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#grilagem de terras
gazetareborn · 2 years
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Quem foi Max Wirth?
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Afinal, quem foi Max Wirth? 
O filantropo, empreendedor e "civilizador" do oeste paulista ou o "latifundiário terrorista" ?
Há muito tempo esse humilde colunista ouve histórias dos mais velhos sobre atos poucos louváveis que teriam sido feitos a mando do festejado fundador de Osvaldo Cruz, acusado de "grilagem" de terra e da expulsão e morte dos legítimos donos de suas propriedades.
Boatos, exageros, pensava eu.
Mas há uma fonte documental. Da época dos acontecimentos, mais precisamente de 1950.
A existência dessa fonte não implica necessariamente que todas as histórias que contam por aí sejam verdade. Mas nos mostra que já naquela época o assunto era de conhecimento geral, tendo chegado até o Rio de Janeiro, então a nossa capital federal.
O jornal onde a história foi publicada foi o Voz Operária, órgão de imprensa ligado ao Partido Comunista Brasileiro. A edição é a 82, de 16 de dezembro de 1950. Você pode, alias, você deve acessa-la na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional e tirar suas próprias conclusões por si mesmo. É só clicar aqui.
O que o PCB queria com Max Wirth? As críticas não eram somente a ele, mas aos latifundiários que lotearam os então quase desertos oeste paulista e norte paranaense. Na época os dirigentes do PCB estavam organizando as "ligas camponesas" que deveriam servir para a defesa do povo do campo contra os latifundiários, por isso se preocupavam com a situação por aqui.
Há outras matérias nesse mesmo período sobre o assunto. Separei duas delas para vocês: a edição 118 de 25 de agosto de 1951 (clique aqui) e a  257 de 17 de abril de 1954 (clique aqui). 
Mas é a edição mais antiga que nos interessa. Sobram na matéria os detalhes sobre a situação, como o número de famílias expulsas, que chegava a trezentas, e até o nome dos jagunços que estariam perpetrando a matança a mando do empresário suíço.
Você, meu prezado leitor, minha cara leitora, pode estar surpreso com essas acusações. Você provavelmente nunca ouviu nada parecido. Pois esse é o maior problema.
O problema não é se Max Wirth era um herói civilizador ou um capitalista desalmado. O problema é o "cidadão médio" (eu, você, seu pai, seu tio, até seu cunhado) nunca ter ouvido nada a esse respeito.
A versão que chegou até nós da fundação da cidade foi uma versão "higienizada". O nosso "historiador não-oficial", aquele que estava lá quando cortaram a primeira arvore, escreveu vários livros e teve uma vida supreendentemente longeva, suavizou muitos eventos da nossa história. Mesmo quando foi entrevistado para o livro Corações Sujos de Fernando Morais ele se recusou a dar nome aos bois dos organizadores do linchamento de japoneses acontecido na cidade em 1946. 
Essa versão idílica de que a cidade nasceu, cresceu aceleradamente e tudo foi muito bem, com homens probos e honestos comandando a cidade rumo ao seu destino glorioso, não se sustenta. É uma versão fabricada para parecer épica e grandiosa. Pouco se fala, por exemplo, da tentativa fracassada de colonizar a mesma região vinte anos antes, a mando da mesma pessoa. Nada se fala sobre expulsões de posseiros e índios, sobre as tensões raciais com japoneses e negros. Nada. Tudo é pasteurizado, suavizado. 
A colonização do oeste paulista teve os seus problemas e dificuldades, idas e voltas.  É natural que tenha sido assim. Não é natural que nós não saibamos disso. 
É importante discutir isso agora, que um cidadão de bem, um dos pilares da nossa comunidade, alguém que vai virar nome de rua antes mesmo do cadáver se decompor no mausoléu, anunciou que está escrevendo um livro sobre a nossa história. Estará ele plantando mais um tijolo na historiografia ufanista da cidade ou ele irá a fundo para mostrar que há mais de um lado nessa história?
Em breve, espero, saberemos.
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eunannirocha · 2 years
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"Precisamos desesperadamente de um novo presidente brasileiro que não queimará a floresta Amazônica", diz mensagem do vídeo das colunistas Agnes Bridge e Alessandra Orofino #LulaEstadistaDoPlaneta #LulaMelhorPresidenteDoBrasil #FazoL #lulameupresidente https://www.brasil247.com/mundo/colunistas-do-new-york-times-defendem-voto-em-lula-pelo-futuro-da-vida-humana-no-planeta-assista?amp 247 - Um vídeo publicado no perfil The New York Times Opinion, produzido pela cientista ambiental Agnes Bridge e pela economista Alessandra Orofino, defende a eleição do candidato do PT à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, como a "única escolha correta para salvar o futuro da vida humana no planeta." O vídeo menciona o risco ambiental que Jair Bolsonaro (PL) representa: "A floresta Amazônica está sob ataque", "a floresta Amazônica está queimando em ritmo recorde" "não há mais copas nas árvores", "em anos recentes o problema está ficando muito pior" são algumas das frases destacadas. "Um candidato (Lula) quer salvar a Amazônia e o outro (Bolsonaro) quer queimá-la. A maior floresta tropical do mundo é a minha casa, mas o resultado dessas eleições ameaça não apenas tudo isso (a floresta) mas tudo isso (o mundo)", declarou a líder indígena Txai Surui ao documento publicado por um dos maiores jornais do mundo. Ao falar sobre as eleições presidenciais no Brasil e o risco ambiental que está atrelado às propostas de Bolsonaro, as colunistas são enfáticas: "o dia mais importante para o planeta Terra e sua sobrevivência é o dia 30 de outubro." Algumas falas de Bolsonaro em tom de ameaça ao meio ambiente também foram destacadas: "o meio ambiente pode e vai casar com o desenvolvimento. Enquanto eu for presidente, o desenvolvimento estará acima de tudo." "Não vou admitir mais o IBAMA sair multando a torto e direito por aí, bem como o ICMBio, essa festa vai acabar." Como exemplo concreto de uma medida bolsonarista que apresenta risco à Amazônia, o vídeo cita o PL2633, conhecido como 'Lei da Grilagem'. Sobre tal projeto, as colunistas afirmam "que pode ser a lei menos conhecida, mas com maior potencial destrutivo ao planeta no momento. Vamos chamá-la do que realmente é: a 'Lei recomp https://www.instagram.com/p/CkOuu9KvRTs/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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ocombatenterondonia · 12 days
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Ação PF: PF prende em flagrante invasor de Terra Indígena
Ação teve como objetivo a prevenção e repressão a crimes ambientais e crimes de grilagem em RO A Polícia Federal prendeu, nesta quinta-feira 12/9, um invasor enquanto realizava ação ostensiva na Terra Indígena – TI Igarapé Lage, situada em Nova Mamoré/RO e em Guajará-Mirim/RO. A ação teve como objetivo a prevenção e repressão a crimes ambientais e crimes de grilagem de terras no local, que…
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antoniodatsch · 18 days
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📰 COLUNA | No Dia da Amazônia, Giovana Girardi discorre em sua coluna sobre suspeita do governo sobre nova estratégia para devastar e grilar a Amazônia: em vez de desmatar, retirar madeira e queimar a floresta.
Em vez de desmatar grandes áreas de uma só vez, os criminosos estariam se engajando mais no processo que começa com a retirada ilegal de madeira seguida de queima da vegetação menos valorizada comercialmente. “Temos detectado um aumento significativo de incêndios em áreas de floresta e possivelmente isso está associado ao corte de madeira prévio, que torna a floresta mais vulnerável aos incêndios. Essa nos parece que pode ser a nova estratégia da grilagem de terras na Amazônia”, reconheceu o secretário extraordinário de Controle do Desmatamento do Ministério do Meio Ambiente.
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abraaocostaof · 1 month
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PF investiga grilagem de terras no MA; área de ocupação indevida equivale a 100 campos de futebol
O grupo, integrado por, pelo menos, cinco pessoas, é responsável por promover desmatamento para abertura de vias de acesso e compartimentação do terreno em diversas parcelas, que se assemelham a lotes e, com isso, passar a promover sua ocupação, seja por meio de venda desses lotes a terceiros, seja por incentivo à alteração e supressão dos marcos já existentes, visando dar aparência de posse…
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ocombatente · 2 months
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Governo Federal refaz ponte de acesso à aldeia da Terra Indígena Karipuna
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Ibama, Funai e Exército construíram nova ponte com 21 metros de extensão e seguem na operação federal de retirada de invasores A operação de desintrusão na Terra Indígena Karipuna, promovida pelo Governo Federal, está em curso e uma das ações da última semana foi reconstruir a ponte de acesso à aldeia dos indígenas karipuna. A destruição criminosa da ponte ocorreu há duas semanas e sua reconstrução foi realizada em cinco dias, e envolveu agentes federais do Exército, Ibama e Funai, órgãos que participam do processo de retirada de invasores da TI sob a coordenação da Casa Civil. A ponte fica a 12 quilômetros da aldeia e é a única forma de acesso terrestre ao local, onde vivem os 40 karipuna existentes, sem ela, os indígenas estavam isolados. Localizada entre os municípios de Porto Velho e Nova Mamoré, em Rondônia, a Terra Indígena Karipuna é amplamente visada por invasores que promovem desmatamento, grilagem de terra e outras ações ilegais. Por isso, o Governo Federal cumpre determinação judicial de realizar o processo de desintrusão. Um trabalho que teve início em junho deste ano e segue para sua fase final. Mais de 20 órgãos federais compõem a operação de desintrusão. Das 151 ações planejadas, 144 já foram realizadas. Mais de 20 edificações dentro da terra indígena foram destruídas e 54 metros cúbicos de madeira, apreendidos. O processo de desintrusão é justamente para resguardar a vida dos indígenas karipuna e assegurar a eles o direito exclusivo do uso da terra. Read the full article
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nedsecondline · 2 months
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CAR é usado para “esquentar” grilagem de terras públicas na Amazônia! | Barbara Crane Navarro
Grileiros fraudam cadastro rural para destruir floresta, apontam ambientalistas; para governo, problema é dos estados. Cadastro Ambiental Rural foi criado para regularizar áreas ambientais e conter desmatamento. Pesquisadores dizem que, sem validação, documento serve para legitimar fraudes Por Marcela Mattos, de Brasília, para o G1 Uma das principais medidas do Código Florestal, legislação…
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ambientalmercantil · 3 months
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veradovaleuniverse · 4 months
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FORAGIDO É PRESO E CID NÃO CONVENCE A POLÍCIA.
Só teremos um país soberano quando tivermos controle pelo estado
da água, da energia, da terra, da saúde, da educação, da moradia, da
alimentação, da comunicação.
Os donos dos grandes latifúndios enriqueceram na base da *grilagem*.
Terras *roubadas* das pessoas mais frágeis .
​​Arthur Lira não é grileiro?! 😂😂😂😂 O governo anterior se gabava
nas rede por ter feito isso, governo bonzinho! distribuíram centenas de
títulos da terra  e a grande maioria dos beneficiados foram os grileiros
do campo.
Temos que fazer muita pesquisa , pra saber em quem votar, tirar todos
do PL, e direita e extrema direita.
​​É verdade se o povo tivesse essa essa mente no tempo que agora o Lula
não tava tendo tanta dificuldade em governar
​​ÁGUA E ENERGIA e TERRAS NÃO SÃO  MERCADORIA, SÃO PATRIMÔNIO
DO POVO.
Só teremos um país soberano quando tivermos controle pelo estado da
água, da energia, da terra, da saúde, da educação, da moradia, da
alimentação, da comunicação.
​​Esse deputados e senadores torcem contra o Brasil, quem quer matar o
pobre, tem que sair do poder, ​​essa gente do Rio Grande do Sul bate o
joelho no chão apesar do q vcs tão passando para ter um presidente
humano para salvar
https://www.youtube.com/live/l6whPqC3vWA?si=jbQmmqnXTVIk3Y-o
via @YouTube
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gazeta24br · 11 months
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A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta terça-feira (31) Taillon Barbosa e seu pai Dalmir Barbosa. Investigações apontam que eles comandam a milícia que atua em Rio das Pedras, na zona oeste do Rio de Janeiro. As prisões ocorrem menos de um mês após três médicos serem executados por traficantes na Barra da Tijuca. A principal linha de investigação do crime sugere que os assassinos confundiram uma das vítimas, Perseu Ribeiro Almeida, com Taillon Barbosa. No episódio, também morreram Marcos de Andrade Corsato e Diego Ralf Bomfim, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP). O crime ocorreu na madrugada do dia 5 de outubro, em um quiosque na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca. Os três médicos atuavam fora do estado do Rio de Janeiro e estavam na cidade para participar de um congresso internacional de cirurgia ortopédica. O quiosque onde eles foram assassinados fica próximo ao hotel onde era realizado o evento. O momento do ataque foi registrado por câmeras de segurança. As imagens mostram quatro homens armados descendo de um carro e efetuando os disparos. Horas após o crime, quatro corpos foram encontrados mortos dentro de dois veículos estacionados em diferentes localidades da zona oeste. Existe a suspeita de que os assassinos tenham sido mortos pelo próprio tráfico, após terem executado os médicos por engano. Por determinação do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a PF atua na investigação do caso. Taillon e seu pai foram presos na Barra da Tijuca, onde também foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão nas suas residências. "Líder de milícia. Foi condenado a 8 anos e 4 meses. Com 2 anos e 3 meses já estava em casa. O médico foi confundido com ele. Parabéns à Polícia Federal. Investigação conduzida com inteligência e planejamento, nenhum tiro, nenhum efeito colateral", escreveu em suas redes sociais o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli. A ação foi realizada em conjunto com o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). "Um dos alvos foi preso na Avenida Abelardo Bueno, no momento em que saía de um prédio comercial acompanhado de três homens armados que faziam a sua segurança: dois policiais militares da ativa e um militar do Exército, da reserva. Os três foram presos em flagrante", informou a PF em nota. Condenação Taillon havia sido preso em dezembro de 2020 e acabou condenado em junho de 2022 em processo movido pelo MPRJ. Na denúncia, ele foi apontado como responsável pela exploração ilegal do transporte alternativo com vans e mototáxi e de serviços básicos como oferta de água, gás e televisão a cabo. Outros crimes também foram listados: cobrança de "taxas de segurança" de comerciantes e moradores, promoção de invasão e grilagem de terras e construção imobiliária clandestina.Apesar da condenação a oito anos e quatro meses de prisão, em março desse ano um juiz autorizou a prisão domiciliar. No mês passado, houve permissão para que ele pudesse sair de casa durante o dia.O pai de Taillon, Dalmir, também já esteve preso anteriormente. Ex-policial militar, ele foi expulso da corporação após seu nome figurar no relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada em 2008 pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) para investigar as milícias. Fonte: Agência Brasil
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blogoslibertarios · 1 year
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Invasores de terra oferecem terreno atrás do Palácio da Alvorada por R$ 19 milhões
  Três homens são acusados de anunciar a venda de terreno público de 51 hectares, localizado atrás de uma das residências oficiais da Presidência da República, no Distrito Federal, por R$ 19,8 milhões. A 2ª Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística (Prourb), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), denunciou o trio por grilagem de terras em relação ao lote que…
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ocombatenterondonia · 4 months
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PF combate crimes ambientais na Terra Indígena Igarapé Lage
Ação visou a repressão a crimes de grilagem de terras e a crimes ambientais, especialmente de desmatamento ilegal.  A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (5/6), Dia Mundial do Meio Ambiente, a Operação Retomada III, para combate a crimes ambientais na região oeste de Rondônia, junto do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, da Fundação Nacional…
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brasilsa · 1 year
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Grilagem, desmatamento e violência crescem no Matopiba em meio a especulação de terras
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agroemdia · 1 year
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Oeste da Bahia: Espólio da Fazenda Santa Maria cobra na Justiça aluguel da terra
Além de pedirem a anulação da matrícula da propriedade, em Formosa do Rio Preto, herdeiros anunciam ação para serem ressarcidos por produtores rurais pela ocupação da área, envolvida num suposto esquema de megagrilagem
O processo sobre suposta grilagem da Fazenda Santa Maria, em Formosa do Rio Preto, no oeste da Bahia, teve novos desdobramentos na Justiça. O espólio de Rosa Lustosa Messias, que disputa a posse de 50% da propriedade de 382 mil hectares com o fazendeiro José Raul Alkmim Leão, ajuizou 156 ações de protesto contra produtores rurais no Fórum de Formosa do Rio Preto. Nas próximas semanas, o espólio…
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ocombatente · 2 months
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Governo Federal refaz ponte de acesso à aldeia da Terra Indígena Karipuna
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Ibama, Funai e Exército construíram nova ponte com 21 metros de extensão e seguem na operação federal de retirada de invasores A operação de desintrusão na Terra Indígena Karipuna, promovida pelo Governo Federal, está em curso e uma das ações da última semana foi reconstruir a ponte de acesso à aldeia dos indígenas karipuna. A destruição criminosa da ponte ocorreu há duas semanas e sua reconstrução foi realizada em cinco dias, e envolveu agentes federais do Exército, Ibama e Funai, órgãos que participam do processo de retirada de invasores da TI sob a coordenação da Casa Civil. A ponte fica a 12 quilômetros da aldeia e é a única forma de acesso terrestre ao local, onde vivem os 40 karipuna existentes, sem ela, os indígenas estavam isolados. Localizada entre os municípios de Porto Velho e Nova Mamoré, em Rondônia, a Terra Indígena Karipuna é amplamente visada por invasores que promovem desmatamento, grilagem de terra e outras ações ilegais. Por isso, o Governo Federal cumpre determinação judicial de realizar o processo de desintrusão. Um trabalho que teve início em junho deste ano e segue para sua fase final. Mais de 20 órgãos federais compõem a operação de desintrusão. Das 151 ações planejadas, 144 já foram realizadas. Mais de 20 edificações dentro da terra indígena foram destruídas e 54 metros cúbicos de madeira, apreendidos. O processo de desintrusão é justamente para resguardar a vida dos indígenas karipuna e assegurar a eles o direito exclusivo do uso da terra. Read the full article
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nedsecondline · 6 months
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Pastagem ocupa 75% da área desmatada ilegalmente em terras públicas na Amazônia!
Novo estudo do IPAM mostra grilagem como vetor de emissão de gases estufa e contaminação do setor pecuário com irregularidades na cadeia de produção …Pastagem ocupa 75% da área desmatada ilegalmente em terras públicas na Amazônia!
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