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tanukigishirp · 2 years

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ようこそ! BE VERY WELCOME, Kobayashi Megumi-SAN!

Faceclaim: kitsunechoi - instagrammer e tiktoker. Data de nascimento: 16 de março de 2000 — 22 anos. Local de origem e etnia: Busan, Coreia do Sul + coreana. Reside em: Distrito de Akenabe. Ocupação: Digital influencer e estudante de psicologia clínica na Universidade Tohoku. Gênero e pronomes: Feminino cisgênero (ela/dela). Temas de interesse: Todos. Triggers na bio: menção a abandono parental, incêndio, dívida com drogas e morte parental. OOC: +18

Personalidade e história:

Qualidades: Prestativa e simpática. Defeitos: Insegura e teimosa.

O choro de um bebê, carregado de medo e angústia, ecoou por quase todo o andar do hospital geral de Tanukigishi naquela noite. Ela era muito nova para entender o que estava acontecendo, tinha pouco mais de três anos de idade quando foi simplesmente deixada ali, como uma indigente - não tinha nenhum documento de identificação da menina; a única coisa que sabiam era que ela não era natural do Japão, uma vez que as poucas palavras que balbuciava pareciam ser coreanas. Os seus pais? Sem sinal nenhum. Como havia chegado até ali? Sabiam menos ainda. Logo as investigações acerca desse mistério começaram, mas não pareciam ir para algum lugar, já que não tinha a mínima noção de sequer onde começar a investigar. Sendo assim, a garota permaneceria mais algumas semanas no hospital e, então, seria levada para um orfanato. Isso, é claro, se o médico que cuidava do caso não tivesse se encantado tanto pela criança. O doutor Kobayashi foi o primeiro a se propor para adotar a pequena e, talvez pelo fato da polícia e a mídia japonesa quererem abafar e encerrar o caso o quanto antes, não foi muito difícil para que os papéis fossem assinados e a adoção concretizada.

Sendo assim, o doutor deu o nome de Megumi para a pequena criança, porque considerava a menina uma bênção em sua vida. Acontece que o doutor Kobayashi havia perdido a filha recém nascida e a esposa em um trágico acidente de cerca de um ano antes da pequena dar entrada no hospital e, desde o fatídico dia, encontrava-se totalmente desesperançoso de um dia encontrar a felicidade novamente, mas parece que o destino tinha outros planos para ele. Desde então, ele dedicou-se a amar, cuidar e proteger Megumi, não importando o que acontecesse.

A garota cresceu em um ambiente repleto de amor vindo de seu pai adotivo, e quase não sentia a falta de uma figura materna conforme amadurecia. Aliás, o doutor nunca escondeu da garota que ela havia sido adotada, dizia sempre que se algum dia ela quisesse procurar e conhecer seus pais biológicos, ele não pouparia esforços e recursos para realizar o desejo da filha; Megumi, por outro lado, nunca sentiu a necessidade disso acontecer, uma vez que não via vantagens em conhecer aqueles que simplesmente a abandonaram como se fosse nada em um país totalmente distante daquele que nasceu. Além disso, estudou sempre nos melhores colégios e nunca faltou nada para si, até mesmo as coisas mais fúteis que ela queria. Apesar de tudo, se considerava uma menina muito sortuda por conta de tudo que seu pai fazia por ela, e não conseguia imaginar a sua vida de uma forma diferente.

No entanto, sentiu-se um tanto apreensiva quando, por volta dos seus nove anos de idade, o seu pai deu a notícia que se casaria com uma colega de trabalho. Megumi sentiu-se insegura, com medo de que perdesse o “favoritismo” do seu pai quando o mesmo se casasse ou, ainda pior, a mulher que seria sua madrasta não gostasse dela e a tratasse mal, igual a Cinderela. Mas o que aconteceu foi totalmente o oposto: a mulher era um doce de pessoa, era cirurgiã pediátrica, então levava muito jeito com crianças em um geral e não demorou muito para que conquistasse o coraçãozinho da pequena Megumi também. Em pouco tempo, estavam vivendo todos juntos e mesmo com tudo, era uma família que não trocava por nada nesse mundo. O casal nunca chegou a ter um segundo filho, até porque a mulher não tinha como gerar um em seu ventre e, por isso, depois de alguns anos juntos, ela decidiu adotar Megumi oficialmente como sua filha também.

Porém, nem tudo na vida é um mar de rosas e perfeito como Megumi imaginava que fosse. Por volta de seus catorze anos de idade, a garota passou a apresentar muita perturbação em seu sono. Todas as noites quando deitava-se para dormir, os pesadelos começavam… E era sempre do mesmo jeito, parecia até mesmo uma receita pronta. Fogo, gritos de desespero e uma batida forte. Era algo tão intenso, tão realista, que muitas vezes Megumi acordava tremendo e faltando-lhe o ar nos pulmões. No começo, pensava que tais pesadelos eram algo passageiro, mas conforme o tempo ia passando, tornavam-se cada vez mais constantes, até que chegou ao ponto da garota passar noites completamente em claro. Foi quando a atenção dos pais se voltaram para esse problema, imediatamente levando-a em especialistas para saber do que se tratava e como ajudá-la. Acontece que esse pesadelos provavelmente eram fragmentos das memórias de quando Megumi era bebê, provavelmente antes de ser deixada no hospital geral de Tanukigishi, mas não dava pra ter certeza, já que ela era muito novinha quando tudo aconteceu. Sendo assim, ela deu início a um tratamento junto dos melhores profissionais para que chegassem até a fonte do problema e pudessem tentar resolver. Megumi passou a tomar vários remédios para dormir, mas nenhum parecia funcionar, porque sua mente não se desligava de jeito nenhum daqueles pesadelos. A sugestão que foi dada à ela e aos pais era que procurassem saber o que realmente aconteceu com a garota e os pais biológicos antes da sua chegada ao Japão e, imediatamente, o doutor Kobayashi começou a investigar. Como já citado antes, o homem já havia dito que não pouparia esforços para descobrir o que havia acontecido com a menina, e ele realmente cumpriu com o que tinha prometido. As buscas duraram quase um ano e meio e o mais perto que chegaram de algo foi sobre um casal sul-coreano de Busan que havia, literalmente vendido uma menina ainda bebê, após terem a casa invadida e queimada por conta de uma dívida de drogas para uma máfia japonesa, mas quando buscaram pelo casal, descobriram que os mesmos haviam morrido cerca de seis meses após o ocorrido. Essa era a única descoberta que, de certa forma, batia com os acontecimentos e as coisas que Megumi via em seus pesadelos. Após isso, a garota pediu para que seu pai encerrasse as investigações acerca do seu caso, pois no fundo tinha muito medo de descobrir a verdade.

Os pesadelos nunca tiveram um fim mas, de certa forma, a garota aprendeu a conviver com eles. Para isso, passou a tomar muitos remédios que a fizessem descansar a própria mente, mesmo que não adiantasse muito. Durante as várias noites em que ficava acordada, ela fazia de tudo que podia para distrair a sua cabeça: lia mangás, assistia animes, séries e filmes, ouvia os mais variados tipos de música possíveis e jogava todos os tipos de jogo. E também, era quando aproveitava para pesquisar mais sobre seus problemas em dormir na internet, interessando-se cada vez mais pela psicologia e como a mente humana agia. Assim sendo, aos vinte anos, ela decidiu cursar psicologia na universidade Tohoku. Além disso, quando o fez, seus pais concordaram em que ela poderia se mudar para o próprio apartamento onde quisesse, como um presente. Ela escolheu Akenabe, até porque não iria se incomodar com a vida noturna agitada do bairro, uma vez que ela mesmo quase não dormia. Foi nessa época também, em dois mil e vinte, que em uma das suas várias aventuras acordada até tarde, Megumi decidiu criar uma conta no tiktok como brincadeira - o que não esperava, no entanto, é que um de seus vídeos viralizasse e ela ganhasse bastante atenção em suas redes sociais. Desde então, vem crescendo cada vez mais e o que era pra ser uma brincadeira acabou tornando-se um tipo de trabalho, pelo menos até se formar.

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