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“Para mim a poesia é um sentimento. Aperte o olhos, relaxe a miopia da vida e veja. Ela paira em todo lugar, no teu colo nas tuas mãos na calma da ilusão na agonia da espera no teu amplo silêncio no teu choro de alegria na agressividade do não na batida forte do coração na liberdade de Kurt Cobain na aceitação da velha solidão na doçura da flor de chocolate na afetividade do velho escrivão na respiração da frase que te toca no apego aos teus livros e canções no deslumbramento aos pés do Cristo na beleza estonteante do garoto punk no civismo melodramático dos sindicatos na demência do assassino na hora do tiro no abalo sísmico da torcida na hora do gol na fuga desesperada daquilo que te acabou na catalepsia da rotina que esmaga e paralisa no domínio do amante te possuindo feito um cão no dengo do terno e demorado abraço pela manhã na cegueira de nossos governantes pobres de espírito na disputa sã por um amor, uma flor, um amigo, um irmão na consciência que o mundo está ruindo bem a nossa frente no embaraço de uma declaração de amor de olhos brilhantes na fragmentação da vida para no final encontrar o teu começo na discórdia sem nexo do mundo diante da minha sexualidade na dignidade do trabalhador as 4 da manhã na estação central no espanto perante a guerra e a destruição de vidas humanas no horror da miséria exacerbada pela dor e alcoolismo do pai no idealismo estampado na bandeira política do teu partido na histeria completa na chegada dos Beatles ao aeroporto na derrota ao ver uma amigo ir embora pra todo o sempre na espiritualidade de Chico Xavier, Buda e Salvador Dali na descrença de estar vivo depois de se sentir um vazio no dilema entre o desejo e a necessidade do dinheiro na empatia vibrante da resposta que te faz pensar no constrangimento do primeiro olhar apaixonado na genialidade das palavras de Chico Buarque no autismo perante a covardia e inexpressão na carência pelo toque, pelo beijo, pela mão na amargura do abandono e da decepção no brilhantismo de um texto bem escrito na tentação pelo errado e inaceitável nas entrelinhas da prosa detalhada na convicção infame da realidade serial killer de nossos sonhos na lágrima que não escolhe na culpa de não estar lá na tua pele cor de chá na temperatura do ar na saudade d’gente em mim, em você solta e imortal. A poesia vive em cada um de nós.”
— Elisa Bartlett (via oxigenio-dapalavra)
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get better my darling
i know i will.
Memórias de um passado distante às vezes voltam. Bem distante. Como se minha infância foi uma história contada a mim há poucos dias atrás.
Eu sou eu a partir do ponto que estou, ontem já virou um sonho e amanhã eu me pergunto se conseguirei chegar. Mas hoje já passou, e o que sobrou foi eu entre os dias, perdida, tentando lembrar sinônimos de palavras que eu escrevi dez vezes em um dia só. O passo aumenta e meus olhos se fecham, eu respiro e encosto minha mão, fria, na minha perna, e vejo que preciso disso, preciso de dor pra saber quem eu sou, preciso sofrer internamente pra ser uma pessoa, preciso me odiar pra respirar. Quem eu sou sem tudo isso? Quem eu sou sem os lapsos de memória aleatório e sem a dor que vive dentro de mim há anos? Quem sou eu fora de casa, bem mentalmente com uma vida estável? Quem sou eu sem os problemas com o corpo e toda as memórias antigas que voltam como histórias mal contadas? A vida passa e eu realmente entendo agora que as vezes a gente é só mais alguém perdido por aí, sem nada em especial. Sem nada atrativo nos olhos para os outros. Meu corpo me pertence mas até qual ponto. Até o ponto onde eu me machuco e sofro propositalmente, para alguém olhar e ter pena de mim? Para ninguém ver e esquecer que eu existo. Sumir completamente até parar de existir, como minhas memórias antigas. Virarei história para contar na roda dos amigos daqui há alguns anos, como aquela história antiga sobre sua infância. Ah quando eu era criança. Queria eu saber tudo que iria acontecer e parar por ali. Mas eu estou aqui, apesar das memórias entrelaçadas com a verdade, que é também ambígua. Até que ponto eu posso acreditar em você? Você que tanto já me enganou, já me desaforou e me machucou? Eu acredito mesmo assim, e vivo todo dia com você comigo, mesmo não querendo. My talking head fala pra caralho e eu to de saco cheio. Mas é você que vai me dar meu salário no final do mês, mesmo eu fazendo um trabalho merda, mesmo eu sendo merda. Você me faz eu ser assim, uma merda.
Medicada ela é ótima. Um dia venho contar tudo que aconteceu em quase 3 anos de diferença.
É bastante coisa, se prepare. Eu sinto que preciso escrever mais então coisas aleatórias assim virão.
Se prepare.
04/02/2022 15:23
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Peso morto.
Eu sinto que é muito hipócrita da minha parte aparecer aqui após quase dois anos sumida. Meu último texto foi em março de 2018. Agora é dezembro de 2019. Eu sofria por amores não correspondidos e solidão. Aqui estou eu, quase dois anos depois em dilemas um tanto quanto parecidos porém com um pouco mais de desespero e tristeza. Eu não posso medir o quão triste eu já fui e como eu estou hoje. São fases diferentes da minha vida que eu tento comparar mesmo elas sendo um pouco parecidas. Mesmo tentando colocar certos anos e meses em um ranking de tristeza, eu não consigo. Cada ano foi pesado eu seu jeito, na sua forma. O fato é que eu vivo desse jeito por muito tempo e agora, pouco tempo atrás, pude perceber, talvez, algumas das fontes disso. A maior constante da minha vida é a minha própria solidão e tristeza. Isso é a prova disso. Anos e anos tocando o mesmo disco, passando pelas mesmas histórias e voltando para o mesmo lugar. Eu sempre quis ajuda mas nunca tive. E não tive até hoje. Não a certa, pelo menos. Apesar dos pesares, eu sou uma pessoa muito diferente desde da última vez que escrevi aqui, em partes, claro. Após óbvias constatações, vamos aos fatos.
2018 foi um ano péssimo, por assim dizer. Vou dizer nomes foda se. Daniel não saiu da minha vida. Continuamos amigos até o dia de hoje. E depois da última vez que sai com ele lá em janeiro de 2018 nos vimos uma vez, em outubro desse ano, no aniversário dele. Fomos no cinema juntos. Foi legal. Não senti aquela coisa estranha que achei que iria. Mas ainda é um pouco. Mas tudo bem. Ele é uma pessoa muito parecida comigo então sabemos que tudo é em baby steps. E tá tudo bem. Fico feliz de ele ainda estar da minha vida como amigos e conversarmos quase todos os dias. É importante pra mim e creio que deva ser importante pra ele também, em partes.
Após o desastre de ficar sozinha na faculdade sem amigos nenhum, nada mudou naquele ano. Conversava na sala com o grupo que me acolheu, mas fora isso nada demais. Claro, somos amigas, mas amigas de faculdade. Eu realmente tento lembrar de 2018 em um geral mas não consigo. Apaguei muita coisa como apaguei grande parte dos meus anos na escola. Lembro de pouquíssima coisa em específico. E tá ótimo não quero entrar em detalhes nenhum desse ano horroroso mesmo. Foi isso por um bom tempo. Até em novembro quando comecei a trabalhar na agência de comunicação que abriu na faculdade. Trabalhei lá novembro e dezembro. Minha primeira experiência em um trabalho “de verdade” onde eu realmente via os resultados, de alguma forma. Chefe doido que até hoje não gosta de mim, louco da droga e pedófilo pelos guris da agência. Colegas incríveis que me ajudaram de muitas formas, tanto ano passado quanto esse ano. Na real mais esse ano porque novamente, muita coisa de 2018 eu não lembro, essa parte do trabalho inclusa.
2019 começou daquele jeito de sempre. E isso parece que foi sei lá há dois meses atrás. Sempre demora mas sempre é rápido. Voltei pro trabalho mesmo que era só pra dar carona pra patrícia já que ela não tinha como vir. Palavras do meu chefe... Esse ano eu não sei. Foi complicado, difícil, dolorido, pesado, triste, mas algumas coisas foram boas. O trabalho foi uma delas. Ou melhor dizendo, as amizades que fiz no trabalho. Me ajudaram no dia a dia, em cada manhã, a noite durante as aulas. E valeu a pena todo esse tempo com eles, mesmo eu sabendo que nunca mais vai voltar o que era antes. Como qualquer coisa na minha vida que eu me importo e gosto and care about. Enfim. Dois anos aconteceram dentro de 2019. Um de janeiro até junho e outro de julho até agora. Eu juro que durante a uma semana de férias que tive em julho foi o bastante pra mudar muita coisa em mim. Eu voltei mais pesada, mas frustrada e de alguma forma isso ditou os últimos seis meses do ano. Conheci esse cara na festa de aniversário de um amigo meu. A gente conversava todos os dias de manhã até de madrugada. Me pareceu importante, achei que importava. Até ele sumir, literalmente, e eu ficar me sentindo um lixo, o maior lixo que já existiu no mundo inteiro. BUT WAIT!! Eu sabia que podia piorar, e de fato piorou!!11! Sempre dizem que para esquecer alguém (mesmo que esse cara foi só uma amizade que eu achei que poderia durar, nada a mais, só amizade mesmo) tu deve se envolver com outra pessoa. Pois bem. Me envolvi com a primeira guria na minha vida. Foi diferente de tudo que eu já tinha vivido até aquele momento. Foi intenso, curioso e incrível. Exaltei algo que já sabia sobre mim há muito tempo, minha bissexualidade. Nas duas primeiras semanas nos vimos praticamente todos os dias. Me pareceu importante, achei que importava. Acontece que era só mais uma pra ela. Me avisaram, sapatão “famoso” de cidade pequena é tudo filha da puta. E eu fui assim mesmo pensando ah não, comigo, não será assim comigo. Mas doeu, doeu muito, doeu afude, doeu tanto que eu sinto ainda hoje, três meses depois. É impossível ficar aparte quando alguém te eleva tanto, diz que você é incrível, é bonita, te trata de um jeito que ninguém nunca te tratou antes, ainda mais sendo minha primeira experiência com gurias - e ela sabia disso - e depois fingir como se nada tivesse acontecido, como se não tivesse nenhuma responsabilidade pelos sentimentos que causou na outra pessoa?? Palavras dela isso ainda. Ela me disse na terceira vez que nos vimos. Ver ela de novo foi horrível. Foi o que iniciou a incrível onda de pessimismo e ódio e raiva de mim mesmo que sinto agora.
O que nos trás para o dia de hoje. Cá estou eu, recitando meus dois últimos anos como se fossem uma piada de mal gosto. Resumidos em menos de mil caracteres que ninguém vai ler. E foi isso. Não teve nada a mais. Talvez eu veja agora que muito das coisas que eu sou hoje e tudo que evito é culpa dos meus pais, da minha família. Mas preciso procurar ajuda profissional e descobrir se é isso mesmo. Fui em uma psicóloga em 2018 que não adiantou nada. E em uma discussão com meus pais esse ano por discordar de alguma opinião deles minha mãe disse que eu piorei depois da terapia. Dor e sofrimento.
Guardar magoas é tudo que eu consigo fazer. Ser pessimista, não ver um futuro pela frente pra mim, estar perdida em literalmente todos os aspectos da minha vida. Me odiar como sempre odiei. Odiar meu corpo com todas as minhas forças, odiar meus pensamentos, odiar o meu jeito, me odiar por inteiro. Não ver solução pra nada. Achar que nunca vou superar nada e cada pequena dor que eu senti ao longo de todos esses anos vai ficar presa dentro de mim pra sempre, só acumulando mais e mais e mais, e mais e mais, até o ponto de eu explodir.
Seis anos se passaram. É véspera de natal de novo. Chorei compulsoriamente aquele dia. Hoje, a dor se acumula dentro de mim, mas é difícil externar. Sai aos poucos, uma lágrima de cada vez. Eu preciso entender que é ok sentir. É ok sentir qualquer coisa. É ok eu externar meus sentimentos, dizer o que eu estou sentindo. Ser alguém. Eu não consigo continuar assim. Aqui, chego em meu limite.
Tudo que escrevo aqui agora é história. Escrever aqui me pra eu lembrar depois de como eu sou uma pessoa horrível. É bom pra olhar pra trás depois de um tempo e comparar. Aqui como vocês podem ver existem OITO FUCKING ANOS de textos onde eu me sinto um lixo. Todos os meses de todos esses oito anos. É quase metade da minha vida. É metade do tempo que eu estive viva. É isso.
Espero voltar aqui mais cedo mas não prometo nada. Prometo não voltar só no final do ano de 2021 AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA SCARY AS FUCK MEU DEUS ESQUECI DE MENCIONAR QUE ESTAMOS INDO PARA O ANO 2020 PUTA QUE PARIU HEIN THIS IS SOME SYFY SHIT fui escrever 2021 e escrevi 2012 é isso que você ouviu eu to presa no tempo,
Não prometo não morrer. Ninguém sabe o próprio futuro né.
Prometo procurar ajuda. Prometi a mim mesma. Eu preciso muito.
Mais um ano passou galerinha e eu continuo aqui. Da internet eu sai, pra internet eu volto. Tumblr you make me sad. But i love you.
Meus amigos fizeram esse ano valer a pena. Os novos do trabalho, e os antigos, que me proporcionaram viagens incríveis pra praia. Antonia, Gisele, Anne, Tais, Leticia, Amanda, Patricia, Thiago, Natalia, Daniel, Pericles. Obrigada por tudo.
i drink i smoke and i wish i was doing this right now. . .
é isso to me dispersando, é que parece que tinha mais coisa pra dizer mas acho que não. That’s me folks alright.
Te vejo em 2020.
DOIS MIL E VINTE.
DOIS
MIL
E
VINTE.
24/12/2019. 03:40am.
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Ninguém sabe que ela é uma garota solitária.
Eu venho pensando nessa frase a alguns dias. Logo depois associei com a música, o que não é muito my thing porém se encaixa em tudo. É isso, foi isso. Foi por quase um ano e não tenho certeza se tenho orgulho disso. A pior parte nem é esse sentimento de não ser bom o bastante, o que por incrível que pareça não estou tendo tanto, é falta que as conversas vão me fazer. Querendo ou não, era com quem eu mais conversava, mais contava sobre a minha vida. E perceber que pra ele não fazia tanta diferença assim isso, isso sim, essa parte tá pegando. A gente sabia que estava fardado ao fracasso desde o início porém, não esperava. Bad timing, eu diria. Se já estava complicado, agora ficará muito mais, de alguma forma. E aconteceu, trabalho em grupo e fiquei sem grupo. Talvez estou dando muita importância a isso mas, não poder contar nada sobre o que tá acontecendo contigo com ninguém em nenhuma parte do dia é pesado. We all are loners after all. Acredito que as pessoas lidem com isso diferente. Como podemos ver, a fase está levemente péssima pra lidar com tudo isso, over and over in my head. The only thing i do is getting in the way of things for people. Não quero mais escrever hoje não. Desculpa por tudo isso ser sobre isso, mas tá sendo complicado. Já estava então, quase quatro meses de sorrow and sadness. Sem exageros, de verdade. I wouldn’t like to be around me. I push the few friends i have away when i have this, and its getting more and more often. But its fine, i know im not that important for anyone.
i know thats a lie but i can not prove it. so it remains the same.
the truth. the unspoken.
there is no turning back now.
27/03/2018. 03:07.
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Eu sou apenas uma silhueta,
Um rosto sem vida que você logo esquecerá. As semanas tem sido difíceis, e como o previsto fevereiro não foi um bom mês. Tem os dias, claro. Mas eu sinto que tudo é igual e diferente ao mesmo tempo. Minha cabeça tá no mesmo lugar mas as razões pelas quais eu tô mal são outras, and yet causam o mesmo impacto em mim. Ou são as mesmas, apenas me levando a crer que são outras porque agora eu tô velha. E tá sendo ainda mais difícil pra mim passar por tudo sozinha. Vai ser muito complicado o resto do ano e os anos seguintes. Eu posso sentir. Só a ideia de passar por tudo isso sem ninguém que eu possa ser eu mesma junto, e afunilando a um grupo de pessoas que mal se conhecem e serão obrigadas a trabalhar junto, sendo isso o que, sete pessoas? if?? Vai ser muito difícil terminar isso. Disso eu tenho certeza. Mas, todo mundo tá passando por uns maus momentos. Só queria saber diferenciar, ter certeza de algo, saber lidar com as coisas que eu não quero, tentar não levar tudo pro pessoal. Eu realmente to numa fase muito ruim, e novamente, me sinto egoísta por dizer isso. É como que se esse dois meses fossem só uma extensão dos meses passados, onde a única coisa que muda é as coisas ficando mais difíceis na minha cabeça. im crying a lot lately, e a culpa não é de ninguém but mine. Eu quero ajuda mas sinto que não tá funcionando do jeito que eu gostaria. Im just all wrong. i shouldnt be a person at all.
im not here.
you can see me, but im hollow.
11/03/2018. 20:55.
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E todas as vezes que andei sem saber que não saía do mesmo lugar.
Então você quer mais? É complicado se ver distante de tudo o que tu é agora. A essa idade é normal as pessoas já serem elas, estarem presente enquanto estão ali e, de algum modo, presentes na própria vida. Segunda sessão e não fez ainda muita diferença. Tudo é a longo prazo, ela disse. Talvez está cedo, talvez não esteja me abrindo nem pra ela, ou talvez nada vai sair disso. Sinto saudades do meu amigo. E já é fevereiro. Hoje está mais distante que semana que vem. Cinco dias, quatro. Eu queria sair. Queria te ver. Passei algumas semanas dentro de casa por estar mal. Outro dia alucinei com letras brilhantes. O dia que achei que iria morrer, ou talvez ainda esteja. Mas agora tá tudo bem. Eu sou um fracasso e sei disso, e algumas coisas tu simplesmente não consegue mudar tão rápido, tão fácil. Eu tenho tudo e eu tenho nada. Eu quero sentir. Eu quero. sentir. Não estava muito afim de escrever porém o primeiro mês do ano acabou de morrer, achei que deveria ter alguma atualização. Um objetivo que tenho na minha vida daqui em diante: conseguir, de algum modo, ir morar sozinha em um apartamento. Morar sozinha é uma das melhores sensações que já tive. Estar sozinha não significa estar solitária. Em todo o decorrer daquela semana, eu fiquei bem. No dia que tive companhia, que pessoas chegaram, já não deu certo. Sou eu o problema de tudo e eu sei disso. Dos meus problemas. Eu crio eles e logo estão formando pequenas vilas dentro do meu quarto. Mas me diga que tudo vai ficar bem. Que a realidade é apenas um sonho e que meus sonhos não são reais. Minha antiga escola, uma antiga guria que costumava conhecer. Nada foi real. Eu sou um filme ruim. Daqueles que tu dorme no meio e quando acaba, não se dá nem ao trabalho de voltar nas cenas que perdeu. Nada que eu fale mais sobre irá mudar alguma coisa. Tudo continuará sempre igual. As mesmas roupas, os mesmos dias apenas em milésimos diferentes, o mesmo futuro, os mesmos dilemas, e pessoas diferentes. Eu não tenho talento e já aceitei. Só queria dormir em meio a um inverno rigoroso em minha cama, e só acordar quando meus filhos que nunca existirão me contarem como foi seu dia na escola. O mesmo futuro, lugares diferentes.
Boa sorte em fevereiro honey. Be safe.
01/02/2018. 01:34.
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no place like home
Nós nascemos para nos importar. Eu me importo contigo, como foi seu dia, se está realmente tudo bem. Eu me importo com meu vizinho que não aparece a dias na janela para alimentar seu cão. Eu me importo com aquela pessoa que, no noticiário virou apenas mais uma estatística sem nome. Eu me importo com o futuro, se eventualmente vamos todos morrer por um meteoro atingindo a terra, tal qual aquele que matou nossos dinossauros. Eu me importo com o passado, presente e futuro de cada célula do meu corpo. Eu me importo comigo, querendo não importar.
Meus braços sentem, mas meu corpo não acompanha. O rosto continua o mesmo e as esperanças estão mais altas do que deveriam. Tudo que já fiz ou deixei de fazer, alguém entre toda a humanidade já fez. Nada é novo. Nada é único. Tu copia sabendo da cópia, mesmo assim o resultado sai diferente. Eu sou ninguém e sei disso. E os pássaros, a grama e as paredes do teu quarto também. Quando ninguém mais parece se importar, o que fazer? É provisório, indeciso, incerto. Arde, machuca, e se esquece rápido como as feições de colegas que, no filme da sua vida, são apenas figurantes. Me esquece, me larga, sinta a solidão. Escute os detalhes e durma com a luz acessa, com a música alta, com os olhos abertos. Ao amanhecer, serão pessoas diferentes.
Sinta, queira, aproveite. Os últimos tempos estão chegando. O meteoro está alinhado com o sol. Mas ninguém sabe de nada. Tudo é um grande segredo e você está exatamente onde deveria estar. Destino, fé, acaso. Nada. Aquela guria, que sumiu por um tempo, nunca mais voltará. Ela sumiu na frente de seus olhos e você nem percebeu. A atenção foi necessária? As malas estão prontas mas tua cabeça tá presa na noite anterior. Na próxima semana. Nos dias que se seguirão. Eu me importo com vocês mais do que qualquer outra pessoa. Queria dizer. Eu vou dizer, eventualmente. Eu quero ser alguém no futuro, mas hoje também. Os átomos me disseram que se importam também. Eles precisam do mundo pra sobreviver. Eu preciso do mundo pra sobreviver. Eu preciso de mim mesma, onde e por quê. Eu me importo tanto que, eventualmente, eu paro de me importar. E tudo o que sobra é um sentimento misto, de empatia e medo. Meus óculos de sol, minha roupa de cama, meus amigos naquele bar, minha conta bancária, meus problemas crescentes, meus textos e pincéis, meu futuro, teu futuro, meus pais, meus filmes favoritos, meus cabelos entediantes, minhas roupas iguais, meus, teus. Ninguém se importa. Saia a noite e realize teu sonho. Dentro de casa, todo mundo é igual. Porém, eu me importo.
13/01/2018. 03:30
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Visões de Gideon.
Visions of Gideon. E aqui estamos. Mais um final de ano. Mais um dia 31 de dezembro. Sinto que já escrevi tudo que precisava pra mim mesma em minha carta pra abrir no final do ano que vem. Três folhas frente e verso. Foi lindo. Mas agora eu tô aqui. Parada novamente na frente do computador após escutar duas das três músicas que não paro de escutar na última semana. É noite e, apesar de ter dormido muito no dia de hoje, estou com sono. Minha irmã irá viajar amanha cedinho. Ficarei eu, deus e minha vó na laje do meu tio comemorando o ano novo que chegou. Eu agradeço tudo que aconteceu na minha vida, de fato. Tudo o que tenho e todos que até agora, apesar do erro que no caso sou eu, ainda estarem por perto. Mas o peso de estar vivo é imenso. E olha que nem cheguei na parte da vida onde pessoas esperam algo de mim. Onde responsabilidades estão ali, na frente da tua cara. Eu não quero mais falar sobre isso, de verdade. É a única coisa que tá passando pela minha cabeça ultimamente. É oficial: estou mais assustada que estava em dezembro do ano passado.
Eu vou lembrar de ti, da primeira pessoa que falou comigo na faculdade nova. Eu, assustada e atrasada. Conhecia alguém porém não valia a pena. A moça tinha mexas azuis e gostava de that 70′s show e penny dreadful: a conexão foi quase automática. Quem diria que, 9 meses depois estaríamos viajando de ônibus, sozinhas, para nossa primeira viajem sem os pais, e primeira vez na capital. Eu agradeço por tudo. Pelos dias que íamos pra faculdade quando tinha aula apenas pra tirar fotos ou caminhar e beber vinho. Obrigada por ser uma das razões que 2017 valeu a pena pra mim.
Vou lembrar de ti como já tinha uma leve memória antes. A neta da cabeleireira, que, se não estou totalmente enganada, lia um livro uma vez quando tinha 13 anos no salão de sua avó, um livro que eu gostava. A moça fotógrafa que já tinha volta e meia dado uma olhada nas fotos. Guria com a camiseta de senhor dos anéis e o cabelo cinza escuro: baita estilo. Eu não tenho muita certeza de como começou, mas no dia do teu aniversário saímos comprar bebida e conversar, talvez começou aí. Ou no dia que um cara estranho me abordou na frente da faculdade - weirdo-. Caronas e músicas, a cada dia que passava era como se eu sentisse que estava no lugar certo, aquele lugar que tu deveria estar desde sempre, onde o destino te levou àquilo por alguma razão. Com as duas, é assim que sinto.
Em qualquer lugar ou situação, bebendo um copo de vinho no morro perto da faculdade, comendo fritas no bar ou lá atrás meio tristonhas, apenas ali pra outra saber que tu pode contar com ela. Eu não sei o que seria de mim sem os amigos. E deixo dito isso aqui. Sei que tiveram várias outras, como giseles e annes, que também mudaram muita coisa, e proporcionaram nosso primeiro pequeno longo curta real. Mas a convivência do dia a dia ajuda, e tem valido a pena até hoje, apesar dos pesares. Eu peço desculpa por mim, que me afasto as vezes e sumo. Não é culpa de ninguém, sou eu ok? Mas tá tudo bem, eu prometo tentar me abrir mais e falar. Pois amigos são exatamente pra isso.
Eu vou lembrar de ti. Quando eu achava que não iria foi. O famoso menino do fresno de alguns anos atrás. Mesmo sendo algo meio estranho, nada concreto, meio incerto que em alguma hora pode voltar a ser nada, eu curto. Eu gosto do jeito dele, meio estranho meio. estranho. Depende qual a razão. Me faz bem, de um jeito torto. As vezes, me tira daquela caixa que eu vivo todo dia presa dentro da minha cabeça, como meus amigos também tiram. Vou lembrar de ti pelas piadocas e referências que não entendi. Pelo livro e pela frase escrita que foi inesperado. Pelos filmes e pela polícia, não podemos esquecer isso. Por fazer parte da minha vida nesse ano, e, por muitas vezes, dar aquele frio na barriga antes de te encontrar.
Tu acredita eu destino? As vezes eu acredito, as vezes não. Depende do dia e do filme que assisti na semana. Eu quero acreditar. Que por trás de tudo existe alguma razão pras coisas acontecerem do jeito que acontecem. Pras pessoas passarem na tua vida e logo irem embora, ou ficarem por algum tempo e esse tempo ficar preso na tua memória pra sempre. Eu quero acreditar que têm algo maior. Que tudo isso que acontece agora irá levar todos a onde deveríamos estar. Que sua ação hoje irá mudar a vida de alguém amanhã. Mas talvez tudo seja random, só estamos aqui pra ver o dia terminar e ver outro nascer no dia seguinte. A falta de certeza me corrói por dentro aos poucos, até me enlouquecer de vez. Porém algumas coisas precisam ficar unknow. Eu só quero ir vivendo, e ser mútuo, seja lá o que for. Que a vida mude e que eu possa aguentar tudo. Que eu não morra antes da hora como meus medos me contam. Nem eu, ninguém. por enquanto at least. Que a vida seja gentil e te leve por caminhos onde tenham pessoas boas, apesar da dificuldade de tal lugar. Saúde pra todo mundo, sempre foi e sempre será o essencial nos “pedidos” de fim de ano. Sempre. Acho que me enrolei aqui.
Pessoas novas foram comentadas, mas minhas duas gurias e meu amigo também, importantíssimos pra tudo. Ele, inclusive, tá pensando em vir pra cá?? Se será real eu não sei, manterei informados do que acontecerá. Não esqueci de vocês, pumpkins.
Acho que hoje chorei pela última vez no ano. Quatro anos depois e sempre lembro de ti. we can be heroes, right?. De alguma forma ainda me sinto lá. E de alguma forma sinto que lá, eu já estava aqui. Permaneçam na minha vida, todos vocês. Não saiu um texto bonito, mas saiu algo. Sinto pois é igual sendo diferente. E outra vez tropeço nos próprios caminhos. Desculpa por tudo e, 7 anos. Completo 7 anos de amizade com muitas pessoas ano que vem hein. 4 no total. quatro. Sinto que tinha que escrever mais, mas não tá saindo mais nada. Nem palavras bonitas, nem rimas e prosas, não é meu primeiro livro e muito menos uma carta de amor. Sou eu, sem nenhum talento aparente transcrevendo aquilo que fica preso aqui, bem guardado. Um dia, não serei apenas uma expectadora. Um dia.
For the love, for laughter i flew up to your arms.
Is it a video?
Te espero sã e salva em 2018. ???? o mundo realmente não acabou em 2012. Your life is yours and no one can live it for you.
be yourself and be safe. save yourself from yourself.
31/12/2017. 03:03 a.m. - mudou agora damn it. 04.
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Nascido em uma época em que o silêncio terminou.
Ritalin kids doing cocain wipe outs. Isso aqui tá travando demais pra escrever. Passei por aqui hoje pois amanhã irei viajar, pela primeira vez sem os pais. O que antes era tão appealing - a uma semana atrás- hoje passa com dificuldade pela minha cabeça. Talvez eu tenha ignorado todos os fatores que vivem comigo para a compreensão certa da situação, mas digo que agora tá meio complicado, aqui na minha cabeça, onde eu vivo e revivo todas as situações que ainda não aconteceram prevendo tudo que pode dar errado. Só espero que esse workshop valha a pena e que eu não me sinta tão mal. Só isso. Sério. Mas vezes eu me esqueço como é complicado tudo isso, mas aí basta algo simples que é isso que me hit like a. e me deixa mal novamente. Finais de ano. Calor. Natal. Eu quero te ver bem, e ver todos bem. Porém querendo ou não é um tempo complicado. Primeira semana sem aula e nem deu tempo de maratonar alguma coisa. Não que isso importe, though. Eu só, sei lá. Tô procurando alguma coisa e sem sucesso. Algo que eu nem sei o que é e nem sei onde procurar. Só queria falar sem ser julgada. Só isso. Em qualquer coisa. Sobre qualquer coisa. Não vi nenhum filme na véspera da primeira viagem sozinha. Mesmo sendo apenas 1 dia e meio kk. Não fiz nada que valha a pena mencionar como das últimas vezes. Unreal. Unsaid. As coisas que a gente não diz mas fica no ar. Algo que te faz pensar por dias mas depois tu esquece com certa facilidade. Até porque não era tão importante assim. Aquele plano que, depois de um mês pode dar tão errado. Mas é tão perto do início. Não tenho certeza se queri que passe assim tão rápido. É dezembro. E logo é 2018. Guys.... não sei nem o que dizer com esta informação. Volta e meia venho aqui e leio os textos. O cheio de esperança we can be heros em um dos piores anos até o dia presente. Aquele ano que nem escrevi eu fiz. Eu quero aceitar e aprender a viver com isso. Se não eu nunca vou sair do lugar, como vocês podem ver. Anos. E anos e anos. E olha do que esse texto foi sobre. Não foi bem intencional. Enfim. Não posso dizer isso novamente pois não existe such a thing de mudar drasticamente de um ano para o outro. Desse erro eu já conheço e muito. Eu não vou prometer nada. Só quero aprender a aceitar e move on. Só isso. Mas é isso que eu sempre tentei... Enfim. Não vamos andar em círculos mais uma vez por aqui. O livro, certo? Me emocionou de tal jeito o que ele escreveu que nem sei explicar. Não faz sentido, na verdade. Não é nada demais. It just felt good. Desculpa pelo texto lixo e todo fora de contexto. Só estou com um leve medo de morrer então, sei lá. Espero que não. Esperando ansiosamente para domingo a noite quando voltar. Tentarei dormir pois tenho um longo dia amanhã amigos. No dia que isso acontecer eu não sei o que faria. É tal o sentimento que paira por tanto tempo que já virou um mito. Se acontecer mesmo assim, seria algo incrível. Como se pela primeira vez, eu me sentisse bem. Realmente bem. Mas ainda é uma grande história, não é mesmo. No medo de não estar lá.
Boa viagem amanhã, and be save. Se esquece das coisas ruins e só vai. -mesmo tu tentando isso todos os dias da tua vida e sem sucesso- boa estou curada de tudo-.
Good luck. 16/12/2017. 01:34 am.
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Eu deveria ter escrito uma carta.
Explicando o que eu sinto, essa sensação de vazio.
Eu sou fria. Tão gelada quanto aquela manhã em um dos mais rigorosos invernos. Aparentemente. Não seja cuzona, ela me disse. O pior é que eu faço de tudo pra ser uma pessoa ok. Mas parece que tudo acaba nesse mesmo lugar.
Eu sou fria porque não sei amar. Mas eu amo meus amigos e só quero o bem de todo mundo. Talvez eu realmente não saiba amar. Não saiba sentir. Só que ninguém lembra que todo mundo é diferente. Se você e mais duas pessoas são do mesmo jeito, outras não. Não sou a famosa frase “8 ou 80″. Talvez eu sempre me contentei com tão pouco que agora não faz mais diferença.
Eu sou fria porque não compartilho meus sentimentos como vocês fazem. Acredito que realmente não sei fazer isso. E ainda é um sentimento horrível você se sentir egoísta e com vergonha de volta e meia se sentir mal quando teus problemas são tão pequenos perto de todo o resto do mundo. Eu me dou bem com os meus pais, eles ainda pagam pelo meu sustento. E tenho 19 anos. Talvez eles realmente não importem tanto. Como eu vivo dizendo, a maioria dos meus problemas tá na minha cabeça.
Eu sou fria porque nunca me apaixonei. Nunca, eu acho. Eu crio afeições. Mas eu sou introspectiva e não sei realmente me expressar. Talvez eu sinta, mas não saberia diferenciar de qualquer outro sentimento. Intensidades. Pessoas. Eu não sou boa nisso. Talvez nunca serei, como em tantas outras coisas. Me dói pensar em que serei sempre assim, rasa, vazia.
I am just cold. E ninguém gostaria de ser como eu. “Eu não queria sentir tanto como eu sinto como ela”. “Eu não”. Vendo os vídeos antigos tudo o que eu me deparo é sempre com a mesma situação: eu sendo um enfeite, estando ali só pra substituir alguém ou na maioria das vezes nem isso, só pra ser aquela do grupo que tu pode falar o que quiser e não farei nada em troca. Tem tanta coisa que me machuca, que até não deveria. É aquela sensação de tentar, se esforçar pra algo e mesmo assim, a pessoa faz melhor. Eu sou um puta fracasso, pra mim e pra todo o resto. Não consigo ser boa em nada, nem me destacar em algo. A única coisa que eu faço é sempre estar ali, parada, inerte, esperando alguém falar a famosa verdade escondida na brincadeira. Ou talvez eu esteja errada e é tudo minha cabeça insegura pra caralho criando situações onde todos que estão em minha volta é por obrigação ou acomodação, como meu amigo sugeriu esses dias. Não lidar bem com críticas. Mas, eu só queria ser tratada igual as outras pessoas. Eu me odeio tanto por ficar pensando nisso. Mas é isso, essa a sensação de ser insuficiente pra todo mundo e envergonhada por tentar ser você mesmo. Coisa que eu não sei. Eu não sei. Eu sou uma atestado de óbito, esperando o tempo ter tempo de assinar.
Eu sou fria, e talvez tenham razão em me classificar como tal. Não darei desculpas desta vez. Infelizmente, pra mim, tudo fica aqui, bem guardado. Agora sim, eu sou fria e você tem certeza disso. Fala isso na minha cara e assiste eu fingir que não me importo. Agora eu tenho um por quê.
O ano tá acabando e esse é o momento em que as coisas pioram, talvez. A decoração de natal em novembro. O clima quente (que ainda não chegou graças), as festas em família, e aí sim, aquele sentimento vazio. Passou quase um ano. E sete meses. E nada mudou.
im not right but yet im not wrong. I shoudnt exist at all. Só isso.
Eu sou literalmente a personificação da palavra >nada<. nothing, nobody.
07/11/2017. 02:50 am.
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O peso do fardo.
Corte cicatrizado, contradição opaca. Eu amo essa música demais. Queria me desculpar. Me desculpar pelo tempo afastada sem dar notícias. Confesso que melhorou um pouco, eu acho. Teve uns dias muito ruins, temos que levar em conta. Mas não era uma onda que me levava por semanas. Eram dias. Que chorei a tarde logo quando precisava sair de casa. E vocês sabem, eu choro e parece que levei um soco em cada olho: não é nada bonito de se ver. No outro dia também, volta e meia vinha e quase me perdia no meio da rua. Porém passou. Passou e voltou depois de alguns dias. As pessoas a minha volta não poderiam ser melhores. Eu amo meus amigos e todos que estão por aí, obrigada. Passou semana de provas e os trabalhos mais fudidos, que terminei hoje inclusive. Semana que vem darei aquela leve falecida mas logo já volto, porém dessas vez são os sisos. Perderei uma prova mas logo já tô aí de volta. A estrada é longa mas o caminho é estreito. E machuca pensar em quantos não chegam nem perto. Eu só quero o bem de todo mundo sem ninguém se machucar. Eu gosto de pessoas aleatórias assim, mesmo depois de alguns meses. Não sei o que se passa dentro da sua cabeça mas sei lá, fico triste mas depois passa. Eu entendo. Na véspera do feriado deu alguns problemas, onde resolvi melhorar um pouco. Melhorar na alimentação e parar de gastar dinheiro nessas coisas. Talvez o incentivo foi ver minha amiga vomitando pela rua e também pela dor de estômago que me acompanha desde então. Eu gosto de parente mas acima de tudo eu amo minha casinha aqui quietinha na dela só na humilde com o tanto de pessoas suficientes. O mundo tá aí, e quando digo que sinto falta de algo que nunca vivi não é a toa. Nineteen amigos, nineteen. Desesperada correndo sem sair do lugar. Escolhas que talvez na hora pareciam certas mas a longo prazo nem tanto?? Eu lembro como se fosse ontem, a mais ou menos uns oito meses atrás. Tinha acabado de dar errado uniplac e foi eu mais minha amiguinha pra facvest. Não tinha aula, o que agora é comum, no dia eu fiquei triste pois foi uma confusão pra chegar lá a tempo. Primeira pessoa que conheço lá é thiago, o moço da rádio e da empresa independente de áudio visual. Ele nos deu um tour pela faculdade porque, aparentemente, ele não tinha nada melhor do que ensinar os caminhos pra duas calouras assustadas. Não era sua obrigação e mesmo assim ele fez, contando as histórias conforme surgiam, conforme nossa amiga em comum levava a conversa. Porque até hoje, não é, eu não sou tão interessante assim. Lembro de pensar “era aqui onde eu deveria estar o tempo todo”. É bizarro. Parte da minha vida era pra acontecer ali, com aquelas pessoas e ter essas experiências. Era destino??? conhecer o pessoal que conheço. Mesmo minha vida não ter mudado drasticamente quanto eu achei que iria no início desse ano, eu curti. Tô curtindo o passeio até agora, mas nem tanto kk. Coisas que acontecem no tempo certo ou não. Sonhei com uma ex amiga que venho me lembrando muito ultimamente. Alguém postando fotos com ela ainda... me deixa tão triste, mas tão triste. Eu só queria poder voltar no tempo e nunca ter desfeito isso que pra mim, era importante demais. Nem mesmo um por que?? Pois supostamente eu deveria saber. Sei lá, só sei que sinto falta dela. Espero que nossos caminhos se cruzem novamente em algum dia aí de nossas vidas. Não sei porque tô nostálgica. Talvez por ser mês dez e ter already mudado pro horário de verão. Me fez lembrar da gabriela lá do início do ano, naive pensando nas grandes possibilidades que me esperavam na melhor faculdade da cidade. Não sei se me enganei tanto assim. No fundo eu sabia que nada iria ser tão drástico. Eu só gosto mesmo é de me iludir sozinha. Porém: vida que segue. Quero passar esse meu primeiro ano e ver o que levei pra mim de tudo isso. Sem dúvida nenhuma, a melhor coisa foram meus amigos. Não sei se esperava que fosse diferente. No fundo parece que não me importo tanto assim. Ou me importo tanto que me anestesia o fundo da garganta e eu paraliso. Inerte. Vai saber. Eu tenho que dormir pois não tenho dormido muito ultimamente. Novamente, desculpa a demora. As vezes é melhor esperar porque sabe que tu pode fazer melhor. Melhor na perspectiva de quem?? Me espera que eu já volto.
arde, sopra a lesão covarde, xinga e transfere a culpa, foge do enxame e exume o que sepulta num linguajar que insulta dentro da nossa norma culta.
é mês 10 galera aqueles que quando tu lembra vem até o gosto na boca. O cheiro específico, o sentimento de saudade. (edit. foi no mês 8 porém apenas um detalhe seguimos com a programação normal)
ps: escutar fresno ainda me lembra dele.
02:22. 16/10/2017.
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Ano passado.
Não tenho certeza o que escrever, e nem por onde começar, e aonde isso vai parar. Mas hoje, com uma noite incrivelmente mal dormida e conversas existenciais com seus amigos mais incríveis, eu venho por meio deste texto me redimir, de mim mesma, do meu passado, do presente, e do futuro que, neste instante, ainda é desconhecido. Incertezas estão em todo o lugar. Eu dirijo o carro que não é meu durante o dia sem saber se algo de errado vai acontecer naquela rua específica ou aqui na esquina da minha casa. Eu vou pra aula todos os dias pensando nas possibilidades de sair 2 minutos antes ou não mudariam minha vida. Nas surpresas enquanto estaria lá dentro. Nas coisas boas e nos amigos novos que fariam meu dia melhor. Eu desbloqueio o celular pensando na mensagem que não foi enviada. Na ligação da minha mãe feita no intervalo, ou naquela foto que eu não postei. Eu sei que um amigo, apenas um, é certeza. Pode ser pra contar um sonho qualquer ou mandar fotos de gatinhos, ele estará ali como eu estarei ali quando precisar. Ao longo de todos os anos da minha vida, talvez, neste décimo nono ano, é aquele em que as incertezas estão batendo, ficando e construindo pequenas casas dentro do meu quarto. Hoje vi uma pessoa que não via a algum tempo. Alguém que evito ver, normalmente. E vi ela em uma situação específica. Me mostrou como éramos diferentes, de verdade. E como, de um modo não muito explícito, somos parecidos agora. A diferença é que eu sinto muito mas no lugar errado. Porém a incerteza está ali. Se passando por um velho amigo seu, fingindo te conhecer e criando as pequenas expectativas que nascem conforme a dificuldade pra dormir a noite aumenta tuas alucinações. Eu aceito ela. Ou não? Em algumas situações, outras nem tanto. Porém é arriscado. Queria ter certeza. Certeza que vou voltar a salvo pra casa no final do dia. Tal qual minha família e amigos. Certeza de que eu tenho certeza de algo, de que o curso é o certo e que o futuro será brilhante. Eu queria, mas não sou. Eu sou a incerteza. De mim. De nós. De amanhã. Do ontem. Do que é real e o que não é. Ou se algum dia foi.
Summer feelings estão aí e não estou contente por isso.
Contente porém do texto diferente do que tava saindo, hoje eu não reclamei da vida do mesmo jeito de sempre. good for you.
get better, ok? 13/09/2017. 01:19.
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Eu quero desaparecer por dias.
Queria descrever tudo que essa música me faz sentir. Sigur ros eu te amo por isso. Na primeira vez que escutei ela chorei pelos 8 minutos de música seguidos. Sábado? Ela me acalmou e consegui dormir. Eu quero dizer que to triste. Só isso. To com raiva de alguma coisa e não sei o que é. To chateada comigo mesma e com todo mundo a minha volta. Hoje é só isso mesmo. Tá sendo difícil. Eu sei que vai acabar logo logo e será você, não eu. Isso ajuda com a minha confusão mental de sempre. De nunca saber o que é real ou não. Se eu sou real mesmo, ou as coisas que eu vivo. When there is nothing worth running for. Na real não to muito afim de escrever. Só to agoniada com alguma coisa e querendo correr por dias. Sumir de verdade. Desaparecer. Esse é o título certo pra essa semana. Não sei explicar. É tudo o que tava sentindo antes mas agora com this urge, essa vontade de fazer alguma coisa pra tudo isso parar. Pra eu começar a ter certeza das coisas. Pra parar de se odiar tanto quanto eu me odeio hoje. Hoje, o primeiro dia relativamente quente. Eu já não aguentei direito e queria morrer. Talvez contribuiu. Mas enfim. Eu to cansada de ser nada. To cansada de eventualmente todo mundo esquecer de mim. Até porque, não faço nem esforço pra ser lembrada. Não é isso. Eu quero sentir algo real. Sei lá. Piores dois últimos meses que vivi até o presente dia. Sem precedentes. Sem comparações. Só eu e minha cabeça discordando uma das outras. Chega.
eu to cansada de ser nada e estudar pra ser nada
30/08/2017. 00:06.
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Você vai desistir antes mesmo de chegar na metade do caminho.
Não sei porque não tinha utilizado essa música antes. Ela me define tanto, essa frase me define tanto que não sei nem como lidar com isso. Eu não tô bem. Posso dizer com toda a convicção que o último mês foi o pior de toda a minha vida até agora, mentalmente falando. É como se toda a manhã quando acordo carrego toda as tristezas do mundo em minhas costas, sendo assim difícil de levantar. O dia, em que não acontece muita coisa, machuca pela aleatoriedade e pelo ócio que um dia me acalmava hoje me agita mais que qualquer coisa. E quando tem, nos dias em que tem que sair de tarde para alguma coisa, eu sofro por ter o dia “cheio demais”. Não importa o que eu faça ou deixe de fazer durante o dia. Independente do que eu faço ou deixe de fazer, tudo é feito o mínimo de esforço e é só eu querendo voltar pra casa o mais rápido possível. Pra me fechar no meu quarto e assistir qualquer filme ou série inútil que por alguma razão i grab about it. Sou tão alienada quanto as senhoras que passam o dia todo assistindo novela. E o por que de tudo isso? A desolação por, pela primeira vez em anos, e muito mais do que já senti na vida, achar que o futuro não existe pra ti. Ser nada e ninguém é apenas o começo. Pois isso tu já é agora. “Perdedor” ou “zé ninguém”, como nas palavras do professor que eu mais odiei na vida toda. Claro, ano passado eu não sabia que caminho seguir e tudo era incerto, mas eu tinha a opção da escolha. Tudo é possível até que se escolha um caminho. No início do ano eu achava que tudo iria mudar pois faculdade é um grande passo. Todas as pessoas mais velhas que conhecia que foram pra faculdade (o que não são muitas) saíram de lá mudadas, outra pessoa, com o futuro ali na frente, tinham apenas que agarrar. Por alguma razão ilusória achei que o mesmo aconteceria comigo. Não poderia estar mais enganada. Volta e meia eu esqueço que tô lá pelo curso de jornalismo/comunicação social. Eu só vou nas aulas e finjo que to aprendendo alguma coisa. To levando arrastando como levei toda a minha vida escolar. E isso me deixa tão triste. Foi minha única opção, e mesmo assim, talvez, não foi a certa. Não saberia dizer pois o mais perto que cheguei de aulas diretamente direcionadas ao meu curso foi redação com fausel separando a turma. Mesmo assim: aquele aula não vale nada. Só sei que preciso achar um objetivo, ou talento, ou um por quê de eu estar aqui, senão ficará mais difícil do que já tá, e nesse ponto não sei se conseguiria aguentar yet fingindo que tá tudo bem. Talvez eu realmente precise de ajuda. Uma ajuda profissional. Pois não importa, um elogio de alguém que eu não conheço ou até mesmo de pessoas perto de mim, não me faz sentir nada. Eu não sinto nada além de medo e frustração a muito tempo. Eu tentei, mas as pessoas são mais complicadas que eu. Saber o que sente é uma dádiva, que muitos tem. Eu preciso de um por quê. Razão, motivo e circunstância de minha vinda até este planeta, nesse país, nesse estado, nessa cidade, nesse exato momento da humanidade, entre seus bilhões e bilhões de anos. Por que agora, por que aqui, por que comigo. De repente tudo o que me incomodava antes em mim fica em segundo plano. O que é bizarro porque normalmente eram essas as razões. Tô sentindo outro tipo de medo. Um medo maior do que os que tinha antes. E juntando os dois, ah. Dificilmente vejo uma saída sem nenhuma perda. Só queria ser como aquelas pessoas destinadas a mudar seu caminho, morando em lugares impróprios e mesmo assim tendo a força de vontade de sair de lá, lutando, pra dar uma vida melhor a sua família e a si mesmo. Eu preciso me tirar daqui, primeiramente. Preciso fugir. Queria desaparecer, ser sugada pelo espaço e sumir, sem deixar rastros e ninguém perceber. Só por um tempo, pois tem coisas legais por aqui também. Meu amigo tenta tanto me ajudar, e ele é incrível. Mas é a mesma coisa que os elogios citados antes: não fazem diferença nenhuma mais. Infelizmente. Só é bom ter alguém pra explicar, mesmo sem saber ao certo como, o que tá acontecendo comigo. São dias longos e noites mais longas ainda. Dormindo muito ou dormindo muito pouco. Sonhando com as pessoas próximas a mim e acordando triste por ver que não estão mais tão próximos como antes. Talvez esse é o momento que todos falam. Aquele em que tu não vê outra saída a não ser procurar ajuda. Foram anos, certo? Indo e vindo. Infelizmente essa veio e ficou. The sorrow, como é chamado. Quero dizer me desculpas a todos que conviveram comigo nesse período, ou conversaram comigo nos meus piores dias. Eu tentei, e to tentando ser melhor around people. Ninguém precisa ser atingido por tanta negatividade. Mas eu gosto muito de vocês todos, ok? E me desculpem mais uma vez por isso, não é nada pessoal. Eu gostaria de terminar esse texto e ir logo dormir, mas sei que é difícil isso até pra mim, nestes dias. Desculpa novamente, pelo tema deprimente de hoje, incrivelmente mais triste do que os outros, o que já eram. Só lhes apresento a história daquela guria egoísta, que acha que seus problemas são os piores, que tem tudo e mesmo assim sofre por bobagens, nonsenses. Que se odeia ainda mais por ser assim. Não digo que é um loop? Só quero ser melhor, eu juro. Não me pergunte o que to fazendo pra melhorar porque eu não sei, eu não faço. Mas dentre todos os fatos aqui apresentados, qual seria the right move? Anyway, falar sozinha não ajuda em nada. Só te digo isso: be kind, always. Não interessa o quanto merda tu tá, seja ok com as pessoas. Ninguém precisa ser atingindo por tudo isso. Desculpas o textão também. Ainda acho que não saiu tudo porém é isso por hoje. Só as vezes é muito difícil diferenciar o que é real e o que não é. white girls problems.
Talvez meu texto mais pesado até agora. Com um título que não poderia se encaixar melhor.
Quero mesmo a paz mundial.
21/08/2017. 00:41. é quase setembro socorro onde eu tava esse tempo todo
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Eu sei o meu lugar, mas você não me conhece.
Queria saber escrever sobre outras coisas além de mim mesma. Tudo aqui é tão pessoal e inútil. Tudo que escrevo é de mim pra mim. Dói saber que sou tão aleatória a esse ponto. Durante o dia é outra pessoa completamente diferente. A noite é revelada a verdade sobre seu futuro. Eu só queria dizer isso. Eu to tão triste em saber que ninguém é especial pra ninguém. Não importa. Nada. Alguns textos em uma página desconhecida irão morrer comigo. Enquanto isso fogos de artifício iluminam o céu pelas boas notícias conquistadas nas últimas semanas. Eu quero encontrar algo que me faça sentir algo. Algo além do que eu já sinto. O que não é muito na verdade. Ninguém acreditaria em mim se eu contasse. Eu só quero sair inteira destes quatro anos de faculdade. Eu não sei o que eu to fazendo aqui. Já é agosto, pelos meus cálculos. E escrever no último dia de julho não deu muito certo. Só digo que: não tem sido fácil. Hoje eu extinto, já nem me lembro como era no começo quando sabia tudo que me esperava, e acreditava ser alguém especial. Essa frase me define. Nunca acreditei though. Eu odeio tanto esse texto. Achei que iria sair algo diferente do que eu reclamando da vida 24/7 se começasse diferente, mas saiu pior do que eu esperava. Desculpa. Esta é a prova que nenhum talento reside dentro de mim e que todo mundo estava certo desde o início, tão quanto esta música. Queria me desculpar por todos que algum dia já falaram comigo ou me viram por aí fazendo qualquer coisa: eu não fiz por mal. Eu me odeio ainda mais por me odiar tanto, que não faz tanto sentido assim. Me odeio mesmo é por ser tão insegura assim de tudo que faço. Aquele diálogo da garota com seu irmão se encaixa em toda a minha vida. É só isso por hoje, felizmente. Eu to triste mas acima de tudo quero dormir, pois noites e mais noites mal dormidas não tem me feito muito bem. No fundo eu sei. É só complicado de aceitar no fim das contas. Só peço que: don’t play with me. That’s all. Ninfeta e manipuladora senhoras e senhores. Por incrível que pareça esses três primeiros dias me desanimaram de um jeito que nunca tinha acontecido antes. O ano de 2016, por exemplo, passou mais rápido que terça feira. Enfim, acredito que enrolei o suficiente pra não passar vergonha de mim mesma por aqui. Me desculpem por isso, eu repito. Finalmente choveu depois de muito tempo. Go and come back save ok. I’ll try my best to be fine. Queria espiar meu futuro e saber em qual parte da vida tudo começa a fazer sentido. Talvez nunca acontecerá. Viver já é complicado o suficiente e a gente só sabe piorar as coisas. quatro de julho.
Eu odeio esse texto.
03/08/2017. 00:08 am. just checking in
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Ela não sabe, mas vai morrer. Uma estrela vai cair em seu quintal. Ele já sabe, ouviu dizer. Que somos feitos de poeira espacial.
This is hurting me in a very weird way. A quem diga que as duas últimas semanas tem sido as mais difíceis até hoje. Eu não a culparia. Acho que foi um pretexto, talvez. Tava tudo aqui, acumulado, só esperando uma pequena faísca. Não funciona pra mim. Eu não tô no meu melhor momento pra ter que lidar com tudo isso. E dói. Dói? De um jeito estranho. É eu não querendo sentir, reprimindo tudo isso e ela me consumindo até perder as forças e sumir. Acho que esse é o pior tipo. Eu não sei o que foi isso. Acho que pela primeira vez, mesmo sabendo anteriormente, que era sobre mim, eu percebi. Aquela única frase, uma linha. Eu me pergunto se o resto se refere ao mesmo. Eu não aguento mais procurar, achar e depois me desfazer por completa. A dúvida vai te matando aos poucos. Queria tanto acreditar com todas as minhas forças em algo maior. Sentir que tem alguém olhando por mim e que sabe direitinho onde eu to indo e que isso vai levar a alguma coisa. Mas eu não sinto. E toda essa sensação que eu to sozinha e que nada disso importa te consome até eu não conseguir mais respirar. Todo mundo tem seus altos e baixos, aqueles dias que realmente não está muito bem. Uma vez isso não era tão frequente como agora. Eu só to cansada de acreditar que um dia tudo vai mudar, que eu sou de fato especial e que tem algo de bom no fim que te faça lutar e levantar todos os dias de manhã da cama. Mas é difícil ver uma saída entre anos, passado e futuro. Textos escritos em 2012 que relevam eu hoje em dia. Dói demais saber que eu não sai do lugar em 5 anos. E tudo só vem aumentando de uma forma catastrófica. Não vou mentir, me encontro em uma das semanas mais difíceis da minha vida. Tá difícil de conviver comigo. Tem tanta coisa boa acontecendo ao meu redor e tudo o que eu consigo pensar é em mim. Em como eu não sei de nada e acabo no mesmo lugar sempre. Me perdoem por isso, é sério. Mas vocês sabem que eu to ali quando precisar, ok? E até que enfim hein pai? 40 anos... eu nunca vou saber o que é isso. Eu escuto a playlist que tu adora e não tem nenhuma música que te apresentei ali. At least i know you care now. Do i? Só tá doendo por razões ainda não descobertas. Eu to tentando descobrir, e faz algum tempo já. Tão não talentosa, tão fria, tão insegura, tão.... nada. Me perdoem, sério. Eu to usando a mesma camiseta que usava a anos atrás também. Eu só queria poder contar as coisas pra alguém e não ser julgada por isso. Por não entender o que eu sinto. Maybe i really need help. Minha cabeça dói agora. Não esperaria menos que isso. Eu sei que cedo ou tarde vocês vão me esquecer, pois isso não é tão difícil assim. Eu só quero entender. Só isso. Só isso. Título escolhido agora pois no início não tive condições. Só quero que me desculpem por tudo, eu to tentando ser uma pessoa melhor. Mas é difícil lidar com tudo isso quando eu não sei como. Eu não to conseguindo fazer isso sozinha. Me desculpem.
Ainda temos 7 dias até o fim deste mês.
Última semana de férias começou com o rim esquerdo. i just want to find my way out.
24/07/2017. 01:17. ~stop looking for it, ok?
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De um jeito ou de outro.
Estou sem ideias para título. Me perdoem. Acredito que tudo o que acontece na tua vida é por alguma razão. Ou as pessoas que tu conhece no caminho e depois nunca mais vê. Ou aquelas que tu leva por muito tempo contigo. De um jeito ou de outro tu precisava dela aquele momento, sendo o seu benefício ou o dela. De alguma forma, independente do que aconteça, de quantos anos passem, dos amigos que a gente conhece, das coisas novas que aprende, no final do dia ou enfim, de um domingo como este, eu me pego no mesmo lugar que eu estive a anos. A anos e anos quando surgem as responsabilidades ou a falta delas eu me fecho. Eu sumo dentro de mim. Ou é o ócio ou a quantidade de coisas pra fazer. Os dois extremos. Eu morro. E são dias assim, quando nenhuma palavra de verdade é trocada com ninguém que machuca. Um pouco mais machuca. E não é culpa de ninguém. Não vou colocar este fardo encima de alguém ou das pessoas. A culpa não é delas e elas também não precisam corrigir algum erro supostamente meu. Eu sou o problema e mais ninguém. A necessidade de outras pessoas na tua vida é bizarra. E as vezes sinto que tu finge não se importar mas no fundo dói até os ossos tentando não pensar nas possibilidades de. E eu digo por experiência própria: dói. De um jeito estranho que te deixa nauseado e inquieto. Junto com o arrepio que segue até o último fio de cabelo e os olhos marejados. Algumas coisas a gente simplesmente não consegue explicar. Mas isso é perfeitamente compreendido. Eu só preciso enxergar. Preciso abrir meus olhos e ver. Eu não vou sair do lugar se continuar sendo a mesma pessoa que sou pelo últimos 6. Preciso muito mudar, achar uma nova postura de ver as coisas e saber lidar com problemas e sentimentos. E me definir de alguma forma. Como foi dito a algumas semanas atrás, meio subintendido ou não, que preciso de personalidade (?). I think i really do. No fundo eu nego isso desde a infância. Que eu sou ninguém. Mas acontece né. Todo mundo conhece alguém assim, e no meu caso esse alguém sou eu. Fora o medo de morrer que me acompanha a cada dor ou coisas estranhas que acontecem comigo, a vida segue. Ela tá tentando pelo menos. Eu to tentando. As vezes a gente só precisa de alguém pra dizer que se importa contigo, ou que alguém sente sua falta de alguma maneira. Isso ameniza um pouco o sentimento de que você é ninguém. Mas como disse, ameniza. Só muda quando tu coloca na tua mente que quer mudar. Ninguém pode fazer isso por ti. Mas acabou a primeira semana de férias e essa é uma das minhas primeiras grandes crises. Talvez estamos em vantagem esse ano. Tem coisas que a gente não esquece, né? E o por que eu procuro segue um mistério até pra mim. Aprendendo ao poucos. Muito devagar, diga-se de passagem. Eu só quero sumir. Só isso. Desculpa.
As luzes do meu quarto estão ótimas. Agora sim ele é o melhor lugar do mundo. De repente a parede lilás não me incomoda tanto quanto antes.
Desculpa por isso, eu não sei o que eu to fazendo da minha vida.
21:58. 16/07/2017.
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