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#vaticano ii
claudiosuenaga · 1 year
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De como a Igreja Católica vem sendo destruída desde dentro
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Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
“…o demônio usará de toda a sua malícia para introduzir nas ordens religiosas pessoas dadas ao pecado, pois as desordens e o amor aos prazeres da carne estarão espalhados por toda a Terra.” (Profecia de Nossa Senhora de La Salette, 1846)
“Satanás reinará mesmo nos lugares mais altos. Ele até entrará na posição mais elevada da Igreja”. (Profecia de Nossa Senhora de Fátima, 1917)
“A Igreja é o ingrediente indispensável para a chegada da Nova Ordem Mundial”. (Padre Malachi Martin, SJ)
A Igreja Católica está enfrentando a pior crise desde a Reforma (1517–1648). Não bastasse a sua debilitação moral-teológica e a decaída de sua condição de “alma do Ocidente”, nestes últimos anos novas denúncias de abusos sexuais envolvendo altos membros do clero vieram à tona. Um relatório de um Grande Júri dos Estados Unidos detalhou os casos de 1.000 crianças abusadas por 300 padres somente no Estado da Pensilvânia ao longo de sete décadas. A persistência dos abusos e seu acobertamento é o que mais choca.
O cardeal Theodore McCarrick (1930-), ex-arcebispo de Washington que desempenhou um papel fundamental na arrecadação de fundos para a Santa Sé por ricos doadores norte-americanos, já havia renunciado ao Colégio dos Cardeais em julho de 2018, acusado de ter abusado sexualmente de um menor e assediado os seminaristas que ele supervisionava.
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O cardeal Theodore Edgar McCarrick fala durante uma cerimônia em South Bend, no estado de Indiana. Foto de Robert Franklin — 4.mar.2015/Associated Press.
Em 22 de agosto daquele ano, o arcebispo Carlo Maria Viganò, ex-núncio apostólico nos Estados Unidos e diplomata emérito da Santa Sé, publicou uma carta acusando o Papa Francisco de estar ciente dos abusos sexuais de McCarrick há anos e de ajudar a encobri-los. Em uma extensa entrevista publicada em 10 de junho de 2019 no jornal The Washington Post, Viganò acusou o Papa Francisco de “mentir descaradamente” no caso de McCarrick e reiterou que o Papa sabia desde 2013 dos abusos cometidos pelo ex-arcebispo de Washington DC.
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O arcebispo Carlo Maria Viganò.
No dia 10 de novembro de 2020, o Vaticano divulgou um relatório de 450 páginas, feito a pedido do Papa Francisco, em que nega ter acobertado o abuso sexual de menores praticado por McCarrick, alçado ao cargo de cardeal um ano depois de ter sido nomeado arcebispo de Washington pelo Papa João Paulo II, que sabia dos rumores sobre sua conduta.
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Cardeal Theodore McCarrick com o Papa Francisco. Foto: Jonathan Newton/The Washington Post via Associated Press.
Como a pedofilia não é propriamente um problema que se restringe à Igreja Católica, muito pelo contrário, os escândalos sexuais são invariavelmente tratados como desvios isolados de conduta, colocados à parte e abafados.
Permanentemente exposta é a divisão nas fundações da Igreja, nitidamente rachada entre alas progressistas e conservadoras. Enquanto as progressistas procuram avançar junto com o mundo moderno, fazendo-lhe todo tipo de concessões, as neotradicionalistas — com suas próprias paróquias e seminários — continuam em um curso diferente do restante da Igreja, em uma tentativa quixotesca de restaurar o catolicismo romano e a teologia católica a um modelo anterior ao Concílio Vaticano II e até mesmo anterior ao século XX.
Por muitos caminhos tortuosos, o embate nos primeiros tempos cristãos e na Idade Média com os inimigos da Igreja prosseguiu durante a Idade Moderna e Contemporânea, quando passou da guerra aberta para a penetração pacífica, uma estratégia da Maçonaria e da complexa rede de sociedades secretas sinistras em sua diretiva final de “alçar Satanás ao trono no Vaticano” e de “tornar o Papa o seu escravo”.
No século XX, niilistas e ateus foram exortados para que provocassem deliberadamente uma catástrofe social formidável que, em todo o seu horror, mostrasse claramente às nações o efeito do ateísmo absoluto, da selvageria original e da turbulência mais sangrenta. Arrastadas pelos líderes revolucionários mundiais e destruidores de civilizações, as multidões, desiludidas com o cristianismo e cujos espíritos deístas estariam desde então sem bússola, ansiosas por um novo ideal, mas sem saber onde prestar sua adoração, receberiam a “verdadeira” luz através da manifestação universal da pura doutrina de Lúcifer, trazida finalmente à vista do público, uma manifestação que resultaria do movimento revolucionário geral que se seguiria à destruição do cristianismo e da Igreja Católica, ambas ao mesmo tempo.
Para os Illuminati e os ocultistas, Lúcifer ou Satanás é benigno. Filosoficamente, religiosamente, ou o que quer que seja, não importa. Lúcifer é bom para eles. Lúcifer é simbolicamente o salvador por causa do conhecimento proibido, o autoconhecimento e o raciocínio intelectual que ele (figurativamente, metaforicamente ou literalmente) dá aos humanos, junto com a capacidade de pensar racionalmente e elevá-los a deuses entre todos os outros animais na Terra.
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Se a inteligência clama pelo reconhecimento de um deus, elas encontrariam um em Lúcifer, filho da manhã e portador da luz, o mais brilhante dos arcanjos que liderou a revolução celestial na tentativa de se tornar igual a Deus. O credo luciferiano foi altamente desenvolvido, promulgado e disseminado, sob diversos aspectos e nomes, em espectros multiculturais.
Os objetivos finais dessa elite ocultista macabra, isto é, da Maçonaria e dos Illuminati, consiste no estabelecimento de uma Nova Ordem Mundial, de um Governo Único Mundial e de uma Religião Mundial. A primeira meta, a de uma Nova Ordem Mundial, se consolida agora com o engodo da Divoc, que estendeu o controle totalitário aos recônditos mais distantes e isolados do planeta, engolfando desde a economia aos últimos recintos da vida privada e até o âmago dos próprios pensamentos.
E os clamores pela dissolução ou destruição de nações individuais, o estabelecimento de uma economia única e harmonicamente abrangente, “no interesse da paz e da conservação da humanidade”, já se fazem sentir por todos os lados.
Logo, um Governo Mundial e, para completar, uma Religião Mundial, um culto unificado acessível apenas a uns poucos eleitos das camadas superiores que por fora mantém uma aparência de religião tradicional, mas por dentro é puro ocultismo e satanismo comandado pelos altos iniciados, os próximos passos que faltam para o domínio total, não demorarão a ser implementados.
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A Igreja Católica (do grego katholikos = universal), pelo seu poder e influência que vieram com a promulgação do Édito de Milão em 313 (que garantiu a liberdade de culto para os cristãos, restituiu-lhes os bens confiscados, aboliu o suplício na cruz e os combates de gladiadores) por Constantino [Flavius Valerius Constantinus (272–337), cognominado o Grande, Senhor do Ocidente], sem o qual certamente o paganismo teria triunfado e a religião cristã sido extinta (coroado imperador, Constantino fez do cristianismo a religião oficial do Estado romano, quase 300 anos depois da crucificação de Cristo), como não poderia deixar de ser vem sendo usada, ainda mais nos últimos anos, como um dos instrumentos mais eficazes e de maior abrangência pela elite ocultista macabra para atingir esses seus intentos, e para tanto nela tem infiltrado muitos de seus agentes.
A infiltração comunista na Igreja
A infiltração do comunismo (que nada mais é do que satanismo) na Igreja Católica e em outras religiões é algo por demais evidente. Douglas Hyde (1860–1949), secretário do Partido Comunista Britânico [Communist Party of Britain (CPB)], revelou que nos anos 30 os chefes comunistas enviaram uma diretiva para a escalada mundial da infiltração na Igreja Católica.
Como diretor do jornal The Daily Worker, Hyde tinha que refutar escritores católicos como Gilbert Keith Chesterton (1874–1936), e cada vez que fazia isso ficava impressionado pelo confronto das ideias. Em certa ocasião, ao entrar numa igreja, num recanto escuro, defronte à imagem da Virgem Santíssima, foi profundamente tocado: “Era feliz. Dei-me conta de que minha dolorosa peregrinação terminara. Murmurei: ‘Senhora tão meiga e tão boa, sê boa para mim!’.”
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A italiana Bella Visono Dodd (1904–1969) foi agente soviética e membro do Partido Comunista dos Estados Unidos, o Communist Party of America (CPUSA) nos anos 1930 e 40. Em 1952, ela ingressou na Igreja Católica sob a orientação do então bispo (depois arcebispo) Fulton Sheen. No início de 1953, em pleno macartismo, período marcado pelas ações de caça aos comunistas conduzido pelo senador Joseph Raymond McCarthy (1909–1957) e sua Comissão de Atividades Anti-Americanas, consentiu em dar, pela primeira vez, informações pormenorizadas acerca da infiltração comunista nas instituições dos Estados Unidos. Ela testemunhou perante o Senado norte-americano sobre a infiltração do CPUSA nos sindicatos e outras instituições.
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Bella Dodd.
E essas foram de tal magnitude, que nem mesmo um jornal esquerdista como o The New York Times pôde deixar de noticiá-las, tanto que destacou na primeira página de sua edição de 11 de março de 1953 que Bella havia jurado no dia anterior, perante a Subcomissão do Senado de Segurança Interna (Senate Subcommittee on Internal Security), “que os comunistas tinham se infiltrado em muitos escritórios do Congresso e agiam disfarçados de assessores do próprio presidente dos Estados Unidos”. O mesmo jornal reportou em sua edição de 8 de março de 1954, que Bella “advertiu ontem que a ‘filosofia materialista’ que agora orientava a educação pública, acabaria por desmoralizar a nação”.
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As edições do The New York Times de 11 de março de 1953 e 8 de março de 1954 com as reportagens sobre Bella Dodd.
Logo depois, naquele ano de 1954, Bella teve publicado o seu livro The School of Darkness: The Record of a Life and of a Conflict Between Two Faiths [publicado no Brasil em 2020 pela editora Ecclesiae sob o título Escola das Trevas: o Registro de uma Vida e de um Conflito Entre Duas Crenças (Campinas, SP)], no qual denunciava que o comunismo era um artifício perpetrado por financistas “para controlar o homem comum”.
Bella descreve o comunismo como “um estranho culto secreto” cujo objetivo é destruir a civilização ocidental cristã. Milhões de idiotas idealistas (“inocentes”) são enganados pelo discurso de ajuda aos pobres que na verdade visa somente o poder. O Partido Comunista age por meio da infiltração e subversão de instituições sociais como igrejas, escolas, mídia e administração pública. O objetivo é “criar novos modelos de seres humanos que obedecem ao projeto mundial que eles pretendem implementar”.
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Segundo Bella, o objetivo era acabar com a família tradicional para que no final restasse apenas a tirania do Partido e do Estado: “O partido fez o que pôde para induzir as mulheres a entrarem na indústria. Seus estilistas de moda criaram modelos próprios para elas e compositores escreveram músicas especiais para estimulá-las… As condições do período de guerra, conforme planejavam, se tornariam uma parte permanente do futuro programa educacional. Procurava-se tornar antiquada a família burguesa enquanto unidade social”.
Para tanto, Dodd ajudou a organizar o “Congresso de Mulheres Americanas”, um precursor do movimento feminista. “Uma vez que era, alegadamente, um movimento pela paz, atraiu muitas mulheres. Mas era realmente apenas uma renovada ofensiva para controlar as mulheres americanas… Como a juventude e os grupos de minorias, elas eram consideradas uma reserva de forças da revolução, porque eram manipuladas mais facilmente por apelos emocionais”.
De acordo com ela, “a chave da escravidão mental da humanidade é transformar o indivíduo em nada e fazer ele operar como uma parte física de um alto grupo de inteligência”. Ficou claro para ela que aquilo “era o conluio entre duas forças: os comunistas com o seu projeto de controle mundial, e certas forças mercenárias do mundo livre empenhadas em lucrar por meio do sangue”.
Bella detalhou que a infiltração comunista na Igreja estava sendo feita por milhares de agentes encarregados de colocar em seminários e outras instituições religiosas o maior número possível de “adormecidos”, isto é, agentes que de imediato não desempenhariam nenhum papel ativo, mas que ficariam aguardando que fossem ordenados e subissem até ocupar posições de influência e autoridade como monsenhores e bispos.
Bella confessou que ela mesma teria ajudado a colocar, nos anos 30, mais de 1.100 homens no sacerdócio para destruir a Igreja a partir do seu interior, muitos dos quais, naquele momento, já ocupavam os mais altos cargos da Igreja.
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A ideia geral era a de destruir antes a fé do povo usando a própria instituição da Igreja, que para tanto deveria se converter em uma pseudo-religião, qualquer coisa parecida com o catolicismo, mas que já não seria mais o autêntico catolicismo: “Assim que a fé fosse destruída”, explicou ela, introduzir-se-ia na Igreja um complexo de culpa “para estigmatizar a ‘Igreja do passado’ como opressiva, autoritária, cheia de preconceitos, arrogante ao afirmar-se como única possuidora da verdade, além de responsável pelas divisões das comunidades religiosas através dos séculos. Isto seria necessário para que os responsáveis da Igreja, envergonhados, adotassem uma ‘abertura ao Mundo’ e uma atitude mais flexível para com todas as religiões e filosofias. Os comunistas explorariam então essa abertura para enfraquecer insidiosamente a Igreja e implementar mudanças que de tão radicais não mais reconheceríamos a Igreja Católica.”
Responsável pela conversão de Bella ao catolicismo, o arcebispo norte-americano Fulton J. Sheen (1895–1979), decretado Venerável pelo Papa Bento XVI (de 2005 a 2013) em 28 de Junho de 2012, também havia previsto que “Ele [Satanás] criará uma contra-igreja que será o macaco da Igreja, porque ele, o Diabo, é o macaco de Deus. Ela terá todas as notas e as características da Igreja, mas no sentido inverso e esvaziada do seu divino conteúdo. Será um corpo místico do anticristo que vai em todas as aparências assemelhando-se ao corpo místico de Cristo. Em seguida, será verificado um paradoxo: as muitas acusações com que os homens no século passado rejeitaram a Igreja, serão as razões pelas quais passarão a aceitar a contra-igreja.” (Communism and the Conscience of the West, Bobbs-Merrill, 1948, pp. 24–25).
O Concílio Vaticano II
Tudo o que Bella disse cumpriu-se ao pé da letra — não que ela fosse uma profetisa, visto que apenas expôs um plano macabro do qual tomara parte e se arrependera — menos de uma década depois com aquele que até o momento é o último Concílio Ecumênico, o Vaticano II, que se reuniu de 1962 a 1965 no próprio Vaticano, sob a presidência dos papas João XXIII (1881–1963, eleito em 1958) e Paulo VI (1897–1978, eleito em 1963), e que foi e continua sendo elogiado por muitos como o concílio que promoveu “a abertura para os grandes temas da atualidade no mundo”, mas que não foi senão um deliberado e devastador assalto à Igreja e à fé católicas.
Os “reformistas” ou “neomodernistas” lograram destruir todo e qualquer vestígio da Igreja e da fé tradicionais ao orientarem a Igreja para uma direção completamente nova, no que a atualização do rito da Missa, que passou a ser rezada não mais em latim (que sempre foi odiado pelos inimigos da Igreja), mas em língua vernácula, constitui um tímido exemplo quando comparada às nefandas resoluções de se estabelecer um “diálogo” com comunistas e maçons, seus inimigos declarados, e de se abandonar o ensinamento de que a Igreja Católica Romana é exclusivamente a única e verdadeira Igreja de Cristo, dispensando-a assim de procurar a reconversão e o regresso dos hereges e cismáticos.
Como se não bastasse tamanhos disparates de tão novas e estranhas ideias, a Igreja pós-Vaticano II incorreu na demolição da Liturgia, da Teologia e da própria Alma da Igreja. Para uma visão mais abrangente a esse respeito, recomendo a leitura de minha matéria “Os 60 anos do início do Concílio Vaticano II, da edificação da Anti-Igreja e da fusão com a Religião Mundial”.
Em A Crucificação de São Pedro: A Paixão da Igreja” (2009), Pascal Bernardin, autor de Maquiavel Pedagogo (1995) e O Império Ecológico ou a Subversão da Ecologia pelo Globalismo (1998), demonstra que o Concílio Vaticano II pôs em marcha um processo de autodestruição da Igreja, que a abalou desde seus fundamentos. Como consequência, todos os países católicos e todas as nações foram gravemente afetados.
Bernardin conclui que o Concílio Vaticano II e a Nova Teologia inspiraram-se na doutrina panteísta da Maçonaria, que confunde o Criador e a criatura, a natureza e a graça. Esta “Espiritualidade Global” será a Religião Global, indissoluvelmente ligada ao Governo Global. Compreendemos melhor, nessa perspectiva, porque a igreja Conciliar tinha necessidade do Concílio Vaticano II e porque esta igreja apóstata — que não tem mais nada a ver com a autêntica Igreja Católica — deve se fundir à Religião Universal em curso de edificação.
Bernardin mostra ainda porque o espírito maçônico soprou sobre o Vaticano II: “A História da Humanidade é a história da salvação e da luta entre as Duas Cidades pela conquista das almas, única questão que vale a pena. De essência diabólica, a Revolução é uma revolta contra Deus, inspirada constantemente por Satã. Seu fim último é a destruição da Igreja e a edificação da Contra-Igreja. Com esta verdade elementar esquecida, o fio condutor partido, a História se obscurece, perde seu sentido e se torna um mistério incompreensível.”
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A cruz vergada
O autor católico Piers Compton (1901–1986), que durante 14 anos foi editor da publicação semanal católica The Universe, em seu livro The Broken Cross: The Hidden Hand in the Vatican (Channel Island, Neville Spearman, 1981), explica que o Vaticano foi infiltrado pelos Illuminati e que o símbolo luciferiano do “olho que tudo vê” é largamente utilizado por autoridades religiosas católicas e jesuítas, como foi, por exemplo, no logotipo do 41° Congresso Eucarístico Internacional da Filadélfia de 1976, sobre o selo do Vaticano de 1978 e sobre a cruz pessoal do Papa João XXIII. De a
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Um símbolo sinistro usado por satanistas no século VI, e que foi reavivado na época do Concílio Vaticano II, conforme explica Compton, “é o crucifixo vergado, uma cruz vergada ou quebrada, na qual era exibida uma figura repulsiva e distorcida de Cristo, que os magos e bruxos de magia negra da Idade Média criaram para representar o termo bíblico da ‘marca da besta’. Entretanto, não somente Paulo VI, mas todos os seus sucessores, de João Paulo I ao Papa Francisco (1936-, eleito em 2013) vem carregando esse objeto e o exibindo para ser reverenciado pelas multidões, que não têm a menor ideia de que ele representa o Anticristo.” (Ibid, p.72)
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A casa varrida pelo vento
Malachi Brendan Martin, SJ (1921–1999), foi um padre jesuíta irlandês, professor de Paleontologia no Pontifício Instituto Bíblico do Vaticano e escritor católico, graduado em teologia e doutorado em línguas semíticas, arqueologia e história oriental, com especialidade nos Manuscritos do Mar Morto.
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O último Papa Paulo foi Camillo Borghese, ordenado em 1605 e que morreu em 1621. Em 21 de junho de 1963, por sua vez, o Cardeal Giovanni Battista Enrico Antonio Maria Montini foi eleito Papa, tomando o nome de Paulo VI. Martin detalha então que esse ritual satânico foi realizado na Capela Paulina [Cappella Paolina, uma famosa capela que serve como igreja paroquial no Palácio do Vaticano, construída pelo Papa Paulo III (1468–1549, eleito em 1534) daí seu nome], na noite entre 28 e 29 de junho de 1963, uma semana após a eleição de Paulo VI, a fim de entronizar Satanás no coração da Cristandade.
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Capela Paulina no Palácio do Vaticano.
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Sacerdote satanista em cena de Rosemary’s Baby (O Bebê de Rosemary), filme de 1968 dirigido por Roman Polanski.
Martin denuncia ainda que pelo menos em três grandes cidades dos Estados Unidos, membros do clero têm à sua disposição pelo menos um coven (local de encontro para o ritual satânico) pedófilo, frequentado e mantido exclusivamente para membros do clero. “De repente, tornou-se indiscutível que agora durante este papado, a Igreja Católica Romana organizou uma presença permanente de clérigos que adoravam Satanás”, escreve Martin.
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A loja de aluguel de fantasias “Rainbow” de Eyes Wide Shut (De Olhos Bem Fechados), filme de 1999 dirigido por Stanley Kubrick.
“Havia bispos e sacerdotes e meninos se unindo uns com os outros; realizavam os ‘Rituais negros de Wicca’, e havia relações lésbicas todos os dias, incluindo domingos e dias santos, atos de heresia e blasfêmia, indignação e indiferença foram cometidos e permitidos em altares sagrados por homens que haviam sido chamados de sacerdotes. As ações de sacrílegos e seus rituais foram não só realizados em altares de Cristo, mas teve a conivência ou pelo menos a permissão tácita de certos cardeais, arcebispos e bispos. No total eram uma minoria qualquer, cerca de um para dez por cento do pessoal da Igreja. Mas dessa minoria, muitos ocupantes possuíam espantosamente altos cargos…” (Ibid., pp.492–93)
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Cena da missa negra de Eyes Wide Shut (De Olhos Bem Fechados), filme de 1999 dirigido por Stanley Kubrick.
Não é à toa, portanto, que tantos casos de pedofilia envolvendo desde padres a bispos e cardeais, têm sido trazidos à tona nos últimos tempos. Sabemos que crianças e púberes são os preferidas pelos satanistas devido a sua “energia mais pura”.
Uma das discussões mais marcantes do livro é a respeito do papa eslavo (supostamente João Paulo II). Este se apresenta como um campeão da vida, lutando com todas as suas forças contra o aborto, a eutanásia, contra a ruína da estrutura familiar. Entretanto, ele abandonou a tarefa de vigiar pela ortodoxia dos fiéis e do clero, e promoveu um ecumenismo insano e insensato. Ao longo do livro, Malachi Martin oferece diversas opiniões a respeito do Sumo Pontífice e sobre toda a sua ambiguidade, revelando ao final do livro o que entende ser o pensamento do Papa e porque ele age de maneira tão heterodoxa em assuntos cruciais da Igreja, e ainda, porque ele se recusa a punir bispos e teólogos rebeldes e hereges.
O papa João Paulo II (1920–2005, eleito em 1978), que se de um lado engajou-se pessoalmente para livrar o Leste Europeu e a sua terra natal, a Polônia, das garras do comunismo, do outro pouco fez para deter o avanço das correntes ditas “progressistas” como a Teologia da Libertação na América Latina, mormente no Brasil, deixando, por exemplo, de extirpar os quadros assumidamente marxistas, limitando-se a aplicar-lhes tímidas recomendações e reprimendas.
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No início de 1981, ainda praticamente no início, portanto, de seu pontificado, descreveu com dramaticidade a crise e o paroxismo a que chegara a Igreja e os católicos pós-Vaticano II, dando-nos a esperança de que pudesse modificar tal situação que, no entanto, para nos causar ainda mais espécie, só se agravou nos últimos anos:
“Temos que admitir realisticamente e com sentimentos de intensa dor que hoje os Cristãos, na sua grande parte, sentem-se perdidos, confusos, perplexos e mesmo desapontados; abundantemente se espalham ideias contrárias à verdade que foi revelada e que sempre foi ensinada; heresias, no sentido lato e próprio da palavra, propagaram-se na área do dogma e da moral, criando dúvidas, confusões e rebelião; a liturgia foi adulterada. Imersos num relativismo intelectual e moral e, portanto, no permissivismo, os Cristãos são tentados pelo ateísmo, pelo agnosticismo, por um iluminismo vagamente moral e por um Cristianismo sociológico desprovido de dogmas definidos ou de uma moralidade objetiva.” (Citado em L’Osservatore Romano, 07–02–1981).
Malachi Martin conta ainda em seu livro que na Rússia existe uma indústria de aborto que processa fetos abortados como se fossem uma matéria-prima qualquer. O Papa teria visto um vídeo no qual os bebês são abortados e colocados numa linha de produção industrial onde são esquartejados (alguns ainda vivos), empacotados e remetidos a várias partes do mundo para indústrias de cosméticos e centros de pesquisa.
Segundo Martin, a elite oculta macabra teria engendrado a Guerra da Bósnia, e também teriam decretado o fim da existência da União Soviética. A Guerra da Bósnia foi planejada para que o mundo se acostumasse com a ideia de que uma forca multinacional pode agir em conflitos nacionais, dando assim mais autonomia e direitos de ação à ONU.
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Malachi Martin.
De acordo com Martin, não existe coincidência no fato do aborto, da eutanásia e da destruição da estrutura familiar através da promoção do homossexualismo e da libertinagem estarem na ordem do dia de vários países ao redor do mundo. Ele alega que o que existe é um esforço coordenado. O que é feito localmente, e feito para atender ao interesse de tal grupo de pessoas que controlam a política internacional.
O grande objetivo da elite oculta macabra, segundo Martin, é implantar o “Processo” ou, melhor dizendo, “The Craft” (ou a “obra”) como é conhecido nos ambientes maçônicos. O processo consiste em unificar o mundo econômica, política, social e principalmente religiosamente, de forma a se atingir uma Nova Ordem Mundial (New World Order), ou seja, a implantação prática da Utopia. Este objetivo é partilhado pelos maçons e pelos satanistas, que é fazer toda a humanidade adorar a Lúcifer como Único deus.
Este processo possui quatro etapas distintas:
Congelamento (freezing) — o agente de mudanças ‘congela’ a atenção e a experiência do grupo em seu próprio isolamento e vulnerabilidade.
Descongelamento ou desagregação (unfreezing) — o agente distancia os membros da audiência dos valores “velhos” nos quais eles confiavam. Isto, em suma, significa que os valores anteriores são mostrados como não mais apropriados e desejáveis.
Reagregação (reagregation) — Segue com a aceitação da nova estrutura de pensamento proposta pelo agente (facilitador).
Rotinização (routining) — As novas estruturas de pensamento são incorporadas no fluxo diário normal.
Conforme assinalou Malachi Martin, nós, de fato, já vivemos sob a égide de uma Nova Ordem Mundial, onde os principais acontecimentos nacionais atendem a interesses globalistas, e onde uma pequena minoria de pessoas que controlam as finanças mundiais, também controlam e manipulam a política internacional, tal é a dependência dos estados modernos do sistema financeiro internacional.
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Sob o domínio do mal
A disseminação do mal por toda parte, dominando a tudo e a todos, é a realidade no qual nos encontramos mergulhados neste início de século XXI. Afinal, o mundo de hoje, mais do que nunca, não é daqueles que praticam o mal em micro ou macro escala? E não estamos vendo acontecer, todos os dias, todas as horas, bem diante de nós, tantas cenas de horror verdadeiramente satânicas?
Os que combatem o mal de frente e não ficam meramente na defensiva, sempre foram e continuam sendo muito poucos, e estes por vezes são até combatidos por aqueles que só ficam na defensiva, e que se não combatem o mal, seja por fraqueza, covardia ou até por interesses mesquinhos em obter desses que praticam o mal alguma vantagem, o que os tornam tão piores quanto, combatem os que combatem o mal. A maioria prefere mesmo praticar o mal, já que aí se junta à maioria, e as pessoas, na dúvida, optam por seguir o rebanho. Entre o bem e o mal, a opção preferida é quase sempre o mal, que traz de imediato e até a médio e longo prazos, em se referindo a esta vida e a esta época de injustiças, todo tipo de benefícios, já que seus adeptos, além de não serem combatidos, considerando serem cada vez em menor número os que ainda insistem em continuar combatendo o mal, contam com os préstimos, a proteção e os favores de Satanás.
Ora, cinco séculos de modernidade com o seu primado da “razão iluminada”, reforçados pelo laicismo, pelo cientificismo, pelo positivismo e pelo materialismo que vieram em seu bojo, acabaram por fazer com que a maioria passasse a duvidar da existência de Satanás e das demais potências divinas e espirituais, colocando o homem no centro de tudo, substituindo o teocentrismo pelo antropocentrismo, atribuindo, pois, aos homens e somente aos homens, a causa, as consequências e toda a obra que se ergueu neste mundo.
Não haveria nem mesmo, portanto, vida após a morte, Céu, Purgatório ou Inferno, quanto mais um Juízo Final. E o que temos e vemos hoje é exatamente isto, ou seja, a valorização excessiva desta vida, a busca incessante da “reconciliação com o mundo” — conforme orientou o infame Concílio Vaticano II, em contraposição ao próprio Cristo que concitou para que voltássemos as costas para este mundo dominado por Satanás, pois Seu Reino “não é deste mundo” –, a prevalência do imediatismo e do hedonismo, afinal, não haveria nada mais além desta vida, e só o que nos restaria seria aproveitá-la ao máximo.
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Desfile de moda satânico organizado pela Igreja Católica Moderna do Reino Unido.
Até mesmo certas correntes “cristãs” e seitas evangélicas cismáticas e heréticas adotaram essa filosofia do “vale tudo” pelo aqui e agora, esbaldando-se no engodo, pregando que o que vale são as “bênçãos” proporcionadas pela riqueza imediata, que o que vale é gozar esta vida, não importando se para isso tenham que flertar e compactuar com os poderes terrenos, estabelecendo acordos espúrios com comunistas e todo tipo de bandidos e obliterando e distorcendo os ensinamentos do próprio Cristo, comercializando dentro do templo de Deus, vendendo falsos milagres, ultrajando, enfim, de todas as maneiras, como só o demônio faria, os nomes de Deus e de Cristo.
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anticattocomunismo · 7 months
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Vescovi, nostra sofferenza. Vescovi, nostra speranza
Dopo il Vaticano I, che fu il concilio del papa e che si concluse troppo presto per andare oltre la definizione dell’infallibilità pontificia, il Vaticano II doveva essere un concilio di riequilibrio, il concilio dei vescovi, si disse al momento della sua apertura. Il Concilio li ha magnificati. Oggi si fatica a trovare in loro della consistenza. E pertanto, nel grande abbandono in cui versa la…
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pietroalviti · 11 months
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Paolo VI, 60 anni fa un gigante della storia e della fede
di Ettore Malnati per Avvenire Il 21 giugno 1963 il cardinale Giovanni Battista Montini, arcivescovo di Milano, veniva eletto nuovo Pontefice nel Conclave convocato all’indomani della morte di papa Giovanni XXIII. In questo racconto monsignor Ettore Malnati vicario episcopale per il laicato e la cultura della diocesi di Trieste, ripercorre i giorni della vigilia dell’apertura del Conclave e le…
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bergoglionate · 1 year
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Nuova Chiesa, nuovo papato, nuovi cattolici?
Nuova Chiesa, nuovo papato, nuovi cattolici?
Lo “spirito del Concilio” ha creato una specie di crisi d’identità della Chiesa: non si sa più cosa sia il Cattolicesimo e come viverlo cattolicamente. Questo pontificato è l’ultimo tassello di un processo rivoluzionario che vuole distruggere la Chiesa modificandola dall’interno. (more…)
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seryhumano · 2 years
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Benedicto XVI reflexiona sobre el Vaticano II en una nueva carta
Benedicto XVI reflexiona sobre el Vaticano II en una nueva carta por @AC_Wimmer y Shannon Mullen En una nueva carta, el Papa Emérito Benedicto XVI caracteriza el Concilio Vaticano II como “no solo significativo, sino necesario”. #BenedictoXVI
Por AC Wimmer y Shannon Mullen En una nueva carta, el Papa Emérito Benedicto XVI caracteriza el Concilio Vaticano II como “no solo significativo, sino necesario”. Papa emérito Benedicto XVI Benedicto XVI reflexiona sobre el Vaticano II en una nueva carta Publicada el jueves, la carta está dirigida al padre Dave Pivonka, TOR, presidente de la Universidad Franciscana de Steubenville en…
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eclesalia · 2 years
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Que 60 años no es nada
Que 60 años no es nada
QUE 60 AÑOS NO ES NADAIMMA CALVO, [email protected] ROZAS (MADRID). ECLESALIA, 12/10/22. Amigas y amigos: Esta semana se cumplen 60 años desde que empezó el Concilio Vaticano II. Toda una vida. A nuestro entender, más que suficiente para poner en marcha una profunda reforma en la Iglesia. Pero habrá que seguir insistiendo… Y empezar por lo que está en mi mano, que soy yo. Parafraseando el…
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gregor-samsung · 8 months
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“ Un amico sacerdote mi domandò pochi giorni or sono le mie impressioni sul Concilio Ecumenico. Senza esitare gli dissi che ne avevo una: molto ferma. E cioè che i RR.PP. [Reverendi Padri] che s'eran radunati per decidere tante riforme mi parevano aver avuto poca fiducia nella loro Casa. Ora guardando storicamente le cose, la Chiesa cattolica ha passato momenti assai più brutti del presente, ed anzi mi pare che non sia stata tanto in cima alle speranze umane, alla stima degli avversari, al rispetto dei dissidenti, come oggi, e direi anzi come da quando perse il Potere Temporale; sicché non dispero che un giorno o l'altro verrà un Papa che raccomanderà preghiere di ringraziamento a Dio per quella fortunatissima data del XX Settembre. « Come, come?... », disse il mio amico e sacerdote. Proprio così, gli risposi; basta che si ricordi che cos'era la Chiesa verso il Mille, e che cos'era nel secolo XVI, e che cos'era poco prima e poco dopo la Rivoluzione francese. Nel Medio Evo spesso ridotta a feudo dei baroni che dominavano i colli intorno a Roma, nel Cinquecento corrotta nella Curia, nel Papato, e quasi prossima a diventare (se il sogno di Machiavelli si fosse trasformato in realtà) il dominio ereditario della Casa dei Borgia, e nel Settecento boccheggiante per mancanza di fede nel clero superiore ed in quello inferiore pronto a spergiurare (con venticinquemila preti apostati in Francia). Rilegga il Gregorovius (il mio amico è un uomo dotto) e guardi la descrizione dei costumi ecclesiastici nelle Memorie del Casanova. E si ricordi che soltanto da poco tempo è stato proibito dal Pontefice che un cardinale si faccia interprete in conclave dei desideri del suo principe e ponga quindi un veto alla elezione di un suo collega che a quel principe non piaccia... La Chiesa oggi è libera: ossia potente.
La Chiesa, continuai, oggi è più numerosa, più universale, più rispettata; il clero molto più onesto; la resistenza che ha offerto nei Paesi oltre cortina alle persecuzioni ed in Asia ed Africa è molto più notevole (anche se vi siano casi di disobbedienza o apostasia) di quella offerta durante la Riforma o la Rivoluzione francese. Lo so che c'è meno gente che va in chiesa di prima; ho letto molte inchieste di riviste o di giornali e del clero minore stesso che mostrano che nell'Italia del Nord non va alla Messa che il quindici o venti per cento della popolazione delle parrocchie, e nell'Italia del Sud si tocca appena il cinquanta o sessanta per cento, e per di più non sono giovani uomini, ma ragazzi, o donne, o vecchi; e che i parroci non posson esser troppo esigenti nella fede di chi fa battezzare i figli, o di chi si sposa, o di chi muore, se no dovrebbero escluderne molti dai sacramenti. È vero anche che le vocazioni diventano sempre più scarse. Però se più scarse, sono più serie, e nulla di male se si vedranno meno contadini nei seminari, che ci andavan principalmente per sottrarsi alla vita della vanga. E, le ondate di miscredenza sono meno pericolose delle raffiche di separazione, come al tempo della Riforma protestante. “
Giuseppe Prezzolini, Cristo e/o Machiavelli. Assaggi sopra il pessimismo cristiano di sant'Agostino e il pessimismo naturalistico di Machiavelli, introduzione di Quirino Principe, Rusconi Editore, 1971¹; pp. 132-134.
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carloskaplan · 2 years
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Tiara de Pío IX (regalo de Isabel II de España)
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aembarcar · 2 years
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🍭🍭🍭Felicidades, SAN JUAN PABLO II ✝️
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iacvbvs · 25 days
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Relíquia de S. Fidélis de Sigmaringa, OFMcap, Presbítero e Mártir; Padroeiro da Missão do Miranda, embrião da Cidade de Crato - CE.
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"Dignitas infinita"? contenuto del documento ottimo, ma la motivazione va spiegata bene!
Presentiamo il Documento, ricevendolo con obbedienza filiale e ringraziando la Gerarchia per aver ribadito i “NO” della dottrina sulle questioni delicate del nostro tempo, offrendo alla nostra riflessione tre articoli: due del professor Roberto de Mattei (vedi qui – e vedi qui) ed uno del professor Silvio Brachetta pubblicato dall’Osservatorio cardinale VanThuan… Offriamo anche un video-catechesi…
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claudiosuenaga · 2 years
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Os 60 anos do início do Concílio Vaticano II, da destruição da Igreja Católica, da edificação da Contra-Igreja e da fusão com a Religião Mundial
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Este que foi o último Concílio Ecumênico, o Vaticano II (CVII), que se reuniu de 1962 a 1965 no próprio Vaticano, sob a presidência dos papas João XXIII (1881-1963, eleito em 1958) e Paulo VI (1897-1978, eleito em 1963), foi e continua sendo elogiado por muitos como o concílio que promoveu “a abertura para os grandes temas da atualidade no mundo”, mas na verdade não foi senão um deliberado e devastador assalto à Igreja e à fé católicas. Os “reformistas” ou “modernistas” lograram destruir todo e qualquer vestígio da Igreja e da fé tradicionais ao orientarem a Igreja para uma direção completamente nova, no que a atualização do rito da Missa, que passou a ser rezada não mais em latim (que sempre foi odiado pelos inimigos da Igreja), mas em língua vernácula, constitui um tímido exemplo quando comparada às nefandas resoluções de se estabelecer um “diálogo” com comunistas e maçons, seus inimigos declarados, e de se abandonar o ensinamento de que a Igreja Católica Romana é exclusivamente a única e verdadeira Igreja de Cristo, dispensando-a assim de procurar a reconversão e o regresso dos hereges e cismáticos. A "mundanização" da Igreja e a descristianização do mundo, teve início, precisamente, a partir do  Vaticano II. Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
Há pouco mais de 60 anos, no dia 11 de outubro de 1962, era inaugurado em rito extraordinário pelo Papa João XXIII (1881-1963,eleito em 1958) o XXI Concílio Ecumênico da Igreja Católica, o Vaticano II (CVII), que havia sido convocado no dia 25 de dezembro de 1961 por meio da bula papal "Humanae salutis" por este mesmo Papa. O Concílio, que era para durar três meses, durou mais de três anos e só terminou após quatro sessões, no dia 8 de dezembro de 1965, já sob o papado de Paulo VI.
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Abertura do Concilio Vaticano II
O cardeal Giovanni Battista Enrico Antonio Maria Montini ascendeu ao trono de Pedro com o nome de Paulo VI após a morte do Papa Angelo Giuseppe Roncalli, ocorrida em 3 de junho de 1963.
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O discurso de abertura do Concílio Vaticano II sendo pronunciado pelo Papa João XXIII
Em 22 de junho, o novo Papa anunciou que a parte preeminente de seu pontificado seria dedicada à continuação do CVII. No dia seguinte, no Angelus na Praça de São Pedro, na janela do Palácio Apostólico, ele chamou ao seu lado o cardeal belga Leo-Jozef Suenens (1904-1996), a quem atribuiu um papel dominante  na orientação dos trabalhos conciliares.
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Papa Paulo VI na janela do Palácio Apostólico em Roma.
O historiador italiano Roberto de Mattei (1948-), professor emérito da Universidade de Roma e agraciado em 2008 pelo Papa Bento XVI (1927-, Papa de 2005 a 2013) com a comenda da Ordem de São Gregório Magno em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à Igreja, em seu referencial livro Il Concilio Vaticano II. Una storia mai scritta (O Concílio Vaticano II, Uma História Nunca Escrita, Rio de Janeiro, Ambientes & Costumes, 2013), descreve a ascensão do comunismo na Itália e o envolvimento de Paulo VI na geopolítica da época.
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Roberto de Mattei
Já no final dos anos 50, Montini havia mostrado suas preferências pelo movimento da Democracia Cristã da Itália em direção aostatus não confessional e ao socialismo. Tornou-se suplente do secretário de Estado em 1937 e lá permaneceu até 1954, quando foi nomeado arcebispo de Milão, mas sem o chapéu de cardeal. Na verdade, a promoção foi um rebaixamento. De Mattei apresenta evidências de que Montini mantinha relações secretas com comunistas na Itália e lhes havia passado informações confidenciais do Secretário de Estado e dos países do Leste.
A eleição de Montini como Papa sob o nome de Paulo VI efetivamente deu uma bênção papal ao “compromisso histórico” do presidente Aldo Moro na Itália e, de fato, entre 1963 e 1964, o Papa salvou duas vezes a Democracia Cristã do colapso total.
Paulo VI apoiou desde o início a “abertura à esquerda” dos democratas-cristãos, que em 23 de novembro de 1963, sob a liderança de Aldo Moro (1916-1978), membro ativo da Igreja Católica e um dos líderes mais destacados da democracia cristã na Itália e que acabou morto pelas Brigadas Vermelhas (um grupo paramilitar de guerrilha comunista italiana formada em 1969), formaram o primeiro governo italiano com os socialistas. No CVII, Paulo VI foi quem bloqueou pessoalmente, em 1965, a iniciativa de quase quinhentos padres conciliares que exigiam a condenação do comunismo, não só por suas convicções particulares, mas por um certo motivo que exporemos logo adiante. No plano internacional, a exemplo de seu  antecessor, ele apoiou a chamada Ostpolitik, que estendeu a mão aos regimes comunistas da Europa Oriental.
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O Papa Paulo VI entrega ao Metropolita Ortodoxo Meliton de Heliópolis um decreto durante a sessão de dezembro de 1965 do Concílio Ecumênico Católico Romano na Cidade do Vaticano. O decreto cancela as excomunhões que levaram ao rompimento entre as igrejas romana e ortodoxa nove séculos antes. Foto: Associated Press.
Este que é o último e definitivo Concílio Ecumênico, elogiado por muitos como o concílio que promoveu “a abertura para os grandes temas da atualidade no mundo”, não foi senão uma fratura radical, uma descontinuidade com o passado, um deliberado e devastador assalto à Igreja e à fé católicas. 
Os "progressistas", "reformistas" ou "modernistas" lograram destruir todo e qualquer vestígio da Igreja e da fé tradicionais ao orientarem a Igreja para uma direção completamente nova, no que a atualização do rito da Missa, que passou a ser rezada não mais em latim (que sempre foi odiado pelos inimigos da Igreja), mas em língua vernácula, constitui um tímido exemplo quando comparada às nefandas resoluções de se estabelecer um “diálogo” com comunistas e maçons, seus inimigos declarados, e de se abandonar o ensinamento de que a Igreja Católica Romana é exclusivamente a única e verdadeira Igreja de Cristo, dispensando-a assim de procurar a reconversão e o regresso dos hereges e cismáticos.
O filósofo, historiador e cientista político alemão Eric Voegelin (1901-1985) assinalou esse enfraquecimento da Igreja, “abalada por uma crescente inquietação no seu interior” e que cada vez mais assumia uma posição meramente defensiva “contra os movimentos intelectuais dominantes do nosso tempo”. [Palavras proferidas por Eric Voegelin na abertura de sua conferência intitulada “The Gospel and Culture”, editada em 1971 em Jesus and Marys Hope (Pittsburgh Theological Seminary Press, p.59-101) e mais tarde sob o título Evangelho e Cultura, in “The Collected Works of E. Voegelin”, vol. 12, Published Essays, 1966-1985 (Louisiana State University PressBaton Rouge/London, 1988, p. 172-212; trad. de Mendo Castro Henriques, Luís Salvador, M.ª Eduarda Barata, Mário Jorge e Nuno Bettencourt).
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Eric Voegelin com seus alunos
De Mattei em seu já citado livro, avaliou que o CVII causou "O colapso da segurança dogmática; o relativismo da nova moral permissiva; a anarquia no campo disciplinar; o abandono do sacerdócio e da vida religiosa da parte de sacerdotes e religiosos, e o afastamento da prática religiosa de milhões de fiéis; a infiltração da heresia através dos novos catecismos e dos novos ritos; as contínuas profanações da Eucaristia; o massacre das almas à medida que as igrejas se livravam de altares, balaustradas, crucifixos, estátuas de santos, mobiliário sagrado, quadros que acabaram em armazéns de antiquários." (Lindau, Turim, 2011, p.575),
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No discurso que proferiu no dia 11 de outubro último em celebração aos 60 anos do CVII, o Papa Francisco (1936-, eleito em 2013) disse que "O Concílio recorda-nos que a Igreja, à imagem da Trindade, é comunhão. Em vez disso, o diabo quer semear a cizânia da divisão", e apelou para que "Não cedamos às suas adulações, não cedamos à tentação da polarização". Como bem lembrou de Mattei, "O Papa Francisco evocou o diabo [...], mas já em 29 de junho de 1972, em um célebre discurso, Paulo VI advertia sobre a 'fumaça de Satanás' que havia entrado no 'templo de Deus'. Passaram-se cinquenta anos e, no templo de  Deus, a fumaça de Satanás é sufocante, mal se consegue respirar. Por que  fenda entrou, e quando ocorreu, se não por ocasião do acontecimento que  o Papa Francisco, de maneira triunfal, celebrou?"(Mattei, Roberto de. O Vaticano II e a fumaça de Satanás dentro do templo de Deus, in https://www.robertodemattei.it/pt-br/o-vaticano-ii-e-a-fumaca-de-satanas-dentro-do-templo-de-deus/)
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Papa Francisco em 11 de outubro de 2022 proferindo o discurso de celebração dos 60 anos do CVII.
A cizânia a que se referiu Francisco, é a que opõem de um lado os progressistas, que procuram avançar junto com o mundo moderno, fazendo-lhe todo tipo de concessões, e de outro os conservadores ou tradicionalistas que com suas próprias paróquias e seminários continuam em um curso diferente do restante da Igreja, em uma tentativa quixotesca de restaurar o catolicismo romano e a teologia católica a um modelo anterior ao CVII e até mesmo anterior ao século XX.
Por muitos caminhos tortuosos, o embate dos primeiros tempos cristãos e da Idade Média com os inimigos da Igreja continuaram durante a Idade Moderna e a Época Contemporânea, mas a partir de então seus ataques passaram da guerra aberta para a penetração pacífica, o que estava mais de acordo com o espírito da época. A diretiva da Maçonaria e da complexa rede de sociedades secretas sinistras sempre foi a de que “Satanás deve reinar no Vaticano e que o Papa deve ser seu escravo”.
Em A Crucificação de São Pedro: A Paixão da Igreja” (Le Crucifiement de Saint Pierre: la Passion de l'Église, Éd. Notre-Dame-des-Grâces, 2009), Pascal Bernardin, autor de Maquiavel Pedagogo (1995) e O Império Ecológico ou a Subversão da Ecologia pelo Globalismo (1998), demonstra que o CVII pôs em marcha um processo de autodestruição da Igreja, que a abalou desde seus fundamentos. Como consequência, todos os países católicos e todas as nações foram gravemente afetados. 
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Pascal Bernardin
Bernardin concluiu que o CVII e a Nova Teologia inspiraram-se na doutrina panteísta da Maçonaria, que confunde o Criador e a criatura, a natureza e a graça. Esta “Espiritualidade Global” será a Religião Global, indissoluvelmente ligada ao Governo Global. Compreendemos melhor, nessa perspectiva, porque a igreja Conciliar tinha necessidade do CVII e porque esta igreja apóstata – que não tem mais nada a ver com a autêntica Igreja Católica – deve se fundir à Religião Universal em curso de edificação. 
Bernardin mostrou ainda porque o espírito maçônico soprou sobre o CVII: “A História da Humanidade é a história da salvação e da luta entre as Duas Cidades pela conquista das almas, única questão que vale a pena. De essência diabólica, a Revolução é uma revolta contra Deus, inspirada constantemente por Satã. Seu fim último é a destruição da Igreja e a edificação da Contra-Igreja. Com esta verdade elementar esquecida, o fio condutor partido, a História se obscurece, perde seu sentido e se torna um mistério incompreensível.”
A respeito dessa Revolução, de Mattei confirmou os detalhes de uma reunião secreta realizada em Metz (cidade no nordeste da França) em agosto de 1962, dois meses antes da abertura do CVII, entre o cardeal francês Eugène-Gabriel-Gervais-Laurent Tisserant (1884-1972) e o Metropolita Nikodim (1929-1978, arcebispo ortodoxo russo de Leningrado e Novgorod de 1963 até sua morte e agente do Serviço Secreto Soviético, o Comitê para Segurança do Estado [Komitet Gosudartsvennoi Besorpasnosti (KGB)]. 
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O Cardeal Johannes Gerardus Maria Willebrands (1909-2006) acompanhado pelo Metropolita Nikodim (1929-1978, metropolita ortodoxo russo de Leningrado e Novgorod de 1963 até sua morte) no último dia do Concílio Vaticano II. O Pacto de Metz foi respeitado. O comunismo não foi condenado, nem sequer mencionado, nos documentos oficiais do Concílio.
Nesse infame encontro que ficaria conhecido como o Pacto de Metz ou mais popularmente o Acordo Vaticano-Moscou, Tisserant e Nikodim acertaram que o Papa João XXIII, como era de seu desejo, seria "favorecido" com a presença de dois observadores ortodoxos russos no Concílio; em troca, a Igreja Católica concordava que o CVII não condenaria o comunismo soviético nem a Rússia soviética. Em outras palavras, aceitava-se uma "presença  ecumênica" no Concílio em troca da garantia de que a questão do comunismo não seria tocada durante os trabalhos. Em essência, isso significava que o CVII iria comprometer a liberdade moral da Igreja Católica ao fingir que aquela forma mais sistemática do Mal humano na História da Humanidade (o Comunismo) não existia – apesar de, na mesma altura em que o CVII iniciava os seus trabalhos, os soviéticos e o patriarcado de Moscou, controlado pelo Kremlin, perseguirem, prenderem e assassinarem milhões de católicos. 
O Pacto de Metz não só explica porque a questão do comunismo não foi sequer mencionada, o que deu total aval às revoluções esquerdistas e à Teologia da Libertação que nos solapam até hoje, como porque não foi atendido, também até hoje, o pedido de Nossa Senhora de Fátima para a Consagração da Rússia ao Seu Imaculado Coração, apesar de, na época, por ocasião do cinquentenário da aparições na Cova de Iria, católicos de todo o mundo aguardarem com expectativa a divulgação do Terceiro Segredo e a Consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria. Que melhor ocasião, com cerca de 3.000 bispos reunidos ao redor do Papa no próprio coração da cristandade, de atender solene e unanimemente os pedidos de Nossa  Senhora? Em 3 de fevereiro de 1964, Monsenhor Dom Geraldo de Proença Sigaud (1909-1999), Arcebispo Emérito da Arquidiocese de Diamantina, em Minas Gerais, entregou pessoalmente a Paulo VI uma petição assinada por 510 prelados de 78 países que implorava ao Pontífice, em união com todos os bispos, consagrar o mundo, e de maneira explícita, a Rússia, ao Imaculado Coração de Maria. O Papa e a maioria dos Padres conciliares, no entanto, ignoraram o apelo e as demais campanhas em massa que foram feitas nesse sentido.
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Monsenhor Dom Geraldo de Proença Sigaud em 1964.
As consequências da rejeição do Concílio ao apelo de Nossa Senhora para a Consagração da Rússia foram imensas e terríveis e as sentimos até hoje. Se o pedido da Consagração tivesse sido atendido, grandes graças teriam sido derramadas sobre a humanidade e teria começado um movimento de retorno à lei natural e cristã. O comunismo teria sido extirpado, a Rússia se convertido e o mundo teria experimentado uma era de paz e ordem. A consagração malograda permitiu que a Rússia continuasse espalhando seus erros pelo mundo. 
O alcance revolucionário do CVII foi muito mais além e propiciou a revolução cultural dos 60 com suas modificações profundas na mentalidade, na linguagem e nos costumes. Maio de 1968 com seu caráter internacionalista, policultural e interclassista, na verdade começou em Outubro de 1962. Quando o lema satanista auto-contraditório "É proibido proibir" [derivado da lei da Thelema "Fazes o que tu queres, há de ser o todo da Lei", do ocultista inglês Aleister Crowley (1875-1947)] foi proclamado nas ruas de Paris, as igrejas cristãs não podiam negar que muitas das ideias de 68 tinham sido aceitas no CVII e nos encontros do Conselho Mundial de Igrejas (evangélicas e ortodoxas). 
Além da revolução sexual e da comoção do comunismo na França e em outros países (os Estados Unidos e a Guerra do Vietnã), a América do Sul viu o surgimento da Teologia da Libertação, que pretendia receber um placet (por favor) da encíclica Populorum Progressio, que abordava “situações cuja injustiça clama aos céus” e das violações da dignidade humana que poderiam legitimar a revolta armada. Na América Latina, os bispos católicos reunidos em Medellín (Colômbia) na Segunda Conferência Geral do Episcopado Latino-americano de 24 de agosto a 6 de setembro de 1968, acolheram a caminhada das comunidades eclesiais de base, aprovaram que a pastoral fosse apropriada pelos esquerdistas, e oficialmente aceitaram a Teologia da Libertação.
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“Il est interdit d'interdire” (É proibido proibir), lema dos estudantes de maio de 68 pixado nos muros de Paris.
Por muito tempo ignorado e até mesmo classificado como uma "teoria da conspiração" por muitos estudiosos, o Pacto de Metz foi revelado inicialmente pela própria imprensa comunista e depois comprovado com elementos inéditos e irrefutáveis primeiro por Jean Arfel, nacionalista francês e escritor católico tradicionalista, mais conhecido por seu pseudônimo Jean Madiran (1920-2013), em seu artigo "O Acordo Roma-Moscou" (Itinéraires, n° 280, fevereiro de 1984), e depois por de Mattei em seu já citado livro O Concílio Vaticano ll: Uma História Nunca Escrita (Rio de Janeiro, Ambientes e Costumes, 2013), publicado originalmente em 2011 na Itália e que recebeu o Prêmio Acqui Storia 2011 de melhor obra científica. De Mattei encontrou no Arquivo Secreto do Vaticano uma nota escrita por Paulo VI que confirma a existência deste acordo. 
George Weigel (1951-), autor católico norte-americano, analista político e ativista socia, publicou no segundo volume de sua biografia do Papa João Paulo II, Witness to Hope e Tranquillitas Ordinis: The Present Failure and Future Promise of American Catholic Thought on War and Peace (New York, HarperCollins, 1999), documentos que encontrou nos arquivos do KGB, da Służba Bezpieczeństwa (SB) polonês e da Stasi da Alemanha Oriental que confirmam que os governos comunistas e os serviços secretos dos países de Leste tinham penetrado no Vaticano, chegando a infiltrar-se até aos mais altos níveis da hierarquia católica para promoverem os seus interesses.
O Padre Paul Kramer (1933-2020), conhecido sacerdote que em 28 de novembro de 2013 declarou a vacância da Sé Romana devido às heresias de Jorge Mario Bergoglio, também denunciou a existência do Pacto de Metz em seu abalizado e alarmante livro The Devil's Final Battle (O Derradeiro Combate do Demônio), compilado e editado em 2003 junto com a equipe de redação da Missionary Association de Buffalo, Estados Unidos, consolidando aprofundados estudos sobre a Mensagem de Fátima e especialmente sobre o Terceiro Segredo.
Segundo o Padre Kramer, que considera publicamente que a sede está vacanti desde a eleição do ilegítimo Papa Francisco, "o acordo era substancialmente o seguinte: o Papa João XXIII, de acordo com o seu ardente desejo, seria 'favorecido' com a presença de dois observadores ortodoxos russos no Concílio; em troca, a Igreja Católica concordava que o Concílio Vaticano II não condenaria o comunismo soviético nem a Rússia soviética. Significava isto, em essência, que o Concílio iria comprometer a liberdade moral da Igreja Católica ao fingir que aquela forma mais sistemática do Mal humano na História da Humanidade (o Comunismo) não existia – apesar de, na mesma altura em que o Concílio iniciava os seus trabalhos, os soviéticos perseguirem, prenderem e assassinarem milhões de católicos." [Kramer, Pe. Paul, O Derradeiro Combate do Demônio, Coimbra (Portugal), Associação Missionária/edição on-line, 2009].
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Padre Paul Leonard Kramer
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O Papa João Paulo II (1920-2005, eleito em 1978), que se de um lado engajou-se pessoalmente para livrar o Leste Europeu e a sua terra natal, a Polônia, das garras do comunismo, do outro pouco fez para deter o avanço das correntes ditas "progressistas" como a Teologia da Libertação na América Latina, mormente no Brasil, deixando, por exemplo, de extirpar os quadros assumidamente marxistas, limitando-se a aplicar-lhes tímidas recomendações e reprimendas. No início de 1981, ainda praticamente no início, portanto, de seu pontificado, descreveu com dramaticidade a crise e o paroxismo a que chegara a Igreja e os católicos pós-CVII, dando-nos a esperança de que pudesse modificar tal situação que, no entanto, para nos causar ainda mais espécie, só se agravou nos últimos anos:
“Temos que admitir realisticamente e com sentimentos de intensa dor que hoje os Cristãos, na sua grande parte, sentem-se perdidos, confusos, perplexos e mesmo desapontados; abundantemente se espalham ideias contrárias à verdade que foi revelada e que sempre foi ensinada; heresias, no sentido lato e próprio da palavra, propagaram-se na área do dogma e da moral, criando dúvidas, confusões e rebelião; a liturgia foi adulterada. Imersos num relativismo intelectual e moral e, portanto, no permissivismo, os Cristãos são tentados pelo ateísmo, pelo agnosticismo, por um iluminismo vagamente moral e por um Cristianismo sociológico desprovido de dogmas definidos ou de uma moralidade objetiva.” (Citado em L’Osservatore Romano, 07-02-1981).
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Papa João Paulo II
O cardeal Gerhard Müller, ex-prefeito da Doutrina da Fé, demitido por Francisco em 2017 e que em 2021 foi encarregado por este de ser membro do Tribunal da Assinatura Apostólica, depois de quatro anos sem encargo vaticano apesar de vivendo em Roma, denunciou em um artigo publicado em 19 de julho no site The Catholic Thing, que a intenção “clara” do Papa Francisco com o seu “motu proprio Traditionis Custodes” é “condenar à extinção a longo prazo” a celebração da Missa na Forma Extraordinária, introduzida por Bento XVI com “Summorum pontificum” (2007) do Missal que existiu de Pio V (1570) a João XXIII (1962).
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Cardeal Gerhard Müller. Crédito: Daniel Ibáñez / ACI Prensa.
Em seu último manifesto “REPETITA JUVANT: Como com sua própria autorreferencialidade a ‘igreja conciliar’ se coloca fora do caminho da Tradição da Igreja de Cristo”, publicado no dia 27 outubro, o arcebispo italiano Carlo Maria Viganò (1941-) ressalta que graças ao Vaticano II, “A vida civil tornou-se uma barbaridade indescritível, e junto com ela a moralidade pública, a santidade do matrimônio, o respeito pela vida e a ordem da Criação”, e que, ainda assim e apesar disso, com total cinismo e descaramento, “esses propagandistas do Vaticano II respondem com os desafios da bioengenharia, do transumanismo, sonhando com seres produzidos em massa conectados à rede global, como se manipular a natureza humana não fosse uma aberração satânica indigna mesmo de hipótese.” ]
Viganò avalia ainda que a “A igreja pós-Vaticano II eclipsou quase inteiramente a Igreja de Cristo”, e ao ajoelhar-se “zelosamente às exigências do mundo”, seguir “a ideologia verde e o transumanismo”, revela “algo terrivelmente egocêntrico, típico do orgulho luciferiano, em afirmar-se melhor do que aqueles que nos precederam, censurando-os erroneamente por um autoritarismo de que quem fala é o primeiro exemplo, com propósitos diametralmente opostos à salvação das almas.”
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Arcebispo Carlo Maria Viganò
O Padre Prior, Frei Tiago de São José, do Monte Carmelo, em sua conferência em 5 de novembro último, comentou sobre a homilia de Francisco por ocasião dos 60 anos do Concílio Vaticano II. Para o Frei Tiago, “dentro de uma leitura segundo os critérios do Catolicismo, este Concílio representou uma ruptura com o que a Igreja manteve em todos os séculos. Nesse sentido, vemos a abordagem de Monsenhor Viganò, membro da hierarquia atual da Igreja que percebeu que tudo isso que está acontecendo não corresponde ao que Cristo determinou para a sua Igreja e o que todos os Papas prescreveram. Por isso, o seu testemunho nos ajuda a despertar para a realidade difícil que estamos enfrentando. Além disso, a Encíclica do Papa Leão XIII, Immortale Dei nos é apresentada como um farol seguro para nos direcionar no correto sentido segundo os princípios do verdadeiro Catolicismo.”
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Frei Tiago de São José
Assista a esta conferência de Frei Tiago em seu canal Monte Carmelo no YouTube:
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Recomendo ainda a conferência de 26 de setembro de 2020, “Viganò revela os principais erros do Concílio Vaticano II”, em que Frei Tiago comenta o pronunciamento do Arcebispo Viganò do dia 21 de setembro daquele ano, pelo qual podemos entender porque o “Concílio” não passou de uma armadilha para destruir a Igreja, fundando uma nova igreja que tende a substituir o catolicismo. Dentro desta perspectiva, o Padre Carmelita nos dá alguns conselhos e orientações importantes para permanecer na verdadeira Fé e sermos fiéis a Deus neste tempo de profunda apostasia e escuridão:
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Segue também a recomendação para a conferência “Arcebispo Viganò declara FALSA E ILEGÍTIMA a Igreja de Bergoglio”, transmitida em 20 de de novembro de 2020 e na qual Frei Tiago comenta o pronunciamento de Viganò feito em 26 de outubro: “De fato, nós sabemos que uma Anti-Igreja ocupou a Igreja Católica Apostólica Romana e deu lugar ao nascimento de uma nova religião, com uma nova doutrina, uma nova moral, nova liturgia e outra disciplina.”
Frei Tiago, além de mostrar a posição do Arcebispo, ex-núncio Apostólico dos EUA, também explica a coerência e o realismo da sua conclusão fundamental, ou seja: a Igreja de Bergoglio, resultado final do processo de demolição do Vaticano II, não é a Igreja Legítima de Jesus Cristo. O problema da crise da Igreja é aqui bem resumidamente apresentado numa tríplice reflexão que desenvolve os argumentos em torno de três palavras chaves: APOSTASIA — ECLIPSE — PAIXÃO DA IGREJA. Nessa perspectiva BÍBLICA, PROFÉTICA E MÍSTICA, podemos entender a situação grave em que vivemos desde o Concílio Vaticano II, especialmente após a eleição de Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, S.J. (1936-, eleito em 2013).
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Não perca no meu Canal no YouTube, minha conferência a respeito do Concílio Vaticano II com muitas mais considerações e análises:
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anticattocomunismo · 8 months
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Dei vescovi per rifiutare la Chiesa sinodale
Tutti constatano, per rallegrarsene o per esserne inorriditi, come il progetto di “Chiesa sinodale”, che verrà esaminato al prossimo sinodo, comporti un cambiamento della divina costituzione della Chiesa in senso democratico. Ma tale innovazione giunge da lontano. Continue reading Untitled
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personal-reporter · 2 months
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Il mondo piange la scomparsa di Papa Giovanni Paolo II Karol Wojtyła
Città del Vaticano, 2 aprile 2005 – Il mondo è in lutto per la scomparsa di Papa Giovanni Paolo II, il 264º pontefice della Chiesa cattolica, avvenuta questa sera alle ore 21:37 nella sua residenza privata in Vaticano. Il Papa, che aveva 84 anni, era malato da tempo e le sue condizioni si erano aggravate negli ultimi giorni. Continue reading Il mondo piange la scomparsa di Papa Giovanni Paolo II…
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bergoglionate · 2 years
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Papa Francesco vuole la Chiesa unita, eppure crea divisioni...
Papa Francesco vuole la Chiesa unita, eppure crea divisioni…
L’11 ottobre papa Francesco ha ricordato il 60° anniversario dell’apertura del Concilio Vaticano II. Nel suo discorso ha ribadito l’essenzialità della sua piena accettazione da parte di tutti i fedeli e ha condannato gli “opposti estremismi”, ovvero il tradizionalismo e il progressismo. Analizzando questo discorso — in un articolo che abbiamo tradotto per i nostri lettori —, l’attento vaticanista…
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andre83us · 8 months
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«Una nuova intimità col mondo»: la rivoluzione della Gaudium et spes
Prolusione di mons. Perego per l’inizio della Scuola di teologia per laici: «nasce un nuovo umanesimo cristiano». Sono stati 140 i partecipanti al primo incontro C’è un numero che getta una luce positiva sul nuovo percorso della Scuola diocesana di teologia per laici: quello di 140, cioè i partecipanti al primo incontro dell’anno pastorale.  Un dato significativo, che dice di un desiderio…
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