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#A corrupção do movimento ambientalista
hotnew-pt · 1 month
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Crise política em Portugal dá fôlego aos ambientalistas - 12/03/2023 - Ambiente
A crise política em Portugal —onde suspeitas de corrupção em negócios ligados à transição energética provocaram a demissão do primeiro-ministro e colocou vários nomes ligados ao governo sob investigação— renovou o escopo dos protestos ambientais no país. Além de realizarem ocupações em escolas e universidades, os movimentos de jovens ativistas também concentraram esforços em dois ministérios que…
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bunkerblogwebradio · 8 months
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As 3 formas de um político chegar ao Congresso e se reeleger
A política é um jogo complexo, e conquistar um dos 594 assentos no Congresso Nacional requer habilidades estratégicas e o apoio de diferentes grupos de interesse. Nessa perspectiva, há basicamente três formas principais pelas quais um parlamentar pode se eleger e chegar ao Congresso, cada uma com suas peculiaridades e desafios que são moldadas de acordo com o cenário político brasileiro.
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A primeira forma é representar uma base regional. Muitos parlamentares alcançam o Congresso Nacional ao estabelecerem uma forte conexão com uma região específica. Eles trabalham para obter verbas e emendas que beneficiem suas regiões, o que lhes permite angariar apoio popular e serem reeleitos. Um exemplo disso é Marcos Pollon(PL/MT), que, no início da legislatura, apressou-se para destinar R$ 3 milhões de emenda parlamentar para Dourados e Chapadão do Sul. Ao direcionar recursos para essas áreas, ele se torna uma figura popular, ganhando o apoio da população local. Um dos melhores parlamentares nesse sentido é Lincoln Portela (PL/MG), em seu 7º mandato, que se destacou, inclusive, com a pulverização de votos nas centenas de cidades mineiras, que lhe garantiram mais de 42 mil votos, ou 0,38% dos votos válidos em Minas Gerais.
A segunda forma de se eleger é representar uma entidade ou segmento econômico. O movimento sindical e patronal no Brasil possui grande influência política, e algumas associações conseguem emplacar suas lideranças no Congresso Nacional para representar seus interesses. Luiz Marinho (PT/SP), presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e da CUT, é um exemplo disso. Paulo Pereira da Silva (Solidariedade/SP), conhecido como Paulinho da Força, também é um metalúrgico e sindicalista que se tornou um político influente. O sistema eleitoral brasileiro favorece esse tipo de parlamentar, já que eles podem mobilizar toda uma categoria (como bombeiros, taxistas, médicos, professores, entre outros), ou um segmento econômico (como o agronegócio, indústria, varejo) para garantir a eleição de um representante.
A terceira forma de se eleger é representar uma causa ou ideias. Esses parlamentares são conhecidos por simbolizar uma agenda, ideologia ou militância e são mais raros no Congresso Nacional. Nomes como Deltan Dallagnol (Podemos/PR) e Sérgio Moro (União/PR), protagonistas da Operação Lava Jato e símbolos do combate à corrupção, são exemplos dessa categoria. Também há parlamentares com posições ideológicas bem definidas, como a socialista Taliria Petrone (PSOL/RJ), a ambientalista Marina Silva (Rede/AC) e o liberal Marcel van Hattem (Novo/RS). Parlamentares religiosos, como o pastor Marco Feliciano (PL/SP), o pastor Eurico (PL/SP) e o pastor Otoni de Paula (MDB/RJ), também representam uma fé ou crença específica.
Cada uma dessas formas de eleição apresenta vantagens e desafios. Os parlamentares regionais têm a tarefa de garantir benefícios para suas regiões e, assim, garantir o apoio local com vantagens contra a concorrência. Os representantes de entidades podem contar com uma base eleitoral organizada, mas precisam equilibrar os interesses de seus grupos com a necessidade de representar a população como um todo. Já os parlamentares que representam causas ou ideias possuem um potencial de eleitorado maior, mas têm o desafio de traduzir suas convicções em ações concretas e aprovar projetos de lei que correspondam às expectativas de seus eleitores.
É importante ressaltar que, independentemente da forma de eleição, o sucesso de um parlamentar depende de sua capacidade de cumprir as promessas feitas durante a campanha e de se manter alinhado com as expectativas de seus eleitores. Assim, parlamentares ideológicos correm o risco de não conseguirem entregar resultados tangíveis, como a aprovação de projetos, o que pode levar à perda de sua base. Um exemplo disso foi observado na última legislatura, com Alexandre Frota (Solidariedade/SP) e Joice Hasselmann (PSDB/SP), que tentaram se reposicionar no espectro político e acabaram fracassando na tentativa de reeleição.
A política é, sem dúvida, um jogo complexo, e aqueles que desejam se eleger para o Congresso Nacional precisam entender as regras e estratégias necessárias para obter sucesso. Seja representando uma base regional, uma entidade ou uma causa, é essencial que os parlamentares sejam capazes de conquistar a confiança e o apoio de seus eleitores.
Luan Sperandio
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rickmantovani · 3 years
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Bolsonaro investiu R$ 236 bilhões em pautas voltadas para as mulheres ☛ https://terrabrasilnoticias.com/2022/02/bolsonaro-investiu-r-236-bilhoes-em-pautas-voltadas-para-as-mulheres/ *Bolsonaro calou as feministas, com a maior política voltada para as mulheres do Brasil, calou o MST com a maior distribuição de título de terras da história do Brasil, calou o nordeste com o maior desvio de água do rio são Francisco da história do Brasil, calou os professores com o maior aumento de salário da história do Brasil, calou os estudantes com o maior desconto na dívida da história do Brasil, calou os governadores, prefeitos, empresários e trabalhadores com a maior distribuição de renda do mundo durante a pandemia, calou os pandêmicos como o maior comprador de vacina da história do mundo, calou os pobres com a maior bolsa familia da história do Brasil, calou os negros, grupos lgbt e índios com políticas de liberdades e igualdade, calou os esquerdistas com três anos de governo sem uma corrupção. Mas por outro lado criou o desespero aos traficantes, fazendo a maior apreensão de drogas do mundo, criou desepero aos bandidos, corruptos, assassinos, estupradores, criou desespero aos mamadores e mentirosos da mídia, tornou-se inimigo da rede Globo, como primeiro presidente do Brasil a combater a maior TV da américa latina, tornou-se inimigo da Folha de São Paulo, Estadão, Uol, G1, Institutos de pesquisas, agencias checadoras da "verdade", e todos os blogs sujos e chapa branca ligado ao PT, com estes não há aliança nem acordo, e ainda enfrenta o STF, o Papa, Greta, ambientalistas, ONU, Youtube, Facebook, Instagram, e por fim destruiu a vida política de todos os traíras, Incluindo aquele que era o maior movimento social do Brasil, MBL, destruiu Witzel, Dória, Mandetta, Frota, Joice Hasselman, destruiu o PSDB com Alckimin, FHC e tudo, e por fim, destruiu o maior covarde, maior traíra do Brasil, Sérgio Moro. Este é Jair Messias Bolsonaro. (Pátria Livre)* https://www.instagram.com/p/CZrRSwIOZPW/?utm_medium=tumblr
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Desde fevereiro do ano passado, o IBAMA, por meio do despacho para facilitar contrabando de madeira 7036900/2020, eliminou a exigência de autorização de exportação de produtos florestais, substituindo na canetada a Instrução Normativa 15/2011. Após apreensão de três cargas de madeira sem documentação nos Estados Unidos, funcionários da Embaixada do EUA em Brasília expuseram o caso. A Polícia Federal deu início à Operação Akuanduba para apurar crimes de corrupção, advocacia administrativa, prevaricação e facilitação de contrabando, investigando  Salles e 10 funcionários do IBAMA e do Ministério do Meio Ambiente nomeados por ele. Como Salles tem foro privilegiado, a PF precisou que o STF autorizasse a investigação essa semana. O "despacho do contrabando" teve suspensão determinada por Alexandre de Moraes e o presidente do IBAMA Eduardo Bim também foi afastado. A APIB e a Frente Ambientalista assinaram pedido de impeachment de Salles capitaneado pelo  PSOL. Este pedido foi enviado ao Supremo, com denúncia de mais de 400 páginas. A deputada Fernanda Melchionna explicou que a PGR já havia recebido o mesmo  documento anteriormente, mas havia arquivado. Saiba mais: "Investigação começou nos EUA; "Ibama" de lá deu aula ao de cá" - UOL: https://bit.ly/3wry4ZC "Deputados e movimentos sociais encaminham impeachment de Salles ao STF" - APIB: https://bit.ly/3va7WlJ "PF aponta operações suspeitas de Salles em escritório com a mãe durante governo Bolsonaro" - Folha: https://bit.ly/2TejPZX #ForaSalles #ImpeachmentSalles #CPIdoMeioAmbienteJá
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promovevendas · 4 years
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Senhor Deus, Criador de todas as coisas! Vós nos criastes para a felicidade que sois Vós.Vós criastes o bem. Nesta oração, nós Vos pedimos no Nome de Jesus Cristo. Derramai o Espírito Santo sobre todos os países, principalmente sobre nossa Pátria, o Brasil. Senhor Deus! Dai-nos governantes honestos, que contribuam para Vossa maior Glória, a salvação das almas, a ordem e progresso do Brasil. Deus, nosso Pai! Derramai o Espírito Santo sobre Bolsonaro e sua família. Protegei sua integridade física, psicológica e espiritual dos demônios e dos homens maus. Aumentai nele, Senhor Deus, o respeito, fidelidade e amor por Vós e pelo Brasil. Dai a ele Vossa luz, inteligência, visão, sabedoria, discernimento, coragem e poder para ele ser conduzido por Vós, saber enfrentar e destruir o Movimento Socialista Comunista e as outras ideologias malignas em toda nossa Pátria.
Deus poderoso! Concedei ao Bolsonaro bons amigos e discernimento para saber escolher os que devem governar com ele nossa nação. Concedei-lhe os dons necessários para ele saber como combater e destruir todo tipo de depravação, corrupção moral e econômica estabelecida no Brasil pelos esquerdistas. Dai a ele a inteligência para saber lutar contra a perseguição e destruição das empresas que geram emprego, contra a ruína e extermínio da família, contra o aborto, contra a ideologia de gênero, contra a depravada e viciosa sexualização infantil, jovem e adulta, contra a divisão da sociedade, contra as leis que facilitam um brasileiro se sentir fraco, incapaz de suportar e enfrentar frustrações, decepções, dificuldades da vida, leis que, ao invés de proporcionar uma maior força e eficácia no caráter, fazem a pessoa se sentir inferior, causando divisão entre raças, sexo, classe social, entre outros. Senhor Deus! Dai ao Bolsonaro a inteligência para saber lutar contra o paternalismo esquerdista que gerou pessoas sem iniciativas, dependentes do estado, preguiçosos, aproveitadores, vagabundos e inválidos mentais, contra o desarmamento, contra os invasores de terras dos outros, contra a indústria da multa na zona rural, na cidade e no trânsito, contra os órgãos do governo aparelhados pela esquerda, contra o aparelhamento das Forças Armadas, Marinha, Exército e Aeronáutica, contra os ambientalistas, naturalistas, ecologistas. Senhor Deus! Dai ao Bolsonaro a inteligência para saber lutar contra a mídia esquerdista que mente, engana, distorce notícias, perverte a sociedade com filmes, novelas e programas pornográficos, depravando a mente da população a serviço do MSC, Movimento Socialista Comunista, contra os professores esquerdistas nos colégios e universidades, contra a insegurança e violência programada propositalmente para o caos social pelos socialistas comunistas no governo nos últimos 33 anos. Senhor Deus! Fazei do Bolsonaro um modelo de governante temente a Vós, sábio, bom, honesto, destemido. Apoiai-o para que ele destrua a laicidade esquerdista e reconstrua o Brasil religioso que sempre foi. Fazei dele um bom exemplo para os outros governantes no mundo. Abençoai-o em toda a sua administração no governo do Brasil. Senhor Deus! Nós, católicos, que cremos na intercessão de Nossa Senhora, pedimos! Ouví-a! Mãe de Deus! Atendei-nos, intercedei por nós junto a Deus pelo Brasil e pela saúde de Bolsonaro, pedi a Deus que o proteja e o conduza como Presidente do Brasil. Amém. Rezar um Pai Nosso, uma Ave Maria e um Glória ao Pai.
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Preservação ambiental: ‘a verdadeira transformação é colaborativa’
Em um mundo com recursos cada vez mais escassos, não há como pensar em futuro sem levar em consideração a preservação ambiental de forma colaborativa. Resultado disso é o processo de mudança de consciência da sociedade, que tem esperado e cobrado das empresas posicionamentos alinhados a causas. Neste panorama, as marcas precisam repensar suas cadeias produtivas e as matérias-primas dos produtos a médio e longo prazo. Os caminhos e ações possíveis para essa questão foram o foco do segundo evento do Causando Encontros, realizado nesta quarta-feira, 15, pela Catraca Livre e o Festival Path.
O debate sobre preservação ambiental contou com a participação de Denis Minev, diretor e presidente da Bemol, Estela Renner, cofundadora da Maria Farinha Filmes e diretora da série Aruanas (Rede Globo), e Pedro Wickbold, diretor-geral da Wickbold. A mediação foi feita pela jornalista Alessandra Petraglia, da Catraca Livre. Para os três entrevistados, a transformação das práticas atuais relacionadas ao meio ambiente gera impactos sociais, econômicos e políticos significativos para a vida de comunidades locais e também para a sociedade como um todo, incluindo as marcas.
A partir de sua experiência na Amazônia, com as ONGs Fundação Amazonas Sustentável e o Museu da Amazônia, Denis ressalta que a presença de empresas nessa região é um ponto importantíssimo para a preservação, pois a economia local é totalmente informal. “Pelo aspecto econômico e social, a Amazônia é um local muito pobre, em geral com a ausência de empresas. Ao mesmo tempo, há muitos casos de cidades onde não há emprego formal”, afirma. Em uma economia informal, todas as atividades acabam levando ao desmatamento, uma vez que nada é formalizado. “Só com uma economia próspera e empregos formais que você vai desconstruir a economia disfuncional que provoca prejuízos à natureza”, explica.
Já Pedro imagina que a vida pós-isolamento social será diferente no que diz respeito à relação entre a questão ambiental e as empresas. De acordo com ele, os modelos de negócios terão de se readaptar mais rapidamente porque há dois pontos emergindo: primeiro, um consumidor que entende seu ato de compra como algo político, principalmente as novas gerações, e, segundo, sobre quem está entrando no mercado de trabalho e exigindo posicionamento das marcas frente a esses temas. “Para vender e para reter, as empresas vão precisar se transformar. Recentemente, brinquei com um amigo que, no futuro, as ações vão ser negociadas em bolsas de impacto, e não só de valores”, diz.
Estela provoca que essa mudança de atitude precisa de um “querer”. “A gente tem uma relação com a natureza de destruição, e não envolvimento. É necessário querer um futuro para seus filhos e netos”, discute. No caso da Maria Farinha Filmes, a qual ela é uma das fundadoras, a empresa nasceu com um propósito alinhado a causas e, em seus anos de existência e desenvolvimento, conheceu o Sistema B. Tal movimento tem como propósito construir um ecossistema favorável com o objetivo de fortalecer empresas que usam a força do mercado para solucionar problemas sociais e ambientais, como diversidade de gênero, saúde e outras questões. “A partir disso, reavaliamos práticas antigas e promovemos novas práticas na Maria Farinha. Conseguimos essa certificação, assim como grandes empresas, como a Natura.”
Impactos ambientais, sociais e econômicos
Lucro, propósito e impacto socioambiental podem caminhar lado a lado. Segundo Renner, a elevação da consciência tem de estar atrelada a colocar projetos em prática, indo contra a lógica do capitalismo, em que a derrota do outro representa o seu sucesso. “Se você pegar três ou quatro empresas concorrentes, mas ligadas por uma mesma causa, pode haver transformação. É preciso parar de fingir que não está acontecendo. A gente está destruindo o nosso bem-estar nesse mundo, e não ele que está se destruindo”, pontua.
Seguindo essa lógica, as empresas vão precisar levar em conta seus respectivos impactos, pois esta é quase uma premissa do século XXI. No caso da Amazônia, isso não é diferente, como relata Minev. O diretor e presidente da Bemol acredita que é preciso ter conhecimento do local em que você busca atuar, senão acabará cometendo erros. “Nós temos tido muitas tentativas de bons investimentos, mas que não têm prosperado. Ainda hoje, em 2020, a Amazônia é um lugar de muita ilegalidade”, analisa. De acordo com ele, no caso do investimento de impacto, é essencial entender o que pensam os 25 milhões de brasileiros que vivem naquela região.
Pedro mostra que o nível de consciência e o engajamento de novas lideranças são fundamentais para conduzir esse processo. Ele traz para a discussão o que de mais valioso aprendeu ao longo da experiência na Amazônia, que já soma cinco anos: a colaboração entre empresas, organizações e comunidades locais. A Wickbold está dentro da parceria do programa Origens Brasil, idealizado pelo Imaflora e o Instituto Socioambiental para incentivar o desenvolvimento sustentável dos povos da floresta. “As ONGs não teriam tanto impacto sem a empresa na ponta e a empresa precisa da atuação das instituições para conhecer a realidade dos locais. A verdadeira transformação é colaborativa. Dessa forma, estimulamos o desenvolvimento de novos empreendedores, que têm uma potência enorme”, invoca.
O Origens Brasil conecta os povos tradicionais ao produtor de empresas e do mercado consumidor, promovendo relações comerciais com menos intermediários, mais transparentes e éticas. Por exemplo, a castanha-do-Pará é a matéria-prima mais coletada pelos produtores dos três territórios em que o projeto atua: Xingu, Rio Negro e Calha Norte. Esse produto é comprado pela Wickbold para fazer o “Grão Sabor Castanha-do-Pará e Quinoa”, que se tornou o pão de categoria especial mais vendido do país. “O lucro da compra das castanhas passou a ficar diretamente nas mãos dos extrativistas, que são os ribeirinhos, quilombolas e indígenas. Nos últimos dois anos, deixamos mais de 2 milhões de reais nas mãos de famílias nessas regiões”, acrescenta o diretor-geral da marca.
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Qual o papel das marcas na valorização da #FlorestaemPé? ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ A Floresta Amazônica é uma fonte incomparável de inovação, de conhecimento, de cultura e de biodiversidade. E algumas empresas já perceberam que, a partir de relações comerciais diretas, com transparência e ética, é possível produzir e conservar a Amazônia ao mesmo tempo. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Isto é comprovado pelas parcerias que formam a nossa rede. Atualmente, 20 empresas de diferentes setores, mantêm, por meio da rede Origens Brasil®, relações comerciais diretas, transparentes e éticas, com produtores de 43 povos indígenas e populações tradicionais na Amazônia, contribuindo com a manutenção de 52 milhões de hectares de Floresta em Pé. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Conheça as empresas em: origensbrasil.org.br/empresas [link na bio] e dê preferência aos produtos que contribuem com a conservação da nossa biodiversidade. #EuSouOrigensBrasil #sustantabilidade #Amazônia Foto: Marcelo Salazar / ISA
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Mudança de cultura e pensamento nas empresas
Atuar pela preservação ambiental não pode ser algo pontual, mas sim, deve ser baseado em uma mudança de pensamento dentro das marcas, atrelada a um maior investimento tanto financeiro, como de tempo e pesquisa. Nenhuma atividade vai ocorrer sem a floresta em pé. Como empresa, Denis tem a visão de que o que chamamos de sustentabilidade hoje é apenas o capitalismo se reinventando, o “bom capitalismo”. Ele cita, por exemplo, a preferência por lâmpadas LED, que foi só uma questão de tempo para tornar-se viável no sentido econômico.
Do ponto de vista regional, ele insiste que a sustentabilidade na Amazônia é um problema de meio ambiente, econômico, social e político. “Se você não redesenhar esses aspectos, não conseguirá fazer nada no sentido ambiental. Não existe apenas o desmatamento, também há a pobreza social escondida na floresta”, relata. “O que precisamos fazer é uma economia próspera: com conhecimento e produtividade. E isso ainda vai demorar um pouco.”
À frente de uma empresa que tem 82 anos de história, Pedro evidencia que a mudança de cultura ambiental e social não é um processo fácil e simples, mas, quando a equipe se engaja de fato, vira um caminho sem volta. “É um processo evolutivo: não adianta querer mudar tudo do dia para a noite. Ele precisa ser construído e engajado com paciência para que as coisas sejam feitas da melhor forma possível”, reitera.
Engajada em causas socioambientais, Estela é uma das responsáveis por levar o debate sobre meio ambiente para a casa de milhões de brasileiros por meio de “Aruanas”. Por mais que seja uma série de ficção, a produção toca em pontos sensíveis da luta de ativistas no país.
Segundo a diretora, houve uma escuta enorme com ambientalistas e ONGs para pensar, de forma estratégica, em como usar a ficção para falar sobre questões sérias, como mineração ilegal, desmatamento, exploração sexual infantil e corrupção. “O Brasil ainda está no topo de países que mais matam ativistas no mundo, e grande parte deles é da área do meio ambiente. O impacto [de Aruanas] é intangível. Nós encomendamos uma pesquisa, que analisou os tuítes mencionando a série, e vimos que a grande maioria do público foi sensibilizada pelo assunto”, finaliza.
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O @festivalpath e a Catraca Livre promovem o “Causando Encontros”, uma programação com lives especialmente pensadas para construir pontes entre grandes marcas e os protagonistas de importantes lutas sociais. ⠀ As conversas acontecerão entre os dias 8 de julho e 05 de agosto e são voltadas para profissionais e estudantes das áreas de comunicação, marketing, sustentabilidade, responsabilidade social corporativa e recursos humanos. E ó, se liga: as vagas são limitadas. Não perca e vem causar com a gente 😉 ⠀ 👉 Saiba mais no link que está na descrição do perfil ou digite ‘https://lnk.bio/OL7Y’ no seu navegador📱 ⠀ #MarketingdeCausa #CausandoEncontros #FestivalPath
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Causando Encontros
O debate sobre preservação ambiental foi o segundo do projeto Causando Encontros, promovido pela Catraca Livre e o Festival Path para conectar líderes de empresas a protagonistas de lutas por diferentes causas da sociedade. No primeiro evento, a conversa teve como foco o racismo estrutural. Nas próximas semanas, especialistas vão discutir o panorama atual de outros três temas. São eles: geração de renda, combate à violência doméstica e saúde mental.
Os eventos são voltados para profissionais e estudantes das áreas de comunicação, marketing, sustentabilidade, responsabilidade social corporativa e recursos humanos. Saiba mais na página especial do projeto e se inscreva na 3ª edição do Causando Encontros, na qual vamos falar sobre geração de renda. Confira abaixo como foi o encontro da última semana:
Veja também: Racismo estrutural: ‘as empresas precisam ir além das cestas básicas’
Preservação ambiental: ‘a verdadeira transformação é colaborativa’publicado primeiro em como se vestir bem
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Direitos Humanos: Se não lutarmos por tudo, não teremos nada
 á percorremos um longo caminho desde que foram acordados os 30 grandes direitos e liberdades da Declaração Universal em dezembro de 1948. Ainda hoje, esses direitos estabelecem a visão mais avançada do que nosso mundo poderia ser. Ao nos aproximarmos de seus 70 anos, eu deveria estar escrevendo um texto de comemoração sobre o quanto alcançamos juntos nessas décadas – o que, incontestavelmente, fizemos – para fazer dessa visão uma realidade.
Entretanto, a verdade é que em 2018 vemos o crescimento da intolerância, da desigualdade extrema e o fracasso dos governos em tomar as ações coletivas necessárias para enfrentar as ameaças globais. Nós nos encontramos na exata situação em que os governos que adotaram a Declaração prometeram evitar. Longe de ser um momento de celebração, acredito que deveríamos usar esse marco histórico para fazer um balanço e reorientar a luta para tornar os direitos humanos uma realidade para todas e todos.
O Segundo artigo da Declaração Universal explica que esses direitos pertencem a todos nós – sejamos ricos ou pobres, independentemente do país em que vivemos, qualquer que seja o sexo ou a cor, independentemente da língua que falamos, o que pensamos ou nossas crenças.
Essa universalidade não se tornou realidade e vemos que esse princípio fundamental, subjacente a todos os direitos humanos, está sob ataque. Nós e outras organizações de direitos humanos destacamos repetidamente como narrativas de culpa, ódio e medo assumiram proeminência global a um nível não visto desde 1930.
A vitória de Jair Bolsonaro – apesar de seus planos abertamente anti-direitos humanos –, nas eleições no Brasil, no fim de outubro, ilustra de maneira vívida os desafios que enfrentamos. A sua nomeação como presidente do Brasil representa uma grande ameaça aos povos indígenas e quilombolas, comunidades rurais tradicionais, pessoas LGBTI, jovens negros, mulheres, ativistas e organizações da sociedade civil, se lhe for permitido transformar sua retórica desumanizante em política pública.
 Conectado e indivisível
Devemos nos perguntar porque nos encontramos na exata situação em que a Declaração pretendia evitar, com os direitos humanos sendo atacados e rejeitados por proteger o ‘outro’ em vez de todos nós? Os motivos são complexos, mas uma coisa é certa. Pelo menos parte da culpa está no nosso fracasso em retratar os direitos humanos como um pacote inerentemente unido e indivisível, sendo relevante para todas e todos.
A Declaração não fez distinção do direito civil, cultural, econômico, político e social. Não diferenciou entre a necessidade de realizar o direito à alimentação e garantir o direito à liberdade de expressão. Reconheceu a realidade de que – como bem sabemos – os dois são intrinsecamente ligados. Nas décadas que se seguiram, governos criaram a divisão entre os dois conjuntos de direitos e um desequilíbrio na forma como eram percebidos e protegidos.
Organizações internacionais de direitos humanos, incluindo a Anistia Internacional, também devem assumir alguma responsabilidade por esse desequilíbrio. Somos mais conhecidos como uma organização que faz campanhas por prisioneiros de consciência – pessoas aprisionadas por quem são ou pelo que acreditam – e pelo nosso trabalho contra a tortura, pelo fim da pena de morte e pela liberdade de expressão.
Nós só começamos a monitorar ativamente e fazer campanha por direitos econômicos, sociais e culturais nos anos 2000. Desde então, desenvolvemos um corpo global de trabalho que desafia as violações dos direitos à moradia, saúde e educação. Sabemos que ainda há muito a ser feito.
O exemplo da importância disso como uma questão de direitos humanos é o resultado de longo prazo da crise financeira global. A experiência de muitos países europeus demonstrou quão vulneráveis ou praticamente inexistentes são nossas proteções sociais básicas. Para piorar a situação, as proteções legais para os direitos econômicos e sociais geralmente são limitadas nesses países, o que significa que as pessoas não são capazes de contestar legalmente as violações de direitos.
Em muitos países, os governos escolheram responder às crises financeiras com a introdução de programas de austeridade. Esses programas tiveram custos devastadores e prejudicaram o acesso das pessoas às necessidades básicas, incluindo assistência médica, moradia e alimentação.
 “Não posso viver com a dor”
A Espanha é um exemplo proeminente disso, dado que o governo reduziu gastos públicos, inclusive em saúde, após a crise financeira. Isso levou a um atendimento de qualidade menos acessível e mais caro. Os impactos têm sido negativos para as pessoas de baixa renda, especialmente aquelas com condições crônicas de saúde, pessoas com deficiência e em cuidados de saúde mental.
Um homem que entrevistamos para o nosso relatório sobre o assunto nos disse que foi forçado a escolher entre comprar comida ou comprar remédios, porque os cuidados de saúde se tornaram muito caros: “Não posso viver com a dor, eu preciso tomar meus remédios. Ou eu tomo meus remédios, ou eu me mato [por causa da dor] ... então, se eu tiver que passar fome, eu passo, porque preciso comprar remédios”.
A resposta dos governos às mobilizações públicas contra as medidas de austeridade também prova a indivisibilidade dos direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais – você não pode ter um sem ter o outro. No Chade, sabemos que as medidas de austeridade implementadas pelas autoridades estavam empurrando as pessoas para uma pobreza mais profunda. O acesso aos cuidados de saúde fundamentais foi prejudicado e a educação restrita.
Houve protestos e greves generalizadas em todo o Chade em resposta ao impacto das medidas de austeridade do governo. Em vez de ouvir a população, o governo preferiu responder acabando com qualquer dissidência. Usou de força excessiva contra os manifestantes e os prendeu, minando assim seu direito de reunião pacífica.
Embora a crise financeira global pareça ter ficado para trás, ainda estamos lidando com as consequências sociais e econômicas anos depois. As experiências de desigualdade, corrupção, desemprego e estagnação econômica provaram ser um terreno fértil para que líderes divisionistas divulguem mensagens de discórdia e de ódio. Isso tem tido consequências explosivas.
 ‘Inclinando em direção a extremos’
O presidente francês Emmanuel Macron tentou se posicionar contra o surgimento dessa espécie de política de divisão que está se enraizando. “A Europa está se inclinando quase em todo lugar para os extremos e, mais uma vez, está dando lugar ao nacionalismo. Precisamos de toda nossa energia para ter sucesso. Tenho confiança em nós”, disse Macron em um discurso público em outubro.
No entanto, na França, as pessoas estão levantando sérias preocupações em relação às políticas de Macron sobre direitos trabalhistas, pensões e acesso à universidade. A Anistia Internacional já documentou como as autoridades francesas restringiram o direito das pessoas de protestar se apoiando em leis de estado de emergência. Como resultado, vimos ambientalistas, defensores de direitos trabalhistas e outros serem proibidos de participar de protestos sem justificativa. Em 2018, protestos pedindo leis que se respeitem os direitos econômicos, sociais e culturais são, na melhor das hipóteses, ignorados pelo presidente francês ou, na pior das hipóteses, reprimidos violentamente pela polícia.
É um padrão que vemos em todo o mundo. Precisamos urgentemente responsabilizar os governos por sua incapacidade de implementar suas obrigações em relação a todos os direitos, não importa como eles sejam categorizados. Se formos bem-sucedidos em tornar isso uma realidade, devemos ir além da campanha pelo direito das pessoas de falar e protestar, temos que dar atenção para o que elas estão falando.
Lembremos de Jamal Khashoggi, o jornalista da Arábia Saudita que foi brutalmente assassinado em outubro no consulado saudita na Turquia. Como muitos defensores de direitos humanos do país, ele foi alvo do Estado porque escolheu exercer sua liberdade de expressão, dizer publicamente o que pensa. Em seu último artigo para o Washington Post, Khashoggi escreveu sobre como seus companheiros árabes são incapazes de discutir abertamente as questões que afetam suas vidas cotidianas, por causa de uma repressão à liberdade de expressão: “Sofremos de pobreza, má administração e má educação. Através da criação de um fórum internacional independente, isolado da influência dos governos nacionalistas que espalham o ódio através da propaganda, as pessoas comuns no mundo árabe seriam capazes de resolver os problemas estruturais que suas sociedades enfrentam”.
 Direitos humanos são tudo ou nada
Khashoggi captou perfeitamente porque os direitos humanos são um pacote. A liberdade de expressão é essencial porque nos permite exigir nossos outros direitos, mas ter liberdade de expressão não é suficiente. É exatamente por isso que durante a Primavera Árabe, em 2011, as pessoas saíram sob a bandeira “pão, liberdade e justiça”.
O que ainda falhamos em compreender hoje é algo tão dolorosamente óbvio para as pessoas que estavam na Praça Tahir, no Egito, há sete anos: que os direitos humanos são, verdadeiramente, tudo ou nada. Ou você é capaz de exercer todos os seus direitos, ou você não tem nada. O que precisa acontecer agora, se quisermos fazer um grande avanço em tornar os direitos humanos uma realidade para todas e todos, é óbvio e urgente.
Como um movimento de direitos humanos, não só temos que continuar defendendo os direitos das pessoas de falar livremente e protestar, como devemos conectar os pontos entre as decisões econômicas e financeiras que nossos governos tomam e seu impacto sobre os direitos humanos. Precisamos colaborar com organizações parceiras para exigir responsabilidade por onde o dinheiro está indo, para desafiar a corrupção, os fluxos financeiros ilícitos e as frágeis estruturas tributárias globais. Como Khashoggi disse, nós temos que desafiar as questões estruturais que nossas sociedades estão enfrentando.
Este é um empreendimento enorme e só é possível se todos nos unirmos e construirmos coalizões com amigos e parceiros em todos os movimentos – ativistas de direitos humanos, advogados, sindicatos, movimentos sociais, economistas e líderes religiosos. E com nossos amigos em todas as regiões, devemos garantir que as vozes daqueles que precisam ser ouvidos sejam mais altas e amplificadas. Somente através da solidariedade poderemos realizar um mundo sem desigualdade e injustiça e que corresponda aos compromissos assumidos na Declaração.
 Fonte: Por Kumi Naidoo - secretário geral da Anistia Internacional, no Le Monde
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lovacedon · 7 years
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PMDB aprova mudança de nome e volta a se chamar MDB
Para um auditório esvaziado, o presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), anunciou que os integrantes do partido aprovaram a mudança do nome para MDB (Movimento Democrático Brasileiro), como era chamado durante o regime militar.
A decisão era um dos itens da pauta da convenção extraordinária da sigla, realizada nesta terça-feira (19) em Brasília.
O MDB foi criado em 1966, para fazer oposição à Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido que dava sustentação à ditadura militar. O fim do bipartidarismo, em 1979, levou à reorganização do quadro partidário e fez o MDB virar PMDB.
A mudança do nome, às vésperas do ano eleitoral, é uma estratégia para dar uma repaginada na sigla após Michel Temer assumir a Presidência da República.
Dirigentes negam que a alteração seja uma tentativa de "esconder" a sigla atrás de uma nova marca, já que a cúpula da legenda e o próprio Temer têm sido alvo de escândalos de corrupção, especialmente no âmbito da Operação Lava Jato.
Durante o evento, foi apresentado um vídeo e um jingle com uma espécie de slogan que deve ser usado pela legenda: "Quem move o Brasil é o MDB."
Jucá também afirmou que serão criados novos grupos setoriais para atender alas do partido como os evangélicos e o núcleo ambientalista.
Temer, que chegou a cancelar a sua participação por medo de rachas e vaias durante a convenção, voltou atrás e decidiu participar do evento.
O cancelamento gerou especulações sobre a saúde do peemedebista após ele passar por três cirurgias nos últimos 45 dias.
  PMDB aprova mudança de nome e volta a se chamar MDB
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pimentanomeio · 7 years
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Corrupção e a desigualdade ao acesso à água.
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Na abertura do  Seminário "Água, Vida e Direitos Humanos", a  Procuradora-Geral da República Raquel Dodge afirmou que ‘o debate sobre o direito à água deve ser prioritário no Brasil, frente às crises hídricas que o País enfrenta, e que os agentes da lei devem elevar as sanções pessoais e financeiras para quem descumpre as normas que protegem águas fluviais”. Já o Diretor-Geral da Escola Superior do Ministério Público da União, Carlos Henrique Martins Lima foi mais enfático ao relacionar a corrupção e a crise hídrica: "Importante que essa pauta (da corrupção) seja passada a limpo. A água vem sendo mal distribuída, possuída, e distribuída desigualmente para a população, e isto tem tudo a ver com a corrupção."
Sem dúvida ,a  água é indispensável à sobrevivência humana e conta com a proteção da Lei 9433/97 que, entre outros objetivos, pretende assegurar a disponibilidade de água de qualidade às gerações presentes e futuras.
À que sanções estaria sujeito o atual presidente do país que para agradar ruralistas insiste em reduzir área protegida na Amazônia? Recentemente,  Jerson Kelman, presidente da companhia de água Sabesp, afirmou:  “Nós não podemos transformar a Amazônia em pasto,” disse ele em uma entrevista. “A Amazônia cria um movimento de água. Se a floresta for derrubada, estaremos em uma encrenca.” Kelman é uma das maiores autoridades quando o tema é abastecimento de água e sua afirmação coloca fogo num tema polêmico, evitado por ruralistas e relativizado por alguns ambientalistas: a conexão entre desmatamento da floresta amazônica e a falta de água na região sudeste.
Primeiro presidente a responder por crime durante mandato, Temer não preza pelas questões socioambientais e coloca em xeque as metas acordadas para conter o aquecimento global em Paris. O futuro do Brasil, no que tange o impacto das mudanças do clima para a saúde, a economia e o futuro do país, está sendo negociado em troca da manutenção do presidente corrupto no poder. É impossível desconectar desmatamento de falta d’água. Quando este link será realmente levado à sério? Até quando o Art. 255 da Constituição Federal será desrespeitado?
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
Fonte: Estadão
Saiba mais: http://bit.ly/2nRJA1V
Foto: EBC
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Historiador prevê o que seria escrito no dia da morte de Bolsonaro
O historiador Carlos D’Incao  publicou um texto intitulado “Morre Jair Bolsonaro”.
Num exercício de futurologia, ele mostra o que seria escrito no dia da morte de Bolsonaro
O político ultra-conservador Jair Bolsonaro (79 anos) morreu nesse domingo em sua residência em Orlando, no Estado da Flórida, vítima de um ataque cardíaco. Segundo seu filho Flávio Bolsonaro, por volta das 7:00h da manhã Jair acordou com fortes dores no peito e, logo após telefonar para um amigo médico, encontrou seu pai desacordado. Bolsonaro chegou no Medical Center por volta das 8:30h. Após várias tentativas de reanimá-lo ele veio a óbito às 9:10h.
Jair Bolsonaro foi deputado federal de 1991 até 2018, quando foi eleito presidente da República num processo eleitoral que ficou marcado por fraudes, manipulações e vários escândalos de corrupção.
Seu mandato presidencial foi caracterizado por várias medidas impopulares como a Reforma da Previdência (que seria revogada por plebiscito em 2023), privatizações de bancos e universidades além de várias medidas anti-ambientalistas.
Em 2022 Bolsonaro tentou – apesar de sua baixa popularidade – a reeleição, ficando em 5º lugar no pleito com apenas 3,2% de votos, a pior colocação de em segundo mandatário na História da Nova República.
ESCÂNDALOS E CONDENAÇÃO
Após a eleição de 2022, vencida por Luiz Inacio Lula da Silva (PT), uma nova Comissão da Verdade foi formada para apurar as amplas denúncias que envolviam uma operação judicial conhecida como Lava-Jato. Nela foram condenados vários políticos (incluindo o clã Bolsonaro), juízes, promotores e o ex-ministro Sérgio Moro que pediu asilo político aos EUA em 2023.
Os escândalos de corrupção também foram apurados através da chamada “CPI das Emendas” que comprovaram o elo entre a votação da Reforma da Previdência e benefícios ilegais e propinas recebidas pelos deputados e senadores por vários bancos nacionais e internacionais por meio da presidência da República.
Jair Bolsonaro foi condenado a 18 anos de prisão e, após a sua condenação em segunda instância – assim como o seu ex-ministro Sérgio Moro – pediu asilo político aos EUA onde morou até a sua morte.
ASSASSINATO DA VEREADORA MARIELLE FRANCO
Em 2024 foi a vez da condenação do clã Bolsonaro pelo envolvimento e obstrução da justiça no caso do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco. Ainda que não fossem diretamente responsáveis pelo mando do assassinato, vários milicianos recrutados por Queiroz (braço direito de seu filho Flávio) acabaram por envolver diretamente a família nesse caso, que teve repercussão internacional.
Seu filho, o ex-vereador Carlos Bolsonaro (hoje a famosa transsexual Gabi Bolsonaro) acabou sendo condenado a 5 anos de reclusão, cumprindo a pena em regime aberto. Os outros membros da família foram condenados a penas mais brandas, mas já haviam obtido asilo político nos EUA.
ÚLTIMOS ANOS
Nos últimos anos de vida Jair Bolsonaro militou a favor da causa monarquista no Brasil até ser diagnosticado como portador de uma demência cujo diagnóstico exato nunca foi revelado pela família.
Personagem pouco lembrado na atual sociedade brasileira, Jair Bolsonaro deixa 5 filhos e esposa. Detalhes sobre o enterro ainda não foram divulgados e não se sabe ainda se sua filha transsexual Gabi Bolsonaro comparecerá à cerimonia, depois de ter rompido as relações com o pai e irmãos em 2021 ao assumir sua homossexualidade e fundar o movimento “LGBT – Reaça”.
TUDO PASSA…
Tudo sempre passa… Essa notícia do futuro poderá ocorrer exatamente assim ou não… Mas Bolsonaro passará e o Brasil triunfará no final. Nosso destino não será definido pelo acaso, mas sim pela luta presente e a esperança de que venceremos, apesar de tudo.
Historiador prevê o que seria escrito no dia da morte de Bolsonaropublicado primeiro em como se vestir bem
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Um apelo à lucidez
 ·         O que se coloca à nossa frente é uma disputa entre quem tem capacidade de diálogo, trânsito e condições de promover as reformas necessárias e quem não tem isso e ainda promove a violência e coloca em risco a credibilidade das instituições
 As finanças públicas estão em pandarecos. O Brasil precisa de fôlego para se recuperar de um histórico galopante de dívida pública, somada por anos de juros altos como mecanismo de controle inflacionário, pela emissão de títulos do Tesouro (rolagem) e dificuldades visíveis no saneamento do déficit primário das contas. Essa fatia necessária (o Governo deve honrar o compromisso com os investidores que compraram os títulos de sua dívida) abocanha uma relevante parte do orçamento da União. Hoje, somos incapazes de qualquer mudança significativa de ampliar investimentos em políticas públicas, sobretudo, em razão desse estrangulamento da possibilidade de gastos, oportunizado pela PEC do teto. Uma dívida galopante e uma arrecadação decrescente acabam resultando em diminuição da saúde fiscal, um aumento da desconfiança dos credores e a diminuição de investimentos. Esse é nosso cenário trágico.
Voltamos ao debate da eficiência: como fazer mais com menos. Um aperto fiscal já é parte de nossa realidade. E, nisso, o Estado brasileiro precisa de reformas urgentes, pela via da desburocratização e do acesso do cidadão a serviços essenciais de forma rápida, integrada, eficiente.
Seja Haddad ou Bolsonaro quem suba a rampa do Planalto em 2019, estará diante do primeiro e mais emergente desafio do país: recuperar a saúde de nossa economia. Isso significa, em primeiro lugar, criar condições favoráveis para o investimento produtivo, que de fato gere empregos. Isso somente pode ser feito mediante uma reforma tributária ampla, que desonere pequenos e médios produtores, comerciantes e prestadores de serviços, que se incentive a economia digital e criativa, que o trabalho autônomo e o assalariado possam ser exercidos de forma organizada e juridicamente segura, tanto a empresários quanto aos trabalhadores. A arrecadação assim passa gradativamente a crescer, se a economia cresce, e permite a aplicação de recursos em áreas essenciais à vida de milhões de brasileiros: saúde, segurança e educação públicas.
A esquerda petista precisa de autocrítica. Meu apelo à lucidez é também nesse sentido. Não basta a argumentação de que Dilma sofreu um impeachment em razão de pressões cambiais, “pautas-bomba” no Congresso e a eleição de Cunha ou o ardil de Temer, seus malvados favoritos. Por mais que as tais pautas tenham contribuído para piorar a situação das finanças, essa não é nem de longe sua principal razão. O impeachment foi muito além disso. Passou pela enorme dificuldade de trânsito e diálogo do Planalto com os diferentes partidos do Legislativo e setores do empresariado. Sobretudo, encontrou no fracasso da economia seu principal motivo.
O sistema presidencialista de coalizão brasileiro contorceu leis, e a própria Constituição, para proceder ao impedimento de uma presidente que, de fato, nenhum crime cometeu. Mas que também agiu de forma irresponsável com as finanças do país, apostando em desonerações fiscais, incentivos públicos via BNDES a conglomerados empresariais, e a um igualmente atrapalhado ajuste fiscal em seus últimos suspiros, a esperança de segurar a catástrofe e aumento de investimentos, e consequentemente mais empregos. Fracassou.
Resolver os desafios que se colocam emergenciais para a economia brasileira dependerá de uma enorme habilidade de negociação. E por isso também meu apelo à lucidez.
Jair Bolsonaro é um parlamentar medíocre. Em 27 anos de mandato, conseguiu aprovar apenas 2 projetos. Apresentou projetos de lei com muito menos expressividade. Já balançou entre elogios o intervencionismo militar da ditadura e elogios ao extremo liberalismo a la Pinochet. E, sobretudo, hoje patina entre declarações de seu vice e de seu guru econômico, incapazes de articularem um mesmo discurso. A duvidosa relação entre uma equipe de campanha, ainda em fase propositiva (e não na selva real da política pós-eleitoral) solapa as esperanças dos investidores: relativiza privatizações, relativiza a reforma da previd��ncia (assegurando privilégios a militares), relativiza o 13º salário, titubeia quanto às faixas de tributação do imposto de renda.
Sua capacidade de comunicação não vai muito além de tuítes. Após uma inesperada ida ao segundo turno, Jair, mesmo tendo reservado uma coletiva de imprensa, desistiu. Transmitiu, de casa, ao lado de Paulo Guedes, um vídeo-recado que duvidava da lisura e confiabilidade do processo eleitoral, da transparência do TSE, da institucionalidade democrática. E que, ao mesmo tempo, prometia “acabar com o ativismo no Brasil”. Desprezando a existência de um sem número de movimentos, organizações, associações, sindicatos, Jair se contenta em embalar toda a sociedade em movimento como “ativista”.
Em um efeito conhecido da Ciência Política de “coattail” (rabo de casaca), em que os candidatos ao Legislativo pegam carona na votação expressiva do chefe do Executivo, o Congresso passou por um expressivo aumento de legisladores do partido de Bolsonaro, o PSL. Contudo, insuficientes para formarem maioria. O Congresso, fragmentado entre diversas legendas, será um campo de batalha difícil para aprovar qualquer reforma indispensável para o país retomar investimentos, gerar emprego e produzir o crescimento necessário à distribuição de renda. E um trânsito dialogado e consensual entre os partidos é requisito central para tanto.
A combinação entre temperamento histriônico, dificuldade de diálogo, bloqueio comunicativo, interferências e incoerências de discurso entre os membros de sua própria equipe, descrédito às instituições democráticas, somadas a promessas de reduzir ministérios ao número de 15 e indicar apenas técnicos para seu comando (o sistema presidencialista de coalizão depende, invariavelmente, de incentivos entre bancadas e o Executivo) podem colocar, e, na verdade, o mais provável é que colocarão em xeque a governabilidade de um eventual governo de Jair Bolsonaro. E a promessa do “messianismo milagroso”, essa, tenderá a naufragar precocemente.
Some-se a isso uma insatisfação combustiva que já dá sinais perigosos de existência. Insatisfação legítima com o fracasso do Partido dos Trabalhadores em seus últimos seis anos no poder, em seguir distribuindo renda, por meio de aumentos reais em ganhos e em produtividade no país, por meio de programas sociais, por meio de acessos fundamentais a direitos, por meio de políticas públicas. Insatisfação mais que legítima com a corrupção generalizada, escancarada à exaustão pelos meios de comunicação, em denúncias e condenações que atingiram lideranças tradicionais do PT, como o próprio ex-presidente Lula, e que seguem sendo reveladas.
No entanto, tal insatisfação tem sido expressa por uma negação odienta, violenta, a espécies de “bodes expiatórios”, eleitos como responsáveis pelos problemas do país: petistas, simpatizantes e militantes de partidos de esquerda, pessoas LGBT, ambientalistas, movimentos sociais, defensores de direitos humanos, entre outros. O recurso da violência solapa a existência minimamente civilizada da democracia. E, ao ocorrerem, devem ser imediatamente rechaçadas, sob pena de tornar legítima a violência privada, legitimada pela representação do imaginário na figura de um candidato à Presidência. Candidato que passa a ser responsável, em grande medida, por cada palavra, ação e omissão sua que produzam efeitos generalizados na população.
Há uma semelhança histórica sobre as vias pelas quais percorremos. Em um forte discurso moralizante, legalista e anticorrupção, surgiu no país a União Democrática Nacional – UDN, que apelava pela moralização institucional. Setores liberais que se organizaram após o fim do Estado novo varguista (e que inicialmente incluíam também representantes da esquerda democrática) tentaram impugnar as eleições de 1950 e 1955, após seus candidatos serem derrotados nas urnas; posicionaram-se contrariamente à posse constitucional do vice-presidente eleito João Goulart quando da renúncia de Jânio Quadros e, ainda, foram um dos principais articuladores do golpe de estado de 1964.
Em igual medida, o discurso anticorrupção que tem movido ódios e paixões arrasta uma descredibilidade institucional com enormes riscos à própria sobrevivência da democracia: desprezam-se instituições, manipulam-se leis e interpretações, relativiza-se o texto constitucional, abraçam-se heróis e salvadores. Ressentidos partidários dos denunciados e culpados tornam-se também revanchistas. Não se trata aqui de deixar de investigar, processar, punir quem de fato corrompe. Longe disso. Mas de compreender que descredibilizar urnas, achincalhar o texto constitucional ou abraçar a violência como recurso àquele que opõe ao que se reputa melhor ao país não nos tirará de nenhuma crise. Pelo contrário, tenderá a agravá-la.
Tenho certeza que não seria bom termos novamente um governo sob o comando de um representante do PT, nem para o país, e nem mesmo para a imagem do próprio partido. Mas isso não é suficiente para decidirmos pelo agravamento da crise e o risco real de ameaças a ela mesma. E governar não será tarefa fácil nem para Jair Bolsonaro, nem para Fernando Haddad.
Mas, ao mesmo tempo, acredito que Haddad tem condições muito maiores de formar uma aliança partidária pela democracia. De seguir garantindo força e condições para o Ministério Público, os órgãos da Justiça, a Polícia Federal agirem com absoluta autonomia, investigando casos de corrupção, punindo desvios, corrigindo rumos. Essa foi a tônica desses órgãos até hoje. E não, a democracia nem suas instituições foram sequer de longe amordaçadas pelos governos petistas. O PT, parafraseando Miriam Leitão, seguiu, desde que assumiu a Presidência, fielmente as regras do jogo democrático. E não, o Brasil nem de longe se tornou, ao longo desses anos, algo parecido com a Venezuela.
Bolsonaro, destemperado, parece ter enormes dificuldades de negociar, atrapalha-se no que diz e terá dificuldades de governar com um Congresso tão fragmentado. A sandice de sua proposta, de nomear apenas pessoas do setor privado às posições-chave da administração pública, pode solapar uma malha de serviços e estruturas públicas de que muita gente pobre necessita para sobreviver: quer pela inexperiência de gerir um serviço público, quer pela possibilidade de privatizá-lo, desmontando-o de forma abrupta e sem garantias a quem dele mais precisa.
Não se governa com frase de efeito. E a julgar pela fraca ação do ex-parlamentar Jair, seria melhor “jair” se acostumando com um dirigente que precisaria criar ainda maiores incentivos às bancadas para conseguir governar. Se não são cargos na administração, o que seriam? Vantagens de que natureza? Lícitas ou ilícitas? Talvez seja melhor “jair” se acostumando com um governo ainda mais inepto que o de Dilma. Ou ainda mais corrupto, que descredibiliza instituições.
Registre-se hoje uma proposta mirabolante da equipe de Bolsonaro, um “super bolsa-família”, verdadeiro populismo eleitoreiro, que pretende inclusive garantir o pagamento de bolsa-família a famílias que já tenham conquistado emprego com carteira assinada, mirando votos dos eleitores nas regiões mais empobrecidas do país.
Mesmo num cenário semelhante, me parece que Fernando Haddad terá muito maiores condições de recompor as bases da política. E, quem sabe, de renovar os pressupostos, o funcionamento e a lógica interna do Partido dos Trabalhadores, com Lula preso e fora do jogo. Terá de resistir fortemente aos dirigentes partidários, e chamar para si a responsabilidade de escrever um novo capítulo da história democrática do país.
Um apelo à lucidez: dia 28 de outubro não se trata de uma disputa entre PT e PSL, entre o “novo” e o “velho”, entre a necessária alternância partidária (sim, meus amigos, ela é necessária à saúde de uma democracia) no poder e a “mesmice” do ritmo de funcionamento do país. Mudar por mudar é algo absolutamente temerário. Há riscos enormes em afirmar que basta a mudança que os ganhos serão imediatos. A democracia evidentemente depende da mudança, na transitoriedade de partidos e representações no exercício do poder. Mas há pressupostos fundamentais da democracia que são inegociáveis. E não podem ser ameaçados. A convivência democrática é, talvez, a mais importante delas.
Essas eleições já se marcam como povoadas de medos, em todo o imaginário. A dose de realidade que falta a cada um de nós alimenta salvacionismos, idealismos. Bolsonaro é, em alguma medida, um subproduto da fantasia que se instalou no poder: um país que viu renascer a esperança, mas foi confrontado anos depois com a realidade, dura, da vida material. Que negou a dimensão pragmática de quem ocupa o poder, a necessidade de dividir, de transigir, de negociar, de delegar. Que se contaminou de transações e negócios espúrios para fazer a difícil obra do governar. E que pintou para o povo um quadro bastante distante daquele que milhões e milhões de pessoas passaram a viver: viram seus negócios fecharem, a recessão bater forte, e também perderem o emprego e o alento. Pintou-se nova fantasia, carregada nas tintas do antagonismo a essa primeira fantasia. Um anti-herói, um capiroto, um antagonista, verborrágico, intolerante, ressentido, irado, armado.
Respiremos. O que se coloca à nossa frente é de uma disputa entre quem tem capacidade de diálogo, trânsito e condições de promover as reformas necessárias e quem não tem. E, sobretudo, entre quem tem seguidores que colocam em risco a credibilidade das instituições, e promovem a violência, e quem tem seguidores que não estão nesse campo, e reputam necessário o diálogo para os ganhos inerentes ao regime democrático.
É essencial que tenhamos, em todos os lados deste segundo turno, lucidez.
  Fonte: Por João Vitor Rodrigues Loureiro, no Brasil Debate
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lovacedon · 7 years
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PSDB em busca de identidade própria para derrotar Lula em 2018
A dez meses das eleições presidenciais, o Brasil só tem duas certezas: a esquerda é de Lula e a direita é do deputado e ex-militar Jair Bolsonaro.
No meio, está uma ampla avenida de centro, que muitos veem como potencial opção para vencer em outubro de 2018, e pela qual o PSDB, do duas vezes ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), tenta transitar.
Esse vasto espaço político por ora não tem definido um nome de peso, em grande parte devido à impopularidade do governo do presidente Michel Temer, que, com seu PMDB, costurou uma aliança de mais de dez forças que compartilham de uma visão liberal no aspecto econômico e conservadora em termos sociais, o popular "centrão".
O PSDB manteve uma prudente distância desse grupo, que liderou o impeachment da presidente Dilma Rousseff (2011-2016), em meio a uma grave crise econômica, mas teve um papel-chave na construção do governo que se instalou depois.
Agora se prepara para abandonar o gabinete de Temer e elaborar uma estratégia própria pensando nas eleições.
Neste sábado, elegerá seu novo presidente, o governador São Paulo Geraldo Alckmin, 65, que aparece como seu provável candidato presidencial.
Alckmin assume assim o lugar que foi do senador Aécio Neves, o ex-peso pesado do PSDB, do qual foi afastado duas vezes acusado de crimes de corrupção passiva e obstrução da justiça, embora tenha sido reintegrado ao cargo por decisão do STF.
No entanto, as pesquisas não são muito animadoras para o governador do Estado mais rico do país e que já tentou a sorte em 2006, quando foi derrotado no segundo turno por presidente Luiz Inácio Lula da Silva, eleito para um segundo mandato.
A última pesquisa da Datafolha mostra Lula com 36% das intenções de voto, apesar de arrastar uma condenação a quase dez anos de prisão por corrupção, o que poderá tirá-lo da corrida se a sentença for confirmada em segunda instância.
Atrás dele estão Bolsonaro (18%) e a ambientalista Marina Silva (10%), que que chegou em terceiro lugar nas últimas eleições.
Alckmin soma apena 7% e ainda mais atrás (1% a 2%) o outro aspirante a aglutinar o centro, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
- Procura-se candidato -
"A necessidade de encontrar um candidato que venha pelo centro para fazer contraponto aos extremos a direita e esquerda vai mobilizar alianças entre alguns partidos e acredito que Alckmin vai ser peça fundamental do debate 2018. Acho que o cenário se desenha para uma vitória do PSDB (...) Não tem outro nome nesse espaço", declarou à AFP o deputado peesedebista Betinho Gomes.
A tradicional política brasileira navega em um oceano de descrédito por causa dos escândalos revelados pela Operação Lava Jato, que trouxe à tona os desvios milionários de fundos públicos para os partidos. E Alckmin, além de não ser uma figura nova, aparece entre os investigados de receber propinas da construtora Odebrecht.
"Tem chances, mas não são muito favoraveis. Nenhum candidato do PSDB aparece bem nas pesquisas; o partido foi atingido muito fortemente pelas denúncias de corrupção", explica Fernando Lattman-Weltman, do Instituto de Ciências Sociais.
Fundado em 1988 como uma força de centro-esquerda, após o fim da ditadura militar (1964-1985), o PSDB abraçou com o tempo ideias liberais e foi se voltando para a direita.
Sua figura de proa continua sendo FHC, que possui uma forte influência no cenário político nacional.
Em 1992, o partido apoiou o impeachment que destituiu Fernando Collor e, em 2016, o de Dilma também. Depois da queda da herdeira de Lula, assumiu quatro ministérios no gabinete multipartidário de Temer e agora pretende deixar a formação peemedebista.
"O PSDB não está cômodo no governo; o PSDB deu toda a força para esse governo porque se sentiu responsável por causa do impeachment. Mas o PSDB não é esse governo. Como o FHC escreveu mais de uma vez, nós temos que apoiar as reformas, temos que ter uma identidade própria", afirma o deputado Silvio Torres, aliado de Alckmin.
Grande vencedor das eleições municipais de 2016 e derrotado por margem mínima nas presidenciais de 2014, o PSDB quer governar o Brasil.
Mas, para isso, precisará de uma consolidação da recuperação econômica.
"Se fracassar na recuperação da economia, vai fracassar todo esse movimento que fez o país substituir um governo pelo outro para dar respostas à economia", sentencia Betinho.
PSDB em busca de identidade própria para derrotar Lula em 2018
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