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#Kamayurá
russadocachorrobranco · 3 months
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Elon Brasil (Ison). Índio Kamayurá. Indian Kamayurá.
Элон Бразил (Исон). Индеец племени Камаюра.
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msamba · 2 years
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Portraits of Indigenous People From All Around the World | My Modern Met
By Jessica Stewart on February 10, 2023 “Young Kayapó (Mebêngôkre) girl at a protest in Brasília. Every year, in April, thousands of Brazilian indigenous people travel many kilometers from territories across the country to gather at the Free Land Camp in the capital, to protest in defense of their lands and lives.” Kayapó (Mebêngôkre) girl, Brazil, 2022 (Photo: © Ekuná Kamayurá)   These stunning…
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ocombatenterondonia · 7 months
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Livro de fotógrafo sobre crianças na Amazônia chega de graça a escolas
Na aldeia dos Kamayurá, no Mato Grosso, Raoni, de 8 anos, faz uma cambalhota e mergulha na Ipavu, a lagoa sagrada. Em Periquitaquara, no Pará, Pedro, de 12, diverte-se ao subir no açaizeiro e ao observar a floresta encantada. Já Franciele, de 10, em Xapuri, no Acre, equilibra-se nos troncos e cipós imaginando-se atleta nas Olimpíadas.   As diversões, os sonhos e as histórias de 15 crianças de…
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edsonjnovaes · 7 months
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SAL DE ÍNDIO 1.2
O yügüh (chamado assim pelos povos pertencentes à família linguística Tupi-Guarani), também conhecido como yükuh, é um sal produzido pelos indígenas do Xingu, no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul – principalmente Kamayurás e Yawalapitis -, a partir do aguapé, uma planta aquática nativa da Amazônia. Slow Food Brasil O “Sal de Índio” é um produto tradicional da cultura Xinguana, feito à base de…
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timriva-blog · 1 year
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Sebastião Salgado y la salvaje poesía del Amazonas
El fotógrafo brasileño trae el asombroso universo de la selva amazónica a Madrid con ‘Amazônia’, exposición del proyecto que le llevó durante años a recorrer este mundo ancestral amenazado. Imágenes que denuncian, a través de la belleza, el desastre ecológico que acecha un territorio y los pueblos indígenas que lo habitan. Kamayurás tiran de una red de pesca en el lago Ipavu, durante los…
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sheltiechicago · 1 year
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Portraits of Indigenous People From All Around the World
“Young Kayapó (Mebêngôkre) girl at a protest in Brasília. Every year, in April, thousands of Brazilian indigenous people travel many kilometers from territories across the country to gather at the Free Land Camp in the capital, to protest in defense of their lands and lives.” Kayapó (Mebêngôkre) girl, Brazil, 2022
(Photo: © Ekuná Kamayurá)
For over 50 years, Survival International has been working to protect the rights of Indigenous people around the globe.
To help support their ongoing campaigns, they've recently released their 2023 calendar, We, the People.
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Não posso deixar de notar a tendência de alguns antropólogos a elaborar segmentações e exegeses de termos nativos sem o necessário conhecimento da língua e sem uma preocupação maior com os hiatos da tradução. Às vezes uma análise que queira se restringir ao léxico pode estar equivocada por ignorar as relações entre morfologia e sintaxe. Parece-me o caso de interpretação que Bastos (1978: 69) esboça para o termo kamayura mãma'e, “espírito”: mã- viria de um prefixo interrogativo ma- e -ma'e. é chamado de “comparativo superlativo sintético", resultando numa composição semântica que significaria "aquilo inesgotável de essência extrema". Segundo um linguísta que estudou o kamayura, a partícula interrogativa mã ocorre no fim da frase e o sufixo ma’e é um substantivizador/nominalizador de uso frequente. (comunicação pessoal de Márcio Ferreira da Silva)
- Bruna Franchetto, Falar Kuikuro: Estudo etnolingüístico de um grupo Karíbe do Alto Xingu.
{comentário: apesar de assinalar os equívocos sintáticos da leitura de Bastos acerca da palavra mãma’e, Franchetto talvez perca de vista os ganhos conceituais de uma possível leitura errônea. Ao propor a tradução da palavra mãma’e como “aquilo inesgotável de essência extrema”, Bastos estabelece uma conexão entre alteridades extra-humanas e o passado mítico, que de fato é constitutiva na cosmologia kamayurá -- se, por um lado, Bastos se equivoca, por outro, o equivoco guarda uma relação importante]
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Colar Caramujo Inhu | Kamayurá
Colar Caramujo Inhu | Kamayurá
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xurume · 5 years
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Cobertura com #folhasdecamelia e #grafismos livremente inspirados na arte do povo #kamayurá feito no @espacochakra #kamayura #camelia #camélia #leaf #leaftattoo #leavestattoo #planttattoo #grafismoindígena #grafismoindigena #grafismo #covertattoo #coveruptattoo #coverup #cobertura #cobeturatattoo https://www.instagram.com/p/ByasIuFh2Yz/?igshid=1jqyigyog4lq5
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marciamattos · 5 years
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Que foto linda! Perdi até o fôlego. #Repost @ricardostuckert (@get_repost) ・・・ Akuku Kamayurá mergulha no rio Dois Irmãos, na Área de Proteção Ambiental da Chapada Imperial. Akukua Kamayurá in the Dois Irmãos River, state of Goiás, Brazil. #indiosbrasileiros #indigenous #kamayurá #brasil #brazil #chapadaimperial #ricardostuckert https://www.instagram.com/p/BwSIf0eJmhb/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=11wd3bwha26vl
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novosparanos · 2 years
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A MAIOR COLEÇÃO DE BANCOS INDÍGENAS Celebrado como um dos mais expressivos, o conjunto pertencente à Coleção BEI (@colecaobei) reúne mais de 500 peças oriundas de povos de diferentes regiões: Alto e Baixo Xingu, sul da Amazônia/Centro-Oeste, norte do Pará e Guianas e noroeste amazônico. Os bancos aliam funcionalidade e beleza; ao mesmo tempo que são reconhecidos como objetos de arte e design, preservam sua dimensão religiosa e simbólica: esculpidos em madeira, muitas vezes em formatos de animais, decorados com grafismos ou coloridos com pigmentos diversos, eles espelham o universo cultural e a cosmologia das etnias que os criam. Entre elas estão Mehinaku, Waujá, Asurini, Kamayurá, Tukano, Yawalapiti, Tikuna, Karajá, Guajajara, Palikur, Waiwai e Yekuana. A coleção, localizada próxima ao Parque do Ibirapuera, em São Paulo, ainda conta com máscaras, remos, peneiras e outros objetos. É absolutamente sensacional! Para mais detalhes sobre visitação, entre em contato diretamente com @colecaobei ou através do www.colecaobei.com.br #novosparanos #colecaobei #bancosindigenas #artebrasileira #brasil (em São Paulo, Brazil) https://www.instagram.com/p/CgIWNKTvZqz/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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paikise-munduruku · 2 years
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"Eu vivia em plena harmonia com a natureza, mas um triste dia, o kariwa invasor no meu solo sagrado pisou. Desbotando o verde das florestas, garimpando o leito desses rios. Já são cinco séculos de exploração, mas a resistência ainda pulsa no meu coração.
Na cerâmica Marajoara, no remo Sateré, na plumária Ka'apor, na pintura Kadiwéu, no muiraquitã da Icamiaba, na zarabatana Makú, no arco Mundurukú, no manto Tupinambá, na flecha Kamayurá, na oração Dessana.
Canta índio do Brasil"
Compositor: Demetrius Haidos, Geandro Pantoja
Imagem: "Desembarque de Cabral" - Oscar Pereira da Silva Pintor brasileiro (1865-1959)
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vistoscomokaluana · 3 years
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Lideranças indígenas:
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Hoje, os líderes indígenas lutam contra a exploração mineral, o desmatamento e as mazelas sociais trazidas por interesses econômicos e a defesa do reconhecimento das terras indígenas.
• Cacique Raoni
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Cacique Raoni, como é conhecido, talvez seja o líder indígena mais famoso do país. Nascido em 1930, no Mato Grosso, na vila Krajmopyjakare, hoje conhecida como Kapôt, ele pertence ao povo Kayapó. Raoni conquistou fama internacional por sua luta pela preservação da Amazônia. A marca registrada é o adorno em forma de disco que usa no lábio inferior.
O cacique também é figura comum em protestos e mobilizações indígenas em todo o Brasil, seja em pequenos municípios ou na capital federal. Seu nome já foi cotado mais de uma vez para candidato ao prêmio Nobel da Paz, mas a iniciativa ainda não se concretizou.
• Sônia Guajajara
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Sônia Guajajara, é uma das maiores vozes do movimento indígena brasileiro. Nasceu em 1974, em uma aldeia do povo Guajajara/Tentehar, na região de Floresta Amazônica do Maranhão. Soninha, como é carinhosamente conhecida, é a atual coordenadora-executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), mas esteve por dois mandatos à frente da Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão e foi vice coordenadora da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia (Coiab) por cinco anos. Ela já acumula 25 anos de luta na defesa dos direitos dos povos indígenas.
• Cacique Babau
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Líder indígena do povo Tupinambá, Rosivaldo Ferreira da Silva, conhecido como Cacique Babau, é também um defensor de direitos humanos e está envolvido na luta do povo Tupinambá por suas terras ancestrais – que foram reconhecidas como território indígena em 1996. O defensor de direitos humanos também é bastante veemente ao denunciar crimes ambientais cometidos em terras tupinambás, no sul da Bahia.
• Mapulu Kamayurá
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Cacique da aldeia Kamayurá, liderança feminina muito respeitada por homens e mulheres, Mapulu também é pajé (líder espiritual que cuida das enfermidades da alma) e recebeu, em 2018, o prêmio de Direitos Humanos, fornecido pelo então Ministério dos Direitos Humanos, por sua articulação e empoderamento feminino entre as indígenas.
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aquitemluta · 3 years
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Pai e filho da Tribo Kamayurá do Alto Xingu Amazônia, Brasil. Eu e você É até simples de se dizer Mas tão complicado se se viver #AquiTemLuta #respeito #AquiHayLucha #equidade #povosnativos #povosoriginários #kamayura #xingu #indigenas #indigenasameaçados #indígenousemergency #indigenasdobrasil @midiaguaranimbya @visibilidadeindigena @povosindigenas #altoxingu #ForaBolsonaro #impeachmentbolsonaro #bolsonarogenocída #bolsonarovaicair https://www.instagram.com/p/CRm46klrMZs/?utm_medium=tumblr
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blogdojuanesteves · 3 years
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YAWALAPÍTI>RENATO SOARES
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Os Yawalapiti* são um povo indígena que vive na margem esquerda do rio Tuatuari, um dos formadores do rio Xingu, no estado do Mato Grosso. Eles fazem parte das primeiras ondas migratórias Aruak-Maipure a chegar ao território onde mais tarde se amalgamou, em união com outros povos indígenas, o que conhecemos por sistema social xinguano, uma região  onde está o Parque Indígena do Xingu, criado em 1961 pelo governo brasileiro. Dão nome ao livro  Yawalapíti (Editora Origem, 2021), do fotógrafo mineiro Renato Soares.
  Segundo o professor e antropólogo Adelino de Lucena Mendes da Rochaque assina um dos textos da publicação e cuja tese de mestrado na PUC-SP teve como nome Guerreiros do Norte- Memórias de um tempo histórico - Para uma etnografia Yawalapiti, de 2014, "O alto Xingu é um dos mais importantes sistemas culturais da América do Sul. Um sistema social formado por nove povos distintos: os Wauja, os Mehinako e os Yawalapiti, falantes da língua Aruak-Maipure; os Kuikuro, Kalapalo, Matipu e Nafukuá, de línguas Karib; e os Aweti e Kamaiurá , falantes das línguas Tupi." povos de mais de mil anos de história.
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Já o relacionamento do fotógrafo com este povo começou há pouco mais de duas décadas, no final dos anos 1990, quando esteve pela  primeira vez na aldeia Yawalapiti. Desde 2003 começou a ir anualmente ao lugar, começando no Kuarup (uma festa em homenagem aos mortos ilustres), que homenageou o sertanista paulista Orlando Villas Bôas (1914-2002). Soares passou a voltar todos os anos ao Xingu e começou a documentar os povos indígenas, iniciando um vasto registro de suas culturas e do cotidiano. Foi lá que conheceu e retratou Aritana (1949-2020), o primeiro Yawalapiti, a nascer da junção dos últimos Yawalapiti que antigamente viviam separados por aldeias. Filho de Paru desta etnia e Tempori que era Kamayurá,  Aritana foi Cacique Geral das nações do Alto Xingu. Considerado uma das principais lideranças, o líder xinguano morreu em agosto de 2020, vitimado pelo vírus Covid-19.
   André Leite, produtor cultural que trabalha com o fotógrafo, escreve  sobre Aritana, ao lado de um belo retrato seu: "O modo contido, a voz calma e o sorriso fácil contestam a imagem do cacique como alguém que apenas ordena. Ao contrário, no Alto Xingu, são os mais generosos, prontos a atender seu povo em suas necessidades,  exercendo sua autoridade de maneira pacífica e conciliadora, sem apegos materiais ou vaidades." Uma das características das fotografias deste livro é a elevação do povo indígena, fruto dessa rara constância a eles dedicada,  longe das imagens de passagem que vêm se avolumando nos dias de hoje .
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Desde os primórdios da fotografia, o exotismo ou a disposição para o registro vernacular dos indígenas atraiu os fotógrafos. No Brasil, já com as belíssimas imagens do carioca Marc Ferrez (1843-1923), quando de seu trabalho para a Comissão Geográfica e Geológica do Império, de 1875 a 1878,  fotografa, em 1876, a etnia Botocudo no sul da Bahia. "De acordo com a revista Palcos e Telas, estas teriam sido as primeiras imagens dos Botocudo produzidas no país", conta a pesquisadora colombiana Ileana Padilla Ceron, no livro Marc Ferrez, uma cronologia da vida e obra (IMS,2019). [ Leia aqui review sobre a publicação https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/185187653321/marc-ferrez-uma-cronologia-da-vida-e-da-obra ].
   Tais imagens de Ferrez antecipavam os retratos de outros grandes fotógrafos como os americanos Edward S. Curtis (1868-1952) autor do histórico livro The North American Indians ( Taschen, 2015) e cujo portfólio alcançava mais de 1500 imagens e Frank Albert Rinehart ( 1861-1928) com seu famoso Rinehart's Indians (Edição do autor, 1899) que registra o Indian Congress of the Trans-Mississippi e da international Exposition em Omaha, Nebraska, em 1898.
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Yawalapiti é uma publicação mais modesta, inclusive para o tamanho do enorme acervo de Renato Soares, mas muito bem cuidado. Suas 128 páginas foram impressas em papel Eurobulk pela gráfica Ipsis, a maioria delas em cor. A edição prévia é do autor e a final em parceria com o publisher e fotógrafo Valdemir Cunha, com projeto gráfico feito pela editora e viabilizado por crowdfunding. Em parte, o tamanho que poderíamos chamar de médio, vem ao encontro do autor, cujo interesse é publicar todas as etnias brasileiras, na então inaugurada Coleção Ameríndios do Brasil.
   Renato Soares, que também assina como indigenista, trabalha constantemente no projeto Ameríndios do Brasil - uma ambiciosa documentação fotográfica das mais de 300 etnias e suas 274 línguas diferentes. Segundo os editores, trata-se do resgate de personagens ancestrais que fazem parte das raízes do povo brasileiro." Seu trabalho figurou em importantes exposições como "O último Kuarup" no Museu de Arte de São Paulo (MASP) de 2006, e na mostra itinerante "A última viagem de Orlando Villas Bôas" que percorreu 12 capitais brasileiras. Publicou seu primeiro livro Krahô, os filhos da terra (Ed. do autor, 1995) e participou de outros como Museu de Folclore Edison Carneiro -Sondagem da Alma do Povo ( Ed.Melhoramentos, 2005), em parceria com a fotógrafa inglesa radicada no Brasil, Maureen Bisilliat.
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O repertório imagético indígena brasileiro conta com inúmeros autores  e publicados de diferentes maneiras. Um dos principais, é sem dúvida Xingu, Território Tribal (Ed. de Cultura, 1990) de Maureen Bisilliat com participação de Cláudio Villas Bôas (1916-1998) e Orlando Villas Bôas. Faces of the Rainforest (Power House Books, 2002) do paranaense Valdir Cruz, focado nos Yanomami, com textos do antropólogo americano Kenneth Good, conhecido por seu trabalho com esta etnia e Vicki Goldberg, crítica de fotografia e historiadora da fotografia americana, publicado no Brasil como Faces da Floresta ( Cosac & Naify, 2004).
   Dificil também não lembrar de outros autores como a suíça radicada no Brasil, Claudia Andujar, e seus livros Marcados (Cosac & Naify, 2009) [ leia aqui review https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/131630843276/marcados-claudia-andujar ] e Claudia Andujar A Luta Yanomami (IMS,2018) [ leia aqui review em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/182426680951/claudia-andujar-a-luta-yanomami ] e A vulnerabilidade do ser ( Cosac & Naify, 2005); ou das paulistas Rosa Gauditano com a publicação Índios os primeiros habitantes ( DBA, 1999) e Rita Barreto com seu  livro Kuikuro (Ed.Origem,2019) [leia review aqui em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/183706430191/4-in%C3%A9ditos-da-editora-origem-ana-carolina ] e do paraense Rogério Assis, com seu Z'Oé ( Editora Terceiro Nome, 2013), que mostra dois encontros do fotógrafo com esta etnia, um em 1989 e outro em 2009, com texto da antropóloga Dominique Tilkian Gallois, professora da Universidade de São Paulo (USP), considerada uma das maiores estudiosas sobre os usos e costumes de várias etnias da região e, especialmente, dos Zo’é; e uma apresentação de Márcio Meira, presidente da Funai no período da segunda viagem do fotógrafo.
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O primeiro encontro registrado entre os Yawalapiti e a civilização ocidental, escreve Adelino Mendes, ocorreu durante a segunda expedição do médico, antropólogo e etnólogo alemão Karl von den Steinen (1855-1929), no ano de 1887. "Nesse tempo estavam localizados nos pantanais do baixo curso do rio Tuatuari, em uma área mais elevada..." reconhecida pelos indígenas de hoje como localização de sítios importantes. "Eles mencionam este tempo como sendo o início de seu declínio cultural, o que mais tarde culminou no total desaparecimento de suas aldeias na décadas de 1930 e 1940. Antes de localizados pela expedição de Steinen, suas lembranças remontam tempos antigos, localizando-os mais ao norte em aldeias próximas da confluência dos rios Kuluene e Batovi, chamado de rio dos Yawalapiti, nome que significava Aldeia dos Tucuns e é usado como denominação, conta o antropólogo.
   Renato Soares, produz imagens poéticas de uma etnia idealizada em cores e formas exuberantes,  mas ao mesmo tempo fotografias percucientes e necessárias. Se por um lado vemos nos livros Marcados e Faces da Floresta uma visão mais complexa dos indígenas e seus problemas, em Yawalapiti, a estética, as questões anímicas e numinosas são preferenciais, embora guardem com significância importantes registros culturais. Entretanto,  não se trata de cotejar o documental restrito com a arte, mas de ocupar um espaço que produza a necessária consciência da sociedade sobre os horrores que estão sendo praticados contra as etnias brasileiras por diferentes governos, em especial pelo atual e seu projeto de extermínio dos nativos brasileiros. O livro então cumpre os dois papéis, fazendo com que a arte encontre sua forma documental e o fomento desta necessária e urgente discussão
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*São usadas as grafias Yawalapiti  e Yawalapíti, oriunda da tradição oral cuja sílaba tónica é acentuada.
    Imagens ©  Renato Soares Texto © Juan Esteves
Conheça mais sobre o trabalho de Renato Soares em
http://www.imagensdobrasil.art.br/
Conheça outros livros da editora Origem em
www.editoraorigem.com.br
* nestes tempos bicudos de pandemia e irresponsabilidade política com a cultura vamos apoiar artistas, pesquisadores, editoras, gráficas e toda nossa cultura. A contribuição deles é essencial para além da nossa existência e conforto doméstico nesta quarentena *
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jo526 · 4 years
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Nas areias da Lagoa do Ipavu, crianças Kamayurá
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