Tumgik
#fortea
aschenblumen · 1 year
Quote
Si el libro que estamos leyendo no nos despierta con un puñetazo en la crisma, ¿para qué lo leemos? ¿Para que nos haga felices, como tú escribes? Dios mío, también podríamos ser felices sin tener libros y, dado el caso, hasta podríamos escribir nosotros mismos los libros que nos hicieran felices. Sin embargo, necesitamos libros que surtan de nosotros el efecto de una desgracia muy dolorosa, como la muerte de alguien al que queríamos más que a nosotros, como un destierro en bosques alejados de todo ser humano, como un suicidio, un libro ha de ser un hacha para clavarla en el mar congelado que hay dentro de nosotros. Eso creo yo.
Franz Kafka, Carta a Oskar Pollak del 27 de enero de 1904, citada en Reiner Stach, «Los primeros años» en Kafka, tomo I. Traducción de Carlos Fortea.
52 notes · View notes
apesoformythoughts · 2 years
Text
«Father Thomas Edmund began gesturing in the air with his hands, like a professor might, chalk in hand, when sketching out tiers of a scientific pyramid.
“If we consider the degrees inherent in the demonic hierarchy, and place at the top—or, perhaps, more appropriately, at the bottom—the tyrannical viciousness of the Evil One, we will see dependent, subservient powers with increasing corporality. Thus we begin with—”
Holding his hand flat, he thrust it out and held it firmly in place: “The superstitious gypsy, the dupe, the dabbler in things magical and occult. Slaves without understanding and without special power. Above this we see—”
He elevated his hand by half an inch: “The werewolf, the man reduced to the brute, bound by disordered passion and slave to a higher, more corrupt intellect. Next—”
Once again, he elevated his flat hand by half an inch: “A creature such as Isabel, with strong intellectual powers or other preternatural abilities, a potential foil to the force that seeks to control her, yet all too easily herself a slave. Now—though this is an oversimplification, and there are other degrees we could identify here—” He elevated his hand once again. “We see the father.”
“Thus far you imagine him only in terms of his power over those below. He can indeed have power over both his children—you, Isabel, and Jean-Claude. He has advanced far in his own darkness. We might conceive of him as a master of the occult, or, as age-old superstition would put it, a dark priest or wǣrloga—the warlock, the Druid, the zokor. But you must once again remember—”
He thrust out his hand and held it flat then elevated it again to indicate a superior tier: “He is beholden to some stronger power for that which he claims to himself. There is some other being and he is subordinate to it.”»
— Brother Wolf
5 notes · View notes
damecolacao · 2 years
Text
Tumblr media
Seth Fortea
5 notes · View notes
paul-ite · 2 years
Note
 “Spill the Tea-”
( Heres to hoping I can fix my sleep schedule tonight or by tomorrow cause this heat has been making it awful since its been too hot to sleep or properly wake up )
2 notes · View notes
dailyworldecho · 1 month
Text
Tumblr media
0 notes
Text
«La preghiera indebolisce ogni azione del diavolo»
Le riflessioni del teologo don José Antonio Fortea, esperto demonologia e autore di testi importanti sull’argomento. Continue reading Untitled
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
wolfsoulpath · 5 months
Text
Padre Fortea✝️ luchando valientemente contra un rottweiler🐾
youtube
This is so cute.
0 notes
seasoflife · 12 days
Text
Tumblr media
Carlos Kandet Fortea
seasoflife
86 notes · View notes
claudiosuenaga · 1 year
Text
Tumblr media Tumblr media
Vadre Retro! Tudo sobre Satanás
Por António Marujo 
O padre espanhol José Antonio Fortea faz exorcismos e escreveu uma súmula do que sabe sobre demónios. O padre Carreira das Neves não poupa críticas ao livro
Eles existem: Satã, Diabo, Belzebu, Lilit, Asmodeu, Sátiro, Demónio, Belial ou Beliar, Apolion, Lúcifer. Há toda uma constelação de nomes para designar o maligno (outro nome possível). O padre espanhol José Antonio Fortea, 42 anos, pegou em tudo o que sabe sobre o mundo demoníaco e os exorcismos que faz desde há quase uma década e publicou a sua Summa Daemoniaca (ed. Paulus), uma súmula de questões relativas ao demónio.
Eles andam aí, garante Fortea. Pela sua paróquia, na diocese de Alcalá de Henares (a leste de Madrid), passam centenas de pessoas por ano. Possessões verdadeiras serão uns quatro ou cinco casos anuais. A maioria, entre os restantes, é de influência demoníaca, diz ao P2 em Lisboa, onde veio apresentar o livro.
A obra merece críticas severas do biblista Joaquim Carreira das Neves, que a considera mal fundamentada em termos bíblicos e linguísticos. Este exegeta, que também já foi chamado a tratar casos de alegadas possessões, foi convidado a apresentar o livro em Lisboa. E critica o que considera a recuperação do tema por arte de alguns sectores católicos.
Não foi sem resistência que o padre Fortea, originário de Barbasto (Aragão, no Norte de Espanha), aceitou a solicitação do seu bispo: "Pediu-me para fazer a tese de licenciatura sobre exorcismo. Eu não tinha interesse no tema, não sabia nada sobre ele, disse-lhe duas vezes que não." À terceira, o pedido venceu-o. A partir daí, teve que se entregar aos demónios - que é como quem diz, a expulsá-los de alegados possessos. Neste momento, está a fazer doutoramento sobre o tema, em Roma.
Dentada no pescoço
Começou tudo porque os seus colegas padres sabiam da tese que ele entretanto fora chamado a fazer. Um dos padres da diocese encaminhou um caso para as mãos e as orações de Fortea.
"No princípio, pensei sempre que cada caso era o último", confessa o padre exorcista. Mas a vida trocava-lhe cada vez mais as voltas e, em vez de diminuir, os casos aumentavam.
Vários deles são contados no livro. O padre Carreira das Neves ficou mais impressionado com o do menino de 11 anos que começou a ver sombras e fantasmas, numa noite de Halloween. Passou a ter medo de sair do quarto e atravessar o corredor de casa, pois tinha figuras que o aterrorizavam no trajecto. Os sintomas agravaram-se. Os pais, que não eram católicos, procuraram primeiro uma praticante de tarot. "Não se sabe o que fez aquela pitonisa, mas o certo é que nessa mesma noite o menino ficou possesso", conta Fortea. "Um ser maligno fala através [da criança e move-a furiosa pela casa], como se o demónio lhe houvesse entrado dentro."
Os sintomas passaram a incluir a violência física. O menino foi conduzido ao psiquiatra, que reconheceu "a sua impotência". Quando os pais resolveram falar a um padre, este encaminhou-os para José Antonio Fortea. Várias sessões de exorcismo, que passaram por manifestações de violência, contribuíram para ir acalmando a possessão. A quarta sessão incluiu um episódio caricato, sem mais "nada de enumerável, salvo uma dentada" no pescoço.
Deu-se o episódio há cinco anos, pouco depois da morte de João Paulo II. Conta Fortea: "Creio que foi pela ajuda de Deus que essa marca não continuava horas mais tarde, quando tinha que fazer uma conferência sobre os conclaves. (...) Fazer uma conferência com uma dentada no pescoço, por cima do cabeção, teria sido embaraçoso."
O final da história aconteceu quatro meses depois da primeira sessão. O possesso estava na paróquia de Fortea, com a família. Enquanto esperavam, o padre ia exorcizar uma mulher de 30 anos, quando o menino se ofereceu para ser ele a fazer o exorcismo. Fê-lo com tal segurança que convenceu o pai e o padre. Certo é que exorcizou a mulher e ele próprio ficou liberto. Azar dos diabos? Após duas horas de oração, cansado, Fortea tinha-se retirado para jantar. Não foi testemunha do momento da libertação, mas 12 pessoas assistiram ao que se passou, conta no livro.
O primeiro caso que o exorcista teve que enfrentar foi o de uma mulher, acompanhada do marido, que "manifestava aversão ao sagrado" e aos seus símbolos, tentando atacar o exorcista. "Ela vinha normal, mas quando orava, entrava em transe. A um momento dado, dava um grito medonho. Pensei que era esquizofrenia paranóica, que lhe diria para ir ao psiquiatra."
Há que distinguir os casos de possessão dos de influência demoníaca: os primeiros "são poucos", mas os segundos são "bastantes". Quando se ora sobre eles, diz Fortea, vê-se pela manifestação que "há a presença de outro espírito". E acrescenta: "Antigamente, confundia-se epilepsia com possessão, isso é ridículo. A epilepsia tem uma componente familiar e nela não há gritos, nem sequer se fala..."
Na sua Summa, Fortea distingue todas estas questões e responde a 183 perguntas - tudo o que nunca alguém ousara perguntar sobre demónios. A primeira procura dizer "o que é um demónio". "Um ser espiritual de natureza angélica condenado eternamente." Bom, este é apenas o início da resposta, uma das mais longas do livro.
Fortea aventura-se a contar como foi a transformação dos anjos em demónios: "No princípio invadiu-os a dúvida de que talvez a desobediência à Lei divina fosse o melhor. (...) A vontade de desobedecer foi-se cimentando, tornando-se cada vez mais profunda. (...) Os que perseveraram neste pensamento e decisão começaram um processo de justificação desta escolha..."
São afirmações sustentadas pela Bíblia e pelo exercício racional, defende o padre exorcista. "É uma construção intelectual. Um ateu, à luz dos materiais bíblicos, poderia ter feito esta catedral", diz, sobre o seu livro. "É a mais profunda teologia. Tudo se baseia na razão e na Bíblia."
Literatura apocalíptica
Mas são também afirmações como essa, e muitas outras, que levam agora o padre Carreira das Neves a dizer: "Se tivesse lido o livro antes de aceitar o convite, não o teria feito." E porquê? "A fundamentação bíblica é fortuita, muito pobre, até porque o autor não é exegeta."
Para este biblista português, Jesus acreditaria no demónio. "Vemos que ele pregava o reino de Deus, contra o reino do mal, que então dominava o mundo." Mas mesmo essas alusões estão carregadas de linguagem simbólica, defende.
Explica Carreira das Neves que os conceitos existentes no tempo de Jesus se dividiam entre Diablos, que designa o Diabo como entidade, e a daimonia, os demónios. "Jesus fala normalmente no plural, que designa forças, não pessoas."
Há outro problema, recorda: se nos evangelhos segundo Mateus, Marcos e Lucas há vários relatos daquilo que hoje diríamos exorcismo, no de João não há qualquer episódio desses. "Porquê? É um grande mistério. Tudo isto é um símbolo, já que estamos perante literatura apocalíptica."
Na época, as doenças eram entendidas como fruto do demónio e do pecado, recorda ainda o autor de Jesus Cristo, História e Fé. E Fortea, critica, "mistura tudo, esquecendo que a Bíblia tem muita linguagem imagética".
O problema de fundo, para Carreira das Neves, é que estes temas "estão outra vez na ordem do dia na Igreja Católica". Basta viver-se num ambiente católico para que se ouçam relatos destes, diz.
O biblista já se viu confrontado com casos de pessoas alegadamente possessas que lhe trouxeram. "Dizem-nos que nós, os padres, podemos fazer qualquer coisa. Mas a maior parte dos casos eram psicoses graves, não tem nada a ver com diabos. Como padre e crente, devemos dialogar com psicólogos e psiquiatras, porque há coisas que nem a Igreja nem a ciência sabem."
José Antonio Fortea não se fica. Diz que frente à exegese e às posições dos investigadores bíblicos há "toda a tradição e prática constante" do catolicismo. "Ler todos os textos do Novo Testamento em chave simbólica seria fácil - a questão está em saber se os casos sucedem ou não. E, quando alguém me procura, se um psiquiatra o pode curar, que o faça. Não ganho dinheiro com isto, não vou perder tempo."
E afinal quem acredita em Deus tem que acreditar no demónio? E o inferno, não sendo um lugar físico, como dizia João Paulo II, não está na ordem do simbólico? E os exorcismos não se podem confundir com fórmulas mágicas, no uso de água benta, orações e símbolos?
O padre Fortea está convencido da importância do que faz e da sua integração numa visão do catolicismo: "Esta visão parece a mais simples e a mais comprovada pela realidade..."
9 notes · View notes
upismediacenter · 2 years
Text
Maroons Look to Clinch Top Seed as First Round Nears Completion
OCTOBER 19, 2022 - The UP Fighting Maroons’ title defense is off to a tremendous start. As the first round of the tournament nears its close, they are tied with the NU Bulldogs for the top seed, each team having 5 wins and 1 loss. Suffice it to say, UP’s season so far has been nothing short of thrilling, so let’s turn back the clock and review some of the matches that led to the team’s success.
Their season debut against the De La Salle Green Archers on October 1 was an action-packed opening game as the Archers came out with their guns– or bows, blazing. Despite trailing in all but one quarter, the defending champs of Diliman did not falter as Mythical 5 big man Carl Tamayo, this game’s star, put up a monstrous 18-point 19-rebound performance capped by some big shots down the stretch to secure the win. Also with a commendable performance was Terrence Fortea who was handed the keys to starting point guard in JD Cagulangan’s absence. Fortea led the game in assists with 9 while also cashing in 15 points and 5 boards. La Salle’s fast-paced playstyle led by Schonny Winston caught the Maroons off guard, but a few defensive adjustments from Coach Goldwin Monteverde allowed UP to recover and secure the win 72-69.
Tumblr media
UP big man Carl Tamayo (white) penetrates the inside defense of Archers to create an easy lay-up. From Nowhere To Go But UP
UP’s succeeding game against the Adamson Falcons on October 5 was won in comeback fashion as well, as the Maroons had the last laugh despite trailing by double digits. Similar to La Salle, the Falcons’ offense in the first half was firing on all cylinders, and they entered halftime with a 16-point lead. Fortunately, the never-say-die attitude of UP was not shaken, and they quickly recovered in the third to cut the lead to 4. The Maroons were about to close out the game with a 3-point lead, but a questionable foul called on James Spencer led to free throws for the Falcons, which forced overtime. Nevertheless, UP’s grace-under-pressure mantra prevailed, and they dominated the overtime period with 13 points despite the absence of Carl Tamayo late in this game. Zavier Lucero’s 15 points, 7 boards, and 4 assists led him to be named player of the game in this 87-78 overtime victory.
Tumblr media
Zavier Lucero (red) breaks away from defenders to score an easy dunk. From UPMBT
Next was their match against FEU on October 8 which extended their win streak to 3 with a 73-67 victory. UP controlled the early game and slowly built up a lead of 14 in the first. The Tamaraws then answered back in the second and third to somewhat even the odds and decrease the deficit, but UP’s experience in crunch time gave them the edge in the fourth. Carl Tamayo by himself outscored the 7 points that FEU put up in the final quarter, and UP ended the game with 4 of their players scoring double digits. The Maroons’ defense once again shined bright as the Tamaraws shot a measly 5-of-27 from long range. Terrence Fortea, who put up a career-performance of 17 with 5 treys was this games’ star, and he was also named UAAP 85’s first player of the week thanks to his impressive consistency and his pivotal role in UP’s win streak as their starting point guard.
Tumblr media
Terrence Fortea (white) looks for an open teammate as he is triple-teamed in the paint. From UPMBT
Possibly the most anticipated game of the first round, UP emerged victorious in the finals rematch against the Ateneo Blue Eagles with a 76-71 overtime win on October 16. The initial quarters were riddled with lead changes and deadlocks, and no team was able to pull away because their opponent immediately answered back. Halfway into the fourth, UP went on a run which extended their lead to 8 nearing the end of the quarter. However, Ateneo showed no quit, and quick baskets from Padrigao and Ildefonso cut the deficit and closed regulation at 64-64, forcing overtime. The overtime period was chock-full of free throws, which UP successfully capitalized on. Padrigao hit a three with 30 seconds left on the clock to make it a one-possession game, but trips to the line by Tamayo and Diouf iced the match with a 5-point victory. Tamayo’s impressive tally of 20, 13, and 3 dimes was enough for him to be named player of the game. JD Cagulangan also made his season return in this game, and his impact was immediately felt thanks to his 7 points, 7 boards, 5 assists, and 4 steals. The trio of Diouf, Lucero, and Spencer all put up double digit points each to help remind everyone who the true Kings of Katipunan are.
Tumblr media
JD Cagulangan (white) sizes up defender in his first game since UP’s championship victory. From UPMBT
Finally, the back-to-back victory against UE marked the 5-win tally for UP with a score of 84-77. The Maroons hit the ground running and quickly secured a 9-point lead in the first. UE did however push back and catch up to keep the game close all throughout the second and third thanks to runs from Payawal and Paranada who finished the game with 21 and 20, respectively. In the fourth, the second unit of UP shined thanks to quick buckets and defensive plays from Calimag, Abadiano, and Gonzales. A three-point play from Lucero extended UP’s lead to 10 with just under a minute left. UE was able to cut down the lead to 4 thanks to back-to-back threes, but their remaining efforts were futile and the Maroons sealed the game with free throws from Harold Alarcon. Terrence Fortea with 13 was named the game’s star, but the true key to victory was UP’s bench depth. 12 of their 13-man roster contributed points to the tally, and second-unit players like Abadiano and Gonzales had great performances as well. Unfortunately, Carl Tamayo tweaked his ankle in the last minute of the game and exited the floor clutching his foot. His recovery timetable is unknown.
UP looks to cap off their first round with a victory over the UST Growling Tigers on October 22 to push their record to 6-1. Doing so would secure a top seed upon entering the second round of the tournament, although Carl Tamayo is questionable for this game. With UP’s stellar performance despite missing JD Cagulangan for a few games, and the absence of CJ Cansino for the season, one thing is for sure: The defending champs are back, and they are the team to beat. //by Reiñell Fajardo
2 notes · View notes
aschenblumen · 1 year
Quote
Pero Brod [ante el argumento de Kafka sobre la importancia de tomar notas durante el viaje] es escéptico, y enseguida pone el dedo en la llaga: ¿acaso no existe el peligro, pregunta, de que demasiadas notas lleven a perderse la multitud de impresiones, y quizá también motivos parra notas aún más interesantes? ¿Acaso escribir durante el camino no es como un cerrar los ojos, que después obliga a reajustar la mirada atenta? Kafka no puede desdeñar por completo ese argumento. Hay que mantenerse consciente, replica, para limitar los efectos secundarios perjudiciales [del vaciamiento de sentido que produce el viaje turístico]. ¿Lo cree, en realidad? Él habla de un viaje reflejado, acompañado por la escritura, pero está pensando ya por qué habría de comportarse de otro modo durante el resto de su vida. Si en efecto es «irresponsable» vivir sin tomar notas, entonces la objeción de Brod es de orden existencial: en el momento en que escribo, estoy ciego para todas las experiencias que vienen de fuera: mi vida queda, por así decirlo, en suspenso, y las lagunas que ello abre en mi texto son visibles para otros, pero nunca para mí mismo. Para el viajero, un molesto problema de técnica de percepción; para el escritor, en cambio, una paradoja que pone en duda el sentido de su actividad. Kafka convertirá muy pronto esta cuestión de la compatibilidad entre literatura y experiencia vital en una cuestión ética, que le atormentará hasta el final de sus días.
Reiner Stach, «Los primeros años» en Kafka, tomo I. Traducción de Carlos Fortea.
23 notes · View notes
apesoformythoughts · 1 year
Text
«Lo primero de todo, el que piensa que los inquisidores son cosa de tiempos pretéritos es un cándido. De la misma manera que también es otro cándido el que piensa que allí donde hay inquisidores, son un mal pasajero, un mal menor sólo hasta que se restaure el orden: santa ingenuidad. Los inquisidores germinan en todas las épocas, en todas las sociedades, en todos los sistemas intelectuales. Nunca son un instrumento pasajero, su presencia tiende por mor de su propio mecanismo hacia la perpetuación. La institución inquisitorial germina por generación espontánea, no precisa de ningún virus. No es necesario un régimen represivo, no lo inhibe un sistema de derechos y libertades, sino que allí donde hay seres humanos allí hay un cultivo donde puede germinar esta institución.»
— J.A. Fortea: Obra Férrea (Dos Latidos, 2004)
1 note · View note
esseha · 1 month
Text
Des chercheurs découvrent une cause génétique à l’origine de la maladie d’Alzheimer
Selon une récente étude scientifique menée par des chercheurs de l’institut de recherche Sant Pau, dirigés par le Dr Juan Fortea, une variation génétique pourrait être à l’origine de la maladie d’Alzheimer. Cette variation concerne le gène APOE4, connu depuis longtemps comme un facteur de risque de la maladie. Les chercheurs suggèrent que les individus porteurs homozygotes de ce gène pourraient…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
Text
Researchers at Barcelona Sant Pau Identify a New Genetic Form of Alzheimer’s Disease
Researchers from the Research Area on Neurological Diseases, Neuroscience, and Mental Health at the Sant Pau Research Institute, led by Dr. Juan Fortea, Director of the Memory Unit of the Neurology Service at the same hospital, have found that over 95% of individuals over 65 years old who have two copies of the APOE4 gene -APOE4 homozygotes- show biological characteristics of Alzheimer’s…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
uniquetyphoonmiracle · 2 months
Text
Por cierto..no ha participado en el MASTER DE MADRID Mckenzie [cantante de CASTELLON y de nombre real JUAN FORTEA que también se hace llamar MARTINA cuyo ultimo cd es NOW THAT WE ARE DEAD y que organizo a VIRGINIA MAESTRO las MCKENZIE SESSIONS en el LEVANTE español en sitios como el CERATI Cafe de VALENCIA o el VENENO [=SODA] STEREO de CASTELLON] McDonald [=cantante de nombre AMY de la que fue TELONERA VIRGINIA MAESTRO a ORILLAS del MANZANA+eRES o sala LA RIVIERA en 2018 viendo luego al Papa FRANCISCO en el VATICANO]..pues esta LESIONADO
Tumblr media
0 notes
kpwx · 3 months
Text
Sobre Egipto.
Las historias del mago Setne, de Roger Fortea (ed.)
La vida cotidiana en el antiguo Egipto, de José Miguel Parra
Tutankhamón y su tumba, de José Miguel Parra
Momias, de José Miguel Parra
La historia empieza en Egipto, de José Miguel Parra
El descubrimiento de la tumba de Tut-ankh-amón, de Howard Carter
La vida cotidiana en Egipto en los tiempos de Ramsés, de Pierre Montet
La literatura en el antiguo Egipto, de Ángel Sánchez Rodríguez.
1 note · View note