Tumgik
#esse desenho deu trabalho pra ajeitar
p-eztt · 1 year
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It didn't turn out the way I wanted, but this drawing has it's charm. :")
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silentblizzard · 3 years
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A minha vida
Dizem que sofremos mudanças a cada sete anos. Fui fazer uma pesquisa rápida pra ter certeza do que estava falando e encontrei que essa teoria tem um nome: Teoria dos setênios.
Esta teoria propõe que nossa vida é dividida, basicamente em 10 fases principais, sendo elas estabelecidas a cada 7 anos. A cada fase um novo ciclo é iniciado, que envolvem mudanças e transformações em diversos aspectos.
Acho que irei separar dessa forma os eventos que lembro da minha vida.
1° setênios - 0 a 7 anos
Minha mãe sempre me contou como era quando eu ainda estava dentro da barriga dela. Venho de uma família cristã e minha mãe me conta como. Todo dia ela lia a lição da escola sabatina para mim, ela ouvia hinos e tinha um favorito, vaso novo. Meus pais casaram virgens na igreja, muitas pessoas acham que isso é história, mas eu conheço meus pais e acredito plenamente nisso. Minha mãe tinha uns 24 anos quando engravidou me teve.
Minha família é uma família simples. Enquanto minha mãe estava grávida meu pai estava construindo a nossa casa e enquanto isso eles moravam no terreno da minha avó paterna.
Acredito que um pouco antes de eu nascer que eles se mudaram para a nova casa.
Aos meus 3 anos fui apresentada na igreja, tem uma foto que minha mãe adora, que eu não queria tirar foto e fui saindo de leve com cara de sapeca. Sempre estávamos em programações da igreja e eu sempre participava.
Minha família não tinha condições de pagar meus estudos e minha mãe dizia que não importava se ela tivesse que comer arroz com farinha de mistura (imagina que coisa seca), eu iria estudar no colégio adventista. Quando eu atingi uma determinada idade minha mãe me colocou no colégio, no pré e ela trabalhava de graça como faxineira em troca dos meus estudos.
Eu lembro que nessa época eu era uma criança extrovertida, tinha diversos amigos, já que eu ficava em tempo integral na escola. Na igreja eu sempre participava de tudo, cantava na igreja e até mesmo participava de concursos bíblicos e saia na frente de adultos ganhando diversos brindes.
Minha mãe não me permitia assistir desenhos que não fossem educativos, assistia apenas a programação da TV Cultura, desenhos como Pokémon, as meninas superpoderosas, os Simpsons e outros, estavam proibidos.
Acho que minha infância foi mais ou menos isso. Na rua de casa eu não tinha amigos, não saia pra rua pra brincar. Eu gostava muito de desenhar, brincava com minha cachorra, assistia os desenhos e fazia cursos que minha mãe me colocava. Minha mãe me colocou em vários cursos, já fiz aula de música pra aprender a tocar flauta doce e teclado, nessa época eu também fiz curso de pintura em pano de prato.
Eu lembro que tinha diversas amizades, mas lembro mais de especificamente 3. Três amiguinhas terríveis. Uma sempre queria namorar, a outra dizia que era pra fingir que ela estava pelada num desfile de samba e a outra era mais ou menos nesse estilo. Eu nunca participava dessas brincadeiras, eu só assistia. Eu sensurava aquele comportamento, mas suponho que no fundo achava legal, só que era contra o que eu achava correto.
Eu não tenho tantas lembranças assim da minha infância e as vezes acho que posso ter sofrido algum trauma. Minha mãe diz que eu era uma criança feliz. Só teve uma época que fiquei muito triste, foi quando meus pais tiveram uma breve separação, minha mãe fala que eu chorava muito. Nessa época fomos para a cidade vizinha, na casa do meu tio pra ficarmos distantes por um tempo. A única coisa que lembro dessa época foi de que eu tinha uma amoeba e minha prima queria brincar com ela, eu sendo muito egoísta, dormi com a amoeba e ela grudou no lençol da cama kkkkk, acho que eu tive o merecido.
Além desse possível trauma, também passei por uma experiência bem desagradável. Eu não sei qual era a idade que eu tinha, mas deveria ser uns 5~6 anos. Eu sempre estava com o marido da tia da minha mãe, ia no pesqueiro ao lado da casa deles com ele e tudo mais, até que um dia ele me chamou enquanto estava no quarto. Eu inocentemente fui ver o que ele queria, quando cheguei lá ele me mostrou o órgão genital dele. Na minha cabeça aquilo não foi processado, eu saí correndo, contei pra minha mãe e tia. Até hj a cena que vem na minha mente parecia que ele estava me mostrando um dedo kkk. Conversando com minha mãe ela me contou como foi realmente, ela não estava na casa deles esse dia e que eu contei pra ela quando estávamos no carro indo pra casa, então ela retornou pra bater boca com aquele homem. Com certeza minha mente sensurou o que aconteceu.
Para encerrar essa parte, em 2003 meu pai foi morar na Espanha a trabalho e um ano depois eu e minha mãe fomos também.
2 setênios - 7 a 14 anos
Nessa fase da minha vida eu passei por diversas mudanças. Assim que completei 8 anos minha mãe e eu nos mudamos para a Espanha juntamente com o meu pai. Inicialmente a gente dividia apartamento com mais dois homens que trabalhavam com meu pai. Dessa forma eu dormia no mesmo quarto que meus pais. Mas eles colocaram uma divisória. Lembro que eu colava adesivos e fotos nessa divisória.
Pouco tempo depois um dos homens se mudou, então eu tive o meu próprio quarto. Eu adorei um gatinho da rua, foi o primeiro que me deu atenção e veio pra eu fazer carinho. Eu implorei pra minha mãe pra gente adotar ele e no final o adotamos.
A gente numa igreja do chefe do meu pai e lá eu fiz minhas primeiras amizades, já que o período que fomos pra lá era época das férias escolares. Acho que deu tempo de eu aprender o idioma, pois não lembro de ter dificuldade na escola.
Eu nunca tinha conhecido tantas pessoas de outros países. Na igreja tinha muitos equatorianos, argentinos e bolivianos. Na escola eu estudava com uma colombiana, dois marroquinos, uma russa. A diversidade era muito grande.
Depois que eu mudei de quarto também lembro que vi um preto velho, contei esses tempos pra minha mãe, eu não sabia que era uma entidade espiritual, mas eu vi um senhor de pele escura, barba branca fumando um cachimbo e uma camiseta clara.
Fato engraçado, eu adorava moedas, gosto até hoje, e sempre pegava céntimos que encontrava na rua. Uma vez minha mãe me disse que tinha um euro embaixo da cama. Eu fui agachar pra procurar e.... Adivinha onde sentei? No ferro de passar roupas que minha mãe tinha acabado de usar. Misericórdia, foi terrível, queimei uma das nádegas, o pior foi a recuperação kkkk.
Um tempo depois mudamos de casa e minha mãe engravidou do meu irmão, na realidade nessa época ela já devia estar com alguns meses. O homem que morava com a gente também se mudou junto, mas pouco tempo depois ficamos só nós, já que estava vindo mais uma criança.
Nessa época tínhamos feito amizade com uma família de brasileiros e eles se mudaram pra uma cidade vizinha, moravam num condomínio que o pai da família cuidava. Tinha uma piscina enorme e eu aprendi a nadar lá. Eu adorava. Também aprendi a andar de patins. Foi uma época muito gostosa da minha vida.
Depois de um tempo encontramos uma igreja da nossa denominação e começamos a frequentar, eu mesma traduzia algumas músicas da Ana Paula Valadão e Fernanda Brum pra cantar na igreja. Participei de diversos passeios com a igreja. Eu gostava tanto. Nesses passeios da igreja teve duas vezes que eu passei bem perto de ter morrido, mas no final deu tudo certo.
Com o nascimento do meu irmão as coisas não mudaram muito, eu ajudava os meus pais trocava fraldas, mas nunca senti ciúmes com a chegada do novo bebê.
Em 2008 minha mãe, meu irmão e eu voltamos para o Brasil, meu pai ficou mais um tempo pra conseguir vender algumas coisas e ajeitar tudo. Nessa época eu tinha 12 anos.
Desde que fomos pra Espanha eu passei de uma criança extrovertida para uma introvertida, enquanto eu estudava passei por algumas situações difíceis, uma menina da minha turma dizia que ia me bater após a aula, no caminho da escola uma menina uma vez me deu um cascudo de graça, no curso de inglês eu não me sentia acolhida. No conservatório acho que foi tudo bem, mas meu professor era meio bruto demais kkk.
Chegando no Brasil voltamos a encontar a família e todo mundo queria nossa presença. Fiz mais amizade com uma das minhas primas, mas ela era muito estúpida com as pessoas e eu fui pelo mesmo caminho, dava patada de graça nas pessoas, muita coisa errada.. Assim as pessoas obviamente, não gostavam de mim.
3 setênio - 14 a 21 anos
Nessa época uma prima minha de Recife veio morar com a gente, ela é um ano mais nova que eu. Pra mim foi um choque de realidade muito grande, pois agora eu tinha que dividir tudo, minha mãe não podia comprar algo pra mim sem comprar pra ela também, eu não podia mais ir para os acampamentos, pois não tinha dinheiro para as duas irem.. Além de tudo isso tinham as comparações, que ela era mais simpática, todos gostavam dela, etc. Essa época eu queria morrer não me sentia amada, achava que meus pais gostavam mais dela do que de mim. Eu comecei a namorar. Na escola eu me sentia rejeitada, tinha poucos amigos, as pessoas me zoavam porque eu nunca tinha beijado ninguém, porque eu era quieta na minha.
Eu recebia bolsa quando mudei de volta pro colégio adventista, usava uniforme e materiais usados, pois tudo era caro.
Acho que meu ensino médio se resume a desgosto amorosos, eu passava muito tempo assistindo animes e estudava. Foi isso.
Algumas pessoas acham que eu eu tenho a síndrome da perseguição kkk. No ensino médio eu acreditava que tinha uma prof que não gostava muito de mim. Resulta que na formatura ela tinha algo bonito pra pra falar de todo mundo, de mim ela disse que eu era questionadora, que sempre questionava as provas. Me pareceu que ela dizia que eu chorava por nota, fiquei chateada.
Fui pra faculdade, era um novo recomeço. Meu pai não era muito a favor que eu saísse da cidade, minha mãe já apoiava, pois estava saindo pra estudar. Nunca fui em nenhuma festa durante a faculdade, eu vivia estudando e ia a igreja. Essa era minha vida. Quando mudei de cidade pra longe dos meus pais o choque de realidade não foi muito grande, pois eu fui morar com uma senhora, que até hoje é como uma segunda mãe pra mim. Criei um carinho muito grande por ela. Porém, moramos juntas apenas por 1 ano e meio.
Depois que me apaixonei pelo Robson as coisas só foram ladeira a baixo, até 2017. Engraçado que seguindo a teoria dos setênios é nessa época que temos uma crise de identidade e suponho que foi aí que começou.
4° setênio - 21 a 28 anos
Atualmente me encontro nessa etapa, ela é caracterizada pelo vivenciar do mundo.
Enquanto eu estava na graduação eu ainda não tinha saído da minha bolha, apesar dos pesares. Mas no final de 2017 as coisas começaram a muda. Eu me sentia culpada pelas minhas tentativas frustradas de relacionamento.
Quando quebrei meu pé foi um dos piores dias, mas não por conta de ter quebrado o osso e sim porque eu tive uma crise existencial kkkk. Foi terrível.
Nesse fatídico dia eu tinha ido pra casa da minha amiga e como era sábado eu queria ir a igreja. Nunca tinha ido a igreja naquela cidade, pesquisei no celular e era só seguir a avenida, deixei meu celular na casa, peguei meu RG e fui em busca da igreja. Andei um monte e nada.. Atravessei a avenida e perguntei para um senhor se ele sabia onde a igreja ficava, ele não sabia, atravessei de volta e começou a chuviscar.. Ótimo! Não tinha guarda chuva, precisava achar um local pra me abrigar. Achei uma loja com um toldo e pensei, é essa mesmo. Na frente da loja tinha uma corrente para não estacionarem. Eu peguei e fui pular a corrente. Sim, PULAR. Para o meu azar, quando o pé tocou no chão eu torci e cai. Na hora inchou e minha pressão caiu. Eu não sabia o que fazer. Apenas sentei no chão e ali começou a crise. Poxa vida, eu só estava querendo ir a igreja e me acontece aquilo..
Pensei que não poderia ficar largada na frente daquela loja e notei que tinha uma faculdade em frente, pensei em caminhar até lá, mas quando dou o primeiro passa, um choque atravessa o meu corpo de baixo pra cima, minha pressão cai e minha visão fica turva. Com certeza eu não ia conseguir atravessar a avenida. Quando olho pelo canto do olho, noto que ao lado da loja que estou tem outra loja e me encaminho até ela. Quando chego a primeira coisa que faço é pedir uma bolacha, não tinha comido nada e isso fez com que eu passasse mal. As mulheres da loja começaram a me questionar, eu não estava lúcida e tentava responder, mas elas não viram sentido no que eu falava. Acharam umas bolachas e me deram. Minha pressão deu uma subida, mas aí comecei a passar mal, me deu dor de barriga. Que situação kkkkk foi vergonhoso.
Eu sei que foi horrível, enquanto eu estava no banheiro eu pedia desculpas, chorava e dizia. Eu não faço nada, eu não bebo, não fumo, não vou em festas.. Eu não faço nada.. Eu só queria ir a igreja. E eu não parava de chorar. Não entendia porque tinha que acontecer aquilo comigo.
Eu não tinha o número da minha amiga, eu não sabia o que fazer, então, pedi pra entrarem no meu Facebook e assim conseguiram entrar em contato com minha amiga. A mensagem que mandaram dizia: sua amiga passou mal, a ambulância levou ela para o UPA. A cidade tinha dois UPAs kkkkkk
No final minha amiga me encontrou, choramos e no final deu tudo certo. Passei um tempo com o pé imobilizado. Eu tinha um atestado, mas não podia deixar de ir pra faculdade, ia perder o semestre. Então peguei uma muleta emprestada e ia todo dia pra faculdade e na volta alguém me acompanhava. Foi horrível.
Como dito anteriormente, nesse ano ainda roubaram minha casa e eu decidi que nunca mais voltaria pra aquela casa. Graças a Deus passei no mestrado e então em 2018 uma nova jornada começou.
No começo do mestrado tudo estava bem, dando certo. No final do primeiro ano eu já não aguentava as pessoas tóxicas com quem era obrigada a conviver, era muito difícil. Além disso, não estava mais indo a igreja e minha orientadora pediu para eu ir aos finais de semana trabalhar no laboratório, então deixei de ir de vez a igreja.
Logo comecei a me relacionar com mais pessoas e também comecei a beber, isso fez com que eu sentisse um alívio em relação a situação que eu estava vivendo. E isso é o que eu vivo até hoje. Faço bons drinks, mas não bebo tanto. Já passei por uma fase de beber um bom tanto.
Acredito que também tive minha fase de biscatear e quando encontrei uma pessoa que eu achei que não ia dar em nada, deu. Mas no final foi um relacionamento abusivo. Não é fácil.
Agora é hora de cuidar de mim e me tornar uma pessoa completa sem a necessidade de ser par. No final é sempre aquilo. Antes só do que mal acompanhada, ou acompanhada por alguém que te faça sentir um fracaso.
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mrandmrsbuckholz · 7 years
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Depois desse dia, nossa aproximação foi aumentando a cada vez mais , até que na metade de Abril você se declarou para mim, o que me pegou completamente de surpresa, porém acabei retribuindo a declaração logo em seguida. Porém algo deu errado e nos fez nos afastar, ficando quase 1 mês sem termos nenhum contato, até o dia 25 de maio de 2016. Eu estava assistindo um episódio de Grey’s Anatomy onde tocou a love on the Brain com o seguinte texto:
ㅤ“Eles falam que amor não tem limites. Eu não sei sobre isso. Eu sinto que vi os limites e ultrapassei alguns deles algumas vezes. Amor definitivamente tem limites. Eu vi onde ele acaba. O amor tem limites. Sabemos disso. Nós derrubamos eles, construímos eles de volta, depois derrubamos eles novamente. Mas tem que ser deste jeito? Não podemos aprender? Não podemos ter coragem? Não podemos acreditar? Porque, talvez, isso é tudo que precisamos. Um pouco de coragem. Um pouco de esperança. Um pouco de fé. Talvez não existam limites se escolhermos não vê-los. Talvez amor seja ilimitado se formos corajosos suficientes para decidir que o amor não tem limite. Talvez tenha felicidade suficiente para todo mundo. Ou talvez… me dê um minuto. Eu vou pensar em alguma coisa.
Depois disso, eu resolvi procurar o John, mesmo minha cabeça dizendo que não, mas no fundo eu sentia falta de todas as conversas com ele, das risadas,  da amizade que eu tinha com ele acima de tudo.
John: Fui ver as solicitações e quando cliquei você sumiu. Satine: É, porque eu desisti mesmo. John : Ah.. Quer excluir? Satine: Não, tanto faz.. Eu só precisava de alguém pra conversar. But anyway John : Bom, achei que tivesse adicionado pra gente se falar. Enfim. Ou voltar a se falar. Tentar. Não fui atrás porque soube que era melhor esperar o seu tempo. Satine: É, acho que foi isso mesmo. John : Queria poder te dar atenção direito agora, mas já estava de saída, até ver meu número de solicitações aumentar e ver seu nome lá. Precisava resolver antes de ir. Amanhã tenho um compromisso do trabalho muito cedo e já está tarde pra mim. Espero que você esteja bem e ainda queira conversar comigo amanhã. Espero que esteja bem também. Senti sua falta. Fiquei realmente feliz em ver seu nome ali. De verdade. Tenha uma boa noite e durma bem. Se cuide e até amanhã. Assim eu espero.
No começo foi algo estranho, uma conversa um pouco fria mas logo as coisas foram mudando e nós passamos a ser como eramos antes, bons e velhos amigos. Eu havia casado com outra pessoa e ele ainda estava namorando, noivo na verdade. E com toda essa reaproximação, alguns sentimentos do passado acabaram voltando ou acordando o que estava adormecido. E mesmo com o sentimentos a tona, deixamos essa história e seguimos em frente, cada um com seu relacionamento. Até que um dia de Agosto/Setembro você me surpreendeu falando sobre o fim do seu relacionamento,  mas mesmo sabendo disso, nada havia mudado e eu continuei no relacionamento em que eu estava, mesmo não indo tão bem. Meses depois em Outubro, o meu relacionamento chegou ao fim e mesmo depois de tudo você continuou ao meu lado, como um bom amigo que sempre foi.  Depois de umas semanas o John começou a falar que estava gostando de mim, mas eu não o levava muito a sério e acabava sempre ignorando-o e por conta disso ele pediu ajuda a uma irmã minha, Afrodite e com os conselhos dela, no dia 27 de Outubro de 2016 eu me deparei com uma grande surpresa da sua parte, uma declaração sua para mim que dizia:
“Mo peixinho, eu não sou bom com as palavras, muito menos em saber a maneira correta de me expressar. Sei que você me vê como um enigma, mas eu queria poder mudar um pouco isso. Sei também que sou uma das últimas pessoas que te passa segurança, sei lá. Eu queria que fosse diferente. Sei que nunca demonstrei as coisas do jeito certo e acabei me contradizendo algumas vezes. Mas eu tirei hoje pra tentar reverter isso. Eu sei que errei muito, e não sabe como me arrependo. Talvez seja tarde demais.. Mas faz tempo que te vejo com outros olhos.. Que te desejo com outros olhos.. Que me imagino ao seu lado construindo uma vida. Sei que às vezes pareço confuso, mas eu não tenho mais dúvidas sobre o que sinto por você. No fundo, eu sempre gostei de você. Mesmo quando brigávamos, algo sempre me puxou pra você. Nunca consegui desligar. E não me arrependo de ter sido assim. Eu estou longe de ser perfeito, mas faria qualquer coisa pra ser perfeito pra você. Eu nunca abriria mão de estar ao seu lado, seja como for. E queria que você tivesse certeza de que eu sempre estarei aqui, por você, pra você, com você. Mesmo nos dias que eu fico mais "ausente” por conta do trabalho ou algum imprevisto. Eu tive muito ciúmes do Patch. Eu tenho ciúmes dele. Ciúmes porque ele foi o cara que estava com a pessoa que eu mais quero estar. Porque construiu a família que eu queria ter pra mim. Porque tinha nos braços a mulher que eu amo. É, eu não to falando pra parecer bonito, ou da boca pra fora pra você achar mais lindo (KKKKKK). Eu te amo mesmo. Eu sempre te amei. Do meu jeito lerdo, meio burro, confuso. Eu queria é te pescar e fazer você ser o único peixe do meu oceano. (Que poeta, né?!) Então.. Eu acho que é isso. Eu só queria que você soubesse que se algum dia eu tive dúvidas e não fiz a coisa certa, hoje eu queria ter a chance de esperar tudo se ajeitar e consertar. Esperar você resolver suas coisas.. E ficar livre pra ser feliz, COMIGO. “
E foi onde tudo começou a acontecer, o John realmente quis provar que me amava e que dessa vez falava sério, que merecia uma segunda chance. Na maioria das manhãs que eu acordava, sempre havia algo dele para mim em minha caixa de mensagens. Ele sempre tirava uns minutos antes de ir trabalhar, só para me dizer algo carinhoso. E isso foi me ganhando aos poucos, me conquistando cada vez mais. No dia 07 de Novembro de 2016, você me surpreendeu “indo até a minha casa” e nesse dia passamos um bom tempo juntos, somente conversando. E a partir daí , fomos ficando cada vez mais juntinhos, de várias maneiras. Cada uma mais especial do que a outra. E no dia 06 de Dezembro, o John me levou a praia, onde lá ele me pediu em namoro, o que me pegou totalmente de surpresa, já que eu não esperava isso de nenhuma forma. No segundo mês de namoro ele me levou para Paris e me pediu em casamento no O Pont des Arts , aquelas pontes onde os casais colocam o cadeado e fazem juras de amor, mais uma surpresa para mim, já que eu não esperava isso de nenhuma forma. Passando os meses, em maio ele me surpreendeu mais uma vez, não só por ter se juntado com Afrodite e ter criado o melhor presente de aniversário que eu já havia ganhado, mas por me surpreender, preparando todos os detalhes do casamento surpresa. E desde então cada mês que passa ele sempre me surpreende com seu jeito carinhoso e romântico. Assim como todos os casais, nós temos nossos desentendimentos, mas o que importa é a rapidez em que nos resolvemos e pela paciência que ele tem que muitas vezes falta em mim. Eu costumo dizer que poucas pessoas realmente conhecem o John de verdade. Ele sempre foi o maior enigma que por muito esforço eu consegui decifrar, muitas pessoas o veem como um homem sério, chato. Mas na verdade ele é melhor do que isso, ele é um homem com uma alma linda, com um sorriso maravilhoso e um coração enorme, são essas coisas que me fazem apaixonar a ele a cada dia que passa. Outra coisa que poucos sabem sobre o John, é a sua habilidade de contar histórias através de desenhos, em Outubro desse ano ele criou mais uma de suas histórias que me fez derreter ainda mais:   “ Era uma vez um gordinho, que gostava sempre de pescar na lagoa de sua cidade Num belo dia, durante a pescaria, ele encontrou um mo peixinho e se apaixonou a primeira vista, impressionando a gatinha peixe ao mostrar suas habilidades em pescar com o pé. Gordinho e mo peixinho se apaixonaram perdidamente e deram início a um romance sem fim, companheiros pra todas as horas, sempre estava lá o mo peixinho mais tudo do mundo. Então eles resolveram se casar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença.. tudo fora de ordem, mas o final é "até que a morte os separe" .
Hoje (06.12.2107) , nós completamos 1 ano juntos, ou como ele gosta de falar  Exatamente 1 ano, 12 meses, 52 semanas, 365 dias, 8760 horas, 525600 minutos e 31536000 segundos. Para muita gente, pode ser pouco, pode ser quase nada. Mas todo o nosso relacionamento foi se construindo aos, fomos nos conhecendo aos poucos e se tivesse sido de outra maneira, não daria certo. A confiança que nós temos por um ao outro, é melhor que qualquer coisa, é por isso que gosto de falar que ele não é só meu marido, é meu melhor amigo, a pessoa que está sempre disposta a me ajudar não importa o quanto ele esteja ocupado, ele sempre aparece para falar um bom dia, eu te amo, estou com saudades. Porque relacionamento são mais do que palavras, são atitudes, e é algo que ele mostra a cada dia que passa, o que me faz ser tão apaixonada por ele, esse é somente o começo de nossa história, o que começou em briga , terminou em casamento e como diz a música: “o amor pode estar ao seu lado” , e agora que eu encontrei o meu amor, a minha felicidade, eu não quero nunca mais perder. John, eu te amo e sempre irei te amar. Agora e sempre!
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