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O que é selo mecânico duplo e quando utilizar?

Olá pessoal! O assunto hoje é selo mecânico duplo e quando utilizar!

Primeiramente vamos deixar claro o que difere um selo mecânico simples de um selo mecânico duplo.

Basicamente a principal diferença é que um selo mecânico simples possui um par de face (uma parte fixa e uma parte dinâmica) e o selo mecânico duplo possui mais de duas faces, podendo ter em algumas combinações de três a quatro faces entre fixas e dinâmicas.

Nos selos mecânicos duplos, os pares de faces são conhecidos como: lado produto (em contato com o processo) e lado atmosfera (em contato com o fluido de fonte externa).

E agora vem a pergunta: Quando utilizar um selo mecânico simples ou um selo mecânico duplo?

Para responder essa pergunta, precisamos verificar algumas condições:

- O fluido do processo é um bom refrigerante?

- O fluido do processo é um bom lubrificante?

- O fluido do processo é limpo com menos de 7% de sólidos?

- O fluido do processo pode vazar para o meio ambiente?

- O fluido do processo é agressivo ao operador?

Caso a resposta de algumas dessas perguntas for “NÃO” muito provavelmente a aplicação correta será um selo mecânico duplo.

A grande vantagem de uma selagem dupla é poder utilizar um fluido limpo e compatível com o processo, com temperatura, pressão e vazão controlada, onde o selo mecânico poderá operar sem problemas.

Segue abaixo dois exemplos básicos de aplicação de selo duplo:

Nos casos onde o problema é apenas lubrificação e refrigeração, pode ser aplicado o Plano API 52 (fluido de fonte externa com pressão igual ou menor que a pressão do processo), mas quando a situação é agressiva, temos que utilizar os Planos API 53A, 53B, 53C ou 54 (fluido de fonte externa com pressão maior que a pressão do processo). Nessa condição, caso haja um rompimento do selo interno (lado do produto), irá vazar fluido de fonte externa para o processo e caso o selo externo (lado atmosfera) se rompa, irá vazar fluido limpo e não agressivo para atmosfera.

Caso tenham mais interesse em planos de ligação, vejam as publicações abaixo:

https://www.ledesconsultoria.com.br/tumblr-feed/post/14/183591707279

https://www.ledesconsultoria.com.br/tumblr-feed/post/15/183124837719

Espero que o artigo tenha ajudado a esclarecer suas dúvidas, mas caso tenham interesse em mais informações entre em contato pelos canais abaixo.

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Selo Mecânico para Reator!

Nessa publicação vamos comentar um pouco sobre algumas particularidades nos selos mecânicos para reatores.

Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, os selos mecânicos não são todos iguais, principalmente os selos mecânicos superiores verticais para reatores.

Esses selos mecânicos, normalmente operam com as seguintes condições:

Pressões positivas e negativas;

Altas temperaturas;

Rotações baixas;

Gases agressivos;

Posição de operação vertical superior;

Eixo em balanço ou apoiado;

É necessário muita atenção na aplicação e na instalação desses tipos de selos mecânicos, por se tratar de equipamentos grandes e de processos caros não permitindo a montagem e desmontagem rapidamente a qualquer momento.

O alinhamento do eixo deve ser rigoroso, por se tratar de um eixo longo, onde qualquer desvio pode ter um grande impacto no funcionamento do selo mecânico (ver tolerâncias geométricas nas publicações anteriores).

A fixação no eixo deve ser rigorosa, devido ao torque elevado nesses equipamentos que costumam operar com grandes volumes no processo.

As vedações secundárias (O’rings) devem suportar todas as variações térmicas e químicas do processo.

Normalmente a pressurização desses selos são com termossifão (Plano API 53A) e circulação por convecção natural sem auxílio de circulação forçada internamente ou externa.

Por isso é muito importante fazer a ligação das conexões de forma correta, para não prejudicar o fluxo do fluido barreira.

Conexão de saída do selo mecânico ligada na conexão mais alta do termossifão;

Conexão de entrada do selo mecânico ligada na conexão mais baixa do termossifão;

Em muitos casos o selo mecânico possui uma caixa com mancalização por rolamento. Nesses casos a atenção deve ser direcionada para a lubrificação do mesmo que deve ser periódica. A lubrificação inadequada implica em ineficiência do conjunto.

Existem várias outras variáveis para essas aplicações de selos para reatores, caso tenha algum dúvida entre em contato.

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Planos de ligação API (selos duplos)

Planos de ligação API

Exemplos básicos de sistemas de selagem para selos duplos

Nesta publicação vamos comentar os planos de selagem para selos duplos mais comuns do mercado, tendo em vista uma didática mais simples para que todos consigam absorver as informações e realmente possam aplicar no seu dia-a-dia.

Normalmente para o selo mecânico funcionar corretamente, sua lubrificação, refrigeração e limpeza deverão ser otimizados. Devemos levar em consideração o tipo do fluido a ser selado, o tipo de selo mecânico utilizado, o tipo de equipamento em que os selos mecânicos serão montados e as condições de proteção ambiental exigidas.

Quando falamos em selo duplo a primeira pergunta sempre é: Porque usar selo duplo?

E a resposta mais simples é: É indicado usar selo duplo, quando o fluido do processo não é bom lubrificante, refrigerante, sujo e/ou agressivo ao meio ambiente e aos operadores).

Abaixo seguem informações necessárias para a seleção correta de sistemas de selagem e os equipamentos auxiliares utilizados para garantir um funcionamento ideal dos selos mecânicos.

Fluido Barreira - Fluido limpo e compatível com o fluido do processo, utilizado para refrigerar e lubrificar o circuito fechado dos planos de selagem.

Fluidos com propriedades ruins de lubrificação e refrigeração

Plano API 52 (sobreposta >> termossifão >> sobreposta).

Nota: Fluido barreira com pressão igual ou abaixo da pressão da caixa de selagem.

Fluidos sujos e/ou agressivos

Plano API 53A (sobreposta >> termossifão >> sobreposta).

Plano API 53B (sobreposta >> acumulador hidráulico + trocador de calor >> sobreposta).

Plano API 53C (sobreposta >> pistão hidráulico + trocador de calor >> sobreposta).

Plano API 54 (fonte externa >> sobreposta >> fonte externa).

Nota: Fluido barreira com pressão acima da pressão da caixa de selagem.

Notas:

Fluidos quentes acima de 65 ºC.

Fluidos sujos acima de 3% de sólidos para faces em carbono duro e 7% para faces em carbeto (tungstênio / silício).

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