi um campo de férias de ciências forenses, por isso… Não tem uma grande história” Beatrice riu “E agora, aqui está você”
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“Campo de férias? Como raios você decidiu ser uma médica legista num acampamento de crianças? Essa história deve ser boa”
“Com 15 anos. Eu era super obcecada por ciência, crimes e filmes de terror. Eu acho que meio que juntei um pouco das três coisas. Conheci uma cientista forense em Los Angeles que me deixou ver um pouco de sua rotina por umas semanas, e então vi que era aquilo que queria fazer.”
“Ah, acho que tinha… 16? Sim, algo assim. Campo de férias. Foi um ano fantástico, esse” a médica legista sorriu, relembrando os momentos “E você?”
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sullivanpat:
Manteve a expressão fechada encarando a mulher ali presente. Como se apenas o fato de estar cuidando da criança e sendo gentil com a mesma, fosse tirar a imagem de pé no saco que tinha ali no distrito. ” — Eu também não sei o motivo. As testemunhas disseram que a criança nem estava em risco eminente, ele apenas quis dar uma durão.“ e recebera a punição por isso, uma pena. Agora a menininha iria crescer sem a figura paterna por perto. Cassidy teve que morder o interior da bochecha para não acabar rindo pois a feição seria da garotinha encarando Sybil era realmente engraçada. Rendeu a ela um beijinho na bochecha gordinha e rosada do choro. ” — Não se quebra crianças. Ela apenas deve estar estranhando, você é uma estranha.“ respondeu com diversão, ajeitando a pequena no colo enquanto a desconfiança continuava presente para o lado da mais velha.
“Acho que algumas pessoas tem dificuldade para pensar nas consequências. Só conseguem pensar a curto prazo. Bem, normalmente esse tipo de gente acaba tendo finais não muito agradáveis.” Constatei, o que de fato havia acontecido com o homem mencionado. Não entendia a dificuldade que alguns tinham em prever certos acontecimentos. Quer dizer, era lógica basica: ações têm consequências. “Dá licença, mas eu costumo ter um rosto agradável para crianças.” Dei de ombros. E aquilo era verdade. Apesar de não ter muito jeito com os pequenos, eles costumavam se afeiçoar facilmente a mim. Ainda agachada, estendi o indicador próximo a criança, e ela, ainda me encarando, agarrou meu dedo. Então, soltou-o, segurando em seguida uma mecha de meu cabelo. “Ok, ok, apenas não puxe, sim? Se não vou precisar arrancar sua mãozinha.”
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“Talvez você devesse mesmo ir para essa área. Tem cara de palhaço.”
“Hm...é, você até que daria um bom stripper. Mas precisa malhar um pouco mais”
Eu não sei porquê as pessoas não me levam a sério como policial, sabe? Uma vez me perguntaram onde era a festa fantasia, outra vez tinham certeza absoluta que eu era o stripper contratado para a despedida de solteiro… Seria esse um sinal para abandonar essa carreira e finalmente me render ao entretenimento? Eu tô chegando nos trinta e cinco, mas estou bem conservado.
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