Tumgik
#esquece. esquece. uma frase já descrevi tudo
afraidtoask-kin · 1 year
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O instinto gringo de menosprezar sua economia
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O mundo ilusório.
Isso aqui é um desabafo do quanto eu estou cansado de tudo mas mesmo assim não desisti de tudo.
Já parou pra pensar do porque somos tão presos ao passado ou a certas pessoas? 
Em tese, sempre fui preso a uma coisa, “família”. Nunca aceitei a forma “de amar” que a Dna Aliadne tinha, sempre quis carinho, afeto, cuidado, atenção, acho que isso é o mínimo que um filho tem que ter, né ? e era totalmente ao contrário, em vista, via o Sr Alexandre, ausente mas, sempre ali e mostrava que se importava, dava atenção pelo menos parecia, só os via nos finais de semana né, então era mais fácil.
Fui criado pela minhas avós, Dna Edna e Dna Anézia, porém os ensinamentos era de pouco a pouco, sempre tive que me virar sozinho e o mundo é diferente para um jovem preto, isso nunca me contaram.. Aos 7/8 anos minha mãe já casada com outra pessoa, simplesmente pegou nossas coisas e fez eu entrar dentro do carro, fizemos uma viagem longa e chegamos a uma vila cheia de terra, mal estruturada e em uma casa em cima de um barranco, ao chegar simplesmente recebi a notícia, “vamos morar aqui e fim, não vamos vai voltar pra São Bernardo” perdi “tudo” já tinha quase nada, não tinha muitos amigos na escola, nem me lembro de ter na verdade.. porém era sufocante, não ter minhas avós por perto ou o “fácil acesso” de ir ver meu pai, morava a 1h de São Bernardo mas, isso foi só o começo.. Como disse acima, nunca aceitei o amor da Dna Aliadne, que com 7 anos me fazia andar sozinho quase 2km para ir a escola, detalhe, Ribeirão Pires é uma cidade turística logo, consiste com uma vasta vegetação, um pouco “rural” com suas ruas mal asfaltadas, muitas de paralelepípedo, o jovem Ale atravessa a pista sozinho com seus 7 anos de idade a andava caminhos extremamente perigosos mas, isso nunca foi importante né ? Nunca aceitei isso, ou a forma que era tratado, se tirasse nota baixa, apanhava, se não fizesse certas coisas, apanhava, isso fez que eu crescesse com muita revolta e rancor, não consigo olhar nos olhos dela por +5seg sem sentir raiva, rancor, tristeza dentre outros sentimentos.. 
Sempre vivi assim, mas sempre tinha esperança, menino novo, sempre sonhador, carrego no meu coração e mente a frase do cantor cujo muito fã “No dream it’s too big, sky’s the limit”, sempre tive apego aos “familiares” de São Bernardo, sempre quis voltar a morar aqui pois tudo que eu tinha, era aqui, aos finais de semana que eu ia pro meu pai, eu aprendia muito mais na famosa CRll do que em Ribeirão Pires. Mas agora vamos falar também da outra parte, se não, não seria justo, né ?
Já fiquei na janela esperando por ele, vivia chorando que queria ver ele e sempre ouvi que “ele não liga pra você” “ele não vai vim esse fds” e mesmo assim, ficava com a mochila pronta, na janela, esperando ele.. Porém, qualquer demonstração de afeto, pra mim era muito e meu erro foi ai, acreditar demais em migalhas, mesmo aos finais de semana indo para casa dele, eu vivia na rua, pois ele trabalhava e a noite tinha seu hobby como Deejay, então sempre vivia cansado né? E sempre aceitei isso, sempre.. porém era bem frustrante, ter uma visão paterna tão grande quando no final, era tudo expectativas da minha cabeça.
Passaram-se os anos, fui amadurecendo mais e mais, nunca foi fácil “se virar sozinho”, a rotina de ir sozinho e a pé a escola me trouxe muitos problemas sociais e na parte acadêmica, a revolta que existia dentro do meu coração era algo fora do comum, quantas e quantas vezes a Dna Fátima não falava só para eu ficar ali sentado, tomando um chá, não ligava ou mandava bilhete, pois sabia que além das possíveis agressões, só iria piorar. Então me colocaram no judô, para “descontar a minha raiva” mas nada adiantou quando tive a lombar lesionada pelo sensei para “aprender a lição”. Ali ja percebi que não haveria melhora, comecei a desenvolver traços de depressão e ansiedade, nunca quis ter me mudado, mesmo não sendo uma opção, foi drástico e bem doloroso.
Fiz muitos amigos na escola, passei todo o ensino fundamental e médio na mesma escola, professores que perceberam todos os traços de uma “criança problemática” e me ajudavam de uma forma “silenciosa”, sempre mostrando ou dando informações onde eu iria entender e saber que iria ficar bem que se eu precisasse realmente de algo ou de intervenção, ele estariam ali. Nunca vou me esquecer da Mayara por começar a me introduzir a realidade do povo preto, onde me deu diversos livros para ler, Malcom X, Luther King, Zumbi, ali comecei a entender as piadinhas na escola, os olhares estranhos na rua o porque atravessavam a rua quando eu estava ali dentre outras coisas. 
Eu me afundava cada dia mais, estava em um efeito sanfona gigantesco, meu refúgio sempre foi o video game dado pelo meu tio que sempre me deu suporte da forma que conseguia pois, conhece bem a irmã que tem e tem um amor incondicional por mim e tentou ao máximo me poupar de muita coisa, os mangás, HQ e animes, era o que me distraiam, faziam eu enxergar uma realidade diferente, tenho um apreço muito grande pelo Naruto por sempre ver um menino rejeitado por ser diferente e mesmo assim nunca desistir.. Isso me motivou por anos. Na 8º série fui “obrigado” a fazer esporte, pois só ficava em casa, mal conversava com ninguém, só realizava os serviços domésticos de casa e não podia reclamar, se não.. bom já descrevi a cima né. 
Comecei a fazer basquete, eu ainda era muito revoltado e estourado, não era muito alto mas também nem muito baixo, porém ali, nasceu em mim um motivo pra acordar todos os dias, que era treinar e jogar basquete, com o Prof Lima e o Prof Diogo, aprendi sobre disciplina, o que me deixou muito mais calmo, principalmente em situações criticas de alta tensão, o que levei pra vida, meus pais nunca se quer viram um jogo meu, um campeonato, nada.. era sempre e +1x eu sozinho. Isso é frustrante, ver os pais de muitos companheiros de quadra torcendo, dando apoio, uma palma para uma jogada boa, um grito de encorajamento em um passe errado ou algo do gênero, nunca tive isso.. 
Enfim o ensino médio, consolidei fortes amizades, tive motivos bons nesses anos em Ribeirão Pires, porém, meu lugar nunca foi ali, sempre tinha pensamentos de ir embora dali, que não era meu lugar. Enfim me formei, 2014... o ano, fui obrigado a sair do EM e ir direto pra faculdade, eu não tinha nenhuma vontade, nenhuma. Eu ainda jogava basquete, Diogo então me falou para fazer EDF, que assinaria todos os meus estágios e assim ir ajudar ele com o time, de praxe achei incrível e então chegou a hora da prova. USCS Campus Barcelona, Alexandre, 17 anos, totalmente perdido, não sabia o que fazer ou o que de fato fazer da vida, escolhi EDF e em segunda opção, ADS (Analise e desenvolvimento de Sistemas). Minha avó Edna, do terreiro, sempre me falou para eu ter calma e ver os sinais da natureza, sentir a energia, ela sempre soube que eu tinha esses “pressentimentos”, sempre me ajudou da forma que ela podia e sem a Dna Aliadne saber, pois ela tinha virado protestante a alguns anos.
Naquele dia, eu senti algo muito estranho, não era medo, ou tensão por ser uma prova de faculdade, era algo diferente, como se não era para eu estar ali ou seguir esse caminho, até então, “tudo normal”, ao receber a prova, meu nome estava errado e a 2º opção também. Mesmo assim fiz a prova, fiquei em 19º no ranking geral, porém algo me cercava, internamente algo em mim falava para eu não fazer isso, então no dia de pagar a matrícula e mesmo ele falando que não tinha dinheiro, minha mãe e padrasto arcariam com esse primeiro custo, eu não aceitei e rasguei o contrato antes de assinar, Dna Aliadne ficou revoltadíssima, falei que iria fazer EDF e fim, tomei essa decisão e em sequência, veio férias escolares e como de costume, vim morar com Dna Anézia mas era a intenção de me aproximar mais do meu pai.
Em janeiro de 2015, Dna Aliadne me mandou uma mensagem informando que a Metodista tinha aberto provas para novos alunos, decidi fazer só que dessa vez outro curso Gestão em Tecnologia da Informação, fiz, passei, e simplesmente falei para Dna Aliadne que não iria voltar a morar em Ribeirão Pires porém, no auge da crise que o Brasil se encontrava. Eu, um jovem preto de 17 anos, a ponto de tirar a reservista, não conseguia emprego, por todas as questões comentadas, isso começou a gerar uma discussão diária e brigas entre eu e ele, minha avó, nessa época, nunca me cobrou 1$ e eu morava na casa dela, sempre que fazia bicos e afins, então sempre a ajudava como podia, isso nunca foi um problema pra ela, mas as brigas incessantes começaram a me deixar ainda mais doente, me sentia um inútil e meu rendimento na faculdade foi péssimo.. Não vou falar sobre a entidade da faculdade por que esse texto é sobre o mundo ilusório e a entidade foi a minha salvação.
Com as brigas aumentando e tendo uma madrasta que sempre me problematizou em 13 anos estando com ele, isso me cansou e minha mãe fez a mesma coisa, “me deu um golpe” e voltei a morar com ela, porém, desse vez foi totalmente diferente, falei pra ela que não seria como antes, que não iria ser o faz tudo da casa, ela teve outra filha, com o meu padrasto e o engraçado e o que mais machuca é, ela não passou nem um terço do que passei, sempre foi pra escola de carro e sempre foi “tadinha, ela não pode ir sozinha pra escola a pé, é muito longe” dentre outras frases que a hipocrisia fala em um nível tão grande que me enoja, voltei em janeiro/fevereiro de 2016 e consegui um trabalho temporário pela influência que ela tinha na rede de super mercado, fiz um freelancer na época da páscoa e nesse intervalo, meu CV foi encaminhando para trabalhar no novo posto do Poupatempo Mauá e aqui foi o divisor de águas da minha vida.
Abril de 2016, eu com 18 anos, a vida caminhando porém continuava em Ribeirão, isso era um problema, mal tinha liberdade, sempre fui um passarinho preso, fui enganado pelo minha mãe cujo onde ela sabia que eu não estava me dando bem com ele e por falta de responsabilidade dele, ela o processou por pensão alimentícia sem o meu consentimento, em um dia de muito sono e atraso ao trabalho, fez eu assinar um papel pra ela, semanas depois onde nesse tempo tive um contato de reaproximação com ele o que desencadeou uma briga gigantesca onde ele não sabia que fora ela que induziu a isso dentre uma série de fatores que prejudicou ainda mais as relações em geral, então eu conheci uma pessoa mas eu fui muito rude com ela, por vários fatores a maior deles era porque eu não confiava em ninguém, sempre tive medo de amar, porém me senti seguro e com o tempo e depois de acertos e erros, tive em 18 anos a primeira sensação de como era ser amado, não era algo mais carnal ou só hipersexualizado por ser um homem preto, era amor de verdade e isso fez eu ver um mundo diferente, onde de cinza, vazio, triste e depressivo, existia cor, intensidade, amor dentre outras coisas.
O tempo começou a passar, fiz 1 ano de empresa porém gostaria de adentrar na minha área, a coordenadora externa do Poupatempo uma vez disse que se você não tinha mais o tesão em acordar e ir trabalhar e estava indo lá por ter que ir, estava na hora de procurar outra coisa, eu tinha conhecido então, uma moça que trabalhava como jovem aprendiz na parte administrativa de uma multinacional na área de T.I., pedi para ela se seria possível ela me indicar nessa empresa, ela encaminhou meu CV e só olhei pra cima e desejei que fosse como a vontade deles. Passei na entrevista e comecei a trabalhar em São Bernardo, eu tinha 2 semanas para arrumar tudo e começar a trabalhar lá, eu tinha emprego, faculdade, namorada, tudo em São Bernardo, então era +1x a vida me falando para eu arriscar e sair de lá.
Sendo assim, liguei para minha avó Edna, cujo me recebeu de braços abertos, me informou das dificuldades e afins porém não me importava, sempre à vi realmente como a minha mãe, sempre fui acolhido e recebido com sorrisos, abraços e beijos por ela, então sempre dividia as coisas com ela, então contei tudo e ela aceitou.. E coloquei na minha cabeça que jamais voltaria a morar com a minha mãe. Na quinta feira, faltando 4 dias para começar o novo emprego, eu coloquei todas as minhas roupas, tênis e afins, coloquei no carro do meu padrasto e fui, ajeitei as coisas como pude comecei a trilhar um novo caminho, fui muito feliz mas nem tudo dura pra sempre.. 
Por muitos problemas externos e internos, meu relacionamento foi afundando com o tempo e eu não pude fazer muito para mudar essa situação, não entrarei em detalhes nesse texto pois não é sobre isso e sim como eu vivi em algo ilusório, não tenho dúvidas de que fui amado de forma verdadeira mas, hoje, sei que teve muita manipulação dentre diversos fatores e como nunca tinha sido amado de verdade, eu nunca quis perder esse sentimento mas, perdi.. ansiedade e depressão foi de praxe, sempre estiveram presentes na minha vida, porém, ali eu afundei de verdade, por quase 2 anos.. perdi emprego, larguei a faculdade, não tinha mais amigos, eu só tinha apoio da minha avó, que me acolheu e muito, se não fosse ela, deus do céu aonde eu estaria..
Com o tempo fui amadurecendo e ficando cada vez mais vazio e cinza, mesmo com muitos “amigos” eu me sentia sozinho, nunca fui o amigo que era chamado para os roles de fato, ou viagens, poucas vezes isso acontecera, o basquete +1x salvou a minha vida porém, dessa vez eu tinha um plus, eu defendia uma instituição, eu era observado nos treinos, em todos os jogos, quando errava, me colocavam pra cima, se a gente perdia, nunca me senti só, pois sempre tive apoio e era só isso que eu sempre precisei.. parece bobo né ? Mas era tão pouco que a gente precisa.. Passou o tempo e consegui de fato superar esse término e recomecei a minha vida, tive a noticia que minha avó iria para o Paraná e eu não conseguiria ir junto.. Voltei a morar com Dna Anézia.
Bem mais velho e com outra cabeça, dessa vez conseguia realmente ajudar ela, nas compras, água, luz e afins, porém como falei, nunca tive liberdade, meu pai então, separou e ali eu vi uma oportunidade de me reaproximar de fato, sentir realmente ter o laço de pai e filho que eu sentia quando era pequeno, mesmo que pouco, tinha essa esperança..
No começo foi tudo muito bem, mesmo com a pandemia e perdendo o emprego, arrumei outro muito mais rápido, pra ganhar mais, tinha finalmente um quarto só pra mim e nosso laço de pai e filho fora aumentando, ele saindo da depressão pós término, fiquei ali do lado dele, pandemia, a aproximação foi inevitável porém sempre ouvi de quase todos que, ele era muito egoísta mas eu nunca acreditei até que ele começou a se envolver com alguém...
Ele nunca foi uma pessoa presente na minha vida, nunca soube os motivos de eu jogar basquete, ou gostar tanto de jogar video game ou ler, muito menos o porque eu amo tanto uma entidade acadêmica, ele nunca se importou porque ele nunca quis saber sobre isso, sempre tirava conclusões sem questionar e até então estava “acostumado”, quando ele começou a se envolver efetivamente com essa pessoa, ele começou realmente a se mostrar, a pessoa egoísta, que pouco se importava com a opinião o trejeitos alheios, era tudo sobre ele e fim, até que ela demonstrou ter problemas como ansiedade e em várias brigas porque ele não é flor que se cheire, ela teve uma crise e tentou se matar.
Eu já tentei tirar minha vida diversas vezes, sei como é ter crise e nunca ter um braço ou um ombro amigo para chorar ou só precisar de alguém que te de afeto, meu pai em tom de deboche, falou que ela estava com crise e que ele não sabia o que fazer e que ia para academia treinar porque estava saindo da rotina dele, achei isso o cúmulo, porque poderia ser eu.. Então, me envolvi no relacionamento dele para além de ajudar ela, ver meu pai feliz, me deixava feliz porém, +1x eu fui ingênuo, ajudei ela, envolvi uma pessoa nisso e conseguimos estabilizar a moça e também ela se abriu e conta a vida dela fora outras coisas e como via a incompatibilidade no “relacionamento” deles, essa mesma moça então confiava em mim e na pessoa que envolvi, já me ligou de madruga em meio de uma crise para ajuda-lá e afins e simplesmente vi meu pai mudando a percepção sobre a vida, me agradeceu de forma informal, por mensagem e só porém o clima foi mudando..
O relacionamento começou a ficar insustentável, ela começou a frequentar a minha casa de uma forma rotineira mesmo com ele não estando em casa e isso começou a me deixar mais acuado, ambos erraram e muito em diversos fatores e mesmo eu e ela tentando ajustar para que eles não brigassem mais, o egoísmo e a forma manipuladora do meu começou a me deixar mais irritado a forma que ele é hipócrita e injusto, me da repulsa a nível extremo, vai fazer 1 mês ou mais que eu basicamente não tenho uma conversa saudável com ele, o clima está horrível, a pessoa cujo estou junto, foi destratada 2x por ele e eu nunca se quer falei nada da suposta “namorada” dele. E mesmo assim, com términos, brigas e afins, as crises dela voltam todos os dias e ela basicamente mora na minha casa e está totalmente insustentável, cada dia que passa, ele está mais arrogante e novamente estou me sentido um rato, acuado, como todos os anos e isso machuca, pois eu estendi a mão pra ver ele feliz e nunca falei que passaria pano pras merdas dele mas, mesmo assim, é só facada nas costas e eu cansei... a gota d’agua foi ai
Estou a semanas sem me sentir em casa, ou confortável para qualquer tipo de conversa com ele pois a forma egoísta dele, nunca faz ele enxergar que ele que cavou tudo isso e mesmo tentando ajudar, ele está cavando mais e mais, penso em desistir de tudo todos os dias, 23 anos e pouquíssimos momentos eu realmente fui feliz.. Hoje eu tenho alguém cujo me mostrou a luz de novo porém, toda essa bolha familiar que carrego a anos, todos esses traumas e alguns que reabriam e outras que rasgaram mais me mostra que as pessoas além de más, estão perdidas Criolo, porque muita coisa está nítida e mesmo assim elas não mudam, não só eles (familia) como pessoas que já chamei de “amigos/irmão” e afins e me senti ainda mais traido.
Mesmo com tudo descrito aqui, eu ainda acredito nas pessoas, que elas possam realmente mudar, me machuco intensamente para ajudar muitos que nem merecem meu bom dia ou um aperto de mão mas, se eu não tiver fé na humanidade, quem vai ter.. ?
Então até você achar a pessoa que você realmente vai dividir tudo com ela e construir uma família e provar para si que elas eram péssimas pessoas e tudo que fizeram você não merecia e com isso você vai fazer totalmente o contrário com quem você for construir isso, o mundo é ilusório..
Ass: Alexandre Flôrencio.
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Estranho escrever isso. estranho parar e falar sobre algo que envolva você. Mas esse texto não é sobre você, é sobre mim. Certamente, não poderia ser sobre você. Afinal, eu não te conheço direito e trocamos poucas palavras em alguns meses de convivência.
Mas esse texto é sobre mim.
Tenho 20 e faço 21 daqui há mais ou menos um mês e meio. Nunca, em toda a minha vida, tinha feito o que fiz nesse sábado. Chamei alguém que estava a fim para sair! Sabe o que isso significa? Coragem para encarar o não. Coragem para encarar o não te quero. Não quero você, não estou a fim de você e não te acho interessante. Eu ouvi isso a minha vida toda e sempre foi muito doloroso e difícil. Mas dessa vez eu decidi fazer diferente. Sob a influência de alguém que, definitivamente, mudou a minha vida, te chamei para sair. Se essa saída não sair mesmo, você muito provavelmente, nunca saberá o quanto isso significou para mim. Muito mais para mim do que de fato para a situação, e até para você mesmo.
Talvez você esteja pensando “caramba, ela tá a fim de mim e ok” (eu até queria saber o que mais você está pensando, mas infelizmente não sei). Mas, só por causa dessa minha iniciativa, com certeza, eu nunca vou esquecer de você. Não porque você é muito especial, ou porque tenha me marcado algo que fez. Mas porque eu superei uma limitação profunda de anos!
No fim, acabou não acontecendo e eu não sei se foi por você não querer, ou pela justificativa que deu ou por qualquer outro motivo. Muito possivelmente eu tome a segunda iniciativa, mas o que está em questão para mim é “eu sou demais! Eu sou muito corajosa!”. Ninguém faz ideia do quanto isso soava impossível para mim em tempos anteriores, já era estabelecido. Já sofri muito, e chorei mais ainda, por não ter forças para tomar a iniciativa e não saber como agir diante de determinadas situações. Já dei mole. Mas iniciativa nunca.
Obrigada, Vinícius, por me ajudar e pela frase “não tenho certeza se vai conseguir, mas tenho c e r t e z a que tem que tentar.”
A minha vida vai ser outra daqui pra frente. A minha maneira de enxergar relacionamentos e a minha maneira de enxergar a mim mesma. Eu posso, eu consigo, eu não sou menor. Eu sou muito interessante, muito atraente e não posso deixar que uma pessoa que nem conheço coloque em dúvida as certezas que tenho a meu respeito. Talvez isso também seja atraente. Ou talvez, o contrário, mas isso não me importa.
Eu chorei algumas vezes (não copiosamente) depois do ocorrido. Mas foi um choro do tipo “caramba, eu passei por isso! Eu me permiti passar por essa dor e estou passando!”. Não sou a única, não vai ser a última vez e não acabou o mundo. Mas caramba! A dor da rejeição, do “toco”, da sua frase “vou ficar te devendo essa” é bem forte. Mas eu sabia e fui mesmo assim! Chorei, mas orgulhosa de mim. E acho que nunca chorei tão orgulhosa de mim assim antes.
Você tem uma carinha que me faz pensar que poderíamos ter uma história de amor bem legal e interessante. Ou que, talvez, na segunda saída eu visse que não ia rolar. Quem sabe?
Sinceramente, até agora, o mais importante nessa história não é você, sou eu. Se rolar, talvez isso mude. Mas até agora tem sido uma história de empoderamento, força e superação.
Mas, pra não dizer que não falei das flores, direi o que me chamou a atenção. Não só o fato de, algumas vezes, você ter tentado chamar a minha atenção e ter tentado se aproximar. Mas a sua responsabilidade com o trabalho, o seu modo carinhoso, mas contido e extremamente respeitador, de tratar as pessoas. A sua simpatia, que faz da recepção um lugar muito convidativo e agradável. O seu bom humor. Além disso, seu sorriso que é pura humilhação. Sua sobrancelha (sorte sua que reparo em sobrancelha) muito masculina. Seu maxilar. Seus olhos!!! E, acima de tudo, seu jeito de falar. Quando fala sério e olha sério e a sobrancelha faz algo parecido com uma feição aborrecida e seu jeito de falar o ‘s’ quando é no plural, e sua boca faz meio que um biquinho. Parece muito uma criancinha! Isso me faz pensar “awn”. Obviamente, o seu gosto musical. Blusa dos Beatles? Tá pedindo, né? Twist and Shout, música preferida? Ah, não! Bon Jovi??? Aí já foi demais. Bem, mas isso tudo é um tipo de encatamento que logo pode passar, com uma simples arrogância ou esnobação, por exemplo. Passa tudo. (Edit.: a barba.)
E o pior dessa história é que você vai embora. Se nada acontecer, vai ficar tudo meio que parecendo um sonho. Porque eu nunca vou conseguir desvendar as outras facetas que escondem os defeitos e detalhes desagradáveis ao seu respeito. Na minha memória, você não vai passar por causa de mim, vai ser sempre meio perfeito por causa da minha sensibilidade exagerada e nunca mais será acessível por causa de você. Eu sou a mocinha e você é o vilão. Pelo menos até agora.
Eu estou muito feliz comigo mesmo, me senti crescendo. Me senti adolescente. Descrevi para Agatha assim: “aconteceu comigo algo que era pra ter acontecido quando eu tinha 13 anos, mas só foi acontecer agora aos 20.” E é exatamente esse o sentimento!
Mas talvez essa história tenha mais capítulos. E, apesar de você morar muito longe e ter uma vida totalmente distante e diferente da minha, eu não duvido nunca das voltas da vida e da pequenês do mundo. A chance é quase mínima de te reencontrar caso você não queira nada agora. Mas quem sabe?
Parabéns, Fernanda :)
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