Tumgik
#Mallu Cabelo
tecontos · 9 months
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Contando como trai pela primeira vez o meu marido Moacir
By; Mallu
Minha boceta só conhecia o pênis do Moacir, meu esposo. Nunca sequer passou pela cabeça que um dia poderia trair, saindo com outro homem.
A primeira vez aconteceu há alguns anos. Uma esposa fiel, dona de casa exemplar rompendo fronteiras. E sem passaporte, de forma clandestina, ingressando num mundo sem limites.
Me chamam de Mallu. Era trintona na época,1,72m de altura e o peso? Bem é segredo. Uns quilinhos acima do ideal. Digamos que uso manequim quarenta e seis ou oito. O meu forte é a bundinha, curvilínea, ampla e empinada. Meu rosto sempre foi muito elogiado. O cabelo escuro e liso na altura dos ombros. Seios médios e firmes, talvez porque não tive filhos.
Sempre gostei de usar saias ou vestidos curtos. Eles deixam minhas grossas pernas mais longas, realçando o bumbum.
Em matéria de sexo, casei virgem. Moacir foi constante no início. Depois, buscando promoção, só queria saber de trabalho. Dava para contar nos dedos da mão, quantas transas no ano. Isso mesmo, no ano! Recatada, nunca comei iniciativa. Me arrumava tentando chamar atenção. Era inútil. Ganhava isso sim, bastante cantadas de outros homens, o que só exacerbava desejos inrrustidos. Moacir nunca deu motivo para suspeitar que tivesse outra. Acho que se masturbava escondido.
Nessa época, reencontrei a Nice. Estudamos juntas o colegial. Ela também estava casada e o marido bastante liberal. Através dela soube o que era swing. Me contou suas experiências de troca de casais. Ate insinuou que eu e Moacir participássemos. Mesmo interessada, declinei. As histórias da Nice me excitavam. Cada loucura! Logo ela que no colégio era tão puritana, CDF e certinha. Ela se denominava putinha e referia ao esposo como o corninho. E eu, mantendo a pose de casadinha feliz.
Certo dia, Nice me contou sobre um menage com um rapaz que tinha o pau torto e estupidamente grosso. E que tinha tido orgasmos múltiplos. O rapaz relatara a transa em um site de contos. Ela me mostrou no computador.
Li meio por cima a história. Não sei se foi a descrição da pica grossona e torta e o quanto a Nice gozou, só sei que me deixou com a xoxota molhadinha. Apesar de curiosa, fingí desinteresse.
Em casa tentei acessar o conto e não consegui. Mal sabia ligar o computador. Moacir que sempre usava. Eu não tinha e-mail e nem sabia bem o que era isso. Me senti ignorante e ultrapassada, comparada com Nice.
A frustração me assolou. Quando adolescente eu era a ¨mais¨ da turma e agora, na fase madura, a bobinha do grupo estava anos-luz adiante de mim. Me dei conta de quanto estivera parada no tempo, sem acompanhar as mudanças e avanços da vida moderna. Seria em parte, inveja da amiga?
Foi difícil confessar à Nice, o quanto eu era leiga em matéria de informática. Ela foi bem legal comigo. Sentia prazer em ensinar o que sabia, em especial sobre a vida digital. Me ajudou abrir um e-mail. E a navegar, mostrando quanta coisa excitante havia na net.
O que eu queria mesmo era saber tudo sobre o cara do pintainho torto. Aquela história me impressionara. Cutucava minha libido. Não saía da cabeça. Como seria? Esperei Moacir pegar no sono. Liguei o computador.
Finalmente consegui acessar o conto. E pude ler a história contada sobre a ótica dele. A medida que lia o relato, ia sentindo umedecer a xaxinha. Quando dei por mim, estava com as pernas abertas. A mão pressionada pelo elástico da calcinha atrapalhava a manipulação do clitóris.
Cerrei as pálpebras. Com a outra mão acariciei meus mamilos endurecidos de tesão. Não era Nice na narrativa e sim eu, sentada, com aquela rola torta e espessa, enterrada na grutinha.
Ofegante, segurando os gemidos, tive um orgasmo explosivo. Senti um vazio ali embaixo, enquanto a respiração normalizava. Céus, o que estava acontecendo comigo?
No final do relato tinha o seu e-mail. Eu já me correspondia com a Nice. Foi fácil mandar uma mensagem. Difícil foi escrevê-la. Nela apenas parabenizei pelo conto e que tinha ouvido de uma amiga história parecida.
A resposta chegou com um monte de perguntas e uma foto. Fiquei frustrada em vê-lo de cueca, sem mostrar a razão do meu interesse. Sergio, era um homem forte, tipo baixinho atarracado. Não dava para ver o rosto com nitidez, mas, não me pareceu bonito à primeira vista.
Passamos a nos corresponder. Contei que era casada e até sobre minha vida sexual. Ele queria que abrisse a web-cam. Eu disse que não tinha. Insistia em querer fotos minhas.
Eu me descrevia mas não enviava. Aliás, nem sabia como enviar. E no mais, pouco sabia dele. E se fosse um amigo ou conhecido do Moacir? Morria de medo que alguém soubesse.
Nossa mensagens foram ficando cada vez mais ousadas, picantes. Ele me cantava descaradamente e eu doida parar ver o ¨pau grosso e torto¨. Ele condicionava a ver fotos minhas em trajes íntimos.
Como ninguém cedia, ele propôs nos encontrarmos sem compromisso. Eu protelava, mesmo com garantias de discrição que ele dava. Quinze anos de conduta irrepreensível. Achar um outro homem bonito e pensar que seria delicioso beijá-lo, tinha sido máximo de atrevimento.
Até que meu maridinho teve de viajar a serviço. Ia ter três dias sozinha. Criei coragem e marquei encontro com Sergio num local público.
Ao me produzir, senti uma estranha excitação. Há quanto tempo não me preparava para um encontro. E às escondidas! O coração já batia acelerado, ao escolher a lingerie mais provocante, ao caprichar na maquiagem, no vestido justo e sexy, os sapatos de saltos altos e finos. Fui com a condição de só jantarmos.
Dizia para mim mesma: ¨-Que mal há em só flertar?¨.
Porém, estava excitada e no íntimo ansiava por algo, mais que um jantar. Também preocupada. Nunca tinha saido com outro homem e ainda por cima um desconhecido! E se algum conhecido me visse ali:? Ou um parente?
Tive vontade de desistir e dar o cano. Mas a adrenalina de fazer algo proibido falou mais alto. Fui ao encontro. Ao vê-lo, notei que não era um homem que chamasse atenção. Trinta e sete anos, de jeans, camisete e sapatos. Um homem comum.
Mas seu sorriso era cativante. Os dentes perfeitos. Alegre e espirituoso. Logo me deixou à vontade. Meu olhar sempre insistia em pousar ali, no montinho, tentando avaliar qual era o tamanho, a forma, dificultado pelo tecido espesso. Ficava ruborizada com tais pensamentos depravados.
Logo conversávamos como velhos amigos. Seu papo envolvente foi me conquistando. Uma taça de vinho bastou para me destravar. Já falava abertamente que queria ver o ¨torto e grosso¨. Ele dizendo que mostrava, só que num motel. Sergio insistia e eu relutava. Por fim, concordei mediante promessa que só iria tocar e masturbá-lo. Me arrependia por ter cedido e ao mesmo tempo, o desejo de aventura me fazia ir em frente.
Foi desconfortável o trajeto até o motel. Cada carro que passava eu escondia o rosto. Sentia como se toda minha vizinhança estivesse nas ruas, observando. E pensava na loucura que estava cometendo. E se ele fosse um psicopata pervertido? Na entrada do motel, já estava quase deitada no banco, toda abaixada.
Quando trancamos a porta do quarto, senti um alívio imenso. Estava entre quatro paredes. Tudo o que fizesse ali, ninguém poderia ver. Sergio me beijou com agarro. Senti a volúpia com que suas mãos passeavam pelo meu corpo. A língua que procurava sofregamente a minha. Deixei de resistir. Correspondi ardentemente.
Entre amassos fomos nos despindo. Já estava só com o conjuntinho de lycra e renda preto, meias presas à cinta liga. Por cima a calcinha da mesma cor. Só deixei tirar o soutien, liberando meus peitos endurecidos. Sentia o cheio dos cabelos de Sergio, diferente do meu esposo.
Caí na real que estava com outro. Isso me excitava e assustava! Ele beijava meu corpo inteiro. O pescoço, os seios, o ventre, as partes internas das coxas. Com os dedos afastou a faixa estreita da lycra que escondia minha xoxotinha.
E chegou lá. Seus lábios roçaram a entradinha da gruta. Sentia o hálito quente nas carnes sensíveis. Estremeci toda quando a língua áspera e úmida começou explorar cada curvinha. Ah, como chupava gostoso. Lambia, penetrava com a língua, mordiscava de leve, sugava carinhosamente meu mel, que devia estar a escorrer. A calcinha que eu não queria tirar, estava abaixada, enroscada na canela direita.
Tinha ouvido falar em banho de língua. Agora entendia o que era isso. Orgamo atrás de orgasmo. Delirava, não queria mas pedia para ele parar. Gemia, urrava. Aquilo estava me matando. Matando de prazer! Agarrei seus cabelos. Queria puxar sua cabeça dentro de mim! Sergio sabia fazer uma mulher subir pelas paredes. Deveria existir cursos para ensinar a fazer sexo oral. Uma chupada demorada e bem feita, transforma qualquer homem em bom de cama. Moacir era um que teria de se matricular urgente.
Estava mole, esparramada na cama. Entregue e já sem importar com mais nada. Mas queria mais. Tudo que eu queria era alguém para meter e bombar em mim. Me penetrar, me possuir. Nessa hora, poderia ser qualquer um que tivesse um membro duro para satisfazer minha buceta carente e faminta.
E vi o pau rijo do meu amante. Era normal, parecia até pequeno (eu é que fantasiara uma coisa enorme), com a base escondida entre os pelos encaracolados. Mas era assustadoramente grosso. Muitas veias cheias em sua extenção. Os músculos delicados pulsando. E tortinho. Apontando para cima e para esquerda. Só a cabeçorra era grande e inchada. Parecia um cogumelo.
Peguei nele admirada, com carinho. Era a primeira vez que segurei um pau, que não fosse do Moacir. Deu vontade de chupá-lo. Senti que prendia entre a língua e o céu da boca. Na época não sabia chupar muito bem. Tentei enfiar tudo, me sufoquei. Tossi. O negocio parecia ter engrossado ainda mais.
O safado do Sergio sabia que eu iria dar para ele. Me fez deitar de costas com as pernas escancaradas. Vestido com a camisinha estufada, aquela tora parecia mais torta ainda. Pensei por um instante em desistir.
Sergio esfregando o tortinho na entrada da grutinha. E começou a enfiar. Rebolei instintivamente tentando evitar. Mesmo toda lambuzada, a penetração estava difícil. Naquele buraco só tinha entrado a rolinha do Moacir. Bem mais fino e sem ponta rombuda. Só pude dizer
- ¨-Não, não…¨, sem muita convicção.
Pouco a pouco foi escorregando dentro de mim. A cabeçona ia abrindo caminho, esticando as carnes rosadas que emolduram meu buraquinho.
O pau de outro homem estava entrando em mim, explorando minha xana apertada. Os lábios vaginais arregaçados, recebendo o mastro pulsante. Uma sensação estranha, de saber que era errado, era proibido, todavia, estava gostoso demais sentir o peso de outro homem, um estranho e sua carne rija dentro do meu sexo.
Eu ali parada, inerte e deixando acontecer. Não sei se era fruto da minha imaginação, mas, pude sentir a ponta rombuda raspando mais forte um dos lados das minhas entranhas, causando ardência e um prazer estranho. Quando dei por mim, estava rebolando, me ajustando ao ritmo de cada bombada.
Senti que mais um orgasmo estava vindo e surpresa ouvi escapar dos meus lábios pedidos de
- ¨-Ai, vai, mete forte, ai, mete, vai, põe tudo, ui, assim,vai¨, entrecortados por gemidos roucos de desejo.
Acabei chegando a clímax de forma incrível, gritando de prazer. Algo que há muito tempo não sentia, de entrega total. Meu corpo todo estremeceu e depois, parou por completo, mole, enquanto o coração batia de forma descompassada.
Aos poucos, foi normalizando e nessa hora, a razão voltou. Horrorizada, me dei conta que outro homem, fungava de tesão, mexendo o quadril, para cima e para baixo, com seu falo torto entrando e sainda da minha maior intimidade.
Por instantes, passou pela minha cabeça risco de gravidez, doenças sexuais, o fato de ser casada. Pensei até em meu marido, enquanto Sergio continuava me possuindo de forma ardososa, me chamando de ¨Gostosa¨, dizendo seguidas vezes isso e do quanto eu era ¨apertada¨. Pensei até em empurrá-lo, desengatar e fugir.
Seu ritmo aumentou e ele ejaculou, com o corpo todo tremendo. Me beijou enquanto sua rola pulsava dentro da minha xaninha estreita e arrombada. Se deixou cair por instantes e ficou ali, saboreando o ato de meter em mim. Ao tirar a pica torta, o preservativo quase tinha saído, com bastante sêmen acumulado na ponta. Eu acabara de deixar outro homem me comer!
Corri para o banheiro, lavei e me vesti rapidamente. Tudo que eu queria era fugir o mais depressa possível daquele motel, que ainda cheirava sexo e pecado. Tentava imaginar que era apenas um sonho e que não havia acontecido. Que logo eu acordaria e seria a mulher que jurara ser fiel ao meu marido.
Cheguei em casa me sentindo suja, diferente. A grutinha ardendo. Preocupada em como encarar Moacir. Sentia que meu marido, ao olhar meu rosto, iria saber que eu o havia traído. Eu o amava e aquela aventura havia sido somente pelo prazer. Que não era para jamais ter ocorrido, mas aconteceu.
Passado alguns dias, tudo havia normalizado. Apesar do sentimento de culpa, meu marido não percebeu nada, o que me acalmou. E mentalmente fiquei cantando aquela musiquinha que fala da bota nova (lavou tá novo)….
E hoje ainda estou casada com o Moacir, mas tenho mantido desde então alguns casos.
Enviado ao Te Contos por Mallu
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analimas-blog · 1 year
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Eu Sim eu mesma Sozinha sem ninguém sempre serei eu Eu sou a única que pode julgar a forma como eu ando o jeito do meu cabelo, as minhas roupas e o meu corpo. A única! Sou eu que irei tomar as decisões para minha vida, sendo boas ou não. Sou eu, mais ninguém. O resto das pessoas que me julgam, dizem o que eu faço ou deixo de fazer, são apenas pessoas, que sabem o meu nome, e mais algumas coisas sobre mim. O que eu já passei, e os problemas que passo ainda, só eu sei. Por essas e outras, eu vivo a minha vida, da maneira como eu acho melhor para mim.
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Mallu Moraes
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sofiaberninimangeon · 5 years
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Um homem de verdade não vai se importar com o tamanho do seu sutiã, com a grossura das tuas coxas, se você tem bunda grande, e nenhum sinal de barriga. Um homem de verdade vai reparar no teu sorriso, no modo como você coloca o cabelo para trás da orelha quando está nervosa, na tua risada, no modo em que seus lábios se movem enquanto você fala, no teu jeito histérico ao ver um filme de terror, no teu jeito estranho de correr, nas tuas manias, nos teus gestos exagerados e na forma como você pronuncia o nome dele. Um homem de verdade vai te amar pelo teu conteúdo, e não pela embalagem. E uma mulher de verdade vai ser da mesma forma, não vai ligar se você tem tanquinho ou não, músculos enormes, nada disso, ela não vai ligar se você for vê-lá de bicicleta, ou se você não usar roupas de marca, ela vai ligar para a forma que você olha diretamente nos seus olhos, da forma que você morde os lábios na hora que quer beija-lá, o sorriso que você manda pra ela, de forma sincera e muito verdadeiro, vai ligar para o abraço acolhedor que você vai dar quando ela estiver triste, da forma que vai fazer com que ela se sinta protegida e única. De verdade, coisas materiais, corpo esbelto, de alguma forma são legais sim, algumas vezes indispensáveis, mas um dia tudo quebra, todo corpo fica velho. Amigo ou amiga, valoriza o coração, o interno, e não o externo, queria que o mundo todo pudesse ler ao menos uma vez esse texto, para que de alguma forma conseguisse se ligar e realmente amar.
❖ Mallu Moraes
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licearei-blog · 5 years
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Olha só Moreno do cabelo enroladinho Vê se olha com carinho pro nosso amor Eu sei que é complicado amar tão devagarinho E eu também tenho tanto medo Eu sei que o tempo anda difícil e a vida tropeçando Mas se a gente vai juntinho, vai bem
Mallu Magalhães -  Olha só, moreno
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ninaemsaopaulo · 5 years
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Coisa Mais Linda: a bossa nova segundo a Netflix.
Coisa Mais Linda é uma série brasileira da Netflix ambientada no fim da década de 50 e narra a história de Maria Luiza, paulistana que coloca a reputação em jogo quando, depois de abandonada pelo marido, abre um clube de música no Rio de Janeiro, cujo objetivo é reunir “todo tipo de ritmo e todo tipo de gente”, criando um ponto de encontro referencial na cultura carioca. Malu convida Adélia para ser sua sócia e conta também com a companhia de Thereza e Lígia para transformar esse sonho em realidade. Cada protagonista vive seu drama pessoal em busca de independência, de caminhos que elas possam escolher e que não sejam impostos por homens.
O QUE GOSTEI:
- Pathy Dejesus me fazendo chorar no ônibus como a personagem mais forte, mais pé no chão, com a história mais interessante também;
- Mel Lisboa com os cabelos da Sylvia Plath me deixando de queixo caído com sua naturalidade em cena, em pleno conflito com as minhas lembranças dela em Presença de Anita, aquele desastre de atuação (o tempo cura todas as coisas);
- Referências. Chico Carvalho é Chico Buarque, Tom Jobim e João Gilberto ao mesmo tempo: uniu samba com jazz mais lento e chamou de bossa-nova, inventou a bossa-nova; bebe uísque para perder a timidez e subir no palco; o ator que o interpreta é tão insosso quanto a protagonista de Maria Casadevall, mas tem um charme de James Dean e umas marcas no rosto jovem parecendo que já viveu mil anos e todas as experiências negativas da vida. Lígia, a cantora que apanha do marido candidato a candidato a prefeito, tem jeitinho de Elis Regina e voz de Nara Leão. E até um arquiteto chamado Oscar aparece no clube;
- Ambientação: a estética faz jus ao título da série - o figurino tá de parabéns, assim como móveis, automóveis e cenários. Achei tudo bastante fiel à época e cheio de requinte, de detalhes que fizeram a diferença.
O QUE NÃO GOSTEI:
- É tudo muito visualmente lindo, mas a série não conquista de primeira. Leva uns dois episódios até pegar o ritmo e só tem 7 na primeira temporada. Ainda bem, de certa forma. O final, gancho para uma segunda temporada, é negativamente inesperado, um susto que não me pareceu bem roteirizado;
- Tá lá o malandro carioca que mora no morro e veste branco SEMPRE e a única protagonista negra que também é analfabeta e empregada doméstica. Eu vou levar em consideração o contexto histórico - ele existe, funciona e ninguém precisa gostar, mas está lá e não é possível ignorá-lo. Entendo que as dificuldades de Adélia fazem dela a mais interessante das personagens, mas são clichês que incomodam, ficou com cara de “pobre é tudo igual nas novelas da Globo”;
- Maria Casadevall cansativa fazendo sempre o mesmo papel: a mocinha irreverente, mimadinha, de boa família; vista como aquela que tem um parafuso a menos e cheia de ideias mirabolantes na cabeça; que precisa enfrentar o mundo, a sociedade e os bons costumes para ganhar espaço... quem ainda aguenta? Eu nem assisto novela e sei que o que ela faz é isso aí. Dói, hein. Gosto dela, mas é atriz de um papel só;
- O par romântico da Maria Casadevall: que porre, que falta de química a desse casal. Chega um momento em que ela tem mais a ver com o produtor musical que patrocina o novo geniozinho da MPB do que com o talentoso rapaz;
- MPB de verdade e não musiquinha bonitinha de saudadezinha pra millennial ouvir. Se juntar a maior parte das músicas do Chico Buarque de araque, dá um disco inteirinho da Mallu Magalhães;
- Dublagem das canções foram o fim da picada.
NO QUE ESTOU NEUTRA:
- Feminismo: a série é sobre emancipação feminina no Brasil dos anos 50, quando mulher não podia sequer solicitar empréstimo ao banco sem o aval do marido, mesmo que esse marido tenha lhe abandonado e roubado seu dinheiro; onde talentosas esposas eram agredidas fisicamente em nome da moral, dos bons costumes e se sentiam culpadas por isso; onde mulheres eram mais pressionadas ainda a terem filhos; onde mídias de expressão voltadas ao público feminino eram escritas por homens; onde poucas lutavam sem medo pelo direito a conquistar mais espaço no mercado de trabalho, contratando outras mulheres. A série é bem direcionada quando “piadinhas” masculinas são feitas, relacionadas a par de coxas ou seios; ou mesmo quando a inteligência das mulheres é questionada acerca de temas que somente homens poderiam comentar. Sinto que minhas amigas que assistiram criticaram muito o feminismo apresentado, mas era isso aí que eu esperava e não me decepcionei absurdamente. Acho que Coisa Mais Linda é uma série “acessível”: minha mãe assistiria a ponto de gostar do tratamento de temas delicados como aborto, “desquite”, felicidade conjugal e realizações profissionais. Tô neutra porque há formas e formas de abordar o feminismo que vai muito além de frases de efeito motivacional como aparece na maior parte do tempo. Tudo pode melhorar com uma segunda temporada.
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A última gota
É estranho, é confuso.
A depressao é uma doença silenciosa, primeiro ela te mata, depois mata as suas amizades, seus relacionamentos e quando vc realmente percebe as circunstâncias, consegue visualizar o quão surreal e real, é acordar todos os dias, manter sua rotina, porém morto.
É estranho como a vontade de ser/existir luta fortemente com a vontade de sumir/nao existir.
Destino, Deus, Desorganizacao, Loucura, Alucinação. Você não sabe quem ou que permitiu que você enfrentasse aquilo.
Todos os seus sonhos, suas vontades, sua meta. Tudo, absolutamente tudo, te confrontam todos os dias.
Ficar paralisado e esperar a morte ou provocar a morte?! Existir e viver uma vida de ilusões ou Morrer e deixar as pessoas alucinarem?!
Meu peito tao pequeno, cabe uma dor tão enorme.
“Pq vc sempre chora?! Porque você emagreceu?! Pq vc briga tanto comigo?! Porque vc não sorrir mais?! Porque você sumiu?! Porque vc não usa mais maquiagens?! Pq não arruma o cabelo?! “ mas ninguém pergunta “ pq vc parou de existir?!”
Ver pessoas indo embora, pessoas dizendo que é sua culpa, pessoas debochando ou dramatizando da sua situação, é apavorante.
Quando eu vou me sentir útil, feliz, empolgante, sexy, amada, invejada, desejada. Quando vou me sentir suficiente?! Quando irei perceber o quão incrível eu sou?! Ou o quanto eu posso fazer alguém feliz?!
Que saudade dos meus cabelos hidratados, das unhas de vermelho, do vestido com all Start, do meu batom vinho e do meu fone tocando Mallu. Aquela menina confiante, onde nenhum mal atingia ela a muito tempo.
Uma pena que ela foi trancada, o meu eu aqui dentro de uma caixa transparente, onde vê e escuta tudo que anda acontecendo?! Porque eu grito e ninguém me escuta?! Porque eu bato e ninguém abre essa caixa?! Pq eu estou agachada dentro dessa caixa chorando?! Pq essa carcaça chamada corpo não deixa eu sair?! Eu estou sufocada, estou vendo tudo, mas a Caixa está trancada. Quem tem a chave?! Onde ela está?! Alguém porfavor me ajuda!
Eu sempre espero que seja a última gota de choro. É assim que eu termino todas as minhas noites. Mas percebo que a última gota que poderá cair pra todo esse sentimento acumulado, é aquela que cai do pulso. Quando tudo, absolutamente tudo para de existir. Inclusive eu.
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mariposamorta · 3 years
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Ainda sobre você.
Se quiser, adicione alguma coisa
Complete o vazio que eu deixei na sua cama
No banco da frente do seu carro
Ou até mesmo no seu armário, que agora que não uso mais suas blusas voltou a estar cheio.
Eu sabia que sua volta seria passageira
Só não esperava que me marcasse tanto
E com tanta força
Quanto a última vez em que disse que te amava,
mas já não gostava mais de você como antes.
O primeiro lugar é sempre teu, não há substituição.
Você sabe disso e se aproveita sempre que pode.
Você fez o último gol do campeonato, levou a taça com um pênalti marcado errôneamente, sem direito a VAR.
Eu (Não) quero mais você
Pra alguém que não te quer mais, eu me incomodo muito com o que você anda fazendo quando não está ao meu lado.
"Pode ser o seu cabelo
Ou o jeito que você anda
Pode ser o que você quer
Ou o que eu tenho pra te dar
Uma vida inteira pra viver
Ou um só segundo pra lembrar"
- Avisa pra Mallu que desse vez não vai ter janta.
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thenbhdss · 3 years
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Hoje eu estava ouvindo atitude 67 e lembrando do nosso beijo, no meio do refrão. Ouvi uma versão diferente de Caetano e você não gostou, eu nem me importei, eu gostei ainda mais porque foi aquela versão “ruim” da minha música favorita que te arrancou uma gargalhada. Meu gosto musical é meio doido, só não é mais doido do que eu sou por você. Entre tantos cigarros, algumas risadas, histórias, intimidades, gemidos abafados no seu travesseiro e quando não aguentei mais, gritei. É tesão, paixão, calor, puxão no cabelo.. Sou eu te querendo cada dia mais e mais e mais e mais. Quero me casar com você, quero acordar todos os dias sentindo você me abraçar. 248 quilômetros de saudade, é o que eu sinto. Los Hermanos, Pitty, Engenheiros do Hawaii, Cassia, Mallu, nenhum deles conseguiu descrever o que eu estou sentindo, e alguém algum dia vai? E eu vou? 
Nunca te disse, mas, te amo. Deixei de propósito meu desodorante na prateleira do seu banheiro, pra pelo menos eu pensar que tem algo meu ai, pertinho de você, que um espaço ai é meu. Se tu prometer ficar, não vou reclamar mais do calor, nem de ter que subir e descer escadas para usar o banheiro, eu prometo que não saio antes de ti do banho. Aquela transa rápida antes de sair de casa, aquela transa demorada antes de dormir, a minha posição favorita, a minha pessoa favorita. 
Paz, é isto, paz! Você é a personificação dessa palavra. 
T-E-A-M-O.
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esportenomundo · 3 years
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Polícia conclui inquérito e inocenta Dudu de acusação de agressão à ex-mulher
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Inquérito ratifica o laudo da perícia, que já dizia não ter evidências de qualquer agressão do ex-palmeirense A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP) concluiu o inquérito que inocenta o ex-jogador do Palmeiras Dudu das acusações de agressão contra a antiga mulher, Mallu Ohanna. O blog teve acesso à decisão tomada na última terça-feira e assinada pela delegada Adonilza Lopes de Oliveira, responsável pela da 9ª Delegacia de Defesa da Mulher. — Diante do que se apurou, no curso das investigações, com fulcro na análise técnico-jurídica preconizada no artigo 2°, §6°, da Lei 12.830/2013, impele concluir que não há elementos para o indiciamento de Eduardo Pereira Rodrigues — diz o documento. A partir da decisão, o Ministério Público pode avançar sobre o caso seguindo o relatório ou devolver para a Polícia continuar as investigações. Até a conduta de Mallu pode ser investigada por “denunciação caluniosa, falso testemunho”, caso o MP assim entenda. Imagem mostra confusão entre Dudu e ex-esposa Reprodução De acordo com o inquérito policial, com as imagens do circuito interno do prédio de Mallu e depoimentos de testemunhas, não é possível constatar qualquer ato de agressão de Dudu, que hoje defende o Al-Duhail, do Qatar. Esses pontos, segundo a polícia, ratificam a versão sustentada pelo jogador. + Clique aqui e leia mais notícias sobre o Palmeiras Trecho em que o documento conclui que Dudu é inocente Reprodução Ainda no inquérito, alguns depoimentos de Mallu são classificados como contraditórios, como o caso ocorrido no Carnaval de São Paulo e que envolveu a ex-BBB Munik Nunes, com quem Dudu viveu uma relação entre fevereiro e abril de 2020. A ex-mulher do jogador ainda é acusada de ameaçar duas testemunhas. Outro ponto relevante segundo as investigações recai sobre a postura de Dudu e Mallu com o pedido para ambos cederem os respectivos celulares para a perícia. O jogador deixou o aparelho por uma semana sob posse das autoridades, enquanto a ex-mulher do antigo camisa 7 palmeirense não entregou o telefone. A reportagem está tentando contato com Mallu Ohana e a defesa para comentar a novidade sobre o caso. O jogador também foi procurado. Qualquer novidade, a matéria será atualizada. Dudu atualmente joga no Qatar Reprodução / Twitter Entenda o caso Em junho do ano passado, Mallu Ohanna abriu um Boletim de Ocorrência no qual acusou Dudu de agressão. O jogador, que ainda defendia o Palmeiras na época, negou as acusações, e o caso foi parar na Polícia. Mallu relatou ter sido agredida pelo jogador (com socos na cabeça, na região do peito e puxões de cabelo) ao encontrá-lo na garagem do imóvel em que ela mora. Ainda de acordo com seu depoimento, funcionários que trabalham para ambos tiveram que intervir. Mallu se dirigiu ao Hospital Albert Einstein, também na capital paulista, onde se apresentou com escoriações e dores musculares, sendo então medicada. Exame de tomografia realizado no local não apontou nenhuma alteração. Trecho do documento em que mostra a conclusão da perícia Reprodução Dudu compareceu à delegacia e se defendeu com imagens do circuito interno da TV. O próprio laudo, divulgado em novembro do ano passado, dizia que não era possível afirmar qualquer agressão do jogador à ex-mulher. O caso segue agora para averiguação do Ministério Público.
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tecontos · 2 years
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Trai de novo a pouco (02-05-2022)
By; Mallu
Meu nome é Mallu, sou casada, tenho 41 anos e na tarde de hoje trai meu marido (de novo) e vou contar agora!
Estou com as pernas bambas. Tantos foram os orgasmos. A minha buceta com uma ardência gostosa. Músculos frouxos, corpo exalando odor do sabonete barato do motel. Dizem que a transa mor sempre foi a ultima. E foi mesmo. Talvez até mesmo amanhã e para o resto da vida.
Quase 16 de casada. Esta deve ter sido a décima ou undécima vez que traí meu marido. Estou nas nuvens…
A minha caça, se chama Eduardo, um trintão pela aparência. Nem sei porque me entreguei a ele. Moreno, sem nenhum atrativo que faça qualquer mulher suspirar ou dar uma segunda olhada.
Começou quando percebi seu interesse em mim. Em tempos de exageros do politicamente correto, vai ficar difícil para os homens. Qualquer galanteio ou mero elogio já passa a ser considerado assédio sexual. Pode?
Caberão então a nós, mulheres, tomarmos a iniciativa? Irmos à caça? Poucas o farão. Apenas as mais atiradas, com tendências ninfomaníacas como eu. Porém, admitamos ou não, gostamos de ser admiradas e desejadas. É para isso que gastamos tanto em salões de beleza, podólogos, roupas, sapatos, acessórios e… lingerie.
Diante da passividade compelida dos homens, teremos de incorporar o espírito de Artemis, Diana, ou a deusa que seja da volúpia e imoralidade. Transmutar em predadoras, seduzindo, partindo para o ataque. As conquistadoras dos novos tempos…
Fui eu que puxei conversa. Tive de usar palavras maliciosas, de duplo sentido para apimentar o diálogo. Para deixá-lo à vontade, fazendo aflorar seu instinto de macho varonil. Só faltou dizer explicitamente:
¨-venha, me cante, quem sabe você me ganha?¨.
Talvez por vê-lo assim, tímido, respeitoso em demasia, tenha me motivado. Sei lá. Fui obrigada a agir tal qual garota de programa caçando clientes. Tudo causado pelo conceito abusivo de assédio sexual. Um retrocesso ao obscuro período medieval. Assédio é forçar alguém a fazer algo contra a vontade. Só perguntar não ofende. Quanto mais elogiar. (opinião minha, foda-se quem acha diferente!)
O conheci dentro do supermercado. Não demorou para estarmos aos beijos e amassos no estacionamento, com a cumplicidade dos vidros filmados do carro. Seus beijos ardentes, molhados e profundos, deu mostra do que poderia fazer. Mãos inquietas, safadas, com toques que me deixou toda molhada. Acabamos indo para um motel.
Devo explicar que não sou devassa, a ponto de sair às ruas pegando o primeiro que aparece. Apesar de ser fantasia de muitas mulheres casadas, essa foi minha primeira aventura de sexo casual.
Acabou sendo marcante para nunca esquecer. Ele fez como o criador de gado que marca sua manada com ferro em brasa. Fica na pele para nunca mais sair. O ferro era morno, porém, marcou minhas carnes de forma eterna.
Sua conversa agradável me envolveu aos poucos. A química acontecendo. Na garagem do motel, o diálogo ficou diferente. Palavras eram desnecessárias. As bocas usadas para beijar, chupar. A voz era apenas de suspiros, enquanto mãos safadas procuravam as partes íntimas um do outro.
Camisa desabotoada, fecho do vestido aberto, entramos no quarto terminando de despir mutuamente a quatro mãos. Eu que sou cuidadosa com minhas roupas, na hora, nem sei onde joguei sutiã e calcinha. Até uma das sandálias de salto, achei depois embaixo de um armário.
Numa situação dessas, muitos homens já querem pegar o pau duro e sair metendo. Errado. Nus, me levou para o banheiro. Entramos no box do chuveiro agarrados. A água demorou para esquentar. Enquanto isso, ele era incansável nas carícias.
Até esqueci de colocar a touca de plástico. Molhei um pouco os cabelos. Nada incomodava. Nos lavamos e foi quando pegamos nas partes íntimas. Seus dedos bolinando meu clitóris. Minha mão ensaboando e masturbando aquela rola dura. Era de tamanho médio para pequeno. Acho que do meu marido é até maior e mais grosso. Tamanho não é mesmo documento.
Ali mesmo, agachei abocanhando aquele instrumento pulsante. Colocava por inteiro na boca, depois tirava. Beijava a ponta e ia deslizando pela sua extensão, até chegar nas bolas. Aproveitava para olhar em seus olhos, de baixo para cima, vendo sua reação prazerosa às minhas ações. Logo estocava fodendo a minha boca. Sem querer me achar, sei o efeito que causa a fricção do pau na minha língua e céu da boca. Sem contar a leve pressão dos lábios durante o vai e vem.
Nos enxugamos meia boca, tamanha ansiedade. Fui jogada na cama, ele por cima, tocando todas partes do meu corpo. Depois, nova sessão de beijos. Enquanto alternava entre pescoço e lóbulo da orelha, passou a falar no meu ouvido:
– Gostosa, vou te chupar inteirinha. Vou fazer você gozar na minha boca.. Vou te penetrar com a minha língua na tua boceta! Vou morder os lábios da tua boceta. Te mamar como um bezerro esfomeado. Te chupar, chupar, chupar…
Eu que não aprecio pornografia, ouvi-lo dizer o que iria fazer em mim elevou a libido. Passeou com a boca pelo meu corpo, descendo dos seios, ventre, até chegar na minha buceta e fazer o oral anunciado. A língua quente e úmida dando leves penetradas na rachinha, ora lambendo o grelho inchado.
Junto com a boca, o dedo indicador passou a trabalhar concatenado. Agora invadia a buceta, facilitado pelos sumos de excitação que saía aos montes, a ponto de escorrer. Acabei tendo meu primeiro orgasmo intenso, arrebatador. Eu estava entregue, pronta para dar tudo o que ele quisesse. Parecia que estava para morrer, visitando o paraíso.
Preliminares no capricho é certeza de sexo gratificante. No tradicional papai e mamãe, com seu pau duro foi entrando nas minhas carnes lentamente. Me fazendo sentir devagar, cada centímetro seu avanço dentro de mim. Deu sinal que tinha metido tudo ao empurrar forçada, colando seu ventre ao meu. A locução pornográfica continuava no meu ouvido:
– Está sentindo meu pau entrando em você? Vou meter tudo, gostosa. Vou te foder, foder até você não aguentar mais. Te foder como uma puta, como uma cadela sendo emprenhada. Meter até esfolar o pau nessa boceta apertada! Ah, gostosa, puta gostosa!
Como um motor em marcha lenta, ficou empurrando e puxando de forma ritmada. Por incrível que pareça, suas palavras de baixo calão funcionava como gasolina jogada no fogo. Foi quando veio o melhor: se contorcendo todo, conseguiu achar espaço para colocar a mão na minha buceta. Com os dedos manipulou o grelho, enquanto socava o membro na bocetinha aumentando a força e velocidade.
Fui tomada por sensações diferentes, jamais sentidas. Meus gemidos de prazer ficaram cada vez mais altos e roucos. Edu tinha ali resposta para a pergunta não proferida:
¨-Está bom assim?¨.
Estava e nossa, estava mesmo demais!
Ser fodida fortemente tendo clitóris manipulado simultaneamente, me deixava cada vez mais louca e insana. Me deixou totalmente fora de si, tomada pelas sensações prazerosas que ele, um amante incomum provocava. Edu conseguiu nem sei como, bombar, manipular o clitóris e meio de lado, como um contorcionista, chupar o biquinho do mamilo enrijecido.
Uma onda de calor percorreu meus 1,72m, tomando conta do corpo de mulherão cheinha. Senti que o orgasmo estava vindo. O frio na barriga indicava que seria intenso, arrebatador. Sob forte tensão, o ventre, virilha e pernas se enrijeceram. Meu quadril se elevou instintivamente. Edu percebeu e continuou falando:
– Vai gostosa, goza no pau do teu macho! Goza tudo, me dá tudo, se entrega pra mim, puta gostosa! Vai, goza no meu pau, goza! Goza que eu estou quase lá. Vou encher de porra quente!
Ele agora socava seu pistão como um motor trabalhando em aceleração máxima. Os dedos mágicos agindo de forma idêntica e simultânea. Gritei várias vezes
- “Edu, Eduzinho, aaaaai, como você é gostoso!¨. ¨- Eu te amo, Edu, safado, gostoso, aaaaiii, Eduzinho, você me mata, gostoso!¨.
Deu impressão que apagaram as luzes. Meus olhos arregalados só viam escuridão, com estrelinhas piscando. Era o clímax! Como jamais eu havia sentido. Tive de beijá-lo, entregue, corpo tremendo, arrepios em cada centímetro da pele, espasmos musculares causando tremores incontroláveis.
Não foi como os outros que durou hiato de tempo delimitado. Foi bem mais intenso, que ia e vinha sem parar, em ondas como num mar revolto. Tive calafrios, hormônios sexuais explodindo, parecia que estava morrendo e ressuscitando inúmeras vezes!
Semi desfalecida, só podia arfar, chorando de prazer. Devo ter pedido, pedido não, implorado para que ele fizesse o que eu não queria; que parasse com aquela tortura gostosa; ao mesmo tempo desejava que não parasse jamais!
Tive de chegar aos quarenta para experimentar os tais dos orgasmos múltiplos, provocado pelo clímax clitoriano e vaginal simultâneo. Que causou depois um relaxamento profundo de saciedade e agora, ao relembrar, a vontade de experimentar tudo isso novamente.
Se dizem que amor de pica, onde bate fica, este foi o caso. Edu virou um pouco e pediu para fazer atrás, não pude negar. Nem tive ânimo de fazer ¨cu doce¨. De negar um pouco, de pedir para fazer com cuidado, de alegar dor.
Simplesmente posicionei de quatro, deixando com ele toda iniciativa. Foi assim que me sodomizou. Só com a lubrificação da camisinha. Ardeu um pouco. O melhor veio quando começou a estocar. Não faltou a estimulação do grelho com seus dedos mágicos. Ele com mãos segurando firme meu quadril que instintivamente tenta a fuga. Aquela sensação de rola entrando de forma forçada. Demora uns instantes para se acostumar com a invasão.
Eu que sempre reclamo de dor e gemendo, peço para ir devagar, estava demonstrando todo o prazer que sentia. Cheguei a pedir para socar tudo com força, sem dó, para me rasgar inteira, tamanha entrega. Uma perfeita puta desavergonhada. Ser arregaçada e virada do avesso num anal animalesco.
Não tive orgasmos múltiplos, porém, foi um só e bem intenso. Que me fez ficar com os dois orifícios piscando, além de me fazer gritar de prazer. Que homem! Depois desse, não serei mais a Mallu. Agora serei Diana, a caçadora.
O nirvana está ao nosso alcance, basta querer caçar ou nesses novos tempos, ser…caçado!
Enviado ao Te Contos por Mallu
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manjadosdeuses · 7 years
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Encontro de almas
Um toque, um sentimento.. Desde que te vi subindo as escadas da praça de alimentação arrumando os cabelos e com olhar vago, percebi que era especial o suficiente para não atrair todos os olhares, mas os mais atentos aos pequenos detalhes. Meu olhar é cauteloso e observa cada canto do seu rosto, desde os pelos da barba por fazer a curvatura das sobrancelhas ao vagar o olhar pelo local. Seus braços compridos se movendo sem jeito, o olhar perdido encontra seu foco em um grupo de amigos, e sua alegria contagia todos eles.. Isso sim chama atenção. Seus olhos verdes de longe encontram os meus.. Que tímidos recuam ao celular e alguns segundos depois, se levantam para conferir e cruzam com o seu. Olhares cruzados, sorrisos trocados, tava feito o nosso encontro de almas. Talvez completo não, porque ele se faz todos os dias que te olho nos olhos e acordo de cara para o seu sorriso, sincero e preguiçoso toda manhã. 
-Mallu Azeredo
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Você não presta
Meus familiares são brancos Meus amigos são brancos A sociedade é branca. Eu não sou.
 Sou filha de uma mulher branca com um homem negro, homem este que depois de um divórcio nunca oficializado, sumiu. Sumiu não, decidiu que não estava com vontade de ser pai na vida real e escolheu sê-lo via Facebook. Não tenho contato com a família do meu pai, exceto por um tio, cara legal. Fim. A família da minha mãe é a do almoço de domingo, festa surpresa, grupo no whatsapp, a família da minha mãe é a que eu conheço, porém  os seus integrantes são brancos, quase todos, e os negros que existem, por conta do racismo existente na nossa sociedade, criaram para si a ideia de que ser negro é errado e não se reconhecem como tal. Fui criada nesse meio, fui criada moreninha, café com leite, fui criada alisando o cabelo e pedindo para Deus afinar meu nariz, me deixar mais clarinha, para que eu parecesse minha mãe. Deus não me ouviu. Meus amigos são brancos, minhas melhores amigas são brancas, meus relacionamentos, em sua maioria, foram com pessoas brancas, e não tinha parado para analisar isso, nunca tinha pensado que fizesse alguma diferença em quem eu era. Até começar a perceber que o sentimento de vazio que me invadia no meio das saídas em grupo não era aleatório, comecei  a me sentir extremamente sozinha nas conversas, a sentir raiva quando via meus amigos falando sobre assuntos que envolviam a construção de negritude, e ao invés de querer participar da conversa, de me expressar sobre, eu só queria apontar o que estavam fazendo de errado, em minha cabeça os chamava culpados, caprichosos, responsáveis e gozadores de privilégios. Essas foram as primeiras vezes em que me senti completamente isolada entre amigos e depois das primeiras vezes, a constância de "não pertencimento" só cresceu. Eu cresci sem me reconhecer negra, associando os episódios de racismo que ocorriam em minha vida a "mal entendidos", "piadas", "interpretações erradas" e quando esses casos ocorriam tendo pessoas próximas como responsáveis pelos atos, me punha a defender, ser escudo, "meu amigo branco não é racista", "não, não, vocês estão loucos". Demorei vinte anos para me entender, demorei vinte anos para sentir orgulho de cada parte minha. Algumas pessoas podem pensar que demorei a fazê-lo, mas a real é que nós pessoas negras somos massacradas socialmente a um ponto, que, às vezes, passamos a vida inteira sem sentir amor próprio. A mídia sempre fez questão de dizer ao longo da sua história que o padrão de beleza é branco, basta olhar as capas de revistas, os filmes em cartaz, tudo que está em foco e é lido como branco, é bom, é requintado. Escureceu o protagonista, pode esperar, vai ter droga, favela e fome, vai ter tudo que a sociedade recrimina, pois é esse o papel que nos é dado, os marginais, subalternos, ajudantes. O lance é que de uns anos pra cá, a indústria midiática "percebeu" que preto usa roupa, ouve música, vê TV, arruma o cabelo e tem dinheiro para bancar a moda. Aí a galera surtou, hoje tem camisa com frase, tem shampoo de 80 pau, tem tudo pro bolso, dinheiro de preto eles querem, viva o empoderamento, desde que ele não os incomode. Não havia representatividade negra na minha infância e adolescência, apenas ao início da vida adulta é que pude me ver nas formas de arte existentes, quer dizer, da maneira não estereotipada vendida e a minha concepção de mundo não é isolada, essa ideia acaba perseguindo a vida de muitos, o que faz com que muitas pessoas negras, fez a mim, aceitarem qualquer indício de representatividade como a coisa mais maravilhosa do mundo, qualquer cabimento de atenção e foco, eu estava aplaudindo.  Parece que a sensação de falso pertencimento que eu tinha quando mais nova na escola, se transformou nisso aí, dar biscoito para branco na vida adulta. Quando vi o clipe da Mallu Magalhães, lotei todas as minhas redes sociais e voltei à época do ensino fundamental em que diminuía a gravidade das atitudes racistas das pessoas brancas ao meu redor, porque eram pessoas que eu sentia uma ligação emocional, fiz com o clipe, com a Mallu, o que fiz com os meus amigos, “não é bem assim, tem que ver isso aqui...”, me vi passando o pano em toda a situação. A Mallu Magalhães é uma mulher branca que goza de todos os privilégios que a sua cor lhe permite, sim, a Mallu é racista e a verdade que não podemos omitir é que todo branco é, nisso estão incluídos minha mãe, meus amigos e meus artistas favoritos, a ligação que tenho com eles, não pode jamais diminuir o que são, e o que são é isso, eles são racistas. O racismo é um sistema opressor que refuta direitos a grupos e entrega privilégios a outro, o racismo mexe com toda a estrutura social, se trata de uma conjuntura que perpassa todas as feras de poder,  se manifestando  desde as relações sociais no cotidiano até chegar e ditar quem governa o estado, a estrutura racista da nossa sociedade há séculos vem dizendo quem é vítima e vilão da história, delimitando quem morre, quem mata, que é doutor e quem é ladrão. Mais que me fazer discutir sobre o privilégio branco, racismo em todas as esferas, o clipe você não presta me fez refletir sobre como a sociedade em que eu estou inserida construiu minha vivência como mulher negra dentro de uma sociedade de dominação branca, sobre como cresci acreditando estar errada sobre tudo, em como eu era menor por ser negra, a verdade é que sociedade branca, por diversas vezes, me fez acreditar que eu é que não prestava ao fim de tudo e não creio que estas marcas sejam um dia apagadas da minha história. 
(Beatriz Fernandes)
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Vídeo da briga entre Dudu do Palmeiras e a esposa é divulgado
Após a modelo Mallu Ohanna, esposa do jogador do Palmeiras Dudu, acusar o marido de agressão, na segunda-feira, 22, foi divulgado na noite de ontem, 23, pelo portal UOL, o vídeo que mostra o momento da briga entre o casal. Nas imagens é possível ver troca de empurrões e uma confusão dentro de um carro preto.
“Esses são os vídeos do lado de fora. Eu tento pegar o celular. Nos empurramos. Quando entro no carro, ele puxa meu cabelo, me agride. E o assessor dele, o Thiago, me puxa forte pelo ombro para que eu não entrasse. Me machuca. Tá doendo até agora. Quero saber por que ele não entregou os vídeos de dentro da garagem. Mas eu vou entregar aqui. Me agride ainda mais”, explicou a modelo ao UOL.
Em depoimento à polícia, Mallu relatou ter sido agredida pelo jogador com socos na cabeça, na região do peito e puxões de cabelo ao encontrá-lo na garagem do imóvel em que ela mora. Funcionários que trabalham para ambos tiveram que intervir.
Dudu ignorando a ex… Chega o carro… Ele só quer ir embora… Ela q vem pra cima e o agride…. Pode ser 2 coisas… Ou só tão acusando ele aí pq ele joga no Palmeiras… Ou pelo seu passado… Pq dessa vez ele n fez nada. pic.twitter.com/7hK8JSwbJ9
— Just a regular guy with regular opinion (@JaRBwRO) June 24, 2020
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Entenda o caso
Na última terça-feira (23), Mallu Ohanna deu uma entrevista ao colunista Leo Dias, revelando que foi agredida pelo atacante, com quem teve dois filhos em 11 anos de relacionamento.
“Assim como ele é agressivo em campo ele foi comigo esses anos todos. Tenho provas testemunhais tanto da família dele, que já presenciou várias vezes, como da minha. Apanhei nas minhas duas gestações. Quando estava grávida do meu segundo filho, ele chegou a bater com a porta do carro na minha barriga. Já fui, grávida, buscá-lo na porta de motel. Mas ontem dei um basta. Não aguento mais apanhar calada. Hoje entrarei com medida restritiva contra ele”, disse Mallu.
Como denunciar violência doméstica
Os casos de violência doméstica que viram processos no Poder Judiciário começam em diferentes canais do sistema de justiça, como delegacias de polícia (comuns e voltadas à defesa da mulher), disque-denúncia, promotorias e defensorias públicas.
É ou conhece alguém que sofre qualquer tipo de violência? Saiba onde e como denunciar:
Disque 180
O Disque-Denúncia foi criado pela Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM). A denúncia é anônima e gratuita, disponível 24 horas, em todo o país. Os casos recebidos pela central são encaminhados ao Ministério Público.
Disque 100
O serviço pode ser considerado como “pronto socorro” dos direitos humanos pois atende também graves situações de violações que acabaram de ocorrer ou que ainda estão em curso, acionando os órgãos competentes, possibilitando o flagrante. O Disque 100 funciona diariamente, 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados.
As ligações podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem gratuita, de qualquer terminal telefônico fixo ou móvel (celular), bastando discar 100.
Polícia Militar (190)
A vítima ou a testemunha pode procurar uma delegacia comum, onde deve ter prioridade no atendimento ou mesmo pedir ajuda por meio do telefone 190. Nesse caso, vai uma viatura da Polícia Militar até o local. Havendo flagrante da ameaça ou agressão, o homem é levado à delegacia, registra-se a ocorrência, ouve-se a vítima e as testemunhas. Na audiência de custódia, o juiz decide se ele ficará preso ou será posto em liberdade.
Atenção ao protocolo policial! O atendimento presencial de um chamado depende de muitos fatores, como a disponibilidade de uma viatura no momento e uma avaliação da gravidade da situação. A ameaça à vida e à integridade física de alguém são sempre prioridade em relação a outros chamados, por isso, é importante explicar exatamente o que está ocorrendo quando solicitar o atendimento ao 190. Fale se já ouviu outras discussões antes e ligue mais vezes caso a viatura demore a aparecer.
Defensoria Pública
A Defensoria Pública é uma instituição que presta assistência jurídica gratuita às pessoas que não podem pagar um advogado. Qualquer pessoa que receba até três salários mínimos por mês (cerca de R$2862,00) ou possa comprovar que, mesmo recebendo mais, não tem condições de pagar um advogado particular, tem direito de ser atendido. Pode procurar esse serviço quem está sendo processado e precisa se defender, quem quer propor uma ação nova para garantir seus direitos (como por exemplo, uma ação pedindo a guarda dos filhos ou uma ação criminal contra algum agressor) ou apenas quem busca uma orientação jurídica.
No caso de violência doméstica, a Defensoria Pública pode auxiliar a vítima pedindo uma medida protetiva a um juiz ou juíza. Essa medida de urgência inclui o afastamento do agressor do lar ou local de convivência com a vítima; a fixação de limite mínimo de distância de que o agressor fica proibido de ultrapassar em relação à vítima; a proibição de o agressor entrar em contato com a vítima, seus familiares e testemunhas por qualquer meio; a suspensão da posse ou restrição do porte de armas, se for o caso; a restrição ou suspensão de visitas do agressor aos filhos menores; entre outras, como pedidos de divórcio, pensão alimentícia e encaminhamento psicossocial.
Delegacia da Mulher
Um levantamento feito pelo portal Gênero e Número, mostra que existem apenas 21 delegacias especializadas no atendimento às mulheres com funcionamento 24 horas em todo o país. Dessas, só São Paulo e Rio de Janeiro possuem delegacias fora das capitais.
Entretanto, no mapa abaixo você consegue verificar a localização das delegacias da mulher com funcionamento 24 horas no país:
Veja também: Dudu do Palmeiras é acusado de agredir ex-esposa
Vídeo da briga entre Dudu do Palmeiras e a esposa é divulgadopublicado primeiro em como se vestir bem
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yessyky · 4 years
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Sua doçura me encantou desde a primeira vez que te vi
A forma como você anda, o jeito que joga o cabelo, até a singela forma como coloca os oculos
Eu, do lado de cá, fico pensando se você sabe o quão linda você é
Creio que nao
Afinal, o irônico Deus que fez as borboletas tão lindas
Não deixava elas mesmas verem o quão lindas sao
Você, minha borboletinha
Leve
Poetica
Avoada
Flutua pelo meu mundo como uma pétala de rosa
Roubando toda minha atenção de um modo tão gostoso
Como um por do sol
Daqueles que misturam vermelho amarelo e roxo
E faz a gente esquecer de tudo
Alcançando o que os budistas ousam chamar de nirvana
Ou algo assim, só sei que você me dá paz
Uma paz imensa,
profunda e viciante
E eu aqui
sento na grama, ouço Cícero e te obersevo sendo voce
Me inspirando a rir
Me instigando a buscar o melhor dentro de mim
Pra poder te oferecer
Te dar um tiquim de felicidade que seja
Pois o seu sorriso mallu
Ele ilumina
O universo
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bookkf · 5 years
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Ela é sempre primavera
Quando começa um dia? No primeiro minuto após as doze badaladas? Quando o sol nasce? Quando você acorda? Bem, o meu dia começa quando ela aparece. Pode ser às quatro da tarde ou às dez da noite, não importa. Um dia sem notícias dela é um dia em vão, nulo, esquecido e apagado. Demora como uma eternidade.
Nos dias de sol ela parece ter oito anos.
Pula, brinca e sorri como uma menininha do maternal, longe de toda maldade e preocupação do mundo. Nos dias de TPM parece ser uma senhora de oitenta e três anos com tendências vampirísticas – foge de qualquer claridade e se emputece com qualquer ruído mínimo que possa entrar em sua cabeça como uma bomba relógio.
Ela é morena, tinha cabelos negros curtos que eu adorava. Ama os felinos e tem a pele branca como uma folha de papel virgem. Queria escrever poesias nela – daquelas com rimas bonitas e frases bem encaixadas. Poetas passariam anos tentando encontrar a melhor maneira de descrevê-la. Ela me lembra a Winona Ryder, naquele filme Garota Interrompida. Espero que ela não tente se matar. Nem me matar, também. Mas talento para a loucura ela tem.
Canta suas frases felizes quando tem vontade. E se cala como uma pedra muda quando tem vontade, também.
Ela veste tênis geralmente. Mas mesmo assim consegue ser meiga e doce. Cerveja é seu suco predileto e sente fome quando está alcoolizada. Dança num ritmo que ela mesma inventou. Errado são outros. O Carlinhos de Jesus, a Ana Botafogo e os bailarinos russos. Vai ver, ela inaugurou a dança e ninguém soube disso.
Escolhe a cor da caneca do chá de acordo com o clima. Cada caneca tem sua função específica neste mundo. E se o ano tem quatro estações, ela é sempre primavera. Ama as flores como se fossem suas filhas e faz da natureza sua mãe mais sagrada.
Em um único parágrafo – ou em cinco minutos de conversa – diz quatrocentos assuntos diferentes. Sem pontos, vírgulas ou pausas. Às vezes, eu me sinto burro, com dezesseis anos de idade assistindo à uma aula de revisão de química – aquelas na qual a gente pisca o olho e o quadro negro já está lotado de fórmulas esquisitas. Queria ser químico para entender algumas coisas sobre ela. Ou psicólogo, não sei.
Mesmo assim, ela é divertida como nenhuma outra. Me faz sorrir sem esforço algum – apenas sendo como ela é, sem maquiagens, encenações ou algo assim. Ela encanta sem saber e sem querer. Anda de skate como quem esta aprendendo a passear sobre as nuvens e me conta animada sobre cada nova experiência aprendida. Até assiste futebol e lutas. Mas prefere How I Met Your Mother, Mallu Magalhães, cerveja, decoração, primeiros capítulos das novelas e café.
Ela é leonina, daquelas que têm orgulho dos seu signo. Mas não segue à risca das dicas do horóscopo. Tem uma queda por um meditações e ensinamentos indianos. Queria saber o que ela enxerga toda vez que fecha os olhos e viaja pelo mundo. Vez em quando, quero ser telepata, também.
É difícil e odeia falar ao telefone – pode soar grosseira nessas ocasiões. Costuma ter insônias quando está ansiosa, mas diz que não pensa em mim nesses momentos.
Ela não irá aceitar casar com você de primeira. Nem na segunda tentativa. Talvez, nem no quinquagésimo oitavo pedido. Mas se eu fosse você, insistia. Ela desconversará com risos em caixa alta e embora não diga “sim”, percebo que o sorriso dela vale mais do que essas três letrinhas quaisquer.
Meus dias terminam quando ela se despede.
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ashleycandido · 5 years
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Olha só moreno do cabelo enroladinho, vê se olha com carinho pro nosso amor. Eu sei que é complicado amar tão devagarinho, e eu também tenho tanto medo...
-Mallu Magalhães
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