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#Futebol: “Foi em Coimbra que me fiz homem e jogador”
osanecif · 4 years
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Futebol: “Foi em Coimbra que me fiz homem e jogador”
FOTO ARQUIVO DB/CARLOS JORGE MONTEIRO
Passaram 18 anos desde o golo que coroou a última subida da Académica à 1.ª Liga. Que memórias guarda dessa tarde de 5 de maio de 2002 e desse golo em específico? Memórias muito boas, muito boas mesmo. Da equipa em festa, da alegria pelo objetivo alcançado. Em relação ao golo, tive a estrelinha, o mais importante foi a subida. Muitos de nós pela qualidade já merecíamos ir para 1.ª Liga. Foi a euforia total, o coroar de uma época bem conseguida.
O que sente quando ouve expressões como “Dáriogolo” ou “magia africana”? Essas expressões são fruto do trabalho desenvolvido ao longo do meu percurso na Briosa. Das exibições, dos golos, da estima dos colegas, sócios, adeptos e simpatizantes da Académica.
Chegou a Coimbra na época 1996/1997. Como foi a mudança da realidade de Maputo para um jovem de 19, 20 anos na altura? Cheguei com “uma mão à frente e outra atrás”, no início de 1997, a Coimbra. Um miúdo desconhecido para o futebol português. Foi em Coimbra que me fiz homem e jogador com muito trabalho sim, mas também ajuda, de muita gente boa e de bem. Claro que isso marcou-me para a vida.
Ainda se lembra da estreia pela Briosa, frente ao Moreirense, a 23 de março de 1997? Subiu de divisão no final dessa época… Lembro-me como se fosse hoje. Faltavam cerca de dez minutos para terminar o jogo e o “mister” Vítor Oliveira lançou -me no jogo. Nessa estreia fiz um golo que foi invalidado, por suposto fora de jogo que, a posteriori, viemos a constatar que era legal, pois estava em jogo. Empatámos, 0-0. Fiz parte desse plantel que subiu nesse ano, apesar de não ter tido uma participação efetiva devido a lesão.
Entrevista completa nas edições impressa e digital
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