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#Conde de Monsaraz
brisa-ventania · 1 year
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Fico-me às vezes a cismar n'aquilo Que era a minha riqueza idolatrada O grande e puro coração tranquilo Da minha amada.
Foi n'esse coração profundo e largo E tenro como os corações das flores, Que eu louco, derramei o pranto amargo Das minhas dores.
Chorei-lhe ondas de lágrimas no peito Descrevendo-lhe o horror do meu passado E a sombria paixão que me tem feito Tão desgraçado!
E aquele coração tranquilo e doce Foi-se enchendo de mágoas, e afinal, Porque era um frágil coração... quebrou-se como um cristal!
― Conde de Monsaraz, Tristezas mortais
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gazeta24br · 2 years
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Para quem quer curtir o inverno europeu, é hora de colocar um bom casaco na mala e embarcar em uma adorável viagem por terras alentejanas. O inverno no hemisfério norte – entre 21 de dezembro de 2022 e 20 de março de 2023 – reserva ótimas surpresas nos cenários pitorescos e encantadores do Alentejo, maior e mais autêntica região de Portugal. Confira dez dicas imperdíveis. Aproveitar o clima Os dias de inverno no Alentejo são ensolarados com temperaturas amenas, mas nada do frio intenso como no restante da Europa. É possível se deparar com alguns períodos mais chuvosos também. Por isso, o ideal é investir em uma mala com roupas mais quentes, com casacos e calçados fechados.  Fazer programas culturais Se as temperaturas mais baixas fazem você querer se abrigar em locais fechados, aposte nos programas culturais. O Alentejo tem locais impressionantes para visitar, como a Catedral de Évora e a Capela dos Ossos, em Évora, o Forte de Nossa Senhora da Graça, em Elvas, e o Paço Ducal de Vila Viçosa. Além disso, há uma excelente oferta de museus muito interessantes, como o Museu da Tapeçaria, em Portalegre, ou o Museu de Évora. Conhecer o patrimônio histórico alentejano Se quiser encarar o ventinho gelado e ver de perto o patrimônio histórico alentejano, há cidades e vilas que são verdadeiros museus a céu aberto e com construções magníficas, como Monsaraz, com suas ruas de pedra e o castelo no topo de uma colina, Marvão, com seu castelo de mais de 700 anos, entre outros lugares. Curtir atividades ao ar livre Mesmo com as baixas temperaturas, os constantes dias de sol convidam para atividades ao ar livre. Uma ótima opção é explorar as planícies com campos de plantações que aguardam a mudança de estação durante a tarde. O passeio é a certeza de presenciar um deslumbrante pôr do sol. Praticar esportes Os amantes de esportes podem realizar um passeio de bicicleta, moto ou jipe para aproveitar as paisagens bucólicas que ganham um tom mais opaco durante o inverno, mas sem perder o seu charme. Também é possível praticar caminhadas. Cidades como Mértola, Beja, Alandroal e Serpa são os pontos mais procurados pelos visitantes para essas atividades. Provar a gastronomia O clima frio e úmido também é perfeito para provar os pratos quentes típicos da culinária alentejana, como o ensopado de borrego – como é chamado o cordeiro com menos de um ano. Antes da adoção da carne de porco, era o carneiro que predominava na gastronomia regional, principalmente em ensopados, cozidos e guisados. É uma verdadeira iguaria, temperado com hortelã e ervas aromáticas. Visitar um olival É nessa estação que se pode visitar os olivais centenários e ainda ver de perto o lugar onde os frutos são processados e dão origem ao azeite, parte fundamental da cozinha local. Entre as atividades mais comuns estão as visitas às herdades, onde é possível acompanhar todas as fases de produção desde o plantio e a colheita até o lagar, onde a azeitona é prensada, além de participar de degustações dos azeites e aprender as diferenças entre cada um deles. Degustar vinhos diferentes Reconhecido como uma das principais regiões vitivinícolas do mundo, o Alentejo conta com processos curiosos de produção da bebida. Como é o caso do vinho Invisível, que apesar de branco é feito com as "lágrimas" das uvas tintas, gotas de suco que são tiradas sem esmagá-la nem usar a casca. Já na produção do vinho Conde D’Ervideira Vinho da Água, a bebida é submetida a um estágio de maturação em garrafas submersas no lago Alqueva, resgatando o processo chamado de “vinho da água”. E claro, o famoso vinho de talha, produzido seguindo conhecimentos milenares sem sofrer quase nenhuma modificação desde o Império Romano. Descobrir construções inusitadas O Alentejo possui algumas construções bastante inusitadas, com histórias diferentes e curiosidades imperdíveis, como a Capela dos Ossos com paredes e pilares revestidos de milhares de ossos e crânios
reais, e o Cromeleque dos Almendres, monumento megalítico com 95 monólitos de pedra dispostos em formato circular e em perfeito estado de conservação – mais antigo que o famoso Stonehenge, na Inglaterra.  Desfrutar de hotéis charmosos A oferta hoteleira do Alentejo é excelente e garante muito conforto e comodidade aos turistas. Há hotéis de luxo em meio às paisagens bucólicas do campo que oferecem a possibilidade de tomar um bom vinho diante da lareira, desfrutar de tratamentos em spas, relaxar em piscinas aquecidas ou jacuzzis, entre outros. Desse modo, a experiência do inverno no Alentejo fica ainda melhor.   Sobre o Alentejo  Considerado o destino mais genuíno de Portugal, o Alentejo é a maior região do país. Privilegiando um lifestyle tranquilo em que a experiência de viver bem dá o tom, conta com belas praias intocadas e cidades repletas de atrações ímpares, como castelos e monumentos históricos. Detentor de quatro títulos da UNESCO e diversos outros prêmios e reconhecimentos internacionais no setor do turismo, o Alentejo oferece opções para todos os tipos de viajantes, sejam famílias, casais em lua de mel ou aventureiros. A promoção turística internacional do Alentejo é cofinanciada pelo Alentejo 2020, Portugal 2020 e pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER). Para mais informações, visite www.turismodoalentejo.com.br.
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vinhonosso · 6 years
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Um #tbt de uma bela descoberta que fiz em Portugal ano passado: a pequena (e discreta) wineshop da @Adega_Ervideira, escondida na magnífica vila de Monsaraz. . Este é o “Conde d’Ervideira Private Selection 2015”, o vinho top dessa excelente vinícola alentejana. Que vinhaço! Fiquei impressionado! . Este aí eu trouxe pra casa e vou deixar descansar mais uns aninhos... Mas recomendo conhecer os vinhos desse produtor, são deliciosos! . . #vinhonosso #throwbackthursday #throwback #adegaervideira #ervideira #condedervideira #condedervideiraprivateselection #enoturismo #wineshop #ervideirawineshop #monsaraz #ervideirawineshopmonsaraz #alentejo #portuguesewine #vinhoportugues #winestagram #instawine #instavinho #winetime #winetasting #tastingnotes #winebottle #wineglass #vinho #wine #vino #vin #wein (em Ervideira Wine Shop) https://www.instagram.com/p/BtUHuLWgecn/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=xoweqvgbf2u0
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canalalentejo · 3 years
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António Costa apresenta o candidato do PS à Câmara de Évora
António Costa apresenta o candidato do PS à Câmara de Évora
Ontem, dia 22 de julho, António Costa, secretário-geral do PS, apresentou o cabeça de lista à presidência da Câmara Municipal de Évora. O evento iniciou-se por volta das 21h00, no Templo Romano, argo do Conde de Vila Flor, em Évora. José Calixto, 57 anos, economista, ex-reitor da Universidade de Évora, atual presidente do município de Reguengos de Monsaraz, candidata-se à Câmara Municipal de…
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informarbem · 4 years
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Os carros do Street View vão percorrer Portugal Continental e as ilhas até ao próximo mês de junho. A tecnológica anunciou que irá recolher imagens em múltiplas cidades e estradas, com o intuito de atualizar as imagens do Maps.
Até junho de 2021, é possível que os portugueses se cruzem com carros do Street View em processo de recolha de imagens. A Google anunciou que vai dar continuidade ao processo de atualização dos mapas disponíveis na funcionalidade Street View, que permite visualizar ruas e estradas no serviço de navegação.
Até junho de 2021, estes carros vão recolher imagens de 360º em várias cidades e estradas em Portugal Continental, Açores e Madeira. Em comunicado, a Google especifica que este procedimento permitirá renovar imagens já existentes ou fotografar regiões ou locais turísticos que não tenham sido abrangidos por recolhas anteriores.
A funcionalidade Street View integra o serviço Google Maps (e também o Google Earth) e está disponível em mais de 80 países, permitindo aos utilizadores explorar uma zona ou rua através de imagens captadas ao nível de rua.
No site do Street View é possível encontrar a lista de locais por onde passará o serviço.
Atenção à privacidade
A empresa sublinha ainda a questão da privacidade na captação destas imagens. Como é possível perceber, ao utilizar o Google Maps a ferramenta de vista de rua raramente apresenta dados como matrículas ou imagens de caras de transeuntes.
"Antes da publicação das imagens, a Google desfoca as caras de pessoas e as matrículas de carros que possam aparecer nas imagens de modo a proteger a privacidade das mesmas. E, mesmo depois de publicadas as imagens, qualquer utilizador, através da opção "comunicar um problema" que aparece no canto inferior de cada imagem, pode solicitar a remoção dessa imagem ou sinalizar algum problema", explica a empresa.
O serviço Google Street View foi disponibilizado em Portugal em 2009, cerca de dois anos após o lançamento desta ferramenta.
Lista dos locais por onde vão passar os carros da Google:
Aveiro: Águeda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Arouca, Aveiro, Castelo de Paiva, Espinho, Estarreja, Ílhavo, Mealhada, Murtosa, Oliveira de Azeméis, Oliveira do Bairro, Ovar, Santa Maria da Feira, São João da Madeira, Sever do Vouga, Vagos, Vale de Cambra
Beja: Odemira, Aljustrel, Almodôvar, Alvito, Barrancos, Beja, Castro Verde, Cuba, Ferreira do Alentejo, Mértola, Moura, Ourique, Serpa, Vidigueira
Braga: Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Fafe, Guimarães, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Vila Nova de Famalicão, Vizela, Amares, Barcelos, Braga, Esposende, Terras de Bouro, Vila Verde
Bragança: Alfândega da Fé, Bragança, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Moncorvo, Vila Flor, Vimioso, Vinhais
Castelo Branco: Belmonte, Castelo Branco, Covilhã, Fundão, Idanha-a-Nova, Oleiros, Penamacor, Proença-a-Nova, Sertã, Vila de Rei, Vila Velha de Ródão
Coimbra: Arganil, Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Góis, Lousã, Mira, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra ,Penacova, Penela, Soure, Tábua, Vila Nova de Poiares
Évora: Alandroal, Arraiolos, Borba, Estremoz, Évora, Montemor-o-Novo, Mora, Mourão, Olivença, Portel, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Vendas Novas, Viana do Alentejo, Vila Viçosa
Faro: Albufeira, Faro, Lagoa, Lagos, Loulé, Olhão, Portimão, Quarteira (Loulé), Silves, Tavira, Vila Real de Santo António
Guarda: Gouveia, Guarda, Meda, Pinhel, Sabugal, Trancoso
Leiria: Alcobaça, Caldas da Rainha, Leiria, Marinha Grande, Nazaré, Óbidos, Peniche, Pombal
Lisboa: Alenquer, Amadora, Arruda dos Vinhos, Azambuja, Cadaval, Cascais, Lisboa, Loures, Lourinhã, Mafra, Odivelas, Oeiras, Sintra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras, Vila Franca de Xira
Portalegre: Alter do Chão, Arronches, Avis, Campo Maior, Castelo de Vide, Crato, Elvas, Fronteira, Gavião, Marvão, Monforte, Nisa, Ponte de Sor, Portalegre, Sousel
Porto: Amarante, Baião, Felgueiras, Gondomar, Lousada, Maia, Marco de Canaveses, Matosinhos, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel, Porto ,Póvoa de Varzim, Santo Tirso, Trofa, Valongo, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia
Santarém: Abrantes, Alcanena, Almeirim, Alpiarça, Benavente, Cartaxo, Chamusca, Constância, Coruche, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Golegã, Mação, Ourém, Rio Maior, Salvaterra de Magos, Santarém, Sardoal, Tomar, Torres Novas, Vila Nova da Barquinha
Setúbal; Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines
Viana do Castelo: Arcos de Valdevez, Caminha, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo, Vila Nova de Cerveira
Vila Real: Alijó, Boticas, Chaves, Mesão Frio, Mondim de Basto, Montalegre, Murça, Peso da Régua, Ribeira de Pena, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, Valpaços, Vila Pouca de Aguiar, Vila Real
Viseu: Armamar, Carregal do Sal, Castro Daire, Cinfães, Lamego, Mangualde, Moimenta da Beira, Mortágua, Nelas, Oliveira de Frades ,Penalva do Castelo, Penedono, Resende, Santa Comba Dão, São João da Pesqueira, São Pedro do Sul, Sátão, Sernancelhe, Tabuaço, Tarouca, Tondela, Vila Nova de Paiva, Viseu, Vouzela
Madeira: Funchal, Santa Cruz, Câmara de Lobos, Machico, Ribeira Brava, Calheta, Ponta do Sol, Santana, São Vicente, Porto Santo, Porto Moniz
Açores: Lagoa, Nordeste, Ponta Delgada, Povoação, Ribeira Grande, Vila Franca do Campo, Angra do Heroísmo, Praia da Vitória, Horta, Lajes do Pico, Madalena, São Roque do Pico, Calheta, Velas, Vila do Porto, Santa Cruz da Graciosa, Lajes das Flores, Santa Cruz das Flores, Vila do Corvo
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marco001983 · 7 years
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The Last of the Mohicans Theme
Durante séculos, aqui quem viveu, construiu e lutou… defendeu a nossa independência.
Até ao ultimo folgo…
A eles, Portugal lhes deu o nome de, “A Chave do Reino”.
Grande viagem que me transportou para os Séc. XVI e XVII, que me fez percorrer toda a “raia alentejana”, conhecendo gentes duras, obreiras daquilo que é a nossa fronteira, onde dar um “chuto” a um Espanhol, é motivo de grande orgulho!
Por cá se deram batalhas da Reconquista, se Restaurou a Independência de Portugal dos “Filipes”, travaram-de excursões dos Castelhanos e ainda se expulsaram os “batalhões Napoleónicos”
Com a sua maior jóia em Elvas, segundo a UNESCO, o MAIOR sistema de fortificações abaluartadas do Mundo, parto à descoberta, mas a “raia” é muito mais do que isso…
É a expressão exuberante do desejo Português de autonomia face aos espanhóis.
A chave do Reino (video)
Parto de madrugada, em direcção há fronteira, onde por volta das 07h00 e no meio de uma densa neblina chego à vila de Castelo de Vide. Calma e pitoresca, com o “abrir” do sol, vemos o grande baluarte Militar com as suas casernas. Ruas de pedra e a famosa Sinagoga Judaica. Lugar onde nasceu e viveu Garcia de Horta, ilustre médico ao serviço do Império e que deixou a sua marca pela Índia.
Sigo pelas “campinas” da raia, em direcção a Marvão…ao longe, o enorme rochedo rasga a imagem das planícies. Que imagem lá no alto…
Ao lentamente subir, reparo…
Que vista do Alentejo… que poderosa imagem!
Ali, como nas varias fortalezas da fronteira, os homens que ali nasciam, estavam por decreto real, dispensados de embarcar nas guerras do Reino, e no “ultramar”… Estas localidades estavam assim livres de os enviar para os exércitos, ficando com eles para assegurar a defesa das praças e da fronteira!
As manhãs densas de neblina, as tardes quentes e o anoitecer frio… apenas iluminado pelas luzes que batem nestas muralhas de Portugal…
É a imagem mais rápida que me ocorre assim que fecho os olhos…
Após seguir viagem rumo mais para sul, deparo-me com Monforte, desperta-se, isolada após passar Portalegre. O colorido das casas alentejanas são uma marca inequívoca destas localidades. Já com o colorido do fim de tarde chego à Praça-Forte de Estremoz. Casa do Regimento de Cavalaria nº3, os “Dragões de Olivença”, são o resto dos defensores da fronteira. Protegidos por uma muralha fortificada, eles são a ultima “razão”. Os vestígios do tempo, aqui encontram-se ao virar da esquina, em cada rua…
Bela “praça-forte” raiana, mexida nas horas de ponta. O comercio tradicional é per estas bandas, a opção mais em conta para o dia-a-dia. O muito frequente ver-mos à portas das tascas, ou casas os mais velhos sentados nos seus bancos, a repararem no que por ali acontece.
Deixo para trás este lugar…
Passo Borba, e Vila Viçosa com o seu “Paço Ducal” dos Braganças.
Eis, que pela noite dentro, entro em Elvas.
A “chave…”
Deixo-vos imagens que explicam todo o “esplendor de Portugal”, e substituem muito facilmente as minhas palavras.
(Lamento não ter conseguido também um melhor registo fotográfico 🙂 as manhãs não ajudaram)
Do alto, pela manhã, o imponente, e recentemente restaurado, forte da Graça, conhecido também como o forte Conde de Lippe ( Wilhelm von Schaumburg-Lippe, tendo este sido chamado pelo Marquês de Pombal, para reorganizar o Exército português, determinando-lhe traçar planos para a modernização daquela praça-forte. Surge da colina mais alta de Elvas para que ninguém a pudesse tomar, fazendo assim cair, dia e noite, pólvora sobre a cidade!
Majestoso!
Ruas estreitas, uma população simples e recatada, parece algo típico dos alentejanos, estarem muito do seu tempo fechados em suas casa…por fezes não vemos viva alma nas ruas, ora de repente, tudo nos aparece à frente…
De notar as enormes diferenças de estruturas do litoral para o interior… a vida aqui, continua a ser muito pobre.
Eis que sigo caminho para o sul, onde a campina me leva… prados, colinas, oliveiras e sobreiros intermináveis acompanham-me…
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Que paz, que silencio, que calma… que lugar. Aqui, eu comando a minha vida…
“I’m the master of my fate…”
Chego a Monsaraz para pernoitar, após uma viagem cansativa. Esta é a “entrada” do Alqueva!
Lugar mítico, amuralhado, onde a torre da igreja colocada na torre medieval, faz-se o “cartão de visita” desta aldeia. Ruas de xisto, casas baixas, e nas entradas com traves de madeira bem preservadas, mostram-nos os materiais que eram usados para se construir no Alentejo. As datas marcadas por cima das portas mostram-nos o tempo que este lugar tem.
Nada como depois de jantar, provando um “pesado” vinho quente da região, pernoitar num bom aconchego, na Pousada de Monsaraz. Ou eu já estava muito cansado ou aquela cama foi a melhor em Mil anos 🙂
Na manhã do dia seguinte dirijo-me para Mourão, cortando assim o Alqueva através das sua pontes…
Troco aqui as palavras pelos registos! Mais vale…
O homem fez chegar a agua onde ela era mais precisa. Que monumental obra de engenharia… Mourão é como se fosse uma espécie de “porta traseira” do Alqueva. Se nos meses de inverno isto é assim, não imagino no verão! Tanto do alto de Monsaraz, como do alto de Mourão, a imensidão daquele lago é indescritível….um mar, LITERALMENTE!
Toda a gente se conhece naquela vila de Mourão, e nunca vi tanta laranjeira plantada nas ruas de uma vila! Que delicia…
Continuo o que me falta da “raia”, passando por Moura, a “nova” aldeia da luz e Serpa (famosa terra de Nicolau Breyner) onde os sabores da gastronomia, e a pacatez encantam-me. As carnes e o vinho, a cor do solo e as peles das ovelhas ficam-me registadas.
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Aproveito para descansar à beira da estrada, e penso que estes lugares contam histórias não apenas nos meses quentes, mas também de inverno, no frio… e como qualquer lugar na Terra, todo ele tem o seu encanto, no quente como no frio! Aquele cheiro…
Termino esta rota pela “raia” em Mértola, já ao final de mais um dia. Cansado mas preenchido, aquilo que descrevo aqui é aquilo que os meus olhos veem, e as sensações que me provocam…
  Aquilo que me move, são os lugares e o peso da sua história…
😉
        Alentejo…a chave do Reino The Last of the Mohicans Theme Durante séculos, aqui quem viveu, construiu e lutou... defendeu a nossa independência.
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osobypostacieludzie · 6 years
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Alberto Monsaraz ( Alberto de Morés Monsaraz ) - był portugalskim politykiem i poetą. Był jedną z głównych postaci w Integralismo Lusitano, która zdominowała skrajną prawicę portugalskiej polityki w pierwszych latach dwudziestego wieku. Urodzony w Lizbonie, był synem poety Antonia de Macedo Papança, który w 1910 r. został pierwszym Conde de Monsaraz. W 1907 r. młody Monsaraz rozpoczął studia prawnicze, pisząc także o prawicowym czasopiśmie Pátria Nova. W wyniku jego zaangażowania w politykę monarchistyczną byłby rok 1915, zanim ostatecznie ukończył studia. Podobnie jak wielu młodych monarchistów w tamtym czasie Monsaraz wpadł w ręce Henrique Mitchella de Paiva Couceiro i wziął udział w jego monarchistycznym najeździe w 1911 roku. Został zesłany do Paryża za swoje zaangażowanie i wpadł z innymi podobnie myślącymi osobami w stolicy Francji, które również miały został wydalony z Portugalii. Był założycielem Integralismo Lusitano w 1914 r. wraz z José Hipólito Raposo, José Adriano Pequito Rebelo i António Sardinha. Niezależnie bogaty dzięki pochodzeniu z wiodącej rodziny, Monsaraz był zaangażowany w finansowanie szeregu czasopism związanych z nowym ruchem, w tym Nação Portuguesa, Ideia Nacional i A Monarquista. Monsaraz wziął udział w drugim buntu Paiva Couceiro w 1919 roku, ale został ranny w tym konflikcie i stracił nerkę, co pogorszyło jego zdrowie do końca życia. Mimo to kontynuował swoje zaangażowanie w integralizm i zasiadał w Junta Central w ruchu. Byłby blisko związany z Luísem de Almeida Braga w ich poparciu dla Duarte Nuno, księcia Braganzy. Kwestia sukcesji okazała się podziałem, z różnymi elementami ruchu wspierającymi różnych kandydatów na tron, a w 1925 roku Monsaraz zrezygnował z Junta Central jako część tych problemów. Po jego rezygnacji Monsaraz zaczął czytać prace Georgesa Sorela i jego ucznia Georgesa Valois, a wkrótce w rezultacie przekształcił się w narodowy syndykalizm. Stał się wiodącą postacią w Movimento Nacional-Sindicalista, stając się sekretarzem generalnym ruchu niebieskich koszulek w 1933 roku. Jednak Monsaraz został zesłany do Hiszpanii wraz z Francisco Rolão Preto w 1935 roku, kiedy António de Oliveira Salazar zaostrzył prześladowania narodowych syndykalistów. Monsaraz początkowo stał się jeszcze silniejszy w swoim narodowym syndykalizmie i przez krótki okres spojrzał na nazizm, uznając Adolfa Hitlera za jego politycznego idola. Jednak ten zapał nie trwał długo i do 1936 r., kiedy wrócił do Portugalii, Monsaraz zatoczył pełne koło i ponownie popierał integralizm. Pozostał silnym krytykiem Salazara, odmawiając nawet wzmianki o jego nazwisku, a zamiast tego nazywając go "mówcą Sala do Risco", chociaż w tym czasie wpływ polityczny Monsaraza prawie się skończył.
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canalalentejo · 4 years
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É nesta altura importante realçar o excelente trabalho presencial feito, nas últimas semanas, por docentes, não docentes e alunos, quer nos Jardins de Infância quer na Conde de Monsaraz, do ponto de vista da disciplina na execução de tarefas, do cumprimento de boas práticas e na prevenção do risco de infeção. http://canalalentejo.pt/index.php/reguengos-de-monsaraz-encerramento-dos-jardins-de-infancia-e-das-escolas-do-a-e-r-m/
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