Tumgik
#edmcasamento
dmulciber · 4 years
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Hell hath no fury like a woman scorned | Dylemma
@vanity-em
Dylan olhou para a noiva, que caminhava até o altar com um sorriso radiante, e pensou se esse casamento seria diferente do dele. Narcissa parecia contente com a perspectiva de se tornar uma Malfoy e Lucius não parecia particularmente contrariado. Ele a aguardava aprumado como um pavão, o sorriso refletindo o dela.
Era um conceito completamente fora da realidade de Dylan, casar por amor. Sua união com Eleanor fora basicamente um acordo entre as duas famílias. À família Mulciber faltava o prestígio, que os Rowle possuíam de sobra: uma família antiga e respeitada, parte dos chamados “Sacred 28”. Por outro lado, os Rowle estavam à beira da falência e dinheiro definitivamente não faltava aos Mulciber. Todo mundo saía ganhando. Ou ao menos era isso que seu pai vivia repetindo.
Lançou um olhar de soslaio para a própria esposa ao seu lado. Ela sorria, mas apenas o suficiente para parecer simpática e receptiva. Nenhum dos dois era particularmente próximo aos noivos para demonstrar alguma emoção além da mera cortesia. Mas ao contrário de Eleanor, Mulciber nem ao menos se esforçava. Permanecia impassível, contemplativo. Os olhos azuis passeavam inquietos pelo jardim da mansão Malfoy, decorado especialmente para a ocasião. Diminutas fadinhas sobrevoavam a estrutura do altar ornada por rosas brancas que exalavam um forte cheiro floral. E pequenas luzes começaram a despontar como vagalumes conforme o sol sumia no horizonte.  
A atenção de Dylan só voltou aos noivos quando os convidados puxaram uma salva de palmas. Perdera grande parte da cerimônia disperso em seus pensamentos. Mas não estava lá para prestigiar Malfoy. O motivo de sua presença era outro. Ele levou a mão instintivamente ao antebraço esquerdo e fingiu ajeitar as abotoaduras com o emblema de sua família. As pessoas começaram a se dispersar. Alguns iam oferecer seus cumprimentos aos noivos, outros já se encaminhavam em direção à mansão, onde aconteceria a festa. No meio dessa pequena comoção, Mulciber identificou um rosto conhecido. Um rosto que não via há muito tempo, mas que reconheceria em qualquer lugar. Emma.
Vê-la foi como levar um soco na boca do estômago. Ela era a última pessoa que esperava encontrar. Não a via desde a festa do seu próprio noivado. Parecia que tinha sido há uma vida atrás. Tanta coisa aconteceu desde então. Sua união com Eleanor foi oficializada, ele recebeu a marca negra e estava enfim se dedicando à causa que sempre se preparou para defender. Estava vivendo a vida para a qual foi moldado. E lá estava ela – a única pessoa que fez com que Dylan considerasse um desvio de rota.
“Já volto,” murmurou para Eleanor, mas não tinha certeza se ela escutou. Podia sentir o olhar dela em sua nuca conforme se distanciava e se embrenhava entre os convidados para chegar até Emma. Não sabia o que iria falar. Ou se pretendia falar alguma coisa. Era como se uma força magnética com a qual não podia lutar o levasse a ela. “Vanity.”
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desativ12345 · 4 years
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Essa festa está virando um enterro...
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cwilkess · 4 years
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@theblacktapestry​
Olha, Black, vou te confessar que eu esperava um pouco mais desse casamento. Acho que sua família perdeu a mão pra celebrações.
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thecissamalfoy · 4 years
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a special day | POV
Abri os olhos e acordei para viver o dia mais especial da minha vida. Depois de meses de planejamento, de mamãe me dizendo todos os dias que aquele seria o evento mais importante do ano no mundo bruxo, de dormir e acordar pensando nos mínimos detalhes, finalmente eu me tornaria Narcissa Malfoy. O dia começou cedo, com toda a muy nobre família Black se preparando para a cerimônia que aconteceria na Mansão Malfoy, onde eu passaria a morar a partir de hoje. Fiz questão de passar a minha última noite como uma Black em casa e fui visitada por muitas lembranças, boas e ruins. Lembrei-me das tardes que eu, Bella e Andie passávamos juntas, brincando de explorar cada canto da casa. Lembrei-me também do primeiro dia de cada uma de nós em Hogwarts e de como nos afastamos cada vez mais desde então. Por mais que evitasse, lembrei do dia em que Andie partiu de vez e seu nome na tapeçaria foi queimado. Foi uma noite turbulenta, cheia de ansiedade, memórias e incertezas do que estava por vir. Depois do café da manhã, aparatei para a mansão e a encontrei fervendo com as atividades do casamento. Elfos domésticos transitavam levando mesas, pendurando decorações, preparando o banquete que seria servido mais tarde… A visão me deixou um pouco nervosa, confesso, mas nada que eu não conseguisse manter sob controle. Respirei fundo e caminhei em direção aos jardins no fundo da casa, onde em poucas horas eu diria “sim” para Lucius e me tornaria sua esposa. A cerimônia aconteceria no fim da tarde, ao por do sol, e se estenderia noite a dentro. Apesar de não me falar nada, eu sabia que Lucius esperava convidados especiais, por assim dizer. Isso não me deixava muito feliz, dividir o nosso dia especial com negociações secretas, mas isso não me abalaria. Nada me abalaria. Os jardins estavam exatamente como eu imaginei durante os meses de planejamento. Uma grande tenda fora erguida, seu material translúcido deixava que os raios do sol passassem pelo tecido e refletissem na decoração, dando um ar ainda mais mágico para tudo, se é que isso era possível. Grandes mesas redondas foram espalhadas pela grama recém aparada, arranjos de flores brancas e folhagens verdes estavam espalhadas por todo canto. Pequenas luzes mágicas iluminariam o teto da tenda e os arredores assim que a noite caísse. As cores verde e branco tinham sido escolhidas para honrar a nossa casa, representando tudo aquilo o que somos e acreditamos: nobres dignos de comandar. Alguém que não me conhece não me tomaria por uma mulher que sonhou com o próprio casamento, mas eu sempre quis que esse dia chegasse. Sempre quis estar ao lado de um homem de sucesso, isso me deixava imensamente feliz. Ver tudo aquilo diante dos meus olhos me deixou emotiva, mas eu não seria o tipo de noiva que chora durante toda a cerimônia. Eu estaria ao lado de Lucius, com o queixo erguido, lhe dando orgulho, mostrando a esposa digna que eu seria.
Respirei fundo e voltei para dentro da mansão, subindo as escadas para o quarto onde passaria o resto do dia me preparando. O quarto tinha sido preparado com tudo o que eu precisaria: comes e bebes, acessórios, sapato, meu vestido… Ao entrar no quarto meu olhos se fixaram na peça que escolhi há meses mas ainda me tirava o fôlego. Era um vestido de corte elegante, nada “pufoso” e cheio de tule. O tecido branco era leve e possuía pequenas partículas de brilho que refletiam a luz e davam um aspecto angelical à peça. O modelo acompanhava as curvas do corpo e cobria dos punhos aos pés, deixando as costas à mostra até a base da coluna. As mangas eram de uma renda muito delicada e fina, tive medo de rasgá-las ao tocar. Era deslumbrante. O resto do dia se passou em um turbilhão de sentimentos e afazeres. Com mamãe e Bella ao meu lado, não sobrou muito espaço para chiliques e crises existenciais. Não éramos exatamente mulheres que dividiam emoções, mais era bom tê-las ao meu lado naquele momento. Prendi meu cabelo com flores brancas que combinavam com as flores do bouquet e da decoração. A maquiagem era leve, mamãe insistiu que eu não precisava de muito mais do que uma pele iluminada e um batom vermelho sangue. Assim fiz. Os acessórios eram poucos; brincos pequenos de jade e meu anel de noivado que logo faria companhia para minha aliança de casamento. Quando coloquei os sapatos finos e me olhei no espelho, ouvi a campainha tocando e o primeiro convidado chegando. O tempo estava voando e eu estava cada vez mais nervosa, principalmente porque eu não vi sinal de Lucius durante toda a manhã. Confiava que eles estaria pronto no altar dali a pouco, mas não conseguia deixar de pensar que ele tinha perdido o horário em seus compromissos. Fiquei sozinha por poucos minutos, que mais pareceram horas, até ouvir uma batida na porta. Meu pai viera me chamar. Estava na hora. Desci as escadas segurando o vestido e o bouquet, controlando minha respiração a cada degrau. Meu coração parecia querer saltar pela minha boca e por mais que eu fosse muito experiente em manter meus sentimentos controlados, eu achei que não fosse conseguir. “Nada de chorar, Narcissa. Queixo erguido. Dê orgulho ao seu marido”, pensei uma última vez, antes das portas para o jardim se abrirem com um aceno de varinha do meu pai. A primeira coisa que vi foram muitas cabeças olhando para mim. As pessoas mais importantes do mundo bruxo estavam ali, olhando fixamente para mim e eu não sabia exatamente o que sentir.
Borboletas enfeitiçadas voaram quando entrei no corredor em direção ao altar. Tudo estava impecável. Procurei Lucius com o olhar e lá estava ele, de tirar o fôlego. Usava um terno verde escuro, com flores brancas na lapela. Seu cabelo loiro claro estava penteado para traz e o rosto estava sem nenhum resquício da barba que eu sinceramente odiava. Graças a Merlin. Enquanto eu caminhava pelo corredor, nada mais importava além daqueles olhos azuis gélidos que me observavam com um carinho que apenas eu saberia reconhecer. Para muitos, Lucius não passava de um homem ambicioso e arrogante, mas eu sabia que ele tinha um coração para aqueles que considerava merecedores. A forma que demonstrava afeto era particular e peculiar, mas me fazia sentir a mulher mais feliz do mundo. Imersa em pensamentos e memórias do nosso relacionamento, não percebi que estávamos tão próximos até que meu pai beijou minha mão e sentou-se ao lado da família. Lucius sorriu levemente para mim, beijou o topo da minha cabeça e me ofereceu seu braço. O sol começava a se esconder no horizonte quando o mestre de cerimônia deu início à celebração, falando sobre como formávamos um casal poderoso e modelo para todos os jovens bruxos. Falou sobre a importância de manter a pureza do nosso sangue e como isso era sagrado. Falou sobre a importância da família e sobre sermos fiéis um ao outro pelo resto das nossas vidas. O mestre de cerimônias ergueu sua varinha e fez a pergunta que eu estava esperando desde o momento em que conheci Lucius. “Você aceita Lucius Malfoy como seu esposo, na saúde e na doença, na riqueza ou na pobreza, até que a morte os separem?”, ele disse. “Sim. Estarei ao seu lado até o fim da minha vida”, eu respondi, dizendo mais do que o protocolo pedia. Nossas mãos estavam sobrepostas e foram envolvidas por um feitiço, que se materializou nas nossas alianças. “Então eu vos declaro, Sr. e Sra. Malfoy. Pode beijar a noiva”. Lucius me tomou pela cintura e me beijou, na frente dos bruxos mais poderosos da Inglaterra. Foi um beijo sincero, íntimo e eu me deixei derramar uma única lágrima que demonstrava o quanto eu estava feliz naquele momento. O sol se punha e os últimos raios tocavam nossos rostos; nós brilhávamos naquele altar. Naquele momento eu soube que éramos eu e Lucius contra o mundo e nada poderia nos deter.
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desativ12345 · 4 years
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and they lived happily ever after?
- Lucius & Narcissa Wedding, 1979
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desativ12345 · 4 years
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a special day | POV
Abri os olhos e acordei para viver o dia mais especial da minha vida. Depois de meses de planejamento, de mamãe me dizendo todos os dias que aquele seria o evento mais importante do ano no mundo bruxo, de dormir e acordar pensando nos mínimos detalhes, finalmente eu me tornaria Narcissa Malfoy. O dia começou cedo, com toda a muy nobre família Black se preparando para a cerimônia que aconteceria na Mansão Malfoy, onde eu passaria a morar a partir de hoje. Fiz questão de passar a minha última noite como uma Black em casa e fui visitada por muitas lembranças, boas e ruins. Lembrei-me das tardes que eu, Bella e Andie passávamos juntas, brincando de explorar cada canto da casa. Lembrei-me também do primeiro dia de cada uma de nós em Hogwarts e de como nos afastamos cada vez mais desde então. Por mais que evitasse, lembrei do dia em que Andie partiu de vez e seu nome na tapeçaria foi queimado. Foi uma noite turbulenta, cheia de ansiedade, memórias e incertezas do que estava por vir. Depois do café da manhã, aparatei para a mansão e a encontrei fervendo com as atividades do casamento. Elfos domésticos transitavam levando mesas, pendurando decorações, preparando o banquete que seria servido mais tarde... A visão me deixou um pouco nervosa, confesso, mas nada que eu não conseguisse manter sob controle. Respirei fundo e caminhei em direção aos jardins no fundo da casa, onde em poucas horas eu diria "sim" para Lucius e me tornaria sua esposa. A cerimônia aconteceria no fim da tarde, ao por do sol, e se estenderia noite a dentro. Apesar de não me falar nada, eu sabia que Lucius esperava convidados especiais, por assim dizer. Isso não me deixava muito feliz, dividir o nosso dia especial com negociações secretas, mas isso não me abalaria. Nada me abalaria. Os jardins estavam exatamente como eu imaginei durante os meses de planejamento. Uma grande tenda fora erguida, seu material translúcido deixava que os raios do sol passassem pelo tecido e refletissem na decoração, dando um ar ainda mais mágico para tudo, se é que isso era possível. Grandes mesas redondas foram espalhadas pela grama recém aparada, arranjos de flores brancas e folhagens verdes estavam espalhadas por todo canto. Pequenas luzes mágicas iluminariam o teto da tenda e os arredores assim que a noite caísse. As cores verde e branco tinham sido escolhidas para honrar a nossa casa, representando tudo aquilo o que somos e acreditamos: nobres dignos de comandar. Alguém que não me conhece não me tomaria por uma mulher que sonhou com o próprio casamento, mas eu sempre quis que esse dia chegasse. Sempre quis estar ao lado de um homem de sucesso, isso me deixava imensamente feliz. Ver tudo aquilo diante dos meus olhos me deixou emotiva, mas eu não seria o tipo de noiva que chora durante toda a cerimônia. Eu estaria ao lado de Lucius, com o queixo erguido, lhe dando orgulho, mostrando a esposa digna que eu seria.
Respirei fundo e voltei para dentro da mansão, subindo as escadas para o quarto onde passaria o resto do dia me preparando. O quarto tinha sido preparado com tudo o que eu precisaria: comes e bebes, acessórios, sapato, meu vestido... Ao entrar no quarto meu olhos se fixaram na peça que escolhi há meses mas ainda me tirava o fôlego. Era um vestido de corte elegante, nada "pufoso" e cheio de tule. O tecido branco era leve e possuía pequenas partículas de brilho que refletiam a luz e davam um aspecto angelical à peça. O modelo acompanhava as curvas do corpo e cobria dos punhos aos pés, deixando as costas à mostra até a base da coluna. As mangas eram de uma renda muito delicada e fina, tive medo de rasgá-las ao tocar. Era deslumbrante. O resto do dia se passou em um turbilhão de sentimentos e afazeres. Com mamãe e Bella ao meu lado, não sobrou muito espaço para chiliques e crises existenciais. Não éramos exatamente mulheres que dividiam emoções, mais era bom tê-las ao meu lado naquele momento. Prendi meu cabelo com flores brancas que combinavam com as flores do bouquet e da decoração. A maquiagem era leve, mamãe insistiu que eu não precisava de muito mais do que uma pele iluminada e um batom vermelho sangue. Assim fiz. Os acessórios eram poucos; brincos pequenos de jade e meu anel de noivado que logo faria companhia para minha aliança de casamento. Quando coloquei os sapatos finos e me olhei no espelho, ouvi a campainha tocando e o primeiro convidado chegando. O tempo estava voando e eu estava cada vez mais nervosa, principalmente porque eu não vi sinal de Lucius durante toda a manhã. Confiava que eles estaria pronto no altar dali a pouco, mas não conseguia deixar de pensar que ele tinha perdido o horário em seus compromissos. Fiquei sozinha por poucos minutos, que mais pareceram horas, até ouvir uma batida na porta. Meu pai viera me chamar. Estava na hora. Desci as escadas segurando o vestido e o bouquet, controlando minha respiração a cada degrau. Meu coração parecia querer saltar pela minha boca e por mais que eu fosse muito experiente em manter meus sentimentos controlados, eu achei que não fosse conseguir. "Nada de chorar, Narcissa. Queixo erguido. Dê orgulho ao seu marido", pensei uma última vez, antes das portas para o jardim se abrirem com um aceno de varinha do meu pai. A primeira coisa que vi foram muitas cabeças olhando para mim. As pessoas mais importantes do mundo bruxo estavam ali, olhando fixamente para mim e eu não sabia exatamente o que sentir.
Borboletas enfeitiçadas voaram quando entrei no corredor em direção ao altar. Tudo estava impecável. Procurei Lucius com o olhar e lá estava ele, de tirar o fôlego. Usava um terno verde escuro, com flores brancas na lapela. Seu cabelo loiro claro estava penteado para traz e o rosto estava sem nenhum resquício da barba que eu sinceramente odiava. Graças a Merlin. Enquanto eu caminhava pelo corredor, nada mais importava além daqueles olhos azuis gélidos que me observavam com um carinho que apenas eu saberia reconhecer. Para muitos, Lucius não passava de um homem ambicioso e arrogante, mas eu sabia que ele tinha um coração para aqueles que considerava merecedores. A forma que demonstrava afeto era particular e peculiar, mas me fazia sentir a mulher mais feliz do mundo. Imersa em pensamentos e memórias do nosso relacionamento, não percebi que estávamos tão próximos até que meu pai beijou minha mão e sentou-se ao lado da família. Lucius sorriu levemente para mim, beijou o topo da minha cabeça e me ofereceu seu braço. O sol começava a se esconder no horizonte quando o mestre de cerimônia deu início à celebração, falando sobre como formávamos um casal poderoso e modelo para todos os jovens bruxos. Falou sobre a importância de manter a pureza do nosso sangue e como isso era sagrado. Falou sobre a importância da família e sobre sermos fiéis um ao outro pelo resto das nossas vidas. O mestre de cerimônias ergueu sua varinha e fez a pergunta que eu estava esperando desde o momento em que conheci Lucius. "Você aceita Lucius Malfoy como seu esposo, na saúde e na doença, na riqueza ou na pobreza, até que a morte os separem?", ele disse. "Sim. Estarei ao seu lado até o fim da minha vida", eu respondi, dizendo mais do que o protocolo pedia. Nossas mãos estavam sobrepostas e foram envolvidas por um feitiço, que se materializou nas nossas alianças. "Então eu vos declaro, Sr. e Sra. Malfoy. Pode beijar a noiva". Lucius me tomou pela cintura e me beijou, na frente dos bruxos mais poderosos da Inglaterra. Foi um beijo sincero, íntimo e eu me deixei derramar uma única lágrima que demonstrava o quanto eu estava feliz naquele momento. O sol se punha e os últimos raios tocavam nossos rostos; nós brilhávamos naquele altar. Naquele momento eu soube que éramos eu e Lucius contra o mundo e nada poderia nos deter.
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desativ12345 · 4 years
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what now? | cissa & bella
Narcissa tinha acordado bem, com todas as emoções devidamente controladas. Era o dia de seu casamento e era considerado normal noivas perderem um pouco as estribeiras, mas ela estava determinada a não ser esse tipo de noiva. Veja bem, as mulheres Black nunca foram muito afáveis; sempre foram criadas para demonstrarem a força e a dignidade da nobreza. De dentro do quarto da Mansão Malfoy onde ela se aprontava para a cerimônia, Cissa podia ouvir a criadagem se movimentando para deixar tudo pronto para o grande dia. Cansou de ouvir sua mãe dizer, ao longo dos meses de planejamento do evento, que aquela seria uma comemoração importantíssima para os nobres bruxos da ingleses. A verdade é que, naquele momento, Narcissa se perguntava o que aconteceria depois. Durante meses toda a sua vida e esforços foram direcionados para aquele dia, para aquele momento. Não fazia ideia do que viria depois.
Quer dizer, saber até sabia. Teria filhos perfeitos, que seriam lindos e puros como ela e Lucius. Mas era só isso? Esse era seu futuro? Sabia que seu quase-marido estava envolvido na luta pela pureza bruxa, mas não sabia se ela mesma gostaria de ser envolvida nisso. Lutar nunca foi realmente o seu forte, gostava mais de ficar no apoio, trabalhando para viabilizar as coisas. Cissa suspirou e olhou para o quarto vazio, onde seu vestido lhe esperava em cima da cama. Desejou, muito secretamente, que Andie estivesse ali com ela. Talvez com ela ali poderia colocar para fora um pouco do que lhe aflingia. Sempre pôde falar sobre tudo com Andromeda, até ela ser expurgada da família por se envolver com um sangue ruim qualquer. Foi uma decepção para todos, inclusive para Narcissa. As irmãs Black, que cresceram inseparáveis, agora seguiam seus próprios caminhos e não havia nada que pudesse ser feito para mudar o curso do destino. Imersa em seus pensamentos, Cissa se assustou ao ouvir uma batida na porta. Estava esperando sua mãe e sua irmã para começar os preparativos. - Pode entrar! - Falou, mantendo sua voz suave e controlada. Não queria transparecer o turbilhão de sentimentos que revirava seu estômago.
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