Tumgik
#𝖗𝖊𝖉: intro.
varvaridade · 7 months
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SOFIA CARSON? não! é apenas REBECCA TERRELL, ela é filha de ARES do chalé 5 e tem 26 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no nível 3 por estar no acampamento há 12 ANOS, sabia? e se lá estiver certo, BEX é bastante DETERMINADA mas também dizem que ela é ARISCA. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
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── o que você precisa saber?
Bex, só Bex. Rebecca é a senhora sua mãe. Nossa querida patrulheira tinha sido afastada do cargo um ano e meio atrás, depois de um acidente em sua última missão, onde acabou ficando cega e seu namorado, Jordan Bacon, filho de Apolo, acabou falecendo. Mas guarda a pena aí, antes preciso te falar que ela era uma filha da puta da pior qualidade, daquele tipo que faz bullying e pisa no calo dos outros sem dó se demonstrarem fraqueza, chaveirinho do deus da guerra. A Bex respira pela glória, pela atenção do papis poderoso. Tinha um score impecável de missões antes do ocorrido ─ e vem tentando se reerguer, recuperar o respeito que possuía, mas as coisas tão consideravelmente mais desafiadoras agora, tá até aprendendo a ser um pouquinho mais empática já que não consegue mais se virar 100% sozinha; o que é um TERROR pra essa zé mané orgulhosa. Mas podia ser pior, saca: felizmente, o poder que ganhou da loteria genética é algo bem puxado pra a eco localização, o que faz ela ver silhuetas vermelhas onde há perigo, coisa que pra ela é quase todo lugar. É como dizem, vaso ruim racha, mas não quebra.
── inspirações:
toph (avatar), marceline (adventure time), neji (naruto).
── extracurriculares:
instrutora de caça & rastreio; membro dos patrulheiros; equipe vermelha da queimada; parede de escalada individual.
BIOGRAFIA:
Kléos. Glória. Mais do que muitos, os filhos de Ares sabem o peso dessa palavra, a gana em conquistá-la. Bex não caíra longe do pé. Vivia pelo treino, pelos jogos, pelas missões — vivia pelo pai, provando das migalhas de atenção do deus como néctar, as bebendo como incentivo para estar sempre em destaque. Palavras doces raramente saíam de sua boca; era mais comum que ouvissem gritos de liderança ou provocações de mau gosto, típicas daqueles que se acham demais.
Mas ela tinha uma fraqueza inegável, fácil de ver para quem prestasse atenção: a paixão pelo filho de Apolo. Nítido como ele a transformava; era como presenciar alguém domesticando um gato arisco. Quando perto dele, Rebecca quase esquecia que precisava tanto da glória, ele preenchia o vazio em seu peito. Até que, um belo dia, tanto ele quanto a glória foram retirados de seu alcance.
O dia estava mesmo belo; ensolarado, verde, vibrante. A missão os havia levado a terras distantes, mas paisagens assim faziam a saída valer a pena, e distraídos numa breve brincadeira, seu poder falhou em notar as mantícoras os espreitando. O embate foi feroz, o trio se separou momentaneamente, e Rebecca tinha acabado de enfiar a lâmina na dorsal de um dos dois monstros quando ouviu o grito de dor à distancia. Virou-se a tempo de ver o rabo de escorpião atravessado na barriga do filho de Apolo, este erguido a metros do chão, e correu até ele com o próprio grito esbravejando da garganta. Seu sátiro de apoio também gritou, mas para que ela não fosse. Havia um halo de luz branca se formando ao redor do semideus, mais intenso a cada segundo, como se o próprio sol expandisse de dentro dele; uma bomba de luz prestes a explodir. Ela não deu ouvidos, estava quase lá! A última coisa que viu antes da explosão foi o rosto ofuscante dele, e então tudo estava imaculadamente claro.
Depois disso, tudo escureceu. Pra sempre.
O néctar devolveu aos olhos a aparência sadia, mas nada fizera em relação à visão. Talvez tivessem demorado demais; talvez lesões assim não pudessem ser restauradas. De volta ao acampamento, tudo parecia diferente. Sentia-se perdida, jogada num labirinto escuro do qual precisava escapar usando apenas os outros sentidos, mas que na verdade não tinha saída — só que o silêncio da enfermaria foi quebrado por uma cantoria, e, de repente, a silhueta do corpo de um dos curandeiros apareceu vibrando em sua mente. Bex não podia ver seus detalhes, mas sabia exatamente onde ele estava, o que fazia, como mexia os quadris enquanto dobrava o que julgava ser o lençol da maca ao lado. Sua habilidade, que falhara tragicamente no passado, agora parecia querer recompensá-la com um novo modo de ver o mundo. Ela confiou na intuição, e, pouco a pouco, a enfermaria inteira foi se acendendo também.
Isso aconteceu há cerca de um ano e meio, e desde então vem tentando se reinserir na rotina do acampamento como a guerreira que um dia havia sido, ainda que encontre muita resistência, seja por proteção (dos irmãos e amigos) ou por julgamento daqueles que costumava fazer bullying (e que se sentiram particularmente satisfeitos com sua queda de posto). Sua personalidade, aliás, continua tão arisca quanto, senão até mais, dotada de notas de um sarcasmo autodepreciativo que busca fazer piada de si mesma antes que os outros tenham a chance de fazê-lo. Mas está, lentamente e a contragosto, aprendendo a aceitar ajuda, a ser mais empática.
O silêncio dos deuses, a profecia, tudo isso parece a Bex como uma segunda chance de trilhar o caminho da kléos. Sente, lá dentro, que seu pai falará consigo outra vez caso realize um feito heroico na guerra que se aproxima. E ela estará pronta quando chegar.
PODERES: Antigamente, quando em batalha, Bex conseguia saber onde seus inimigos estavam localizados. A habilidade era mais um sexto sentido, uma intuição de alerta, de modo que raramente era pega desprevenida em ataques furtivos, a menos que estivesse muito distraída. Após a perda de sua visão, a habilidade evoluiu gradativamente para uma espécie de eco localização: o “sexto sentido” se transformou em silhuetas vibrantes com as quais ela agora experimenta o mundo, pois está sempre em modo de batalha e quase tudo representa uma ameaça.
HABILIDADES: sentidos aguçados e reflexos sobre-humanos.
ARMA: gýpas, ou “abutre”, é uma lança de arremesso versátil na cor preta. Uma de suas pontas tem uma grande lâmina reta de dois fios para ataques curtos, enquanto a outra ponta possui quatro lâminas curvadas e móveis que lembram muito as garras de uma ave de rapina, feitas para prender o oponente. O truque é que gýpas tem a capacidade de voltar para as mãos de Bex como se atraída por um forte ímã, não importa a distância, podendo assim capturar animais e objetos pequenos. Quando não está ativa, se condensa no formato de um anel preto e articulado que cobre todo o dedo médio, afiado na ponta.
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varvaridade · 7 months
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CONEXÕES: as vagas são livres para todos os gêneros e passíveis de adaptações, é só vir no chat 🫡
best friends (open/ @misshcrror e 2 vagas): vocês entenderam que não é porque a bex te xinga que ela não te ama, é só o jeitinho pra lá de peculiar dela de demonstrar afeto. e ela ama bastante, acredite, os considera família tanto quanto aos irmãos, senão até mais. por vocês ela mata e morre, literalmente.
ex-team (open / @misshcrror e 2 vagas): um ano e meio atrás vocês eram da patrulha da bex, antes dela ser afastada pela cegueira. alguns foram realocados, outros só se livraram do posto. agora que voltou ao cargo de líder, ela está tentando puxar vocês de volta, provar que ainda podem ser uma equipe. a melhor de todas.
enemies (open/2 vagas): você era uma das vítimas de bullying da bex: ela não largou do seu pé depois de descobrir certa fraqueza sua. te convence se eu disser que ela fazia isso pelo seu bem? não, né? pena. o fato é que agora ela se vê vulnerável, o que você vai fazer?
braile (open/1 vaga): você é quem vem ensinando a bex a ler braile, talvez por vontade própria ou talvez por um apelo de Quíron, e ela já está bem avançadinha, muito obrigada. isso tem criado certa conexão de amizade entre vocês, que vai além das aulas.
invisible ( @pips-plants e @d4rkwater ): você é tão desprovido de maldade que a bex simplesmente não consegue te ver, nem mesmo com o poder. engraçado, né? ela nunca achou que poderia conhecer alguém assim, mas aconteceu, e é ao mesmo tempo fofo e desconcertante. talvez você tenha muito o que ensinar a ela.
training buddies (open/2 vagas): vocês são os que estão a ajudando a voltar a ativa. foi um ano longo de treino, ela tropeçou e caiu de bunda muitas vezes, mas ai de quem espalhar!! se reúnem com bastante frequência, seja pra treinar ou pra falar de treino, armas e monstros, esse ultimo com álcool na mão.
ghost (open/1 vaga): vocês se encontram na área do acampamento reservada aos memoriais de semideuses falecidos, às vezes, por puro acaso. bex não sabe quem você é, só conhece a sua voz, e é com você que acaba sendo confidente sobre saudade e culpa. a troca é sincera pra você também.
arts & crafts (open/1 vaga): quem diria que pote-terapia seria tão eficaz? pôr a mão na massa, sentir as formas do barro, brincar como a criança que nunca conseguiu ser. você é a dupla da bex nessa empreitada, a pessoa que a levou até lá ─ e quem pinta os potinhos quando estão prontos.
talking body (open/2 vagas): mas quando as mãos dela não estão em armas, livros em braile ou potes, estão em um de vocês. são saídas casuais e carnais, bem recentes, quase exploratórias da própria sexalidade, pois seu coração ainda se afoga em luto. uma vaga é male e a outra é female.
teacher (open/2 vagas): vocês são alunos de caça e rastreio da bex e ela já os colocou em situações bem insalubres durante as aulas; mas quer saber um segredo? isso é só porque ela vê potencial. agora, vocês foram convocados para uma missão extraoficial muito importante e que ela jura que vale crédito extra: ajudá-la a caçar o maldito cão infernal.
filhos de ares:
spotlight (open/1 vaga): você e a bex disputavam pelo topo. faziam contagens de missões, esfregavam os feitos um na cara do outro, competiam pra ver quem o ares amava mais (nenhum dos dois, mas shh). era uma competição até que saudável, na medida do possível, e que a bex, recuperada, está tentando reacender.
fooled (open/1 vaga): certa vez, anos atrás, a bex te passou a perna pra conseguir destaque. (pode ter roubado uma missão que deveria ser sua, ou roubado um artefato de missão pra entregar primeiro, ou vazado alguma informação que te prejudicaria, etc.) o fato é que nem valeu tanto a pena assim, e ela se arrepende, porque isso gerou um atrito grande entre vocês. Mas cadê a língua pra pedir desculpas? essa ela socou no cy, e remói calada e orgulhosa.
roommate (open/1 vaga): a nova realidade da bex foi um desafio, mas você a ajudou com as coisas aparentemente bobas da rotina. escolher e etiquetar as roupas teria sido um tormento sem você! e ela é eternamente grata por isso e por todo o resto.
filhos de apolo:
new love (closed / @doverobbie ): você é filho(a) de apolo e foi quem mais a deu apoio após a morte do namorado, afinal também estava sofrendo. agora há um sentimento romântico crescendo entre vocês, mas nenhum dos dois está certo sobre cruzar essa barreira; de certo modo, parece uma traição ao falecido.
hatred (open/1 vaga): você é filho(a) de apolo e odeia a bex, nunca foi com a cara dela, nem mesmo quando namorava seu irmão. após a morte dele, passou a culpá-la.
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