Tumgik
#chorando aqui que nem um CONDENADA !!!?!
balacandy · 7 months
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sinto sua falta, de novo.
Quando chega de madrugada — o momento em que minhas barreiras começam a enfraquecer, meus muros mentais caem e passo a me encontrar vulnerável e exausta com a cabeça no travesseiro pensando no presente, passado e futuro — eu sempre penso em você.
Todos os dias, quando estou distraída fazendo uma tarefa, vem na minha mente: "Como será que ele está agora?"
Lembro da sua voz monótona, da sua risada sincera, do seu olhar. Se me concentrar o bastante, posso até sentir a textura do seu antigo casaco preto e o peso da sua mão na minha. A sua imagem nunca desbota e parece cada vez mais viva.
Estive enfrentando a crise do ensino médio nessas últimas semanas. Estudando o dia inteiro até de madrugada sem pausas por conta própria. Estudando errado. Chorando frustrada por não estar conseguindo. Ansiosa pelo o pior que pode acontecer no futuro. Andando em círculos mentais sem saber para qual direção ir. Começando novamente, dessa vez, certo. E por aí vai.
Encarando meu caderno entupido de anotações depois de assistir a vigésima videoaula que consegui, eu chorei para aliviar a pressão crescente dentro de mim. E pensei em você.
Lembrei das suas lutas em relação aos estudos de alguns anos atrás. Da forma como você desprezava a escola (hoje entendo o porquê). Do jeito que você falava com tanta paixão sobre as formas de conhecimento.
Quando estudei equação do segundo grau, pensei nas calls que fazíamos, na qual em uma você disse que já tinha começado a estudar esse tópico.
Passando as páginas do livro de matemática, vejo o capítulo de vetores e só consigo associá-los a você.
Durante as aulas do curso de desenvolvimento de jogos que estou fazendo aos fins de semana, penso em você.
Penso em você e penso em você e penso em você.
Não consigo te esquecer. Não consigo te ignorar.
Às vezes, quando isso se torna insuportavelmente angustiante, eu queria que a sua fala de que eu te esqueceria logo após tomarmos caminhos diferentes fosse realmente verdade. Na época, ingênua e teimosa, eu te neguei com determinação, dizendo que não iria te esquecer e você não acreditou.
Agora estou aqui. Condenada.
Escrevendo um texto desse por semana para tentar aliviar o fardo que é não poder conversar sobre isso com ninguém e não haver mais possibilidade de resolver o problema pela raiz.
Talvez, eu acho que minha pessoa mereça isso depois de todas as merdas desprezíveis que já fiz e falei.
Certo, as pessoas mudam. Elas amadurecem. Elas aprendem com os próprios erros quando querem.
Mas isso não muda que o que aconteceu no passado continua sendo uma merda e eu era uma das piores pessoas que alguém poderia conhecer.
Por Saturno, nem eu gostaria de conversar comigo naquela época. Te respeito por ter feito isso durante três anos.
Olhando para trás, percebo que você era uma pessoa muito única, Victor. Alguém que se valia a pena manter ao lado para os momentos especiais. Aquela pessoa que todo mundo quer para conversar sobre tópicos introspectivos, reflexivos e filosóficos. Isso não se vê por aí todos os dias.
Mas, também vejo que não havia uma balança. Eu percebo que para as coisas mais triviais, banais e leves, você não se sentia confortável. E, incrivelmente, não dá para levar a vida a sério cem por cento do tempo. Isso acaba tornando as coisas pesadas, puxando alguém sempre para baixo.
Precisa haver um equilíbrio.
Eu preciso de um equilíbrio. Por isso que não somos compatíveis.
Porque a vida é assim.
Estaremos chorando como se fôssemos morrer em um segundo e no próximo estaremos secando as lágrimas e rindo para a Lua.
Mesmo nos momentos difíceis. Mesmo nos dias fáceis.
Temos que nos permitir sermos moldáveis perante as circunstâncias a todo instante. Uma mentalidade estável e resiliente para os pequenos e grandes problemas.
Sabe, Victor, se você não dobrar, você quebra.
Os rígidos e imutáveis irão partir-se ao meio e sobrará apenas a chance de colar os pedaços de volta e tentar mais uma vez. Um ciclo infinito até haver mudança.
Você vai permanecer sendo o fantasma que me persegue em todos os momentos para sempre — e eu acho que estou começando a me conformar verdadeiramente com esse fato.
As coisas mudam. E eu só espero que você esteja vivo e bem.
(23 abril 2021)
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yzaack · 4 years
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Espada Sega, Balança Vendada.
Ele é Gigolô dela, A Velha Senhora o tem como Pessoa Amada, daria a vida por Ele mas não sabe Ela que sua Alma está desapropriada vendida e já paga.Mas por enquanto é o mesmo filme, sempre pra Eles um conto de fadas, pra Nós uma História mal assombrada, a mesma Senhora Vendada, a mesma balança quebrada, a mesma espada cega mas bem seletiva ao ser desembainhada.
Só não são os mesmos pesos nem as mesmas medidas usadas, o Mendigo é julgado e condenado chora, até grita, mas...
-Ei psiu, engole o choro vc aqui não manda em nada.
-Ué, mas não existem provas contrarias?
-Sim!
-E até elas ficam amordacadas.
-Isso é real? Até quando?
-Até que a Velha Senhora que existe pra julgar, sentenciar e condenar, for julgada centenciada e condenada.
"Falei tudo, mas ainda não disse nada."
Com a esperança de ter alma lavada, sonhando em ver a Velha senhora Sendo Desvendada, balança reformada, espada afiada, os pesos iguais pra todos sem distinção de classe, de posição, poder, cor da pele, sem distinção de nada.
Imagina a piada, sentado no vaso pensando nisso, procurar sentindo na vida privada...hahaha palhaçada.
A Velha Senhora de cara assustada e já sem sentidos por não ter percebido que pelo Gigolô ela foi abusada, agora chorando amargurada, olhando suas marcas de meretriz que ele lhe fez, vendo que Ele a embriagou, a fez beber das cicatrizes, de quem? De quem tem poder? não? Veja você Analise.
Vai além da janela pesquise, vai na periferia, observa o Mendigo, ele é Marquise como tbm é Pilar que sustenta tudo aqui, se ajuíze.
Mas que contradição não é não meu irmão?
Trabalhar honestamente e ainda assim mendigando o Pão,
Contribuindo e a recompensa então?
Receba O Grilhão.
Pague com sangue o que se consome nessa prisão. Isso tem perdão?
Eu não sei não. Se tiver libera tu então.
Poxa Mendigo tu és aquele que mesmo em crise não desanima, seus dentes até rangem mostrando a fuligem em um sorriso de um dia doído porém se alegra em não ter se vendido. Satisfeito? Não, mas tranquilo!
Em sua consciência tendo resiliência e sem prepotência pois em meio a carência mostrar a decência de ter uma Placa como recompensa com seu Nome e Data de Início e Fim, sendo grato pela Vida ingrata por tê-lo contemplado com uma morada no além esquecido, Homem sofrido de peito ferido com mãos calejadas e rosto abatido que gritava. Socorro! Sim! Mas nunca era ouvido, só suprimido.
"Mais palavras sem dizer nada."
A Velha Senhora ainda assustada vendo sem vendas olhando pros lados, não todos os lados mas para os estragos por Ela causada.
Muitos que tanto por Ela esperava, onde a Justiça era o sofrimento, era o próprio tormento de um povo sedento que lutando ao relento trazia frio mas feliz o sustento pra família amada.
Ah Velha Senhora Envergonhada.
Arrependa-se, tua hora é chegada. Não chora, é remorso, porque as gotas que riscam teu rosto não se compraram com o mar de lagrimas derramados pelas almas que por ti foram esmagadas.
Julga com retidão e fervor a quem tanto te enganou, teu Gigolô é um malfeitor, de te abusou, te fez de marionete e ao Mendigo roubou, humilhou, matou, mas com você se regalou, se embebedou, abusou de ti e tu o Apreciou.
"A muralha é espessa, não ultrapassa, então eu ainda não disse nada?"
Então tá.
Enquanto isso vamos lá, seguindo lutando sobreviventes sem lar, entenda TODOS sem lar, uns com teto outros sem ter onde reclinar... a cabeça, a cabeça não para, fica a trabalhar, maquína, se preocupa em como faturar pra ter com o que se alimentar, quão difícil é não se alienar, de uma forma ou outra entram no seu lar. O que você quer, mesmo sendo assim? O mesmo que eu? Liberdade e regozijo, se alegrar com os seus, compartilhar?
Eita Povo alegre que chora e ainda sorrindo vivendo no caos é a esperança que há, muitas das vezes de cara amarrada procurando fazer sempre o que é certo tateando o futuro incerto mas dá pra pegar.
Onde o futuro está? Lembra da Marquise, lembra do Pilar? Ele está na quebrada e no campo, na estrada no mar. De outro lugar quem sabe Virá. É, quem sabe Virá.
Escrevi sem falar Nada com Ódio e Amor dessa Justiça que nos faz perder a Esperança, que nos causa dor.
"Corruptos Malditos, eles roubaram e ainda roubam, roubarão. Malditos mataram e ainda matam, matarão. Acionam a "Justiça" e esta ainda se curva a eles."
Fortaleza, 26 de Maio de 2020
Isaac C Damasceno.
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Corredor da morte
  Sou a pessoa mais jovem já condenada à morte na minha cidade.
  Esse não era o meu sonho de infância. Não é exatamente o ápice do sucesso, embora realmente te torne alguém bem famoso; as execuções são raras hoje em dia. Durante toda a minha vida (não que ela tenha durado muito tempo) só aconteceram umas duas ou três. O nome dos condenados sempre é mencionado o tempo todo ao longo da próxima década e a família costuma receber uma boa indenização.
  Essas são minhas últimas horas de vida e não consigo nem chorar pela minha própria morte.
  Acho que ainda não acredito totalmente. Mesmo depois do julgamento, da condenação, da confissão com o padre, do meu pedido pra minha última refeição. Depois disso tudo, ainda não acredito que vou morrer. Boa parte de mim ainda acha (ainda quer achar) que tudo não passa de um grande mal entendido e que logo, logo alguém vai vir me avisar que posso ir pra casa.
  Pra casa. Não pra forca.
  Na verdade não sei se ainda usam uma forca. Sei lá. Não quero pensar nisso. Existe algum jeito civilizado de matar alguém? "Boa tarde! Por gentileza, queira colaborar com este procedimento de rotina. Sente-se naquela cadeira elétrica e morra, por favor. Seremos eternamente gratos."
  Tenho um quarto só pra mim pelas próximas horas e não tenho ideia do que fazer. A única coisa que deixaram na gaveta da minha cômoda para me entreter é uma bíblia, e eu nem sou cristã. Se você sabe que vai morrer, pra que fazer qualquer coisa que seja? Tudo o que a gente faz nessa vida é pra não morrer.
  Você estuda desde a infância só pra alcançar um diploma que tê dê mais chances de arrumar um emprego e evita que você morra de fome.
  Você toma banho pra que a falta de higiene não te cause alguma doença que te mate.
  Você come pra não morrer.
  Bebe água pra não morrer.
  Se aquece pra não morrer.
  E claro, você tem filhos pra alimentar sua ilusão de que uma parte sua vai permanecer aqui depois da sua morte.
  Nenhuma parte minha vai continuar aqui depois da minha morte. Estou indo embora jovem demais. Não houve tempo de ter uma meia dúzia de pivetes.
  Pensando bem, foi melhor assim. Deve ser traumatizante demais assistir uma mãe ou pai ser condenado à morte. Isso mexe com a cabeça de uma criança. Mexe com a cabeça de qualquer um. Talvez meus filhos crescessem e de tornassem criminosos como eu.
  Não interessa mais qual crime eu cometi. Eu já não posso mudar nada. Não tenho controle algum dessa situação toda. Também não posso me revoltar; isso também não muda nada. Só me resta morrer.
  Se eu pudesse voltar no tempo, provavelmente faria tudo diferente. Desde o começo. Desde que acordei naquele dia. Naquele ano. Desde que nasci. Antes disso, até.
  Mas não posso.
  Olha, bateram na porta.
  Tá na hora.
  E olha só. Não era mesmo um mal entendido. Eu vou morrer de verdade. Estou aqui pensando, me mexendo, respirando, andando por esse corredor e daqui a quinze minutos não vou existir mais. Agora eu sou eu, mas daqui a quinze minutos vou virar um cadáver. Vão me enterrar numa vala comum, sem identificação.
  Um cadáver não pode cometer nenhum crime, é por isso que decidiram me transformar em um.
  Não, ainda não acredito. Ainda há chances. Alguém ainda pode mudar de ideia. A pessoa responsável por me dar a injeção, baixar a alavanca, puxar a corda, brandir a espada, dar o tiro ou seja lá o que for ainda pode pensar melhor. "Espera, por que tô fazendo isso mesmo?".
  Acho que o pior é estar usando algemas. Não é justo. Podiam ter me soltado pelo menos pra esse momento.
  O último momento.
  Então vai ser uma injeção letal. Assim é melhor, imagino. Não dói. É só dormir. Nunca morri antes, mas já dormi.
  Não queria estar chorando, mas estou.
Talita Emrich, 4/2018
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girllostandalone · 6 years
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CAP 29
Clara: Na cozinha amor...Céus onde vocês foram? – Ela não disse nada, quando me virei dei de cara com Megan e Vanessa ao seu lado. Fiquei completamente sem reação, intercalei meus olhos entre as duas, tentando entender o que estava acontecendo – Aconteceu alguma coisa com o Junior ou o Max? Aí meu Deus – Meu coração já estava disparado imaginando o pior.
Megan: Não, eles estão bem – ela deu um suspiro e olhou pra Vanessa
Clara: Então, se nada aconteceu. O que ela faz aqui ?
Megan: Vocês precisam conversar
Clara: Não tenho nenhum assunto pra tratar com ela
Megan: Clara, vocês tem assuntos inacabados. Precisam conversar e se entender de uma vez por todas – não pude acreditar no que estava ouvindo, ela queria que me acertasse com a Vanessa. Eu ouvi bem!?  – Volto depois.
Ela simplesmente saiu e a Vanessa ficou lá, parada me olhando, como se não soubesse o que fazer ou o que falar. Eu simplesmente suspirei, me dando por vencida. Não sabia por onde começar. Resolvi fazer a coisa mais sensata que surgiu em minha mente, respirei fundo e agi.
Clara: Você aceita um chá? Senta
Vanessa: Não, obrigada – ela se sentou na minha frente, estava nitidamente nervosa – desculpa aparecer sem avisar. Bom…eu eu, meio que conversei com sua namorada. Ela é uma boa pessoa.
Clara: Sim, ela é. Já que está aqui, vamos ao que realmente interessa – respirei fundo – Meses atrás, quando ainda estávamos juntas. O Fabian apareceu do nada na casa dos meus pais, tivemos uma discussão que acabou terminando em ele abusando de mim sexualmente. Eu não consegui te contar, tudo que queria era esquecer o que aquele monstro fez comigo. Foi por isso que me assustei quando você me tocou aquele dia. Eu não sabia que estava grávida dele, você simplesmente despejou tudo aquilo em cima de mim. Sem nem ao menos me dar o direito de explicar, simplesmente me julgou pelo que ouviu dos meus pais. Meus pais Vanessa, você tem noção!? Você preferiu acreditar nas coisas que eles disseram do que em mim. Eu te procurei feito uma condenada, depois que saiu daquele hospital. Eu me alimentava e dormia mal, chorava feito uma idiota. Cheguei até me culpar por algo que não foi minha culpa. Você simplesmente sumiu.
Vanessa: Eu eu sinto muito, eu não sabia – lágrimas desciam por sua face, ela se levantou vindo em minha direção.
Clara: Não, fique onde está – ficamos em silêncio por alguns minutos, talvez horas não faço ideia – Eu o perdi, sofri um aborto espontâneo. Caso esteja se perguntando o que aconteceu com o bebê. Ele não teve culpa de ter sido concebido daquela maneira tão… céus – era difícil falar sobre aquilo, sobre tudo. Me machucava lembrar ou simplesmente falar. Eu já não conseguia mais conter as lágrimas – Eu o culpei, por ter perdido você. Me sinto a pessoa mais horrível desse mundo ao lembrar, que cheguei a culpar um ser indefeso e inocente. Ele não teve culpa alguma, foi uma vítima de algo tão abominável.
Vanessa: Eu sinto tanto Clara, me perdoa por favor!? – ela veio em minha direção, segurou meu rosto com suas mãos, nós duas chorávamos – Me perdoa, eu nunca deveria ter te deixado, deveria ter ficado e enfrentado tudo de frente. Fui covarde, mas eu só sabia sentir dor. Imaginar que tudo que vivemos não havia significado nada pra você, eu deixei o ciúme e o orgulho falar mais alto. Só não queria ouvir que você nunca me amou. Por isso agi daquela forma, sem dar oportunidade de você contestar. Como fui idiota. Me perdoa por favor!?
Clara: Você ao menos pensou no Max!? Uma criança que se apegou a você. Ele ficou tão abalado, tanto quanto eu.
Vanessa: Eu sinto tanto...
Ela simplesmente me beijou, demorei um pouco até que eu simplesmente correspondi ao beijo. Foi no mínimo estranho, devo admitir. Esperei sentir aquela explosão de sentimentos, mas nada aconteceu. Eu a amava.
Clara: Vanessa, por favor… não – eu pedi após romper o nosso beijo – Não faça isso de novo. Eu estou com a Megan e você está noiva.
Vanessa: Desculpa, foi impulsivo – ela pediu e me olhou ao limpar as lágrimas do rosto – Eu te amo Clara, sei que estraguei tudo entre nós. Me perdoa, quero uma nova chance de consertar as coisas entre a gente.
Clara: Te dei todas as chances possíveis, te amei verdadeiramente, mas era só eu por nós duas. A gente só vai se machucar – eu me aproximei e a abracei – Eu te perdoo, está tudo bem. Vamos esquecer isso e seguir em frente.
Vanessa: Você a ama!? - ela me olhou nos olhos e desfez o abraço
Clara: Sim, mas de uma maneira diferente. O que eu sentia por você, foi diferente de tudo que já senti, era intenso e único.
Vanessa: Eu joguei tudo fora… Eu não amo a Pepa
Clara: Van, não fica assim. Olha… se você não a ama, não casa com ela, isso não te fará bem. Se permita conhecer outras pessoas, assim como eu você pode recomeçar e encontrar alguém que realmente vá ti fazer feliz.
Vanessa: Eu perdi você…
Clara: Não, você pode ter minha amizade. É tudo que posso te oferecer, nós duas erramos. Vamos nos dar uma nova oportunidade, se você aceitar minha amizade eu estarei sempre aqui pra você. Van, você sempre será importante pra mim. Mas é tudo que posso te oferecer. Precisamos seguir em frente.
Vanessa: Eu sinto tanto Clara – ela me abraçou chorando – Te amo, espero que ela possa ser aquilo que não fui pra você, vou torcer por sua felicidade. Eu preciso ir
E quando a porta da sala se fechou, eu me permiti chorar. Chorei por tudo que nós vivemos, por tudo que nos machucou e por finalmente conseguir tirar todo peso que havia em meus ombros. Eu a amei tanto, mas eu mudei muito nesses últimos meses. O que eu sentia pela Megan, era lindo e puro, algo genuíno. Eu a amava.
Megan voltou pra casa, um pouco mais tarde. Ela parecia receosa quando se aproximou de mim, pediu desculpas e tudo que eu fiz foi dizer que eu a amava e pedi que ela nunca me deixasse. Porque eu não suportaria perdê-la. Meu porto seguro.
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eugrana · 2 years
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Tudo um dia acaba, mesmo que não seja da forma que queremos. Mas parece que acabou. Os "eu te amo", já não são os mesmos. Nada é igual antes! O que permanece igual, sou eu. Olha eu aqui de novo. Depois de muito tempo, toda destruída. Tudo porque me entreguei demais. Amei demais. Em plena madrugada, eu sem saber o que será daqui pra frente. Chorando feito uma condenada, porque acabou. É isso! E dói, de uma forma que eu nem sei explicar. Eu não posso tentar parar isso, é o destino. Nem toda história vai ter final feliz! Talvez esse final seja o meu. Só eu e Deus, novamente. Com a mesma promessa de me reeguer e tentar não me ferir mais. Na verdade, eu tô escrevendo apenas para não surtar, pois não sei mais como agir. Eu tô sem voz, sem ação. Parece que o tempo parou. E eu estou no mesmo ponto de partida. Lembrei como eu me perdi...
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helianthus-a-blog · 7 years
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como dizer tudo isso?? sou muito ruim de começar textos, geralmente eu começo sem jeito e uma hora eu pego no tranco e aí começa a ficar bom mas no final sempre desanda e fica um lixo jsddkdsjko, então a minha meta para esse texto é deixar o final tão bom quanto o desenvolvimento do texto :) olha, eu queria começar deixando claro que eu to ouvindo só músicas bem bad enquanto eu escrevo isso então eu vou chorar pra porra nessa merda, mas ta tudo bem pq a maior parte vai ser por felicidade (eu já to chorando) vou começar afirmando que eu sou a pessoa mais sortuda do mundo todo meu amor, simplesmente por eu ter você, pq você é muito mais e nada menos que a melhor pessoa do mundo inteiro, você é incrível em tudo Ti, você não poderia ser melhor pra mim e nem poderia me fazer mais feliz do que você já faz, e o mais legal é que eu sempre te digo isso mas você sempre me surpreende e me faz mais e mais feliz, a cada dia, a cada momento, a cada olhar, a cada beijo, a cada toque e a cada suspiro você sempre me inspira a ser a melhor versão de mim, a versão mais sincera, completa, disposta, você me inspira a ser a melhor Nina que já existiu, a Nina mais incrível e feliz, você me causa isso sem nem perceber... cada detalhezinho de ti, da tua alma e do teu corpo, cada pequeno canto desse universo imenso que tu é, cada um deles me da força e energia pra continuar sempre e, principalmente, melhorar sempre e eu amo, você todo, e cada um de seus membros, pedaços e átomos... eu amo cada fio de cabelo e cada célula da tua pele; sabe aquela verruga na sua cabeça? eu amo ela, e eu também amo aquela pintinha da tua orelha bem no lugar onde se fazem piercings, assim como eu amo seus sisos nascendo, e sua falha de barba no queixo, e seus mamilos com aqueles biquinhos tão pequeninos hahaahhaaha, e seu umbigo, meu deus como eu amo ele... e eu amo a cicatriz na tua perna, ela é meio trágica mas já ta tudo bem então posso dizer do fundo do meu coração que eu acho ela linda, assim como as alergias do teu pézinho, a sua perna esquerda maior que a direita e aquela manchinha que tu tem meio na costas/barriga sem falar do teu pau né que pelo amor de deus é delicioso, fala sério... tão grande, tão bonito, tão grosso e tão exato pra minha bucetinha, caramba não podia ser melhor; e aí está outra coisa que, por mais que eu sempre diga que não pode melhorar mais, sempre melhora e muito: nosso sexo. porra meu, eu sinceramente queria que todas as pessoas do mundo tivessem a sorte de ter o nosso sexo, pq ele é sensacional (pelo menos pra mim), tao cheio de amor e de tesão, tao cheio de respeito e gostos, tao cheio de isso e aquilo, que eu não consigo nem sonhar com algo melhor... gozar contigo na cama é sempre como estar nas nuvens, você faz eu me sentir a melhor e olha, apesar de as vezes eu jurar de pé junto que eu não sou boa de cama, sou só eu surtando, eu confio em você quando diz que eu sou boa nisso, e tomara que eu seja tão boa quanto ti pq, se eu for, tu tá feito na vida amor (socorro to ouvindo musica bad de 2011) eu vou parar de falar sobre seu sexo pq senão eu não paro mais e além disso né eu acabei de gozar rsrs te amo além de me inspirar a ser a melhor de mim, eu preciso falar, você me ajuda em tudo cara, resolve tudo num piscar de olhinhos lindos, puxados e cor de mel, você me ajuda a resolver meus little problems e meus big problems e isso é mais um dos 1001 porquês do famoso EU TE AMO; sério, você escolheu o melhor celular pra mim, solucionou o pobreminha do fone, me deixa calma nos meus auges de ansiosidade, sabe resolver todo e qualquer problema de exatas, e tudo sempre em 5 minutos amor, você é incrível mozão (ok as músicas já não estão tããããããoo tristes quanto antes) amor, sobre o Japão, eu to feliz pra caralho por você, na moral, feliz demais mesmo pq eu sei o quanto você quer ir, o quão ansioso você tá, eu sei o quanto vai ser legal pra você e eu sinceramente quero que você aproveite o máximo que der, pq vai ser show pra caralho né meu, fala sério é o Japão!!!! hahahahahha, mas agora, eu vou ser sincera, eu acho que ainda não me caiu a ficha sabe? é óbvio que eu já sei que você vai, mas eu sinceramente evito pensar nisso pq eu sei, do fundo de mi, que assim que a ficha cair eu vou ficar triste, mas bem triste mesmo, pq o tanto que eu vou sentir saudade não tá nem escrito homem, não tá ecrito o tanto que vai faltar na minha vida nesses 25 dias, e eu sei que vai passar logo, vou estar de férias, ainda sim vamos nos falar umas seis horas por dia sabe? mas porra vai ser bem foda, e eu acho que vou só entupir minha cabeça de séries, filmes, músicas e comida, pra não pensar tanto na falta que tu vai fazer, e eu já to chorando igual uma condenada parindo mas tudo bem, eu to orgulhosa de você por você estar conquistando essa viagem que é algo incrível pra tua vida toda, e eu só espero que tudo dê 100% certo por lá e por aqui quando tu voltar eu pretendo passar o resto das minhas eternas eternidades contigo, se você não se importar, pq eu sei que daqui pra frente, tendo você comigo, eu to feita na vida, sinceramente, eu to garantida na vida pq ave maria, a gente briga mas a gente se dá tão bem também né meu anjo? e pra mim é tão óbvio que a gente vai passar a vida toda juntos independente de tudo que rolar, que eu já pretendo ter você em todas as melhores e piores coisas que vão me acontecer daqui pra frente então, por favor, não me deixe ‘cause I’m not looking for somebody with some superhuman gifts, some superhero, some fairytale bliss, just something I can turn to, somebody I can miss... te amo profunda e eternamente, vida da minha vida, casa comigo?
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meusversossoltos · 7 years
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*ENSINAMENTOS DAS MÃES DE ANTIGAMENTE* Para lembrar, e rir. Rir não!!! Rolar de rir!!! Coisas que nossas mães diziam e faziam... Era uma forma, hoje condenada pelos educadores, mas funcionou com a gente e por isso, somos pessoas de bem, não saímos calculando a morte dos pais, ajudando bandido a sequestrar a mãe, não nos aproveitamos dos outros, não pegamos o que não é nosso, respeitamos o próximo, sabemos valorizar tudo que temos, sabemos usar as palavras "mágicas", aprendemos o verdadeiro sentido do respeito e sabíamos conversar... → Minha mãe ensinou a VALORIZAR O SORRISO... *"ME RESPONDE DE NOVO E EU TE ARREBENTO OS DENTES!"* → Minha mãe me ensinou a RETIDÃO... *"EU TE AJEITO NEM QUE SEJA NA PANCADA!"* → Minha mãe me ensinou a DAR VALOR AO TRABALHO DOS OUTROS... *"SE VOCÊ E SEU IRMÃO QUEREM SE MATAR, VÃO PRA FORA. ACABEI DE LIMPAR A CASA!"* → Minha mãe me ensinou LÓGICA E HIERARQUIA... *"PORQUE EU DIGO QUE É ASSIM! PONTO FINAL! QUEM É QUE MANDA AQUI?"* → Minha mãe me ensinou o que é MOTIVAÇÃO... *"CONTINUA CHORANDO QUE EU VOU TE DAR UMA RAZÃO VERDADEIRA PARA VC CHORAR!"* → Minha mãe me ensinou a CONTRADIÇÃO... *"FECHA A BOCA E COME!"* → Minha Mãe me ensinou sobre ANTECIPAÇÃO... *"ESPERA SÓ ATÉ SEU PAI CHEGAR EM CASA!"* → Minha Mãe me ensinou sobre PACIÊNCIA... *"CALMA!... QUANDO CHEGARMOS EM CASA VOCÊ VAI VER SÓ..."* → Minha Mãe me ensinou a ENFRENTAR OS DESAFIOS... *"OLHE PARA MIM! ME RESPONDA QUANDO EU TE FIZER UMA PERGUNTA!"* → Minha Mãe me ensinou sobre RACIOCÍNIO LÓGICO... *"SE VOCÊ CAIR DESSA ÁRVORE VAI QUEBRAR O PESCOÇO E EU VOU TE DAR UMA SURRA!"* → Minha Mãe me ensinou sobre GENÉTICA... *"VOCÊ É IGUALZINHO AO SEU PAI!"* → Minha Mãe me ensinou sobre minhas RAÍZES... *"TÁ PENSANDO QUE NASCEU DE FAMÍLIA RICA É?"* → Minha Mãe me ensinou sobre a SABEDORIA DE IDADE... *"QUANDO VOCÊ TIVER A MINHA IDADE, VOCÊ VAI ENTENDER."* → Minha mãe me ensinou RELIGIÃO... *"MELHOR REZAR PARA ESSA MANCHA SAIR DO TAPETE!"* → Minha mãe me ensinou o BEIJO DE ESQUIMÓ... *"SE RABISCAR DE NOVO, EU ESFREGO SEU NARIZ NA PAREDE!"* → Minha mãe me ensinou CONTORCIONISMO... *"OLHA SÓ ESSA ORELHA! QUE NOJO!"* → Minha mãe me ensinou DETERMINAÇÃO... *"VAI FICAR AÍ SENTADO ATÉ COMER TODA COMIDA!"* → Minha mãe me ensinou habilidades como VENTRÍLOGO... *"NÃO RESMUNGUE! CALA ESSA BOCA E ME DIGA POR QUE É QUE VOCÊ FEZ ISSO?"* → Minha mãe me ensinou a ESCUTAR... *"SE VOCÊ NÃO ABAIXAR O VOLUME, EU VOU AÍ E QUEBRO ESSE RÁDIO!"* → Minha mãe me ensinou a TER GOSTO PELOS ESTUDOS... *"SE EU FOR AÍ E VOCÊ NÃO TIVER TERMINADO ESSA LIÇÃO, VOCÊ JÁ SABE!..."* → Minha mãe me ajudou na COORDENAÇÃO MOTORA... *"JUNTA AGORA ESSES BRINQUEDOS!! PEGA UM POR UM!!"* → Minha mãe me ensinou os NÚMEROS... *"VOU CONTAR ATÉ DEZ. SE ESSE VASO NÃO APARECER VOCÊ LEVA UMA SURRA!"* *Brigadão, Mãe!!!* Eu não virei bandido... Graças a DEUS na minha época não existia este tal de Estatuto da Criança e Direitos Humanos, que não tem nada de humano, ou seja, deveria chamar direitos aos manos isso sim. Se você foi criado assim, compartilhe 👍😂
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anaamaraltarsi · 5 years
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Igreja Católica é condenada a pagar indenização de R$ 12 milhões por “exploração sexual
Dom Aldo Pagotto, arcebispo emérito da Paraíba — Foto: Francisco França/Jornal da Paraíba
A Justiça do Trabalho condenou a Arquidiocese da Paraíba a pagar uma indenização de R$ 12 milhões por casos de exploração sexual contra menores de idade. O crime foi praticado por padres e até o arcebispo emérito do estado estão envolvidos no escândalo.
O Fantástico ouviu um rapaz que foi assistente de missa e seminarista. Ele preferiu não ser identificado.
Repórter: Que idade você tinha?
Ex-seminarista: Eu tinha 17 anos e meio ano.
Repórter: O que você encontrou no seminário era como você esperava?
Ex-seminarista: Não, né? A gente espera uma coisa e de repente se depara com outra, né? Às vezes de assédio relacionado a assédios sexuais por parte dos padres, por parte de muito dos seminaristas.
Repórter: De que tipo?
Ex-seminarista: Através de palavras, de atos, pegava nas minhas partes sexuais, né?
Foi na Justiça Trabalhista que o processo avançou. “O ato é gravíssimo. São adolescentes que acreditaram naquela instituição a representação de Deus”, afirmou o procurador do Trabalho, Eduardo Varandas.
Tudo começou em 2014, a partir de uma carta. A autora ouviu comentários de que algo errado estava acontecendo na Igreja Católica da Paraíba e, a partir daí, fez uma denúncia por carta, para ficar dentro da Igreja. Porém, isso acabou resultando na situação atual. Uma denúncia que era só para a Igreja, que tomou uma dimensão imensa.
Repórter: Por que a senhora decidiu escrever a carta?
Testemunha: Porque eu fiquei incomodada diante de tantas coisas aí eu me incomodei muito por ser católica. Não aguentei mais diante de tanta coisa e eu terminei tendo essa vontade de fazer tudo isso.
  Repórter: A senhora era amiga de jovens homossexuais frequentadores da igreja?
Testemunha: Isso. A gente ia pra aniversário, a gente saía, ia na praia à noite. Nessas saídas nossa aí começou a surgir conversas que não tava me agradando.
Repórter: Tipo o quê?
Testemunha: Apelidos muito feios com padres da nossa igreja. Monja Vanessa. Louca da Diocese. Ligava pra pessoa e falava “oi, louca da Diocese”?
Repórter: Na verdade a senhora descobriu depois que quem tava do outro lado da linha eram padres? Testemunha: Eram padres.
A mulher contou tudo para um padre de confiança. Ela explicou que ele redigiu a carta e disse que o documento ficaria dentro da Igreja. Mas o texto vazou e virou notícia. A partir daí, o Ministério Público do Trabalho começou a investigar.
“Na verdade, o que foi apurado, o que foi denunciado na imprensa, apurado pelo Ministério Público do Trabalho, foi de que havia inserido dentro da sistemática católica um grupo de sacerdotes de forma habitual que pagavam por sexo a flanelinhas, a coroinhas e também a seminaristas”, explicou o procurador Varandas.
O crime foi definido como exploração sexual. No entanto, ele ressaltou que, como o processo está em segredo de justiça, ele está impedido de revelar alguns elementos concretos e o que ocorreu na instrução do processo.
Segundo Varadas, a característica da exploração sexual é a ausência da vontade livre para praticar o ato. Nesse caso, o pagamento às vítimas podia ser feito em dinheiro ou até em comida.
“Algo que tenha submissão ou algo que faça com que um estado de necessidade leve a criança ou adolescente a praticar esses atos. Que estado de necessidade é esse? É a miséria, é a fome, é a proteção do estado, é a ausência de políticas públicas. No caso de menores de 18 anos, independente da vontade deles, tanto o Estatuto da Criança do Adolescente, como o Código Penal consideram a exploração sexual exatamente porque eles não têm a vontade validada pelo direito pra praticar um ato dessa natureza”, explicou o procurador.
O ex-seminarista conta que cedeu às investidas pela vontade de se tornar padre.
“Porque até então a palavra de ordem seria ‘passando por esse processo você vai conseguir chegar a ser padre’. Meio que uma troca de, não sei se a palavra certa é troca de favores. Às vezes uma conversa, um abraço no pé do ouvido, né? ‘Ele você tá muito cheiroso, vc tá muito lindo, muito gostoso, né? Você deve malhar muito, não sei como você faz isso, mas você tem um peitoral muito gostoso, né?’”, disse.
A vítima afirmou que havia relações sexuais e que se envolveu com três padres. Os nomes dos três sacerdotes aparecem em vários depoimentos: Jaelson Alves de Andrade, Ednaldo Araújo dos Santos e Severino Melo. Os padres estariam afastados de suas funções.
Nem o ex-seminarista, nem a autora da carta, que deu origem às investigações, quiseram se identificar. E eles têm suas razões.
“Eles diziam que ou eu calava com isso ou a minha vida tava por um fio”, afirmou a mulher. “Eles diziam que eu tivesse cuidado por onde andava, porque eu não sabia quem tava atrás de mim, nem na minha frente, nem ao meu lado”, contou a vítima. Por pressão psicológica, duas testemunhas importantes que tinham marcado entrevista com o Fantástico desistiram de falar. Mas, à Justiça, elas falaram.
Um deles é um empresário, dono de um restaurante, até hoje muito católico. Ele frequentava a igreja do padre Jaelson e depôs contra aquilo que ele achava que era um desvirtuamento da Igreja Católica.
“Antes dele, a gente tinha meninas e meninos como coroinhas, mas depois que ele assumiu passou a só admitir coroinhas homens. Um dia dois deles me procuraram. O primeiro falou comigo chorando, contou que tinha decidido sair da igreja porque um dia tava na casa paroquial e o padre Jaelson pediu que o menino passasse óleo nele durante o banho. O garoto tinha entre 14 e 15 anos. O outro coroinha que veio falar comigo disse que teve um relacionamento com o padre dos 14 até os 21 anos”, disse em depoimento.
Outra testemunha é um funcionário da Catedral, que trabalhou lá por mais de 30 anos e conhecia como ninguém os bastidores do que acontecia lá dentro.
“Passaram três bispos e cinco padres no tempo que eu estive lá. Um desses padres, padre Jaelson, levava coroinhas e outros meninos, todos menores de idade, para dormir com ele nos quartos que ficam atrás da igreja. Os meninos iam embora de manhã cedo. Ele pagava lanches para os meninos e também dava roupas para eles como um agrado. Eu já cheguei a pegar padre Jaelson tendo relação sexual com menor de idade dentro da igreja. Também trabalhei com o padre Ednaldo. Ele costumava sair com os meninos que olhavam os carros na porta da Catedral. Costumava ir com eles no Bar da Pólvora. Eram todos menores de idade e o padre dava dinheiro pra eles”, afirmou em depoimento.
Foi decisivo o depoimento de um desses jovens, que quando era menor de idade trabalhava como flanelinha no entorno da Catedral, e disse que, na época, teve relações com o padre Ednaldo. Ele contou tudo, mas não pôde ver a conclusão do processo porque foi assassinado em dezembro de 2016. A polícia chegou a investigar a possibilidade de queima de arquivo, mas nada ficou comprovado.
O ex-funcionário citou também um quarto padre: Rui da Silva Braga. O padre Rui também levava meninos para a casa dele.
Uma particularidade do caso é que não só padres foram acusados de crimes sexuais. Segundo o Ministério Público, havia o envolvimento direto do então arcebispo, dom Aldo Pagotto. Ele é suspeito de acobertar os crimes dos sacerdotes e também de ter tido relações sexuais com jovens da cidade.
“Numa determinada conversa, ele chegou a realmente a passar a mão no meu peito e dizer ‘por que não aproveitamos que estamos aqui nós dois e vamos realizar aquilo que é melhor pra nós dois?’”, afirmou o ex-seminarista.
  À Justiça, a vítima disse que tinha sido só assediado pelo então arcebispo. Mas, ao Fantástico, ele foi além:
“A gente chegou a ter relações sexuais, sim”, denunciou. Sem saber do envolvimento do arcebispo, o empresário chegou a pedir que ele tomasse providências sobre o problema.
“Ele chegou a chorar e disse que ia tentar resolver a situação. disse que ia procurar que padre Jaelson fizesse um tratamento para parar com essas coisas. Isso foi em 2009 e nada foi feito. Quero deixar bem claro que sou católico, continuo frequentando a igreja e não tenho a intenção de prejudicar nenhum padre. Só quero que a verdade venha à tona pela dignidade da igreja”, disse o empresário à Justiça.
Em 2002, quando era bispo de Sobral, no Ceará, dom Aldo foi denunciado por supostamente tentar acobertar casos de abuso sexual de um padre contra 21 meninas. Mas o Tribunal de Justiça cearense arquivou o caso. Em 2004, ele se tornou arcebispo da Paraíba. Ficou na posição até 2016, quando renunciou ao cargo, em meio às denúncias de escândalos sexuais envolvendo padres.
Na carta de renúncia, ele se referiu a “egressos”, ou seja padres e seminaristas afastados de outras dioceses, e que ele acolheu: “Acolhi padres e seminaristas no intuito de lhes oferecer novas chances na vida. Entre outros alguns egressos posteriormente suspeitos de cometer graves defecções, contrárias à idoneidade exigida no sagrado ministério”.
Dom Aldo vive agora em Fortaleza. Teve câncer de próstata. Na páscoa de 2018, divulgou um vídeo em que aparece debilitado. O Fantástico ligou três vezes para o celular dele, e também para o telefone fixo da casa onde vive. Não atendeu, nem respondeu às mensagens de texto. Mandou um e-mail curto:
“Não participo desse tipo de reportagem. Esclareço que aos 8.11.2017 os padres suspeitos em envolvimento com menores foram inocentados por unanimidade”.
Mas os sacerdotes não foram exatamente inocentados. A data citada por dom Aldo coincide com o arquivamento do caso na Justiça comum. O Ministério Público Estadual considerou que os crimes já tinham prescrito, ou seja, pela lei, eram antigos, e não podiam mais ser julgados.
O procurador estadual Francisco Sagres Vieira afirmou que tinha convicção de que o crime aconteceu, de que “os fatos se verificaram, tinha motivo suficiente para promoção da denúncia crime”. Porém, estava de “mãos atadas porque havia prescrição”.
Mas na Justiça do Trabalho houve condenação, por exploração sexual. Indenização de R$ 12 milhões, R$ 1 milhão para cada ano de dom Aldo Pagotto à frente da Arquidiocese. O dinheiro deve ter uso social.
“Esses R$ 12 milhões objeto a condenação serão revertidos para o fundo da infância, da adolescência e instituições congêneres que trabalham com crianças sexualmente exploradas e atuam na recuperação psicóloga, na reinserção social”, explicou o procurador do Trabalho Eduardo Varandas.
A Diocese de João Pessoa foi procurada, para que a entidade e os padres acusados pudessem se manifestar. Mas ninguém quis dar entrevista. Em nota, a Igreja Católica da Paraíba afirmou apenas que “não se manifestará sobre os fatos e aspectos relacionados ao processo judicial em virtude da tramitação do caso em segredo de justiça”.
Todos os religiosos citados na ação negaram à Justiça envolvimento com os jovens. A Igreja ainda pode recorrer da sentença.
“Isso precisa ser passado a limpo pela sociedade. A Igreja, a meu ver, deve essa explicação ao mundo. Agora, independentemente do fator de quem causou isso ou aquilo a grande preocupação do Ministério Público é evitar que danos como esse continue sendo uma rotina na vida de crianças e adolescentes”, afirmou o procurador.
O ex-seminarista, hoje com 27 anos, se formou em administração e direito. Ele saiu do seminário por medo de se tornar um padre abusador.
“Eu tinha muito medo de me tornar aquilo que fizeram comigo”, disse. Repórter: Vou te fazer uma última pergunta: o que você gostaria que acontecesse com os padres e com o bispo que abusaram de você?
Ex-seminarista: Olha, sinceramente, que a Igreja cuidasse deles, né? Que a Justiça realmente fosse feita, eu sei que eu sou mais um. Mas eu acredito que a Igreja deveria, como instituição, cuidar neurologicamente dos padres e construtivamente, a nível de sociedade, a Justiça fosse feita.
A autora da carta de denúncia, que deu origem a toda investigação, diz que continua católica, confiando numa Igreja que saiba se purificar.
“Eu queria que a igreja se limpasse. Eu não denunciei a Igreja, eu apenas fiz um pedido de socorro, acode a nossa Igreja, a Igreja tá sofrendo. Eu queria que limpasse, mas eu queria que limpasse dentro da igreja, fechada e não para o mundo porque a nossa Igreja é santa, nossa Igreja não merece isso que tá acontecendo”, lamentou.
Com informações g1/to.
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maruwld · 6 years
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É ao som dessa batida triste e surrealista que escrevo o meu adeus. O clima é quente e talvez não faça muita diferença se eu estiver aqui ou não, minha família não merece alguém como eu e nem os meus amigos, sou irritante e eu me odeio mais do que qualquer outra coisa, eu não aguento mais conviver comigo mesma. Eu sou uma besta gay preguiçosa e sem rumo, não há o porquê continuar por aqui, eu sou apenas a decepção em pessoa.
Desde os 10 anos o mundo me incomoda, eu não tenho mais perspectiva alguma, vai chegar o momento em que eu vou tomar meus medicamentos e acabar com isso que eu chamo de vida, mas que tipo de vida? Aquela que eu passo o dia todo chorando, o dia inteiro me lamentando, o dia inteiro com o coração partido e machucado? Isso não é vida, isso é apenas um estado passageiro onde fui condenada a sofrer, eu me odeio profundamente. Minha família não me suporta, meus amigos se assim posso chamá-los muito menos e nem se importam comigo, seria um suspiro aliviado se livrar de mim, um grito de liberdade ao ver meu corpo jogado a madeira sufocante, eu não tenho mais motivos para continuar a respirar e mesmo se eu os tivesse, para que? Meu futuro é fracassado, eu sou o que não esperavam de mim e há algo pior do que isso? Há algo pior do que não alcançar suas expectativas? Acredito que não.
Peço desculpas aos meus pais por gastar tempo e dinheiro comigo, peço desculpas aos que me acompanharam por tempo desculpa por fazer vocês gastarem tempo comigo e sua pena com alguém tão deplorável, meu sincero perdão.
Sempre soube que um dia queimaria no inferno, mas nunca pensei que queimaria tão cedo, nunca pensei que tudo acabaria assim, que eu acabaria com tudo isso tão cedo, mas as expectativas não foram cumpridas. Sabe quais são os meus desejos totalmente reprimidos? Eu queria ser jornalista, lutar pelos meus dinheiros, ter minha sexualidade libertada, não ser reprimida o tempo todo, eu queria viver, sorrir, beber um pouco do que a vida me oferece, mas tudo o que eu faço é apodrecer nesse quarto e obedecer a regras que eu nem mesmo sei o porquê devo fazê-las, eu estou apodrecendo, eu sei que estou e eu prefiro dar um fim nisso.
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m7xuxu · 6 years
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Nossa Historia
    Part 2
    Sai do Starbuchks antes mesmo de ouvir você terminar de dizer o meu nome, faz alguns meses que eu não ti vejo, apesar de estar sempre  ti vendo em outras pessoas.  As coisas estão indo bem sem você  aqui, passeio com o Bob  mais vezes e  vou aos teatros que você nunca quis ir comigo... e não, não  preciso mais implorar pela sua atenção, o que é ótimo! e se tem uma coisa que eu não gosto de fazer é implorar alguma coisa. Já são 02h00 da manhã e eu estou super cansada, ultimamente tenho estudado que nem uma condenada e até agora não sai da frente do notebook, não quero voltar pra cama, não com o André lá. Apesar dele ser super gente boa,  ele ronca muito, mas esse não é o principal motivo... O motivo é meio óbvio, ele não é você, na verdade ele é totalmente diferente de você. Ele é o tipo de cara que toda mulher quer, é bonito, tem um bom emprego, me trata bem, não brigamos muito, na verdade  não me lembro de termos brigado até agora, enfim,  ele  sempre me leva pra fazer  algo diferente, mas como disse antes, ele não é você... ele é .. é perfeitinho demais e isso só faz  perceber o  como eu não gosto disso, do jeito que  não encaixamos sabe?  ­— Ah, deixa pra lá. Vou tomar um banho!  —  Meu celular  toca e eu espero que não seja você, pelo menos hoje, hoje não, tudo que eu quero é que você  desapareça, evapore e leve com você  toda essa bagunça que deixou aqui dentro de mim, mas respiro fundo e atendo; — Oi, quem é?  — Sou eu mari.. eu sinto muito .. eu sinto su... — Não termina a frase. Eu não quero ­ ouvir. Não quero ouvir nada de você Samuel ! você é um canalha, um babaca escroto que não pode ver um rabo de saia. Você tem problemas garoto, é isso! tu é  todo bloqueado emocionalmente,  não consegui admitir o que sente sem estar bêbado. Não me liga mais! não me diz que ta com saudade, não me diz mais nada. — Desligo furiosa. " Quem ele pensa que é pra me ligar essa hora e bagunça a porra toda!" . Pego o celular não penso duas vezes e mando um SMS dizendo tudo que ta entalado.
                                       * * *
É Sexta-Feira e  como sempre estou atrasado para o trabalho,  culpa da insonia é claro, essa insonia ainda vai acabar me matando; meus olhos estão pesados mas continuam abertos e tudo que preciso fazer é manter eles assim; o celular toca, é a minha mãe, mas estou focado de demais pra anteder, preciso achar uma vaga para estacionar. “Espera aí mãe, me deixa achar uma vaga poh " Ela me liga de novo, quer saber se vou ir no jantar de família no domingo. " Ah fala serio ! eu tenho bons motivos pra não ir nesses jantares chatos de família, são um tédio, sem falar no fato de que meus avôs são padrinhos da minha ex sogra, o que me faz ter um bom motivo pra não ir".  O dia seguinte é  essencial para que tudo vá por água a baixo, sai com os amigos da faculdade, bebi, conheci uma par de garotas e bebi, nosso como bebi, eu bebi  tanto que voltei pra casa andando, esqueci completamente onde tinha deixado o carro; estava um clima gostoso, agradável, dava pra ficar de bermuda e regada numa boa, até fiquei descalço, ah meu,  a real é que não  lembro de muita coisa e nem sei como cheguei em casa, mas de qualquer forma teria de voltar mesmo, digo, pra  achar o carro. Ela me chama de canalha, escroto babaca e o caramba todo , sem falar que ainda me diz que sou bloqueado emocionalmente. " Hahá Blz ! agora eu que sou o bloqueado? outro  SMS:  " AH,QUE MERDA SAMUEL ! PELO JEITO VOCÊ NÃO MUDA,  PARA DE LIGAR QUANTO ESTÁ BÊBADO, SEU ANIMAL  ESTUPIDO ... ( e  blá blá blá). . Não que eu seja santo, mas também não sou um babaca, eu até que sou legal, tirando o fato de estar totalmente perdido desde que tudo acabou, agora frequento alguns lugares que não frequentaria antes,  mas fora tudo isso, eu sou bem legal,  gosto dessas camisas largas de um bolso só, um tênis vans  pra ficar no estilo e um boné, para os dias que eu não arrumo o cabelo, ah ! também faço  feijoada como ninguém. Volto pra casa só que agora dirigindo. Um amigo meu que é gente boa deixou perto da entrada de onde foi a festa; eu não sei o que seria de mim sem minha  lata velha. O  telefone toca e provavelmente é a loirinha que  beijei ontem... — Oi  Samu, tu esqueceu sua carteira comigo depois da festa e.. se sabe, eu tava pensando...  Ahh, sei lá ! a gente podia se ver né?  — Não vai dar não Loirinha, deixa pra próxima.  — Me sinto um babaca, literalmente um bosta! não quero iludir ninguém, mas também não quero ficar sozinho. "Ah Loirinha, até que podia rolar, mas eu mau te conheço e não tô afim de sair com você, e vai por mim, você também não quer sair comigo, eu sou todo ferrado psicologicamente".       Entrando na garagem do prédio começa tocar aquela musica, aquela que você gostava. — ah puta merda !  não acredito que ta tocando essa musica. ­— Minhas pernas enfraquecem, minhas mãos deslizam no volante, mal consigo trocar as marchas. Meu cérebro me remete a algumas lembranças, coisas permanentes, seguras, sólidas, coisas que não tem absolutamente nada a ver com seu jeito totalmente estabanado e desajeitado. E ela primeira vez em quatro meses lembro que tenho lembrado de você, juro que não queria dizer, mas até  o tempo maculo de São Paulo te trás a memoria. Ligo para Mari, falo mundos e fundos de coisas românticas, falo tudo que uma garota deseja ouvir, mas ela já sabe, sabe que eu to carente e não me dá a minima. Ela esta tão acostumada a ouvir isso que dessa vez atende e não grita comigo, pelo contrario, parece até chateada;— Samuel… já ta tarde, você bebeu demais… Não me liga mais, é serio,  por favor ! Você teve sua chance, na verdade você teve mais de uma chance. Vai dormir. — Ela desliga. O silêncio toma conta do carro, a musica parou de tocar há um tempo, desligo o celular e acabo de percebe que to quase chorando. — Aff! você ta me deixando louco Mariana, Louco! Você devia ter gritado comigo… Assim seria mais fácil tentar ti odiar, tentar odiar o fato de você estar certa sobre mim e sobre quase tudo que diz respeito a minha pessoa.
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dejavus · 6 years
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Setembro, Outubro, Novembro e Dezembro de 2017.
Caramba quanta coisa aconteceu de Agosto pra cá... bom, vou comentar os acontecimentos mes por mes. 
SETEMBRO 2017 = Ainda estava trabalhando na clinica de ginecologista, onde eu trabalhava muito e nao tinha reconhecimento nenhum. entrava as 9hrs da manha e saia 22 da noite.. fiquei la por falta de opcao e pq eles nao me registraram pra eu continuar recebendo o seguro.. mas o horario tava pessimo, e sem contar q as meninas de lá eram todas cobras todas falsas, um falando mal da outra. Enfim. tive quer ser falsa também...Em Setembro eu ainda estava com o menino de monte, e teve um dia que combinamos de sair pra ir no teatro num sabado, e ai ele simplesmente sumiu do whats e fui ver os stories dele e dos amigos ele foi para um ranço em mendonça e ficou com uma menina que ele falava mal dela pra mim.. filho da puta, nao vale o sal que come. essa menina em agosto mesmo estava me add nas redes sociais loucamente, e eu perguntei dela, e ele falou q ele ja tinha ficado com ela, porém como ela era mto doida e queria ele de td quanto é jeito ele bloqueou ela e tal. E ai dps ele vai lá e fica com ela.. nossa acabei com ele.. ai em seguida dps de duas semanas, ele me ligou chorando falando que sentia minha falta e veio aqui em casa.. eu trouxa e fraca acabei ficando com ele. eu fiquei porém depois nao falei mais com ele. Fui no villa mix, e levaram meu celular que eu havia acabado de comprar, eu nao tinha pago nem a primeira parcela, eu fiquei numa bad muito grande. estava tudo dando errado. setembro tudo deu errado!!!! e eu estava sme dinheiro pra comprar outro! 
Outubro 2017 =  foi um mês que demorou pra passar, eu ficava angustiada pq nada tava bom.. esse serviço tava uma merda, pq se eu continuasse o horário nao iria mudar, nao tinha tempo pra nada, nao tava saindo direito, eu tava com a vida sentimental um lixo, estava sem celular pq tinham me roubado e eu nao tinha dinheiro pra comprar outro, fiquei isolada de tudo, de whats, insta face.. enfim, foi um mes q fiquei sem comunicação e trabalhando q nem uma condenada. Não gosto nem de lembrar!!! 
Novembro 2017 = No final do mÊs comprei outro celular na blackfriday e fiz uma divida até hoje hahaha tá foda pagar mas nao dá pra ficar sem celular né? Em novembro as brigas internas na clinica estavam piores e eu nao aguentando mais nada querendo sair de lá de tudo quanto é jeito. Fiz entrevista num lugar chamado Next Academy, onde um ex colega meu de trabalho é chefe em outra cidade, e ele me indicou pra trabalhar nesse lugar aqui onde eu moro. Mal sabia eu que seria a maior furada. 
Dezembro 2017 = Passei na entrevista, e iria começar a trabalhar no dia 10 de dezembro. Pedi pra sair na clinica, e a dona de lá falou um monte de merda pra mim no telefone e qndo me viu pessoalmente nao falou nada. falsa.. rsrs Falou q era cachorrada eu sair desse jeito de um dia pro outro. mas eu nao estava aguentando mais ficar ali, muito puxado o horario pra ganhar merreca e ela nao ia me pagar hora extra. No ultimo dia de trabalho, quando eu estava chegando lá sofri acidente de moto. A cliente da clinica passou o pare e eu entrei com a moto dentro do carro dela.. foi um puta baque. A minha sorte, (cara, nem eu acredito no que aconteceu), é que eu cai de pé. sim , eu cai de pé!!!! Eu dei uma cambalhota no ar e cai de pé no chao e dps fui pra trás caindo de bunda. a mulher da zona azul perguntou pra mim se eu tinha pulado da moto pra conseguir cair daquele jeito.. hahaha foi mto sinistro. é pq nao era a hora mesmo.. a moto ficou super torta, mas o seguro da mulher pagou tudo, ficou 1.600 reais o conserto da moto. Foi pra fechar com chave de ouro aquele ciclo horrivel. Sorte que eu conhecia a moça q causou o acidente e deu tudo certo, só fiquei muito puta. E depois disso, comecei a trabalhar na next, onde era um intercambio pra meninos jogarem futebol.. no comeco foi legal, elogo entrei de ferias do final de ano, e minha irma dos EUA veio pra cá com os meus sobtrinhos e foi bom demais, estava morrendo de saudades. fomos pra campos do jordao! foi maravilhosoooo <3 precisava muito estar perto da minha familia depois de tanta merda acontecendo.. Fechei o ano bem apesar dos apesares, apesar de um monte de divida.. só q eu ja estava super preocupada com o trampo novo, pq o doono nao tava pagando ngm e o lugar estava falindo e eu preocupada q nao iria receber em janeiro. 
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cortessobrecortes · 7 years
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Desabafo... um dos piores...
Faz tempo que não escrevo, não nessa intensidade que estou sentindo, não para falar de tudo o que eu to passando, o furacão dentro de mim detonou tudo e não da sinal de que vai embora. Meu peito dói, minhas noites já não são as mesmas, minha vontade de viver acabou, me tranquei nos livros novamente, por que definitivamente é minha única saída. Não tenho mais com quem conversar, todos que se diziam meus amigos se foram, e não confio em mais ninguém a ponto de me abrir totalmente, ninguém conhece o verdadeiro pesadelo que eu vivo internamente, e eu nem sei por onde começar, não sei como botar isso para fora…saber… até sei, mas não é hora para “frescuras”. Eu já desisti de tudo, amor, amizade, faculdade, vida, futuro, o amanhã é só mais um dia na qual não farei nada, não mudarei nenhuma vida, não serei útil para nada. E ultimamente estou assim, sendo inútil e apenas vivendo. 2017 não foi um bom ano para ninguém, tudo dá errado, toda vontade de viver escorrega pelos dedos e você fica sem rumo. O primeiro semestre foi até que ok, consegui bolsa 100% em faculdade, passei para o primeiro semestre, completei dois anos de namoro, mas foi ai mesmo que as coisas começaram a não da certo… era meu aniversario e eu esperava que meus amigos viessem me ver, ah como eu sou boba… fiz um bolinho e docinhos só para comer com eles mesmo… eram 4… e todos tinham coisas para fazer, coisas mais importante do que ver a amiga…. e foi ai que eu comecei a não gostar mais do meu aniversario, ninguém liga para você, nem para o seu aniversario, ninguém liga para a sua saudade e dor… mas não posso reclamar desse dia, conheci os amigos do meu namorado e descobri que eles eram gente fina, que trocaram um sábado a noite com os amigos pelo “sábado a noite da namorada do meu amigo” e eu gostei disso, mas eu sei que eles não são meus amigos, que eu não posso contar com eles, que eles são amigos do meu namorado e só fizeram por “obrigação”…foi a primeira vez que fiz _aquilo_ esse ano… Mas as coisas começaram a piorar tudo, sem parar, no segundo semestre… ah deuses se eu soubesse… teria realmente acabado com tudo antes (ou não…já que agora eu tenho a Ana… e eu não quero que aconteça o mesmo que aconteceu com a mãe dela…). Primeiramente descobrimos que a Xxxxxxxxxx está grávida novamente, mal teve a Ana e já estava de 5 meses, em um segundo momento tive que reencontrar meu pai na justiça. Serio? Para que reaparecer depois de 8 anos fingindo ser um bom pai? Ah deuses… como isso dói, dói saber o cara nojento que ele é e sempre foi… saber que ele nunca vai mudar, que não se importa nem um pouco com a gente… saber que….dói saber… que ele é meu pai. Sem contar com a “fase” da minha irmã mais nova, (eita fase do caralho em), sinto nojo da “mulher” que ela está se tornando, e minha mãe não faz nada, tudo o que a Andressa fazia comigo eu não posso fazer com ela, eu e a Andressa fomos criadas de um jeito e ela… de outro, totalmente errado,nojento, egocêntrico e ridículo, a cada dia a situação piora, a cada dia ela fica mais hipócrita… Vamos lá, de um lado minha irmã grávida de novo, do outro a outra irmã se tornando cada dia mais uma “vadia” e eu no meio, tendo que olhar bebe, ajudar nos doces, cuidar das financias, me preocupar com tudo e não receber nada em troca, nem um obrigada nem um nada, é mais ou menos “você não faz a sua obrigação”, mas e a obrigações das outras? E o respeito? A “inteligência”? cadê a mulher que nunca precisou de homem, que era independente, que sempre lutava pelo que queria? Cadê? Cadê a igualdade nesta porra? Por que uma não mora mais aqui e ganha 1.000 em roupinhas e brinquedos para os filhos a outra responde até o papa e recebe material escolar, mochila e tudo o que quiser…. e eu? Recebo o que? Broncas de todas as partes? é justo isso? Justo ter que comprar meus livros sozinhas em ajudar que nem uma condenada em casa e elas sem levantar uma agulha ganhar tudo? é justo só eu ouvir dos meus tios por que “a xxxxxxxx não ta estudando inglês por que? Você é a irmã mais velha tem que fazer ela estudar” “mas não é pra sua mãe ficar gastando o tanto que ela gasta”… ah Xxxxxxx… se você realmente soubesse o quanto ela gasta… o quanto ela realmente gasta… e claro eu sou a responsavel… até por que “ você faz administração por que?” Ah a faculdade… a faculdade que eu nunca gostei, que não era o que eu queria… ah a faculdade… um curso em que não é da minha área e que eu não tenho ideia de como passei no primeiro semestre… ah a faculdade, agora tudo é culpa da faculdade, tudo eu tenho que usar meus conhecimentos da faculdade… eu quero desistir, mas não posso por causa da bolsa… não posso tirar nota vermelha, não posso ficar de exame muito menos DP… e esse semestre… se eu passar em todas é por sorte… não pela minha capacidade… Minha vontade de viver é sustentada por uma criança de um ano e três meses, vivo pelos meus sobrinhos, por que se não fosse por eles… já nem sei mais o que seria de mim… O que mais me dói é ver os gatos no quintal… morrendo de fome e minha tia simplesmente viva… tem gente que merece mesmo a familia que tem… mas eu queria saber o que eu fiz para merecer a minha?! Por que eu não aguento mais ela, não considero ninguém da parte do meu pai, meus parentes, tenho o mesmo sangue, mas não tenho tia, pai, avós nem nada… não quero ter pessoas drogadas, vagabundas, que roubam e traem como meus parentes, como minha família… não quero pessoa que mata animais como tia, não admito ser uma Caramico, não quero ser mais uma Caramico, não quero fazer parte dessa família nojenta. E falando em família a parte da minha mãe também não é nada perfeita, meu avô voltou a fumar… e isso me dói no fundo da alma, por que ele pode morrer a qualquer instante… ele não aprende com a segunda/terceira chance que a vida da… ele não entende que amamos ele e que se ele se matar  do jeito que ele ta fazendo a família também morre… ele não entende que eu o amo e preciso dele como um pai…. ele não entende… ele só fuma… Mas adivinhem… eu não posso sofrer, minha irmã pode estar com depressão, mas eu não posso chorar escondida, minha irmã faz as merdas, mas se fosse eu seria a “irresponsável”, se é minha irmã chorando na frente da minha mãe “ a tadinha ta passando por tanta coisa” mas se sou eu… é frescura, é falta de atenção. A  Xxxxxxxxx pode estar com depressão pensando em fazer loucura… mas a filha do meio, por que ela faria isso? Ela não sofre com nada, não tem problemas e nem nada… é só para chamar atenção… Eu estou com medo de 2018, medo de tudo e mais um pouco, medo de tudo, medo de ser expulsa de casa e não ter pra onde ir, medo de não ter dinheiro para comer, não ter dinheiro para comprar uma roupa, ou um livro, não ter pique para continuar na faculdade, ou paciência para aguentar minha família, tenho medo os bebes do meu gato não nascerem, tenho medo deles nascerem e a gente não ter condições para cuidar, tenho medo de ser roubada, de ter tiro ou de a casa ser invadida, tenho medo de que alguma coisa aconteça com meus sobrinhos ou que “minha “tia” faça alguma coisa contra a gente, tenho medo da minha mãe não vender mais e se enfiar cada vez mais em divida, tenho medo do “meu pai” pegar a guarda da pequena e ir embora pra longe, tenho medo da minha vida se tornar mais infernal do que já é, tenho medo de não conseguir me conter, de não ter mais forças para viver, tenho medo de  tudo e de todos, não há mais ninguém em quem eu confie 100%, não há mais ninguém do meu lado… e eu sinto que a cada dia mais eu perco a única pessoa que eu tenho ao meu lado… a cada dia mais eu perco meu namorado… Por que ele ficaria com alguém como eu? Cara toda manchada, que não é menininha, que fala palavrão e não frequenta a igreja? Não tem corpo e ainda por cima de acha gorda. Para que ele vai apresentar uma pessoa assim aos pais religiosos? Por que ter uma pessoa insegura que não gosta de si mesmo e que quer acabar com tudo, que não vê mais um futuro, que não sente mais atração por sexo, que é totalmente esquisita? Por que ele teria alguém assim sendo que conhece pessoas novas a cada dia? Por que teria alguém insegura e cheia de paranoias? Poderia ficar o dia todo aqui falando das minhas paranoias, de todas as “mentiras” que já peguei, de todas as peças do quebra-cabeça que não se encaixam na minha cabeça desde 2015, poderia ficar o dia todo aqui e torturando pensando por que ele não me assume para a família? Ou posta foto comigo? Ou não é mais o mesmo? Por que ele nunca foi o romântico que sempre sonhei? Por que ainda estamos juntos? Tem tanta coisa que não se encaixa na minha cabeça perguntas do passado que não se calam: por que ele recebia mensagem de “aniversario de namoro” e respondia se não namorava a Xxx? Por que os amigos dele me alertaram que ele já tinha dona se ele não namorava?  Por que ele não me defendeu quando todas vieram para cima? Por que ele ainda segue elas no instagram sendo que quase me bateram? Por que ele mente tanto? Por que me ama? Por que ta comigo e não com ela? É so por causa de sexo? Por que ele esconde/apaga as mensagens? Por que ele posta foto com amigas e eu tenho que parar de falar com as únicas pessoas que se importavam comigo? Por que ele é tão possessivo mas não deixa eu ver a rede social? Por que dizer que havia saído com uma amiga e não com a namorada? Por que? são tantas perguntas, tantas paranoias, que já aprendi a conviver com elas, elas doem a  cada besteira, a cada burrada, a cada coisinha que ele faz… mas decidi não me torturar com isso… decidi que não importa o que aconteça, um dia eu ainda vou ser traída… ser humilhada… assim como minha mãe foi e como a Andressa esta sendo, vou ser como elas… e não é por que nenhum homem não presta… mas é por que simplesmente deixamos… somos submissas… eles podem e a gente não… essa é a realidade. Ele pode mexer no meu celular, comandar a minha vida e meus amigos e eu não. Ele pode sair com os amigos, dormir fora, e eu não… ele pode e eu não. é um relacionamento abusivo eu sei… mas ninguém comanda o coração e eu gosto dele… so não gosto das atitudes, das mentiras, mas a gente aprende a conviver com elas depois de quas e 4 anos de “relacionamento”, a gente aprende que depois da primeira mentira, vem a segunda, terceira e depois disso não para mais, as peças não se encaixam, e a cada mentira é um lugar aberto, é uma paranoia diferente, na minha cabeça ele me trai desde o começo ( não que isso não seja tecnicamente verdade, mas para mim isso vai até hoje…) e eu sei que é errado esperar ele mudar, deixar de mentir, ou simplesmente me dar o celular, sei que é mais errado ainda olhar o celular dele enquanto dorme, eu estou parecendo a minha mãe, e eu odeio isso, odeio me parecer com ela, odeio me ver no lugar dela, por que eu não quero que ele seja como meu pai… então eu deixo, deixo pra lá, deixo de lado todos os meus princípios para manter a pessoa que amo do meu lado… Eu já não sei mais o que esperar do futuro, do meu relacionamento ou da minha família, já não sei como será o amanha e o depois, eu  só sei que… o que eu mais queria nesse momento é acabar com todo esse tormento, não importa de qual maneira seja…não irei admitir a ninguém que estou mal, não vou admitir a ninguém que quero sim me cortar e chorar até não poder mais… não vou admitir a ninguém por que eu sei que todos já foram…e os que restam do meu lado, não querem uma pessoa depressiva e acabada como amiga, não querem uma pessoa triste que não vê o futuro do lado, então a gente tranca tudo isso dentro da gente a sete chaves e finge que ta tudo bem… sendo que na verdade não ta nada bem… não tem nada saindo bem, e que nunca terá um final feliz…
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rsn-writer-blog · 7 years
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Ele era o único, carregava consigo o desejo mais sincero, porém o menos respeitado, pois aqui os sentimentos são cantores amadores, pronto a serem julgados. Mantinha em sua inocência a sorte, a sorte de não entregar a alguém a sua carne, que hoje lhe valha e amanhã não.
Sentia sempre, um calor não entendido por ele, vinha tornando sua pele em brasa, sempre que o via, carregava consigo a dor de olhar e não tocar, de querer e não poder. Seu amado ocupava todo o ambiente, com seu cheiro amadeirado, inebriava a todos com o aroma de carvalho que brotava de sua pele, alto, olhava a todos de cima para baixo, sua pele uma dádiva do ébano, pisava firme como quem detinha o poder e dominação, ao menos era a sensação passada a todos, seu âmago era doce como algum quitute parisiense, todos o amavam, todos o consideravam muito, era o único, o único que me considerava.
Já eu ocupei todos os adjetivos associados a fauna, tanto marinha como terrena, porém esses adjetivos demonstravam a todos o que era carregado por mim, o fardo de não ser o que eles queriam que eu seja. Gordo, desengonçado, timidez ou medo de mais uma frustração? Carrego em mim, a angústia de não preencher os critérios de ser apreciado, sou aquela pintura contemporânea, lutando para que um dia tenha algum valor e relevância. Eu Pedro, ele Akan, para seus amigos Ake.
Era um dia como qualquer um, ele sentado à minha frente, eu sentindo seu cheiro, criando a excitação natural que sou obrigado a passar todos dias, quando ele me se vira e diz:
- Você é bom em história, certo?
O silêncio se tornou a única coisa que sabia fazer, permanecer em silêncio, até que meus hormônios abobalhados me fazem responder:
- Gosto bastante, por quê? Precisa de ajuda?
- Sim, preciso, não consigo entender certas coisas, minha mente é muito exata para isso.
- A minha é muito humana.
- Você pode ir até a minha casa hoje?
- Po po posso!
O dia se tornou algo conturbado hoje, ir até lá? Será que consigo me conter?
O dia passou devagar, sacana, brincando com meus sentidos, eis que o som do sinal faz todos saírem em disparada, corro ao banheiro como uma ideia de despista-lo, me sinto um gato gordo, que brinca, brinca e quando consegue, se desinteressa. Passou-se 20 minutos, saio do banheiro, não há mais ninguém aqui, passo rápido pela porta que dá acesso ao pátio, eis que ele sai de trás de uma coluna do prédio e me assusta:
- Estava te esperando, pensei que não iria até a minha casa hoje, por que demorou tanto?
Sem pensar, até porque não conseguiria naquele momento nada enfadonho:
- Estou com dor de barriga, desculpe, pensei que iria sujar minhas calças!
Ficou um silêncio, ele riu por educação e fomos andando, quando vemos o ônibus partindo sem nós. Ele liga para seu pai, que trabalha ao lado da Escola e pede para nos buscar.
Ao entrar no carro:
- Ei akan, por que você perdeu o ônibus?
- Porque o Pedro estava no banheiro, tive que esperar, não posso tirar mais uma nota negativa nessa matéria, ele “manja”.
-Então você é bom de história?
- Digamos que não sofro para entender.
-Meu filho é burro, já cansei de tentar ajudar, mas ele só pensa nos peitos das meninas!
A minha face avermelhou-se como uma maçã, não sabia o que responder, o silêncio dominou o ambiente, mesmo com a respiração de irritação de Akan.
Chegamos a sua casa vamos direto ao seu quarto, a casa está vazia, todos trabalhando, seu pai apenas nos deixou e retornou ao trabalho, ele faz algo óbvio:
- Vou ficar mais à vontade espero que você não se importe. Sobre o comentário do meu pai, releve, mesmo sendo homem, acho babacas esses caras que se gabam por terem transado, você já transou?
Ele faz sua fala e eu fico hipnotizado pelo seu corpo ficando desnudo. Fagulhas surgem de mim, me fazem suar.
- Relaxa, pais adoram demonstrar que seus filhos são viris, como eles pensam que eles são, porém nem sempre são. Já transei sim.
- Com quem? Desculpe a intromissão.
- Comigo mesmo! Dei uma gargalhada, novamente ele riu por educação.
- Venha cá, tire essa camiseta, não tem problema você ser gordo.
- Eu digo, não, não!
Mas ele é mais forte, fico sem camiseta, me sentindo um elefante circense, que sofreu por décadas, sendo que após a liberdade não sabe o que fazer, pois suas memórias, sua dor não o deixa espaço para lidar com a liberdade. Aos poucos me sinto confiante, me sinto mais confortável. Ele foi o primeiro menino que não fez gozação com meu corpo, foi o primeiro que não me expos ao ridículo. Me levanto e capricho na aula.
Sua família chega as 19h, ainda é 15h.
-O que iremos fazer?
Vamos ver um vídeo pornô?
- Nossa que original não? Mais uma tarde de dois adolescentes se masturbando? Sério? Parece um conto erótico de quinta categoria.
- Desculpe se não gosta. Não quis lhe ofender, o que sugere?
Ele se levanta, abaixa suas calças, pergunta se me importo, eu digo que não. Porém sinto acelerar tudo em meu corpo, sinto meus fluídos percorrem meu corpo mais depressa, tudo nele é perfeito.
- Que inferno!
- Ele diz o que foi?
Tomo um impulso, beijo ele, seguro em sua parte mais íntima, sento depressa em meu lugar, entro em pranto, estou desiquilibrado, não sei mais o que fazer, estraguei tudo, vou ter que mudar de escola, todos vão caçoar de mim!
- Desculpe, não quis fazer isso, desculpe, desculpe.
- Não faz mal, bem que você poderia terminar, não é mesmo?
Me sinto amarrado a minha vontade, ele em pé, eu me ajoelho no chão, toco sua intimidade, beijo-a, tento trazer para dentro de mim cada ml, cm, todo o sabor que o amor que eu escondi carrega, sinto-me bebendo da fonte mais prazerosa que existe. Ele chega a seu ápice, sinto seus sussurros de prazer, me levanto, beijo, mas me sinto dominado por esse desejo, ele me põe de costas, pega algo cremoso, abaixa minhas calças, sinto-me infundido pela dor do prazer, me sinto infundido, me sinto inundado por seu íntimo. Me organizo, levanto e digo que vou embora:
- Vou embora, isso não devia ter acontecido!
- Devia sim, não foi por acaso.
Ele se aproxima me beija e diz:
- Me senti um navio a desvendar os mares de sua carne, quero sempre navegar pelos seus prazeres!
- Você é muito mais do que imaginei, só achei meio exagerado, odeio romantismo do século XVIII.
Fui embora, tomado pelo prazer. Não sei se feliz, não sei se encantado, mas bem.
Noutro dia, ele não apareceu cedo, chegou atrasado, fui até ele na troca das aulas:
- Akan, como você está?
Silêncio, silêncio.
Ele vira sua face, um roxo, não entendo.
- O que aconteceu com você?
- Meu pai fez isso, fui condenado por ele a ser quem que ele quer que eu seja.
- Fale baixo, fale baixo!
- Nada me importa mais, minha família não me quer!
- Não tem nada ver, eu estou com você nisso, quer ir lá para casa?
- Sua mãe sabe?
- Sim, a contei tudo, ela disse para eu ter cuidado.
Passou-se o dia, ele foi normalizando seus sentimentos, agradece-me, porém a que? Ele que me trouxe o prazer, o prazer de dar prazer e senti-lo. A noite cai.
Estou sozinho, indo ao mercado a quatro quadras da minha casa, um farol alto me seque por alguns metros, é o pai de Akan! Ele abre o vidro do carro.
- Entra aqui! Entra!
Entro, estou com medo, o que ele fará comigo? Não sei, estou aflito, meu celular toca, que inferno! Ele pede meu celular, agora estou ferrado, não sei o que fazer, não sei o que fazer! O carro está trancado, o que fazer agora?
Ele chega em um lugar desértico, pede para que eu saia do carro e que o espere na frente, a luz acesa, alta do farol.
- O que você fez com meu comedor de buceta?
Um soco em minha face me faz cair, me faz tremer na base.
- Você fez meu filho um veado! Um veado, ele era cobiçado por todas, o que você fez com meu filho!
Observo um pedaço de ferro rígido ao lado, ele me soca novamente, caio o chão próximo ao pedaço de ferro, ele me chuta, sinto muita dor, pego a barra de ferro e tento infringi-la contra sua face, ele a segura com a mão.
- O que pensa que está fazendo veadinho?
Ele bate em minha face com o ferro, desmaio, não vejo mais nada. Após algumas horas sinto frio, sinto um mal cheiro, sinto que a luz invade onde estou. Ouço a voz da minha mãe, gritando socorro. Desmaio novamente, não sei exatamente o que aconteceu comigo.
Acordo novamente, em um ambiente hospitalar, minha mãe está ao meu lado, chorando, usando de suas preces.
- Graças a Deus ele está vivo!
- O que aconteceu mãe?
- Fui jogar o lixo, encontrei você dentro da caçamba de lixo do prédio, fiquei preocupada com seu sumiço, fui olhar lá fora se você iria aparecer, aproveitei e já desci o lixo, quando abro a caçamba você lá com o rosto assim, ensanguentado.
Ela cai no choro, cai desesperada, não consigo me lembrar exatamente o que aconteceu, sinto-me confuso, lembro-me do pai de Akan, do carro, mas não lembro de nada após:
- Amanhã posso ir à Escola de novo?
- Transferi você! Não quero você mais lá, estão chamando você e o Akan de veados, não quero você lá mais!
Entro em desespero, não sei mais o que fazer:
- E o Akan?
- O pai dele foi preso, ele bateu muito no menino, por amar alguém! Só por isso! Eles estão em Minas Gerais, não sei onde! Meu filho por que existe pessoas assim?
Os dias passam, eu faço terapia todos os dias, tenho em meu rosto a marca, me transformei em aberração, por me permitir amar, sentir o prazer, me sinto um lixo! Meu rosto está desfigurado, não tenho mais aqui quem me fez por pouco tempo feliz! Não sei mais o que fazer! Ainda hoje vou a nova Escola, vou tentar me recuperar.
Chegando na sala de aula, me sento no fundo, todos me olham com um olhar assustado, quando ouço um sussurro:
- Ele está parecendo a medusa, condenada por sentir seus instintos, agora o coitado irá sofrer para sempre.
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Confronto 2ªTemp.
Cap. 144-Alta/ Café da manhã em família/ Matando a saudade
Emmett Cullen
  Cheguei em frente a escola e fiquei esperando pela Kristen. Algumas estudantes, correram até mim e me abraçaram
Sorri.
-Oi, meninas. –Disse.
-Emmett, me dá um autógrafo?
Assenti.
-Claro.
Comecei a dar meu autógrafo, para cada um. Era impressionante, como muitas garotas gostavam de luta.
Autografei em vários lugares, camisas, cadernos, mochilas, algumas até levantaram a blusa, pra eu assinar o sutiã, Kristen apareceu bem na hora que eu estava assinando em um sutiã.
-Emmett Cullen! –Ela me gritou.
-Oi, maninha. –Dei-lhe um beijo na bochecha.
-Tá legal gente, o show acabou. Nosso lutador dará atenção a irmã dele. –Seth disse.
-Ahh, Kris. Deixe-o mais um tempo com a gente. –Uma garota pediu.
-Claro que não. Vocês já passaram tempo demais com ele, ele é um irmão casado, deixem meu irmão em paz. Andem, circulando. –Kristen disse.
Devolvi a caneta pra garota e elas foram embora.
Olhei pra ela.
Ela estava brava, e eu conhecia aquela cara de bravo, meu pai tem aquela cara.
-Que foi? –Perguntei e ela me deu um tapa no braço. –Aí! Ficou maluca?
-Eu não pedi pra você vir, pra ficar dando autógrafos no sutiã das garotas. –Ela disse.  
Sorri.
-Kiki, é só um autógrafo, nada importante. Eu amo a minha esposa e jamais a trocaria por ninguém. Minha gravidinha ficar cada dia mais linda. –Disse.
Ela assentiu.
-Eu acho bom. –Ela disse.
-Afinal, por que me chamou aqui? –Perguntei.
-Eu preciso de companhia, para comprar umas coisas pra minha festa. –Ela disse.
  -E não tem mais ninguém pra fazer isso? –Perguntei.
-Não, Edward está em uma reunião com o seu técnico, Marie está ocupada arrumando algumas coisas para a sua mudança, Thony está a ajudando, Esme está cuidando do Rob e tia Rose não pode se esforçar muito.
-E quanto ao Jasper e a Alice? –Perguntei.
-Tio Jazz está trabalhando e a tia Alice é a minha estilista, eu preciso de uma opinião de fora. –Ela disse.
-E o seu namorado não poder ir? –Ele perguntou.
-Eu bem que gostaria, mas prometi a minha irmã que cuidaria da minha mãe, pra ela poder levar a namorada ao cinema. –Seth disse.
-Por favor, ursinho. Você é meu irmão mais velho, faça esse favorzinho pra sua caçula. –Ela pediu, fazendo aquela carinha de anjo, que ela fazia desde os 3 anos, quando ela queria alguma coisa.
Sorri.
-Eu não consigo dizer não pra você.
Ela sorriu.
-É por isso que eu te amo. –Ela disse.
Comecei a rir.
-É, eu sei. –Disse. –Então vamos logo?
-Vamos. Tchau, Seth. –Ela lhe deu um beijo.
-Tá legal. –Disse, a puxando.
Kris riu.
-Tchau, Emmett. –Seth disse.
-Tchau. –Disse.
Seth foi embora e eu olhei para a Kris.
-Vamos lá.
Fomos para o meu carro, entramos no carro e eu a olhei.
-Tá legal, pra onde nós temos que ir? –Perguntei.
-Pra agencia primeiro, eu tenho que fazer uma prova do vestido. –Ela respondeu.
Assenti.
-Ok, então vamos para o trabalho da minha gata. –Disse, ligando o carro.
Kristen riu.
Dirigi para a agencia.
-Como está a sua mãe? –Perguntei.
-Bem, louca para ir embora. –Ela respondeu.
Sorri.
-É, só mais um dia. –Disse.
Ela sorriu.
-É, graças à Deus, amanhã ela estará em casa. –Ela disse.
-E aquela louca vai apodrecer na cadeia. –Disse.
-Vai mesmo, eu não vejo a hora dela ser condenada. –Ela disse.
-Espero que ela pegue uma perpétua. –Disse.
-Eu também espero.
Parei o carro em frente a agencia.
-Ok, vamos lá. –Disse.
Saímos do carro e entramos na agencia, entramos no elevador e subimos para o último andar, saímos do elevador.
-Eu vou ali a recepção perguntar da Alice. –Kris disse.
-Ok. –Disse.
Kristen foi até a recepção e eu me sentei no sofá.
Fiquei esperando pela Kristen, vendo as modelos andando pra lá e pra cá.
-Oi, Emmett. –Uma modelo se aproximou de mim.
Ela era alta, tinha os olhos bem azuis, o cabelo era longo, ondulado e preto e ela era bem branca.
-Oi. –Disse.
Ela se sentou a minha frente.
-Sou Madaline. Sou grande fã de luta. –Ela disse.
Sorri.
-Olha, são poucas as modelos que gostam de lutas. –Disse.
-Ser lutadora, era minha segunda opção. –Ela disse.
Comecei a rir.
-Sério? –Perguntei.
Ela assentiu.
-É, eu treino bastante. Olha. –Ela arregaçou a manga e mostrou o braço, que era fortinho, no estilo feminino.
Dava pra ver que ela treinava mesmo.
-É, você leva jeito. –Disse. –Tem certeza de que está na carreira certa?
Ela riu.
-Tenho. Lutar era mesmo minha segunda opção. –Ela disse.
-Bom, se enjoar de desfilar e posar para fotos, te darei as boas vindas ao ring. –Disse.
Ela riu.
Nós dois começamos a conversar sobre as lutas e todo o treinamento, ela fazia os mesmo treinamentos que eu, eu nunca tinha visto uma modelo, tão fã de luta.
-Você só treina os braços? –Perguntei.
-Não, eu treino as pernas e o abdômen também, olha. –Ela se levantou e levantou a blusa, mostrando sua barriga.
Sua barriga era bem definida e cheia de gominhos, ela treinava mesmo.
-É, você treina mesmo. –Disse.
Ela riu.
Senti braços envolta do meu pescoço e eu reconhecia muito bem aquele abraço.
-Atrapalho?
A voz de ciúmes e raiva da Rosalie, me deixou todo arrepiado.
-Oi, Rosalie. Nós só estávamos conversando. –Madaline disse.
-Eu pensei que estava em casa. –Disse.
Ela me soltou.
-Eu já estava indo, quando vi você e resolvi vir falar com você. –Ela respondeu.
Madaline a olhou.
-Tudo bem?
Virei-me e olhei pra Rosalie. Ela estava com a mão na barriga e sorriu.
-Tudo, é só o nosso bebê se mexendo. –Ela respondeu.
Estiquei minha mão e toquei sua barriga, nosso bebê se mexeu e eu sorri.
-Bom, eu vou me arrumar, com licença. –Madaline disse. –Foi bom te conhecer pessoalmente, Emmett.
Sorri.
-Foi bom te conhecer também, Madaline. –Disse.
-Tchau. –Ela disse.
-Tchau.
Madaline foi embora, Rosalie deu a volta no sofá e se sentou ao meu lado, com braços cruzados, me encarando com a cara amarrada.
A olhei.
-Ursinha.
-Não me chama assim! –Ela disse.
-Desfaz essa cara de ciumenta, vai. Olha a cena na frente da minha irmã, não vai querer fazer feio, na frente da sua afilhada querida.
-Não use a Kristen, para as suas sem vergonhisses. –Ela disse.
Comecei a rir.
-Mas eu não fiz nada. –Disse.
Ela se virou pra mim.
-Não fez, Emmett Cullen?!
-Calma, e não grita. Você não pode se estressar. –Disse.
Ela ficou emburrada.
-Olha, ela se aproximou de mim, falou comigo, disse que se interessava muito por luta, que era a segunda opção dela e que ela treinava. –Disse.
-Eu vi muito bem, quando ela levantou a blusa. –Ela disse.
-Ela estava me mostrando os músculos, por que ela treina. –Disse.
Ela assentiu.
-Aham.
-Loira. –Acariciei seu rosto. –Apesar de adorar tanquinhos e o meu ser o mais lindo de todos. Eu prefiro uma barriguinha de grávida. –Disse e passei a mão na sua barriga. –Por mim você ficava assim pra sempre, de 12 em 12 meses.
Ela começou a rir.
-Isso não vai acontecer.
-Nós podíamos deixar a casa bem cheia de crianças. –Disse.
-Não. Vamos com calma. –Ela disse.
-Meu amor, a única modelo que irei reparar, é em você. –Disse.
-Ela gostou de você. –Ela disse.
-E eu amo você. –Disse. –Eu ainda quero você cuidando de mim, quando eu estiver bem velhinho.
Ela riu.
-Eu vou adorar cuidar do Emmett gagá. –Ela disse.
Comecei a rir e a beijei.
-Oi, casal bonito. –Kristen voltou.
Rose e eu nos afastamos.
-Oi, já localizou a Alice? –Perguntei.
Ela assentiu.
-Ela foi resolver algumas coisas na faculdade, mas daqui a pouco ela estará aqui. –Ela respondeu.
-Então ela vai mesmo fazer faculdade de moda? –Perguntei.
Rose assentiu.
-Vai sim, e eu, Bella e Kris, seremos as manequins dela. –Rose respondeu.
-Ela leva jeito, meu vestido está ficando lindo. –Kris disse.
Rose sorriu.
-Tá mesmo.
-Ela podia ter estudado moda, há alguns anos, antes de nos casarmos, ela podia ter desenhado o vestido dela, o seu e o da Bella. –Disse.
-É, mas a Mary desenhou os três e ficaram lindos. –Rose disse.
-Bom, como eu ainda irei me casar algum dia, ela pode desenhar o meu. –Kristen disse.
-É, e eu espero mesmo que não seja tão cedo, e nem pense em engravidar tão cedo também. –Disse.
Kristen riu.
-Pode deixar, maninho. –Ela disse. –Posso ficar aqui com vocês? Já vou avisando que eu não quero ficar segurando vela.
-Pode ficar aqui, nós iremos nos comportar. –Rose disse.
Kris se sentou ao lado da Rosie e ficamos conversando sobre a Bella, que amanhã mesmo iria pra casa.
Algum tempo depois, as portas do elevador se abriram e Alice saiu de lá.
-Oi, querida empresária. –Disse.
Ela sorriu, se aproximando.
-Oi Emm, Rosie, Kris. –Ela disse.
-Oi. –Dissemos.
-Kris, está pronta pra prova? –Alice perguntou.
-Sim, vamos lá. –Ela respondeu.
-Ok, então vamos.
Nós nos levantamos.
Olhei pra Rose.
-Você não estava indo pra casa? –Perguntei.
-Eu não vou perder a prova do vestido de debutante da minha afilhada. E eu não ia pra casa, eu ia visitar a Bella e depois eu ia pra casa, mas isso pode esperar. –Ela disse.
-Você não pode ficar se cansando. –Disse.
Ela sorriu.
-Relaxa, eu estou ótima. –Ela disse.
Assenti.
-Vem. –Ela me puxou e fomos para o ateliê.
Entramos no ateliê e me sentei em uma das poltronas, Rosalie se sentou no meu colo.
Alice pegou um vestido, que estava dentro de uma capa.
-Aqui está, Kris. Vai lá e prova.
-Ok.
 Kristen entrou no provador, para se trocar.
-E ai, Allie. Como está a roupa dos 15 casais? –Perguntei.
Ela sorriu.
-A roupa de vocês, está ficando maravilhosa. Logo eu marcarei para vocês virem provar, vamos esperar a Bella sair do hospital, afinal, ela também é uma das 15. –Alice respondeu.
Kristen saiu do provador, vestida com o seu vestido de princesa.
-Kris, você está linda. –Rose disse.
Sorri.
-Uma verdadeira princesa. –Disse.
Ela sorriu.
-Vocês gostaram? –Kris perguntou.
-Sim. –Respondemos.
Kristen olhou pra Rose.
-Tia, por que você tá chorando?
-É que… passou tão rápido. Parece que foi ontem que sua mãe e eu deixamos Forks, ela grávida e completamente desolada, nós duas fazendo de tudo para te criar. –Ela disse.
Kris sorriu pra ela.
-Não precisa chorar. –Ela disse.
-Será que são os hormônios da gravidez? –Alice perguntou.
Beijei a bochecha da Rosalie.
-É, se ela já chorou, imagine a Bella. –Disse.
-Tá legal, chega de choro, não é? Eu vou fazer uns ajustes, Kris. –Alice disse.
-Tá bom.
Alice começou a ajustar o vestido da Alice, Rose e eu só observávamos, bem abraçadinhos.
-Emm. –Rose sussurrou.
-Hum.
-Ele tá mexendo de novo.
Passei a mão na sua barriga e o nosso bebê mexeu.
Sorri.
-Nosso ursinho. –Disse.
Ela sorriu e me deu um selinho.
Rosalie se levantou.
-Eu vou ao banheiro. –Rose disse.
-Ok. –Kris e Allie disseram.
Rose me olhou.
-Me acompanhe, Emm.
Assenti.
-Tá. –Disse, me levantando.
Saímos do ateliê e Rosalie saiu me puxando. Entramos no camarim.
-Eu pensei que quisesse ir ao banheiro.
Ela sorriu.
-Foi só uma desculpa. –Ela disse.
Rose sentou-se na penteadeira, encostando as costas no espelho e me olhou.
-Vem cá. –Ela me chamou, com o dedo indicador.
Sorri e fui até ela, fiquei entre suas pernas e a beijei, ela enfiou a mão dentro da minha blusa e desabotoou minha calça.
-Tranque a porta. –Ela pediu.
Fui até a porta, e voltei pra ela, logo nós dois tiramos a roupa e transamos ali mesmo.
Rosalie e eu saímos do camarim, ela fechou o último botão da sua blusa e arrumou o cabelo.
-Será que alguém reparou o que estávamos fazendo lá dentro? –Perguntei.
Ela negou.
-Não. Eu tenho certeza de que não fomos o primeiro casal, a fazer isso no camarim. .-Ela disse. –Meu cabelo está bagunçado?
Neguei.
-Não. –Passei um braço pela sua cintura. –Está se sentindo bem?
Ela assentiu.
-Muito bem. –Ela respondeu.
Sorri e beijei sua bochecha.
Encontramos com Alice e Kristen.
-Oi, estávamos procurando por vocês. –Alice disse.
-Nós já estávamos voltando para o ateliê. –Rose disse.
Kristen assentiu.
-Aham, sei. Eu nem quero saber, o que vocês dois estavam fazendo. –Ela disse.
Começamos a rir.
-E ai? Tudo certo? –Perguntei.
-Tudo. Já podemos ir comprar o que falta. –Alice respondeu.
-Então vamos. –Disse.
-Vamos.
Fomos para o elevador e descemos para o térreo. Saímos do elevador e do prédio.
-Bom, eu vou para o hospital ver a Bella. –Ela me olhou. –Eu vejo você em casa.
-Tá bom. Dirija com cuidado. –Disse.
-Pode deixar. –Ela me deu um selinho. –Tchau, meninas.
-Tchau.
-Manda um beijo pra minha mãe, diga que mais tarde eu passo lá. –Kristen disse.
Rose assentiu.
-Claro, pode deixar. –Ela disse e deu um beijo na cabeça dela. –E vocês, cuidem do meu marido.
-Pode deixar. –Ela disse.
-Tchau, gente.
-Tchau. –Dissemos.
Rosalie foi para o seu carro e foi embora.
-Mais de 10 anos, e você ainda baba por ela. –Kristen disse.
A olhei.
-Não fale como se não estivesse apaixonada. –Disse.
Ela riu.
-Entrem, vamos as compras. –Disse.
Entramos no meu carro e partimos para as compras. Espero me acostumar com isso, afinal, eu também tinha uma filha e ela teria esse dia especial algum dia, e era a minha irmãzinha, eu iria colaborar para ser o melhor dia da vida dela, todos nós iriamos.
  Isabella Marie Swan Cullen
  Eu estava mudando de canal, procurando alguma coisa interessante para assistir, mas não tinha nada. Bocejei. Eu estava entediada.
Bateram na porta e Esme entrou com o Robert.
-Olá. –Ela disse.
Sorri.
-Oi, que bom que vieram, eu já estava me sentindo entediada. –Disse.
Ela me entregou o Robert.
-Oi, meu amor. –Beijei sua testa. –A vovó está cuidando bem de você?
Esme riu.
-Muito bem. –Ela disse.
Comecei a rir.
-Você deve estar com fome, vamos mamar meu amor. –Disse e comecei a dar o peito pra ele, ele começou a amamentar, com muita fome.
-Se incomodam de ficarem sozinhos? Eu vou dar oi para o Carlisle. –Ela disse.
-Claro, pode ir. Nós ficaremos bem. –Disse.
-Ok. Eu já volto. –Ela disse.
-Tá.
Esme saiu do meu quarto, me deixando sozinha com o meu filho.
Acariciei sua bochecha.
-Meu amor, amanhã a mamãe volta pra casa e ficarei grudadinha com você, seus irmãos e seu papai. –Disse.
Ele me olhou, e seus olhinhos brilhavam.
-Oi, amiga. –Rosalie entrou no quarto.
-Oi. –Disse.
Ela me deu um beijo na bochecha e um beijo na testa do Robert.
-Quem o trouxe?
-Esme, ela foi ficar com o Carlisle. –Respondi.
Ela assentiu.
Rosalie se sentou na poltrona, ao meu lado.
-Emmett foi levar a Kris e a Allie para comprar as últimas coisas para a festa. –Rose disse.
Sorri.
-Ele deve estar bem entediado. –Disse.
Ela riu.
-Eu encontrei com eles na agencia. Eu estava indo embora, quando vi Kristen na recepção e ele no sofá, e ele estava conversando com uma modelo nova, ela veio com um papo de que gostava de luta e estava até mostrando a barriga definida dela. –Ela disse.
-E não está brava, por que ela está com uma barriga lisa e você está barrigudinha?
Ela me encarou.
-Eu estou grávida, Bella.
Comecei a rir.
-Eu sei. Mas a garota tinha mesmo uma barriga definida de lutadora? –Perguntei.
-É, até que tinha. Mas ela disse que lutar era a segunda opção dela. Olha, é sério, ela está dando em cima dele, eu tenho certeza, e ela ficou toda sentida, quando eu me aproximei e marquei território.
-E como é que você marcou território, loirinha? Você não foi ignorante não, foi?
Ela negou.
-Não. Eu só o abracei por trás e perguntei se estava atrapalhando, eles disseram que não, que só estavam conversando, nessa hora, meu bebê chutou e eu coloquei a mão na barriga, ele também não gostou daquela bruxa. Ela perguntou se eu estava bem, ai eu disse que ele tinha mexido e Emmett passou a mão na minha barriga, ela pediu licença e se retirou, por que notou que estava sobrando. –Rosalie disse.
-E o que você disse para o Emmett? –Perguntei.
-Falei um monte pra ele, ele disse pra eu me acalmar, que ele amava barriga com tanquinho, inclusive o dele, mas que ele preferia me ver grávida, e que se fosse possível, ele me via somente grávida. –Ela disse.
Comecei a rir.
-É, coisa de Emmett. Mas eu sei bem como é que é. Tem um bando de Marias chuteiras, que vivem correndo atrás do Edward. Os homens dessa família são bem atraentes.
-Me diz você, que pegou os três. –Ela disse.
Sorri.
-Se não fossem atraentes, eu não tinha pegado. –Disse.
Ela riu.
A porta abriu e Esme entrou.
-Oi, Rosalie.
-Oi, Esme. –Rose disse.
-Como está o nosso garotão? –Esme perguntou.
-Ele já está terminando de mamar.
-Estávamos falando do charme dos Cullen.
-É mesmo? Quem está dando problema dessa vez? Edward ou Emmett?
-Emmett. Ele estava na agencia com a Kris, que foi experimentar seu vestido, e umas das novas modelos, estava dando em cima dele, que raiva dessa garota, e ela só tem 19 anos!
-Você tem que manter a calma, pense no seu bebê. Mas isso é normal, Bella também passa por isso com o Edward. Mas tenho que admitir que eles puxaram isso do Carlisle. Ele sempre chamou a atenção das mulheres, desde o colégio.
-É, não é a toa que a minha mãe era obcecada por ele. –Disse.
-É, ele era capitão do time de futebol. –Esme disse.
-Os mais populares. –Rosalie disse.
-Pois é. Mas não liga para essas garotas, Rose. Meu filho ama você. –Esme disse.
Ela assentiu.
-É, meus hormônios estão muito sensíveis também, por isso eu me exaltei mais do que o normal. –Disse.
-Sentir mais ciúmes durante a gravidez, é normal. –Esme disse.
Terminei de amamentar o Rob e ele dormiu no meu colo.
-Mas mudando de assunto, Kris experimentou o vestido dela, ficou perfeito. Eu fiquei emocionada. –Rose disse.
Sorri.
-É uma pena eu ter perdido isso. –Disse.
-Mas você vai ter a chance de vê, no aniversário dela. –Esme disse.
Sorri.
-É, mas me conte como foi lá, Rose. Eu quero saber de tudo. Sente aqui, Esme.
Esme se sentou ao meu lado e Rosalie começou a contar, sobre a prova do vestido da Kristen, eu queria muito estar lá com ela, e exigirei que ela experimente esse vestido pra eu ver, assim que eu saísse daqui, espero que esse dia acabe logo, pra eu ir embora amanhã mesmo.
No dia seguinte…
  Acordei com alguém abrindo as cortinas do meu quarto e a claridade entrou.
Eu odiava acordar assim.
-Bella, acorda. –Carlisle disse.
Abri os olhos e o olhei.
-O que é, Carlisle? –Perguntei.
-Você tem que se arrumar, você recebe alta hoje. –Ele disse.
-Que horas são?
-5h da manhã. –Ele respondeu.
-O que? Por que tão cedo?
-Edward pediu para ser bem cedo, pra você poder tomar café com as crianças. –Ele disse. –Você tem roupa pra ir embora?
Assenti.
-Tenho, Kris me trouxe ontem. –Disse.
-Então levanta e começa a se arrumar, daqui à pouco, Edward estará aqui, para te buscar. –Ele disse.
Respirei fundo.
-Ok, eu vou tomar banho. –Disse.
-Ok, então eu volto mais tarde, pra te dar alta, tenho que visitar uns pacientes. –Ele disse.
-Tá bom. –Disse, me levantando.
Edward saiu do quarto e eu fui para o banheiro. Fiz minha higiene matinal e tomei um banho.
Voltei para o quarto só de toalha, peguei a roupa que Kris havia me trago ontem e me vesti, penteei meu cabelo e arrumei minhas coisas, quando ficou tudo pronto, peguei meu celular. Já era 5h30, e Edward ainda não tinha chegado.
Peguei uma maçã e fui para o sofá, fiquei ali comendo, até o Edward chegar, pra me levar embora daqui.
Terminei de comer minha maçã e olhei as horas mais uma vez. Já eram 6h02.
A porta se abriu e Edward entrou.
-Bom dia, vida. –Ele disse.
-Você demorou. –Disse.
-Desculpe, mas agora todo mundo está saindo pra trabalhar, eu peguei transito. –Ele disse.
Assenti.
-Eu só quero ir embora. –Disse.
Ele sorriu, se aproximando de mim.
-Nós já iremos, amor. –Ele disse e me deu um selinho.
-Com licença, desculpe interromper. –Carlisle disse, entrando. –Eu trouxe a sua alta, Bella.
Sorri.
-Graças à Deus. –Disse, me levantando.
-Eu só preciso da assinatura do seu marido, e você poderá ir pra casa. –Ele disse.
-Então assina logo, marido. –Disse, olhando para o Edward.
Ele riu.
-Tá bom, deixa eu assinar logo isso. –Ele disse.
Carlisle lhe entregou a prancheta e a caneta e Edward assinou.
-Pronto. –Ele disse, devolvendo a prancheta e a caneta para o Carlisle. –Ela está bem mesmo pra ir?
-Eu estou ótima. –Disse.
-Ela está, Edward. Eu fiz os exames nela, ela está bem. Eu só quero que ela faça um checape uma vez por mês, por um ano. –Carlisle disse.
Assenti.
-Prometo que farei. –Disse.
Carlisle assentiu.
-Então é isso, Sra. Cullen. Você está de alta. –Ele disse.
Sorri.
-Aleluia. Muito obrigada pela hospitalidade. –Disse.
-Bella, eu sei que os seus pais não foram os melhores pais, mas pelo menos eles te deram uma boa educação. É assim que agradece o seu médico? –Edward disse.
Até parecia que ele estava falando com um dos nossos filhos.
Comecei a rir e fui até o Carlisle.
-Carlisle. –Peguei sua mão. –Muito obrigada por tudo o que você fez por mim e por ter salvado a minha vida. –Agradeci e sorri. –Eu sei que você odiaria deixar a sua filha e os seus netos sem mãe, e o seu filho sem esposa.
Ele sorriu.
-De nada, Bella. Nós somos uma família, eu só fiz o meu trabalho. –Ele sorriu. –E eu só pensei na minha filha e nos meus netos.
-Obrigado, pai. –Edward disse.
Começamos a rir.
-Depois Esme e eu iremos te fazer uma visita, para comemorar a sua volta pra casa. –Carlisle disse.
Sorri.
-Jantar em família lá em casa hoje à noite, para comemorarmos. –Disse.
-Esme leva a sobremesa. –Ele disse.
-Beleza, estou mesmo morrendo de saudade das sobremesas dela. –Disse.
Ele riu.
-Então nos vemos à noite. –Ele disse.
-Até. –Disse e olhei para o Edward. –Vamos, amor?
Ele assentiu.
-Vamos. –Ele disse, pegando minhas coisas. –Tchau, pai. Até a noite.
-Tchau Edward, cuide bem dela.
-Pode deixar. –Edward disse e saímos do quarto.
Passei o braço envolta da sua cintura e beijei seu ombro.
-Estou feliz em voltar pra casa, poder dormir na nossa cama. –Disse.
Ele sorriu.
-Eu também estou feliz em te ter de volta. É horrível dormir sozinho. –Ele disse.
Sorri.
-É, eu te acostumei mal. –Disse.
-São 12 anos dividindo a cama com você. –Ele disse.
Comecei a rir.
Fomos para o estacionamento e eu entrei no Volvo do Edward, ele colocou minhas coisas no banco de trás e entrou no carro.
-Pronta para ir pra casa? –Ele perguntou.
Sorri.
-Prontíssima.
Ele sorriu e ligou o carro. Edward dirigiu direto pra nossa casa.
-E ai? Minha casa tá inteira? –Perguntei.
Ele sorriu.
-É claro que está, nós mantemos a ordem. –Ele disse.
Assenti.
-Eu espero. –Disse. –As crianças estavam dormindo, quando você saiu?
Ele assentiu.
-Sim, eu dei uma olhada neles. Kris estava dormindo com o Seth no seu quarto, os gêmeos estavam dormindo no quarto deles e Rob estava dormindo como um anjinho, eu deixei a babá eletrônica no quarto da Kris, caso ele acorde. –Edward respondeu.
Assenti.
-Eu quero enchê-los de beijos. –Disse.
Ele sorriu.
-Você vai. –Ele disse.
Edward parou o carro em frente a nossa casa.
-Ah, ela é tão linda. –Disse.
Ele riu e saiu do carro.
Edward pegou minhas coisas e abriu a porta pra mim.
Saí do carro e peguei em sua mão.
Nós fomos até a entrada e entramos em casa.
Estava igual a como eu deixei, nada fora do lugar.
Sorri.
-É tão bom estar em casa. –Disse.
-Eu sei. –Ele disse e beijou minha bochecha. –Quer descansar um pouco?
Assenti.
-Eu só vou dar um beijo nas crianças. Pode me preparar um banho de banheira?
Ele assentiu.
-Pode deixar comigo. –Ele disse.
-Obrigada. –Agradeci.
-De nada. –Ele disse, me deu um selinho e subiu.
Respirei fundo.
Eu estava me sentindo tão bem por estar em casa.
Subi e fui direto para o quarto da Kristen, entrei no quarto e ela estava dormindo, junto com o Seth. Fui até ela e lhe dei um beijo na testa.
Acariciei seus cabelos e saí do quarto. Fui até o quarto da Marie. A primeira coisa que eu vi, foi seu enorme espelho e sua barra. Minha pequena bailarina. Fui até a cama e acariciei seus cabelos, dei-lhe um beijo na testa e a cobri. Saí do quarto da Marie e fui para o quarto do meu jogador de futebol. Entrei no quarto dele, e ele estava dormindo igual ao Edward, mesma posição, o cabelo todo bagunçado. Fui até ele e lhe dei um beijo na testa. Ele nem sequer se mexeu, tinha um sono de pedra igual ao pai, ele realmente era a cópia fiel do Edward. Saí do quarto e fui para o quarto do meu caçulinha. Entrei no quarto e ele estava dormindo como um anjinho. Aproximei-me do berço.
-Oi, meu amorzinho. –Beijei sua testa. –Hoje a mamãe vai te amamentar aqui, em casa. E não no hospital.
Ele continuou dormindo.
Dei mais um beijo na testa dele e saí do quarto, eu não queria que ninguém acordasse agora, pois eu precisava de um banho de verdade.
Entrei no meu quarto.
-Edward.
Ele saiu do banheiro.
-Oi, e as crianças?
-Dormindo. –Respondi.
-Eu preparei o seu banho. Vai lá e relaxa. –Ele disse.
Sorri.
-Obrigada. –Dei-lhe um selinho. –Eu já volto.
-Tá.
Fui para o banheiro.
Edward tinha me preparado um excelente banho de banheira, com bastante espuma.
Tirei minha roupa e entrei na água, que estava bem quentinha.
Sentei-me e relaxei na banheira.
Fiquei cerca de uma hora na banheira, depois eu saí e fui para o closet. Vesti-me e fui para o quarto, Edward estava sentado na cama.
-Olha só, banho tomado, em casa de novo. –Ele disse.
Sorri.
-E está feliz?
-Muito. –Ele respondeu.
Fui até ele e lhe dei um selinho.
-Vamos fazer o café? –Perguntei.
-Vamos.
Edward se levantou da cama e saímos do quarto. Descemos e fomos direto pra cozinha. Nós preparamos todo o café da manhã, daqui a pouco, as crianças acordariam.
Nós colocamos a mesa do café e nos sentamos à mesa.
-Vamos deixar as crianças na escola, depois a gente volta pra casa e passar o dia juntos. –Edward disse.
-Não tem treino hoje? –Perguntei.
-Eu posso falta um dia, para ficar com a minha esposa. –Ele disse.
Sorri.
-Ok. –Disse. –Eu aceito.
Ele sorriu.
-Bom dia. –Kris e Seth apareceram.
-Bom dia. –Dissemos.
-Mãe. –Kris correu até mim.
Levantei-me e a abracei.
-Oi, querida. –Disse.
Ela me soltou.
-Quando chegou? –Ela perguntou.
-Há uma hora. Seu irmão não quis acordar você e seus irmãos, por que queria que tomássemos café todos juntos. –Disse.
Ela assentiu.
-Então vamos tomar café. –Ela disse, se sentando.
-Oi, Bella. –Seth me abraçou.
-Oi, Seth. –Disse, o abraçando de volta. –Espero que tenha cuidado muito bem da minha filha, enquanto estive ausente.
Ele sorriu.
-Sim, eu cuidei muito bem dela. –Ele disse.
-Seth e Anthony me ajudaram a cuidar das nossas meninas. –Edward disse.
-Ah, então eu agradeço por ter sido um grande homem, eu sei que essas garotas dão trabalho. –Disse.
-Hei! –Kristen reclamou.
Nós rimos.
-Não foi nada. –Seth disse e se sentou ao lado da Kris.
Sentei-me e nós voltamos a tomar café.
-E como está se sentindo? –Kris perguntou.
-Muito bem e feliz por estar de volta. –Respondi.
-Ed, o que o papai disse sobre os exames? –Kris perguntou.
-Que ela está bem e sem sequelas, ela pode voltar pra vida dela, normalmente. –Edward respondeu.
-Ah, então já pode voltar ao trabalho? –Kristen perguntou.
-É, eu posso. Mas eu vou conversar com a Mary, para não voltar agora. Devido a minha ausência, as gravações do filme e da série, estão atrasados, eu quero recompensar o tempo perdido. –Respondi.
-É, os dois elencos também torceram pra você ficar boa logo, eu não sabia que era uma atriz tão importante. –Edward disse.
Sorri.
-Eu sou bem esforçada. –Disse.
Ele riu.
-Eu sei.
-Os gêmeos não vão se atrasar? –Kris perguntou.
-Eles sabem o horário deles, daqui à pouco ele desce. –Edward disse.
-Eles ficarão bem felizes em ver a mãe aqui. –Seth disse.
Sorri.
-Espero que sim. –Disse.
Nós continuamos tomando café, até que os meus dois anjinhos apareceram, rindo.
-Bom dia, meninos. –Disse.
Eles me olharam.
-Mãe! –Eles correram até mim e me abraçou.
-Oi, meus amores. –Disse.
-Quando chegou? –Thony perguntou.
-Há uma hora. Eu tomei banho, e seu pai e eu fizemos o café, para tomarmos todos juntos, sentem-se. –Disse.
Eles se sentaram.
-Que bom que está de volta, mamãe. –Marie disse.
Sorri.
-Sim, estou de volta e 100% recuperada. –Disse. –Agora, eu posso te ajudar na sua mudança para o internato.
Ela sorriu.
-Eu vou adorar. –Ela disse.
-E você Thony, eu quero que volte a treinar. A nova geração de futebol nessa família, tem que continuar. –Disse.
-Eu concordo. –Edward disse.
Thony sorriu.
-Pode deixar. –Ele disse.
-E eu também vou precisar de ajuda, para os preparativos finais pra minha festa. –Kristen disse.
-Pode deixar, querida. –Disse.
-Mãe, eu fiz uma coreografia pra você. –Ela disse.
Sorri.
-Que ótimo, querida. E já está pronta para se apresentar? –Perguntei.
-Sim, pode ser quando eu chegar da escola?
-Por que não espera mais um pouco? Nós daremos um jantar para comemorarmos a volta da mamãe, virá a família inteira, você pode nos fazer uma apresentação. –Edward disse.
Marie sorriu.
-Ok. Vou apresentar pra família inteira. –Marie disse.  
-E Seth, você é praticamente da família, está convidado. –Disse.
Seth sorriu.
-Obrigado, eu venho sim.
-Assim, como os pretendentes de vocês dois, também estão convidados. –Disse.
-É, eu os deixo em casa depois. –Edward disse.
-Nós falaremos com eles. –Thony disse.
-É. –Marie disse.
-Agora vamos terminar esse café, por que iremos levar vocês na escola. –Edward disse.
Nós continuamos tomando café. Depois que terminamos, as crianças foram arrumar seus materiais. Edward e eu tiramos a mesa.
-Deixe a louça comigo, vá ver o Rob. –Edward disse.
-Tá bom. –Disse e lhe dei um beijo na bochecha.
Saí da cozinha e subi, fui para o quarto do Robert, ele estava deitado no berço, já acordado.
Aproximei-me do berço.
-Bom dia, meu amor. –Disse.
Ele me olhou e soltou um sorriso de orelha a orelha, ele se levantou, ficando em pé e estendeu os bracinhos.
-Mama.
O peguei no colo e beijei sua bochecha.
-Eu sei que sentiu falta da mamãe vindo aqui no seu quarto, pela manhã. –Disse.
Ele sorriu pra mim.
Fui até a poltrona com ele e me sentei.
-Vamos mamar.
Comecei a amamenta-lo. Ele, assim como todos os meus filhos, estavam felizes em me ter de volta, eu também estava feliz em estar de volta.
Depois de amamentar o Rob, dei um banho nele e o vesti, desci com ele, Edward estava sentado no sofá, o rosto preocupado, assistindo TV.
-Tudo bem? –Perguntei.
-O time está perdendo. –Ele respondeu.
Sentei-me em seu colo e sentei o Rob no meu.
-Logo você voltará, meu jogador. –Disse.
-Assim espero, minha rainha. –Ele disse e beijou meu ombro, depois ele deu um beijo na testa do Rob. –Vejo que alguém gostou de ter a mamãe de volta.
Comecei a rir.
-Você lavou a louça?
Ele assentiu.
-Sim. –Ele respondeu. –Vai arrumar a bolsa do Rob.
-Pra que? –Perguntei.
-Eu vou deixar passar a tarde com a minha mãe, para termos mais privacidade. –Ele disse.
Comecei a rir.
-Tá bom. –Levantei-me. –Cuida dele.
-Tá. –Ele disse, pegando o Rob no colo.
Subi e fui para o quarto do Robert, peguei sua bolsa e a enchi de fraldas, roupinhas e alguns brinquedos. Quando terminei, desci e já estavam todos na sala.
-Pronto? –Edward perguntou.
Assenti.
-Pronto.
-Então vamos.
Fomos pra garagem.
 -Tá legal, meninos. Vocês terão que se apertar no banco de trás. –Edward disse.
-Pode deixar, nós damos um jeito. –Kristen disse.
Kris foi com o Rob no colo, Seth foi com o Anthony e Marie foi no banco mesmo.
-É, couberam. –Edward disse e fechou a porta traseira, depois abriu o banco do carona e me olhou. –Sra. Cullen.
Sorri.
-Obrigada, Sr. Cullen. –Agradeci, entrando no quarto.
Edward fechou a porta, deu a volta e entrou no carro, ele ligou o carro e saímos da garagem, Edward dirigiu pra casa das crianças.
No caminho, fomos conversando sobre a festa da Kristen, que estava chegando e já estávamos todos ansiosos, já fazia muito tempo que esperávamos por esse dia.
Chegamos em frente a escola dos gêmeos.
-Tá legal, gêmeos. Essa é a parada de vocês. –Edward disse.
Na porta da escola, estavam as almas gêmeas deles e eles assentiram.
-Olha, nosso genro e nora. –Disse, acenando.
Edward também acenou.
-Mãe! –Os dois chamaram minha atenção.
Começamos a rir.
-Vão, antes que se atrasem. –Edward disse.
-Tchau Kris, Seth, Rob. –Eles disseram.
-Tchau.
Eles deram um beijo na minha bochecha e na bochecha do Edward.
-Tchau pai, mãe.
-Tchau. –Dissemos.
-Boa aula. –Disse.
-Valeu.
-Mandem lembranças para os seus “amigos”. –Edward disse.
-Tá. –Eles disseram, ficando vermelhos e saindo da escola.
Eles se juntaram aos dois e entraram na escola.
-Quando eles assumirão esses namoros? –Kristen perguntou.
-Deixem eles curtirem, eles ainda estão muito novos para assumirem um compromisso. –Edward disse.
-É, nem você assumiu compromisso aos 10 anos, né?
Ele sorriu.
-É, só fui assumir mesmo, aos 15 anos. –Ele respondeu.
Comecei a rir e revirei os olhos.
Edward dirigiu pra escola da Kristen e do Seth. Chegamos em frente a escola.
-Pronto, estão entregues. –Edward disse.
-Tchau, Ed. –Kris deu um beijo na bochecha do Edward.
-Tchau, manina.
-Tchau, Edward. –Seth disse.
-Tchau. –Edward respondeu.
Eles saíram do carro e eu também saí, para pegar o Rob. O peguei do colo da Kristen.
-Tchau, irmãozinho. –Kris deu um beijo na testa do Rob e outro na minha bochecha. –Tchau, mãe.
-Tchau, querida. Tchau, Seth. –Disse.
-Tchau, Bella. –Seth disse.
Seth e Kristen entraram na escola.
Entrei no banco de trás, com Rob no colo, pois não trouxemos a cadeirinha dele.
-Podemos ir? –Edward perguntou.
Assenti.
-Sim. –Respondi.
Edward ligou o carro e dirigiu pra casa dos seus pais. Chegamos em frente a casa.
-Você vai entrar? –Ele perguntou.
Neguei.
-Não, leve-o lá. Eu vou ficar aqui, diga a sua mãe, que nos vemos à noite. –Disse.
-Ok. –Ele disse e saiu do carro e abriu a porta traseira. –Vem filho, vamos pra vovó.
O enchi de beijos.
-Tchau, meu amor. Até mais tarde. –Disse.
Edward o pegou do meu colo.
-A bolsa dele. –Disse, lhe entregando a bolsa.
-Ok, eu já volto. –Ele disse, fechando a porta.
-Tá.
Edward entrou na casa e eu pulei para o banco da frente e fiquei o esperando.
Peguei meu celular, que haviam duas mensagens, li a primeira.
De: Tanya
Para: Bella
Oi, Bella. Desculpe não ter ido te ver no hospital.
Eu fiquei na maior correria, metade do meu tempo eu trabalhava e a outra metade, eu tinha que vir pra casa cuidar do Victor.
Ele está ótimo e se recuperando, ainda essa semana nós iremos te visitar, ele está louco para te ver. Até mais.
                                        T.D
Sorri e respondi.
De: Bella
Para Tanya
Oi, Tanya.
Não precisa se preocupar, o seu trabalho e o seu filho, vem em primeiro lugar.
Vocês são bem vindos na minha casa, ficarei esperando por vocês. Um beijo, e até mais.
                                                B.C
Mandei a mensagem pra ela e li a próxima mensagem, era da Mary.
De: Mary
Para: Bella
Oi, Bella.
Eu soube que você recebeu alta, fico feliz que esteja bem.
Amanhã mesmo, me espera que eu irei te ver.
                                      M.W
Respondi.
De: Bella
Para: Mary
Oi, Mary. Obrigada pela consideração. Eu estou muito bem.
Estarei te esperando, beijos.
                                    B.C
Enviei a mensagem pra ela.
Edward saiu da casa e entrou no carro.
-Pronto.
-Sua mãe vai ficar com ele? –Perguntei.
Ele assentiu.
-Vai. Ela disse que o levará, na hora do jantar. –Ele respondeu.
-E o que você disse pra ela?
-Pedi pra ela ficar essa tarde com ele, pra você descansar, mas acho que ela não acreditou. –Ele disse.
Comecei a rir.
-A sua mãe é esperta, Edward. É óbvio que ela sabe, o que queremos fazer. –Disse.
Ele riu.
-É, tem razão. –Ele disse, ligando o carro. –Vamos?
-Vamos.
Ele dirigiu pra casa.
Chegamos em casa e saímos do carro.
-Ah, em casa e a casa é toda nossa. –Edward disse, fechando o carro.
-É, então vamos aproveitar enquanto as crianças não chegam, por que ainda temos que organizar o jantar. –Disse.
-Teremos tempo pra isso. –Ele disse, me agarrando e me beijando.
-Vamos.
Entramos em casa e subimos para o nosso quarto, entramos no quarto, fechamos a porta e Edward me prensou na porta e me beijou.
Ele me olhou.
-Tem certeza de que está bem? –Ele perguntou.
O olhei.
-Bem, até demais. –Respondi e voltei a beijá-lo.
Ele puxou a barra da minha blusa pra cima e a tirou, a jogando no chão, depois ele desabotoou minha calça e eu tirei meus sapatos, os chutando pra longe, Edward desceu minha calça e a tirou, eu fiquei só de lingerie. Desabotoei sua camisa e a tirei, jogando no chão, desabotoei sua calça e a desci, ele a chutou pra longe e me beijou, suas mãos subiram pelas minhas costas e desabotoou meu sutiã e ele se livrou dele, ele me levantou pela cintura e eu passei minhas pernas envolta da sua cintura, ele me carregou até a cama e me deitou. Edward beijou meu pescoço e foi descendo os beijos, até alcançar minha calcinha, ele a tirou e a jogou no chão, depois ele se levantou e ficou a frente da cama, me olhando, completamente nua na nossa cama.
-Pronta? –Ele perguntou.
Sorri.
-Prontíssima. –Respondi.
Ele tirou a cueca, a jogando longe e veio pra cima de mim, e enfim, matamos a saudade que estávamos um do outro, e isso, duraria a tarde inteira.
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