#desculpa a adaline

[gwilymplots]

☏ do ship que tu quiser jnkvnxjfjnkds

send me a ☏ for one voicemail left by my muse on your muse’s phone

“Ahn… Oi, Addie.” O rapaz começara um tanto quanto hesitante, questionando se aquela era realmente a coisa certa a se fazer. Sabia os horários que a amiga não usava o telefone e deliberadamente usara isso em sua vantagem para não contatar a garota diretamente. “Eu sei que estou meio ausente e que perdi algumas ligações suas, mas sabe como é a faculdade, não é?” Fora uma das poucas desculpas que conseguira inventar para o distanciamento e as chamadas que recusara sempre que o nome de Adaline aparecia no visor de seu celular, e a única que soara convincente o bastante em seus ensaios. “Prometo que não é nada relacionado ao que… Você sabe. Aquela noite. Acho que é só isso, só liguei mesmo pra te avisar que está tudo bem, e que eu estou vivo.” E antes que pudesse tropeçar em suas próprias palavras fora salvo pelo tempo que limitava os recados.

[ceane]

- Táxi, aqui, para!! (assobio) - Bom dia, senhora. Qual lugar? - Rua Nazaré, Camaragibe por favor, senhorita. (risos) - É pra ja, senhorita! Aí, eu não sou de me intrometer na vida de ninguém não, mas o que uma garota bonita como você faz com o rostinho tão triste? - Ah, seu... - Carlos - Carlos! Não é nada não.. só a dor do coração, essa o senhor conhece? Me apaixonei por quem não devia. - Estamos do outro lado da cidade, temos tempo, e esse trânsito.. pode contar, vai lá senhorita que não sei o nome. - Adaline! (risos) Eu não sei te contar, vai vê é o jeito dele que me faz ficar nessa turbulência de não saber o que fazer. Me dá aquelas esperancinhas bobas, mas depois vem e as corta. Não vou mentir seu Carlos, mas sou apaixonada pelas covinhas que surgem no sorriso dele, e ainda mais quando sou eu quem provoca a sua exibição. Agora o senhor pode até achar estranho, mas eu amo quando corto algum assunto e ele manda inúmeras mensagens só pra me animar. Quando ele faz aquele "RAM" dele que é tão engraçado, ou as caretas, ele é tão.. ele!! E não a nada no mundo comparado a sensação de casa que tenho ao seu lado. É lar. E nem tô falando de tijolo com cimento. Aiii! Mais devagar seu Carlos! Quase bati a cabeça no teto com esse quebra-mola. - Desculpa, senhorita Adaline. - Tudo bem. Como estávamos falando, ele é incrível! Se não me engano, a uns 9 meses atrás ele estava cursando Medicina na Federal de Salvador, conhece seu Carlos? É na Bahia. Ele é tão lindamente inteligente! Só que ele voltou e da aula de Biologia e Física em uma escola por aqui. Me prometeu contar o que o fez tomar essa decisão, mas até hoje nada. Eu não reclamo, aliás, essa decisão fez nossos caminhos se cruzarem. Um dia fui nesse Colégio, meu irmão caçula estuda lá, e a mãe dele chegou para esperá-lo sair. Quando passei ela me filmou, quer dizer, estava filmando todo mundo que passava porque tinha aprendido a usar a chamada de vídeo pelo telefone, conversava com uma parente distante, ele chegou e sentou ao seu lado. Lembro de sua mãe o pedindo para fazer a careta que desde pequeno seus parentes davam risada, só que a única resposta dele diante da mãe e da câmera era 'não sei do que a senhora está falando', 'ih, olha lá Maria, só tá com vergonha porque a menina tá aqui também'. Eu dei muita risada sozinha depois. Ele é tão engraçado! Diz que participava de uma banda e canta uns trechos de músicas que eu acho que não existem. Mas não me importo, sabe? Afinal, é ele. - Vira nessa rua aí mesmo, seu Carlos. - Tô indo passar um final de semana com ele, mas não sei se estou fazendo certo. Homem mulherengo não costuma mudar, mas e se ele mudou? Eu só vou saber tentando, né seu Carlos?

Oceano. - A