Tumgik
#funk é crime
creads · 4 months
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kkkkkk omg que azar, camii!!!! tenta agr @/lxvesiicck
que seja bom p vc
-🤠
CUT💣💣💣💣THE💥💥💥💥💥CAMERAS🧨🧨🧨🧨🧨DEADASS💀💀💀⚰️⚰️⚰️⚰️⚱️🪦🪦🪦🪦🪦🪦
gente. eu parei pra ouvir só agora e. meu deus. SE QUERER OUVIR ISSO NO MEU OUVIDINHO FOR CRIME ☝🏻DIGAM AOS MEUS PAIS QUE VOU SENTIR SAUDADE DELES QUANDO ESTIVER ATRÁS DAS GRADES E AVISEM PRA ESTEBAN KUKURICZKA COLOCAR “homemdepresa🔓🕊👫💍” NA BIO DELE E QUE EU GOSTO DE STROGONOFF DE FRANGO PRA ELE LEVAR MARMITINHA PRA MIM 🚬🚬🚬🚬
tenho observações sobre☝🏻(e ignorem o fato dele gemer em inglês tipo affs que saco mas dos criadores WTF IS A KILOMETER 🇺🇸🇺🇸🍕🍟🦅🦅🦅 vem aí o ¿QUE CARAJOS ÉS UN MILE? 🌮💃🌯⚽️🇧🇷🇨🇱🇨🇿🇲🇽🇦🇷🇵🇪
simon ex ficante que não te superou e quando você tá na cama de outro te manda uma mensagem perguntando se você tá sozinha, e quando você diz “o que você quer simon?” pq vsf mlk (na intenção de infernizar a vida desse homem) ele diz pra você ir pro banheiro e você vai neah e fodase que o outro tá na cama. e quando você vai vê o “gravando áudio…” por um minuto ali em cima e fica tipo caralho o que esse homem quer? e quando recebe o áudio. 💥💥💥💀💀⚰️⚰️⚰️ esqueça tudo pq enquanto você tá ouvindo vê que ele manda “me manda sua localização, vou te pegar aí” e você MANDA vey pq ele acabou de mandar um áudio falando putaria e gemendo seu nome então como é que você não vai????? tipo é impossível não querer dar pra ele agora. e você dá uma desculpa esparramada falando que seu cachorro tá passando mal e que sua mãe tá indo te buscar, mas quando a sua “mãe” chega com as janelas fechadas e com um funk estralando o seu ficantezinho fica tipo ⁉️ mas você não poderia ligar menos pq em menos de 5 minutos o simon para em uma rua vazia e te chupa no banco de trás e depois de te fazer gozar com a língua só do jeito que ele sabe te come de quatro enquanto puxa seu cabelo pra colar suas costas no peito dele de um jeito que ele consiga gemer e falar putaria agora no seu ouvidinho 🌹🌹🌹❤️✨✨✨
pipezinho ou matias friends to fuckers levando uma sentada no sofá do seu apartamento depois de terem fumado um 🌹 só isso mesmo
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portalfunk · 13 days
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Baixar música MC Hariel e Gilberto Gil – A Dança
Baixar música MC Hariel e Gilberto Gil – A Dança
  LETRA DA MÚSICA:
Com vocês e pra vocês
Uma lenda da música que a gente deve muito respeito
Gilberto Gil
Vamo que vamo
Valeu, mestre
Minha ideologia é o nascer de cada dia (aham)
E minha religião é a luz na escuridão (pode crer, pode crer)
Minha ideologia é o nascer de cada dia (vamo lá, vamo lá, vamo lá)
E minha religião é a luz na escuridão (satisfação total, mestre, muito obrigado)
Diversas vezes duvidei de mim, achei que o fim era adiante
Porém, a fé me trouxe aqui, graças a Deus, ao funk
Combustível pra prosseguir, cantar memo ofegante
No meio de tanta incerteza, ser mais confiante
É fato que o fácil vai fácil, difícil é entender
Quando a necessidade chama pra te corromper
Quando a paisagem num é tão bela que nem a TV
Quando o sorriso não é de graça quando é pra você
Junto na dança, a esperança e o cotidiano
Com um montão de engravatado o samba atravessando
Só acredito nas criança, que são o futuro
Procuro me manter saudável onde ninguém tá puro, ê
Minha ideologia é o nascer de cada dia (tem que acreditar)
E minha religião é a luz na escuridão (vamo lá, vamo lá, vamo lá)
Minha ideologia é o nascer de cada dia
E minha religião é a luz na escuridão (vambora, vambora, vambora)
Gil
Você não viu, foi por um fio, quase não deu pra te encontrar
Sobreviver é um desafio, cê conhece o lado de cá
Sua palavra na minha casa era um mantra pra reforçar
Arroz, feijão e andar com fé, que a fé não costuma faiar
Creio que ser melhor que ontem ainda não é tão simples
Vejo o futuro que é brilhante, só não é tão simples
Queria um mundo igual onde todo amor é livre
Nossas criança na escola e longe do crime
Mestre, me diz, pra ser feliz é só enriquecer?
Entre o poeta e o esfomeado, quem vai se arrepender?
É um paradoxo complexo, difícil de entender
Respeita é mútuo, é só isso que tem que prevalecer
Minha ideologia é o nascer de cada dia (simbora)
E minha religião é a luz na escuridão (graças a Deus)
Minha ideologia é o nascer de cada dia
E minha religião é a luz na escuridão (caramba)
Menino
Quando eu tinha a sua idade
Eu já cantava roda e procissão
Agora, veterano da cidade
Lhe encontro funkeando em contramão
Menino
Nesse bonde do destino
Superlotado como a barca de Noé
Não é só decepção nem desatino
Mas há de crer no ser, na luz, na fé
Anima ver que o mundo é muita gente
Muito bicho, muita plantação
Desilusão nada mais é que o lixo
Incinerado aqui no coração
Queima, coração, queima
Arde, coração, arde
Pimenta, pimentinha e pimentão
Hariel
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abraaocostaof · 1 month
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Suspeito de envolvimento na morte de dois seguranças é preso em baile funk no litoral de SP
José foi reconhecido como suspeito do crime após ser detido no domingo (11), durante um baile funk que aconteceu na Praça Símbolo, no bairro Samaritá, também em São Vicente. De acordo com o boletim de ocorrência, ele atirou em viaturas que faziam patrulhamento na área após receberem denúncias sobre a festa com aproximadamente 1,5 mil pessoas. Source link
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bahiainforma24h · 11 months
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Influencer é preso sob suspeita de esfaquear mulher em rodoviária
Um homem foi preso suspeito de esfaquear uma mulher na Rodoviária do Plano Piloto, em Brasília, neste último domingo (5).Segundo informações da Polícia Civil, o crime aconteceu durante a manhã, quando o suspeito, de 29 anos, dançava funk no mezanino do terminal de ônibus. As investigações mostram que a vítima, de 34 anos, teria reproduzido falas homofóbicas.De acordo com o site R7, o agressor…
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chaosclub888 · 1 year
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SONHO DA MULHERADA - CYBERCHAOS - [PROD. KELV BEATS]
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Letra:
Olha os moleque da quebrada De mil e cem cilindrada O sonho da mulherada Só tem música estourada
Cada beat uma pedrada As novinha raspa a placa Eu sei que meu robozão Tá deixando te deslumbrada
Espalhando pras amigas Tá afim de um romance Mas lembro que negou voz Quando te pedi uma chance
Eu conheço seu passado Vai mina não mete essa Não entrou no meu barraco Nem montou na bicicleta
Uns amam pelo dinheiro Odiar mesmo motivo Por isso o tempo é rei Sempre mostrou quem tá comigo
O caráter é legado Humildade vem de berço Pode crê que os verdadeiro Eu posso contar nos dedo
A saúde vem primeiro Nossa moral tá em dia Minha luta, minha sina Pra melhora da família
Fé em Deus levo no peito Me vigia lá de cima Me protege e me conduz Ele é luz que me guia
Dono do ouro e da prata Só o criador não esqueça Nunca deixei que o dinheiro Fizesse minha cabeça
Não falo por arrogância Mas não vivo de aparência Mesmo que senti na pele Nunca mudei minha essência
Se a vida é uma escola A minha foi faculdade Tô correndo de bochicho Perreco e falsidade
Olho gordo tá cansado Precisa fazer regime Eu subi com meu talento Nunca precisei do crime
Deixa esse papo pra lá Atraquei no baile funk Mizunera no pisante Taca fogo na skunk
Convoca as acompanhante Estica o cabo, acelera Deixa elas ofegante Com o ronco da Tenera
Pega becos e viela Se preciso desce escada Tá tuchando não me aperta Passa em canto de lombada
Sua calcinha encharcada Nem ao menos tu disfarça Se esse é o teu jogo Nóiz joga mesmo na cara
Com essa tu não contava Se lembra que eu cogitava De ter uma vida boa Da minha cara tu zombava
Desenvolto no mundão Sempre com discernimento Investir na putaria Sem ter relacionamento
Festinha no apartamento Convoca as puta luxo Seleciona as mais top Que é pra não queimar cartucho
Quer dar golpe Pegar bucho Garantia estendida No foco do patrocínio Tem várias das suas amiga
Eu sei que o dinheiro atiça Ouriça sua pomba gira Quando eu passo as danada Joga a raba e se atira
Quero ver desacredita Você tá na minha mira Meia dúzia me odeia O restante me admira
Vocal: CyberChaos
Composição: CyberChaos
Produção Musical: Kelv Beats
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djmarlboro · 2 years
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@sabrinafidalgoo escreveu um artigo para o @voguebrasil e mencionou o rebaixamento da @imperioserrano e citou @elisalucinda , @adjunior_real e @blogandersonfranca Escrevi nos comentários dessa postagem dela o seguinte: Momento em que a cultura que emana do povo deixa de ter o papel social pra virar produto puramente comercial. Ideal sempre é ter um equilíbrio entre o cultural e o comercial. Jamais devemos sobrepor um ao outro. Quando é só cultural, não sobrevive, não sustenta as pessoas, não se tem 100% de dedicação delas por não haver remuneração, a cultura vira hobby ou segunda opção, não faz o papel social de ajudar família, desviar pessoas do crime e salvar vidas. Quando só é comercial, se aproximam os oportunistas, empresários, aproveitadores que estão mais preocupados com lucro que com a cultura, então a cultura deixa de atender os anseios do povo, deixa de ser a oportunidade dos excluídos, deixa de ser a luz do fim do túnel, a participação do povo que precisa de verdade acaba sendo o de empurrar o carro para as madames terem os holofotes, ou então pela tv sonhando em um dia voltar a participar de uma festa que eles um dia foram os protagonistas. Por isso que muito me preocupa o dia que criarem um Funkódromo, se não for bem administrado acontecerá o mesmo com o Funk. Crescer, evoluir, comercializar é bom e saudável, mas sem deixar de atender a quem precisa de verdade, sem deixar que aja uma dominação predadora da cultura, sem deixar de ser a oportunidade de quem realmente precisa. Por isso digo e repito, devemos sempre buscar o EQUILIBRIO, e jamais perder a percepção do que é realmente o objetivo da cultura. DJ Marlboro #djmarlboro Curta Comente Compartilhe (em Brazil) https://www.instagram.com/p/CpSD8QxOyLa/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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bunkerblogwebradio · 2 years
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Xuxa: Freud explica, Marx comemora
ESCRITO POR MÍRIAN MACEDO
A instalação e consolidação do reinado de apologia ao sexo pilotado por Xuxa têm outra explicação. Os pais da criança atendem pelos nomes de Karl Marx e Antonio Gramsci.
A entrevista de Xuxa ao Fantástico foi tiro pela culatra. Em vez de comover, serviu para relembrar. Um sobrevôo na vida pregressa da Rainha do Baixinhos leva inevitavelmente a uma suposição: Xuxa ficou tão traumatizada com o abuso sexual que sofreu quando criança que acabou por assumir a persona de 'suja' e 'sem-vergonha', transformando a sua vida artística num simulacro de Sodoma e Gomorra. Freud explica.
Convenhamos: se Xuxa foi de fato abusada quando criança, só Freud para explicar a persistência e determinação com que ela escolheu e trilhou uma carreira toda calcada em apelos à sensualidade, exploração do sexo e oportunismo carreirista.
Provam-no as fotos nuas, os filmes com cenas picantes de sexo, os romances com homens mais velhos e famosos, as atrações pornográficas e os convidados vulgares dos programas e shows infantis pilotados pela apresentadora e cantora.  
Basta analisar com clareza e objetividade a vida de Xuxa para concluir que sua indignação e revolta por ter sido abusada não guarda qualquer coerência com a figura sexual apelativa com que se apresenta(va) às crianças que  a idolatravam e a idolatram ainda hoje.
Tampouco a apregoada campanha de Xuxa para proteger a inocência das crianças contra pedófilos é compatível com o modelo de virtude que ela ofereceu a estas mesmas inocentes criaturas durante toda a sua vida.
Ter sido a responsável pela difusão e imposição do pancadão do funk, com suas coreografias e letras grosseiras, chulas, vulgares e inadequadas, aos corações e mentes da infância e juventude do Brasil é só parte do estrago que Xuxa produziu em mais de uma geração de súditos que estiveram sob a influência nefasta desta rainha má.
Mas, sejamos honestos, a contribuição freudiana pára por aí. A instalação e consolidação do reinado de apologia ao sexo pilotado por Xuxa têm outra explicação. Os pais da criança atendem pelos nomes de Karl Marx e Antonio Gramsci.
Xuxa é a prova viva de que a revolução passiva gramsciana, aliada ao marxismo cultural, vem sendo implantada no Brasil desde o tempo em que a esquerda ainda se passava por vítima naqueles que acostumamos a chamar de 'anos de chumbo'.
O processo de perversão, corrupção e erotização da infância e juventude brasileira não começou agora, já vem de longe. A erosão e destruição da tradição moral judaico-cristã é ponto de honra e questão fechada na cartilha de implantação do socialismo. Uma das propostas explícitas de Lênin era "varrer o cristianismo da face da Terra".
A chorosa senhora que apareceu no Fantástico vem cometendo crime de lesa-infância há quase 30 anos, com seus programas 'infantis' recheados de vulgaridades, indecências e pornografias. Foi esta cinquentona, com ares de moça preocupada com a preservação da inocência das crianças, que implantou o funk de norte a sul do Brasil em seus programas da Globo e shows país e mundo afora.
A este ponto alto no curriculum da Rainha dos Baixinhos, soma-se à jogada marquetólogica de uma gravidez arranjada através da seleção e escolha de um reprodutor de plantel. Construir uma família - marido, mulher e filhos - nunca foi projeto da moça que diz tanto amar as crianças.  São palavras suas:
"Estou procurando (um homem). Mas se não aparecer, vou ter essa criança sozinha. (...) Se eu tiver um filho por inseminação, ela vai conhecer ao menos a mãe. Na Espanha, nenhuma clínica tem os genes que eu quero. Na Alemanha e na França tem. Fazendo inseminação, vou ser o pai e a mãe da criança, quero que ela seja o mais parecida possível comigo." Precisa dizer mais?
Eu nunca permiti que meus três filhos assistissem ao circo de horrores que Xuxa liderava na TV Globo. Ainda assim, a pequena amostra do que pude ver sempre me levou a achar que esta 'santa' merecia cadeia.   
Qualquer um que assiste às entrevistas e brincadeiras do programa ou ouve as letras, e confere o significado das palavras da maioria das músicas ali apresentadas, só tem uma alternativa: pedir prisão perpétua para Xuxa. Pena de morte também não seria um exagero. É proporcional à gravidade dos crimes: lesa-infância, lesa-juventude e lesa-pátria.
No domingo, 19 de maio, Xuxa não foi à televisão defender crianças (ela mesma é a maior ameaça à infância). Se ela confessou sua tragédia pessoal, foi para induzir à idéia de que é a família, a intimidade do lar, ou o próprio pai (por omissão ou por má companhia) quem ameaça os filhos.
Xuxa deu a entrevista e fez as confissões porque ela é quem é e continua a mesma, desde que surgiu para o estrelato com seus 16 anos de idade. Xuxa está aí para corromper e perverter as virtudes e valores morais do povo brasileiro, como pudor, família e alta cultura. É o seu papel. Vale a pena ver o lúcido e sereno comentário de Nivaldo Cordeiro sobre a entrevista de Xuxa.
Sou cética e crítica. Se, por um lado, nunca brinquei ou debochei da possibilidade real de que Xuxa tenha sido vítima de abusos, também não me comoveram as suas lágrimas. Ao contrário, a choramingação sobre os abusos que ela sofreu serviu, antes, para me fazer pensar por que Xuxa não denunciou há mais tempo fato de tamanha gravidade e não deu o nome de seus molestadores.
Se teve coragem de se expor na televisão, por que não ir atrás de justiça, denunciando quem abusou dela? Xuxa alega que era criança sem malícia, não sabia discernir o errado e tinha medo de denunciar os molestadores. A sua tragédia pessoal aconteceu há 40 anos.
Mas, e agora?  Por que escolheu um programa de televisão para fazer uma confissão tão dolorida e íntima?  Ela não sabe diferenciar a esfera pública da vida privada? Se resolveu expor-se desta maneira para alertar sobre os abusos, por que protegeu seus molestadores? É esta a mensagem? "Criança, se abusada, não divulga nunca o nome do criminoso, nem quando chegar a idade adulta. Premia o infame com o anonimato e a impunidade."
Quer dizer que patifes (Xuxa diz que foram vários adultos!) cometem crime hediondo de pedofilia e a vítima, nas condições favoráveis de que desfruta Xuxa hoje, não os denuncia e não os submete aos rigores da lei? Se já estão mortos, tanto faz, não interessa. É preciso fazer justiça, desmascarando e retirando o véu de dignidade que pode recobrir a vida destes monstros. Por que ela não o fez?
Se Xuxa é tão transparente, honesta e virtuosa, por que seu tão corajoso e sincero depoimento ao Fantástico não tocou na sua participação ainda adolescente no concurso de pantera de Ricardo Amaral?  Ela também nada falou de suas fotos nuas (inclusive na capa) para a revista Playboy. Nenhuma referência à tentativa de apagar a sua aparição do filme Amor Estranho Amor, de Walter Hugo Khoury, em que reparte com um menino de 12 anos uma cena de sexo ardente. Por que a versão de que, menor de idade, com 17 anos, era a 'namorada desinteressada' de uma celebridade como Pelé, o homem mais famoso do planeta, à época um quarentão, com idade para ser seu pai?  O próprio Rei reconhecia que Xuxa era apenas uma ninfeta: "Não quis ser o primeiro homem da Xuxa. Quando eu a conheci, ela tinha 16, 17 anos. Era virgem e tinha um namoradinho com quem estava brigada. (...) Na base da brincadeira, dizia para Xuxa resolver o problema da virgindade."
Amaury Junior conta que Pelé saía com fotos da modelo no bolso para pedir o apoio da imprensa e que foi abordado pelo ex-jogador, numa festa, com algumas delas nas mãos. "Ele me pediu para dar uma força àquela menina, dizendo que ela um dia faria muito sucesso".
Pelé confirma: "Ajudei muito ela, fui eu que recolhi todas as fotos que Xuxa tinha feito nua. Todas. Tinha foto dela em cima de um taxi em Nova York com a bunda de fora, e todos foram compreensíveis comigo, afinal, ela era uma menina sem maldade, muito natural, que encarava a nudez com a maior tranquilidade". (Pelé, em entrevista a Playboy.)
Segundo a revista Isto È, "Pelé e Xuxa se conheceram em 1980, num ensaio fotográfico. Pelé ditou os passos de sua carreira nos seis anos de namoro. Em um ano, Xuxa foi capa de mais de 80 revistas. Virou apresentadora de programa infantil na TV Manchete e se tornou a Rainha dos Baixinhos." Quanto amor!
Um balanço frio da carreira de Xuxa nos últimos tempos não deixa distante a hipótese, muito provável, de que a confissão ao Fantástico sobre os abusos, anunciada com sensacionalismo e recheada de emocionalismo piegas, seja puro golpe de marketing, destinado a recuperar a carreira descendente e decadente da apresentadora. Para tanto, ela resolveu posar de cidadã corajosa e heróina, que sacrifica a própria imagem e se expõe para proteger seus anjinhos inocentes.
O tiro pode ter saído pela culatra, Ibobe não significa necessariamente aprovação e admiração. Um número expressivo de pessoas que assistiram e comentaram a entrevista de Xuxa ao Fantástico não teceu loas nem ficou comovido com o 'calvário infantil' da senhora Maria das Graças Meneghel.
Muita gente continua achando que já passou a hora desta senhora prestar contas à Justiça por seus crimes contra a infância, adolescência e juventude do Brasil. *** Lesma lerda Àqueles que acham que fui injusta atribuindo apenas a Xuxa a responsabilidade pela divulgação do funk e dopancadão, informo que obra de tal envergadura e alcance foi também criação de outro iluminado: Gugu Liberato. 
Ele, como Xuxa, vivia no Castelo das Pedras, era frequentador assíduo do Furacão 2000, empreendimento-mãe do funk carioca. Igual a Xuxa na TV Globo, Gugu levou os bondes, tchutchucas, poderosas e cachorras para o seu programa no SBT. O agravante, no caso de Xuxa, é o seu público, constituído por maioria esmagadora de crianças. E mais: a Globo tem uma audiência muito superior ao SBT e os programas de Xuxa são diários, ao contrário do Programa do Gugu, apresentado apenas aos domingos 
Outros luminares de menor brilho também podem ser apontados, entre eles, Regina Casé, aquela moça que  vende a idéia de que qualquer sujeito que bate lata na periferia é artista. 
Artista o cazzo! Eu tenho três filhos, todos bem alimentados e alunos das melhores escolas particulares de São Paulo. Não tem nenhum artista. E na favela é só Beethoven, Michelangelo, Nijinsky, Dostoiévski... Sei.
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gazeta24br · 2 years
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Kevin o Chris lança nesta sexta-feira (16) a versão deluxe do disco “Tamborzão Raiz”. A novidade, que chega nas plataformas digitais, conta com nove faixas, sendo uma delas a faixa bônus “No Love”, em parceria com Hitmaker e Vitinho. Além disso, o novo trabalho ganhará um audiovisual intimista, gravado no Rio de Janeiro, que será divulgado em janeiro. A nova versão segue resgatando o funk 130bpm (batidas por minuto), que marcou o início de sua carreira. “O deluxe é uma continuidade do trabalho que estamos fazendo, trazendo o funk 130bpm, minha origem no funk e um setlits que já virou meu novo show. Tô felizão de encerrar o ano dando um gás nesse projeto que é tão importante para mim”, conta. O trabalho conta com as faixas originais do projeto: “Não Sou de Ninguém”, “Aquecimento Senta Senta Suave” feat Buarque, “Papin”, “Depois Que Ela Entrar Na Onda”, “Amor de Laço” em parceria com MC Gabzin, “Crime e Putaria” e “Fala”, e a inédita “No Love”, parceria com Hitmaker e Vitinho. Confira: https://onerpm.link/TamborzaoRaizDeluxe O audiovisual, sem data divulgada pelo cantor, deve chegar em breve e vem como um agradecimento do Kevin O Chris ao público: "É registro ao vivo, gravado sem público, só com a presença da minha equipe e da galera mais próxima, para celebrar esse projeto que já está com 1 milhão de plays nas plataformas. É uma forma de agradecer ao público e a Deus por mais um trabalho meu que tá voando, que chegou resgatando minhas origens no funk, 130 bpm, o som de favela”, completa. Sucesso nas plataformas digitais, Kevin O Chris vem dominando os charts: Top Viral, Top Brasil e Top Portugal no Spotify e acumula mais de 6 milhões de ouvintes mensais e 3 bilhões de reproduções. O artista também é o dono de alguns dos maiores hits do segmento e o primeiro funkeiro a realizar uma produção audiovisual na Europa, com a gravação do DVD “Sonho de Garoto”, em Portugal.
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deciphertheriddler · 2 years
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🇧🇷 (Because you said Roman should send you a flag too but shh, take your time and don't push yourself <3)
Send me a 🇧🇷 and I will tell you a Brazilian song that reminds me of your muse || @masquenoire
Ok so hsgfdgsh story time for context. Here we have funk, and in general, funks talk about life in favelas, about dancing, sex, stuff like that. But there's a subdivision that is known as funk ostentação. Those basically talk about having money, living the good life, material stuff... And If Roman was Brazilian, I feel like a crime lord like him, to show off, would enjoy it ashgdfghs I imagine him in a clip of those sort of funks ahsgdsh
"Como é bom ser vida loka"(How good it is to be a vida loka [which would be like uh living the crazy life, being reckless and stuff]) by MC Rodolfinho. This one talks about how the guy has money, a good car, frequents VIP stuff, has all girls swooning, uses expensive brands... I just think it fits somehow hsgdfhgs And it's sort of funny.
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portalfunk · 10 months
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Baixar Música Chefin – 10 CARROS
Baixar Música Chefin – 10 CARROS
10 carros guardado na minha garagem
Vizinho pensando que eu fiz uma festa
Ele me, ele me inveja
Ele me, ele me detesta
Fica falando muito na internet
Meus cria te pega é um tiro na testa
Ele te, ele te crepa
Ele te, ele te enterra
Acabou essa guerra, para de graça
Nóis que fechou o quadrado
É o crime não é o creme
O que tu fazer, vai passar no rádio
Nóis gosta de jogar esse jogo sujo
Fala com o trem mais caro
E outro alemão caiu no chão
Que nóis deixou enguiçado
Tem vários com marra de brabo
Então brota na pista, sabe que é o campo minado
Deixa eu fazer uma pergunta, tem troco pra 30?
O eco que deixa furado
Não parei de fazer música de amor
Só queria deixar meu legado
Que quando a Maria nascer
Meus fã vai falar: Seu pai ele é brabo
Muito novo na pista, várias conquista
Acostumado com a mídia
Zero mancada no morro, sou pé no chão
Sempre levando na risca
Deus é o meu guia, cabelo enrolado
Kenner no pé, sabe que é o pique de cria
De robozão nóis corta e joga, pega essa vista linda
Vai entrar no beco, não se perde, não tem localiza
Cada um com a sorte, a frase do dia
10 carros guardado na minha garagem
Vizinho pensando que eu fiz uma festa
Ele me, ele me inveja
Ele me, ele me detesta
Fica falando muito na internet
Meus cria te pega é um tiro na testa
Ele te, ele te crepa
Ele te, ele te enterra
Nem tudo é de fato o que parece ser
Ou o que você pensa que é
Puta, leva de ralo
Falso amigo, usufrui depois mete o pé
Nóis de marola, manda buscar o que nóis quer na loja
Então puxa a relíquia, que esse menor vai estar sempre na moda
Blusa de time com as joias, taquei o vulgo nas costas
Mainstreet é firme é só tu pesquisar
10 carros guardado na minha garagem
Vizinho pensando que eu fiz uma festa
Ele me, ele me inveja
Ele me, ele me detesta
Fica falando muito na internet
Meus cria te pega é um tiro na testa
Ele te, ele te crepa
Ele te, ele te enterra
Download “Chefin-10-CARROS-prod.-LB-Unico.mp3”
Chefin-10-CARROS-prod.-LB-Unico.mp3 – Baixado uma vez – 3,73 MB
-->https://portalfunk.com.br/baixar-funk/baixar-musica-chefin-10-carros/
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Opiniões Que Não São Minhas
• LGBTQ não é pecado, se trata do direito de amar, viver e amar sem idolatrias mas com o consentimento de ambos
• Serviços domésticos não é pra mulher, é para seres humanos.
• Machismo não é Bíblico, se trata de opinião de homens e em relação a época se for levar pra agora é erro de interpretação.
• Homofobia é pecado, discordar se dá o direito de respeitar e não julgar, condenar.
• Bandeira LGBTQ não é blasfêmia, é política.
• Cores e brinquedos não define sexualidade de uma criança, meninas podem brincar de carrinho, como menino pode e deve brincar de casinha, comidinha e boneca (para cuidar de sua futura filha), rosa não define menina e azul não define homem são apenas cores.
• AIDS não dá em relação as drogas mas, sim fazer amor sem preservativo com alguém contaminado. Drogas se chama overdose.
• Maior taxa de morte são por homossexuais, são inocentes e vítimas. Morrem devido ao ódio, não sabem respeitar e todo ano cresce mortes por Lésbicas, Gays, Bi, Trans e Travestis. São as vítimas.
• Não julgar o próximo é Bíblico, isso é modo geral.
• Vacina salva vidas, não gera outra doença. Tanto que desde quando nascemos já nos vacinamos. Vacina é importante.
• Não tem maneira certa de sentar pra ser mulher, nem a roupa certa pra vestir.
• Crescimento de mortes por racismo, códigos são usados em lojas para negros.
• Homofobia, transfobia e racismo é crime. Se não fosse crime, do mesmo jeito é respeitando ao próximo.
• Orientação sexual é natural, normal e não é escolha. Ninguém escolhe ser LGBTQIA+ nasce ou descobre mas, esfolhao mesmo não é como ser hétero.
• Identidade de Gênero também é natural, eu discordo pois sou Cis. Mas, eu apoio e tenho um amigo trans que eu super apoio na transição.
• Viado não é respeito, isso se chama homofobia. O ideal é não chamar ninguém de bicha mas, sim pelo o nome.
• Traveco é um linguajar de ódio e não travesti. Ideal também é chamar pelo o nome.
• O amor está na união de ambos, companheirismo e divisões de serviços domésticos e não é para o homem ficar sentado fazendo porra nenhuma enquanto nós mulheres ficamos sobrecarregadas, isso está na louça, nas roupas, limpar a casa e etc... Então, o amor não é sobrecarregar e não é obedecer. Amor não é machismo e nem abusivo,
se disse sim na igreja e ele for abusivo você pode e deve se divorciar.
• Intolerância Religiosa não é Bíblico mas, a religião do próximo cabe a mim respeitar e não cometer racismo, por isso tem o ato de pesquisar. Candomblé e Umbanda são igrejas bem boas.
• Pais são seres humanos, não Deuses. O certo é admitir o erro, não xingar pra "educar" e não bater pra "educar" essas coisas só servem pra pressões psicológicas, traumas e apagar o erro de um pai e jogar em cima de você é Narcisismo e não tem que ser normalizado, não é nada Cristão e a Bíblia fala nos dois lados.
• Sexualidade do outro não é da sua conta.
• Orientação sexual não é opção sexual, ninguém escolhe ser LGBTQ.
• Identidade de género no es de mi cuenta, la vida del próximo yo no puedo intentar hablar algo. Sólo respectar o apoyar.
Minhas Opiniões
• Gosto muito de azul, do que rosa. Porém, amo roxo também.
• Não gosto de filmes de terror que mexem com 👹 mas, amo um suspense e que falam sobre psicopatas.
• Não gosto do marido da minha mãe pois, ele é racista, machista, homofóbico, abusivo, infantil, mimado, minha mãe sempre o defende e a mente dele parou em 1970. Não devo gostar por ser Cristã mas, se ele fosse o contrário do que é ai eu respeitaria.
• Em Fevereiro vou comprar um cartão de memória, estou precisando. Esse que eu comprei não está bom.
• Em Fevereiro vou comprar camitas de artistas e mochila LGBTQ, acho lindo camisetas personalizadas e as coisas de LGBTQ são incríveis de lindos 😍😍😍 (falta a bandeira Bi)
• Não gosto de Funk mas, escuto Lexa. Gosto de Pop, Dance Pop, Rock e Sertanejo.
• Gosto de short, cropped e vestido.
• Não gosto de bijuterias mas, gosto de brincos pequenos.
• Amo massas como Lasanha, Pastel, Coxinha e etc...
Ou seja, minhas opiniões são diferentes de uma "opinião" que pode ferir, acabar com os nossos direitos e deixar os homens no controle e mandar na gente, odiar ao próximo e apagar a existência do outro.
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ghettoruncrew · 4 years
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Nós É O Corre - part3
"7 anos em 4 semanas - 1 Jornada Resumida mais ou menos assim:"
PEGA A VISÃO
Salve tropa! Todos firmes?!?! 
É noix memo!
Uma das frases mais contestadas é quando falamos que ESTAMOS JUNTOS POR NADA E POR TUDO; gostamos muito porque cria uma dramaturgia ainda maior à nossa existência _ brigado seguimores.
São sete fucking years provando para nós mesmos que podemos ser pessoas melhores _e fazendo o corre das notas mudar o mercado, e não vamos parar, não estamos cansados. 
O IMPORTANTE é que o CORRE é pra FALAR da RUA e para falar como PODEMOS nos AJUDAR.
Porém, entretanto, todavia, não vamos romantizar a dor e a dificuldade: ter que provar o tempo todo algo para o mercado e para a opinião pública quando somos o que somos em cores e valores, é de fudê!
Mas o que seria dos rebeldes e revolucionários sem as críticas e conselhos de quem não entende nada do assunto?
E o que seria de nós sem a alegria de contar em feitos que estamos vivos e bem?!? Que não devemos nada a ninguém, que não somos reféns e mesmo com essa merda toda tamo de pé?!? Amém!
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 Individualmente, estamos na periferia há muito tempo, eu particularmente desde 1981. A sede de contar coisas boas e positivas do subúrbio; a urgência de estabelecer uma narrativa que fala de pretes e perifériques, com histórias lindas nos obrigou a servir de exemplo. 
Essa rede nos colocou na linha de grandes nomes da Rua e assim nos tornamos uma ferramenta do Hip Hop: nós num é cria nós é o GHETTO.
E por que nos tornamos uma ferramenta do Hip Hop? Porque somos um braço a favor dos elementos que transitam na Rua e que fomentam a cultura e a arte: Rap, Funk, Pichação, Graffiti; numa narrativa que atravessa a rebeldia e se discute até o nosso espaço como fazedores de um mercado milionário e queremos o cachê dos representantes - que são muitos e muitas - em grana. Porque cuidamos uns dos outros, seja na vida pessoal ou profissional, e isso faz de nós uma Crew. 
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E por que somos uma Crew? Porque como diz a Bleia: "aqui quando temos mais oportunidades, criamos uma mesa maior pra geral sentar e comer e não escadas que segregam quem pode ou não subir". Porque o nosso comportamento é urbano e ocupador de onde o cotidiano belo e fantasioso não sabe nem que existe. 
Temos nossa forma de agir, de falar, de se vestir e de nos comunicar e isso, quando você checa o livro da conduta de Rua, vai dizer que somos uma Gang. E por que somos uma gang? Porque todos esses valores vêm antes de qualquer nota no nosso bolso, e isso vai representar o Hip Hop onde nós formos, é um ciclo infinito, tá ligado?!?
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Bom, como prometido vou pautar essas linhas respondendo às perguntas de leitores, amigos, admiradores na nossa página no Instagram _ tô parecendo até os programas da década de 90, mas se faz necessário e me ajuda a conduzir essa cuei-estão aqui…
- AS MAIORES DIFICULDADES E REVIRAVOLTAS, AS FLORES E OS ESPINHOS
As partidas e as chegadas, sem sombra de dúvidas… Mas se analisarmos um projeto periférico da Zona Norte, as flores mais legais que colhemos foram criar um novo olhar pra Corrida tradicional e todo o mercado e conseguir grandes projetos na ZN com marcas multinacionais, reconhecendo e agregando valor pra artistas locais e comércios locais; e espinhos são diários, somos um grupo independente, filho chora e mãe não vê… As contas não param, temos medos e somos alunos, ou seja, todo dia é espinho na carne e nós firme no blindão.
- SOBRE A IDENTIDADE VISUAL E COMO ELA FOI PENSADA
Num foi pensada, foi provocada. A cor preta é o protesto diário, do samba ao funk, passando pelo skate e chegando na pichação, tudo é crime, mas tem muita gente ganhando grana com isso. Até onde a nossa forma de expressão que é rotulada vai ser produto de troca barata? A pantera é um animal que é catalogado como um erro genético e por isso tem que ser forte e saber que é um alvo diário. A forma de se vestir, fotografar e filmar foi por necessidade de adaptação com o que tínhamos à nossa disposição: quase nada. Entender que somos parte de uma expressão de Design, Moda e Território foi um processo louco.
- QUANTO É DIFÍCIL REUNIR OS ARTISTAS QUE FAZEM A CENA NO RIO?
A cena do Rio de Janeiro é quase incontável quando se pensa em pichação, muito grande quando você se pensa em Graffiti, talentosa e potente quando se pensa em DJs, MCs, fazedores e criadores tem aos montes. Criar uma plataforma que não é nada além de uma narrativa de dar valor a um corpo, a uma cultura, ter essa ciência que é impossível agregar todo mundo, mas que é possível trazer uma pauta, principalmente da valorização artística, estrutural e monetária, no início era algo que era difícil de se entender, Mr. Break, Aori, Kajaman, Ingrid e Totonete foram os primeiros, de uma rede sinistra, que acreditaram na ideia proposta. Não veremos tantas ações na Rua com a assinatura do Ghetto como gostaríamos (somos caros, a cultura de Rua é cara), mas com certeza todo projeto do Ghetto Colletiv olhará para a Cultura que estamos inseridos e isso obriga a dar estrutura respeitosa e digna pra qualquer artista, criador e fazedor que possamos alcançar. Respeito e Transformação; vida longa a todes que lutam pra que nossa Arte e Cultura sejam reconhecidas e valorizadas em cargos, salários e cadeiras de luxo.
- POR QUE “GHETTO” SE MUITA GENTE FALA QUE VOCÊS MENOSPREZAM QUEM MORA NELA?
Creio que o decorrer dessa pauta aqui desenhada colaborou para elucidar esse fato. Posso aqui falar que entre empregos diretos e indiretos para potências de favelas, das periferias, da ZO, da ZN, da Baixada, foram mais de 400 cabeças, lembrando que não somos o InfoJobs, nem uma empresa milionária. Impulsionamos diretamente um projeto na Favela da Vila Vintém, contribuímos com parceiros como Bela Maré, Observatório de Favelas no Complexo da Maré, no conjuntão da Cruzada São Sebastião estamos juntos com o Basquete Cruzada. Trouxemos investimentos de marcas gigantes para Madureira, Engenho de Dentro, Caxias. Se eu continuar a pontuar entre vida e profissão, porque somos o Ghetto, vou escrever por dias sem parar. Mas o que importa é o importante: quiser saber mais, segue, curte e compartilha nosso trabalho.
"EU SOU DO ANDARA E NÃO POSSO NEGAR! E NEM VOU, OH ABRE ALAS, QUE EU QUERO PASSAR!"- Marcelo D2
Na próxima carta eu conto com uns detalhes maneiros sobre mais feitos que nos tornaram não só uma Crew, mas uma Crew em Movimentação, um novo Movimento.
Espero te ver Na Rua, JUNTOS em breve!
Texto: Junior Negão- Direto da Toca da Pantera - Diário de Bordo
Fotos: Acervo Ghetto Run Crew
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trabalhoacdp · 4 years
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Uma análise do sistema penitenciário brasileiro sob o viés da abordagem analítica comportamental
Primeiramente, para entender o sistema prisional brasileiro comecemos por uma contextualização sobre o status quo da sociedade brasileira no que tange a estrutura social: abarcando tanto as condições financeiras das classes que a compõe quanto a questão racial, que está completamente ligada a falta de acesso aos direitos básicos de existências, e como isso consequentemente está relacionado à criminalidade.
Em “Coerção e suas implicações” publicado por Sidman em 2001, se faz uma análise social do porquê a juventude mais carente das cidades entram para a criminalidade. Tudo está imbrincado nas privações sociais que permeia essa camada social. Os jovens crescem e se tornam adultos num meio que não os reforça para além da busca pela sobrevivência, ficando restritos a alimento, abrigo, álcool, sexo, drogas, e dinheiro para adquiri-los. Não são reforçados a ler, estudar e ascender socialmente para fora do status quo. Isso vem de uma estrutura educacional precária, desvalorizada, de desigualdades sociais grandemente desniveladas. Vem também de uma política estrutural que institucionaliza o racismo, que permite a morte de corpos negros e de pessoas pobres; encontramos no dia a dia diversos exemplos de violência racial, seja direta e explícita como na violência policial ou no abafamento de suas manifestações culturais como o baile funk de rua que é constantemente invadido e silenciado por essa mesma força policial, fatos que recebem pouca ou nenhuma atenção na mídia e que contrastam diretamente com a juventude branca e rica que pode ir a fluxos de rua e bares em bons bairros, e ouvir o mesmo funk em clubes privados sem preocupação nenhuma em ser abordado pela polícia.
Enxergamos o conceito de Achille Mbembe da necropolítica, que diz que o Estado é soberano e, portanto, tem o direito de expor os inimigos internos. Nesse caso, os inimigos internos são negros e o critério de exposição desses indivíduos à morte, é racial. Como forma de política de morte o Estado promove a precarização dos serviços públicos, para cumprir um papel de deixar os espaços habitáveis apenas para aqueles que compõem as classes médias e mais abastadas, uma tentativa pós-moderna de higienização social.
Concluindo então com dados do Ministério Público, que apontam quem são as pessoas que ocupam as instituições penitenciarias no Brasil: entre 90 e 95% são classificados como absolutamente pobres. Entre os presos, 61,7% são pretos ou pardos. Ou seja, a população que acaba por ocupar esses espaços já era marginalizada e vulnerável antes mesmo de ser presa.
Os problemas da instituição prisional vão muito além de seu viés imparcial, temos também sua sistemática disfunção: As penitenciárias em teoria são instituições com um papel Estatal de impedir a impunidade privando os infratores de sua liberdade, para então os ressocializar, reeducar e reinserir na sociedade quando já estiverem aptos de conviver nela harmoniosamente. No Brasil, isso não ocorre. Os detentos se deparam com um cenário caótico de violação de direitos humanos, despreparo dos funcionários penitenciários, contrabando, pouca ou nenhuma higiene e cuidado sanitário, abusos, estupros, execuções e o fator principal para tudo isso: a superlotação que em 2015 chegou aos 161%, e quando há revolta contra essa violência, a resposta é dada com massacres. Essa violência que se tornou tão comum que a naturalizamos como parte desse ambiente, o que traz à tona também um sentimento de “olho por olho” na população, como se os detentos estivessem pagando com seus corpos e mínima dignidade pelos crimes que cometeram. E quando o detento sobrevive ao sistema que deveria o impedir de cometer futuros crimes e o reintegrar, o cenário se dá pelo completo oposto. De acordo com o Instituto Ethos e o Conselho de Cidadania do Sistema Penitenciário do Estado de São Paulo, o Serviço Público de atendimento a egressos não consegue atender mais que 5% da demanda, e são mensalmente “despejados” em torno de 4 mil pessoas desse sistema sem nenhum apoio para sua reinserção na sociedade. Muitos não encontram outra possibilidade de sobrevivência fora da criminalidade. O Departamento de Pesquisas Judiciárias do Conselho Nacional de Justiça e o programa Justiça Presente lançaram em março de 2020 o relatório “Reentradas e reiterações Infracionais — Um olhar Sobre os Sistemas Socioeducativo e Prisional Brasileiros”. De acordo com um levantamento, 42,5% das pessoas com mais de 18 anos que tinham processos registrados em 2015 retornaram ao sistema prisional até dezembro de 2019.
Propomos então inserir a psicologia, mais especificamente a Análise do Comportamento no debate, mas para isso temos de entender sua teoria básica; resumidamente a AC tem como objeto de estudo a relação das interações entre o organismo e o ambiente, isto é, o comportamento. Além disso, é importante ter em mente que o comportamento, para Skinner, é selecionado em 3 níveis: o filogenético (que se diz sobre o âmbito fisiológico e genético de cada ser, nossos reflexos incondicionados por exemplo), o ontogenético (que é a história de aprendizagem de cada ser, é idiossincrático) e o cultural (que é um nível mais amplo). As interações/comportamento estão ligadas a contingências, ou seja, "às condições sob as quais uma consequência e produzida por uma resposta, isto é, a ocorrência da consequência depende da ocorrência da resposta".  O analista do comportamento, através da análise funcional, busca levantar variáveis das quais um comportamento é função, para então poder fazer modificações que sejam desejáveis e eficientes para uma finalidade específica. No caso do sistema prisional, cujas problemáticas existentes são variadas, desde o modo como funciona lá dentro, e a falha na reinserção social, o analista do comportamento seria de grande ajuda na execução de mudanças.
Podemos então citar algumas das problemáticas que o behaviorismo radical poderia atuar num possível projeto Estatal de combate à baixa eficiência das penitenciárias. Em primeiro lugar tangenciaremos sobre a questão da reincidência criminal, ou seja, o que motivaria o sujeito a voltar a cometer crimes? Segundo Skinner, o “termômetro” da motivação é aumento ou diminuição da frequência de resposta e essa variação ocorre a partir do estabelecimento de operações de privação, saciação e estimulação aversiva e dependerá das respostas emitidas e suas consequências. Assim, um sujeito que é privado de reforçadores positivos, pode aumentar sua frequência de resposta no sentido de obter esses reforçadores; dessa forma, o sujeito que está socialmente privado, não tem acesso a reforçadores positivos independente da resposta que e assim, volta a delinquir.  Sendo assim, tanto os agentes punidores (uma vez livre do cárcere), quanto a privação socialmente imposta (alimento, emprego, lazer, moradia, saúde etc.), poderiam ser considerados estímulos aversivos, isso porque, em geral, os indivíduos tenderam a emitir respostas que eliminem tais estímulos. Essas respostas podem fazer parte do chamado comportamento agressivo (a apresentação de estimulação aversiva a outro organismo. Diante dessa estimulação, o organismo provavelmente terá um de dois comportamentos: fuga ou esquiva. Tendo em vista as contingências presentes no mundo contemporâneo, particularmente nas grandes cidades, observa-se a predominância do controle aversivo como forma de interação, controle que passa despercebido no comportamento da população e por isso não é considerado agressivo. E além disso, respostas de fuga ou esquiva também estão presentes no cotidiano populacional devido a uma ameaça imaginária e assim, evita-se trafegar por determinadas vias em horas específicas, particularmente à noite (esquiva); fechar a janela do veículo diante da abordagem de um indivíduo (fuga); deixar de prestar assistência a uma pessoa caída na rua e tantos outros exemplos que deixam patente o controle aversivo que rege as relações. Nesse contexto, o egresso do sistema prisional pode ser visto apenas como mais um estorvo e assim, tendo uma vez delinquido, não importa sob quais condições, ele carregará esse estigma e ainda que tenham pago por seu delito, dificilmente terão uma chance de exercer o papel social básico de trabalho. Em segundo lugar, após considerar que seja possível que o que tenha levado o sujeito a delinquir tenha sido exatamente o imediato acesso aos reforçadores positivos. Ao cometer um delito sofrerá as sanções da Justiça, será encarcerado e sofrerá as coerções permitidas pelo Sistema porém, conforme Sidman, a Justiça passou a significar punição mas a eficácia desta não é ideal.   A punição apenas ensina o que não fazer e tem por objetivo diminuir a emissão de uma resposta indesejável; assim, não se sabe quais seriam as decorrências da utilização da mesma. Encarcera-se um criminoso a fim de que ele pare com a emissão de respostas que causam danos à sociedade, ou seja, pune-se para que ele não mais viole as leis e a sociedade. Ocorre que se trata apenas de uma supressão da sua presença na sociedade e não se lhe ensina o modo correto de agir. O cotidiano da prisão é mantido por regras cerimoniais, ou seja, O controle cerimonial pode ser exemplificado pela expressão: ‘faça porque estou dizendo para fazê-lo’. Um funcionário disse a um preso, quando eu mandar entrar na cela é para ir porque se não vou dar uma tranca. A fala do funcionário é carregada de regra cerimonial, mantida pelo poder de status, mas sem efetividade alguma, não é útil. Forçam as práticas culturais para dentro de esquemas rigidamente definidos, mantendo-os assim por intermédio de controle social derivado de status, posição ou autoridade. Assim, uma vez livre do cárcere e, portanto, dos agentes punidores, qual será a R (resposta) do sujeito, sendo que são mantidas as contingências que vigoravam anteriormente? Certamente, os programas adotados pelas instituições carcerárias não reeducam, ao contrário, parecem instalar patologias sociais. Uma alternativa ao uso exclusivo da punição é a utilização de reforço diferencial de respostas alternativas e desejáveis. Portanto, ainda que um sistema legal se utilize do controle aversivo, ou da punição, como forma de coibir certos comportamentos, é necessário se oferecer ainda alternativas que ensinem repertórios comportamentais “adequados”.
Adentrando-se na estrutura prisional brasileira, muitos problemas no seu funcionamento podem ser observados. O período de reclusão social foi formulado a partir da lógica de punição para comportamentos indesejados na sociedade, com essa premissa estabelecida também é necessário citar quais são os deveres das penitenciárias, sendo uma instituição, em relação ao indivíduo que está preso, que devem além de proporcionar condições básicas de vivência dentro da cadeia, estabelecidas pela noção de direitos humanos, também tem o papel de ressocializar, reeducar e reinserir o cidadão que está passando pelo processo de soltura.
As contigências no ambiente penitenciário, no contexto do Brasil, são demasiadamente opostas ao ideal, sendo que, pessoas encarceradas precisam lidar com perspectivas muito inferiores a algo que possa ser definido como satisfatório. Alguns exemplos dessas circunstâncias que podem ser citadas são em enquadramento no despreparo dos funcionários penitenciários, na violação dos direitos básicos, contrabando, as condições de higiene e em algo que pode ser considerado uma das fontes desses problemas, a superlotação, que em 2015 chegou a 161%. Além disso, também se estabelece também o constante medo de implodir uma revolta, onde em sua maioria, é respondida com massacres, como exemplo temos a penitenciária de Carandiru, onde segundo a Folha de São Paulo (2020), 111 presos foram mortos e 92 lesionados durante uma ‘rebelião’. O abuso de poder sob os cidadãos privados da liberdade e o contexto de contínuo receio acerca de estupros é algo que ronda também o ambiente carcerário.
Aprofundando-se no contexto da responsabilidade das instituições quanto a ressocialização é perceptível, a partir de uma análise da realidade e de estatísticas, que o sistema é falho. Em 2020, a taxa de reincidência criminal é de 42,5% entre os maiores de 18 anos, segundo uma pesquisa do Departamento de Pesquisas Judiciárias do Conselho Nacional de Justiça. Em um levantamento do Instituto Ethos e o Conselho de Cidadania do Sistema Penitenciário do Estado de São Paulo, foi divulgado que o serviço público de atendimento a egressos não consegue atender mais que 5% da demanda e são, mensalmente despejados em torno de 4 mil pessoas desse sistema com pouco ou, como em sua maioria, nenhum apoio para com a sua reinserção na sociedade.
Concomitantemente a situação consideravelmente deplorável da instituição prisional brasileira, pode-se observar a exemplificação da ideia de identificação projetiva, de Bion (1998), em nossa sociedade. Os civis buscam a sensação de justiça e defendem o aumento das punições aos considerados ‘foras da lei’. Parte significativa da opinião pública apoia, por exemplo, o rebaixamento da idade penal. Contudo, nessa perspectiva punitiva e sádica, o aumento da intensidade do estímulo aversivo gera o contracontrole, que é uma resposta comum decorrente de um processo de punição que visa esquiva da estimulação aversiva ou ataque ao agente punidor.
Ainda seguindo a ideia de Bion (1998), do conceito da identificação projetiva, a sociedade se agarrando no desejo de proteção por parte do Estado acaba por se posicionar de forma isenta perante as problemáticas do encarceramento e da punição em demasia. Nesse sentido, a ânsia por retirada desse ‘fardo’, que são os que não seguem as normas judiciais e da moral estabelecida, antecede a racionalidade de apoiar o investimento em estrutura que a longo prazo poderiam efetivamente solucionar o problema. "O reforço imediato é mais poderoso que o a longo prazo" (NAMO; BANACO, 1999, p. 204), e é esse poder do reforçamento imediato que produz "efeitos desastrosos para a sociedade a longo prazo" (TODOROV; MOREIRA, p. 28, 2004).
Apresentando essa realidade, é possível notar como o estigma que os egressos do sistema prisional carregam é formado, estimulado e estabelecido. Uma vez sido detido, não importa a quais condições, a integridade de seu caráter e moral sempre será questionada. Este estigma pode ser formado e mantido apelo estabelecimento de relações operantes e respondentes, que são respectivamente, um comportamento no qual sua maior fonte de controle encontra-se nos de estímulos consequentes e um tipo de comportamento onde a maior fonte de controle encontra-se nos estímulos antecedentes.
Com o preconceito diário reforçado socialmente, uma pessoa que passou pela privação estatal da liberdade raramente tem a oportunidade de ressocialização, uma vez que, um ex-presidiário carrega a noção de que se é perigoso, não confiável, mesmo que tenha cumprido sua sentença perante a lei. Esse contexto da dificuldade de se inserir novamente na sociedade como um cidadão ‘válido’ é uma explicação considerável para que se entenda as altas taxas de reincidência criminal. Consoante Skinner (1938, 1953 apud CUNHA, 1999), medimos a motivação a partir de um aumento ou diminuição da frequência de resposta. Esse aumento ou diminuição ocorre a partir do estabelecimento de operações de privação, saciação e estimulação aversiva e dependerá das consequências que seguirem às respostas emitidas. Assim, um sujeito que é privado de reforçadores positivos, pode aumentar sua frequência de resposta no sentido de obter esses reforçadores; no caso presente, o sujeito que está socialmente privado, pois não importa a resposta que emita, não tem acesso a reforçadores positivos, volta a delinquir. O fato de não obter os reforçadores positivos independente da resposta que emitir, é uma situação aversiva para o sujeito, colaborando para a repetição do comportamento que fora uma vez punido.
Por outro lado, ainda baseado nessa máxima (o reforço imediato é mais poderoso que a longo prazo), consideramos que seja possível que o que tenha levado o sujeito a delinquir tenha sido exatamente o imediato acesso aos reforçadores positivos. Mas, em tendo cometido um delito, sofrerá as sanções da Justiça. Conforme Sidman (1995, p. 81) "Justiça passou a significar punição".  
O propósito da punição, no contexto jurídico, seria o de obter certo controle sobre o comportamento das pessoas, ou então, levá-las a agir de forma diferente. Esse modelo concentra suas ações em punir e castigar o ofensor, na expectativa de produzir nesse e na comunidade um efeito dissuasório e preventivo. Apesar de produzir o efeito desejável de redução na frequência de um comportamento, argumenta-se que a punição apenas ensina ao indivíduo o que não fazer, ou seja, não ensina novos comportamentos SKINNER, 1953/2002; SIDMAN 1989/2011)
Segundo Sidman (1995), a punição tem por objetivo diminuir a emissão de uma resposta indesejável, porém, ocorre que o contexto de encarceramento trata apenas de uma supressão da sua presença na sociedade – ele é "arrancado" da sociedade e não se lhe ensina o modo correto de agir. Uma alternativa ao uso exclusivo da punição é a utilização de reforço diferencial de respostas alternativas e desejáveis, pois, ainda que um sistema legal se utilize do controle aversivo como forma de coibir certos comportamentos, é necessário se oferecer ainda alternativas que ensinem repertórios comportamentais “adequados”. Sendo assim, as contingências presentes no ambiente penitenciário não favorecem a construção de uma vida mais digna ao sair dali. Atualmente, notamos que esse âmbito dificilmente tem colaborado para a seleção de novos operantes, para que esse sujeito egresso tenha realmente uma ressocialização
Assim, uma vez livre do cárcere e, portanto, dos agentes punidores, qual será a R (resposta) do sujeito, sendo que são mantidas as contingências que vigoravam anteriormente? Certamente, como visto, os programas adotados pelas instituições carcerárias não reeducam, ao contrário, parecem instalar patologias sociais.
Conclusão: Para o professor Fernando Afonso Sala, pesquisador da USP, o que é feito no Brasil em termos de apoio a ex-detentos ainda é muito pouco. “Nos países desenvolvidos, as estruturas de apoio para quem sai da prisão são muito mais consistentes. No Brasil, em alguns estados, tem alguma coisa que eu diria que fica no plano do razoável.”
Em países cujo índice de desenvolvimento humano é alto e as desigualdades sociais são quase nulas, o sistema carcerário cumpre seu papel. É o caso da Áustria por exemplo, cujas penitenciárias são conhecidas por “prisões de luxo”. Numa matéria do G1 em 2009 mostrou-se a existência do Centro Penitenciário de Leoben, por exemplo, que possui “uma biblioteca com 30 mil livros em mais de 20 línguas, academia de ginástica com equipamentos modernos, ginásio de esportes com piso de madeira envernizada, sala recreativa com várias mesas de jogos, entre outras regalias. As celas mais parecem apartamentos, com TV, frigobar, cama arrumada e sistema de aquecimento central. Os detentos até recebem aulas de música."
O que podemos tirar como conclusão do que foi apresentado nesse trabalho é que, se é a desigualdade social o núcleo da ascensão criminal nas sociedades, deveria nesse fator multifacetado caber uma intervenção estatal para mudar esse panorama. Instituir primeiro o direcionamento de verbas para programas moradias populares, saneamento básico, alimentação, oferta de trabalho, melhorias no ensino público e investimentos em educação de ensino superior, para que as vagas nas universidades abranjam a maioria da sociedade, ao invés de investir na instituição penitenciária como se fosse o ponto de partida para mudança social.
Sendo assim, a partir da análise e contextualização das condições que pessoas encarceradas estão postas, é possível observar padrões a respeito de quem está vulnerável a este sistema, sendo estes em sua maioria pessoas pretas e pobres, e em como são tratados socialmente pós o período de privação da liberdade. O sistema brasileiro apresenta falhas tanto na sua estruturação teórica como na prática. Teoricamente, a premissa de impor a punição exclusiva como forma de evitar comportamento indesejáveis é deficitário, visto que, observando-se a realidade, este não obtém sucesso. Na práxis, o sistema não cumpre com seus deveres, oferecendo circunstâncias precárias em relação aos direitos humanos básicos durante o período de reclusão social e não exercendo sua função como uma instituição que deveria dar suporte e auxílio no parâmetro da reinserção quando se passa pelo processo de liberdade.
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Donadeli, J. M. (2017) Prisão como Punição: Por que o sistema prisional parece não diminuir a violência?  Recuperado de: https://boletimbehaviorista.wordpress.com/2017/07/20/prisao-como-punicao-por-que-o-sistema-prisional-parece-nao-diminuir-a-violencia/
Silva, L. F., Gallo, A. E. (2016) Uma proposta de diálogo entre a justiça restaurativa e a análise do comportamento. Recuperado de: https://revistas.apps.uepg.br/index.php/sociais/article/view/9411/5551
Silva, A. K. F., Arruda, D. S., Fernandes, F. P. (2008) Medidas socioeducativas e a reinserção dos egressos do sistema penitenciário: é possível planejar contingências mais eficazes? Recuperado de: https://www.repositoriodigital.univag.com.br/index.php/Psico/article/download/104/103
Zortea, T. C. (2013, janeiro 20). Notas sobre criminalidade e sistema prisional. [Web log message] Recuperado de: http://comportamentoesociedade.com/2013/01/21/notas-sobre-criminalidade-e-sistema-prisional/
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ricofog23 · 4 years
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E ESTE ANO, QUE ANO
GRAÇAS SE FINDOU
DE TÃO LONGO, TORNOU-SE
CURTO, DEIXOU ESPAÇOS
DE GRANDES LAMENTOS
COM ENCHENTES, MORTES
VIOLÊNCIA PREPONDEROU
2021
SIM, CHEGOU, VEIO
ESTA AQUI
TRAZENDO A TÃO ACLAMADA
CURA
ATRAVÉS DE VACINAS
SIM, VAMOS CRER
DEIXANDO PAÍSES
DEVASTADOS
ATÉ OS MAIS RICOS
SENTIU A DOR
DE SE PERDER SEM TER
A FUGA QUE
O DINHEIRO PAGA
E DE DINHEIRO
AINDA AQUELES
VELHOS AQUELES DO PODER
NÃO OUSARAM
DECIDIRAM REVALIDAR
AS PAREDES FALSAS
E CUECAS RECHEADAS
DE GRANA
TEVE ATÉ ALGUNS
QUE COMO UM BOM CORRUPTO
OPTOU POR BRINCAR COM A MORTE
DESVIANDO FUNDOS EM NOTAS
HIPERFATURADAS DE
COMPRAS DE APARELHOS
PARA GARANTIR O SOPRO
DE VIDA
TEVE REVOLTAS, GRITOS, DUELOS
HOUVE BAILES, FUNKS E BRIGAS
TUDO EM MEIO A UMA
PANDEMIA
QUE LOUCURA FOI ESSA
TODO MUNDO TRANCADO EM
CASA
E UM TERRÍVEL VÍRUS
A SOLTA, ACUMULANDO MORTOS
HOUVE AQUELES QUE SE
DELICIARAM
E AINDA O FAZEM
NOTICIANDO A TRAGÉDIA
COM O CONTIGENTE DE DERROTADOS
CRIMES
QUANTOS CRIMINOSOS
O QUE SE FAZ QUANDO O ALGOZ
ESTA DENTRO DE CASA?
COME, BEBE, DORME E
MASSACRA OS SEUS
MULHERES FORAM TÃO
VÍTIMAS EM DUAS FASES
DIANTE A COVID 19
E DIANTE A SEUS PARES
OS ESCOLHIDOS PARA A VIDA
SE TORNARAM ASSASSINOS
DIGNOS DE CLÁSSICOS
DO LOUVADO SIDNEY SHELDON
VELHOS, CRIANÇAS, DEFICIENTES
NÃO FORAM POUPADOS
AS MÃOS CRIMINOSAS
AGIRAM E MUITO
MAIS HOUVE UM BREVE
RETORNO
EMPATIA, QUEM DIRIA
ALGUNS EMPLACARAM
ESSA IDÉIA PARA LÁ DE LEGAL
POUCOS CONTINUAM A
MANUTENÇÃO DESTA
INCÊNDIOS, NÃO FORAM
POUCOS
AMAZÔNIA, PANTANAL, NOSSO QUINTAL
SALVEM-SE QUEM PUDER
A TÃO FRACA ECÔNOMIA
MORREU
NA NOSSA FRENTE VIMOS
AO MONSTRO CORONA
UM LOUCO NOS EUA
PERDE O REINADO DE
LOUCURAS
IGNORA AS LEIS
AINDA QUER FICAR E
TER O PODER
COITADO, NÃO LHE DISSERAM
A CADEIRA É ROTATIVA
COMO TUDO NESTE MUNDO
E OS BONS?
SE TORNARAM MELHORES
DIANTE A GRAÇA DE
SE DOAR
AJUDAR
OS MAUS
CONTINUARAM CRIANDO
CRISES, DISCUTINDO COM O
PODER MAIOR
GOVERNANDO O MAIOR ESTADO
DA FEDERAÇÃO
POIS É, ISSO FOI
BRASIL
ISSO FOI MUNDIAL
E POR FALAR EM TITULOS
QUASE SE FICOU SEM O FUTEBOL
PARA A LOUCURA DA NAÇÃO
MAIS TANTOS CRIARAM
VÍDEOS, FIZERAM PÃES
AS AULAS TORNARAM-SE
REMOTAS, A QUEM DIGA
COMPLEXAS
NÃO VEJO ASSIM
É QUE SOMOS SEMPRE
ACUSADORES DO INOVAR
2021
SERÁ MARAVILHOSO
HÁ AMOR, DEDICAÇÃO, SUPERAÇÃO
SEREMOS FORTES, ESTAMOS FORTES,
VENCEREMOS
LÁ VEM AS OLÍMPIADAS
NO GRANDE JAPÃO
O MILAGRE DA VIDA
AINDA EXISTE E PERSISTE.
                                        03012021...............
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djmarlboro · 2 years
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@sabrinafidalgoo escreveu um artigo para o @voguebrasil e mencionou o rebaixamento da @imperioserrano e citou @elisalucinda , @adjunior_real e @blogandersonfranca Escrevi nos comentários dessa postagem dela o seguinte: Momento em que a cultura que emana do povo deixa de ter o papel social pra virar produto puramente comercial. Ideal sempre é ter um equilíbrio entre o cultural e o comercial. Jamais devemos sobrepor um ao outro. Quando é só cultural, não sobrevive, não sustenta as pessoas, não se tem 100% de dedicação delas por não haver remuneração, a cultura vira hobby ou segunda opção, não faz o papel social de ajudar família, desviar pessoas do crime e salvar vidas. Quando só é comercial, se aproximam os oportunistas, empresários, aproveitadores que estão mais preocupados com lucro que com a cultura, então a cultura deixa de atender os anseios do povo, deixa de ser a oportunidade dos excluídos, deixa de ser a luz do fim do túnel, a participação do povo que precisa de verdade acaba sendo o de empurrar o carro para as madames terem os holofotes, ou então pela tv sonhando em um dia voltar a participar de uma festa que eles um dia foram os protagonistas. Por isso que muito me preocupa o dia que criarem um Funkódromo, se não for bem administrado acontecerá o mesmo com o Funk. Crescer, evoluir, comercializar é bom e saudável, mas sem deixar de atender a quem precisa de verdade, sem deixar que aja uma dominação predadora da cultura, sem deixar de ser a oportunidade de quem realmente precisa. Por isso digo e repito, devemos sempre buscar o EQUILIBRIO, e jamais perder a percepção do que é realmente o objetivo da cultura. DJ Marlboro #djmarlboro Curta Comente Compartilhe (em Brazil) https://www.instagram.com/p/CpSD65NOH37/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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gazeta24br · 2 years
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“El Chalino” é o primeiro single solo do trapper Mxrchiori, jovem artista paulistano, que também se tornou pai recentemente. A música chega às plataformas digitais nesta sexta-feira (25), e se torna um marco e um divisor de águas em sua carreira, que até então seguia por um caminho mais coletivo, junto com o artista KVR no duo “Éosmeninooo”. A inspiração para seu primeiro single vem de Chalino Sánchez, uma personalidade mexicana que foi marginalizada porque suas letras abordavam a realidade do qual estava inserido no passado, como o envolvimento com o narcotráfico. Porém, nessa música Mxrchiori utiliza essa inspiração para falar da sua própria perspectiva de vida, do qual embora também tenha oportunidades para seguir pelo caminho do crime, opta em seguir acreditando em seu sonho e se desenvolvendo artisticamente. O visualizer foi gravado em sua própria quebrada, na Vila Ré,  Zona Leste de São Paulo, com produção do selo de Trap ‘A Braba Records’. Com o intuito de levar de forma artística e lúdica a pauta do crime, e da realidade que todo jovem periférico ultrapassa ao crescer em meio à oportunidades de tomar esse rumo, o artista explica como a figura mexicana atravessou sua criação: "Eu achei ele bem a cara do Trap, eu o vi interligado a essa cena, tipo o cinto de ouro, as armas, as correntes e jóias. Percebi que além dele cantar músicas que eram consideradas apologia naquela época, elas não eram nada mais do que a realidade que ele vivia, então notei essa semelhança dele comigo”. Além de inspirações no subgênero do rap, Mxrchiori também traz elementos e inspirações do funk, sendo uma de suas principais inspirações melódicas o falecido MC Kevin. Assista Aqui O estilo do Trap na atualidade ainda é mal visto por grande parte da sociedade em muitos lugares do mundo, pela falta de conhecimento das pessoas sobre o estilo musical. Optar por esse caminho é se auto afirmar todos os dias em um mercado musical muito vasto, mas ainda cheio de preconceitos. ‘El Chalino’ foi pioneiro no gênero narcocorrido, estilo regional mexicano popular por trazer elementos das vivências no crime para a lírica de suas composições, algo também comum no rap e no funk brasileiro, e que falando de Zona Leste teve artistas que se destacaram como De Menos Crime, Da Leste e DRR, conhecidos nacionalmente pelo sucesso da faixa “Fogo na Bomba”. Nesse cenário, o artista ainda explica: "Eu fiz de coração esse som, por mais que a referência seja um artista que foi considerado um “bandido” pela sociedade do México. É igual a uma frase que eu sempre falo "Não importa quem falou, no fim sempre acaba morto", trago El Chalino porque como ele, estou tentando falar de uma forma ficcional sobre a realidade dizendo, por exemplo, que quem fala muito do trampo dos outros acaba morto ou fica parado no tempo”. Na letra de “El Chalino” o artista apresenta uma ficção em relação a conquistar coisas que antes eram negadas a corpos pretos e periféricos, composição que apresenta resiliência e instiga o público a sonhar. Ele fala de como isso reflete na sua vida “Meu maior sonho é me estabilizar e proporcionar uma vida melhor para minha família, e em relação à carreira eu sou muito atento na cena, uma coisa que eu gosto é a qualidade. A estética que estou  tentando fazer é diferente porque sonho em fazer shows pelo mundo a fora e ser uma referência". Em Abril de 2022, Mxrchiori participou do single ‘Mercenária’, da cypher ‘A Tropa da Braba’, iniciativa do mesmo selo, e que teve produção musical de Pasz e direção artística de Dachuva. E foi a partir dessa sua participação, que o empresário e artista Dachuva, fundador do selo, decidiu investir em uma produção individual para o artista, com sessões de estúdio, além de suportes nas áreas de Comunicação, Marketing, Jurídico e Executivo. Para Mxrchiori, ter ‘A Braba Records’ como parceira e produtora é motivo de entusiasmo e ansiedade em relação ao lançamento, nesta que é a última semana do mês da Consciência Negra. Como ele mesmo assume
“Eu vou ser bem sincero, estou muito ansioso pra ver esse trabalho lindo nas pistas e a minha expectativa está muito alta, estou sonhando acordado”.
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