tadeocapuleto

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starter call.

primeiro passo: 👻 - pro tadeo; 🎃 - pro sandman; 😈 - pro calcifer; 💀 - pro hades.

segundo passo: o @ do seu personagem (opcional:👂- para muse estar ouvindo; 👄 - para muse estar falando)

terceiro passo: escolher alguma dessas sentenças.

Você já ouviu falar de projeção astral?

Se você desaparecesse, você gostaria que as pessoas terminassem a porra do dever de casa antes de te procurarem? (ps. podemos trocar pra outras situações, aberto a negociações)

Não temos tempo para tortura. Estou com fome. 😈 + @corvodiaval

É assim que você morre.

Espero que não haja assassinatos esta noite. 💀 + @lilbloodedridinhood

Eu disse aos meus amigos que se algo acontecesse comigo, a culpa é sua. 👻 + @holyharvey

Estou atraente? 👻 + @jackdwvlin

A gente se enrascar uma vez, a vergonha é nossa. Se nos enrascarmos duas vezes, a vergonha é sua. 🎃 + @nalareina

Vamos ficar juntos a noite toda, certo?

Em que porra de bola de cristal você está olhando? 🎃 + @gentle-monstrosity

Estou do seu lado, colega. Arrase. 💀 + @fadasugarplum

Estou tentando te dizer que você tem que tomar cuidado. Coisas podem acontecer. 😈 + @corclie

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A Hannie a Week Until He Comes Home Week 4

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Tadeu não estava nem um pouco assustado com a mulher de pele roxa, até porque ele estava com a própria pele azulada e profunda, como se de fato estivesse em decomposição e sendo comido por germes, uma visão bastante deprimente vindo do fato de que estava desejando ter isso em seu destino nos últimos dias. E o questionamento feito por ela despertou uma certa curiosidade, quer dizer, na cidade habitual sem aquelas visitas inusitadas, Tadeu diria para ela onde deveria ir e como concertar aquilo, poderia sugerir pessoas que resolvessem isso por algumas moedinhas, mas não tinha a menor ideia de como ajuda-la e teria dado essa resposta após ouvir o complemento, com aquela informação de que iria entrevistar o Drácula. "Que coisa engraçada, um conto completamente fora da nossa realidade" Pois de fato era verdade, mas o comentário foi feito sem se dar conta de que o propósito era esse. "Eu acho que ele não vai se importar com isso, vai até gostar de você, independente da sua cor"

open starter !

Christine estava ciente de que uma falsa fada de pele roxa talvez fosse uma das coisas menos assustadoras que a maioria das pessoas veria naquela noite, mas ainda sim ficou com medo de assustar a pessoa que estava ao seu lado. "Desculpe te interromper, mas você sabe de alguma solução rápida para uma poção? Ou algo que ajude essa cor a sumir do meu corpo?" Ela ainda não sabia como tinha conseguido confundir uma poção de sorte com a de arco-íris. Talvez fosse culpa do vendedor, que ocupado com o fluxo de vendas na feira acabara lhe dando a poção errada. De toda forma, o estrago estava feito, e ela precisava de uma solução. E rápido! "Eu marquei uma entrevista com Drácula daqui a alguns minutos e não quero que ele me veja assim. Não sei se seria muito apropriado." Estava certa de que um vampiro com um castelo assustador como o dele não a levaria a sério daquela maneira.

Ou comenta 🧚🏼‍♀️ se quiser que eu vá até seu chat pra combinar um starter fechado! (Limite de 4)

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with @tremaiines

sentence: primeira opção de plot.

O lado bom de estar naquela festa era não ter que receber os seus pais mais uma vez, Tadeu estava ficando cada vez mais enojado com a família capuleto, e é de forma literal, o pobre filho que trazia tanta vergonha ao nome dessa família, sempre se sentia enjoado e querendo soltar tudo o que mal comia para fora. E de fato, Tadeu não estava no seu melhor momento, claramente era o seu emocional afetando a própria saúde, comer era algo que não conseguia bem, o que piorava quando via aquelas comidinhas enfeitadas desse evento esquisito, e dormir mal virou uma rotina que estava odiando, só os deuses para saber disso. Então estava começando a transparecer pelo tom da sua pele e a perda de peso visível. A expressão em sua face foi um tanto quanto engraçada, era um misto de admiração com confusão ao ver que Anastasia tinha uma roupa belíssima, uma coroa fabulosa e sangue, o que não entendeu nada. "Do que está vestida? Não devia ser algo assustador ou coisa parecida? Porque você está fabulosa, só que suja de sangue" Riu baixo com a constatação feita.

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with @chloewcldron

sentence: "Não sou pago o suficiente para essa merda"

Aquele ambiente assustador era só pra ser mais um momento de entretenimento se não fosse, de fato, assustador, ouviu pessoas comentarem sobre um caminho com provações assustadores e desejou não ter o azar de encontrar esse lugar. Distraído com aquela informação, teve o seu sapato preso na lama esquisita cheia de sangue que agora estava no chão do reino, definitivamente odiava essas coisas. "Sabe, eu não sou pago o suficiente para essa merda" Riu baixo ao conseguir soltar o seu pé e esbarrar em uma pessoa por isso, a garota estava com um tipo de capa que não conseguia realmente entender do que se tratava, mas o breve contato com o tecido, percebeu que se tratava de algo que limpava fácil. "Eu diria que, ainda bem que não te derrubei ou te sujaria, mas acho que esse tecido não suja né? Dá essa sensação" Riu baixo.

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with @arieltritcn

sentence: "Ninguém sabe o que você está passando agora, você não precisa se desculpar por nada"

Estava com o seu terceiro drink quando avistou Ariel, as pessoas já esperam que os mocinhos de grandes histórias sejam grandes amigos, quer dizer, vivem nos mesmos reinos ou podem ir pros mesmos eventos, ainda mais sendo um lord e carregando o nome de uma das famílias mais importantes da sociedade dos contos de fadas, o lance é que Tadeu não era muito sociável, de fato, era muito amigo de Eric e fazia piadas internas com o marujo, mas Ariel não era tão próxima dele. Poderiam tentar fazer isso agora que tinha mais um evento para comemorarem, ao menos é o que se esperam com aquele festival cheio de coisa esquisita. Estava indo em sua direção quando acabou sendo praticamente empurrado na direção da mulher e ouviu o pedido de desculpas dela, rindo baixo. "Está tudo bem, você melhor do que ninguém sabe como é fácil cair quando estamos em cima de um salto como esse… você não precisa se desculpar por nada" Talvez estivesse falando besteira, mas deduziu que estivesse indo pra um caminho comum entre pessoas que usavam aquele tipo de vestimenta. "Estou criando coragem de ir até aquele castelo assombrado, mas tô com medo do que pode acontecer se não achar a saída a tempo"

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TADEO` s 𝐨𝐮𝐭𝐟𝐢𝐭 𝐬𝐞𝐥𝐞𝐜𝐭𝐞𝐝 !!! local: halloween festival.

descrição: para alguém que estava desacreditado no amor, se vestir de noiva cadáver combinava bem, tadeo escolheu o visual por ser inesperado e combinar com o seu espírito do momento, morto, como desejavam que fosse o final de sua história, independente de como a história foi contada. A maquiagem em seu rosto e os ossos expostos ficaram bastante realistas, nessas horas é bom ter magia a seu favor.

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O convite feito por sua mãe não foi nem um pouco suspeito, sentia tantas saudades da senhora Capuleto que não pensou que seria uma noite ruim, após uma discussão acalorada naquele restaurante, a mulher simplesmente o deixou ali, sozinho e tendo que lidar com o turbilhão de sentimentos que dominava a sua mente, os olhos marejados era a denúncia de que não estava bem, então quando o rapaz chegou, com aquele rosto vermelho que pareceu demonstrar todo o seu estresse e que fez com que Tadeu simplesmente começasse a chorar, pegando o guardanapo de pano para tentar cobrir o seu rosto enquanto os soluços serviam de resposta a pergunta dele, tentou dizer alguma coisa decente para ele, mas não conseguiu, já que o que saía de sua boca eram sons no qual não era possível de compreender junto com soluços carregados de dor e mágoa. Tentou dizer um boa noite, até mesmo pedir desculpas pelo o que estava fazendo ou apenas dizer que queria a conta, infelizmente não estava em condições para nada disso.

𓂃  𝒕𝒉𝒊𝒔 𝒊𝒔 𝒂 𝒐𝒑𝒆𝒏 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓 !

location: restaurante chez remy. 🐭

ter ido para o mundo fantasioso tinha suas vantagens, mas a principal era justamente o fato de não precisar mais trabalhar, mesmo gostando do que fazia, não suportava a ideia de obrigações para conseguir sobreviver. porém, tudo isso foi por água abaixo após ser informado que também precisava trabalhar lá. além do mais, ele tinha dois empregos! não que provar doces fosse um problemão, ainda sim… QUE SHOW DA CASA DA ÓPERA É ESSE?! o que o deixava maluco era lidar com pessoas, quem diria que público era ruim em qualquer lugar? "não senhor, o nome do nosso chefe é remy! não é ratatouille…" explicava pela milésima vez a um perdido. respirou fundo antes de ir até a mesa de muse, vermelhidão presente por todo seu rosto. forçou um sorriso simpático. "seja bem-vindo ao chez remy! como posso ajudar?"

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"Na verdade, venho pelas histórias mesmo, esses lugares sempre tem uma surpresinha" Disse antes de se demorar em alguns goles generosos da bebida. "Bêbados adoram dividir suas mazelas ou conquistas, é fascinante" Riu após dizer aquilo que lhe parecia mais uma piada, os olhos castanhos se desviando até a figura masculina, assentindo levemente enquanto respondia. "Ah, acho que vou mesmo, nunca visitei o museu dela, que tipo de artista que eu sou né" Brincou, logo dando uma risada pela careta dele, entendia o porquê dela, quem iria gostar de ser comparado ao gancho, afinal de contas? "Nem os piratas gostam de piratas, acho que seria o mais natural se eles querem dominar espaços na imensidão azul, eles devem ser odiar demais... e você está admitindo que é um pirata" Afastou a cabeça do apoio que usava, no caso, a sua mão, e então buscou se recostar na cadeira atrás dele, suspirando. "Romeu, aí eu lembro que estamos separados e eu briguei com ele por causa da minha família que me odeia porque eu amo ele, aí eu faço esculturas e pinturas sobre o sofrimento da minha alma" Disse docemente enquanto levava a mão até a sua testa e dramatizava uma cena, se jogando para trás e logo ria. "Eu me orgulho de todas elas, e me orgulho das peças que deixam lá, das histórias que conto com o meu museu, acho legal dividir relacionamentos frustrados e dolorosos, ajuda a livrar o peso da alma. Você não acha?... Aí ó, eu to falando disso de novo"

❝E o álcool ajuda? Talvez algum hobbie novo possa servir de inspiração também... Talvez uma passada no museu da Ariel.❞ Sugeriu nada sutilmente o estabelecimento da esposa, mas apenas por que tinha orgulho dela e do que ela fazia. Contudo, fez uma careta com a sugestão dele ser um pirata ou a comparação com o detestável Gancho. ❝Ew... Passo longe disso. Mas infelizmente já cruzei com alguns piratas durante minhas navegações, nenhum desses encontros foi amigáveis, eu garanto... Nem os piratas gostam de piratas.❞ Ao menos na visão de Eric era dessa forma, se não gostava de piratas previamente seu desgosto apenas aumentou mais após seu casamento com Ariel, tendo ainda mais motivos para os detestar. ❝Ah, Tadeu, você com toda certeza sabe falar de mais que isso... Por que não fala pra mim sobre quais são suas maiores inspirações artísticas? Ou alguma criação que você se orgulha muito?❞

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Tadeu odiava pensar em como seria a sua história do outro lado, como a amiga tinha falado, então mencionar aquilo fez com que um arrepio percorresse todo o seu corpo e um calafrio fosse sentido naquele momento. "Céus, sim, nem me fale" Encostou as costas na poltrona do pub e bebeu um gole generoso de sua bebida antes de falar. "Você morre também? No meu caso, eu tomo uma das decisões mais estúpidas que poderia existir"

com: @tadeocapuleto

"Já ouviu sobre a sua história do outro mundo?" Perguntou Snow. Ela ficava curiosa em saber como era a história dos seus amigos no outro mundo, se tinha mudado muita coisa. Como na dela que a fizeram parecer uma donzela indefesa que apenas um homem a poderia salvar "A minha não é tão boa como desejava que fosse."

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A palavra invadiu os seus ouvidos como se ele realmente estivesse elogiando aquela paisagem, isso se não tivesse sentindo o seu olhar sobre si a ponto de fazê-lo virar o rosto e se deparar com a profundeza do olhar dele, ainda se sentia fraco pela troca de olhares, pela simples presença, por que tinham escolhido um caminho tão difícil? Por que não agir como na sua história e se entregar aquele amor com tanta força que eram capazes de morrer um pelo outro? Tadeu desviou o olhar rapidamente, seu rosto queimava tanto que pensou que poderia entrar em combustão instantânea, era aquele calor que Romeu causava em seu corpo por inteiro, cada parte seguia um caminho diferente. Enquanto em suas bochechas vinha a vergonha de ser pego em situações de fraqueza, em seu corpo inteiro vinha o desejo, o mesmo que sentiu no passado quando se entregaram por completo um para o outro, quando esteve nas mãos dele, sentindo os lábios dele. “Claro que é, um belíssimo pôr do sol”

Não conseguiu esconder o riso diante daquele comentário, de fato, era perfeccionista em tudo e lembrava-se de como deixou a casa deles quando finalmente conseguiram parar em um só lugar, demorou dias até que sentisse que era o lar dos Capuleto-Montéquio, ao menos essa seria a forma que seus filhos se chamariam no futuro. Ok, eram planos bobos, agora Tadeu se via naquele inferno sem ter Romeu ao seu lado, ao menos não como desejava naquele momento, as mãos formigando pelo desejo simples de tocar em seus cabelos, ou até mesmo em seu rosto. “É que eu sinto que falta alguma coisa…” E de fato faltava, Romeu era o que faltava.

Não, sem dramas? Sempre se achou dramático e sentimental demais, razão essa de ter saído de casa sem olhar para trás, o que seria então? “Eu duvido, sempre gostei de tudo o que você escrevia… que tal um teste? Me mostre e eu direi o que achei” Sorriu com aquele pequeno desafio, nada demais perto da grandiosidade da escrita de Montéquio. A curiosidade de Romeu também foi a de Tadeu quando os olhos castanhos foram direcionados até os esverdeados do outro homem. “Se as coisas seguirem como estão, que diferença faz? Morte em um e morte no outro… só muda a forma como vai acontecer” A voz entristecida denunciava o que ele realmente achava daquilo tudo. “Não entendo porque a nossa história tem que ser assim… como… por que não podemos viver o felizes para sempre como a maioria aqui viveu? Só se tocam da infelicidade dessa briga quando estamos com os nossos corpos gelados em um caixão…” Estralou a língua contra o céu de sua boca, denunciando o seu mau humor em relação ao assunto que foi tocado, no fim, acabou falando ele mesmo sobre a sua maldita família e a briga que ela trazia. “Você podia só continuar elogiando a paisagem, Romeu… ou ter falado sobre o seu novo romance… o passeio seria mais agradável assim” Ou ter me roubado um beijo, agido de maneira impulsiva como sempre foi… qualquer coisa, menos isso.

"Não," diria Romeu, se ainda existisse dentro dele algum vestígio remanescente do caprichoso e carismático herdeiro Montéquio, "nenhuma paisagem pode se igualar à sua beleza." De fato, não havia espaço para comparação: Romeu nem mesmo voltou seus olhos verdes para o céu mais do que algumas espiadelas, pontuadas somente pelos comentários do seu antigo marido sobre a delicadeza da paisagem. Ora. Mas quem seria o tolo de encarar as nuvens quando se tinha ao alcance um rostinho como o de Tadeu? Sabia que antigos reis iriam à guerra por uma beleza dessas. Ao menos, ele faria isso. A morte por uma lâmina era como um pequeno preço a se pagar pelo paraíso do afeto do Capuleto. ⸻ Lindo... ⸻ murmurou, acordando como se sua própria voz pudesse romper o feitiço. Ele sugou o lábio entre os dentes, tentando com todas as forças afastar os pensamentos românticos (ou, talvez, um tanto obsessivos) que lhe consumiam a cabeça. É claro que falhou a tentativa. Várias e várias vezes. ⸻ Digo, o pôr do sol. Sim. Belíssimo.

Romeu sentiu os joelhos ceder ao trocar olhares com o herdeiro ao seu lado. A imagem do Ateliê como um dia conhecera abriu espaço entre os pensamentos; um local agradável, com cheiro de tinta fresca e do trabalho duro a que Tadeu se prestou ao longo do tempo. A menção de que o rapaz pudesse falhar em alguma coisa praticamente arrancou um sorrisinho de deboche de Montéquio. Ridículo; pensou, era ridículo juntar “falhas” e “Tadeu Capuleto” na mesma frase. ⸻ Falhou? Você? Não acredito no bicho-papão desde os meus três anos. Impossível. ⸻ deu os ombros, caindo em velhos hábitos ao compartilhar um sorriso cheio de segundas - e terceiras - intenções com Tadeu. “Como está sua mãe?” cogitou o perguntar, ponderando as palavras na língua como se mascando um chiclete. Dá última vez que abrira a boca para dizer o nome da Dona Capuleto, acabara divorciado e dormindo sozinho nas noites seguintes. É claro que seria má ideia, e ele logo a descartou, colecionando mais um punhado de silêncio, que se estabelecera de forma confortável no ar entre a caminhada dos dois rapazes. ⸻ Não. ⸻ respondeu ao outro, escolhendo guardar para si mesmo a informação de que escrevia apenas romances com conteúdo adulto. ⸻ É um pouco mais intenso. Amador. Talvez não satisfaça seu gosto literário. ⸻ porque talvez não satisfaça ninguém saber da mente pervertida pelo infortúnio do destino a que Romeu contraíra com o passar dos meses. Em alguns dias, só conseguia pensar em morte. Nos outros, só conseguia pensar se Tadeu também sentia as mesmas coisas sombrias espreitando atrás do crânio. O final dos seus livros era sempre a mesma coisa; morte, morte, morte. ⸻ Sabe. Estou curioso. O que acha do destino? O nosso, em particular.

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(๑ > ᴗ < ๑) 

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Apesar de aparentar alívio, Tadeu não tinha certeza se era uma boa ideia estar ali, apesar de ter colocado limites sobre o assunto que poderia ser abordado naquele passeio, ele temia que brigassem de novo e as poucas chances que ainda tinham, terminasse de vez. E aproveitou o momento do comentário dele para que os olhos se desviassem até a paisagem que recebia os poucos raios de sol daquele fim de tarde, o rosto em chamas por sentir o seu coração bater tão forte e rápido que poderia sair pela sua boca facilmente, por Merlin, como era difícil ficar perto dele sem poder tocar em seu corpo, beijar a sua boca e viver toda a história de amor que tinha vivido até aquele momento. "E ainda é uma paisagem lindíssima, não acha?"

Era uma guerra interna, de perder todas as horas do seu dia apenas observando aquele alaranjado tocando o rosto bonito de Romeu, ouvir a sua voz recitando o quanto aquele lugar poderia ser sombrio após o por do sol, rir das piadas amargas dele enquanto morria aos poucos por não poder afastar aquela franja de seu rosto, assim podia ver melhor as íris esverdeadas que tanto amava. Mas acabou apenas lançando um olhar ladino para tentar grava rapidamente o seu perfil em contato com o sol e só, a mão coçando para tocar a dele, entrelaçar os dedos e voltar a ser a sua alma gêmea, mas sabia que era um limite que ele mesmo tinha traçado, não podia ultrapassar.

"Preencher?" Perguntou em um sussurro, sendo o toque que precisava para realmente virar o rosto e encarar aqueles olhos que faziam todo o seu corpo estremecer por completo. "Ah… na verdade… fiquei muito tempo tentando transformar o meu ateliê em uma casa, mas… falhei" Riu baixo, a falta de ânimo não lhe ajudou em nada, o colchão jogado no chão com lençóis embolados sobre ele e uma manta para aquecê-lo do frio, foi a isso que se resumiu a sua nova morada e não conseguia dormir direito, sempre desmaiava na poltrona ou as vezes dormia no sofá da sala, observando uma escultura perfeitamente moldada com o rosto dele… "A mim? Por que? É algum drama pesado e carregado de lágrimas?"

Romeu precisou respirar fundo, apenas para certificar à mente que não estava alucinando, como tantas vezes ele o fizera no último verão. Tadeu realmente estava ali; parado em carne e osso, não uma miragem passageira que se dispensaria na atmosfera assim que Montéquio recobrasse a sobriedade. Bebendo tanto vinho, até mesmo um médico não conseguiria distinguir entre a realidade e o sonho. ⸻ Não. Não esperei muito. ⸻ sussurrou, quando na verdade ele queria gritar: Sim. Estive à sua espera por tanto tempo que mal consigo saber como respirar sem que cada inspiração esteja imersa na doçura do seu fantasma e no gosto amargo do uísque do meu pai. ⸻ O sol se põe rápido em Red Rose. Havia um certo código de decência que ditava o quão apropriado deveriam ser os centímetros que o distanciam agora. Romeu queria nada mais que rasgar as páginas deste código e mandar tudo aos inferno. Mas ele deveria se provar melhor; novamente merecedor do paraíso que Tadeu lhe havia permitido explorar livremente um dia, antes de ser banido deste lugar — banido daqueles lábios rosados e felizes; da curva do seu pescoço pálido, dos lençóis de cetim que vestem a cama do herdeiro Capuleto... ⸻ O que tem feito para preencher... ⸻ a minha falta ⸻ os dias? ⸻ crispou a boca, erguendo uma única sobrancelha enquanto tratava de pôr alguma motivação no corpo. Romeu deu inicio à caminhada ao lado de Tadeu. De vez em quando, ele olhava por cima do ombro, avistando o contorno de alguém com quem se acostumou a ter proximidade. Uma orelha à qual se habituou a murmurar segredos durante a madrugada. ⸻ Tenho me ocupado bastante, sabe. Trabalhando em um novo romance de época. Algumas cenas dou à você o crédito pela inspiração.

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Pub the mist tinha se tornado o seu lugar preferido depois da galeria, onde preferia passar a maior parte do seu tempo, quando não estava moldando esculturas ou pintado quadros, estava bebendo, tal qual os artistas do século passado que sofriam de amor. Tadeu é um homem rico, apesar de ter se afastado de sua família, ainda usufruía das riquezas deles, então podia ter a vida de sua escolha sem hesitar de forma alguma. Eric era o seu companheiro daquele momento, gostava de ficar próximo do marujo e conversar sobre qualquer coisa, as vezes rolava uns assuntos mais profundos, mas pelo menos não estava pensando em Romeu, que era a sua sina naquele momento. "As vezes é preciso, quando tenho as minhas crises de bloqueio criativo, é pra cá que eu venho" Riu baixo, enquanto bebida o seu copo de uma cerveja frutada que era deliciosa. A informação lhe trouxe um interesse inesperado, quase nunca se mostrava afim de ouvir histórias de marujos, mas nem todos eram o Eric, ele parecia trazer certa curiosidade sobre aquela vida. "Ah, sério? Eu achava que era invenção das histórias de piratas... como você sabe, Eric? Por acaso é um pirata perigoso, tipo o capitão gancho? Essa eu não sabia" Brincou com ele sobre a informação repentina e riu sozinho da sua piada boba, apoiando a cabeça na palma da mão. "E o que você acha que vou falar? Eu só sei falar de arte e romance fracassado, não é a toa que eu sou dono de um museu que o assunto principal é isso"

Quem: @tadeocapuleto Onde: Pub the mist

As vezes era difícil pra Eric pedir ajuda quando surgia um problema, não necessariamente por ser orgulhoso, mas por que era tão impulsivo que apenas ia e fazia as coisas sem pensar, tudo era muito rápido. Contudo, ficava feliz quando tinha amizades que ainda estavam dispostos a lhe ajudar como era o caso de Tadeo. ❝Nunca pensei que fosse ficar tão estressado, mas acho que você tinha razão quando disse que seria bom tomar umas bebidas e relaxar um pouco.❞ Disse enquanto tomava um gole da bebida, nem sabia exatamente o que estava bebendo, parte da sua diversão vinha de ser surpreendido. ❝Sabia que o rum era uma das bebidas preferidas dos piratas porque, além de ser fácil de transportar, ele também ajudava a conservar a água potável durante as longas viagens no mar? Eles misturavam rum com água para criar o chamado 'grog', que evitava a proliferação de bactérias e ainda deixava a tripulação mais animada.❞ Comentou em sequência quando aquele pedaço de informação aleatória veio a sua mente, vendo a cara de Tadeu, imaginou que não era bem aquilo que ele tinha em mente quando sugeriu falar sobre coisas para espairecer. ❝Certo, vou deixar você escolher o tópico de assunto e evitar as curiosidades por hoje.❞

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O endereço e o horário chegou em seu estúdio com a surpresa de ser exatamente no mesmo dia em que veio o convite, Tadeu sentiu que seu coração poderia sair pela boca só com a possibilidade de vê-lo novamente, agradeceu que ainda demoraria um pouco para o sol se por e correu para ver se estava de boa aparência, cabelos penteados, cheiro agradável, hálito mentolado e uma boa vestimenta, colocou um casaco sobre a camisa branca, ficando satisfeito com o que viu no espelho antes de parar em frente a janela de sua sala, acompanhando cada movimento mínimo que o sol dava.

Dado o horário, saiu do estúdio a caminho do píer, caminhando em uma velocidade rápida demais para quem demonstrava nenhum interesse ao escrever o bilhete mais cedo, Tadeu poderia negar diversas vezes, mas definitivamente, estava cedido aquele amor facilmente. Temia pelo futuro, era um fato que não dava mais para esconder, só de imaginar uma vida sem Romeu era quase como imaginar a sua estadia no inferno, em uma servidão eterna ao diabo, sendo torturado diariamente pelos pecados que cometeu.

E tivera certeza disso quando os olhos castanhos caíram na figura a sua frente, a luz alaranjada agora banhava os cabelos de seu amado, aqueles olhos verdes ganhavam um brilho diferente quando a luz do fim da tarde tomava conta da sua face. Quando parou em frente a ele, seus pés pareciam seguir o caminho automático até o homem, ele percebeu a presença da rosa que parecia completamente ignorada por Tadeu até aquele momento, pelos deuses, como poderia não ter notado aquela flor tão bonita? Pegou com cuidado para não se machucar com algum espinho esquecido para trás e cheirou suas pétalas, rindo baixo após perceber que sentia falta do cheiro do jardim da mansão de sua família, havia tantas rosas que lhe trazia um sentimento de saudade enorme. "Obrigado, ela é linda" Sorriu e voltou o olhar para ele. "Eu espero não ter feito você ficar esperando por muito tempo"

𝒐𝒏𝒅𝒆 — no píer. 𝒄𝒐𝒎 — tadeu. @tadeocapuleto

Ajustando o casaco ao corpo, Romeu parecia quase o herdeiro que sua mãe buscou todos os dias do último ano por ver nele. Quem diria que o ar fora do seu esconderijo escuro faria tanta diferença? Abandonar o conforto não foi fácil, mas ele tinha seu próprio jeitinho de contornar as dificuldades desde que estas o levassem a observar o semblante sereno de Tadeu mais uma vez. Romeu, é claro; temia a morte. Quem não a teme? A ansiedade por conta do destino trágico da sua história era um veneno que congelava o sangue em suas veias. Se isolar — igual um a sobrevivencialista com medo do apocalipse — no escritório tinha sido a saída que ele encontrara para contornar o inevitável, e convencer Tadeu a acompanhá-lo em um passeio parecia uma ação capaz de comprometer todos os seus esforços. "Encontre-me ao pôr do sol", escreveu no bilhete, junto ao endereço onde esta pequena reunião entre os herdeiros de famílias rivais ocorreria. O píer estava deserto. Não havia ninguém à vista, a não ser pelas gaivotas que planavam sobre o céu laranja de Red Rose. Romeu chutou uma pedrinha sob o sapato, encarando o horizonte além do azul oceânico, até que escutou à direita o barulho inconfundível de areia sendo pisoteada. Alguém se aproximou — mas acontece que Romeu não precisara olhar duas vezes para saber qual a identidade do recém-chegado na solidão do píer. Ao virar o pescoço alguns centímetros, Montéquio experimentara uma sensação açucarada assomando dentro do seu peito. Tadeu com certeza era uma coisa bonita de se observar. Com a sua presença, as árvores pareciam menos sôfregas, as gaivotas cantavam com mais intensidade no céu e a grama reluzia em um verde ainda mais vibrante. Ele parecia ser a decisão equivocada que a alma atormentada de Romeu estava prestes a tomar, com seus cabelos escuros e longos caindo sobre a testa. ⸻ ... Olá. ⸻ murmurou Romeu, sem nenhuma hesitação ao entregar a Tadeu a delicada oferta de uma rosa vermelha. Montéquio poderia ser bastante rude, desagradável e até cheirar mal aos domingos... mas nunca abriria mão do romantismo que dedicara por tanto tempo à sua querida (e única) paixão!

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JEONGHAN ❥ 'SEVENTEENTH HEAVEN' HIGHLIGHT MEDLEY

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❛ i wish it were that simple. ❜

"Todos nós desejamos isso" Falou docemente enquanto levava o copo de cerveja até a boca, havia uma conversa muito profunda rolando naquela mesa, por serem particularmente sensíveis e verem o mundo com um olhar diferente, havia uma certa ingenuidade rolando ali, ainda que mais da parte de Tadeu. Queriam entender como não podiam tratar com certa naturalidade tudo o que estava acontecendo. "Devia ser natural pra nós, crescemos nesse meio mágico e com essas questões sendo colocadas em pauta, sobre como devemos lidar com determinadas coisas, tipo, um menino de madeira que virou gente ou a menina que perdeu um sapato e se tornou uma princesa, mas ainda sim... é difícil achar tudo tão simples" Explicou por alto, solto no ar e sem compromissos, descansando o caneco sobre a mesa enquanto observava as pessoas ali, suspirou, que difícil pensar nessas coisas, não é? "Quer saber, beber é a melhor opção mesmo"