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#Inácio Ludgero
lisboaumretrato · 7 hours
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Inácio Ludgero, Dinis Machado, Rua dos Condes, publicada no Jornal SETE, Lisboa, Portugal, 1985
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Inácio Ludgero, José Cardoso Pires, Costa da Caparica, Almada, Portugal, 1981 https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2020/03/JL1.pdf
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NATÁLIA CORREIA
Embora escreva desde o final da adolescência, o meu primeiro livro saiu apenas em 1990, quando eu tinha 29 anos – e ainda bem. Devo esse hiato a alguma insegurança e sentido crítico, mas também ao facto de, aí pelos meus 21 ou 22 anos, ter mostrado um conjunto de poemas à Natália Correia, cujo Botequim às vezes frequentava, levado pela minha prima Teresa Coutinho. Talvez para eu não ficar triste, a Natália assegurou-me ter gostado de alguns textos, mas aconselhou-me a esperar algum tempo para ver como evoluíam as coisas, salvando-me de dar à estampa uma dessas primeiras obras que mais tarde rejeitamos ou das quais respigamos meia dúzia de poemas – coisa que aconteceu p. ex. ao Eugénio de Andrade. O Botequim oferecia-me, por essa altura (anos 80), uma galeria de figuras políticas, literárias e artísticas que não mais viria a repetir-se com a mesma amplitude nem a provocar-me o mesmo fascínio. No centro avultava a Natália, que ora dissertava sobre as polémicas do momento, ora cantava canções dos Açores, num ambiente de copos, fumo e discussões em que eu ouvia mais do que falava, quase paralisado por aquelas pessoas que constituíam um sistema solar de planetas cujas órbitas gravitavam em torno de um sol chamado Natália Correia.
Nessa época eu via em Natália aquilo que continuei a ver ao longo do tempo e à medida que fui conhecendo a sua obra: um grito de revolta que preza, acima de tudo, a liberdade do poeta contra todas as formas de sujeição. A sua “Defesa do Poeta” permanece ainda hoje como uma poderosa afirmação da excepcionalidade de quem escreve poesia, implicando uma dimensão inquietante ou perturbadora, mas também de imperfeição ou fragilidade humana, já que se identifica com um “defeito” ou uma “avaria cantante / na maquineta dos felizes”, essa cinzenta maioria que nos rodeia. Toda a sua poesia configura um “ofício das trevas” ou um surrealismo místico, digamos assim, num ritual iniciático implicando também uma abertura à Saudade portuguesa – essa “retráctil flor da ausência” cujo perfil se recorta ao mesmo tempo sobre o passado e sobre o futuro, parecendo conferir à obra de Natália uma indestrutível crença em qualquer coisa que nos ultrapassa e extravasa os mesquinhos limites da razão humana. Que coisa será essa, não sabemos – e creio que nem ela saberia.
(fotografia de Inácio Ludgero)
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osanecif · 7 years
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Obra "Soares sempre fixe!" reúne 38 anos de fotografias de Inácio Ludgero
O antigo Presidente da República e primeiro-ministro Mário Soares "acreditou num Portugal apontado para o futuro capaz de vencer as adversidades da vida com tolerância", afirma o escritor José Jorge Letria no álbum de fotografias "Soares sempre fixe!". Obra "Soares sempre fixe!" reúne 38 anos de fotografias de Inácio Ludgero
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