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#gregório II
o-amor-nao-e-amado · 8 months
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⚜️ A devoção Mariana ao longo da história da Igreja e o papel de São Luís Maria Grignion de Montfort. Parte 1.
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Sub tuum preasidium confugimus, Sancta Dei Genetrix. Mostras deprecationes né despicias in necessitatibus, sed a periculis cunctid libera nos sempre, Virgo gloriosa et benedicta. Amen.
Das profecias do antigo testamento à saudação Angélica, ou da visita à sua prima Isabel para enfim ser dada como mãe ao discípulo amado junto à Cruz, a devoção a Maria, podemos dizer com segurança e amparados pela tradição, sempre esteve presente na igreja. De fato, somente as três pessoas da Santíssima Trindade são dignas de adoração — aqui chamamos culto de latria; já os Santos que viveram as virtudes teologais e foram elevados a glória dos altares, recebem a veneração ou culto de dulia.
À nossa Senhora, porém, a igreja reserva o culto e a veneração especiais, pois ela participa de modo único do mistério da Redenção. É o culto de hiperdulia, mas condizente com a grandeza da Virgem Santíssima, superior a todos os santos, mas criatura de Deus — muito menos que um átomo diante do Deus eterno. Pretendemos neste artigo, ainda que ele muito breve, percorrer a belíssima história de Piedade do povo cristão ao longo da história da igreja dirigida a Virgem Maria, mãe de Deus.
As veneráveis catacumbas dos mártires revelam que, desde a era apostólica, já estava presente na igreja o culto à Nossa Senhora. As pinturas mais antigas que retratam a Virgem Maria datam do século II, podendo ser encontradas nas catacumbas de Santa Priscila. Na pintura mais conhecida a Mãe de Jesus é representada com o menino no colo ao lado de um profeta, tradicionalmente identificado como sendo Isaías. Do século seguinte, por exemplo, são pinturas de Maria com os santos apóstolos Pedro e Paulo, que estão nas catacumbas de São Pedro e São Marcelino nos indicando que ela já era venerada como Mãe da Igreja.
Entre os séculos III e IV foi escrita (provavelmente) a primeira oração completa a Virgem Maria, colocada no começo deste artigo, que a reconhece como protetora dos cristãos e dirige a ela o seu título mais excelso: Mãe de Deus. A sua antiguidade foi confirmada na primeira metade do século passado, pois em um fragmento de papiro foi encontrada a oração, em língua grega.
A era patrística exaltou as virtudes de Maria e a proclamou bem-aventurada. São Gregório Magno (séc. vI) tem escritos, cartas e homilias reconhecendo-a como Mãe de Deus, superior aos anjos e perpetuamente virgem. O grande Padre e doutor da Igreja do Ocidente, Santo Agostinho, dedicou diversos sermões à Virgem. Nos seus comentários à Sagrada Escritura, defende a predestinação de Maria, uma vez que foi escolhida antes do seu nascimento para ser mãe do verbo feito carne. São duas as principais prerrogativas de Nossa Senhora: ser virgem e mãe.
No oriente, as meditações não se concentraram na maternidade divina, pois o enfoque naquelas escolas era a humanidade de Cristo. Assim, São Crisótomo expõe que Cristo teve um corpo não somente aparente como defendiam os donatistas, mas real, pois foi concebido e nascido de Maria. Ele vê as palavras do profeta Isaías, no capítulo 7, como uma verdadeira profecia da concepção e o nascimento de Cristo e o paraíso terrestre — "terra virgem" — como uma prefiguração de Nossa Senhora. E Santo Atanásio de Alexandria, sublime defensor da divindade de Cristo e outro dos grandes Padres Orientais, explica em alguns de seus escritos que a obra da restauração humana foi realizada por Cristo, o Logos eterno, o qual tomou um corpo recebido da Virgem Maria.
São muitos mais numerosos os exemplos de textos dos Santos Padres que se referem a Nossa Senhora do que estes que citamos, o que demonstra já na época em que eles viviam, ou seja, até o século VII, que a devoção e o culto a Maria Santíssima se se encontravam muito bem estabelecidos em toda a igreja.
Toda essa tradição de culto a Nossa Senhora como Mãe de Jesus e, consequentemente, Mãe de Deus (Mater Dei), foi de algum modo sintetizada no Concílio de Éfeso (431) com a proclamação do primeiro dogma mariano (em grego): Theotókos. Assim na primeira sessão daquele sagrado com Círio, convocada por são Cirilo de Jerusalém após longa espera, o santo e os bispos católicos declararam errônea a doutrina do herege na Nestório. O patriarca da Constantinopla foi deposto e, conforme a tradição conta, o povo celebrou com muito júbilo a declaração e acorreu à Igreja da Santa Maria em Éfeso, aquela mando os padres conciliares por toda a cidade ao final da celebração.
Atestando toda a história transferida até então, em 533 no segundo concílio de Constantinopla Maria foi aclamada oficialmente com o título de "sempre Virgem". Desta forma a Igreja quer afirmar que Maria foi virgem antes, durante e depois do nascimento de Cristo, de acordo com o esclarecimento do Papa Martinho I.
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📜 O Apóstolo de Maria, Pág. 05 a 12. Guia - Ano 2 - N⁰ 21 | Agosto de 2023. Minha Biblioteca Católica.
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claudiosuenaga · 1 year
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Por que o caixão do Papa é trapezoidal?
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
Os milhares de fiéis que se reuniram às portas da Basílica de São Pedro, na Cidade do Vaticano, bem como os que sintonizaram os seus aparelhos para acompanhar o funeral de Bento XVI (Papa de 2005 a 2013, falecido em 31 de dezembro último) nesta quinta-feira, 5 de janeiro, devem ter notado o formato estranhamente trapezoidal de seu caixão.
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O caixão trapezoidal do falecido Papa Emérito Bento XVI é levado à Praça de São Pedro para a missa fúnebre no Vaticano. Foto: Ben Curtis/VIA PA WIRE.
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Carregadores levam o caixão trapezoidal do Papa Emérito Bento XVI na missa fúnebre na Praça de São Pedro, no Vaticano, em 5 de janeiro. Fonte: AFP.
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O Livro dos Evangelhos repousa sobre o caixão trapezoidal do Papa Bento XVI durante sua missa fúnebre na Praça de São Pedro no Vaticano em 5 de janeiro de 2023. Na noite anterior ao funeral, quando seu corpo foi colocado no caixão, o Vaticano também colocou nele um tubo de metal contendo um texto de 1.000 palavras, conhecido como “rogito”, resumindo sua vida e ministério. Foto CNS/Paul Haring
E certamente todos devem estar lembrados que o caixão de João Paulo II (Papa de 1978 a 2005) apresentava o mesmo formato em seu funeral em 8 de abril de 2005. 
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O então cardeal Joseph Ratzinger abençoa o caixão trapezoidal do Papa João Paulo II durante seu funeral na Praça de São Pedro em 8 de abril de 2005. Foto de Kay Nietfeld/dpa/Corbis.
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O então cardeal Joseph Ratzinger incensa o caixão trapezoidal do Papa João Paulo II em seu funeral em 8 de abril de 2005. Foto: Nick Cornish.
Bem como o de João Paulo I (Papa que assumiu em 26 de agosto e morreu exatamente 33 dias depois, ou seja, o mesmo número de graus da Maçonaria, em 28 de setembro de 1978) e de seus antecessores. De origem humilde e apelidado de "Papa Sorriso" por sua afabilidade, Albino Luciani queria expulsar do Vaticano os Cardeais e eclesiásticos envolvidos no escândalo do Banco Ambrosiano, os quais tinham ligações com a loja maçônica P2 de Lício Gelli e com a Máfia de Michele Sindona que teriam se infiltrado no Vaticano por meio de suas ligações com o Papa Paulo VI (1897-1978, eleito em 1963). Cerca de 15 dias antes dele, morrera também e de modo misterioso o Metropolita Nikodim, arcebispo ortodoxo russo de Leningrado e Novgorod de 1963 até sua morte e agente do Serviço Secreto Soviético, o Comitê para Segurança do Estado [Komitet Gosudartsvennoi Besorpasnosti (KGB)]. Sobre o assunto, recomenda-se a leitura do livro In God's Name: An Investigation on the Murder of Pope John Paul I, de David A. Yallop (New York, Bantam Books, 1994).
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O caixão trapezoidal do Papa João Paulo I em seu funeral na Cidade do Vaticano em 4 de outubro de 1978. Foto de Sérgio del Grande.
Não consegui descobrir quando exatamente começou esta tradição na Igreja, que certamente remonta há séculos. O que pude apurar é que os Papas não são sepultados em apenas um, mas em três caixões que cabem todos dentro dos outros. E com Joseph Ratzinger, o primeiro pontífice a renunciar em 600 anos (algo que não acontecia desde Gregório VII, que renunciou em 4 de julho de 1415, após 8 anos), não foi diferente.
Primeiro o corpo é colocado em caixão feito de madeira de cipreste, onde são apresentadas as moedas do seu pontificado, bem como o pálio e um texto que resume o seu trabalho como Papa. Este último objeto é instalado em um cilindro de metal. Posteriormente, este sarcófago é inserido em um metálico. Após a colocação de uma fita com os selos oficiais no primeiro, este é colocado no segundo, que é lacrado e soldado após a missa. Finalmente, o catafalco duplo é colocado em um caixão de madeira, e este é introduzido nas Grutas do Vaticano. Bento XVI foi sepultado no lugar ocupado por seu predecessor, João Paulo II. Os restos mortais do Papa polonês foram trasladados após sua beatificação para a Capela de São Sebastião, localizada na Basílica de São Pedro no Vaticano.
Cabe destacar que esta foi a primeira vez na história da Igreja que um Papa oficiou a cerimônia para um Sumo Pontífice anterior. O discurso do Papa Francisco durante o funeral foi realizado sob o rito Ordo exequiarum Romani Pontificis, conforme estabelecido na Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis de 1996.
Mas, afinal, por que o formato do caixão do Papa é trapezoidal? Decifremos o simbolismo profundo e oculto que se encerra por trás.
O trapézio é definido como “um quadrilátero com dois lados paralelos”, sem que haja uma exigência quanto a quais dois lados devem ser paralelos e quais dos lados têm que se unir. O trapézio é a forma que constitui a base de uma pirâmide, ou seja, nenhuma pirâmide é erguida sem que antes se erga uma base que tenha um formato trapezoidal. Pode-se dizer, portanto, que é do trapézio que nasce a pirâmide. E a pirâmide representa a hierarquia, a basedominada pelo topo, a árdua ascensão degrau por degrau a uma etapa evolutiva superior até a conquista suprema da plenitude ou perfeição divina.
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É o símbolo messiânico por excelência, motivo pelo qual Cristo é levado por Satanás, quando este o tentava no deserto, ao pináculo do templo mais alto da época que não era outro do que o ápice da Pirâmide de Quéops. Pelo mesmo motivo, a pirâmide truncada tendo no seu ápex o “Olho da Providência”, o “Olho que Tudo Vê” ou o “Olho de Hórus”, o símbolo da “iluminação” luciférica para maçons e illuminati, se encontra no verso da nota de um dólar. A imagem do selo retrata a pirâmide como símbolo do Reino da Pedra, com a Pedra Apical simbólica de Cristo, a pedra angular suspensa sobre o eixo do centro da estrutura, que fica incompleta sem ela. Porém, logicamente, o Jesus do Cristianismo nada tem a ver com o Jesus da Maçonaria.
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O triângulo com o olho que tudo vê para os maçons é justamente a pedra angular que rejeitaram, ou seja, Cristo, razão pela qual transformaram a pirâmide perfeita em um trapezoide, que é um símbolo de frustrações, e disfarçaram a falsa pirâmide com o triângulo e o Olho de Lúcifer, que é o verdadeiro deus da Maçonaria, a qual aliás já controlava o sistema religioso judaico no início da Era Cristã.
Ao longo das antigas escrituras, Jesus Cristo é invariavelmente comparado com a pedra angular de uma estrutura, a pedra angular da base de um edifício, o que segura toda a construção. Davi já se referia ao Senhor em conexão com uma “pedra angular (de capeamento)” futura: “A pedra que os edificadores rejeitaram, essa foi posta como pedra angular. Foi o Senhor que fez isto e é maravilhoso aos nossos olhos” (Salmo 118:22-23). Zacarias 4:7 se refere à colocação futura de Deus de uma pedra no topo de sua estrutura concluída: “ele trará a pedra angular com aclamações: Graça, graça a ela”. Isaías 28:16 se refere ao Messias como a “pedra angular preciosa”. Notavelmente, Jesus Cristo aplicou esta mesma profecia a Si mesmo, mostrando que era a “pedra rejeitada”.
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Israel, sob a liderança dos fariseus e mestres religiosos, o rejeitou como o Messias, por isso Jesus usou o Salmo de Davi para ilustrar o Seu ponto dramático diante das multidões: “Disse-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os edificadores rejeitaram, essa foi posta como pedra angular; pelo Senhor foi feito isso, e é maravilhoso aos nossos olhos?” (Mateus 21:42). Mais tarde, em um dos grandes sermões de Pedro ao povo judeu, ele retorna a esta mesma profecia: “Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular. E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos” (Atos 4:11-12).
Nas construções antigas, a pedra angular era a pedra de esquina que servia para alinhar toda a construção. A escolha de uma boa pedra facilitaria a construção conforme a planta. Uma pedra fora de esquadria resultaria numa construção errada. Os construtores de Israel julgavam Jesus uma pedra inadequada para o tipo de construção que eles queriam. Deus o julgou perfeito para edificar a Igreja conforme a planta divina. Ora, tendo presente que a pedra angular é a pedra fundamental que forma o ângulo externo de um edifício, e é posta no ângulo de encontro de duas paredes e as mantém ligadas, o fato de Jesus Cristo ser chamado “a pedra angular no qual todo o edifício é ajustado e cresce para tornar-se um santuário santo no Senhor” (Efésios 2:21), indica que Ele é a pedra fundamental sobre quem foi construída a Igreja de Deus, ou seja, o edifício espiritual que serve para morada de Deus em Espírito.
No entanto, em uma pirâmide egípcia, a pedra angular (capstone) é a parte superior (uppermost piece) e está, portanto, no topo (pyramidion).Em egípcio antigo, eram chamadas de benbenet. No Antigo Reino, as pyramidia eram geralmente feitas de diorito, granito ou calcário fino e cobertas de ouro ou electrum (termo latino, também usado para o âmbar, para uma liga de ouro e prata com parcelas de cobre e outros metais). Durante o Império Médio e até o fim da era da construção de pirâmides, eram feitas de granito negro polido e muitas vezes receberam inscrições com títulos reais e símbolos religiosos.
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Pouquíssimas pyramidia chegaram intactas aos dias de hoje. Quatro pyramidia, a maior coleção do mundo, está exposta no salão principal do Museu Egípcio no Cairo, entre elas a da Pirâmide Negra, construída por Amenemhat III ou Amenemés III, o 6º rei da 12ª Dinastia que governou entre 1860 e 1814 a.C., durante o Império Médio (2055-1650 a.C.). A Pirâmide Negra em Dahshur, próxima da Pirâmide Curvada, tinha 75 metros de altura, 105 metros de base e vários problemas estruturais, já que havia sido construída com tijolos de barro e em uma das regiões mais baixas do Egito, a apenas 10 metros acima do nível do mar. As águas subterrâneas do Nilo se infiltraram nas paredes, fazendo com que toda a pirâmide se afundasse e se colapsasse. É muito interessante observar que hoje a Grande Pirâmide de Gizé não tem uma pedra angular de capeamento – que alguns dizem ter sido roubada por maçons há séculos atrás. Na verdade, não há qualquer registro histórico de tal pedra jamais ter sido vista na Grande Pirâmide.
É exatamente por este motivo que o caixão do Papa é trapezoidal e vários edifícios espalhados ao redor do mundo foram construídos no mesmo formato. O John Hancock Center, em Chicago, junto ao Lago Michigan, é um dos mais notórios. Com 344 metros de altura (467 metros com a antena) e 100 andares, é terceiro prédio mais alto de Chicago e o quarto mais alto dos Estados Unidos, perdendo apenas para o Sears Tower, o Empire State Building e o Aon Center. Projetado pelo engenheiro Fazlur Khan do escritório Skidmore, Owings and Merrill LLP (SOM), começou a ser construído em 1965 e foi inaugurado em 1969. Sua estrutura é capaz de resistir a violentos terremotos.
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Em plena Avenida Paulista, bem em frente ao Metrô Trianon-MASP (Trianon = Triângulo, Pirâmide), no centro de São Paulo, está o Edifício Luís Eulálio de Bueno Vidigal Filho (ex-presidente da FIESP), tradicional sede da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Projetada pelo escritório de arquitetura de Rino Levi Arquitetos Associados e inaugurada em 1979, a pirâmide negra trapezoidal de 99 metros de altura e 16 andares ocupa o nº 1313 (cabalístico para maçons e illuminati) e fica escondida entre dois prédios mais altos.
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O Edifício Luís Eulálio de Bueno Vidigal Filho, sede da FIESP em forma trapezoidal na Avenida Paulista nº 1313. Fonte: Internet.
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O Edifício Luís Eulálio de Bueno Vidigal Filho, sede da FIESP em forma trapezoidal na Avenida Paulista nº 1313. Fotos de Cláudio Suenaga.
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O Edifício Luís Eulálio de Bueno Vidigal Filho, na Avenida Paulista nº 1313. Foto de Cláudio Suenaga.
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Curiosamente, ali bem próximo, na praça do outro lado da rua do prédio trapezoidal da FIESP, o número 666 foi "plantado" em forma de vegetação para ser visto do alto. Fonte: Google earth.
Quanto ao número 13, note que nos desenhos no verso da cédula de um dólar que faz parte do Grande Selo dos Estados Unidos, a pirâmide tem 13 degraus que representam os 13 Estados originais, bem como as 13 linhagens de sangue (bloodlines) Illuminati que governam o planeta. A águia, símbolo do poder usado desde sempre por todas as antigas civilizações do planeta, segura um ramo de oliveira em uma pata e 13 flechas na outra, que representam o poder da paz e da guerra, respectivamente. Sobre a cabeça da águia, há 13 estrelas que formam o símbolo da Estrela de Davi. A quantidade de penas nas asas (32 e 33) e cauda da águia (9), são referências aos números de graus da maçonaria e ao Conselho dos 9 que governam o mundo.
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Por trás da forma trapezoidal existe algo de muito mais pesado, como se já não bastasse a invocação maçônica-illuminati. Trapezoide seria o nome de uma sociedade secreta muito antiga, adoradora de Set, o deus egípcio do caos, da seca, da guerra, da confusão, da desordem e da perturbação, a contraparte negativa de seu irmão Osíris, deus da terra fértil e nutritiva, e em constante rivalidade com seu sobrinho Hórus. Set seria assim a versão egípcia do Satanás bíblico.
A estudiosa do ocultismo Cathy Burns, formada em Filosofia Bíblica e que passou duas décadas fazendo uma extensa pesquisa sobre sociedades secretas, o Movimento Nova Era e assuntos correlatos, em seu livro, Billy Graham and His Friends: A Hidden Agenda? (Sharing, 2006), descreve a “Ordem do Trapézio” e suas raízes na antiga sociedade secreta que adora o antigo deus egípcio Set, ou Satanás.
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Em seus escritos ela cita o satanista Anton Szandor LaVey (1930-1997), fundador em 1966 da Igreja de Satanás e autor da Bíblia Satânica (1969): “O trapézio há muito é considerado pelos ocultistas como a forma mais satânica, especialmente adaptada para aumentar a manifestação demoníaca. De fato, a ordem intermediária da irmandade satânica é chamada de ‘A Ordem do Trapézio’. Anton LaVey, o fundador da Igreja de Satã, refere-se a um princípio oculto conhecido como a ‘Lei do Trapézio’. Seus escritos ressaltam a existência de uma ciência mágica de ângulos e espaços geométricos que é muito prevalente na Sala de Meditação da ONU... LaVey diz que a arquitetura pode transmitir uma atmosfera espiritual maligna. O ponto principal de tudo isso é que a forma arquitetônica consumada do adorador de Satanás é o trapézio; e ele acredita que essa forma criará uma espécie de ‘câmara de nuvens’ espiritual através da qual ele poderá rastrear as pegadas dos demônios que deseja invocar. Acredita-se que seja a atmosfera perfeita para a manifestação do profano e do amaldiçoado.”
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Um folheto oficial da Igreja de Satanás que prova a existência da "Ordem do Trapézio".
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Este medalhão exclusivo é uma recriação inspirada no design original de Anton LaVey, criado antes da formação da Igreja de Satanás. A forma do caixão é essencialmente dois trapézios unidos pela base, uma forma arquetípica intrigante, atraente e intimidante, insinuando uma ameaça sobrenatural. O Medalhão foi usado por Anton LaVey e membros selecionados da Ordem do Trapézio e se encontra à venda no site da Church of Satan.
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Esta é a Terceira e Última Ordem Recriada do Medalhão Trapeoidal baseada no medalhão mágico original usado por Anton Szandor LaVey nos primeiros dias da Igreja de Satanás. LaVey escreveu sobre o poder do trapézio de dobrar o tempo, o espaço e a consciência em direção aos caminhos dos pesadelos e da revelação infernal. Por incrível que pareça, tal produto está à venda no site da Igreja de Satanás.
O caixão trapezoidal seria uma só uma referência à pirâmide truncada ou indicaria a interferência de um de “superpoder” sinistro que cercou e tomou o Vaticano e toda a Cúria?
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graminhani · 1 year
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The Godfather: Part III (USA, 1990): 🙂
“Just when I thought I was out, they pull me back in.”
A saga final de Michael Corleone. Me pareceu melhor do que eu me lembrava. De fato, Sofia Coppola como atriz é uma excelente diretora.
O filme trata da sucessão no Vaticano do papa Paulo VI para João Paulo I. Este, além de ser o primeiro a escolher um nome composto, quis também ter o “primeiro” no fim do nome. Eu achava que esse “primeiro” só aparecia depois que um outro papa escolhesse o mesmo nome pela segunda vez. Afinal de contas o atual se chama apenas Francisco e não Francisco I. Por causa disso fiquei curioso e resolvi fazer meus cinco minutos de pesquisa na Wikipedia acerca de todos os papas ao longo da história.
Encontrei uma lista de 266 papas até agora de São Pedro a Francisco. O apóstolo, aliás, foi o mais longevo de todos com um papado de cerca de 37 anos (do ano 30 ao ano 67). Apenas mais um (Pio IX) passou dos 30 anos e João Paulo II vem em terceiro nessa lista com mais de 26 anos. O tempo médio de pontificado é de 7 anos e 4 meses.
81 nomes já foram utilizados pelos papas sendo que 7 deles mais de 10 vezes:
João (x21), Bento (x17), Gregório (x16), Clemente (x14), Inocêncio (x13), Leão (x13) e Pio (x12).
Na minha opinião, os 15 nomes mais diferentes já utilizados são: Adeodato, Agapito, Agatão, Aniceto, Cónon, Dâmaso, Dono, Eutiquiano, Gelásio, Hormisda, Sabiniano, Símaco, Sirício, Sisínio e Telésforo.
A numeração após os nomes nem sempre é “certinha”. No passado existiu muito a figura do antipapa que, às vezes, entrava na lista e tomava um nome. Mais tarde, em novas revisões históricas, eles foram removidos e o nome acabou vago. Isso aconteceu com Félix II, João XVI, Bonifácio VII, Bento X e Alexandre V. Houve também casos em que, por conta de um erro qualquer, alguns nomes nunca existiram. Isso aconteceu com João XX, Martinho II e Martinho III.
Por fim, você deve estar se perguntando. Se “Bento” foi usado 17 vezes e Bento X foi um antipapa, como é possível que Joseph Ratzinger tenha sido Bento XVI? Não deveria ter sido XVIII? Acontece que o papa Bento IX aparece 3 vezes na lista! Em duas oportunidades ele foi expulso do cargo e, em outra, ele vendeu sua posição.
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fredborges98 · 6 months
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O Vaticano e o Terceiro Reich: uma aliança profana
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Por fim, no fim, não o fim em si mesmo, mas o início,o meio e a razão de vivermos.
Catolicismo, cinismo e realidade pragmática da religião.
Fé é fé! Espiritualidade é Espiritualidade!
Religião ou religiões podem ser tudo inclusive ou exclusive fé ou espiritualidade!
Por: Fred Borges
Dedicado a Edith Stein*
Edith Theresa Hedwig Stein, O.C.D**., canonizada como Santa Teresa Benedita da Cruz, foi uma santa, filósofa e teóloga alemã nascida judia que se converteu à Igreja Católica. Ela foi canonizada em 11 de outubro de 1998 pelo Papa João Paulo II, sendo mártir da Igreja e uma das seis santas co-padroeiras da Europa.)
O que o Papa Pio IX foi de algoz e omisso foi João Paulo II de redentor e proativo e reparador da doutrina e prática ou retórica alinhada com a prática cristã.
Em homenagem ao dia de todos os Santos da Igreja Católica Apostólica Romana.
No ano de 835 d.C., o papa Gregório IV decide dedicar o dia 1º de novembro a todos aqueles que tiveram uma vida santa, mas não foram lembrados ou reconhecidos oficialmente como santos pela igreja católica.
Quando o acessório, o detalhe, o pequeno, o marginal, o que não damos a devida importância, prioridade, nos deixamos escapar ao longo de toda uma vida, e só valorizamos quando a vida vê que se aproxima do fim, e tudo, tudo mesmo, que considerávamos essencial, principal, importante, útil, sem o qual, sem o que era em verdade ou realidade, o divino, o transformador, o ponto de mutação, o modificador,e nos vira de cabeça para baixo, fazendo cair documentos, identidade, cartões de crédito, chaves, chaves que abriam e fechavam portas, identidade que nos proporcionam números, números que nos representavam, mas nunca nos definiram, e agora estamos como viemos ao mundo, e nos questionamos se os pássaros existiram, os mares e a marés levaram, por meio das correntes marinhas, os presentes a mãe água, sal da alma, a peregrinação ao Senhor do Bonfim, a fitinha com seus três desejos foram atendidos, a promessa e pedido a volta do amado, fez realmente ele voltar, se o Caminho de Santiago fez a gente crescer espiritualmente, se nossas idas e vindas a Índia, Patagônia,Tibé, Paris, Londres,Veneza, Jerusalém,Faixa de Gaza,Roma, Vaticano nos fizeram pessoas melhores, coisas materiais nos fizeram melhores, e infelizmente sentimos um vácuo-vazio, algo lá dentro nos falta ou nos sobra, nos cobra,algo complementar,
convergente ou divergente, temos a sensação de um excesso ou falta de coisas, mas temos em grande intensidade a falta do outro, da escolha, da indecisão, e da composição das cores, dos odores,dos sabores e tudo invariavelmente se tornou supérfluo, volúvel, volátil, e agora, neste momento perguntamos: não seria ou não teria valido á pena, o sorriso solto, as piadas contadas, as " abobrinhas" conversadas, cadeiras postas em frente da casa,a ocupação ou atenção com as pernas, pés, dedos, extremidades do corpo, limites físicos do corpo, limites da alma, do espírito e simplesmente prestar atenção as pequenas e diminutas coisas, pessoas, detalhes, e não simplesmente sobreviver, mas viver?
Não, foi tudo necessário, o amargo, o doce, o azedo, azedume, cume e bases da montanha, o luxo, o lixo, a lixa, a tesoura, o alicate, a fenda, a chave de fenda, o martelo, ser prego,parafuso, confuso, difuso, completo, incompleto,repleto, complexo, complicado, simples de simplesmente saber a razão do mamão do vizinho é mais bonito e gostoso que o nosso, não por inveja, mas para aprender com ele,nosso vizinho,nosso irmão, país vizinho, sair do ninho, ocupar outro ninho sendo pássaro Cupim ou não, apropriar-se de outra cultura, de outra mentalidade a fazer enxergar que o essencial foge aos olhos, e ao nos tornamos mera rotina, de trabalhar para comer, beber, manter nossos vícios e por fim morrer pelos vícios causados pela indiferença, ignorância, cegueira, surdez, mudez e nudez amoral, aética,chegar em vitória ou derrota em competição, competência ou incompetência que do essencial extrai-se e cabe a alma, alma que não é pequena, mas se apequena pelo riscado do quadrado delimitado, quando deveríamos ter desenhado no chão o jogo da "amarelinha", o risco delimitando times ou equipes do "baleado", limpar a terra no jogo de gudes, enfim rido mais, divertido mais, ter sido mais e tido menos, mais qualidade de vida, amigos de verdade na falta de tudo,mais beijos, mais queijos,mais namoros, mais amor em todos os lados, e enfim valorizar as pequenas e diminutas coisas e pessoas que nos fariam outra pessoa no fim que se aproxima e concluir que de super só existe o tamanho do supermercado, que virou hipermercado, que virou atacado, atacados todos nós em consumir para sobreviver, esquecendo de viver pelo simples bom dia e sorriso no rosto do caixa do mercado, essencial é saber que por trás de todos seres humanos existem detalhes,a questão é : estamos dispostos a descobrí-los?
Tão fetal e fatal é nascimento, renascimento a descoberta ou descobrimento que ocupo-me em submergir nas poças formadas na Praia do Forte, com óculos de mergulho observo o micro mundo submarino, as pedras, os tijolos quebrados, vidros moldados pela água que antes, muito antes, cortariam feito navalha os pés de banhistas despreocupados, os ouriços-do-mar que tento tirá-los de sua pedras- abrigos, os peixinhos coloridos, e me remeto,nave, capitão, tripulante e passageiro ao mundo paralelo da imagem e ação, sinto quanto sou grão num mundo de areia da praia, quanta luz sou diante do sol, quanto ar no pulmão sou diante do ar contido na natureza, quão belo sou diante de tanta beleza, logo procuro alguém para conversar, pois conversar é trocar, vivenciar a história do outro, nomes, cargos, identidades pouco ou nada me interessam, me interesso pelas histórias das pessoas, suas aventuras, suas desventuras, suas aberturas e fechamentos de ciclos- portas, introduções, desenvolvimento, envolvimento e conclusões e sempre pergunto:
Valeu a pena ter vivido até aqui?
Valeu ter ganhado e ter perdido?
Valeu ter se divorciado?
Valeu ter tido câncer e estar superando?
Valeu perder para ganhar e ganhar para perder tudo na vida?Menos, é claro, a própria vida!
Pessoas são suas histórias, como se comportaram, enfrentaram, correram, desviaram, se esquivaram, se acorvardaram, detonaram oportunidades de amar, de casar, de ter filhos, plantar, colher ou de somente ter tudo isto, sem viver tudo isto, nos mínimos detalhes das pequenas e diminutas coisas.
Outro dia conheci uma senhora- uma você ou " Vossa Mercê”. De forma cortês para o tratamento ao rei de Portugal, nos séculos XIV e XV, expressão foi-se popularizando e, ao mesmo tempo, perdendo substância fonética, dando origem ao pronome “você” e às formas “ocê” e “cê”. vós mercê ou mais longe vossa mercê, ela acreditava em Deus, mas não acreditava na igreja que fora batizada, a Igreja Católica e então eu perguntei a razão e ela desconversou, mas deu pistas, uma delas é que tinha perdido a fé nos homem representantes de Deus na terra,os padres, sacerdotes,
parecia-lhe que seus dotes retóricos não correspondiam aos fatos da fé, e cinismo e hipocrisia reinavam nos templos, nas igrejas, paróquias e tudo era muito volúvel e volátil.
Mas então retruquei, mas o que esperar dos homens?
Nascemos tortos, em caminhos tortuosos, cíclicos, onde grande queremos ser em posses e poder, somos educados pelo exemplo, as igrejas, templos, monastérios, seminários, conventos foram constituídos por tijolos, blocos, massa de cimento, ferro retorcido, até óleo de baleia, óleo nos homens, vergalhões retorcidos e contorcidos, que entraram nas ordens, para se ordenar padres,rumo a se tornarem bispos e comungarem com os fiéis suas próprias histórias, igrejas de argamassa, massa compacta, homogenizada, massificada, doutrinada, mas essencialmente feita por homens, homens que não enxergam o pequeno, pois Deus se fez grande, acima de todos nós, mas isto é uma compreensão equivocada, pois Deus pode ser grande quão grande o colocamos nas pequenas e diminutas coisas e pessoas em torno e entorno, conteúdo e contorno de nossa vida.
Lembrei-me então de uma carta, já estávamos na areia da praia, e a conversa se prolongava, pedi que acessasse a internet e de pronto ela fez, orientando-a conduzi até a página de uma história de fim trágico e sagrado.
A carta começava assim:
Caro Santo Papa,
Tudo o que aconteceu e continua a acontecer diariamente tem origem num governo que se autodenomina “cristão”.
Durante semanas, não só os judeus, mas também milhares de fiéis católicos na Alemanha e, creio, em todo o mundo, têm esperado e torcendo para que a Igreja de Cristo levante a sua voz para pôr fim a este abuso do nome de Cristo.
Não será esta idolatria da raça e do poder governamental que está a ser inculcada na consciência pública pela rádio uma heresia aberta?
O esforço para destruir o sangue judeu não é um abuso da humanidade santíssima do nosso Salvador, da Santíssima Virgem e dos apóstolos?
Não é tudo isto diametralmente oposto à conduta do nosso Senhor e Salvador, que, mesmo na cruz, ainda orou pelos seus perseguidores?
E não será isto uma mancha negra no registo deste Ano Santo, que se pretendia que fosse um ano de paz e reconciliação?
Todos nós, que somos filhos fiéis da Igreja e que vemos com olhos abertos as condições na Alemanha, tememos o pior para o prestígio da Igreja, se o silêncio continuar por mais tempo.
Estamos convencidos de que este silêncio não será capaz, a longo prazo,para comprar a paz com o atual governo alemão.
Por enquanto, a luta contra o catolicismo será conduzida de forma silenciosa e menos brutal do que contra os judeus, mas não menos sistemática.
Em pouco tempo, nenhum católico poderá ocupar cargos públicos na Alemanha, a menos que se dedique incondicionalmente ao novo curso de ação.
Aos pés de Vossa Santidade, solicitando a sua bênção apostólica,
(Assinado) Dra. Edith Stein, Instrutora do Instituto Alemão de Pedagogia Científica, Münster na Vestfália, Collegium Marianum.
A carta que você acabou de ler foi endereçada ao Papa Pio XII e alertava-o das condições vividas dos católicos e principalmente dos judeus na Alemanha de Hitler em 20 de Abril de 1933.
Sabemos que desde que o mundo Católico é mundo Cristão, o Papa é o líder da Igreja Católica e líder de Estado mais bem informado por uma rede capilarizada,especializada, transversal, de informantes e contra informantes que alimentam os bancos de dados e informações desta organização transnacional e transdisciplinar de matriz no Vaticano.
Ele sabe antes, sabe muito, sabe tudo e sabe o que acontecerá antes de vir a acontecer e convenientemente chamam dos " Segredos de Fátima".
Portanto já sabiam do Nazismo, do Fascismo,do Comunismo, do Capitalismo antes mesmo de acontecerem como ideologias e práticas de Estado e de mercado, pelo Estado, para o Estado,pelo.mercado, para o mercado, com a colaboração direta, ativa, indireta ou passiva da Santa Igreja Católica Apostólica Romana e isto nunca se constituiu ou foi uma novidade sobre a abordagem do poder e a influência desta Igreja em vários eventos históricos da Civilização e da Humanidade, portanto não foram coadjuvantes da história, mas protagonistas, agentes de mudança, ativistas, ativos e proativos na elaboração e construção do mundo como o conhecemos hoje.
Diante das orações para a vítimas existe a criação de algozes, que são mais velozes e mais veloz é o rancor, pavor, torpor que a simples bondade contida na oração, na promessa, esperança e na bonança que ironicamente residem os 7 pecados capitais.
Assim explico-lhe:
Diante da paz haverá sempre a guerra.
Diante da guerra, o que ouvimos nos extremismos da Alemanha nazista, ou do Brasil Bolsonarista,dito fascista, foi uma CNBB*** pró Petista, pró Socialista, quase chegando ao extremo de vestir batinas comunistas com o notório
"silêncio" do Papa.
Um paradoxo?
Sim!
O mesmo paradoxo da Alemanha Nazista convivendo pacificamente com a perseguição, assassinato,
Holocausto dos judeus, e tantos outros genocídios contidas nas cinco fases da história da humanidade.
Catolicismo e Nazismo são diametricalmente opostas ideologias, doutrinas, dogmas e práticas, como puderam conviver?
Pelo Poder se faz tudo, e os fins sempre justificaram os meios, sem cinismo e sem hipocrisia é o que estamos vivendo agora entre Judeus e Palestinos, Bolsonaristas e Petistas,Russos e Ucranianos, velhas cartas, cartas marcadas, velhos vícios de jogos viciados.
Outro anacronismo é uma Polônia católica desassociada de acessibilidade a imigrantes de todas origens, inclusive mulçumanos, por debaixo da papa papuda do Papa Francisco.
Quanto a Igreja, a Casa, muitos continuam pelas grande, mega, hiper, super hiper coisas e pessoas, outros pelas pequenas, micro, microscópicas, hiper microscópicas coisas e pessoas que movimentam o mundo e transformam o mundo em: não o pior ou não o melhor mundo, o planeta Terra, apenas o mundo no qual e pelo qual vivemos.
"Mundo mundo vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração."Trecho do poema de Sete Faces de Carlos Drummond de Andrade.
* Ela nasceu em uma família judia praticante, Edith é a filha mais nova de 11 irmãos. Ela nasceu no Yom Kippur, o Dia do Perdão para os judeus. Seu pai morreu quando ela tinha apenas dois anos, o que fez cair sobre sua mãe Auguste a responsabilidade sobre os negócios da família. Apesar de sua mãe ser muito devota, Edith perdeu a fé em Deus ainda jovem.
Em 1911, entrou na Universidade de Breslávia para cursar alemão e história, apesar de seu verdadeiro interesse ser a filosofia. Movida pelas tragédias da Primeira Guerra Mundial, em janeiro de 1915, ela interrompeu seus estudos na Universidade de Gotinga e voluntariza-se como auxiliar de enfermagem em um hospital de doenças infecciosas na Áustria.
Edith concluiu seu doutorado com a tese Sobre o Problema da Empatia.
Assim, Stein foi a segunda mulher a receber um título de doutorado em filosofia na Alemanha, além de se tornar assistente do mais eminente filósofo de seu tempo, Edmund Husserl.
Ela foi a primeira estudiosa a pedir oficialmente que as mulheres recebessem o status de "professoras".
Teve uma grande mudança em sua crença no ano de 1921, a partir da leitura da autobiografia de Santa Teresa de Ávila, quando estava em casa da amiga Hedwig Conrad-Martius, em Bergzabern.
Ela se converteu ao catolicismo e foi batizada em 1.º de janeiro de 1922, tomando a própria amiga como madrinha.
Já religiosa, anotou: "A fé está mais próxima da sabedoria divina do que toda ciência filosófica e mesmo teológica".
Anos mais tarde, ela viu a ascensão do Partido Nazista e a consequente perseguição aos judeus.
Ela decide se tornar uma freira Carmelita Descalça no monastério de Colônia em 1933.
Com a crescente ameaça nazista na Alemanha, Edith e sua irmã Rose são enviadas para o Carmelo da Holanda.
Após a divulgação de uma carta da Igreja da Holanda com críticas ao nazismo, os cristãos judeus sofrem represálias, sendo Edith e sua irmã capturadas.
Edith Stein morreu aos 50 anos, no campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, envenenada numa câmara de gás.
**O.C.D.:Ordem dos Carmelitas Descalços
***C.N.B.B.: CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL.
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denissena · 8 months
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Narrativas visuais
“Esse é cara é privilegiado, o apelido dele é Itapoan.” Fala do memorável Mestre Bimba , no dia do batismo do Mestre Itapoan.
Linguagem arte digital.
O projeto é assinado pela COLECULT - Coletivo Cultural em parceria com a Cerqueira Produções e tem o objetivo de reconhecer o trabalho dos grandes Mestres de capoeira da Bahia, além de promover a salvaguarda, o resgate, a preservação e a valorização da nossa cultura popular.
O Projeto CAPOEIRA EM QUADRINHOS foi contemplado pelo prêmio Jaime Sodré de Patrimônio Cultural Ano II, da Fundação Gregório de Mattos @fgmoficial, Prefeitura de Salvador @prefsalvador
@operariocultural
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studentgarden · 10 months
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Os Papas da Igreja nos 2000 anos
O Sagrado Magistério da Igreja é dirigido pelo Papa, sucessor de Pedro, Cabeça visível do Corpo de Cristo.
A história dos papas é, de certo modo, a história da própria Igreja. Apresentamos em seguida a relação dos Papas, desde Pedro até Francisco, conforme publicação oficial do Vaticano (atualizada). Apresentamos também a relação dos 37 antipapas; foram eleitos sem legitimidade. Esta longa cadeia de 267 Papas da Igreja católica é uma prova inequívoca da Instituição divina do papado, por Cristo, afim de manter a unidade da Igreja e da sua doutrina. Somente a graça de Deus poderia manter esta sucessão ininterrupta de papas, apesar de toda a miséria humana, da qual eles não foram isentos. Nenhuma instituição humana teve tão longa vida e estabilidade.
1. 42-67 – S.PEDRO, de Betsaida (Galileia), morou na cidade de Antioquia e depois foi a Roma (42), onde morreu mártir no ano 67. 2. 67-76 – S. LINO, de Volterra, Toscana 3. 77-88 – S. CLETO ou ANACLETO, romano 4. 89-98 – S. CLEMENTE I, romano 5. 98-105 – S. EVARISTO, grego 6. 105-115 – S. ALEXANDRE I, romano 7. 115-125 – S. SISTO I, romano 8. 125-136 – S. TELÉSFORO, grego 9. 137-140 – S. HIGINO, grego 10. 140-155 – S. PIO I, de Aquiléia, Itália 11. 155-166 – S. ANICETO, Sírio 12. 166-175 – S. SOTERO, de Fondi 13. 175-189 – S. ELEUTÉRIO, de Nicópolis, Grécia 14. 189-199 – S. VÍTOR I, africano 15. 199-217 – S. ZEFERINO, romano 16. 217-222 – S.CALISTO I, romano
Antipapa: Hipólito (217-235)
17. 222-230 – S. URBANO I, romano 18. 230-235 – S. PONCIANO, romano 19. 235-236 – S. ANTERO, grego 20. 236-250 – S. FABIANO, romano 21. 251-253 – S. CORNÉLIO, romano
Antipapa: Novaciano (251)
22. 253-254 – S. LÚCIO I, romano 23. 254-257 – S. ESTÊVÃO I, romano 24. 257-258 – S. SISTO II, grego 25. 259-268 – S. DIONÍSIO, grego 26. 269-274 – S. FÉLIX, romano 27. 275-283 – S. EUTIQUIANO, de Luni, Toscana 28. 283-296 – S. CAIO, Dalmácia (hoje, Iugoslávia) 29. 296-304 – S.MARCELINO, romano 30. 307-309 – S. MARCELO I, romano 31. 309-310 – S. EUSÉBIO, grego 32. 311-314 – S. MELQUÍADES, africano 33. 314-335 – S. SILVESTRE I, romano 34. 336 – S. MARCOS, romano 35. 337-352 – S. JÚLIO I, romano 36. 352-366 – S. LIBÉRIO, romano
Antipapa:��Félix II (355- 365)
37. 366-384 – S. DÂMASO I, espanhol
Antipapa: Ursino (366-367)
38. 385-398 – S. SIRÍCIO, romano 39. 399-401 – S. ANASTÁCIO I, romano 40. 401-417 – S. INOCÊNCIO I, de Roma 41. 417-418 – S. ZÓSIMO, grego 42. 418-422 – S. BONIFÁCIO I, romano
Antipapa: Eulálio (418-419)
43. 422-432 – S. CELESTINO I, sul da Itália 44. 432-440 – S. SISTO III, romano 45. 440-461 – S. LEÃO I (Magno), da Túscia (perto de Roma) 46. 461-468 – S. HILÁRIO, Sardenha 47. 468-483 – S. SIMPLÍCIO, de Tívoli (Roma) 48. 483-492 – S. FÉLIX III, romano 49. 492-496 – S. GELÁSIO I, africano 50. 496-498 – S. ANASTÁCIO II, romano 51. 498-514 – S. SÍMACO, da Sardenha
Antipapa: Lourenço (498-505)
52. 514-523 – S. HORMISDAS, de Frisinone 53. 523-526 – S. JOÃO I, da Túscia 54. 526-530 – S. FÉLIX IV, do Sannio (Roma) 55. 530-532 – BONIFÁCIO II, romano
Antipapa: Dióscoro (530)
56. 533-535 – JOÃO II, romano 57. 535-536 – S.AGAPITO I, romano 58. 535-540 – S. SILVÉRIO, de Frosinone 59. 540-555 – VIRGÍLIO, romano 60. 556-561 – PELÁGIO I, romano 61. 561-573 – JOÃO III, romano 62. 574-578 – BENTO I, romano 63. 578-590 – PELÁGIO II, romano 64. 590-604 – S. GREGÓRIO I, Gregório Magno, romano 65. 605-606 – SABINIANO, de Túsculo-Roma 66. 607 – BONIFÁCIO III, romano 67. 608-615 – S. BONIFÁCIO IV, de Valéria dei Marzi 68. 615-618 – S. ADEODATO I, romano 69. 619-625 – BONIFÁCIO V, Nápoles 70. 625-638 – HONÓRIO I, Campânia 71. 640 – SEVERINO, romano 72. 640-642 – JOÃO IV, dálmata 73. 642-649 – TEODORO I, grego 74. 649-655 – S. MARTINHO I, de Todi 75. 655-657 – S. EUGÊNIO I, romano 76. 657-672 – S. VITALIANO, de Segni 77. 672-676 – ADEODATO II, romano 78. 676-678 – DONO, romano 79. 678-681 – S. AGATÃO, siciliano 80. 682-683 – S. LEÃO II, siciliano 81. 684-685 – S. BENTO II, romano 82. 685-686 – JOÃO V, da Síria 83. 686-687 – CÓNON, grego
Antipapas: Teododoro (687), Pascoal (687-692)
84. 687-701 – S. SÉRGIO I, da Síria 85. 701-705 – JOÃO VI, grego 86. 705-707 – JOÃO VII, grego 87. 708 – SISÍNIO, da Síria 88. 708-715 – CONSTANTINO, da Síria 89. 715-731 – S.GREGÓRIO II, romano 90. 731-741 – S. GREGÓRIO III, Síria 91. 741-752 – S. ZACARIAS, grego 92. 752 – ESTÊVÃO, romano 93. 752-757 – S.ESTÊVÃO II (III), romano 94. 757-767 – S. PAULO I, romano
Antipapas: Constantino II (767-768), Filipe (768)
95. 768-772 – S. ESTÊVÃO III (IV), siciliano 96. 772-795 – ADRIANO I, romano 97. 795-816 – S.LEÃO III, romano 98. 816-817 – S. ESTÊVÃO IV, (V), romano 99. 917-824 – S. PASCOAL I, romano 100. 824-827 – EUGÊNIO II, romano 101. 827 – VALENTIM, romano 102. 827-844 – GREGÓRIO IV, romano
Antipapa: João (844)
103. 844-847 – SÉRGIO II, romano 104. 847-855 – S.LEÃO IV, romano
Antipapa: Anastácio (855)
105. 855-858 – BENTO III, romano 106. 858-867 – S. NICOLAU I, romano 107. 867-872 – ADRIANO III, romano 108. 872-882 – JOÃO VIII, romano 109. 882-884 – MARINO I, de Gallese 110. 884-885 – ADRIANO III, romano 111. 885-891 – ESTÊVÃO V (VI), romano 112. 891-896 – FORMOSO, romano 113. 896 – BONIFÁCIO VI, de Gallese 114. 896-897 – ESTÊVÃO VI (VII), romano 115. 897 – ROMANO, de Gallese 116. 897 – TEODORO II, romano 117. 898-900 – JOÃO IX, de Tívoli 118. 900-903 – BENTO IV, romano 119. 903 – LEÃO V, de Árdea
Antipapa: Cristóvão (903-904)
120. 904-911 – SÉRGIO III, romano 121. 911-913 – ANASTÁCIO III, romano 122. 913-914 – LÂNDON, de Sabina (Lácio) 123. 914-928 – JOÃO X, de Ravena 124. 928-929 – LEÃO VI, romano 125. 929-931 – ESTÊVÃO VII (VIII), romano 126. 931-935 – JOÃO XI, romano 127. 936-939 – LEÃO VII, romano 128. 939-942 – ESTÊVÃO VIII (IX), romano 129. 942-946 – MARINO II, romano 130. 946-955 – AGAPITO II, romano 131. 955-963 – JOÃO XII, romano 132. 963-964 – LEÃO VIII, romano 133. 964-965 – BENTO V, romano 134. 965-972 – JOÃO XIII, romano 135. 973-974 – BENTO VI, romano
Antipapa: Bonifácio VII (974)
136. 975-983 – BENTO VII, romano 137. 983-984 – JOÃO XIV, de Pavia 138. 985-996 – JOÃO XV, romano 139. 996-999 – GREGÓRIO V, de Caríntia, Alemanha
Antipapa: João XVI (997- 998)
140. 999-1003 – SILVESTRE II, francês 141. 1003 – JOÃO XVII, romano 142. 1003-1009 – JOÃO XVIII, de Áscoli Piceno 143. 1009-1012 – SÉRGIO IV, romano 144. 1012-1024 – BENTO VIII, romano
Antipapa: Gregório (1012)
145. 1024-1032 – JOÃO XIX, romano 146. 1033-1044 – BENTO IX, romano (primeiro pontificado) 147. 1045 – SILVESTRE III, romano 148. 1045 – BENTO IX, romano (segundo Pontificado) 149. 1045-1046 – GREGÓRIO VI, romano 150. 1046-1047 – CLEMENTE II, alemão 151. 1047-1048 – BENTO IX (terceiro pontificado) 152. 1048 – DÂMASO II, alemão 153. 1049-1054 – S. LEÃO IX, de Egisheim, Alemanha 154. 1054-1057 – VÍTOR II, de Dollestein, Alemanha 155. 1057-1058 – ESTÊVÃO IX (X), de Lorena, Alemanha
Antipapa: Bento X (1058)
156. 1059-1061 – NICOLAU II, de Borgonha, França 157. 1061-1073 – ALEXANDRE II, Milão
Antipapa: Honório II (1061-1072)
158. 1073-1085 – S. GREGÓRIO VII, de Soana, perto de Sena
Antipapa: Clemente III (1080 e 1084-1100)
159. 1086-1087 – B.VÍTOR III, de Benevento 160. 1088-1099 – B.URBANO II, francês 161. 1099-1118 – PASCOAL II, de Viterbo
Antipapas: Teodorico (1100-1102), Alberto (1102), Silvestre IV (1105-1111)
162. 1118-1119 – GELÁSIO II, de Gaeta
Antipapa: Gregório VIII (1118-1121)
163. 1119-1124 – CALISTO II, de Borganha, França 164. 1124-1130 – HONÓRIO II, de Ímola
Antipapa: Celestino II (1124)
165. 1130-1143 – INOCÊNCIO II, romano
Antipapas: Anacleto II (1130-1138), Vítor IV (1138)
166. 1143-1144 – CELESTINO II, de Cittá di Castello 167. 1144-1145 – LÚCIO II, de Bolonha 168. 1145-1153 – B.EUGÊNIO III, de Pisa 169. 1153-1154 – ANASTÁCIO IV, romano 170. 1154-1159 – ADRIANO IV, inglês 171. 1159-1181 – ALEXANDRE III, Sena
Antipapas: Vítor IV (1159-1164), Pascoal III (1164-1168), Calisto III (1168-1178), Inocêncio III (1179-1180)
172. 1181-1185 – LÚCIO III, de Lucca 173. 1185-1187 – URBANO III, de Milão 174. 1187 – GREGÓRIO VIII, de Benevento 175. 1187-1191 – CLEMENTE III, romano 176. 1191-1198 – CELESTINO III, romano 177. 1198-1216 – INOCÊNCIO III, Anagni 178. 1216-1227 – HONÓRIO III, romano 179. 1227-1241 – GREGÓRIO IX, Anagni 180. 1241 – CELESTINO IV, Milão 181. 1243-1254 – INOCÊNCIO IV, de Gênova 182. 1254-1261 – ALEXANDRE IV, de Anagni 183. 1261-1264 – URBANO IV, francês 184. 1265-1268 – CLEMENTE IV, francês 185. 1271-1276 – B. GREGÓRIO X, de Piacenza 186. 1276 – B. INOCÊNCIO V, de Savóia, França 187. 1276 – ADRIANO V, de Gênova 188. 1276-1277 – JOÃO XXI, português 189. 1277-1280 – NICOLAU III, romano 190. 1281-1285 – MARTINHO IV, francês 191. 1285-1287 – HONÓRIO IV, romano 192. 1288-1292 – NICOLAU IV, de Áscoli Piceno 193. 1294 – S.CELESTINO V, de Isérnia 194. 1294-1303 – BONIFÁCIO VIII, de Anagni 195. 1303-1304 – B.BENTO XI, de Treviso 196. 1305-1314 – CLEMENTE V, francês 197. 1316-1334 – JOÃO XXII, francês
Antipapa: Nicolau V (1328-1330)
198. 1334-1342 – BENTO XII, francês 199. 1343-1352 – CLEMENTE VI, francês 200. 1352-1362 – INOCÊNCIO VI, francês 201. 1362-1370 – B. URBANO V, francês 202. 1370-1378 – GREGÓRIO XI, francês 203. 1378-1389 – URBANO VI, de Nápoles 204. 1389-1404 – BONIFÁCIO IX, Nápoles 205. 1404-1406 – INOCÊNCIO VII, de Sulmona 206. 1406-1417 – GREGÓRIO XII, veneziano
Antipapas: Clemente VII (1378-1394), Bento XIII (1394-1423), Alexandre V (1409-1410), João XXIII (1410-1415)
207. 1417-1431 – MARTINHO V, de Genazzano (Roma) 208. 1431-1447 – EUGÊNIO IV, de Veneza
Antipapa: Félix V (1439-1449)
209. 1447-1455 – NICOLAU V, de Sarzana, Gênova 210. 1455-1458 – CALISTO III, espanhol 211. 1458-1464 – PIO II, de Pienza, Sena 212. 1464-1471 – PAULO II, de Veneza 213. 1471-1484 – SISTO IV, de Celle Lígure (Savona) 214. 1484-1492 – INOCÊNCIO VIII, de Gênova 215. 1492-1503 – ALEXANDRE VI, espanhol 216. 1503 – PIO III, de Sena 217. 1503-1513 – JÚLIO II, de Savona 218. 1513-1521 – LEÃO X, de Florença 219. 1521-1523 – ADRIANO VI, holandês 220. 1523-1534 – CLEMENTE VII, de Florença 221. 1534-1549 – PAULO III, de Viterbo 222. 1550-1555 – JÚLIO III, romano 223. 1555 – MARCELO II, de Montepulciano (Sena) 224. 1555-1559 – PAULO IV, de Nápoles 225. 1559-1565 – PIO IV, de Milão 226. 1566-1572 – S. PIO V, de Bosco Marengo, perto de Alexandria, Itália 227. 1572-1585 – GREGÓRIO XII, de Bolonha 228. 1585-1590 – SISTO V, de Grottammare 229. 1590 – URBANO VII, romano 230. 1590-1591 – GREGÓRIO XIV, de Cremona 231. 1591 – INOCÊNCIO IX, de Bolonha 232. 1592-1605 – CLEMENTE VIII, de Florença 233. 1605 – LEÃO XI, de Florença 234. 1605-1621 – PAULO V, romano 235. 1621-1623 – GREGÓRIO XV, de Bolonha 236. 1623-1644 – URBANO VIII, de Florença 237. 1644-1655 – INOCÊNCIO X, romano 238. 1655-1667 – ALEXANDRE VII, de Sena 239. 1667-1669 – CLEMENTE IX, de Pistóia 240. 1670-1676 – CLEMENTE X, romano 241. 1676-1689 – INOCÊNCIO XI, de Como 242. 1689-1691 – ALEXANDRE VIII, de Veneza 243. 1691-1700 – INOCÊNCIO XII, de Nápoles 244. 1700-1721 – CLEMENTE XI, de Urbino 245. 1721-1724 – INOCÊNCIO XIII, romano 246. 1724-1730 – BENTO XIII, de Bari 247. 1730-1740 – CLEMENTE XII, de Florença 248. 1740-1758 – BENTO XIV, de Bolonha 249. 1758-1769 – CLEMENTE XIII, e Veneza 250. 1769-1774 – CLEMENTE XIV, de Forli, Rímini 251. 1775-1799 – PIO VI, de Cesena 252. 1800-1823 – PIO VII, de Cesena 253. 1823-1829 – LEÃO XII, de Genga, Ancona 254. 1829-1830 – PIO VIII, de Cíngoli, Macerata 255. 1831-1846 – GREGÓRIO XVI, de Belluno 256. 1846-1878 – PIO IX, de Senigallia, Ancona 257. 1878-1903 – LEÃO XIII, de Carpineto 258. 1903-1914 – S. PIO X, de Riese, Treviso 259. 1914-1922 – BENTO XV, de Pegli, Gênova 260. 1922-1939 – PIO XI, de Désio, Milão 261. 1939-1958 – PIO XII, romano 262. 1958-1963 – JOÃO XXIII, de Sotto il Monte, Bérgamo 263. 1963-1978 – PAULO VI, de Concésio, Bréscia 264. 1978 – JOÃO PAULO I, de Canale D’Agordo*, Belluno 265. 1978-2005 – JOÃO PAULO II, de Cracóvia, Polônia 266. 2005-2013 – BENTO XVI, de Baviera, Alemanha 267. 2013-atualmente – FRANCISCO, de Buenos Aires, Argentina.
* Canale d’Agordo chamava-se, até 1964, Forno de Canale.
Nacionalidade dos Papas
Italianos (211), franceses (15), gregos (14), sírios (6), alemães (6), africanos (3), espanhois (3), dálmatas (2- iuguslavos), português (1), palestino (1), ingles (1), holandes (1), polonês (1), argentino (1).
Duração dos Pontificados
Os mais longos
Pio IX 32 anos João Paulo II 27 anos Leão XIII 25 anos Pio VI 24 anos Adriano I 23 anos Pio VII 23 anos Alexandre II 22 anos Clemente IX 21 anos Urbano VIII 21 anos S. Silvestre 21 anos S. Leão I (Magno) 21 anos S. Leão III 21 anos Pascoal II 19 anos Pio XII 19 anos Inocêncio II 18 anos João XXII 18 anos Bento XIV 18 anos Pio XI 17 anos
Os mais curtos
Estevão 3 dias Bonifácio VI 10 dias Urbano VII 15 dias Marcelo II 20 dias Teodoro II 20 dias Celestino IV 20 dias Dâmaso II 20 dias Pio XIII 26 dias Leão XI 26 dias Adriano V 28 dias João Paulo I 33 dias Gregório VIII 57 dias Inocêncio IX 62 dias Vitor III 113 dias
Número de papas por século
Século – Número de papas
I 5 II 10 III 14 IV 10 V 12 VI 13 VII 20 VIII 13 IX 20 X 23 XI 21 XII 16 XIII 17 XIV 10 XV 11 XVI 17 XVII 11 XVIII 8 XIX 6 XX 8 XXI 3
Assista também: Por que Cristo deixou o Papa?
Por que existem Papas? Por que o Papado foi instituído?
Papas que renunciaram
– Ponciano, em 235 – Celestino V, em 1294 – Gregório XII, 1415 (havia sido deposto pelo Concílio de Pisa, depois renunciou espontaneamente). – Bento XVI, 2013
Papas que foram depostos
– Silvério, em 537 – João X, em 928 – João XI, em 935 – João XII, em 963 – Bento V, em 964 – Leão VIII, em 964 – Gregório XII, deposto ilegalmente pelo Concílio de Pisa em 1409, abdicou em 1415.
– Bento IX, deposto três vezes, em 1044, 1045 e em 1047.
Papas irmãos
S. Paulo I, sucedeu em 757 ao seu irmão S. Estevão II (III). João XIX, sucedeu em 1024 ao seu irmão Bento VIII.
Papas que reeleitos 
– Bonifácio VII (antipapa), foi eleito a primeira vez em 974 e novamente eleito em 978. – Bento IX (1032 – 1044), foi reeleito depois de ter sido deposto (1045), mais tarde foi novamente deposto e novamente reeleito (1047 – 1048).
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amicidomenicani · 1 year
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Feliz domingo padre, Me desculpe se hoje também venho aborrecê-lo com minhas perguntas e minhas dúvidas. Chego à pergunta: Cristo no Evangelho disse que veio trazer aos homens a nova aliança, a nova lei. Então a antiga não é mais válida? Ou seja, é bom que nos sigamos também a velha lei para buscar a verdade de Deus? Obrigado por sua resposta e pelo trabalho que você faz. Giuseppe Querido Giuseppe, no que diz respeito ao Antigo Testamento é necessário distinguir entre a Revelação de Deus que nele se manifesta e os preceitos que nele estão contidos. 2. A Revelação permanece perenemente válida. Não poderíamos entender o Novo Testamento sem os sinais, palavras, promessas, profecias e eventos do Antigo Testamento. Basta pensar na eficácia do sacrifício de Cristo representado pelo sangue com que os antigos judeus tingiam as portas de suas casas. Em virtude daquele sangue eles não foram tocados e foram salvos. São Gregório Magno comenta: e se em virtude do sangue de um animal que, no entanto, era uma prefiguração do Sangue de Cristo, os judeus foram libertados do anjo exterminador, de quais males da alma e do corpo não somos libertados quando somos marcados pelo Sangue de Cristo? E por isso concluia dizendo que participando da Missa (que é o mesmo sacrifício de Cristo feito presente entre nós) o homem è liberto de muitos males. 3. Por isso a constituição dogmática Dei Verbum do Concílio Vaticano II afirma que "Deus, que inspirou os livros de ambos os Testamentos e é seu autor, sabiamente dispôs que o Novo (Testamento) fosse escondido no Antigo e o Antigo fosse revelado no Novo” (DV 16). E diz também que “os livros do Antigo Testamento, integralmente retomados na pregação evangélica, adquirem e manifestam todo o seu sentido no Novo Testamento, que por sua vez iluminam e explicam” (Ib.). 4. Por isso “os cristãos devem acolher com devoção estes livros: neles se exprime um sentido vivo de Deus; eles contêm ensinamentos sublimes sobre Deus, uma sabedoria saudável para a vida do homem e maravilhosos tesouros de orações; enfim, neles está oculto o mistério da nossa salvação” (DV 15). 5. O Concílio declara, portanto, que "estes livros divinamente inspirados conservam um valor perene" (DV 14). Por outro lado, São Paulo diz que "o que foi escrito foi para o nosso ensino, para que, por meio daquela paciência e daquela consolação que vêm das Escrituras, possamos obter esperança" (Rm 15,4). E ainda: “Todas estas coisas, porém, lhes aconteceram como exemplo, e foram escritas para advertência nossa, de nós, para quem chegou o fim dos tempos”. (1 Cor 10.11). E: “Toda a Escritura, inspirada por Deus, é também útil para ensinar, convencer, corrigir e educar na justiça, de modo que o homem de Deus seja completo e bem preparado para toda boa obra” (2 Tm 3:16-17). 6. No Antigo Testamento existem preceitos de vários tipos. Alguns deles são sobre o culto, que foi um prenúncio do culto do Novo Testamento. Outros eram de caráter civil e outros de caráter moral. 7. Os preceitos morais que estão escritos no coração de cada homem foram confirmados por Cristo, que disse: "Não vim para revogar a lei, mas para cumpri-la" (Mt 5,17). Alias, onde algumas exceções tinham sido concedidas (Mt 19,8), Cristo restaura a lei natural ou moral em seu esplendor primitivo. E ao jovem que lhe havia perguntado o que deveria fazer para entrar na vida eterna, respondeu: "Se queres entrar na vida eterna, guarda os mandamentos" (Mt 19,17). 8. Ao contrário, os preceitos culturais e civis foram substituídos pela "nova lei", que é a graça do Espírito Santo, que nos torna participantes do culto de Jesus Cristo e nos mantém unidos nos vínculos da caridade. 9. Por isso diz São Tomás: “Que a antiga lei dure para sempre, pode-se dizer em sentido absoluto a respeito dos preceitos morais; com respeito aos cerimoniais, vale somente para a verdade neles prefigurada” (Somma theologica, I-II, 103, 3 ad 1). 10.
Sobre os preceitos civis ou judiciais, o mesmo São Tomás escreve: “O povo judeu foi escolhido por Deus, porque Cristo havia de nascer deles. Portanto, toda a vida deste povo tinha um valor profético e figurativo, como nota Santo Agostinho (Contra Faustum 22,24). É por isso que os mesmos preceitos jurídicos dados a este povo têm um valor figurado, ao contrário dos de outros povos. Afinal, até as guerras e as façanhas desse povo podem ser explicados em um sentido místico; não assim as guerras e façanhas dos assírios ou romanos, embora sejam humanamente mais famosos” (Ib., I-II, 104, 2 ad 2). E: "Os preceitos judiciais não tiveram o poder de obrigar para sempre, mas foram revogados com a vinda de Cristo" (Ib., I-II, 104, 3). Desejo-vos um feliz Advento e uma festa da Imaculada Conceição repleta de graças. Lembro de você ao Senhor e te abençoo. Padre Angelo
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clamarcap · 1 year
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Finché vivi, splendi
Epitaffio di Sicilo. Esegue l’Atrium Musicae de Madrid diretto da Gregório Paniagua. Molto suggestivo: una delle più antiche composizioni musicali che ci siano pervenute complete, databile fra il II secolo a.C. e il I d.C. È incisa su una stele funeraria rinvenuta nel 1883 a Aydın, presso Tralles, dal­l’ar­cheo­logo britannico sir William Mitchell Ramsay. Egli pubblicò il testo, ma non si accorse…
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historiamedieval · 1 year
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Papa Inocêncio IV, nascido Sinibaldo Fieschi, foi eleito em 25 de Junho de 1243, depois de dois anos de sede vacante. Lutou duramente contra o imperador Frederico II, Sacro Imperador Romano-Germânico. Por este motivo, teve que abandonar Roma. O imperador faleceu em 1250 e só nessa altura Inocêncio pôde regressar a Roma. O Papa Gregório IX previamente tinham enviado cartas ordenando a queima de todas as cópias do Talmude pela Europa Cristã. São Luís IX, rei da França, por causa destas cartas, criou um tribunal em Paris em 1240, que julgou o Talmude. Equivalente a 24 carretas de Talmude foram queimadas. (O Talmude, é uma coletânea de livros sagrados dos judeus, um registro das discussões rabínicas que pertencem à lei, ética, costumes e história do judaísmo. É um texto central para o judaísmo rabínico.) Inicialmente, Inocêncio IV continuou a política de Gregório, ordenando que o Talmude fosse queimado em 1244. No entanto, um argumento foi apresentado alegando que isto era uma negação da política de tolerância da Igreja ao judaísmo. O novo Papa aceitou este argumento e no ano de 1247, reverteu a orientação e escreveu cartas para que o livro fosse censurado ao invés de queimado. Esta posição foi continuada por Papas seguintes. A 15 de Maio de 1252, promulgou a bula Ad Extirpanda autorizando a tortura contra os hereges. Durante seu pontificado, houve a Sétima Cruzada, terminando com derrota para os cristãos. _______ 📸São Luís e o Papa Inocêncio IV, das Grandes Chroniques de France , Paris, século XIV _______ Fonte - Levillain, Philippe, The papacy : An encyclopedia #Curitiba #idademedia #medieval #historia #history #MiddleAges #cwb #medievaltimes #medievalworld #medievalism #inquisição #Inquisition https://www.instagram.com/p/Cl3gCwUOOip/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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thegilalves · 2 years
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Mulheres da Pá Virada from BCS - Ari on Vimeo.
O documentário “Mulheres da Pá Virada”, lançado no dia 20 de julho de 2019 na Sala Walter Silveira, em Salvador, e dirigido pelas Marias Felipas (mariasfelipas.wordpress.com), tem como fio condutor o registro de depoimentos, histórias e luta o de 12 mulheres capoeiristas, de diferentes estilos, linhagens e percursos. Filmadas em Salvador, essas mulheres corajosas partilharam, em roda, suas dores e delícias, suas mágoas e vitórias no universo da capoeira, e a partir dos seus relatos e entrevistas exclusivas é possível viver um pouco das suas experiências e perceber as intersecções das suas trajetórias. Este emocionante documentário propõe um debate inédito acerca da invisibilidade das mulheres na capoeira, da opressão, da violência de gênero, tanto física quanto simbólica, e da capacidade de união, mobilização e resistência destas capoeiristas. Com financiamento do prêmio Capoeira Viva Salvador ano II, da Fundação Gregório de Matos e da Prefeitura de Salvador, além de um crowdfunding online (Plataforma Catarse), esse coletivo feminista conseguiu realizar essa ousada produção que anuncia seu lema: “Caladas Nunca Mais!”.
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mmlcc08032021sss · 2 years
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19
JUL
São Símaco, Papa justo e conciliador
[ Século V - 514]
OrigensSão Símaco nasceu na Ilha da Sardenha no século V e foi o sucessor de Pedro como líder da Igreja.PapaTeve que enfrentar os desafios da oposição antipapa de Lourenço, que havia reivindicado a autoridade de Papa. A situação só foi resolvida quando o rei Teodorico, monarca ariano, interveio e decidiu que seria reconhecido como Papa legítimo aquele que fosse eleito primeiro e com o maior número de votos dos demais bispos.Portanto, São Símaco  foi eleito Papa em 498.Intrigas sociais e políticasSão Símaco teve um papel importante como conciliador durante a queda do império romano e a invasão dos vândalos, godos, visigodos e longobardos, que começavam a dominar o Ocidente. Ele entrou nas intrigas sociais e políticas para tomar partido da paz e da harmonia.Já próximo ao fim da vida, ele ainda encontrou tempo para resgatar e libertar os escravos.Enquanto foi Papa, ele construiu o primeiro núcleo do palácio do Vaticano.PáscoaPapa de número 51, São Símaco morreu em 19 de julho de 514 em Roma.Minha oração"São Símaco, homem de justiça e conciliador, concede-me a graça de ser resiliente na vida santificada e ajuda-me a espalhar a paz de Jesus ao mundo. Amém". São Símaco, rogai por nós!Outros santos e beatos celebrados em 19 de Julho:
Comemoração de Santo Epafras, que trabalhou muito pelo Evangelho em Colossos, em Laodiceia e em Hierápolis.
Em Meros, na Frígia, na atual Turquia, os santos Macedónio, Teódulo e Taciano, mártires, que, por ordem do governador Almáquio, foram colocados sobre grades de ferro em brasa. († c. 362)
No mosteiro de Annesis, no Ponto, também na atual Turquia, Santa Macrina, virgem, irmã dos santos Basílio Magno, Gregório de Nissa e Pedro de Sebaste. († 379)
Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, São Dio o Taumaturgo, arquimandrita, natural de Antioquia, que, nesta cidade foi ordenado sacerdote e construiu um mosteiro sob a Regra dos Acemetas. († s. V in.)
Em Córdova, na Andaluzia, região da Espanha, Santa Áurea, virgem, que morreu durante a perseguição dos Mouros. († 856)
Em Utrecht, na Gélbria da Lotaríngia, atual Holanda, São Bernoldo ou Bernolfo, bispo, que libertou igrejas e mosteiros do domínio dos poderosos, construiu muitas igrejas e fomentou nos mosteiros a observância dos Cluniacenses. († 1054)
No mosteiro de Marienburg, na Francónia, atualmente na Alemanha, a Beata Estila, virgem consagrada, que foi sepultada na igreja por ela construída. († c. 1140)
Em Folinho, na Úmbria, região da Itália, o Beato Pedro Crisci, que, tendo distribuído todos os seus bens pelos pobres, exercitou o ministério na igreja catedral e viveu em grande humildade e penitência na torre do campanário da igreja. († c. 1323)
Em Chester, na Inglaterra, São João Plessington, presbítero e mártir, que, ordenado sacerdote em Segóvia e regressando à Inglaterra, foi por isso condenado a forca no reinado de Carlos II. († 1679)
Em Lujiazuang, no Hebei, província da China, São João Baptista Zhou Wurui, mártir, que, ainda adolescente, se declarou abertamente cristão perante os sectários “Yihetuan” e por isso foi desmembrado e morto a golpes de machado. († 1900)
Em Liucun, próximo da cidade de Renkin, também no Hebei, os santos mártires Isabel Qin Bianzhi e seu filho Simão Qin Chunfu, de catorze anos, que, durante a mesma perseguição dos “Yihetuan”, fortes na fé, superaram toda a crueldade dos inimigos. († 1900)
Em Borowikowsczyzna, na Polónia, os beatos Aquiles Puchala e Hermano Stepien, presbíteros da Ordem dos Frades Menores Conventuais e mártires. Foram mortos durante a ocupação da Polónia, sua pátria, sob um regime militar estrangeiro. († 1943)
Fontes:
vatican.va e vaticannews.va
Martirológio Romano – liturgia.pt
– Produção e edição: Bianca Vargas 
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ssscarreira · 2 years
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07
JUL
São Vilibaldo
Vilibaldo nasceu na Inglaterra, em 22 de outubro de 700. Pertencia à família real dos Kents, seu pai era o rei Ricardo I.Foi enviado ainda criança aos monges beneditinos da Abadia de Waltham, que cuidaram de sua formação intelectual e religiosa. Foi entre eles que decidiu ser também monge. No ano de 720, saiu do mosteiro e da Inglaterra na companhia de seu pai e seu irmão, seguindo para uma longa peregrinação, cujo o destino final era Jerusalém. Mas em 722, a viagem foi interrompida quando seu pai morreu na Itália. Deste modo, ele e o irmão decidiram ficar em Roma.Dois anos depois, sem seu irmão, continuou a peregrinação percorrendo toda a Palestina. Vilibaldo e outros peregrinos quase foram presos, mas puderam prosseguir o caminho em paz. Cinco anos depois, no ano de 729, retornou para Roma.No mesmo ano, foi enviado ao Mosteiro de Montecassino pelo Papa Gregório II, dando um novo fôlego a esse celeiro dedicado à santificação, restabelecendo as regras beneditinas, de acordo com o Livro do fundador. O "quase-monge", recebeu a relíquia do papa e com ela formou uma nova geração de monges. Dedicou a essa obra dez anos de sua vida.Retornou novamente a Roma, encontrando-se com o papa sucessor, Gregório III, que lhe pediu auxílio para evangelizar a Germânia. Assim, Vilibaldo viajou por todos os recantos da Europa, até precisar auxiliar seu tio, o arcebispo da Alemanha, a alicerçar uma nova estrutura diocesana na região.Em 740, Vilibaldo recebeu a ordem sacerdotal definitiva, sendo consagrado bispo de Eichestat, pelo próprio tio, Bonifácio. Vilibaldo construiu sua catedral, fundou um mosteiro e, sobretudo, controlou rigorosamente todos os outros que ali existiam. Dedicou-se à obra até falecer, no dia 7 de julho de 787, no seu mosteiro de Eichestat, na Alemanha. Com a fama de sua santidade ainda em vida, passou a ser lembrado muito antes do seu reconhecimento canônico, em 1256.São Vilibaldo, rogai por nós!
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claudiosuenaga · 1 year
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Os 60 anos do início do Concílio Vaticano II, da destruição da Igreja Católica, da edificação da Contra-Igreja e da fusão com a Religião Mundial
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Este que foi o último Concílio Ecumênico, o Vaticano II (CVII), que se reuniu de 1962 a 1965 no próprio Vaticano, sob a presidência dos papas João XXIII (1881-1963, eleito em 1958) e Paulo VI (1897-1978, eleito em 1963), foi e continua sendo elogiado por muitos como o concílio que promoveu “a abertura para os grandes temas da atualidade no mundo”, mas na verdade não foi senão um deliberado e devastador assalto à Igreja e à fé católicas. Os “reformistas” ou “modernistas” lograram destruir todo e qualquer vestígio da Igreja e da fé tradicionais ao orientarem a Igreja para uma direção completamente nova, no que a atualização do rito da Missa, que passou a ser rezada não mais em latim (que sempre foi odiado pelos inimigos da Igreja), mas em língua vernácula, constitui um tímido exemplo quando comparada às nefandas resoluções de se estabelecer um “diálogo” com comunistas e maçons, seus inimigos declarados, e de se abandonar o ensinamento de que a Igreja Católica Romana é exclusivamente a única e verdadeira Igreja de Cristo, dispensando-a assim de procurar a reconversão e o regresso dos hereges e cismáticos. A "mundanização" da Igreja e a descristianização do mundo, teve início, precisamente, a partir do  Vaticano II. Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
Há pouco mais de 60 anos, no dia 11 de outubro de 1962, era inaugurado em rito extraordinário pelo Papa João XXIII (1881-1963,eleito em 1958) o XXI Concílio Ecumênico da Igreja Católica, o Vaticano II (CVII), que havia sido convocado no dia 25 de dezembro de 1961 por meio da bula papal "Humanae salutis" por este mesmo Papa. O Concílio, que era para durar três meses, durou mais de três anos e só terminou após quatro sessões, no dia 8 de dezembro de 1965, já sob o papado de Paulo VI.
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Abertura do Concilio Vaticano II
O cardeal Giovanni Battista Enrico Antonio Maria Montini ascendeu ao trono de Pedro com o nome de Paulo VI após a morte do Papa Angelo Giuseppe Roncalli, ocorrida em 3 de junho de 1963.
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O discurso de abertura do Concílio Vaticano II sendo pronunciado pelo Papa João XXIII
Em 22 de junho, o novo Papa anunciou que a parte preeminente de seu pontificado seria dedicada à continuação do CVII. No dia seguinte, no Angelus na Praça de São Pedro, na janela do Palácio Apostólico, ele chamou ao seu lado o cardeal belga Leo-Jozef Suenens (1904-1996), a quem atribuiu um papel dominante  na orientação dos trabalhos conciliares.
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Papa Paulo VI na janela do Palácio Apostólico em Roma.
O historiador italiano Roberto de Mattei (1948-), professor emérito da Universidade de Roma e agraciado em 2008 pelo Papa Bento XVI (1927-, Papa de 2005 a 2013) com a comenda da Ordem de São Gregório Magno em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à Igreja, em seu referencial livro Il Concilio Vaticano II. Una storia mai scritta (O Concílio Vaticano II, Uma História Nunca Escrita, Rio de Janeiro, Ambientes & Costumes, 2013), descreve a ascensão do comunismo na Itália e o envolvimento de Paulo VI na geopolítica da época.
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Roberto de Mattei
Já no final dos anos 50, Montini havia mostrado suas preferências pelo movimento da Democracia Cristã da Itália em direção aostatus não confessional e ao socialismo. Tornou-se suplente do secretário de Estado em 1937 e lá permaneceu até 1954, quando foi nomeado arcebispo de Milão, mas sem o chapéu de cardeal. Na verdade, a promoção foi um rebaixamento. De Mattei apresenta evidências de que Montini mantinha relações secretas com comunistas na Itália e lhes havia passado informações confidenciais do Secretário de Estado e dos países do Leste.
A eleição de Montini como Papa sob o nome de Paulo VI efetivamente deu uma bênção papal ao “compromisso histórico” do presidente Aldo Moro na Itália e, de fato, entre 1963 e 1964, o Papa salvou duas vezes a Democracia Cristã do colapso total.
Paulo VI apoiou desde o início a “abertura à esquerda” dos democratas-cristãos, que em 23 de novembro de 1963, sob a liderança de Aldo Moro (1916-1978), membro ativo da Igreja Católica e um dos líderes mais destacados da democracia cristã na Itália e que acabou morto pelas Brigadas Vermelhas (um grupo paramilitar de guerrilha comunista italiana formada em 1969), formaram o primeiro governo italiano com os socialistas. No CVII, Paulo VI foi quem bloqueou pessoalmente, em 1965, a iniciativa de quase quinhentos padres conciliares que exigiam a condenação do comunismo, não só por suas convicções particulares, mas por um certo motivo que exporemos logo adiante. No plano internacional, a exemplo de seu  antecessor, ele apoiou a chamada Ostpolitik, que estendeu a mão aos regimes comunistas da Europa Oriental.
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O Papa Paulo VI entrega ao Metropolita Ortodoxo Meliton de Heliópolis um decreto durante a sessão de dezembro de 1965 do Concílio Ecumênico Católico Romano na Cidade do Vaticano. O decreto cancela as excomunhões que levaram ao rompimento entre as igrejas romana e ortodoxa nove séculos antes. Foto: Associated Press.
Este que é o último e definitivo Concílio Ecumênico, elogiado por muitos como o concílio que promoveu “a abertura para os grandes temas da atualidade no mundo”, não foi senão uma fratura radical, uma descontinuidade com o passado, um deliberado e devastador assalto à Igreja e à fé católicas. 
Os "progressistas", "reformistas" ou "modernistas" lograram destruir todo e qualquer vestígio da Igreja e da fé tradicionais ao orientarem a Igreja para uma direção completamente nova, no que a atualização do rito da Missa, que passou a ser rezada não mais em latim (que sempre foi odiado pelos inimigos da Igreja), mas em língua vernácula, constitui um tímido exemplo quando comparada às nefandas resoluções de se estabelecer um “diálogo” com comunistas e maçons, seus inimigos declarados, e de se abandonar o ensinamento de que a Igreja Católica Romana é exclusivamente a única e verdadeira Igreja de Cristo, dispensando-a assim de procurar a reconversão e o regresso dos hereges e cismáticos.
O filósofo, historiador e cientista político alemão Eric Voegelin (1901-1985) assinalou esse enfraquecimento da Igreja, “abalada por uma crescente inquietação no seu interior” e que cada vez mais assumia uma posição meramente defensiva “contra os movimentos intelectuais dominantes do nosso tempo”. [Palavras proferidas por Eric Voegelin na abertura de sua conferência intitulada “The Gospel and Culture”, editada em 1971 em Jesus and Marys Hope (Pittsburgh Theological Seminary Press, p.59-101) e mais tarde sob o título Evangelho e Cultura, in “The Collected Works of E. Voegelin”, vol. 12, Published Essays, 1966-1985 (Louisiana State University PressBaton Rouge/London, 1988, p. 172-212; trad. de Mendo Castro Henriques, Luís Salvador, M.ª Eduarda Barata, Mário Jorge e Nuno Bettencourt).
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Eric Voegelin com seus alunos
De Mattei em seu já citado livro, avaliou que o CVII causou "O colapso da segurança dogmática; o relativismo da nova moral permissiva; a anarquia no campo disciplinar; o abandono do sacerdócio e da vida religiosa da parte de sacerdotes e religiosos, e o afastamento da prática religiosa de milhões de fiéis; a infiltração da heresia através dos novos catecismos e dos novos ritos; as contínuas profanações da Eucaristia; o massacre das almas à medida que as igrejas se livravam de altares, balaustradas, crucifixos, estátuas de santos, mobiliário sagrado, quadros que acabaram em armazéns de antiquários." (Lindau, Turim, 2011, p.575),
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No discurso que proferiu no dia 11 de outubro último em celebração aos 60 anos do CVII, o Papa Francisco (1936-, eleito em 2013) disse que "O Concílio recorda-nos que a Igreja, à imagem da Trindade, é comunhão. Em vez disso, o diabo quer semear a cizânia da divisão", e apelou para que "Não cedamos às suas adulações, não cedamos à tentação da polarização". Como bem lembrou de Mattei, "O Papa Francisco evocou o diabo [...], mas já em 29 de junho de 1972, em um célebre discurso, Paulo VI advertia sobre a 'fumaça de Satanás' que havia entrado no 'templo de Deus'. Passaram-se cinquenta anos e, no templo de  Deus, a fumaça de Satanás é sufocante, mal se consegue respirar. Por que  fenda entrou, e quando ocorreu, se não por ocasião do acontecimento que  o Papa Francisco, de maneira triunfal, celebrou?"(Mattei, Roberto de. O Vaticano II e a fumaça de Satanás dentro do templo de Deus, in https://www.robertodemattei.it/pt-br/o-vaticano-ii-e-a-fumaca-de-satanas-dentro-do-templo-de-deus/)
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Papa Francisco em 11 de outubro de 2022 proferindo o discurso de celebração dos 60 anos do CVII.
A cizânia a que se referiu Francisco, é a que opõem de um lado os progressistas, que procuram avançar junto com o mundo moderno, fazendo-lhe todo tipo de concessões, e de outro os conservadores ou tradicionalistas que com suas próprias paróquias e seminários continuam em um curso diferente do restante da Igreja, em uma tentativa quixotesca de restaurar o catolicismo romano e a teologia católica a um modelo anterior ao CVII e até mesmo anterior ao século XX.
Por muitos caminhos tortuosos, o embate dos primeiros tempos cristãos e da Idade Média com os inimigos da Igreja continuaram durante a Idade Moderna e a Época Contemporânea, mas a partir de então seus ataques passaram da guerra aberta para a penetração pacífica, o que estava mais de acordo com o espírito da época. A diretiva da Maçonaria e da complexa rede de sociedades secretas sinistras sempre foi a de que “Satanás deve reinar no Vaticano e que o Papa deve ser seu escravo”.
Em A Crucificação de São Pedro: A Paixão da Igreja” (Le Crucifiement de Saint Pierre: la Passion de l'Église, Éd. Notre-Dame-des-Grâces, 2009), Pascal Bernardin, autor de Maquiavel Pedagogo (1995) e O Império Ecológico ou a Subversão da Ecologia pelo Globalismo (1998), demonstra que o CVII pôs em marcha um processo de autodestruição da Igreja, que a abalou desde seus fundamentos. Como consequência, todos os países católicos e todas as nações foram gravemente afetados. 
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Pascal Bernardin
Bernardin concluiu que o CVII e a Nova Teologia inspiraram-se na doutrina panteísta da Maçonaria, que confunde o Criador e a criatura, a natureza e a graça. Esta “Espiritualidade Global” será a Religião Global, indissoluvelmente ligada ao Governo Global. Compreendemos melhor, nessa perspectiva, porque a igreja Conciliar tinha necessidade do CVII e porque esta igreja apóstata – que não tem mais nada a ver com a autêntica Igreja Católica – deve se fundir à Religião Universal em curso de edificação. 
Bernardin mostrou ainda porque o espírito maçônico soprou sobre o CVII: “A História da Humanidade é a história da salvação e da luta entre as Duas Cidades pela conquista das almas, única questão que vale a pena. De essência diabólica, a Revolução é uma revolta contra Deus, inspirada constantemente por Satã. Seu fim último é a destruição da Igreja e a edificação da Contra-Igreja. Com esta verdade elementar esquecida, o fio condutor partido, a História se obscurece, perde seu sentido e se torna um mistério incompreensível.”
A respeito dessa Revolução, de Mattei confirmou os detalhes de uma reunião secreta realizada em Metz (cidade no nordeste da França) em agosto de 1962, dois meses antes da abertura do CVII, entre o cardeal francês Eugène-Gabriel-Gervais-Laurent Tisserant (1884-1972) e o Metropolita Nikodim (1929-1978, arcebispo ortodoxo russo de Leningrado e Novgorod de 1963 até sua morte e agente do Serviço Secreto Soviético, o Comitê para Segurança do Estado [Komitet Gosudartsvennoi Besorpasnosti (KGB)]. 
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O Cardeal Johannes Gerardus Maria Willebrands (1909-2006) acompanhado pelo Metropolita Nikodim (1929-1978, metropolita ortodoxo russo de Leningrado e Novgorod de 1963 até sua morte) no último dia do Concílio Vaticano II. O Pacto de Metz foi respeitado. O comunismo não foi condenado, nem sequer mencionado, nos documentos oficiais do Concílio.
Nesse infame encontro que ficaria conhecido como o Pacto de Metz ou mais popularmente o Acordo Vaticano-Moscou, Tisserant e Nikodim acertaram que o Papa João XXIII, como era de seu desejo, seria "favorecido" com a presença de dois observadores ortodoxos russos no Concílio; em troca, a Igreja Católica concordava que o CVII não condenaria o comunismo soviético nem a Rússia soviética. Em outras palavras, aceitava-se uma "presença  ecumênica" no Concílio em troca da garantia de que a questão do comunismo não seria tocada durante os trabalhos. Em essência, isso significava que o CVII iria comprometer a liberdade moral da Igreja Católica ao fingir que aquela forma mais sistemática do Mal humano na História da Humanidade (o Comunismo) não existia – apesar de, na mesma altura em que o CVII iniciava os seus trabalhos, os soviéticos e o patriarcado de Moscou, controlado pelo Kremlin, perseguirem, prenderem e assassinarem milhões de católicos. 
O Pacto de Metz não só explica porque a questão do comunismo não foi sequer mencionada, o que deu total aval às revoluções esquerdistas e à Teologia da Libertação que nos solapam até hoje, como porque não foi atendido, também até hoje, o pedido de Nossa Senhora de Fátima para a Consagração da Rússia ao Seu Imaculado Coração, apesar de, na época, por ocasião do cinquentenário da aparições na Cova de Iria, católicos de todo o mundo aguardarem com expectativa a divulgação do Terceiro Segredo e a Consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria. Que melhor ocasião, com cerca de 3.000 bispos reunidos ao redor do Papa no próprio coração da cristandade, de atender solene e unanimemente os pedidos de Nossa  Senhora? Em 3 de fevereiro de 1964, Monsenhor Dom Geraldo de Proença Sigaud (1909-1999), Arcebispo Emérito da Arquidiocese de Diamantina, em Minas Gerais, entregou pessoalmente a Paulo VI uma petição assinada por 510 prelados de 78 países que implorava ao Pontífice, em união com todos os bispos, consagrar o mundo, e de maneira explícita, a Rússia, ao Imaculado Coração de Maria. O Papa e a maioria dos Padres conciliares, no entanto, ignoraram o apelo e as demais campanhas em massa que foram feitas nesse sentido.
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Monsenhor Dom Geraldo de Proença Sigaud em 1964.
As consequências da rejeição do Concílio ao apelo de Nossa Senhora para a Consagração da Rússia foram imensas e terríveis e as sentimos até hoje. Se o pedido da Consagração tivesse sido atendido, grandes graças teriam sido derramadas sobre a humanidade e teria começado um movimento de retorno à lei natural e cristã. O comunismo teria sido extirpado, a Rússia se convertido e o mundo teria experimentado uma era de paz e ordem. A consagração malograda permitiu que a Rússia continuasse espalhando seus erros pelo mundo. 
O alcance revolucionário do CVII foi muito mais além e propiciou a revolução cultural dos 60 com suas modificações profundas na mentalidade, na linguagem e nos costumes. Maio de 1968 com seu caráter internacionalista, policultural e interclassista, na verdade começou em Outubro de 1962. Quando o lema satanista auto-contraditório "É proibido proibir" [derivado da lei da Thelema "Fazes o que tu queres, há de ser o todo da Lei", do ocultista inglês Aleister Crowley (1875-1947)] foi proclamado nas ruas de Paris, as igrejas cristãs não podiam negar que muitas das ideias de 68 tinham sido aceitas no CVII e nos encontros do Conselho Mundial de Igrejas (evangélicas e ortodoxas). 
Além da revolução sexual e da comoção do comunismo na França e em outros países (os Estados Unidos e a Guerra do Vietnã), a América do Sul viu o surgimento da Teologia da Libertação, que pretendia receber um placet (por favor) da encíclica Populorum Progressio, que abordava “situações cuja injustiça clama aos céus” e das violações da dignidade humana que poderiam legitimar a revolta armada. Na América Latina, os bispos católicos reunidos em Medellín (Colômbia) na Segunda Conferência Geral do Episcopado Latino-americano de 24 de agosto a 6 de setembro de 1968, acolheram a caminhada das comunidades eclesiais de base, aprovaram que a pastoral fosse apropriada pelos esquerdistas, e oficialmente aceitaram a Teologia da Libertação.
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“Il est interdit d'interdire” (É proibido proibir), lema dos estudantes de maio de 68 pixado nos muros de Paris.
Por muito tempo ignorado e até mesmo classificado como uma "teoria da conspiração" por muitos estudiosos, o Pacto de Metz foi revelado inicialmente pela própria imprensa comunista e depois comprovado com elementos inéditos e irrefutáveis primeiro por Jean Arfel, nacionalista francês e escritor católico tradicionalista, mais conhecido por seu pseudônimo Jean Madiran (1920-2013), em seu artigo "O Acordo Roma-Moscou" (Itinéraires, n° 280, fevereiro de 1984), e depois por de Mattei em seu já citado livro O Concílio Vaticano ll: Uma História Nunca Escrita (Rio de Janeiro, Ambientes e Costumes, 2013), publicado originalmente em 2011 na Itália e que recebeu o Prêmio Acqui Storia 2011 de melhor obra científica. De Mattei encontrou no Arquivo Secreto do Vaticano uma nota escrita por Paulo VI que confirma a existência deste acordo. 
George Weigel (1951-), autor católico norte-americano, analista político e ativista socia, publicou no segundo volume de sua biografia do Papa João Paulo II, Witness to Hope e Tranquillitas Ordinis: The Present Failure and Future Promise of American Catholic Thought on War and Peace (New York, HarperCollins, 1999), documentos que encontrou nos arquivos do KGB, da Służba Bezpieczeństwa (SB) polonês e da Stasi da Alemanha Oriental que confirmam que os governos comunistas e os serviços secretos dos países de Leste tinham penetrado no Vaticano, chegando a infiltrar-se até aos mais altos níveis da hierarquia católica para promoverem os seus interesses.
O Padre Paul Kramer (1933-2020), conhecido sacerdote que em 28 de novembro de 2013 declarou a vacância da Sé Romana devido às heresias de Jorge Mario Bergoglio, também denunciou a existência do Pacto de Metz em seu abalizado e alarmante livro The Devil's Final Battle (O Derradeiro Combate do Demônio), compilado e editado em 2003 junto com a equipe de redação da Missionary Association de Buffalo, Estados Unidos, consolidando aprofundados estudos sobre a Mensagem de Fátima e especialmente sobre o Terceiro Segredo.
Segundo o Padre Kramer, que considera publicamente que a sede está vacanti desde a eleição do ilegítimo Papa Francisco, "o acordo era substancialmente o seguinte: o Papa João XXIII, de acordo com o seu ardente desejo, seria 'favorecido' com a presença de dois observadores ortodoxos russos no Concílio; em troca, a Igreja Católica concordava que o Concílio Vaticano II não condenaria o comunismo soviético nem a Rússia soviética. Significava isto, em essência, que o Concílio iria comprometer a liberdade moral da Igreja Católica ao fingir que aquela forma mais sistemática do Mal humano na História da Humanidade (o Comunismo) não existia – apesar de, na mesma altura em que o Concílio iniciava os seus trabalhos, os soviéticos perseguirem, prenderem e assassinarem milhões de católicos." [Kramer, Pe. Paul, O Derradeiro Combate do Demônio, Coimbra (Portugal), Associação Missionária/edição on-line, 2009].
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Padre Paul Leonard Kramer
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O Papa João Paulo II (1920-2005, eleito em 1978), que se de um lado engajou-se pessoalmente para livrar o Leste Europeu e a sua terra natal, a Polônia, das garras do comunismo, do outro pouco fez para deter o avanço das correntes ditas "progressistas" como a Teologia da Libertação na América Latina, mormente no Brasil, deixando, por exemplo, de extirpar os quadros assumidamente marxistas, limitando-se a aplicar-lhes tímidas recomendações e reprimendas. No início de 1981, ainda praticamente no início, portanto, de seu pontificado, descreveu com dramaticidade a crise e o paroxismo a que chegara a Igreja e os católicos pós-CVII, dando-nos a esperança de que pudesse modificar tal situação que, no entanto, para nos causar ainda mais espécie, só se agravou nos últimos anos:
“Temos que admitir realisticamente e com sentimentos de intensa dor que hoje os Cristãos, na sua grande parte, sentem-se perdidos, confusos, perplexos e mesmo desapontados; abundantemente se espalham ideias contrárias à verdade que foi revelada e que sempre foi ensinada; heresias, no sentido lato e próprio da palavra, propagaram-se na área do dogma e da moral, criando dúvidas, confusões e rebelião; a liturgia foi adulterada. Imersos num relativismo intelectual e moral e, portanto, no permissivismo, os Cristãos são tentados pelo ateísmo, pelo agnosticismo, por um iluminismo vagamente moral e por um Cristianismo sociológico desprovido de dogmas definidos ou de uma moralidade objetiva.” (Citado em L’Osservatore Romano, 07-02-1981).
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Papa João Paulo II
O cardeal Gerhard Müller, ex-prefeito da Doutrina da Fé, demitido por Francisco em 2017 e que em 2021 foi encarregado por este de ser membro do Tribunal da Assinatura Apostólica, depois de quatro anos sem encargo vaticano apesar de vivendo em Roma, denunciou em um artigo publicado em 19 de julho no site The Catholic Thing, que a intenção “clara” do Papa Francisco com o seu “motu proprio Traditionis Custodes” é “condenar à extinção a longo prazo” a celebração da Missa na Forma Extraordinária, introduzida por Bento XVI com “Summorum pontificum” (2007) do Missal que existiu de Pio V (1570) a João XXIII (1962).
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Cardeal Gerhard Müller. Crédito: Daniel Ibáñez / ACI Prensa.
Em seu último manifesto “REPETITA JUVANT: Como com sua própria autorreferencialidade a ‘igreja conciliar’ se coloca fora do caminho da Tradição da Igreja de Cristo”, publicado no dia 27 outubro, o arcebispo italiano Carlo Maria Viganò (1941-) ressalta que graças ao Vaticano II, “A vida civil tornou-se uma barbaridade indescritível, e junto com ela a moralidade pública, a santidade do matrimônio, o respeito pela vida e a ordem da Criação”, e que, ainda assim e apesar disso, com total cinismo e descaramento, “esses propagandistas do Vaticano II respondem com os desafios da bioengenharia, do transumanismo, sonhando com seres produzidos em massa conectados à rede global, como se manipular a natureza humana não fosse uma aberração satânica indigna mesmo de hipótese.” ]
Viganò avalia ainda que a “A igreja pós-Vaticano II eclipsou quase inteiramente a Igreja de Cristo”, e ao ajoelhar-se “zelosamente às exigências do mundo”, seguir “a ideologia verde e o transumanismo”, revela “algo terrivelmente egocêntrico, típico do orgulho luciferiano, em afirmar-se melhor do que aqueles que nos precederam, censurando-os erroneamente por um autoritarismo de que quem fala é o primeiro exemplo, com propósitos diametralmente opostos à salvação das almas.”
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Arcebispo Carlo Maria Viganò
O Padre Prior, Frei Tiago de São José, do Monte Carmelo, em sua conferência em 5 de novembro último, comentou sobre a homilia de Francisco por ocasião dos 60 anos do Concílio Vaticano II. Para o Frei Tiago, “dentro de uma leitura segundo os critérios do Catolicismo, este Concílio representou uma ruptura com o que a Igreja manteve em todos os séculos. Nesse sentido, vemos a abordagem de Monsenhor Viganò, membro da hierarquia atual da Igreja que percebeu que tudo isso que está acontecendo não corresponde ao que Cristo determinou para a sua Igreja e o que todos os Papas prescreveram. Por isso, o seu testemunho nos ajuda a despertar para a realidade difícil que estamos enfrentando. Além disso, a Encíclica do Papa Leão XIII, Immortale Dei nos é apresentada como um farol seguro para nos direcionar no correto sentido segundo os princípios do verdadeiro Catolicismo.”
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Frei Tiago de São José
Assista a esta conferência de Frei Tiago em seu canal Monte Carmelo no YouTube:
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Recomendo ainda a conferência de 26 de setembro de 2020, “Viganò revela os principais erros do Concílio Vaticano II”, em que Frei Tiago comenta o pronunciamento do Arcebispo Viganò do dia 21 de setembro daquele ano, pelo qual podemos entender porque o “Concílio” não passou de uma armadilha para destruir a Igreja, fundando uma nova igreja que tende a substituir o catolicismo. Dentro desta perspectiva, o Padre Carmelita nos dá alguns conselhos e orientações importantes para permanecer na verdadeira Fé e sermos fiéis a Deus neste tempo de profunda apostasia e escuridão:
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Segue também a recomendação para a conferência “Arcebispo Viganò declara FALSA E ILEGÍTIMA a Igreja de Bergoglio”, transmitida em 20 de de novembro de 2020 e na qual Frei Tiago comenta o pronunciamento de Viganò feito em 26 de outubro: “De fato, nós sabemos que uma Anti-Igreja ocupou a Igreja Católica Apostólica Romana e deu lugar ao nascimento de uma nova religião, com uma nova doutrina, uma nova moral, nova liturgia e outra disciplina.”
Frei Tiago, além de mostrar a posição do Arcebispo, ex-núncio Apostólico dos EUA, também explica a coerência e o realismo da sua conclusão fundamental, ou seja: a Igreja de Bergoglio, resultado final do processo de demolição do Vaticano II, não é a Igreja Legítima de Jesus Cristo. O problema da crise da Igreja é aqui bem resumidamente apresentado numa tríplice reflexão que desenvolve os argumentos em torno de três palavras chaves: APOSTASIA — ECLIPSE — PAIXÃO DA IGREJA. Nessa perspectiva BÍBLICA, PROFÉTICA E MÍSTICA, podemos entender a situação grave em que vivemos desde o Concílio Vaticano II, especialmente após a eleição de Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, S.J. (1936-, eleito em 2013).
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Não perca no meu Canal no YouTube, minha conferência a respeito do Concílio Vaticano II com muitas mais considerações e análises:
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fredborges98 · 6 months
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Poema das Sete Faces
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Por fim, no fim, não o fim em si mesmo, mas o início,o meio e a razão de vivermos.
Catolicismo, cinismo e realidade pragmática da religião.
Fé é fé! Espiritualidade é Espiritualidade!
Religião ou religiões podem ser tudo inclusive ou exclusive fé ou espiritualidade!
Por: Fred Borges
Dedicado a Edith Stein*
Edith Theresa Hedwig Stein, O.C.D**., canonizada como Santa Teresa Benedita da Cruz, foi uma santa, filósofa e teóloga alemã nascida judia que se converteu à Igreja Católica. Ela foi canonizada em 11 de outubro de 1998 pelo Papa João Paulo II, sendo mártir da Igreja e uma das seis santas co-padroeiras da Europa.)
O que o Papa Pio IX foi de algoz e omisso foi João Paulo II de redentor e proativo e reparador da doutrina e prática ou retórica alinhada com a prática cristã.
Em homenagem ao dia de todos os Santos da Igreja Católica Apostólica Romana.
No ano de 835 d.C., o papa Gregório IV decide dedicar o dia 1º de novembro a todos aqueles que tiveram uma vida santa, mas não foram lembrados ou reconhecidos oficialmente como santos pela igreja católica.
Quando o acessório, o detalhe, o pequeno, o marginal, o que não damos a devida importância, prioridade, nos deixamos escapar ao longo de toda uma vida, e só valorizamos quando a vida vê que se aproxima do fim, e tudo, tudo mesmo, que considerávamos essencial, principal, importante, útil, sem o qual, sem o que era em verdade ou realidade, o divino, o transformador, o ponto de mutação, o modificador,e nos vira de cabeça para baixo, fazendo cair documentos, identidade, cartões de crédito, chaves, chaves que abriam e fechavam portas, identidade que nos proporcionam números, números que nos representavam, mas nunca nos definiram, e agora estamos como viemos ao mundo, e nos questionamos se os pássaros existiram, os mares e a marés levaram, por meio das correntes marinhas, os presentes a mãe água, sal da alma, a peregrinação ao Senhor do Bonfim, a fitinha com seus três desejos foram atendidos, a promessa e pedido a volta do amado, fez realmente ele voltar, se o Caminho de Santiago fez a gente crescer espiritualmente, se nossas idas e vindas a Índia, Patagônia,Tibé, Paris, Londres,Veneza, Jerusalém,Faixa de Gaza,Roma, Vaticano nos fizeram pessoas melhores, coisas materiais nos fizeram melhores, e infelizmente sentimos um vácuo-vazio, algo lá dentro nos falta ou nos sobra, nos cobra,algo complementar,
convergente ou divergente, temos a sensação de um excesso ou falta de coisas, mas temos em grande intensidade a falta do outro, da escolha, da indecisão, e da composição das cores, dos odores,dos sabores e tudo invariavelmente se tornou supérfluo, volúvel, volátil, e agora, neste momento perguntamos: não seria ou não teria valido á pena, o sorriso solto, as piadas contadas, as " abobrinhas" conversadas, cadeiras postas em frente da casa,a ocupação ou atenção com as pernas, pés, dedos, extremidades do corpo, limites físicos do corpo, limites da alma, do espírito e simplesmente prestar atenção as pequenas e diminutas coisas, pessoas, detalhes, e não simplesmente sobreviver, mas viver?
Não, foi tudo necessário, o amargo, o doce, o azedo, azedume, cume e bases da montanha, o luxo, o lixo, a lixa, a tesoura, o alicate, a fenda, a chave de fenda, o martelo, ser prego,parafuso, confuso, difuso, completo, incompleto,repleto, complexo, complicado, simples de simplesmente saber a razão do mamão do vizinho é mais bonito e gostoso que o nosso, não por inveja, mas para aprender com ele,nosso vizinho,nosso irmão, país vizinho, sair do ninho, ocupar outro ninho sendo pássaro Cupim ou não, apropriar-se de outra cultura, de outra mentalidade a fazer enxergar que o essencial foge aos olhos, e ao nos tornamos mera rotina, de trabalhar para comer, beber, manter nossos vícios e por fim morrer pelos vícios causados pela indiferença, ignorância, cegueira, surdez, mudez e nudez amoral, aética,chegar em vitória ou derrota em competição, competência ou incompetência que do essencial extrai-se e cabe a alma, alma que não é pequena, mas se apequena pelo riscado do quadrado delimitado, quando deveríamos ter desenhado no chão o jogo da "amarelinha", o risco delimitando times ou equipes do "baleado", limpar a terra no jogo de gudes, enfim rido mais, divertido mais, ter sido mais e tido menos, mais qualidade de vida, amigos de verdade na falta de tudo,mais beijos, mais queijos,mais namoros, mais amor em todos os lados, e enfim valorizar as pequenas e diminutas coisas e pessoas que nos fariam outra pessoa no fim que se aproxima e concluir que de super só existe o tamanho do supermercado, que virou hipermercado, que virou atacado, atacados todos nós em consumir para sobreviver, esquecendo de viver pelo simples bom dia e sorriso no rosto do caixa do mercado, essencial é saber que por trás de todos seres humanos existem detalhes,a questão é : estamos dispostos a descobrí-los?
Tão fetal e fatal é nascimento, renascimento a descoberta ou descobrimento que ocupo-me em submergir nas poças formadas na Praia do Forte, com óculos de mergulho observo o micro mundo submarino, as pedras, os tijolos quebrados, vidros moldados pela água que antes, muito antes, cortariam feito navalha os pés de banhistas despreocupados, os ouriços-do-mar que tento tirá-los de sua pedras- abrigos, os peixinhos coloridos, e me remeto,nave, capitão, tripulante e passageiro ao mundo paralelo da imagem e ação, sinto quanto sou grão num mundo de areia da praia, quanta luz sou diante do sol, quanto ar no pulmão sou diante do ar contido na natureza, quão belo sou diante de tanta beleza, logo procuro alguém para conversar, pois conversar é trocar, vivenciar a história do outro, nomes, cargos, identidades pouco ou nada me interessam, me interesso pelas histórias das pessoas, suas aventuras, suas desventuras, suas aberturas e fechamentos de ciclos- portas, introduções, desenvolvimento, envolvimento e conclusões e sempre pergunto:
Valeu a pena ter vivido até aqui?
Valeu ter ganhado e ter perdido?
Valeu ter se divorciado?
Valeu ter tido câncer e estar superando?
Valeu perder para ganhar e ganhar para perder tudo na vida?Menos, é claro, a própria vida!
Pessoas são suas histórias, como se comportaram, enfrentaram, correram, desviaram, se esquivaram, se acorvardaram, detonaram oportunidades de amar, de casar, de ter filhos, plantar, colher ou de somente ter tudo isto, sem viver tudo isto, nos mínimos detalhes das pequenas e diminutas coisas.
Outro dia conheci uma senhora- uma você ou " Vossa Mercê”. De forma cortês para o tratamento ao rei de Portugal, nos séculos XIV e XV, expressão foi-se popularizando e, ao mesmo tempo, perdendo substância fonética, dando origem ao pronome “você” e às formas “ocê” e “cê”. vós mercê ou mais longe vossa mercê, ela acreditava em Deus, mas não acreditava na igreja que fora batizada, a Igreja Católica e então eu perguntei a razão e ela desconversou, mas deu pistas, uma delas é que tinha perdido a fé nos homem representantes de Deus na terra,os padres, sacerdotes,
parecia-lhe que seus dotes retóricos não correspondiam aos fatos da fé, e cinismo e hipocrisia reinavam nos templos, nas igrejas, paróquias e tudo era muito volúvel e volátil.
Mas então retruquei, mas o que esperar dos homens?
Nascemos tortos, em caminhos tortuosos, cíclicos, onde grande queremos ser em posses e poder, somos educados pelo exemplo, as igrejas, templos, monastérios, seminários, conventos foram constituídos por tijolos, blocos, massa de cimento, ferro retorcido, até óleo de baleia, óleo nos homens, vergalhões retorcidos e contorcidos, que entraram nas ordens, para se ordenar padres,rumo a se tornarem bispos e comungarem com os fiéis suas próprias histórias, igrejas de argamassa, massa compacta, homogenizada, massificada, doutrinada, mas essencialmente feita por homens, homens que não enxergam o pequeno, pois Deus se fez grande, acima de todos nós, mas isto é uma compreensão equivocada, pois Deus pode ser grande quão grande o colocamos nas pequenas e diminutas coisas e pessoas em torno e entorno, conteúdo e contorno de nossa vida.
Lembrei-me então de uma carta, já estávamos na areia da praia, e a conversa se prolongava, pedi que acessasse a internet e de pronto ela fez, orientando-a conduzi até a página de uma história de fim trágico e sagrado.
A carta começava assim:
Caro Santo Papa,
Tudo o que aconteceu e continua a acontecer diariamente tem origem num governo que se autodenomina “cristão”.
Durante semanas, não só os judeus, mas também milhares de fiéis católicos na Alemanha e, creio, em todo o mundo, têm esperado e torcendo para que a Igreja de Cristo levante a sua voz para pôr fim a este abuso do nome de Cristo.
Não será esta idolatria da raça e do poder governamental que está a ser inculcada na consciência pública pela rádio uma heresia aberta?
O esforço para destruir o sangue judeu não é um abuso da humanidade santíssima do nosso Salvador, da Santíssima Virgem e dos apóstolos?
Não é tudo isto diametralmente oposto à conduta do nosso Senhor e Salvador, que, mesmo na cruz, ainda orou pelos seus perseguidores?
E não será isto uma mancha negra no registo deste Ano Santo, que se pretendia que fosse um ano de paz e reconciliação?
Todos nós, que somos filhos fiéis da Igreja e que vemos com olhos abertos as condições na Alemanha, tememos o pior para o prestígio da Igreja, se o silêncio continuar por mais tempo.
Estamos convencidos de que este silêncio não será capaz, a longo prazo,para comprar a paz com o atual governo alemão.
Por enquanto, a luta contra o catolicismo será conduzida de forma silenciosa e menos brutal do que contra os judeus, mas não menos sistemática.
Em pouco tempo, nenhum católico poderá ocupar cargos públicos na Alemanha, a menos que se dedique incondicionalmente ao novo curso de ação.
Aos pés de Vossa Santidade, solicitando a sua bênção apostólica,
(Assinado) Dra. Edith Stein, Instrutora do Instituto Alemão de Pedagogia Científica, Münster na Vestfália, Collegium Marianum.
A carta que você acabou de ler foi endereçada ao Papa Pio XII e alertava-o das condições vividas dos católicos e principalmente dos judeus na Alemanha de Hitler em 20 de Abril de 1933.
Sabemos que desde que o mundo Católico é mundo Cristão, o Papa é o líder da Igreja Católica e líder de Estado mais bem informado por uma rede capilarizada,especializada, transversal, de informantes e contra informantes que alimentam os bancos de dados e informações desta organização transnacional e transdisciplinar de matriz no Vaticano.
Ele sabe antes, sabe muito, sabe tudo e sabe o que acontecerá antes de vir a acontecer e convenientemente chamam dos " Segredos de Fátima".
Portanto já sabiam do Nazismo, do Fascismo,do Comunismo, do Capitalismo antes mesmo de acontecerem como ideologias e práticas de Estado e de mercado, pelo Estado, para o Estado,pelo.mercado, para o mercado, com a colaboração direta, ativa, indireta ou passiva da Santa Igreja Católica Apostólica Romana e isto nunca se constituiu ou foi uma novidade sobre a abordagem do poder e a influência desta Igreja em vários eventos históricos da Civilização e da Humanidade, portanto não foram coadjuvantes da história, mas protagonistas, agentes de mudança, ativistas, ativos e proativos na elaboração e construção do mundo como o conhecemos hoje.
Diante das orações para a vítimas existe a criação de algozes, que são mais velozes e mais veloz é o rancor, pavor, torpor que a simples bondade contida na oração, na promessa, esperança e na bonança que ironicamente residem os 7 pecados capitais.
Assim explico-lhe:
Diante da paz haverá sempre a guerra.
Diante da guerra, o que ouvimos nos extremismos da Alemanha nazista, ou do Brasil Bolsonarista,dito fascista, foi uma CNBB*** pró Petista, pró Socialista, quase chegando ao extremo de vestir batinas comunistas com o notório
"silêncio" do Papa.
Um paradoxo?
Sim!
O mesmo paradoxo da Alemanha Nazista convivendo pacificamente com a perseguição, assassinato,
Holocausto dos judeus, e tantos outros genocídios contidas nas cinco fases da história da humanidade.
Catolicismo e Nazismo são diametricalmente opostas ideologias, doutrinas, dogmas e práticas, como puderam conviver?
Pelo Poder se faz tudo, e os fins sempre justificaram os meios, sem cinismo e sem hipocrisia é o que estamos vivendo agora entre Judeus e Palestinos, Bolsonaristas e Petistas,Russos e Ucranianos, velhas cartas, cartas marcadas, velhos vícios de jogos viciados.
Outro anacronismo é uma Polônia católica desassociada de acessibilidade a imigrantes de todas origens, inclusive mulçumanos, por debaixo da papa papuda do Papa Francisco.
Quanto a Igreja, a Casa, muitos continuam pelas grande, mega, hiper, super hiper coisas e pessoas, outros pelas pequenas, micro, microscópicas, hiper microscópicas coisas e pessoas que movimentam o mundo e transformam o mundo em: não o pior ou não o melhor mundo, o planeta Terra, apenas o mundo no qual e pelo qual vivemos.
"Mundo mundo vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração."Trecho do poema de Sete Faces de Carlos Drummond de Andrade.
* Ela nasceu em uma família judia praticante, Edith é a filha mais nova de 11 irmãos. Ela nasceu no Yom Kippur, o Dia do Perdão para os judeus. Seu pai morreu quando ela tinha apenas dois anos, o que fez cair sobre sua mãe Auguste a responsabilidade sobre os negócios da família. Apesar de sua mãe ser muito devota, Edith perdeu a fé em Deus ainda jovem.
Em 1911, entrou na Universidade de Breslávia para cursar alemão e história, apesar de seu verdadeiro interesse ser a filosofia. Movida pelas tragédias da Primeira Guerra Mundial, em janeiro de 1915, ela interrompeu seus estudos na Universidade de Gotinga e voluntariza-se como auxiliar de enfermagem em um hospital de doenças infecciosas na Áustria.
Edith concluiu seu doutorado com a tese Sobre o Problema da Empatia.
Assim, Stein foi a segunda mulher a receber um título de doutorado em filosofia na Alemanha, além de se tornar assistente do mais eminente filósofo de seu tempo, Edmund Husserl.
Ela foi a primeira estudiosa a pedir oficialmente que as mulheres recebessem o status de "professoras".
Teve uma grande mudança em sua crença no ano de 1921, a partir da leitura da autobiografia de Santa Teresa de Ávila, quando estava em casa da amiga Hedwig Conrad-Martius, em Bergzabern.
Ela se converteu ao catolicismo e foi batizada em 1.º de janeiro de 1922, tomando a própria amiga como madrinha.
Já religiosa, anotou: "A fé está mais próxima da sabedoria divina do que toda ciência filosófica e mesmo teológica".
Anos mais tarde, ela viu a ascensão do Partido Nazista e a consequente perseguição aos judeus.
Ela decide se tornar uma freira Carmelita Descalça no monastério de Colônia em 1933.
Com a crescente ameaça nazista na Alemanha, Edith e sua irmã Rose são enviadas para o Carmelo da Holanda.
Após a divulgação de uma carta da Igreja da Holanda com críticas ao nazismo, os cristãos judeus sofrem represálias, sendo Edith e sua irmã capturadas.
Edith Stein morreu aos 50 anos, no campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, envenenada numa câmara de gás.
**O.C.D.:Ordem dos Carmelitas Descalços
***C.N.B.B.: CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL.
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denissena · 8 months
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Farol de Itapuã e a ginga da capoeira
Contra capa da 2a edição da revista Capoeira em Quadrinhos, homenagem ao Mestre Itapoan.
Linguagem arte digital. Autoria Denissena Fóssil. Diagramação Erick Cerqueira.
O projeto é assinado pela COLECULT - Coletivo Cultural em parceria com a Cerqueira Produções e tem o objetivo de reconhecer o trabalho dos grandes Mestres de capoeira da Bahia, além de promover a salvaguarda, o resgate, a preservação e a valorização da nossa cultura popular.
O Projeto CAPOEIRA EM QUADRINHOS foi contemplado pelo prêmio Jaime Sodré de Patrimônio Cultural Ano II, da Fundação Gregório de Mattos @fgmoficial, Prefeitura de Salvador @prefsalvador
@operariocultural
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SÃO GREGÓRIO VII, PAPA - 25 DE MAIO
SÃO GREGÓRIO VII, PAPA – 25 DE MAIO
Hildebrando nasceu numa família pobre na cidade de Soana, na Toscana, Itália, em 1020. Desde jovem o atraía a solidão, por isso foi para o mosteiro de Cluny e se tornou monge beneditino. Depois estudou em Laterano, onde se destacou pela inteligência e a firmeza na fé. Galgou a hierarquia eclesiástica e foi consagrado cardeal. Tornou-se o auxiliar direto dos papas Leão IX e Alexandre II,…
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