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dicemgz · 1 year
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De um surgimento sutil para uma das atrações do Coachella de 2027, Leah é a mais nova aposta da Rocket para este ano. Tendo as suas vertentes no Dance-Pop, principalmente no Eurodance, a novata lança o seu primeiro álbum de estúdio, sendo intitulado de Wandering Spirit.
Iniciando o disco com uma faixa introdutória, “Pop Ate My Heart”. Mesmo sendo curta, é uma canção interessante, ainda mais por soar totalmente diferente do disco, tendo uma certa quebra de expectativa. Não demoramos para que o lead single, “Success, Money & Fame”, seja tocado no disco. Uma faixa bastante dançante e contagiante, enchendo o ambiente de uma energia completamente alta que nos fazem dançar e cantar os seus versos. 
Puxando para um Electropop com instrumentais mais pesados, “S3xXX Dreams” vem em seguida, que consegue quebrar a vibe anterior, principalmente por soar como uma faixa experimental, mas não perde o seguimento do disco. “Ghost! (Set Me Free)” começa a introduzir uma energia mais disco e retrô no álbum, dando a impressão de que o projeto poderá ir para outro caminho.
Até aqui, o álbum já apresentou quatro músicas com sonoridades diferentes. 
O disco passa rapidamente de uma forma proveitosa, tendo alguns destaques como "Starstruck" – uma faixa que merece ser o próximo single desse álbum –, já que segue numa vibe tão suave, mas ao mesmo tempo energética, sendo a melhor faixa do projeto todo. Ou até mesmo “Used To Know Me”, uma canção carregada do Disco-Dance que você pode extravasar enquanto ouve e se diverte de verdade. Mas nem só de felicidade vive um álbum da Leah. “Homesick” é uma grande faixa, mas soa tão distante do projeto, uma faixa Pop Ballad com piano no meio de duas canções agitadas me dá nos nervos.
O álbum encerra com a faixa-título, uma ótima canção – fico muito feliz por ter sido single e dar o nome desse álbum, já que entra no top 3 de melhores músicas do disco – e serve como uma ótima finalização, deixando tudo mágico. Um verdadeiro “dance perfection”, que merece muita atenção.
Acredito que o projeto tenha um problema de sequência, já que a cada momento, por mais que tivessem músicas similares, a energia era cortada completamente. A primeira faixa tem uma estilo musical, a segunda já era outro, a terceira a mesma coiso, na quarta faixa, o seguimento se continua até a sexta música, já que ela é uma canção mais lenta, e mesmo tendo outras canções pudessem compartilhar da mesma sonoridade, sempre tinha uma música que cortava isso. O maior empecilho, diria que é, a organização, já que sim, todas as músicas conversam em si, mesmo tendo suas singularidades, mas parecem estar de algumas formas despejadas e jogadas pelo álbum. Mal podemos aproveitar o Eurodance de “Success, Money & Fame”, que outra canção aparece. Mal podemos aproveitar o Disco de “Pain & Disgrace” que outra canção aparece.
Um ponto que não deveria ser levado em muita consideração aqui: as composições. Como é um álbum focado em dança, diria que ele se preocupa mais em entregar letras mais rasas e que possam entreter o público do que passar uma mensagem de verdade ou ter aquela “mão na consciência” enquanto dança. Wandering Spirit é para dançar, e apenas isso.
Wandering Spirit é uma ótima forma de iniciar a sua carreira. Tem muitas canções ótimas e que podem ter um destaque na indústria caso a Rocket e a Leah trabalhem de uma forma precisa, assim como trabalharam no Lucca Lordgan e Hina Maeda, duas estrelas do público Teen atual. Torço para que ele seja levado a sério futuramente e que a Leah possa ter o seu destaque nessa indústria. A DICE estará ansiosa para ouvir seus projetos futuros.
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dicemgz · 6 days
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E após um bom tempo, a primeira integrante do FORNAX consegue fazer a sua estreia como uma artista solo. Aproveitando que o grupo está em um momento de pausa, já que o próximo álbum, o FORNAXY, foi adiado por tempo indeterminado, EunJi aproveita esse momento para aparecer e brilhar de forma individual. Então, a coreana lança o seu primeiro projeto de trabalho, o EP chamado SLAY. Com apenas quatro faixas, a cantora busca explorar o Dance Pop ocidental e mesclar com o K-Pop. 
O projeto inicia com “Purr”, uma faixa que referencia o próprio grupo. Como é uma faixa voltada para o hyperpop e jeito dançante, não é uma canção com uma letra bem trabalhada. Na verdade, o álbum todo não é bem trabalhado na forma lírica. Mas irei destrinchar esse segmento em breve. É uma canção divertida para se iniciar um projeto desse modo, então uma atmosfera eletrônica se instala.
Com o sample da canção vencedora do GRAMMY, “S.L.A.Y” conta com versos de “Stylish”, canção da produtora Vienna Lorenzi e Lola W. A faixa é um dos ótimos pontos do disco, ainda mais por soar como duas canções diferentes em uma mistura só. É uma ótima escolha para ser o single principal do álbum.
“Party Gurl” conta com a parceria do produtor brasileiro Dudu, e é a melhor canção do disco. A faixa extrai bem a energia clubista que o álbum tenta representar, e, por mais que tenha um brasileiro, a faixa não tem nada de funk, como está sendo vendida pela TELESCOPE. 
E então, o disco acaba com “The Most H”, que deve ser uma das letras mais humorísticas que eu já li em minha vida – e isso não é uma coisa boa. Talvez a cantora quisesse ser mais impessoal e chamar a atenção para uma letra cômica e irônica para mostrar como “she’s so crazy i love her” ou algo do tipo, mas a tentativa soa como um descarte das diss tracks da Liebe lançadas em nome do DREAM DOLLS. E mesmo tendo uma referência a DICE Magazine, não foi algo tão interessante de se abordar. A letra pode ser chamativa, com diversas referências públicas – inclusive os próprios trechos que supostamente seriam cheios de shade para outros cantores –, então vai estar em alta por um tempo, mas se souberem manusear, pode se tornar algo maior… Mas não essa faixa. Com menos de dois minutos, ela nem dá para ser aproveitada direito. Em um piscar de olhos, se encerra por completo – o projeto todo é assim.
De modo sonoro, o EP é um ótimo projeto. De modo lírico, é ridículo. A proposta do álbum é para dançar, se divertir, sem ligar pras coisas, e ser extremamente egocêntrica, mas poderia fazer isso de um modo que não soasse vergonhoso. Talvez o SLAY tenha uma grande atenção do público, ainda mais porque a música precisa de canções com essa pegada dançante, mas não é possível ignorar uma canção que você vai dançar e rima wikipédia com enciclopédia e Display Media.
Apesar de tudo, SLAY é um EP curto, então se era para ser trilha sonora de uma festa, ela acabará em menos de 11 minutos. Mas, em geral, não é ruim. Tem seus pontos fortes, sendo um álbum muito apelativo para o público – é como se ele gritasse “ME ACLAMEM, EU IMPLORO” – e abordando um projeto bem divertido sonoramente. É um acerto de uma cesta de 1 ponto: poderia ser melhor, mas também poderia ter errado totalmente.
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dicemgz · 6 days
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Talvez seja um mal da TELESCOPE produzir apenas projetos curtos… Mas, voltando ao tópico principal, a empresa subsidiária da MAP&S estreou o seu mais novo grupo feminino – o segundo desde o FORNAX. STARGAZE entra em mais uma leva de artistas novatos que vem sendo grandes revelações esse ano, como Gen Lip, YOUNGBLOOD e UNi. E, com o seu primeiro EP como projeto, CAMP é uma coisa. 
De início, o nome é bem subjetivo. Temos a grande expressão do mundo da internet, “camp”, que sempre foi usada para definir o outro grupo feminino da TELESCOPE, mas quando vemos o STARGAZE utilizar ele, é nada mais que o outro significado da palavra. Acampamento. Indo dos seus visuais extremamente apelativos para puxar uma nostalgia dos conceitos de Y2K e com uma leve semelhança a uma capa de um álbum antigo onde tinha um coelho e apenas mudava a cor… Mas não consigo me lembrar bem qual grupo é esse, só não me soa tão original assim.
Entendemos que artistas têm as suas inspirações, mas não precisa ser tão óbvio assim como foi no CAMP.
Mas voltando para as faixas. O projeto contém quatro, sendo uma delas a faixa-título, “Boy In A Dream”. É uma canção divertida, cheia de batidas dançantes e a cara de um K-Pop tão clean que não vemos isso desde “Reflection” do BELLA. Foi uma boa introdução para esse começo do grupo.
“Lipstick” é uma faixa comum. Ela segue na mesma faixa de um Dance-Pop que a anterior, mas não parece acrescentar uma grande coisa ao que o álbum quer dizer. A composição é apenas mais uma letra sobre amor que vemos constantemente sendo abordadas por grupos de K-Pop.
Em “Plan B”, o álbum entra em uma linha puxada para o R&B, o que é o melhor para esse projeto. É raro ver grupos de K-Pop bebendo desse caminho de influência, e quando bem feito, dá muito certo. A canção se destaca pela diferença e tem uma ótima abordagem, só não sendo a melhor canção do projeto porque a próxima faixa existe.
E “Under The Moonlight” nasce. Mesmo que a letra não seja incrível, sua sonoridade é a coisa mais diferente no comum que vi em um certo tempo ouvindo os álbuns do gênero. A faixa se concretiza como a melhor do projeto e talvez uma das melhores produções de K-Pop do ano.
Mas, mesmo com tanta coisa boa, há outros deslizes. O projeto não acrescenta em nada de forma lírica, são apenas canções comuns falando sobre amor e coisas do tipo, não há nada aprofundado para que seja extraído, nem que seja um verso que se destaque. As composições não estão ruins, mas não se destacam, parece que apenas juntaram combinações e rimas e decidiram que seriam isso. 
Mesmo que CAMP soe como um álbum de descartes do FORNaX A, o projeto conseguiu ser mais competente do que o trabalho de suas colegas de empresa. Tokuto conseguiu extrair bem nas produções das faixas e mesmo que falhe em composições, seu trabalho se mostrou ser bem evoluído. Não sabemos qual caminho o STARGAZE irá traçar daqui em diante, mas caso continue bebendo da água da fonte certa, poderá chegar a um patamar elevado para um grupo tão novo.
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dicemgz · 6 days
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Gen Lip é a nova sensação do momento no K-Pop. Em tempos de necessidade por uma solista – já que a maior influência da Coreia do Sul, a QruBim, está em uma pausa –, ela surge para ocupar um espaço tão querido e desejado pelas pessoas. E vem fazendo isso com perseverança. A garota está sendo a artista mais rentável da Body & Seoul em 2028, sempre ativa, participando de programas e se dedicando à sua imagem. No começo do ano, seu primeiro EP foi lançado, e o Cinema gerou pensamentos instigantes sobre como a cantora iria seguir, ainda mais após uma estreia com tanto destaque, mesmo que não tenha sido um enorme sucesso comercial. Então, em junho de 2028, o Romance foi lançado. Sendo o primeiro álbum de estúdio da coreana, ele contém uma trágica história de amor entre um ser humano e um fantasma. Toda essa “lore” foi destrinchada em diversas canções, que iremos detalhar cada uma.
O álbum se inicia com “Fabulous”, uma canção empoderada, cheia de potência. É um ótimo jeito de iniciar o álbum e o projeto, já que havia sido disponibilizada anteriormente como um dos singles do álbum. A faixa é contida, mas consegue ser uma das melhores do projeto, sendo bem produzida e abordada pela cantora – foi uma ótima sequência para “Movie Star”.
E então, a onda disneyana aparece no projeto. “Edge of Great” é como uma trilha sonora de um filme jovem dos anos 2000 da Disney – na verdade, metade do álbum é como isso. Não é um problema em si, mas acaba se afastando da ideia de outras canções do álbum. E entre as com essa mesma energia, “Edge of Great” é a que mais se destaca com a sua qualidade.
“World Collide” foi a escolhida para ser uma das faixas-títulos do álbum. E sampleando “Für Elise” do Beethoven, a faixa é ínfima. Talvez seja uma canção que combine com a Gen Lip, mas não soa como uma boa evolução das faixas do projeto anterior para ela.
Mas, nem tudo está totalmente perdido. A melhor faixa do disco – e talvez, a melhor da cantora – aparece. “Leave This Aside” é uma das melhores canções de K-Pop lançadas no ano, sendo dramática, pessoal e imersiva. O synthpop é muito bem explorado na faixa, e consegue segurar as pontas nesse momento do disco. Caso a Gen Lip tivesse seguido essa mesma linha nas canções, o projeto poderia ter uma abordagem muito superior do que o projeto final.
E, o projeto decai drasticamente. “Stuck In The Middle” é uma das canções mais insossas nesse ano, e sendo a sequência de uma obra prima, ela parece muito menor ainda. A canção não tem um ponto positivo. O que é uma pena, porque a cantora parecia estar segurando bem as pontas até esse momento do projeto.
A sexta faixa conta com a parceria do Jooyeon, integrante do grupo masculino YOUNGBLOOD. Os dois pareceram formar um bom casal e ter uma química interessante, e mesmo que “Perfect Harmony” deslize em alguns pontos, não é de sua totalidade ruim. Talvez a junção entre eles fale muito mais do que a canção, mas aqui entendemos quem é a bailarina e o fantasma e como eles se relacionam na linha de história do álbum.
“Made for Love” é o mais novo hit da cantora, e deve ser a canção mais dramática do álbum. Sendo totalmente baseada no piano, seus acordes soam mórbidos – até certo ponto – e introduz uma melancolia que ainda não tinha sido apresentada no projeto. Ela é mais épica, é possível perceber uma necessidade de soar como algo grandioso em sua produção.
“Unsaid You” é uma canção clichê. Apenas uma faixa comum com a voz e violão, não tendo nada de extremo em sua composição ou até mesmo na produção. É uma faixa que introduz um fim de projeto.
A nona faixa se chama “Swan Song”. É uma canção mais simples, mas podemos ver alguns elementos de uma produção mais interessante do que na faixa anterior. A canção tem cara de uma faixa que viralizaria no TikTok e atribui bem uma faixa voltada para a personagem da Gen Lip nessa história toda.
E então, tudo se acaba com “Playback”. A faixa tem essa energia de “adeus”, e cumpre o seu papel de uma forma bem direta ao ponto. É uma canção confortável, e fecha bem o ciclo do álbum.
Sendo direto ao ponto, o Romance é um álbum cheio de falhas. Mas o seu problema maior está na execução de como o projeto funciona, porque tem uma história interessante que poderia ser bem explorada, teve uma divulgação excelente entre os artistas mais novos do ano, mas por algum motivo, não tem tantas canções que ajudem o projeto a se concretizar como algo duradouro e cheio de qualidade. O que é uma enorme pena, pois vimos do que a Gen Lip é capaz no Cinema. Talvez se ela voltasse com essa abordagem inicial, possa melhorar e abrir mais caminhos para a sua carreira.
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dicemgz · 6 days
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A maior estrela da atualidade lança o seu quarto álbum de estúdio. Sofía vem acumulando diversas vitórias em sua carreira: foi a cantora escolhida para estar no show do intervalo do Superbowl; foi apresentadora do VMA’s de 2028; ganhou diversos prêmios, incluindo “Artista do Ano” no GRAMMY de 2028; e se concretizou como a artista com as duas maiores canções da história. Sucessos atrás de sucessos nos fizeram retornar para o HASTA QUE SALGA EL SOL e analisá-lo de forma minuciosa. Todo esse sucesso está condizente com a qualidade sonora do álbum, ou ela apenas se sucede por conta de altos investimentos? São pautas sempre levantadas quando se fala da Sofía, então estamos aqui para entender e confirmar qual lado está certo.
O projeto inicia com “Pa’ Mala Yo”, uma canção que é interessante para iniciar o álbum. A faixa cumpre bem a sua função: é uma das mais curtas do projeto, consegue introduzir bem esse lado “bad girl” que a Sofía quis trazer – mesmo que a sua personalidade visual não condiz com isso – e, apesar de ser repetitiva, não é uma faixa totalmente ruim. Ela é um pouco vazia, mas serve de um ótimo gancho para a próxima faixa.
E nos deparamos com o primeiro sucesso do álbum. A colaboração entre EMÍ e Sofía claramente vai ficar na história, ainda mais por ser uma das melhores canções da mexicana. “Mujer Bruja” é uma daquelas canções que todo mundo está comentando, e quando ouve, fica “hm, agora eu entendo esse hype”. É uma faixa comum, não iremos dizer que é uma faixa com mil conceitos ou extremamente elaborada, mas a sua pegada reggaeton dançante é incrível, sendo contagiante e chiclete ao extremo.
“Adicto” é a terceira faixa do álbum, e podemos ver o tom diferente da produção da Sofía. Um Pop mais eletrônico vem sendo introduzido aos poucos, e mesmo que o reggaeton e outros gêneros latinos estejam ainda presentes, tem um elemento aqui ou ali que faz diferenciar o projeto de diversos outros da mexicana – é uma divergência enorme entre as faixas do DESENCANTO e do HASTA QUE SALGA EL SOL.
E o segundo sucesso colossal surge. “La Reina Perdida” é mais divertida e uma canção completamente tropical. Os trompetes combinam perfeitamente com a energia dançante e livre que a canção impõe, sendo um dos maiores acertos do disco. Não tem como ficar parado quando ela começa a tocar. Seu corpo é hipnotizado pela batida alegre e simpática, e só param quando ela finaliza.
Mas, o terceiro e maior sucesso também tem o seu momento. A faixa que foi número #1 de todos os charts embala em uma bachata e conta com a participação do cantor brasileiro AWA. Apesar de “Juicio Final” ser um grande sucesso, é o pior dos quatro singles – mas não significa que seja uma faixa ruim –. A canção tem uma energia uptempo, o que pode ser mais divertido de se ouvir.
“Amor Por La Televisión” é a sexta faixa. E aqui percebemos que toda aquela construção de imagem que a Sofía estava fazendo para ser uma “mulherona foda” e coisa do tipo se perde toda em canções desse estilo. A faixa é bem comum, mas não tem aquela personalidade forte que o começo do disco parecia exigir tanto.
“Ana” foi a única faixa escolhida para ser o single promocional do disco, antes mesmo do lançamento de diversos sucessos. A faixa é um reggaeton simples, e chegando nesse ponto, uma pergunta ronda: a Sofía jogou fora toda a personalidade imposta anteriormente?
Vejamos bem, não é um ataque. Mas chega a ser frustrante você ver todo o jeito que o álbum foi construído antes mesmo de ser lançado, e quando abre todo o pacote e começa a destrinchar, percebe que não foi tão “profundo” assim. É como se fosse uma propaganda enganosa. “Mujer Bruja”, claramente, veio no momento certo. Era um momento que as pessoas poderiam estar saturadas da personalidade muito “boa menina” da Sofía e, com esse lançamento, todos ficaram surpresos e toda a expectativa acerca do HASTA QUE SALGA EL SOL foi altíssima, mas ouvindo o projeto, é como se as três primeiras faixas funcionassem de forma isolada e não contemplam todo o resto do projeto: que são faixas de Latin Pop comuns.
Algumas até tentam trazer essa energia mais electro e synth das primeiras faixas, como “La Que Baila”. É um momento de respirar após um grande acumulado de canções com batidas similares. Entendemos que é a personalidade e o gosto que a Sofía se propõe a fazer, mas podemos ver que ela pode ser diferente, ainda mais em canções como “Antagonista”, “Camaleon” e “Mujer Bruja”. Caso ela apostasse nesse lado do pop latino novamente, seus projetos teriam a capacidade de serem muito mais superiores do que já são.
Sofía parece amar colaborar com artistas brasileiros, porque em “Hasta Que Salga El Sol”, faixa-título do projeto, conta com a parceria do DJ e funkeiro Rique. Os dois não era uma combinação que era esperada, já que parecem pertencer de mundos totalmente diferentes, mas a faixa consegue extrair bem os pontos fortes de ambos e introduzir uma canção interessante para o público. É uma faixa bem puxada para o Dance Pop, e vemos aqui que a Sofía não precisa desistir totalmente do reggaeton para experimentar outros gêneros e sonoridades musicais.
“Molotov” segue com um reggaeton de base. São batidas comuns, mas que fizeram falta nesse projeto, já que a artista quis experimentar uma vertente mais tradicional, deixando um pouco de lado as energias contemporâneas. É uma faixa que parece estar mal posicionada no projeto. Se estivesse mais acima, ela poderia brilhar de um modo mais enfatizado.
E então, o último single do álbum surge. Em “Espada”, Sofía se arrisca num lado mais urbano de suas canções, até tentando leves trechos rimados que podem se assemelhar ao rap. É uma canção interessante, mas não soa como uma faixa de encerramento – ou de pausa – de uma era. Mas a canção tem o seu destaque e o seu valor.
“360°” encerra o álbum. É um fim frustrante, pelo fato da canção não dar essa sensação de encerramento. Mas, a faixa em si, não é ruim. Ela tem algumas mudanças em seu ritmo, talvez sendo a canção mais “experimental” que a Sofía já fez até hoje, em seus anos de carreira. É mais uma das canções que se estivessem melhor posicionadas, funcionariam melhor.
HASTA QUE SALGA EL SOL é o maior sucesso da Sofía, e isso é inegável, mas também não é a melhor obra da cantora. Ao menos, conseguimos ver uma evolução do disco anterior para esse, tendo uma sonoridade e abordagem bem melhor que o DESENCANTO. É um dos álbuns que a Sofía mais se empenhou em suas composições, e isso vale uma atenção especial. Mas, ainda soa frustrante como tiveram uns problemas na coesão, tanto do disco quanto da imagem que cerca o álbum – que já foram apontados anteriormente.
Sobre as pautas levantadas no início, a resposta é: ambos. A verdade é que a Sofía sabe escolher bem as faixas que trabalha em singles, a maioria das vezes, são sempre as melhores dos discos, então contam sim com a qualidade sonora que a artista tem, mas também não é possível descartar o alto investimento que ela, a sua equipe e sua gravadora fazem. É possível ter canções boas com ótimos investimentos, não é apenas underground que tem canções boas ou apenas artistas que curtem que podem ter ambos – investimento e música boa. Sofía é uma cantora que se mostrou competente em diversos requisitos durante toda, e vemos que ela está evoluindo e moldando de uma melhor forma a sua imagem artística.
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dicemgz · 6 days
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Dando continuidade a um projeto adormecido por quatro anos, o grupo PLASMA retorna com o lançamento de mais um integrante. O escolhido da vez foi o HANN, que simboliza a inveja em toda a história do grupo que vem sendo construída em pequenos pedaços em intervalos muito mais longos do que desejamos. O EP contém apenas quatro músicas, sendo um padrão para todos os outros lançamentos do grupo, e imergem em uma história superficial, já que ainda não temos uma prolongação e maior exploração dessa parte do projeto.
A primeira canção é uma introdução. “Sempiternal” contém dois minutos e seis segundos de puro instrumental. Talvez não fosse necessário uma canção tão grande apenas para apresentar o projeto, mas ela consegue nos mostrar o segmento que o EP irá seguir nas próximas canções.
“The Great Kiskadee” é a faixa-título do EP, e conta com a participação do Aron, outro integrante do grupo. A canção é um belo dueto, sabendo apelar para a emoção por conta da sua sonoridade. A composição também tem o seu destaque, tanto nos trechos do Hann, quanto da colaboração. Mas uma coisa é incômoda: por que uma faixa que deveria ser o solo de um integrante é um dueto? Entendemos que tem relação com todo o PLASMAVERSE pensado pela Body&Seoul e coisas do tipo, mas não soa frustrante a sua faixa solo não ser solo? 
E a melhor faixa aparece. “Complex” é uma ballad de verdade! Mesmo que não explore altas notas ou esteja exigindo uma alta capacidade vocal, ela consegue ser emocionante de verdade – diferente das outras faixas, que parecem tentar emular essa sensação –. A sua composição é a mais intensa, e a que podemos sentir toda essa dor que a inveja traz consigo e alimenta as pessoas. É uma faixa que poderia ter mais atenção caso a empresa quisesse.
E, então, o EP se finaliza com “Tell Myself”. Ela finaliza o ciclo que as outras canções abriram e deram continuidade, mas ainda não soa tão grandiosa como a faixa anterior. A canção de encerramento tem a composição mais clara. Ela não se esconde em diversas metáforas ou duplos sentidos, ela é direta na lata, e expressa todos esses sentimentos dolorosos.
No fim, HANN foi um grande passo para o PLASMA, mas com o passar do tempo, parece como um passo em vão: o projeto continua sem qualquer continuidade ou até mesmo sinal de vida. É uma pena que um projeto com tanto potencial tenha sido deixado de lado mais uma vez pelo mal gerenciamento da Body & Seoul – não é a primeira vez que vimos isso acontecer, ainda mais com o grupo que estava a quatro anos parado –. 
HANN é um álbum uniforme e consegue ter início, meio e fim, cumprindo o papel que foi proposto: continuar com a história do grupo. Em quatro faixas, a intensidade é bem apresentada e colocada nas faixas, sendo sempre um símbolo de destaque por não vermos algo tão profundo deste modo no K-Pop há um certo tempo, mesmo que outras ballads sejam lançadas. Esperamos que a empresa continue com esse trabalho promissor e continue com a mesma qualidade sonora que este e os outros projetos já lançados até o dia de hoje.
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dicemgz · 1 month
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Lola W retorna para os holofotes atualmente com o seu terceiro álbum de estúdio. O DOLLS WORLD continua com aquele mesmo jeito cômico e irônico presente em quase todas as canções da artista. O disco contém parcerias com a produtora Vienna Lorenzi, a rapper Clarie Camaraderie e o grupo feminino sul-coreano – que não tem nenhuma asiática – DREAM DOLLS. Há um certo comprometimento com o conceito nas faixas, onde tudo é rosa, plastificado e completamente açucarado.
A primeira faixa do álbum é justamente o primeiro single: “Barbie”. A canção saiu no meio de 2027 e foi um pouco deixada de lado pelo público quando a Mattel lançou o “The Barbie Project”. Foi uma enorme coincidência, mas o público acabou escolhendo o seu lado. “Barbie” é uma faixa Pop que bebe do Trap, e é divertida, mesmo sendo ridícula. É uma canção que serve apenas para introdução do álbum.
“CA$H” vem logo em seguida, e continua com a sequência de um rap de segunda categoria – vamos ser sinceros, as músicas dessa pegada não combinam com a Lola. A letra nem precisa ser citada, porque larguei a mão quando li “I’m number 1 in Bangladesh”.
Talvez aqui as coisas deveriam começar a engatar – literalmente. “Pink Lamborghini” dá o pontapé para um Pop nonsense, mas acaba parecendo música de introdução para vídeos infantis no YouTube. É uma faixa que, mesmo ridícula ao extremo, consegue ser mais consistente que as duas faixas anteriores.
Finalmente, “Plastic” surge na tracklist para dar uma refrescância verdadeira para o disco. A canção conta com a colaboração da produtora e cantora europeia Vienna Lorenzi. A faixa uptempo é o maior acerto do álbum, e não é atoa que foi o maior hit do disco, até o momento. A junção Lola e Vienna sempre dá certo, e “Plastic” é a verdadeira prova disso.
“DOLLS WORLD” é, então, a tão esperada parceria entre esses dois mundos. Percebemos que a canção foi gravada a muito tempo, porque ouvimos os vocais da ex-DREAM DOLLS Liebe. É meio inesperado dizer isso, mas esta faixa é uma das primeiras – e únicas – canções com o grupo feminino que parece dar certo. O Pop é divertido e consegue extrair bem a energia dos dois atos combinados na faixa.
Em “High Heels”, vemos um Synthpop ser introduzido pela primeira vez no projeto. A canção é ótima para tocar em uma noite badalada em Ibiza, onde você nem presta atenção no que está sendo cantado, você só sente a batida e deixa o seu corpo levar nas influências retrôs da faixa.
“Stupid” já aborda uma pseudo-balada eletrônica. A faixa serve para quebrar um pouco o momento de agitação que estava sendo apresentado antes, mas não tem nada “demais” além desta sonoridade e abordagem que diverge com todas as outras canções.
E de volta para o Pop dos anos 2000, “Real” é uma verdadeira canção y2k, podemos ver todos os elementos desta sonoridade aqui – violinos, banda, e batidas sempre nos mesmos pontos específicos. A faixa é um dos maiores destaques do projeto, seja pelo seu jeito mais autêntico ou pela letra que não soa tão cômica assim como as outras.
“Genetics” é aquela canção egocêntrica e egoísta pra caralho, mas utilizada do jeito certo – e era isso que o álbum precisava. A faixa é divertida, agitada e um verdadeiro hino para cantar em conjunto enquanto ouvimos de modo aleatório em situações aleatórias. Ela serve para aumentar a autoestima, e cumpre perfeitamente com o que deveria.
E, então nos despedimos do DOLLS WORLD em “Sticky”, canção que conta com a participação especial da rapper latinoamericana Claire Camaraderie. A faixa tem sim um sentimento de encerramento de projeto e aborda uma nova sonoridade – o electropop misturado com o hyperpop. A faixa é divertida, e o verso da Claire dá um sentido diferente ao que estava sendo apresentado anteriormente. É uma visão mais “sexual” do mundo das bonequinhas – sejam elas de luxo ou não.
É triste ver uma cantora com tanta potência acabar se entregando a batidas genéricas e letras ridículas. Caso a Lola W se levasse um pouquinho a sério, poderíamos ver o seu crescimento na indústria e se tornar uma das maiores popstars da atualidade. 
DOLLS WORLD é um projeto de momento: se você acordou num dia que está afim de ouvir coisas idiotas, ele é a escolha perfeita para isso. É um álbum que não tem comprometimento em entregar letras boas e filosóficas e instrumentais elaborados. Ele não é coeso, a cada momento, está introduzindo uma sonoridade nova, batidas diferentes, e mesmo assim, todas são genéricas. Mas vejo a Lola W como uma parte fundamental para a indústria atual: às vezes, é bom ter um alívio cômico de vez em quando.
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dicemgz · 1 month
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Leah retorna, após diversos atrasos e adiamentos, com o seu segundo álbum de estúdio, o intitulado whts ur fntsy?. A gatinha europeia é uma das grandes promessas do Pop europeu que vem da Rocket Records, mas esse álbum foi uma bagunça. Não houve divulgação, não houve trabalho – nem no álbum ou nem no single –, e nem mesmo um mísero videoclipe para “PLLBX”. Não sabemos o que acabou rolando por ali, até porque o seu primeiro álbum de estúdio contém dois grandes hits: “Money, Success & Fame” e, a canção que abriu as portas para divulgações em locais não-tão convencionais, “Wandering Spirit”.
Leah tenta reformular o seu Pop, já que no primeiro projeto é uma alta energia dance e europop, mas agora vemos uma exploração do gênero de um jeito mais contido, sucinto e bem suave. Saindo de diversos sintetizadores energizantes, em whts ur fntsy?, Leah nos mostra o seu lado romântico e pé no chão.
A canção que abre o disco é “PLLBX (whts ur fntsy)”, primeiro e único single – até o momento – da era. A faixa não tem nada demais, e apesar de ser uma introdução interessante, ela é uma canção tediosa e arrastada. Mesmo com apenas dois minutos, ela não apresenta nada do usual.
E após uma interlude de um minuto, “Sympathize” aparece animando o compasso do disco. É uma faixa divertida, alegre e um pop completamente jovial. É algo que combina com a Leah e que dá uma vida de verdade para este álbum. Seria uma das minhas maiores apostas para o segundo single, mas seria um enorme desperdício um lançamento de uma faixa deste porte ser jogado para escanteio como o próprio álbum.
E aqui já começamos com aquelas canções aleatórias – bem conhecidas como fillers – espalhadas no álbum. Como você sai de um Dance-Pop e engata um Pop Rock melódico e dramático desta forma? Chega causar um estranhamento enorme quando “Numb” surge. É uma faixa que soa como se estivesse jogada na sequência, até quebrando a energia alegre e dançante que estava se instalando. Esse é um problema encontrado desde o primeiro disco da Leah, e que na nossa review do Wandering Spirit foi apontado os problemas de organizações das faixas para manter uma coesão, e não ocorrer casos onde toda uma emoção seja cortada ao meio por uma faixa aleatória.
E vemos que “Numb” é tão aleatória quando a quinta faixa surge. “Time To Let It Go” apresenta um Pop psicodélico que se sustenta apenas no instrumental. A letra não é lá daquelas coisas, abordando coisas simples e genéricas que a gente vê por aí, mas o instrumental é surpreendentemente incrível. É uma faixa que talvez possa ser ignorada a sua letra por conta do que é abordado no Pop dançante.
Então, a faixa-título aparece na tracklist. Sem a caixa de pílulas, “whts ur fntsy?” quebra mais uma vez toda a energia do álbum com esse Pop Rock. Caso fosse bem estruturado, todas essas faixas estariam em posições estratégicas e próximas, não de forma intercalada, quebrando com tudo o que estava sendo construído – e com muito sufoco, porque com toda hora uma interrupção dessas… Ela é uma canção comum, sendo bem mediana comparado ao que a Leah conseguiu fazer anteriormente, seja nesse disco ou não. Mas das faixas com essa mesma pegada, ela se destaca como a melhor.
“far and well” surge dando continuidade a essa nova pegada e novo som da Leah. É um Pop com uma banda, mas que combina tanto com as faixas mais rockzinhas quanto com as mais dançantes. É uma boa faixa, com uma letra até interessante, e que consegue cumprir o papel que ela deveria cumprir – ser uma faixa comum.
Continuando com as faixas mais lentas, “wasteland” é o pico das ballads no disco. Uma faixa totalmente voz e piano, mas o que pega aqui é a letra totalmente plastificada. Por ser uma canção lenta, é sempre esperado como uma das letras mais emocionantes, mas nesta canção, é como comprar um miojo esperando que ele te entregue um espaguete à bolonhesa – e você vai se decepcionar amargamente.
“children” já começa a mostrar que tudo em excesso não é necessário. Três canções ballads seguidas, com todas na mesma pegada, e todas com voz e piano, é uma coisa a se pensar. Caso seguisse aquela coisa básica de sempre colocar canções desse tipo no fim do disco, tranquilo, mas no meio dele, faz pensar se devemos continuar ou se vamos encontrar mais outra ballad de piano distribuída por aí. Sem contar que, caso a letra tivesse sido mais abordada e explorada, poderia ser a mais emocionante do projeto.
Um outro interlúdio surge – “growing pains”, e então, “Just Your Ego” aparece. Com uma faixa que serve para pausar o álbum, cria-se uma expectativa em algum tipo de mudança, mas nada ocorre, mais outra canção qualquer surge com o piano e letras superficiais. Assim é complicado insistir na Leah, porque tentaram tanto forçar esse lado mais melódico dela, mesmo não utilizando essa proposta no conceito geral do álbum, sem contar que os maiores acertos estão sempre nas canções animadas.
Finalmente um suspiro de alma surge em uma das últimas faixas do disco. “Overcasual” é uma abordagem Pop que consegue se diferenciar só por não ter um piano clichê tocando no fundo enquanto a Leah canta. É uma canção bem interessante até, tendo uma das melhores letras do projeto, e caso a cantora tivesse seguido essa sonoridade – entendam, ela é totalmente diferente das últimas cinco baladas –, poderia ter entregado um projeto mais original e diferente do básico do básico… do básico.
A penúltima faixa é de largar a mão, porque do nada o Pop Rock ressurge de novo, mas o jeito que ele é colocado, soa mesmo como uma canção de encerramento de álbum. “The Breaker” é uma faixa qualquer, e pelo menos é a última faixa do disco que tem “ghost” na letra. Não há nada nela tão extraordinário ou extremo.
E encerrando o whts ur fntsy, “Side Effects” é aquele Pop dançante retrô, que bebe muito da fonte rockzinha que diversos artistas fazem ultimamente para puxar uma nostalgia. A canção é uma ótima faixa para encerrar o álbum, mas acaba sendo só isso mesmo, uma despedida.
whts ur fntsy? vive num mundo verdadeiro de fantasias. Começa de um jeito, acaba de outro totalmente diferente. O álbum mistura várias ideias opostas que o time da Rocket deve ter pensado no momento e acharam que misturar tudo junto seria uma boa ideia. Mas claramente não foi. O álbum é decepcionante e cansativo – como que um álbum com apenas 39 minutos e apenas metade das faixas tem mais que três minutos? –, e soa até como uma personalidade muito plastificada. 
Nele, a Leah parece querer pagar de cool e se diferenciar do clichê e genérico, mas acaba caindo em uma armadilha bem pior ainda, que é o genérico que se paga de diferente. Leah era uma das artistas que a redação da DICE gostava de acompanhar, porque ela entregava aquele Dance-Pop que nem sempre vemos as pessoas fazendo ultimamente, e mesmo que fossem faixas datadas, se diferenciavam por essa escassez do gênero dançante no mundo atual, mas quando a europeia deixa essa abordagem de lado para buscar algo mais aceito ultimamente, é uma enorme falha, causando uma decepção enorme sobre como toda a construção, todos os instrumentais, todas as letras e, principalmente, em como a era funciona.
Os pontos que mais comprometem o disco é a sua coesão, que não parece ter sido bem estruturada, a composição, que soa completamente superficial. Caso fossem outros artistas cantando essas canções, ninguém acharia que pertenceria a Leah, porque a identidade dançante e até poderosa que estava presente no primeiro álbum foi jogada para o esquecimento. E, então, isso implica em uma falta de originalidade vinda da europeia mais conhecida na Oceania.
É uma pena uma artista novata tentar essas abordagens mais cleans e menos exageradas para se encaixar em um certo tipo de padrão, e então, Leah ameaça ser mais uma na lista de artistas quaisquer, que fazem o que está sendo aceito pelo público ou pela crítica no cenário musical mundial atual.
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dicemgz · 1 month
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E então, a cantora Agatha Melina passa da maldição do quarto álbum e ressurge como uma fênix em seu quinto álbum – o Haunted Hallways. O disco deve ser o mais curto da romena, tendo apenas 31 minutos, mas ainda assim, apresenta ótimas ideias e um novo som para ela. Ainda vemos aquele rock de identidade em algumas faixas, mas sabemos que é um projeto muito mais comercial e abordado para diversos públicos. Talvez quem curta a música Pop ou a música Rock de formas separadas e individuais, vá curtir este projeto que marca o retorno de uma das maiores estrelas europeias de todos os tempos.
E então, em um compilado de treze faixas, sendo três delas faixas curtas para o interlúdio, introdução e encerramento, Agatha Melina repagina o seu som e volta a ser a mais nova queridinha do momento.
“Arrhythmic” vem logo após “The Dusk”, faixa de introdução, e já sentimos a presença desta nova persona. A faixa tem uma boa composição, que se mescla em um Pop Rock retrô que apela para a nostalgia. É uma canção que consegue concentrar bem a energia da Agatha, com uma letra triste, retratando experiências de crises de pânico e ansiedades, procurando por uma solução para este problema.
“Bittersweet” é como o nome. A faixa é doce e azeda ao mesmo tempo, dois contrastes enormes. É uma faixa com uma grande letra, sendo talvez uma das melhores do álbum, mas o instrumental é tão sucinto que parece ser “menos” do que poderia ser. Não é uma faixa ruim, muito pelo contrário, mas podemos ver que a letra é muito mais do que o instrumental entrega. 
E em “Chokehold” vemos aquela old Agatha roqueira de volta. A faixa seria uma grande canção para o halloween de todos os emos roqueiros que existem por aí no mundo, e é uma ótima faixa. A canção consegue ser agressiva, atendendo certeiramente a sua proposta. É um dos grandes acertos do disco.
Mas não acerta tanto como “Treason”. O segundo single é a melhor faixa do álbum. Em uma transição ótima, ela surge no álbum tão de repente como a sua duração – dois minutos para uma faixa tão boa soa como tortura –, mas a canção consegue ser a melhor definição da fusão entre esses dois mundos que a Agatha desejou abordar tão bem neste disco. A produção do Klaus Henderson é intensa, dando um toquezinho eletrônico que a faixa deste tipo precisa.
Uma pausa surge com “The Devil”, o interlúdio, e então o disco já volta aos trilhos com “Hostage”. Grande sensação do TikTok e diversas outras plataformas com o seu viral explêndido, a faixa é uma canção incrível para passarelas e trendzinhas de modelos que abalariam o mundo da moda. Como a Agatha têm uma parceria com a Prada, não me surpreenderia caso um comercial ao som desta faixa existisse – e seria incrível. 
Com a produção do norte-americano Apollyon, “Unbreathable” finalmente aparece no álbum. Sendo escolhida como a faixa que representaria inicialmente o Haunted Hallways para o mundo, a canção é um Pop Rock que parece soar jovial, e agradecemos por todo o destaque que foi entregue nas mãos desta faixa, porque a sua letra é um grande desabafo e sua sonoridade é muito agradável.
Com referências ao livro da também Agatha, mas Christie, “And Then There Were None” surge. É uma canção misteriosa, mas amigável, mesmo com as batidas fortes. Caso filmes de terror tivessem romances extremamente carinhosos e cheios de esperança, eles soariam como esta faixa – e isso é uma coisa boa.
A única colaboração do álbum é “Dead End”, com o cantor italiano Lucca Lordgan. A faixa retorna com essa abordagem mais clara do Pop, e utilizar um dos maiores popstars para esse “rebranding” é uma ótima escolha. A faixa é comovente, e mesmo com a letra falando sobre coisas tristes, ela soa apaixonante e divertida. A canção consegue ter tanto um pouco da Agatha quanto do Lucca, mostrando a capacidade e a potência da parceria.
“Hallways” quebra toda a energia mais esperançosa do álbum, trazendo uma canção mórbida e melodramática. A faixa é acompanhada de um piano, e mesmo com uma letra interessante, ela se destaca como a pior do disco. Infelizmente, não soa como se estivesse no nível de todas as outras faixas apresentadas até o momento.
E “Echoes”, a décima segunda faixa, vem para fechar o disco junto com “The Departure”, o encerramento do projeto. “Echoes” é uma ótima canção, que acabou até ganhando uma nova versão com a cantora Vivien Turner. Ela consegue nos entregar essa sonoridade de encerramento e tem uma ótima ligação com a faixa anterior.
Um dos maiores pontos fortes do disco é a composição da Agatha e o conceito. Apesar de achar as fotos muito limpas para o que todas as faixas abordam, toda a construção e produção do disco é ótima. As canções têm um grande comprometimento, ainda mais com todo o conceito e história que os videoclipes transmitem. É um dos grandes maiores acertos da Melina em toda a sua carreira, tanto nas abordagens, quanto na utilização de metáforas e outras figuras de linguagem para que o projeto seja mais imersivo e completo.
Haunted Hallways é uma das obras mais surpreendentes do ano, se instalando como uma grande evolução da Agatha Melina, principalmente em comparação com o seu anterior projeto, o Nightmare. A mistura entre o Pop e o Rock soou bem para a romena, sendo uma abordagem que nem sempre vemos ultimamente, principalmente em uma artista como ela, mas vemos que um projeto que, mesmo ambicioso, se mantém com o pé na areia firme e traz de volta esta potência que talvez estava adormecida dentro da Agatha.
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dicemgz · 1 month
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E então, a aclamada Vivien Turner retorna aos holofotes. Em “Shadowheart: A Tale by Vivien Turner (Baldur’s Gate 3 Official Soundtrack)”, uma das maiores cantoras alternativas tenta se renovar no espaço do mainstream e consumo atual de diversas canções. Em apenas cinco músicas, a trilha sonora oficial do jogo Baldur’s Gate 3 explora o alternativo medieval, algo que condiz com o tema e até com a própria Vivien, mas será que essa foi uma boa escolha?
Vejamos bem, a cantora lançou, no início de 2027, o seu álbum “Fold Your Hands (...)”, que conta com o sucesso de dez minutos “Renegade”, mas ela encerrou por aí, apenas realizando uma turnê. “Shadowheart” talvez seja uma tentativa de desafio para a Vivien, já que o seu projeto passado pareceu ser algo “Vivien demais”, então uma nova perspectiva para a sua sonoridade pudesse ajudá-la, nem só a produzir algo interessante, mas também com a conexão de outros públicos, principalmente os jogadores do RPG eletrônico compostos por nerds – nenhum problema, sou totalmente uma. Mas, ouvindo o EP, a pergunta ainda retorna: será que essa foi uma boa escolha para a Turner?
A primeira faixa é “Daughter Of The Loss”, uma faixa completamente dramática e imersiva com a história, mas é apenas isso. “Baldurian Fair” parece iniciar uma pegada onde podemos ver mais elementos do jogo, com referências aqui e ali, mas continua sendo apenas isso.
Pelo menos, um destaque surge no meio das cinzas. “O’ Muse” é, de longe, a melhor faixa e a única que parece ter um conteúdo mais firme, seja sonoramente ou liricamente. A produção da canção a torna tão potente, causando um grande destaque no resto das canções mornas e esquecíveis. Em “Down by the River” vemos a limitante abordagem que esse projeto requer. Tudo parece ser uma coisa – e não no bom sentido. Isso poderia ganhar pontos por coesão caso não fosse imemorável. E, então, o projeto se finaliza com “Daughter of the Light”, parceria com Jerome Smirnov. E não há nada para acrescentar nela, já que seria mais chato repetir a palavra “chata” do que ouvir o “Shadowheart” duas vezes seguidas. A canção parece tentar ter o seu momento de glória no fim, mas morre como o seu personagem do jogo caso não jogue ele direito.
Mesmo contendo elementos de canções visuais que vemos presentes em outros jogos ou filmes, tudo parece raso e óbvio. Talvez possam haver comentários como “ah, mas é apenas um projeto para jogo” ou “ele encaixa com a proposta”, e eu responderia de modo afirmativo: SIM! Ele se encaixa perfeitamente com a proposta, mas não significa que a proposta seja boa. “Shadowheart”, mesmo com 17 minutos, ele soa desinteressante. É um problema quando há um projeto extremamente nichado, para um público especificamente restrito, e vemos esse problema aqui. Até eu, como uma nerd, que ama jogos, histórias e filmes com temáticas medievais e completamente fantasiosas, não tive o mínimo de interesse despertado durante ele.
Sendo extremamente sincera, se me falassem que tais músicas eram para o próximo álbum da Turner, para algum musical do Senhor dos Anéis ou até mesmo para uma live action dramática de Caverna do Dragão, eu acreditaria. Eu torço muito para que a Vivien tenha amado trabalhar neste disco e que ela se sinta completamente satisfeita com o resultado, mas nada disso daqui é memorável, e talvez até para os jogadores de Baldur’s Gate 3 possa não ser uma grande experiência como poderia ser. 
“Shadowheart: A Tale by Vivien Turner (Baldur’s Gate 3 Official Soundtrack)” cumpre perfeitamente com a sua proposta e talvez não devesse ser levado tão a sério, mas sempre que vemos o nome “Vivien Turner”, expectativas sobre a extrema qualidade e grandiosidade são criadas, mas como o “Fold Your Hands (...)”, é apenas mais um projeto presente na carreira da bruxinha.
Então, temos uma resposta de que talvez não tenha sido uma boa ideia, mas torcemos para que a Turner retorne no futuro com algo bom, pois sabemos da capacidade dela e do que ela já produziu e escreveu no passado para receber um status tão alto como o dela.
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dicemgz · 1 month
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Mergulhando em uma das maiores magias que existem no mundo, a cantora de country norte-americana Chelsea entra no clima natalino e nos apresenta “What a Holiday”. O projeto conta com oito canções com a temática de natal, presentes e diversão nas festas de fim de ano, incluindo o hit “Present Without a Bow”, parceria com o popstar italiano Lucca Lordgan. Em abordagens simples e clichês, o projeto é a cara do natal: brega, mas carinhoso e aconchegante.
Abrindo o disco, nos deparamos com a faixa-título. “What a Holiday” fala sobre a experiência do “pré-natal”, onde você se prepara para organizar as coisas, enfeitar a casa, colocar estrelas brilhantes na árvore e comprar presentes. A canção tem uma certa musicalidade que consegue ser tradicional e moderna ao mesmo tempo.
A próxima canção foi a escolhida para ser o single principal e representar o projeto para o público. “Present Without a Bow”, que conta com a colaboração do cantor europeu Lucca Lordgan, é simples, mas emotiva. A canção aborda sentimentos melancólicos na noite do natal, fazendo uma analogia entre não estar com a pessoa que ama é como um presente sem laço. 
A terceira faixa, “Christmas Eve”, começa a apresentar batidas divertidas na canção, como se estivéssemos ouvindo uma repaginada de canções clássicas do natal. A canção é simples, como todas as outras, mas ainda é interessante de se ouvir. 
“Snowflakes” volta a nos lembrar da primeira canção, mas ainda mais dramática. Ela consegue ser romântica, e com certeza estaria na trilha sonora do próximo filme de comédia romântica da Netflix ou qualquer uma das plataformas de streaming, onde os dois protagonistas iriam dançar coladinhos e abraçados enquanto o filme acaba.
“Close Your Eyes” é a canção mais sem graça do projeto. Talvez seja pelo fato de chegarmos à metade e todas as canções soam mais do mesmo, mas antecedendo a próxima faixa, ela soa tão deslocada e sem potência.
A sexta faixa é a melhor do projeto – e a que mais soa um desperdício –. Não é surpresa que Caleb Roth e Chelsea fazem uma boa dupla, talvez pelo fato de serem os únicos cantores do Country mainstream no contexto atual, mas ambos conseguem manusear as canções de uma ótima maneira. E é por isso que “Like Christmas Were Something New” é um desperdício. A canção tem uma pegada tão boa para ser jogada para escanteio como uma simples faixa de natal, e que nem foi single. Ela merecia ser um grande clássico, seja do feriado ou de qualquer outro momento, mas por ser encaixada e rotulada como natalina, isso não parece expandir tanto assim. Quem sabe no próximo fim de ano, a Chelsea consiga abordar e trabalhar essa faixa com o cantor que vem do Tennessee, Caleb.
“Wintry Wonderland” já começa a dar indícios da finalização do projeto. Ela é rítmica e totalmente teatral, sendo a faixa mais diferente do projeto, na medida do possível. É uma canção bem divertida e que combinaria perfeitamente em um musical especial com a temática natalina.
A oitava e última canção nos dá adeus ao projeto. “Ribbons & Bows” continua com a mesma temática das faixas anteriores, mas ela consegue ter uma abordagem de encerramento, como uma verdadeira despedida do projeto. É uma canção bem simples para encerrar, mas ainda consegue cumprir o seu papel.
O projeto é composto por canções e letras clichês, isso não podemos negar. Todas as oito faixas tem diversos elementos muito comuns e que todos poderiam fazer, mas também não podemos esperar inovações e coisas completamente elaboradas e manufaturadas em canções de natal. Elas sempre vão ser comuns, e mesmo que o projeto contem com um elemento ou outro que surpreenda, não vai ser um suprassumo da música ou qualquer coisa do tipo.
“What A Holiday” é simples, mas cumpre bem com a proposta. Para um álbum de natal, ele consegue ser bem temático e competente em alguns aspectos, mesmo que falhe em outros – como, principalmente, os visuais –. Ele é coeso e linear, vemos que todas as canções compartilham de um mesmo propósito e sonoridade, e isso tem o seu lado bom e ruim. Bom por manter o comprometimento com a temática principal, mas ruim por se prender demais. Poderiam ter outras abordagens em canções natalinas, nem sempre ir buscar o clichê do clichê. Mas, no fim de tudo, é um projeto consistente.
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dicemgz · 1 month
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HUH TWINK foi um dos maiores destaques no mundo do K-Pop em 2025. Entrou na line up final no reality show BOYS PLANET 333, conseguiu alcançar a posição de vocalista principal do NEPTUNE e mesmo que o grupo não tenha estreado de forma oficial, ele conseguiu bastante atenção acerca da sua personalidade divertida e espalhafatosa e pelo seu talento. Ele, então, só teve a oportunidade de estrear como um solista em 2027, com a maravilhosa “EYE” – faixa presente no primeiro single album de sua carreira –, e em novembro de 2027, o chinês retorna com o seu primeiro EP. O NATIONAL BUTTERFLY SOCIETY CLUB contém seis faixas, incluindo o single “HYSTERIA” e uma versão solo de “ANDROMEDA”, canção presente em um dos lançamentos do reality show. 
O álbum contém um conceito até que interessante: utilizar metáforas e simbologias como casulo e borboleta para como você era preso em certas situações sociais, e quando você finalmente desabrocha como uma flor, consegue voar livremente pelos locais enquanto espalha a sua beleza e sua verdadeira face. HUH TWINK é um dos artistas mais ativos em pautas e protestos contra a LGBTfobia na Coreia do Sul, um país extremamente conservador, então ele colocar esses elementos é de grande ajuda para a comunidade LGBTQIAPN+ do país. Mesmo que oprimidas, agora alguns podem se sentir livres e confortáveis enquanto ouvem canções divertidas e que se identificam com as mensagens faladas nas faixas.
A primeira sequência de faixas é composta por “METAMORPHOSIS”, uma faixa de 1 minuto feita apenas para a introdução do disco e que nos ajuda na imersão na mensagem que o projeto quer trazer. A canção traz um ótimo gancho sintetizado para “HYSTERIA”, a faixa-título do EP. E então, o single brilha em uma faixa Dance, sendo bem característica do K-Pop. Comparando com os primeiros lançamentos, há uma diferença de abordagem aqui, mas ainda há elementos semelhantes que parecem buscar essa identidade do solista. 
“OCEAN VIEW” brinca com o Dance em uma faixa divertida. A canção é divertida e refrescante, sendo uma faixa que, com certeza, dominaria o verão caso tivesse sido abordada e lançada no tempo certo. “ARIA MELODY” também continua com esse método, e apesar do instrumental ser mais interessante, é uma das faixas mais fracas e repetitivas do EP.
Em “THE TIMES”, uma nova abordagem do Pop surge. Com um método mais sutil e doce, a faixa também se destaca com a sua composição, sendo uma das melhores do projeto. A faixa consegue ser um ótimo gancho para o encaminhamento da finalização do EP. E, encerrando o NATIONAL BUTTERFLY SOCIETY CLUB, a versão solo de “ANDROMEDA” surpreende a todos. É uma das faixas que mais demonstra a potência do idol, ainda mais por vir depois de uma sequência de canções mais sutis. A canção gravada no BOYS PLANET 333 é uma adição deliciosa para o projeto, se concretizando como a melhor faixa e também acabando com uma chave de ouro.
Talvez, por contar com a produção da QruBim, há grandes compatibilidades com o estilo que a solista já apresentou nos seus três anos de carreira, mas ainda há uma certa diferença em pontos, principalmente os líricos. NATIONAL BUTTERFLY SOCIETY CLUB demonstra um grande passo na carreira do Huh Twink, e caso ele consiga abordar outras sonoridades e mensagens em suas canções, ele pode se tornar um artista bem competente e artístico, pois visualmente, ele é incrível. 
Em sumo, o NATIONAL BUTTERFLY SOCIETY CLUB é um projeto que merecia mais destaque, principalmente por conta da sua competência e da diferença que ele faz nos projetos masculinos do K-Pop desta atualidade.
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dicemgz · 3 months
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Retornando após um grande sucesso, o grupo masculino UNi lança o seu segundo EP, UNiTY, e soa decepcionante em termos de “projeto”.
Comparando com a estreia, vemos que “DAZED” tem muito mais impacto que os outros singles do UNiQUESS9, mas esse se torna um dos maiores problemas do projeto. A faixa-título é muito boa, apresentando uma vertente diferente e dançante do que já tínhamos visto. É, sem sombra de 
Mas, como foi reportado acima, o desnível é grande, as outras faixas não parecem acompanhar o mesmo ritmo do single, soando inferiores e esquecíveis quando são colocados em uma balança. “날 믿고 (Trust Me)” é uma faixa R&B qualquer, não tendo nada de destaque durante os seus três minutos. “Everything is you” e “Love me a bit” são as faixas que mais conseguem se sobressair diante as faixas, mas ainda não são grandes apostas.
“Over Me” foi a faixa escolhida para ser o single de pré-lançamento, e é compreensível a escolha, já que ela soa comercial e a que mais se assemelha ao ritmo da faixa-título, mas nem sendo lançada anteriormente traz um destaque para esse single.
O que o UNiQUESS9 tinha de coesão e inovação, o UNiTY rasga todos os conceitos pensados sobre o grupo e tira uma das maiores chances de diferença que eles tinham para apostar em músicas quaisquer. É uma pena que o grupo tenha decaído tão rapidamente, talvez isso se dê por uma certa pressa de ser feito o projeto, mas ainda dá pra vermos uma tentativa de querer se sobressair e se destacar – mesmo com faixas que não irão te trazer isso.
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dicemgz · 3 months
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Mais uma unit do FORNAX estreia, e mais um álbum completo é lançado. Contando com produções do Tokuto e do Caterpillar, e adicionando uma regravação de canção do RAVEN, o FORNiX estreia de um jeito surpreendente.
Com nove faixas, a unidade explora o Electropop ao máximo. “mmory” inicia o álbum com um grande pé esquerdo e inicia uma sequência de faixas boas durante o projeto. “REborn”, um dos dois singles, é incrível. Apesar de ter uma letra fraca, a faixa se mantém estável e com uma alta qualidade. Ao contrário de “missing you”, que tem uma letra incrível, e mesmo que soe fora do conceito dark, a faixa é a melhor do projeto. O deep house é um gênero que parece combinar com o FORNAX, independente de qual vertente seja.
No meio, nos deparamos com “dead man” e “keep on”, duas faixas que são de tirar o fôlego, seja por sua aura misteriosa ou pelas vibrações que elas trazem. A segunda citada é uma abordagem solo da integrante Kami, que fez um bom trabalho na canção com essa mistura do House e Pop.
E finalizamos então com “ring ring a bell”, a primeira canção lançada pela unidade em 2025. É uma das melhores do grupo, e é uma grande pena ter sido esquecida e largada de qualquer jeito.
the villainess? se consagra como o melhor projeto do FORNAX – seja levado em consideração as unidades ou o grupo –. As nove faixas são incríveis, que transmitem esse Pop com pegadas obscuras e bem produzidas. Só há alguns deslizes com as faixas, como a composição sendo, infelizmente, rasa em algumas faixas e o fato de algumas faixas destoam da energia caótica. É uma grande surpresa, pois o grupo parecia tentar atirar para qualquer lado para se consagrar, mas com esse álbum, conseguiram caminhar um pouco adiante para a sua redenção.
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dicemgz · 3 months
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A mais nova promessa da TELESCOPE manda apertar os cintos e dar a largada para uma jornada que pode ser interessante. O grupo masculino UNi estreia com UNiQUESS9, seu primeiro EP, e já mostra uma forma de organização diferente vindo da empresa.
Como de costume, a empresa lança apenas álbuns completos para os seus artistas – com exceção ao Will –, mas no UNi, vemos essa mudança de sentido. Talvez esse tipo de abordagem seja exclusiva do FORNAX e o resto dos grupos continuam com os tipos de lançamentos mais comuns, como singles digitais e EPs antes de lançarem um disco.
UNiQUESS9 tem seis faixas, e todas elas introduzem coisas boas. “Your Shine”, como exemplo, inicia o projeto de um modo linear, mas nos faz querer algo mais, tanto na própria música quanto no resto do EP – e isso é ótimo. Então logo os dois singles aparecem de forma seguida. “Just You In My Mind” marca como a maior música masculina da Coreia em 2028 – até agora – e já demonstra um grande comprometimento da empresa. A música é dançante, divertida e alegre. Um grande acerto para a empresa.
“Rainbow (Prism)” foi a faixa de pré-lançamento e tem um dos maiores picos do Drum & Bass apresentados no K-Pop nos últimos anos. Caminhando ao lado do CELESTIAL e do FORNaX A, vemos um grande sumo do que está popular no gênero e se consagra como a melhor faixa do projeto. As outras faixas são comuns: divertidas e cumprem um bom papel de b-side, mas não tem grandes diferenciais ou destaques. Só esperamos ver “Cherry Lips” ao vivo alguma vez.
UNiQUESS9 é uma ótima forma de começar a carreira, pois já mostra o potencial do grupo e ainda entrega canções chicletes de boa qualidade. Isso faz ansiar por novos lançamentos e ver qual caminho o UNi vai seguir, pois a estreia foi surpreendente.
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dicemgz · 3 months
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Sendo a quarta integrante do RAVEN a ter uma canção solo, mas a primeira a lançar um disco, Kim Hwa resolve desafiar os paradigmas da indústria musical sul-coreana fazendo o melhor que ela sabe – cantando.
Hollow é um projeto Pop comum, quando se ouve, ele soa como algo comum até demais, e talvez essa seja a intenção da Kim Hwa, porque quando olhamos por trás de algumas letras, vemos metáforas e jogos de palavras que criticam à maluca corrida atrás de fama, obsessão e destaque. A faixa que mais fica claro a mensagem é “Rebel”, pois nos deparamos com trechos como “All of this is for fame / For the universal acclaim”. A junção de mais duas chinesas reforçam esse tipo de prática, principalmente pelo fato de que estrangeiras precisam dar o dobro ou triplo de si para conseguir realizar o seu sonho.
“Oblivion” a faixa de pré-lançamento é tão dançante quanto o resto do EP, tendo batidas contagiantes e gostosas para te deixar imerso a energia do projeto. Mas, nada é como as duas melhores faixas: “Last Kiss (Mwah!)” e “Heat”, que conta com a ajuda de outras três integrantes do RAVEN. “Mwah!” é um Pop incrível, que abre as portas para todo o disco e já consegue elevar o nível apenas em seu início. E a parceria com as colegas de grupo podem soar fora do compasso, mas quando vemos é uma faixa especial que foi lançada no reality show QUEENDOL, percebemos que ela consegue sim fazer sentido no projeto e intensificam o Hollow.
O uso do Synth-Pop foi uma das melhores escolhas em Hollow, pois o estilo consegue canalizar bem a energia da Kim Hwa e demonstrar essa dualidade de divertido / trágico que as faixas trazem. O EP é incrível, contagiante, imersivo e perfeito – como a própria diz. Isso nos deixa curiosos para ver o que ela irá trazer em seguida, pois a sua estreia solo foi tão surpreendente que se consagra como um dos melhores projetos do RAVEN.
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