Tumgik
#mariana sanha
katrotica · 5 months
Text
Tumblr media
Here's stunning Mariana Sanha photographed by the master, Ana Dias. A staple of Ana's photography (besides gorgeous nude girls) is interesting props, from hoses to pool toys, and in this case, squirt guns. I did make one small edit tho because the squirt gun was green and I thought that red would match Mariana's lips and nails better, so I changed it. So, ya Ana, if you're in need of a prop master, I'm your girl :)
121 notes · View notes
becauseitsyouff · 4 years
Text
Cap. 13
Mari
Ele estava simplesmente maravilhoso enquanto deslizava pelas ondas, por um instante me peguei relembrando nossos momentos, aquele tempo em que eu sentava na areia e ficava olhando-o surfar, todas as garotas ao redor babavam enquanto ele se movia no mar, mas no fim de tudo era para mim que ele voltava, lindo, molhado, com um sorriso radiante no rosto e ele sentava ao meu lado, na maioria das vezes me beijando o me molhando inteira, lembranças.
A realidade era diferente, na realidade ele me traíra, ele mentira para mim e me enganara, na realidade eu não era a garota sortuda que recebia aqueles beijos molhados e aqueles olhares invejosos, na realidade eu era a garota idiota que tinha sido enganada por ele.
-Mariana? – a voz do Kai me fez voltar a realidade e desviar o olhar do oceano.
-Oi Kai, desculpe. – falei tentando soar despreocupada, mas a realidade era que a presença dele meio que me incomodava. Kai me dissera da traição do Jungkook, ele começara todo o meu sofrimento.
O que eu estava pensando? Ele não começara meu sofrimento, ele simplesmente evitara que eu continuasse bancando a idiota. Mas, se era assim por que eu me sentia tão mal? Eu amava o Jungkook tanto assim para querer continuar vivendo uma mentira só para tê-lo por perto? Às vezes eu pensava que sim, eu me sentia incompleta sem ele e não acreditava em tudo o que estava acontecendo.
Quando eu me lembrava dos nossos momentos juntos eu não conseguia acreditar que tudo aquilo tinha sido uma mentira, a forma com que ele parecia me amar, as coisas que me falava quando estávamos a sós e principalmente a forma com que me tocava...
-Mariana? – ele chamou novamente. – onde você está?
Eu o encarei mais uma vez e fiquei de pé, onde eu estava? No passado, nos meus momentos com o Jungkook, na época em que mesmo sendo enganada eu era feliz.
-Desculpe Kai.
-Aonde você vai? – ele perguntou segurando meu braço e me impedindo de seguir caminho, eu olhei dele de volta para o mar, Jungkook acabara de ser pego por uma onda gigante, fiquei observando para ver no que ia dar, mesmo que ele tivesse me feito de idiota eu não queria que ele se machucasse.
-Ele parece um deus domando a águas. – escutei uma garota falar e enfim desviei o olhar para encarar o Kai que ainda me olhava firme.
-Eu preciso ir, foi uma péssima ideia eu não deveria ter vindo.
-Ele ainda mexe com você tanto assim?
Eu encarei o mar novamente.
-Eu sou completamente louca por ele Kai, com licença.
Segui meu caminho segurando as lágrimas, era melhor me manter longe do Jungkook.
Rocky
Se seria ele o cara eu não sabia e nem queria saber, a Lizzy era crescida e tinha plena consciência do que fazia com a própria vida, não era? Eu não precisava ficar cuidando dela o tempo todo.
Precisava sim, eu era o grande responsável por uma boa parte do sofrimento dela, mesmo que nós quiséssemos negar ou tentar passar por cima o passado sempre voltava para nos assombrar.
Um olhar, um gesto, aquela cicatriz, tudo me remetia àquela época, tudo me mostrava o lixo de ser humano que eu fora e a forma com que ela era especial para mim, Lizzy me perdoara por tudo o que havia acontecido lá atrás, estava na hora de eu me perdoar também, não estava? Sim, ela vivia repetindo aquilo, mas eu simplesmente não conseguia, eu tinha sido um completo idiota com ela.
Sentei em um lugar isolado da praia e corri os olhos ao redor, ela estava lá conversando com o SanHa, ele me parecia um cara legal, mas havia algo ali que provavelmente atrapalharia tudo entre aqueles dois, a forma com que ele a olhava, SanHa não parecia o cara que eu pensei que fosse no dia em que o vi pela primeira vez, na boate aquela noite ele me pareceu descompromissado, me pareceu aquele tipo de cara que não se apegava a garota nenhuma, mas eu parecia estar errado.
Os olhos dele o denunciavam, enquanto Lizzy o olhava não, ele parecia vestir uma máscara de frente a ela, uma máscara de um cara que não se importava, mas toda vez que ela encarava o mar o olhar dele mudava, ele simplesmente não piscava olhando-a, eu conhecia aquele tipo de reação, SanHa estava se apaixonando por ela, e quem não se apaixonaria? Lizzy era a pessoa mais encantadora do mundo, ela era um anjo de verdade.
-Obrigada. – ergui os olhos e encarei quem se aproximava, como era mesmo o nome dela?
-De nada. – falei confuso. Eu sabia o nome dela, como era mesmo?
-Eu queria mesmo te agradecer por ter me salvo lá no quiosque, obrigada de verdade estou em débito com você.
Débito? Deborah, isso o nome dela era Deborah.
-Não se preocupe, fiz o que me veio à mente, só espero que você tome mais cuidado da próxima vez.
Ela não respondeu, eu voltei a olhar a Lizzy.
-Eles formam um casal lindo, não formam?
-Quem? – eu a encarei.
-SanHa e Lizzy.
Eu não disse nada, encarei os dois mais uma vez e depois a olhei firme.
-Eu não acho, não acho que o SanHa seja o cara certo pra Lizzy.
Ela me encarou, eu pude notar uma certa resignação em seu olhar.
-Na verdade nenhum cara é certo para a Lizzy.
-Eu creio que você seja. – ela disparou e eu a encarei, Deborah tinha ficado de pé e me encarava firme, eu sorri.
-Eu sou o pior cara que você pode imaginar, eu sou o último cara do mundo que mereceria aquela garota. – ela parecia confusa enquanto eu falava, eu sorri ainda mais ao ver a confusão em seu olhar.
Eu tivera minha chance, por algum tempo Lizzy fora minha, mas aquilo tinha sido em um passado distante, em um passado negro.
-Eu não acredito em você. – ela falou simplesmente. – acho que qualquer garota daria tudo para ficar com você.
Eu ri ainda mais e a encarei firme.
-Você não me conhece, não cometa o erro de pensar que sim, quer um conselho Deborah?
-Debby! – ela me corrigiu. – me chame de Debby.
-Ok Debby, quer um conselho? Não cometa o mesmo erro que a Lizzy, fique longe de mim!
E assim eu a deixei boquiaberta e com um olhar confuso no rosto.
Lizzy
Fiquei observando enquanto o SanHa ainda conversava com Jay e Ravena, a forma com que ele parecia tão leve, tão a vontade, tão... Tão o que? O que eu estava pensando? O Rocky tinha razão? Não, claro que não tinha, eu não ia me apegar ao SanHa, não ia mesmo e estava na hora de provar isso tanto pra ele quanto pra mim.
-Desculpe a demora. É que o Jay fala demais. – ele falou quando se aproximou e sentou novamente ao meu lado, eu ainda encarava o mar.
-Não se preocupe. – falei simplesmente, um monte de coisas rodando pela minha cabeça, estava na hora de agir, não estava? Talvez, mas a verdade era que pela primeira vez na minha vida eu estava com medo.
-Aconteceu alguma coisa? – SanHa perguntou e eu o encarei, ele me olhava de uma forma fofa e naquele instante algo dentro de mim deu um salto, ele estava preocupado comigo? Não, ele não podia, ninguém podia se preocupar comigo.
-Eu já volto. – falei ficando de pé de repente, ele segurou meu braço.
-Lizzy o que foi?
-Nada. – falei me soltando e olhando ao redor, eu precisava de algo para me agarrar, foi então que vi o Rocky, simplesmente segui até ele sem nada dizer, ainda olhei para trás e vi que SanHa me olhava intrigado.
Me aproximei e segurei o braço do Rocky, ele se virou e me encarou confuso.
-Lizzy? O que foi?
-Nada. – falei simplesmente, eu não podia dizer que queria fugir do SanHa senão ele iria tirar mais conclusões erradas. – só te vi vindo nessa direção e pensei que poderíamos conversar um pouco.
-Não está fugindo do SanHa não, está? – ele me olhou firme e eu sorri.
-Claro que não, por que fugiria?
-Não sei, talvez porque esteja considerando a ideia de eu estar certo e de você estar se apegando a ele.
-Nos conhecemos há dois dias.
-Pessoas demoram menos do que isso para se apaixonar.
-Eu não me apaixono e você sabe muito bem disso.
-Sei mais do que ninguém. – ele disparou e por um segundo aquilo doeu.
Eu fiquei encarando-o depois voltei a olhar o SanHa.
-Acho melhor eu voltar lá, não quero que nenhuma outra garota se aproxime dele. – eu falei e Rocky sorriu, ele sabia que eu estava sendo sarcástica- afinal, eu estou apaixonada por ele, não estou?
Rocky fez um gesto negativo com a cabeça enquanto eu voltava para onde eu deixara o SanHa.
-Tenho que ter ciúmes dele? – ele perguntou quando sentei ao seu lado na areia.
-Como? – perguntei atordoada, SanHa sorriu.
-Você e o Rocky, existe algo entre vocês além de amizade?
-Eu e o Rocky? – perguntei e comecei a rir de imediato, ele continuou me olhando firme, só então eu percebi que estava sendo idiota. – não. – falei rápido. – não existe nada entre a gente não, o Rocky é apenas um amigo muito querido, só isso.
-Ele parece se preocupar muito com você.
-Ele se preocupa sim, mas também sabe que sei me cuidar.
-Acha que ele se incomodaria se eu te pedisse uma coisa? – ele falou simplesmente e eu parei de encarar o Rocky para olhá-lo, SanHa tinha um olhar travesso e por um instante aquilo me agradou.
-Dependendo do que for talvez eu mesma me incomode.
Ele riu alto.
-O pessoal já está indo embora assim como o sol. – só então eu notei que estava tarde. – e eu queria saber se bem, você não gostaria de ficar mais um tempinho e ver o pôr-do-sol comigo.
Tumblr media
Eu sorri, a forma com que ele falou aquilo foi simplesmente linda.
-Posso perguntar se ele me deixa ficar. – falei ainda com um sorriso.
-Vai pedir permissão?
-Vou apenas avisar. – falei ficando de pé e encarando-o com um sorriso. – volto já.
Enquanto eu caminhava novamente na direção do Rocky que encarava o oceano algo dentro de mim revirou, o que aconteceria caso eu ficasse sozinha com o SanHa naquela praia? Quem se importava? A verdade era que eu queria testar uma teoria, eu queria ter certeza de que eu estava certa e o Rocky não.
SanHa
Quando ela se afastou eu baixei os olhos, eu tinha mesmo convidado a Lizzy para passar aquele resto de tarde comigo sozinha na praia? Sim eu tinha, quantas vezes eu já não tinha feito um convite parecido para um monte de garotas, não na praia, mas em qualquer outro lugar, não era diferente dessa vez, ou era?
Ergui os olhos a tempo de vê-la se aproximar do Rocky, vi quando ela sorriu ao falar alguma coisa pra ele e ele estendeu as duas mãos de frente ao corpo, Lizzy fez o mesmo gesto e se jogou para cima dele, mas antes que as mãos dela tocassem as dele, Rocky as afastou o que fez com que ela batesse com as duas mãos em seu peito, os dois sorriram com o gesto, mas ela não deixou de dar um tapa nele. Eu fiquei observando aquela amizade, os dois pareciam mesmo conectados de alguma forma, será que a Lizzy mentira pra mim e ela e o Rocky eram algo além de amigos? Estava na hora de descobrir.
-O Rocky vai levar o restante das minhas coisas pra casa. – ela falou enquanto caminhava na minha direção com aquele sorriso doce no rosto.
-Ele te deixou ficar?
-Ele não manda em mim.
Au aquela doeu.
Lizzy sentou ao meu lado e respirou fundo, vi quando Jungkook fez menção de se aproximar, mas Rocky falou algo em seu ouvido que o fez apenas nos fazer um gesto positivo com a cabeça e seguir caminho junto com os outros. A praia estava esvaziando gradativamente enquanto nós apenas olhávamos o oceano, eu respirei fundo enquanto a olhava, ela era simplesmente linda e a forma que parecia fascinada pelos últimos raios de sol tocando a água a deixava ainda maios bela, me peguei pensando em como seria beijá-la ali, naquele momento com apenas o mar e o sol de testemunhas, mas algo dentro de mim me pediu para ir devagar, a Lizzy não era como as outras.
-Você não acha o oceano lindo? – ela perguntou de repente com aquela voz que era mais do que música para os meus ouvidos. – SanHa?
-Oi! – falei atordoado. – desculpe Lizzy eu não estava prestando atenção.
-Me chamou para ver o pôr-do-sol e não estava prestando atenção nele?
-Não consegui.
-Como assim? – ela se virou para me encarar com um sorriso lindo no rosto iluminado pelos raios do sol.
-Não consegui desviar os olhos de você, desculpe.
Ela baixou os olhos e depois me encarou sorrindo.
-Acho que já sei o que está acontecendo aqui, você mais uma vez me fez uma proposta pensando em outra coisa, não é?
-Como assim?
-Me chamou para ver o pôr-do-sol, mas nem está prestando atenção.
Você também não prestaria se tivesse a visão da garota mais linda do mundo bem na sua frente.
-SanHa! – ela falou firme novamente e eu sorri encarando o chão.
-Culpado.
Ela balançou a cabeça em um gesto negativo e ficou de pé.
-Ei aonde você vai?
-Pra casa!
Pelo tom de voz dela eu percebi que não deveria insistir ou até mesmo seguí-la, Lizzy se afastou uns dois passos e depois se virou me encarando.
-Você não vem?
Eu sorri e fiquei de pé seguindo-a. o caminho foi feito em silêncio até a casa dela, eu caminhava com as mãos nos bolsos e o olhar baixo, minha intenção não era chatear ela, mas era como se tudo o que eu fizesse simplesmente acabasse dando merda.
-Boa noite SanHa. – ela falou ficando de pé de frente a porta de casa e me encarando com um sorriso lindo nos lábios.
-Você ficou chateada comigo? – quando dei por mim tinha perguntado, eu nunca perguntara isso para garota nenhuma, a verdade era que eu nem me importava.
Ela se aproximou e me deu um beijo delicado no rosto, eu podia estar ficando louco ou me deixando levar pelo sonho que tivera mais cedo, mas aquele beijo tinha tido uma pitada extra de malícia, isso ele tinha.
-Não, foi legal você inventar uma desculpa para ficar a sós comigo.
Eu sorri, ela estava brincando comigo, era isso?
-Está brincando com fogo Lizzy, pode se queimar. – foi o que consegui dizer, ela sorriu e ficou na ponta dos pés para falar ao meu ouvido.
-E quem disse que não quero isso?
Meu corpo formigou e eu estremeci, ela estava realmente brincando comigo.
-Boa noite SanHa.
E assim, me deixando completamente confuso ela entrou em casa e fechou a porta.
1 note · View note
hyyunjinn · 7 years
Text
tAGGED BY @hanjisungie???!?! thank you?????? this is gonna be fun heheh
Rules: Answer 30 questions and tag 20 blogs you are contractually obligated to know better.
1. nickname: Cici!!!! hi!!!
2. gender: female
3. star sign: libra
4. height: 5’2’’ lmao why
5. time: 10:52 AM
6. birthday: oct 11 (OCTOBER BABIESSS)
7. favorite bands: Day6, BTS, Seventeen, Oh My Girl, ASTRO, Golden Child, The CAB, Mariana’s Trench, R5, Before You Exit, Hollywood Ending (those are the ones i can think of haha)
8. favorite solo artists: Sam Tsui, Tori Kelly, SURAN, Will Jay, Dalton Rapattoni, Dana Vaughns, Celeste Buckingham
9. song stuck in my head: DamDaDi - Golden Child (dude i really wanna stan tem but like ahhHhHhhHhH)
10. last movie I watched: I haven’t watched movies in a while unless u counts clips in school then uh Frankenstein
11. last show I watched: LOL PROBABLY STRAY KIDS or Run BTS
12. when did I create my blog: whenever Hellevator came out hahahah
13. what do I post/reblog: STRAY KIDSSSSSSSSS
14. last thing I googled: i think ASTRO? my sister and i was wondering if anyone was from Busan
15. other blogs: @xcicichi @xbxngtxnsboys @starsforastro @ssvtss lmaoOOoooo imm running 5 different blogs haha
16. do I get asks: yOU MEAN MILK FIRST OR CEREAL FIRST RIGHT?!
17. why I choose my URL: bc hyunjin and i think he’s cute but i like minho more:)))
18. following: 600+ lmao
19. followers: 512 WHEREVER YOU GUYS CAME FROM THANK YOUUU 💗💗💗💗 Let’S CONTINUE TO SUPPORT STRAY KIDS!!
20. average hours of sleep: 6-8 sigh i wake up at 6 most mornings to do hw bc the rest of the day im giffing stray kids <3
21: lucky number: 10!!!!
22. instruments: i know like a little bit of piano but my mom canceled my lessons when she thought i wasnt practicing >:||
23. what I’m wearing: gray sweater and jeans ITS SO COLD AND IT WAS SUPER HOT LAST WEEK
24. dream job: to become a film director :( but it’s so……. unpredictable
25. dream trip: honestly, to explore those cramped alleyways of packed cities ahdhakaka fOR THE AESTHETIC PICS
26. favorite food: FRENCH FRIESSSS!! yOON SANHA WHERE U AT
27. nationality: that means what citizenship you have, right? American i’m pretty sure. I’m Vietnamese tho~
28. favorite song right now: WHAT HAPPENED BY GOLDEN CHILD THEIR ALBUM IS SOOOOOO GOOD!!!!!
29. last book I read: Frankenstein because I have to ew
30. Top Three Fictional Universes You’d Want to Join: POKEMON POKEMON POKEMONNNN (well i guess Miraculous Ladybug if i get to be a hero and San Fransokyo so i can meet my bf Hiro ;)
aghakd i taaaaag @manny27lei @fehlix @seungminies @strayskid @strykids @bangchan97 @aussieline i know i’m missing a lot but i cant really think of anyone else right now :(
12 notes · View notes
boainformacao · 5 years
Text
Prefeitura do Rio acusa Globo de forjar reportagem, emissora rebate
Reportagem sobre reformas em uma unidade de ensino tornou-se uma guerra entre a emissora de televisão e a prefeitura do Rio de Janeiro
Na última quarta-feira (11) a prefeitura do Rio de Janeiro divulgou um vídeo em que acusa Susana Naspolini, jornalistada Globo , de forjar uma "grande farsa" e expor estudantes "de maneira covarde" em uma reportagem exibida plo "RJTV" na última sexta (06). Intitulado de "A Farsa da Globo ", o vídeo da prefeitura alega que a jornalista "insinuou que as crianças da rede pública mal sabem escrever" ao mostrar na TV um caderno em que aparecem, em letras grandes, palavras com grafia errada, como casa com "z", feliz com "s" e escola com "x". Com trilha sonora apelativa e bucólica, as cenas mostram as crianças da mesma escola que a repórter visitou escrevendo e pronunciando as três palavras corretamente. "A realidade é que algumas crianças ainda estão envergonhadas de terem sido expostas de maneira tão covarde", diz a locutora, com imagens de uma menina chorando.  Uma mãe de aluno, Vivian de Jesus, é apresentada como "testemunha" da suposta fraude jornalística. "A Susana Naspolini pegou a caneta piloto e escreveu no caderno enquanto fazia a reunião de pauta com pessoal dela, com o que ela ia fazer na reportagem. Eu a questionei sobre o bilhete, porque achei um insulto e chacoalhou o ombro pra mim e disse: 'Não posso agradar todo mundo'", denuncia Vivian. "A reportagem tentou denegrir (sic.) o ensino público, mas acabou ridicularizando quem mal sabe se defender", continua a narradora do vídeo da prefeitura. 
Tumblr media
Além do vídeo, na última quinta (12), a prefeitura do Rio, comandada por Marcelo Crivella , sobrinho de Edir Macedo, que é dono da Record, divulgou uma nota informando que está tomando medidas legais contra Susana. "É lamentável que, em sua sanha de perseguir o prefeito Marcelo Crivella, a se preste a um papel preconceituoso e covarde, atingindo a honra e a autoestima de jovens alunos da rede municipal de ensino e de seus professores", inicia o comunicado. "Por isso, a Prefeitura do Rio vai processar a emissora pela matéria mentirosa e manipulada, que texto com erros que foram escritos pela própria repórter", continua a nota que completa: "A administração municipal decidiu representar contra a repórter no Ministério Público para apurar eventual prática de crime de falsidade ideológica". Na noite da última quinta (12), Mariana Gross, do "RJ1", leu hoje um editorial em que a emissora acusa o prefeito Crivella de deturpar a reportagem e alega que a repórter usou o caderno como forma de exemplificar o problema.
Tumblr media
“A gente lamenta a atitude do prefeito, que editou frases da matéria com a clara e condenável intenção de jogar as crianças contra a repórter. Susana é admirável pelo trabalho que faz. Nem a emissora nem a Susana jamais fariam uma reportagem expondo as crianças daquela forma”. “Susana usou um exemplo hipotético de uma redação com erros de português que tiraria nota baixa para comparar com prefeitura, que segundo pais de alunos ouvidos, não fez o serviço de reforma bem feito. Susana não disse em nenhum momento que um aluno da escola tinha escrito a redação com aqueles erros e a matéria não trata do desempenho escolar das crianças e a prefeitura do Rio divulgou um vídeo deturpando o que a ela disse”, assegurou a âncora da Globo . Até o momento, a prefeitura não voltou a se posicionar. Fonte: IG Read the full article
0 notes
plastic--hearts · 7 years
Text
mobile friendly tags
Here are all the things I tag :-) decided to make a post so it’s easier to navigate when on mobile! [updated: aug 2017]
☆ my stuff
my posts (all/unsorted)
text posts
gifs
fics
art
pages
about me
bucketlist
concert log
blogs
art blog
writing blog
astro sideblog
social media
AO3
Wattpad
Twitter
☆ music tags
Against the Current
Chrissy Costanza
All Time Low
Alex Gaskarth
Jack Barakat
Rian Dawson
Zack Merrick
AS IT IS
Alistair Testo
Andy Westhead
Ben Biss
(Patrick) Foley
Patty Walters
Astro
Eunwoo
Jinjin
MJ
Moonbin
Rocky
Sanha
Echosmith
Green Day
Halsey
The Maine
Marianas Trench
ONF
E-Tion
Hyojin
J-Us
Laun
MK
Wyatt
U
Pentagon
SF9
Chani
Dawon
Hwiyoung
Inseong
Jaeyoon
Rowoon
Taeyang
Youngbin
Zuho
Tonight Alive
We Are The In Crowd
Tay Jardine
We Came As Romans
5 Seconds of Summer
Ashton Irwin
Calum Hood
Luke Hemmings
Michael Clifford
☆ shows/movies/tv shows
Good Morning Call
Gravity Falls
New Girl
The Office
Sherlock
Skam
☆ ships and such
Amy x Rory
Binu
Cake
Jam
Merrikat
Schmece
Socky
Taylex
☆ art references
general/all
body
clothes
hands
hair
face
☆ writing references
general/all
prompts
character dvlpmt
description help
motivation
☆ other references
diy references
food references
makeup references
misc
5 notes · View notes
Photo
Tumblr media
Entre Brumadinho e Mariana, o tempo do homem
 “A treva mais estrita já pousara
sobre a estrada de Minas, pedregosa,
e a máquina do mundo, repelida,
 se foi miudamente recompondo,
enquanto eu, avaliando o que perdera,
seguia vagaroso, de mãos pensas.”
 Carlos Drummond de Andrade – Trecho do poema “A máquina do mundo”
 O escritor e crítico literário José Miguel Wisnik, em seu livro “Maquinação do mundo”, em que debate as estreitas relações entre a obra poética de Carlos Drummond de Andrade e a crítica à exploração minerária, especialmente a levada a efeito pela Vale, afirma de maneira enfática que:
“(…) a obra de Carlos Drummond de Andrade tocou pioneiramente numa ferida que está aberta hoje: a degradação do ambiente e da vida nas áreas afetadas pela mineração cega às suas próprias consequências. Esses sinais gritam na catástrofe de Mariana, gemem abafados em tantos lugares do território de Minas Gerais, alguns deles sujeitos a uma nova tragédia comparável, entranham-se como pó corrosivo nas estátuas de Aleijadinho em Congonhas do Campo, escondem-se por detrás da serra do Curral, postada hoje como um cenário de biombos minerais no horizonte de Belo Horizonte.”
E esses sinais alarmantemente descritos por Wisnik rapidamente tomam forma quando observado que crimes socioambientais como os praticados em Mariana e em Brumadinho representam também “(…) a tragédia anunciada dos níveis precários da segurança do trabalho em nosso País”. Apenas no caso de Mariana foram verificadas à época pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Minas Gerais (SRTE-MG) inúmeras falhas na segurança da barragem como a ausência ou inexistência de dispositivos de monitoramento, falta de manutenção preventiva, não eliminação de risco conhecido, falta de critérios para correção de inconformidades e ausência de projeto.
Em outras palavras, o que o crime de Mariana deixa como herança maldita é o fato que as mortes de 19 pessoas (incluindo 14 trabalhadores, sendo 13 terceirizados) e os danos irreparáveis aos indígenas, proprietários de terra ribeirinhos, pescadores e à fauna e flora do Rio Doce não se deram por acaso. Eles são o resultado da superexploração dos trabalhadores e da destruição ambiental ínsitas da atividade mineradora em sua sanha pelo lucro e que agora, pouco mais de três anos depois do crime de Mariana, dão novamente as caras no crime de Brumadinho.
Embora seja cedo para especificar com precisão todos os danos provocados pelo novel crime da Vale (dona de 50% da Samarco, empresa responsável pelo crime de Mariana em 2015), dados preliminares dão conta que o rompimento da barragem da Mina do Feijão, em Brumadinho, ocasionou resultados aterradores. Até a manhã de hoje, 29 de janeiro, segundo a Polícia Civil, 65 corpos foram encontrados e 279 pessoas continuam desaparecidas, sendo boa parte desses mortos e desaparecidos trabalhadores e terceirizados da própria Vale.
E engana-se quem possa pensar que a lógica do lucro a todo custo praticada pela Vale seja recente na atividade de exploração minerária. É verdade que os últimos 50 anos, tomando como marco referencial a década de 1970, tornaram os malefícios da indústria mineradora ainda mais perniciosos. Como relatado pelo economista francês François Chesnais, as décadas finais do século XX e as duas primeiras do atual século representaram o eclodir de uma verdadeira crise civilizatória, com a intensa modificação do modelo produtivo vigente. Saímos de um capitalismo, ainda que superficialmente, atento a parcas demandas sociais para um modelo que parece não se preocupar com qualquer demanda outra que não seja a própria lucratividade. A financeirização do capital (criando um capital majoritariamente sem lastro e sem qualquer retorno para a atividade produtiva) e a busca cada vez mais crescente pela competitividade fizeram ressaltar os problemas de um sistema baseado em premissas originariamente excludentes.
Por outro lado, é imperioso ressaltar que o processo de destruição da vida humana e do meio-ambiente cujo os eventos fatalísticos de Mariana e Brumadinho desvelam tem base secular. É o que já demonstrava Zola, em fins do século XIX, quando expôs em Germinal as desumanizantes condições laborais dos trabalhadores das minas de carvão do norte da França. É o que também revelava a corrida pelo ouro do período colonial brasileiro, na mesma castigada região das Minas Gerais, palco dos dois crimes sob análise. A escravização e os maus tratos praticados contra o povo negro refletem seus efeitos até os dias atuais, na massa de cidadãos desumanizados, sem direitos mínimos garantidos e continuamente discriminados por sua cor e condição social.
A realidade é que esta lógica de dilaceração da natureza como um todo (com a vida humana e o meio-ambiente como elementos da natureza) está no cerne da mineração e o que os defensores de um “capitalismo verde/sustentável” tem dificuldade de enxergar é que a mera mudança da legislação ambiental fiscalizatória está longe de representar uma solução significativa para o problema.
Uma resposta realmente efetiva envolve a mudança radical do modelo de sociedade vigente, o que envolve não só a alteração de uma lógica de consumo desenfreado, mas de uma falsa noção de “progresso”, baseada em um aumento da produtividade e no desenvolvimento ótimo das forças produtivas. Como colocado pelo sociólogo Michael Löwy, deve-se desconstruir o conceito de progresso comumente aplicado, de forma a incluir em sua posição central um desenvolvimento que leve em conta não o tempo do homem, mas uma noção de tempo muito mais expandida, o tempo da natureza.
 FONTE: Por Daniel de Faria Galvão é mestrando em Direito do Trabalho pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), bolsista CAPES de pesquisa científica e advogado, em Justificando
0 notes
gretasalome · 7 years
Text
music tag
i was tagged by @aprilskyforever and @robinbengtsson <3
Rules: put your music library on shuffle. List the first 10 songs that come up, then tag 10 people. 
i’ll do 20 songs for the two tags
Disloyal Order of Water Buffaloes - Fall Out Boy
Favorite Record - Fall Out Boy
LoveWave - Iveta Mukuchyan
The Greatest - Sia
In Too Deep - Tijana Bogićević
Dancing King - EXO X Yoo Jae-suk
Wolf - EXO
Something Big - Shawn Mendes
Rändajad - Urban Symphony
Let Out the Beast - EXO-K
I Can’t Go On - Robin Bengtsson
Thunder - EXO-K
The End of All Things - Panic! At The Disco
Deep - LuHan
West Coast Smoker - Fall Out Boy
Ever After - Marianas Trench
Uma Thurman - Fall Out Boy
Can’t Bring Me Down - EXO
Beautiful - Baekhyun
Desperate Measures - Marianas Trench
im tagging @dalalaeda @ilove-sanha @findingawesomesauce @brazilvision @hajiyevas <3
3 notes · View notes
araxanoticias · 5 years
Text
MARIANA PERDONÁ – UM ESPIRITO QUE NÃO ENCONTROU A PAZ.
MARIANA PERDONÁ – UM ESPIRITO QUE NÃO ENCONTROU A PAZ.
    Neste texto, passados três anos de sua partida, queremos consternar com os familiares e amigos de MARIANA PERDONÁ, vítima da SANHA HOMICIDA de um “DESEQUILIBRADO” que não se reconforta e nem respeita a dor que causou àqueles que a tinha como mãe, filha, neta, sobrinha, prima, e, amigas e amigos.
Tivemos o privilégio de conviver com ela enquanto servidora em atividade no FÓRUM DA COMARCA DE…
View On WordPress
0 notes
nonsensemarcos · 6 years
Text
A racionalização bélica das palavras
- Diatribe ditirâmbica, enviesada, comatosa alquimia de palavrório adulterado
eu perdi as contas. chegou uma correspondência pra você. tanto faz, você não vai ouvir, elas continuarão a chegar no meu endereço e cada vez que eu antecipo o seu nome escrito no envelope sendo entregue a mim através do porteiro eu vislumbro um pequeno suicídio emocional, de tanto que eu fico sem cor diante do seu nome, ainda. evidentemente é tudo uma exaltação, diria que pragmática, do intenso sentimentalismo que me dominou estando ao seu lado. veja bem, não era meu intuito escrever nada que fosse assim tão convencionalmente confessional, odeio psicologia de boteco, odeio os psicólogos de verdade, talvez porque os de boteco sejam mais simpáticos de ouvir estando todos meio grogues, de pileque como você dizia, quer dizer, ela. não sei bem me expressar ainda após sua ausência, talvez porque eu tenha usado meu carinho por você como moleta, uma perna mecânica extra que eu usava, uma bengala eu queria dizer, moleta, bengala, tanto faz, uma ajuda de custo diante do Mundo que sempre me pareceu tão cruel e odioso e horrendo. eu gosto de lugares compartimentalizados onde meu ego pode se infiltrar nas manchas da parede, não sei se é o ego em si, talvez
telefonema ansiolítico ansiogênico quebra de concentração quebra de fluxo quebra do controle não
o patético da situação se anuncia tão logo abro os olhos e noto o seu lugar ao meu lado na cama vazia. todo cidadão consumidor é um número, todo número consumidor quer um lugar, que eles chamam agora de lugar de fala, estigmatizados pela sociedade de algum modo ou de várias modalidades somos vistos como pessoas que carecem, precisam, anseiam por um lugar à luz de outros eventos, parte coordenada estimulada por situações que corroboram o uso da linguagem como objeto móvel, era pra falar da falta e ficar nela, empapuçar-se dela, porque quando estamos tristes queremos que o mundo inteiro esteja ao nosso lado, o clima-tempo, a previsão de chuvas e catástrofes. eu não sou uma pessoa prática. eu não sei lidar com situações cotidianas, quer dizer, eu interajo utilizando capas de distanciamento, máscaras faciais que me impedem de prolongar o contato, eu não consigo demonstrar interesse pelo que qualquer outra pessoa esteja pronta para oferecer e suponho que para um melhor aproveitamento e funcionamento da máquina
o que irrita você a meu respeito é a consistência da minha permanência numa sala de exibição de uma via, onde eu constantemente jogo na sua cara a minha situação dentro do tabuleiro de jogo, o qual você muito espertamente nega qualquer tipo de evidência. convenhamos, nessa era de múltiplas informações, redes sociais, sites de buscas, wikipedia, etc, a pessoa confusa que alega não saber parece um ato de renúncia diante de um senso maior de percepção, ou seja, o escrivão Bartleby de nosso Tempo é mais parecido com O Idiota de Dostoiévsky, ele pode não querer fazê-lo mas não tem o direito de dizer que não sabe do que ocorre e isso lhe provoca milhares de concatenações possíveis graças aos dispositivos móveis de busca e localização de informação instantânea, o que me fez uma vez inclusive cogitar A FALÊNCIA de todo Sistema Educativo diante de máquinas que obtem respostas automáticas com apenas um clique, um digitar de informações a serem procuradas, buscadas, anestesiadas na falência coletiva de emancipação cultural através de um sistema único de Educação. O Idiota delira, o escrivão se recusa, nessa suruba o papel do outro passa a ser secundário, quer dizer, de acordo com os meus cornos, os meus protocolos particulares de investigação. Sempre que acesso os sentimentos, sempre que acho que estou prestes a sentir algo eu tenho o ato falho de acessar aquilo que vai me acarretar essa caralhada de estímulos, sendo assim sempre disposto a analisar primeiro sentir muito tempo depois.
confuso, não?
o carrinho da anestesia passa de madrugada. o nome não é esse, a enfermeira tem os dados, a quantidade exata de cada substância a ser manipulada e administrada de acordo com a patologia ou condição mental de cada paciente. De madrugada eu estou acordado com meu interesse de perscrutar os vazios escaninhos da mente estanque. Durante a noite os cães-guias descansam com seus treinadores respectivos enquanto minhas sinapses ardem em amarelo mostarda, referência a um texto antigo, referência é uma palavra-chave nesse tipo de Literatura.
O seu cheiro de alfazema invade minhas narinas sempre quando alguém passa um café. Correspondência sinestésica, eu e meu umbigo de sentimentalismo exacerbado, o modo como você prende o seu cabelo, num coque impreciso com uma caneta ou um daqueles sticks japoneses, coisas que eu nunca dominei bem assim como dar nó em gravata, assobiar e amarrar os cadarços de um modo prático e firme. eu necessito da firmeza do seu controle sobre minha voluptuosidade em parecer carente e frágil diante do NOSSO SENTIMENTO mútuo excludente de um Mundo-Amparo que se realize pleno. Eu estou ainda e sempre sob efeito de alguma medicação. Os cães-guias são cegos também, assim os pacientes pensam que estão indo no caminho certo, acho que eles cegam de propósito o bicho pra que ele aumente ainda mais suas capacidades cognitivas restantes. É um método cruel mas ninguém disse que estamos aqui a passeio ou andando de montanha-russa pela vida afora sem saber direito pra onde vai. Não estamos. Você me abandonou. Você, os cães-guias, a enfermeira do carrinho da anestesia, igual aquele filme da Borboleta, o efeito, a cegueira imediata, os pânicos, o pavor de estar escrevendo um livro em português brasileiro, sabendo de antemão que essa leitura não vai representar muita coisa pra ninguém, porque eu com todos esses parágrafos explicativos, veja bem, você me conhecia, você me concedeu tempo Oh Czarina, sua benevolência intensa no intuito de amar coração partido, no intuito de receber em troca o que eu podia oferecer, até que tudo se torne um dramalhão tão ruim que vira novela, vira grosseria, via roteiro de peça ruim de teatro, não que Hollywood detenha o mérito de qualquer intelectualismo mas a mecanização da misanscene tendo uma história palpável com linearidade no roteiro, enfim . . .
As drogas fazem vocês virarem seus pais
Isso é tão preciso. Me arrependo não ter dissipado mais energia criativa estando ao seu lado. Você era a melhor espectadora, O MUNDO INTEIRO não faz a diferença ensimesmada da sua curadoria pseudo-paulista. Nós que aqui estamos, cravados de ressentimento pelo Centro-Oeste brasileiro necessitamos da aprovação pseudo-catedrática dos paulistas detentores da falácia blasé em parecer entendido, confundimos seriedade pusilânime com avaliação crítica indubitável, confundimos vasos de cerâmica quântica com porcelana chinesa ou vitoriana, ou seja, não sabemos avaliar NADA que não seja alqueire, medido em arroubas do boi, medido em propriedade privada intocável, clima de beira de estrada e boteco ou sorveteria, pra onde chafurdamos na primeira oportunidade que pintar. Os paulistas parecem sérios sonâmbulos dimensionados numa gigantesca catedral dos costumes estilizados, melhorados, envernizados por uma retórica capitalista daquilo que está em alta na estação de acordo com as outras metrópoles, mas eu sinto falta de qual DITAME seria o de São Paulo, qual modalidade de sequestro de nossas alminhas sofríveis, barnabés polarizados, barnabés borderline que surtam e atiram cinzeiros nas paredes, xingando pelo nome o filhodaputa que se assemelha mais de acordo com aquilo que imaginamos ser a papisa curatorial dos bons costumes, da boa arte, da boa morte, da boa maneira de adoecer ao lado dos convivas sorridentes, ao lado dos comensais da sanha em parecer diferenciado, eleitores do Alckmin fazendo fila, eleitores crentes da boa-vontade acadêmica do Haddad, enfim, eu não entendo tudo isso, eu entendo que você tinha todas essas características talvez por conta da herença genética do campesinato de seus pais politizados.
Nós, os goianos, padecemos de uma vergonha oceânica quando somos questionados a respeito de nosso conhecimento, os goianos que se martirizam, não aqueles que foram engolfados, quando eu digo nós os goianos eu já estou sendo goiano, com essa mania tendenciosa em se diferenciar subestimando nosso papel e lugar na caleidoscópica seara de regionalismos brasileiros. Nós, os goianos, filhos de filhos de fazendeiros ou trabalhadores rurais, temos implantado na alma um je ne sais quois delimitador, algo que diante de qualquer coisa forasteira e distante faça o outro parecer cheio de frescuras ou muito cheio de dedos e psicologismos. Aulas de equitação, pilates, hidroginástica, iôga, qualquer modalidade estrangeira adotada aqui nessas paragens do braquiara seco e dos troncos distorcidos do cerrado, afastados em milhares de quilômetro de uma Grande Capital de Verdade construída com sangue de nordestinos e Bandeirantes, o COMPLEXO imenso que eles tem de pujança e riqueza e asfalto e avenidas e edificações. USO EXTENUADO DE CONCRETO. NA CONCRETUDE DE SUAS PLANTAS RUDES E SUA POESIA ACADÊMICA DE CONSULTÓRIO OFTALMOLÓGICO. São Paulo é um esplendor onomástico das experiências frugais levadas a sério por especialistas em grãos de café e ebulição das almas num frêmito incessante convulsionado por milhares de exposições, ruas, pessoas, fauna social florida, inóspita, hospitaleira, mendicância e gastança tudo no mesmo quarteirão de um bairro qualquer, Vila Mariana, por que não?
0 notes
katrotica · 3 months
Text
Tumblr media
I'm a sucker for belly buttons and Mariana Sanha has a beautiful belly button (which matches very nicely with all the other beauty). I've attempted to find out if Ana Dias, who took this picture and so many others I've used for Katrotica posters, is gay. Because, like, she has to be? I mean... relentlessly creating these homages to feminine beauty... she must be. I've been unable to find out. Which is kinda cool, tbh. The mystery is fun. I suspect that if you dedicate your life to taking pictures of extraordinarily beautiful naked girls you're probably at least a little gay, right? ;)
38 notes · View notes
becauseitsyouff · 4 years
Text
Cap. 12
Jungkook
Ficar tão perto da Mari e não poder tocá-la estava acabando comigo, eu não sabia o motivo da Lizzy tê-la chamado, eu não entendi as razões dela, na verdade eu nunca conseguia entender muito bem o que se passava na cabeça mais do que complexa da minha prima.
-Ela não quer me ouvir. – falei enquanto estávamos todos no mar, quer dizer, quase todos, Mari ficara para trás e Kai fora ver como ela estava, era engraçado como os dois tinham se aproximado depois do nosso término, quando estávamos juntos Kai vivia me dizendo que talvez ela não fosse a garota certa pra mim.
-Você tem que insistir mais. – Lizzy falou atirando um punhado de água na minha cara que me deixou cego por alguns segundos. – olha Jungkook, eu sei que você gosta dela.
-E do que isso adianta, Liz? Ela me odeia.
-A Mari não te odeia, ela só está magoada, só isso.
-Eu só queria descobrir uma forma de consertar as coisas.
-Na verdade Jungkook isso não depende de você, quer dizer, consertar as coisas, você conseguiria caso tivesse estragado algo, mas não foi você, nós sabemos que não foi, alguém armou para separar vocês dois e apenas essa pessoa pode consertar as coisas.
-Não está ajudando Lizzy.
Ela sorriu, aquele sorriso inocente que era só dela.
-O que eu estou tentando dizer é que temos que encontrar quem fez isso.
-Boa sorte, eu já pensei em todas as pessoas possíveis, ninguém me vem à cabeça.
-Isso é porque você é uma pessoa boa que não tem maldade no coração, aí acaba não enxergando a maldade dos outros também.
Eu a encarei firme.
-Do que está falando?
Ela sorriu dando de ombros.
-Só estou dizendo que existem pessoas más no mundo Jungkook, pessoas que fariam qualquer coisa para conseguir o que querem, pessoas que passariam por cima dos sentimentos de outras pra alcançar seus objetivos.
Eu respirei fundo.
-A cabeça humana é muito complicada, por isso prefiro a natureza. – falei me afastando dela.
-Aonde você vai? – ainda escutei ela gritar.
-Vou surfar!
Saí da água, peguei meu equipamento, troquei de roupa, peguei a prancha e caí na água, a Lizzy estava certa, eu tinha que arranjar uma forma de descobrir quem inventara a mentira que me separara da Mari, mas agora não, agora eu só queria esfriar um pouco a cabeça e as ondas estavam ótimas naquele dia.
Enquanto surfava eu pude reparar que todos me olhavam, todos inclusive a Mari, será que ela sentia minha falta da mesma forma que eu sentia a dela?
Lizzy
Vi o Jungkook se afastar e depois cair no mar, ele surfava como poucos e eu sempre adorara vê-lo. Fiquei um tempo apenas observando seus movimentos, depois minha atenção foi desviada ao Hobi, ele e Shay brincavam na água, não havia duvidas de que eram um casal mais do que apaixonado. Ao encará-los lembrei do que ele havia me perguntado antes que eu entrasse na água, minha cicatriz, ninguém nunca tinha me perguntado a respeito dela, quer dizer, talvez alguém já tenha se perguntado, mas nunca tiveram coragem de me perguntar, até agora.
Eu não queria lembrar do que acontecera, era difícil, uma época sombria da minha vida onde só existia sofrimento. Encarei Rocky que estava sentado em um lugar isolado da praia, eu o arrastara para o mar, mas ele ficara pouco tempo, afinal Rocky não sabia nadar e não gostava muito de água por aquele motivo. Meu olhar pareceu atrair o dele, ele me encarou, não havia sinal de sorriso em seu rosto e eu sabia exatamente no que ele estava pensando, sorri em sua direção tentando confortá-lo, mas ele parecia não querer esquecer, uma pena, eu já havia esquecido.
Saí da água e sentei em uma cadeira ainda observando as pessoas que deveriam ser minhas companheiras, Rocky continuava sozinho, Kai estava conversando com Mariana que parecia não estar prestando a mínima atenção nele, afinal ela não parava de olhar o mar enquanto Jungkook surfava, olhei ao redor e encontrei Debby sozinha dentro de um quiosque, Ravena e Jay brincavam sentados na areia, na verdade ele brincava com ela enquanto ela ria e resmungava ao mesmo tempo, eu sorri, era assim ter um relacionamento? Eu nunca tivera um.
-Ei! – a voz me fez erguer os olhos, SanHa estava parado de frente a mim, estava todo molhado, vestindo apenas um short, os cabelos bagunçados e um sorriso no rosto.
-Ah, oi. – falei sorrindo, ele era o único que eu não tinha visto, como ele se aproximara de mim daquela forma sem que eu o notasse?
-Por que sozinha? – ele perguntou arrumando os cabelos e eu sorri mesmo sem saber o motivo, eu simplesmente achava fofa a forma que ele fazia... Tudo.
-Cansei da água e parece que meus amigos cansaram de mim. – falei apontando Jungkook que surfava e depois Rocky que ainda permanecia de cara fechada em um canto afastado da praia.
-Cansaram de você? – ele sorriu sentando ao meu lado na areia, sentando não, na verdade ele meio que caiu sentado o que me fez começar a rir de imediato. – ei, não ri não.
Eu ri ainda mais.
-Alguém já te falou que você é um desastre? – eu falei e foi a vez dele sorrir.
-Sim já me disseram.
Nós nos encaramos durante alguns segundos e começamos a rir novamente, eu não sabia o motivo de estar sorrindo daquela forma, mas SanHa tinha algo que me fazia bem, eu não sabia explicar o que era, eu só conseguia sentir.
-Eu gosto do seu sorriso. – ele falou de repente e eu despertei do meu devaneio momentâneo, SanHa me encarava com um olhar doce. – ele tem algo de especial, não sei o que, só sei que me faz bem.
Eu não respondi, mas sorri novamente.
-EI SANHA, CHEGA AÍ! – o grito do Jay despertou nossa atenção, SanHa me encarou e eu sorri novamente.
-Vai lá.
-O Jay é um pé no saco de vez em quando. – ele falou ficando de pé e limpando a areia do short. – eu volto já.
Enquanto SanHa seguia na direção do amigo eu o acompanhava com o olhar, ele parecia ser um cara legal.
-Vai ser ele? – a voz me fez erguer novamente a cabeça e dar de cara com Rocky que me olhava firme.
Tumblr media
-O que? – perguntei atordoada pela pergunta súbita.
-Eu vi a forma com que você estava olhando para o SanHa quando ele se afastou. É ele?
-É ele o que? – perguntei já começando a me irritar.
-Você sabe do que eu estou falando.
-Sei, eu sei sim. – falei sorrindo, Rocky sentou ao meu lado e eu voltei a olhar o SanHa, ele ria de alguma coisa que Jay dissera, aquele gesto era simplesmente... Encantador. Será que seria ele?
-Sei que você está pensando seriamente nisso. – ele falou firme e eu o encarei, lá vinha Rocky e seus ciúmes.
-Não começa. – falei simplesmente ficando de pé para me afastar, Rocky me segurou pelo braço.
-Toma cuidado com isso, eu vi a forma com que olhou pra ele, talvez SanHa não seja como os outros.
Eu me soltei e o encarei firme.
-Por que está dizendo isso?
-Estou dizendo que talvez você possa se apegar a ele.
Eu ri alto.
-Eu não me apego a ninguém Rocky e você sabe disso.
-Sim eu sei, quer dizer, eu sabia, mas e você? Ainda sabe?
Eu o encarei enquanto ele se afastava e depois encarei o SanHa, Rocky achava que eu me apegaria a ele caso nós ficássemos no verão? Aquilo era ridículo.
Debby
As pessoas estavam se divertindo, pelo menos era o que parecia, eu estava cansada daquele clima fraterno, não que eu não gostasse, era só que naquele dia em especial eu estava um pouco cansada, minha cabeça doía e minhas pernas também, eu estava especialmente fraca.
Segui para o quiosque mais perto e pedi uma garra de água, fiquei escorada no balcão enquanto o atendente ia pegar, tentei esquecer o fato de que Rocky estava na mesma turma que eu, de certa forma eu sentia saudades dos dias em que apenas o observava da janela, naqueles dias eu podia sonhar que algum dia ele se interessaria por mim como em um passe de mágica, mas agora que eu o conhecera a realidade se colocara entre nós e eu percebi que ele não tinha olhos para ninguém além da Lizzy e aquilo doeu muito.
-Está sozinha? – a voz me fez virar, eu não conhecia aquele cara, mas ele parecia especialmente interessado em minhas pernas, pois falava comigo, mas era para elas que ele olhava.
-Estou com alguns amigos. – respondi me sentindo incomodada com a forma que ele me olhava.
-Amigos? Achei que estivesse com um namorado também, afinal uma garota tão linda não pode estar sozinha.
Aquele olhar, aquele olhar estava me deixando mais nervosa a cada segundo.
-Estou. – não sei por que disse aquilo, eu só queria que ele fosse embora.
-E onde ele está?
E agora? O que eu responderia?
-Ele foi dar um mergulho, mas já está voltando.
-Sério? – ele me encarou com um olhar estranho. – acho que vou esperar ele voltar.
E agora? O que eu faria? Fiquei ali encarando-o sem saber como agir, eu estava assustada.
-Desculpe a demora. – a voz fez meu coração disparar, eu despertei e encarei quem se aproximava, aquilo era real? – eu não queria ter te deixado esperando por tanto tempo meu amor.
Eu respirei aliviada ainda sem acreditar na cena que se desenrolava na minha frente.
-Você é o namorado dela? – o carinha perguntou olhando-o dos pés à cabeça, Rocky sorriu, um sorriso de lado que foi simplesmente a coisa mais linda que eu já vira na vida.
-Sou e você é?
-Ninguém. – o cara falou rápido, eu olhei de um para o outro, ele parecia extremamente intimidado pelo olhar que Rocky lhe lançava.
-Ok ninguém, eu posso te ajudar em alguma coisa?
-Não, em nada, desculpe.
O cara se virou e saiu, eu ainda encarava o Rocky sem acreditar no que tinha acontecido ali.
-Ele estava te enchendo, não estava?
Eu apenas fiz um gesto positivo com a cabeça, ainda estava dormente.
-Eu percebi. – ele falou se virando para o balcão e encarando o atendente que se aproximava com a minha garrafa de água. – um maço de cigarros, por favor.
Enfim eu voltei a real, Rocky tinha se aproximado para comprar cigarros e reparara que eu estava incomodada com a presença do cara, ele me salvara?
-Não devia ficar perambulando sozinha por aí, no verão existem muitos caras folgados por essas bandas. – ele falou pegando a carteira de cigarros que o atendente lhe entregara e colocando o dinheiro em cima do balcão. – da próxima possa ser que eu não esteja por perto para te ajudar.
E assim, com esse tom frio na voz ele acendeu um cigarro, me virou as costas e seguiu caminho.
Jay
-Te vi com a Lizzy, cara dá um tempo pra menina respirar.
SanHa me encarou, a cara de poucos amigos.
-Me tirou de uma conversa com ela pra isso?
-Não foi apenas pra isso. – me defendi. – estou preocupado com você.
-Comigo? Por quê? – ele falou limpando a água do nariz que ainda parecia incomodá-lo.
-Porque eu falei com o primo do primo da Lizzy. – falei ficando meio confuso em seguida, eu tinha dito certo? Ok, foda-se. – bem falei com o Kai e ele me disse que a Lizzy é uma garota complicada.
-Como assim? – SanHa me olhou confuso, eu respirei fundo, ele estava assim tão lento ultimamente?
-Ele me disse que já viu ela com outros caras ao mesmo tempo que não viu ela com ninguém.
Parei para analisar era isso mesmo o que eu queria dizer? Soou tão confuso.
-O que? – SanHa perguntou sem entender nada, eu não o culpava nem eu tinha entendido direito.
-A Lizzy não fica com cara nenhum por muito tempo, entendeu? Os amores dela duram no máximo o verão e só.
Eu encarei o SanHa por um segundo e ele riu alto.
-E você quer uma garota mais perfeita do que essa? Ou já esqueceu que os meus não duram mais de uma noite?
Eu balancei a cabeça em um gesto negativo enquanto SanHa se afastava para voltar a conversar com a Lizzy, Ravena se aproximou de mim.
-Eu não disse? Ele não muda.
1 note · View note
becauseitsyouff · 4 years
Text
Cap. 5
Hobi
A turma estava maior do que eu imaginava que pudesse ficar, casais estavam se dividindo para todos os lados, assumindo a pista de dança, eu encarei a Shay, eu amava dançar, mas ela se dizia completamente descoordenada.
Eu não achava aquilo um problema, mas ela não gostava de dançar em público, dizia que passava vergonha e coisas assim.
-Dança comigo. - peço.
-Não.
-Por favor.
-Não.
-Shay.
-Hobi.
-Por favor.
-Você quer que todo mundo fique me olhando?
-E daí? eu amo quando você dança e o resto das pessoas que se dane. por favooooorrrrr...
A forma com que ela me olhou me fez abrir um sorriso.
Tumblr media
-Por favor.
-Ok, mas se eu estiver passando vergonha...
-Eu te digo.
-Tá bom. Vou arriscar.
Ela segurou minha mão rapidamente me arrastando multidão adentro, eu sorria enquanto esbarrávamos nas pessoas, pois é, hora de dançar.
Rocky
Folgado era tudo o que eu tinha para pensar daquele tal de SanHa, quem ele pensava que era para simplesmente chegar e puxar a Lizzy daquela forma? Ele nem a conhecia e pior ainda, ela nem o conhecia, se o cara fosse um cafajeste daqueles que costumam dar em cima das garotas, conseguem ficar com elas e depois jogam fora? A Lizzy não era aquele tipo de garota não mesmo, ele que não atrevesse a fazer qualquer coisa do tipo com ela que ele ia acabar se vendo comigo.
-Rocky? – a voz do Jungkook me fez voltar a encarar as pessoas que ainda sobravam ao nosso redor, na verdade não eram muitas, havia eu, ele e uma garota que me olhava como se nunca tivesse visto um ser humano na vida, qual era o problema dela?
-Quê? – perguntei friamente.
-Eu queria te apresentar a Deborah, ela é amiga do Kai e do restante do pessoal.
Eu a encarei e ela sorriu na minha direção, ela era amiga deles? Bom saber.
Tumblr media
-Oi meu nome é Rocky. – falei esticando a mão na direção dela.
-Pode me chamar de Debby. – ela falou sorrindo ainda mais e apertando a mão que eu estendera em sua direção.
-Ok Debby, posso te fazer uma pergunta? – comecei e ela concordou. – ok, você conhece o cara que saiu com a Lizzy daqui?
Ela me encarou por alguns segundos depois encarou o chão.
-O nome dele é SanHa, ele é o melhor amigo do Jay que é o namorado da minha prima Ravena, os dois estudam na mesma escola que eu.
-Só isso que você sabe sobre ele? Não são amigos?
-Na verdade não. – ela falou simplesmente. – acho que o Jay e os caras do time são os únicos amigos que ele tem, o SanHa não é muito aberto, ele chegou na cidade em que a gente mora há dois anos atrás e bem, antes disso eu não sei de onde ele veio ou o que fazia, desculpe.
Eu olhei dela para o Jungkook que me encarava com uma cara nada boa.
-O que foi? Eu só queria saber mais sobre o cara que simplesmente sequestrou sua prima e você não disse nada a respeito.
-Ele não sequestrou ela, ele a levou para dançar.
-Mesma coisa. – falei simplesmente.
-Posso fazer uma pergunta? – a Debby chamou nossa atenção, eu deixei de encarar o Jungkook para encará-la, ela parecia simplesmente insegura em estar falando comigo, mas mesmo assim me encarava com o olhar firme.
-Faça.
-Por que se preocupa tanto com ela? Quer dizer, acho que ela sabe se defender, não sabe? Ela não é uma criança, ela tem a mesma idade que eu, quer dizer eu acho.
-Você não conhece a Lizzy como eu conheço. – falei simplesmente e ela respirou fundo. – ela não deveria ter saído sozinha com aquele cara.
Me virei e segui caminho multidão adentro, eu iria encontrar os dois e saber o que estava havendo, eu não ia deixar ela nas mãos de um cara como aquele de quem eu não sabia nada além do nome, não mesmo.
Jungkook
Depois que a Lizzy se aproximou e disse ao meu ouvido que tinha visto a Mariana próxima ao bar eu simplesmente não conseguia me concentrar em mais nada, ela estava na boate? Mas, o que ela estava fazendo lá? Pergunta idiota aquela, era claro que eu sabia o que ela estava fazendo, ela agora era uma garota solteira não tinha porque estar trancada em casa, com certeza ela queria diversão.
Mas, por que logo aquele lugar? Pensamento idiota novamente Jungkook, era claro que ela iria para lá, primeiro era o lugar mais agitado da cidade, segundo quando estávamos juntos ela sempre me chamava para vir, mas eu nunca vinha e terceiro, ela tinha plena certeza de que não me encontraria por lá, portanto era realmente o lugar perfeito.
Desviei minha atenção dos meus pensamentos na Mariana por um segundo e encarei o Rocky que nos dava as costas e seguia caminho, ele estava determinado em encontrar a Lizzy, mas por quê? Eu sempre soube da amizade dos dois, eu sabia que ele tinha mania de proteger ela e tudo o mais, mas por quê? O que o levava a gostar tanto assim da minha prima? O que realmente existia entre aqueles dois?
A Lizzy não era uma garotinha boba, ela podia ser um pouco ingênua, mas de boba ela não tinha nada, no momento em que o SanHa a chamou para dançar e ela me olhou meio que me pedindo permissão eu nem pensei em discutir, ela merecia se divertir e de certa forma eu tinha captado algo bom na forma que SanHa a olhara, eu podia estar completamente errado e ele ser um cara como os que o Rocky falou, um cara que só quisesse sei lá, seduzir ela e talvez levá-la para casa, mas a Lizzy não se deixaria enganar assim tão fácil, ela era esperta, mais esperta do que muita gente pensava que ela fosse.
Encarei a Deborah ao meu lado, a única sobrevivente de toda a turma, ela acompanhava Rocky com o olhar, parecia de certa forma ter ficado magoada com a forma que ele falara, mas por quê? Por que ela ficaria chateada com a forma que um cara que ela vira pela primeira vez a tratara? A cada vez que eu tentava entender aquela situação eu ficava ainda mais confuso.
-Quer dançar? – as palavras saíram da minha boca meio que sem controle, ultimamente eu estava um pouco assim, pensava em fazer a pergunta e quando dava por mim já tinha perguntado, aquilo não era bom, eu não podia sair por aí falando tudo o que pensava, era no mínimo perigoso.
-Oi? – ela pareceu assustada, eu sorri passando a mão pelos cabelos. – o que você disse?
-Dançar. – falei novamente agora confirmando categoricamente o que eu dissera primeiro por acidente e abrindo um sorriso.
Tumblr media
-Ok, quero sim. – ela sorriu e segurou a mão que eu lhe estendi, bom pelo menos não ficaríamos os dois idiotas um olhando para a cara do outro sem fazer nada.
Seguimos para a pista de dança, enquanto dançávamos e conversávamos eu avistei uma movimentação. Aquilo era uma briga? Sim, definitivamente era uma briga, era só o que faltava para a noite estar completa.
Debby
Vê-lo de perto simplesmente retirou todas as forças que eu tinha, se eu o achava lindo enquanto apenas o observava da minha janela imagina só agora? Minhas pernas tremiam e eu sentia dificuldade para respirar, ele estava perto, definitivamente perto.
Tumblr media
A forma com que ele falava, com que olhava ao redor e até a impaciência com que parecia estar agindo era simplesmente perfeito, os olhos dele, eu não conseguia ver enquanto o observava de longe, mas agora, mesmo no meio das luzes loucas da boate eu conseguia perceber o quanto eram expressivos, eram de uma beleza inexplicável assim como o resto dele.
Eu estava tão hipnotizada enquanto o encarava que nem percebi que estava sendo rude, só notei forma que estava sendo idiota quando Jungkook nos apresentou e ele me encarou visivelmente incomodado.
Rocky, o nome dele era Rocky, eu nunca tinha tentado descobrir nem nada do tipo, o motivo? Agora eu não conseguia pensar em nenhum, a verdade era que eu estava tão ocupada observando-o da janela que nada mais importava.
Quando ele me perguntou do SanHa eu tive que me obrigar a continuar controlada, ele se preocupava tanto assim com aquela garota? Os dois eram apenas amigos mesmo ou havia algo a mais ali? Eu percebera a forma com que ela meio que pedira autorização para ele quando SanHa a chamara para dançar, bom a verdade era que fosse o que fosse eu sentia ainda mais inveja dela a cada segundo.
Nem me lembro as coisas que disse para ele direito e na verdade nem quero lembrar, não sei se fui rude ou se soei feito uma louca psicótica controladora que nem o conhecia e já queria afastá-lo da amiga ou do que quer que a tal de Lizzy fosse.
Fiquei ali apenas observando enquanto ele se afastava, eu chegara tão perto dele e agora simplesmente o via indo embora sem poder fazer nada para impedir, eu era realmente uma idiota. Por que eu o impediria? O que eu diria para fazer aquilo? Oi meu nome é Deborah, você não sabe, mas eu te observo todos os dias da minha janela desde que comecei a vir aqui para o litoral. Ia soar um tanto quanto psicótico de verdade.
O convite do Jungkook para dançar me caiu como uma luva, eu precisava mesmo afastar o pensamento do Rocky e do que quer que ele tivesse ido fazer para tirar a Lizzy das mãos do SanHa, era mesmo melhor esquecer aquilo, mesmo que eu me sentisse próxima à ele por todos os anos que o observava, para ele eu não era nada além de uma desconhecida.
Quando chegamos na pista de dança avistamos uma movimentação próxima, eu encarei o Jungkook antes de tentar ver o que acontecia, era uma briga? Sim era uma briga e... Espera um pouco, aqueles eram SanHa e Rocky?
Lizzy
Eu não sabia o motivo de ter aceito dançar com aquele garoto que eu nem conhecia, mas na hora me pareceu simples e sei lá, havia algo nos olhos dele que me passava confiança. Seguimos juntos para a pista de dança, quando paramos lá no meio eu vi ele sorrir, um sorriso mais do que encantador, a forma com que ele sorriu me fez querer sorrir junto mesmo sem ter motivos para aquilo.
-Do que estamos rindo? – perguntei finalmente e ele riu mais ainda.
-É que sei lá, a desculpa que arranjei para poder conversar com você foi a mais clichê de todas. – ele falou.
-Sério? – perguntei e ele fez um gesto afirmativo com a cabeça.
-Sério, eu poderia ter dito sei lá, ei menina vem aqui, vamos bater umas carteiras e derrubar algumas bebidas.
Por um segundo eu apenas o encarei, ele riu alto.
-Foi uma piada.
-Foi?
-Claro, eu não derrubo bebidas.
E então foi a minha vez de rir, por alguma razão ele estava me deixando mais do que confortável, havia algum tempo que eu não conversava com ninguém novo e bem, eu estava feliz por ter sido com ele.
-Então vamos bater algumas carteiras. - comecei e ele mais uma vez riu. - quem você acha que é a presa mais fácil aqui?
-Meu amigo Jay, ele é bem idiota e não sentiria alguém tirando a carteira do bolso dele nem se essa pessoa arrancasse uma banda da bunda dele junto.
Então eu comecei a rir alto. Aquele garoto era simplesmente fora do comum.
-Eu só queria realmente conversar com você.
Eu fiquei quieta encarando-o. O que ele queria dizer com aquilo?
-Como assim? Você não me conhece.
-Por isso mesmo. – ele falou simplesmente. – eu queria te conhecer sei lá, nós meio que agora dividimos o mesmo grupo de amizade, não é?
Eu fiquei quieta, eu sabia o que aquilo significava eu não era idiota.
-Isso foi uma cantada? – ele sorriu.
-Mais ou menos, a verdade era que eu queria mesmo te conhecer melhor, a gente pode conversar um pouco, o que acha?
Eu o encarei, SanHa me olhava firme, eu conhecia aquele tipo de olhar, eu conhecia aquele tipo de garoto, SanHa não era um cara de se apegar a uma única mulher e aquilo de certa forma era ótimo para mim, afinal estava fora de questão que alguém se apegasse a mim.
-Quer sair daqui? – ele falou se aproximando para falar ao meu ouvido, afinal o som estava mais do que alto. – a gente pode ir para um lugar no qual a gente consiga conversar direito.
Eu sorri, aquilo era verdade, o som estava tão alto que eu quase não conseguia entender nada do que ele dizia.
-Ok, pode ser. – concordei.
Ele abriu um sorriso ao ver que eu concordara e naquele minuto algo dentro de mim revirou, que olhar era aquele? Por que ele parecia tão feliz pelo simples fato de eu ter dito sim? A minha opinião a respeito daquela saída começou a mudar naquele instante.
Tumblr media
-SanHa eu volto em um minuto. – falei simplesmente, eu tinha que sei lá, tentar encontrar o Rocky ou o Jungkook e inventar uma desculpa para não sair com ele. – vou apenas ao banheiro.
Me virei e segui caminho olhando ao redor, onde estava o Rocky quando eu precisava dele? Fiquei olhando ao redor feito uma idiota no meio da boate tentando encontrá-lo, senti uma mão firme no meu ombro e quando me virei para ver quem era vi que eu não conhecia aquele homem.
-Está sozinha gatinha? – a voz e o bafo de cachaça me deixaram tonta de imediato.
-Não, não estou. – falei dando um passo para trás para me afastar dele. – com licença.
-Calma eu não mordo se você não quiser. – ele segurou meu braço firme, eu comecei a ficar desesperada, o cara além de nojento era mais forte do que eu pensava.
-ME SOLTA! – gritei puxando o braço com força.
-SOLTA ELA! – a voz veio seguida do empurrão, eu me afastei rapidamente quando me vi livre das mãos dele, as pessoas ao lado tumultuavam e só então depois de olhar bem eu vi que SanHa o havia empurrado e o encarava de perto.
-SanHa. – me aproximei na tentativa de evitar confusão. – deixa ele, vamos sair daqui.
SanHa me olhou firme, me segurou ao redor dos ombros e me encarou de perto.
-Você está bem?
O que houve a seguir foi demais para a minha cabeça, Rocky se aproximou rapidamente acertando um soco na cara do SanHa que deu dois passos para trás e se segurou em uma mesa para não cair, eu fiquei olhando de um para o outro, SanHa o encarava firme e Rocky parecia ter ódio no olhar.
-O que está fazendo? – perguntei me aproximando do Rocky. – por que bateu nele?
-Te ouvi pedir para ele te soltar.
-Não era ele! Era outro cara, ele me ajudou droga Rocky, por que fez isso? Pede desculpas.
-Acho que não vamos ter tempo para isso. – SanHa falou se aproximando e nos encarando. – olha aquilo.
Ok agora estava tudo desgraçado de vez, o cara que SanHa empurrara se aproximava com um bando de amigos, eu olhei de um para o outro, Rocky me encarou e me fez um gesto para que eu me afastasse, quando dei por mim a briga já estava armada. Caramba era só o que faltava.
1 note · View note
becauseitsyouff · 4 years
Text
Cap. 4
Jungkook
Fiquei olhando ao redor, ok a boate estava animada, mas eu não estava achando graça nenhuma. Na verdade nada parecia bom quando ela não estava por perto, tentei me concentrar no movimento ao meu redor, mas era quase impossível.
-Jungkook. – a voz do Rocky me fez encará-lo, ele me olhava firme. – algum problema?
-Não, nada não eu estou bem.
-Ok então eu e a Lizzy estamos indo pegar um refrigerante, você quer que a gente traga alguma coisa pra você?
-Não. – falei rápido. – não mesmo eu estou bem assim.
-Ok a gente já volta. – foi a vez da Lizzy dizer e eu fiz apenas um gesto positivo com a cabeça.
Fiquei sozinho e depois decidi olhar ao redor, as luzes estavam começando a me incomodar, me virei para olhar o balcão no qual Rocky e Lizzy estavam e quando voltei a olhar em frente vi que tinha alguém de pé me olhando de perto.
-Ei te deixaram sozinho? – era o Kai.
-Não eles foram pegar uma bebida. – falei rápido.
-Ah ok, vem aqui eu quero te apresentar alguns amigos meus.
Eu olhei novamente na direção do balcão, Rocky e Lizzy sorriam largamente, vi quando ela deu um tapa no braço dele, parecia que ele tinha feito um comentário no mínimo engraçado.
-Claro, por que não?
Segui Kai na direção que ele me guiou, quando cheguei lá vi que tinham três casais que conversavam alegremente.
-Gente esse é meu primo Jungkook. – Kai falou e todos viraram para me encarar com um sorriso no rosto.
-Ah, você é o famoso Jungkook? – um dos caras me encarou com um sorriso largo. – eu sou Hobi e essa é minha namorada Shay.
-Oi. – ela falou sorrindo.
-Oi. – sorri em resposta.
-Eu sou o Jay. – um outro cara se apresentou. – e essa é a Ravena, minha namorada.
Ravena me deu um sorriso esticando a mão na minha direção, eu a apertei.
-Prazer. – falei meio sem jeito.
-E eu sou o SanHa. – o último cara falou com um sorriso, eu o encarei por um segundo, havia algo nos olhos dele que estava chamando minha atenção, mas eu não sabia explicar o que era.
-E eu sou a Deborah, mas pode me chamar de Debby. – a garota que estava ao lado dele falou sorrindo, só então eu percebi que não eram realmente três casais, Debby e SanHa pareciam não estar juntos, afinal SanHa olhava sem parar ao redor como se procurasse por alguém.
-Desculpe. – ele falou enfim e eu o encarei. – eu vi quando você chegou, você não estava sozinho, estava?
Como assim ele tinha me visto chegar? Quando SanHa perguntou aquilo eu pude ver a Debby ao seu lado engasgar.
Tumblr media
-Sim eu não estava, a minha prima e um amigo dela estavam comigo, mas foram pegar uma bebida.
-Ah ok. – ele sorriu novamente e eu pude ver os olhos dele de certa forma relaxarem.
-Então o Jungkook está solteiro no litoral. – Kai começou e eu senti SanHa passar a mão pelo meu ombro.
-Então somos dois companheiro.
-Pois é, ele acabou de sair de um relacionamento complicado e acho que precisa de um pouco de atenção feminina, alguma ideia?
-Bom ideias eu tenho várias. – Jay falou e eu vi a Ravena cutucá-lo.
-Jay!
-Desculpem. – falei me sentindo um pouco mal. – eu não quero ideias com todo respeito, eu acabei de sair de um relacionamento mesmo e eu ainda a amo.
-Oww que lindo. – Ravena e Debby falaram ao mesmo tempo.
Eu tive que sorrir. Encarei todos ao meu redor e percebi o quanto Jay e Ravena pareciam apaixonados assim como Shay e Hobi, naquele minuto me bateu uma saudade enorme da Mariana, como eu queria que ela estivesse comigo naquele instante.
Shay
Jungkook, ele tinha um sorriso tão doce e tão delicado eu me senti bem com a presença dele, ao olhar no fundo dos olhos dele eu percebi que ele ainda sentia mesmo muita falta da sua ex namorada. Eu não sabia o que tinha acontecido entre os dois e nem cabia a mim julgar, mas na minha opinião uma garota para deixar um cara como o Jungkook aparentava ser, bem ela devia ter tido um motivo e tanto.
-Por que está todo mundo parado? – a voz do Jay me fez encará-lo, ele estava simplesmente abrindo a roda e começando a fazer uma dança estranha, todos que estavam ao lado foram atraídos pelo movimento, Ravena tapou os olhos e baixou a cabeça fazendo um gesto negativo, com certeza estava morrendo de vergonha.
-O que diabos é isso? – me vi perguntando, Hobi ao meu lado ria feito um descontrolado.
-É meu passo de dança, olha só Shay é facinho. Você para o trânsito. – Jay começou a explicar aquela coreografia maluca. – e então, deixa os pedestres passarem.
Todos ao redor começaram a rir de forma descontrolada, eu encarei o Hobi, ele chorava do tanto que ria.
Tumblr media
-Esse Jay não vale nada.
Encarei o Jungkook, ele parecia enfim ter aberto um sorriso de verdade.
-Ei SanHa. – escutei Jay falar e o encarei, SanHa que desde que Jungkook chegara não parava de olhar na direção do bar o encarou.
-Oi?
-Ei que tal mostrar para o pessoal a dancinha da vitória?
SanHa começou a rir, se posicionou ao lado do amigo e o encarou.
-Ok, um, dois, três vai!
Os dois começaram a fazer um passinho estranho que mais parecia que estavam remando um barco. Um segundo depois, Hobi e Jungkook estavam ao lado deles fazendo o mesmo passinho, eu comecei a rir, quatro idiotas.
Eu encarei o Hobi enquanto ele dançava com os meninos, como alguém podia ser tão especial? Hobi era o namorado ideal, ele realmente me conquistara de uma forma que eu não pensava ser possível, depois de tudo o que acontecera comigo no passado eu realmente achava que nunca iria me apegar a uma pessoa da forma com que eu me apegara à ele. Um arrepio invadiu minha espinha ao lembrar do passado e eu me forcei a esquecer, voltei a me concentrar no meu Hobi, era melhor não pensar mais em nada daquilo.
-Shay? – a voz dele me despertou e eu olhei na sua direção, mais uma vez eu me obriguei a sorrir, como eu o amava.
Jay
A dancinha da vitória como sempre foi um sucesso, metade da boate estava dançando quando paramos, em todo jogo era a mesma coisa, quando eu ou SanHa fazíamos um gol nos jogos do time, era aquela a dança que fazíamos e em menos de dois segundos a torcida inteira estava dançando junto.
Eu tinha que assumir, nós éramos dois ótimos dançarinos, mas SanHa não gostava de se mostrar, a verdade é que ele dançava MUITO bem, mas achava que não tinha importância, pois é, o garoto perfeito era humilde de vez em quando.
Quando paramos de dançar SanHa voltou a olhar na direção do bar, o que aquele garoto tanto procurava? Mulher? Com certeza.
Kai tinha dito que a prima estava no bar com um amigo, será que era por ela que SanHa procurava? Mas, por quê? Com tantas garotas na boate, por que ele procuraria por alguém que ele nem vira ainda? Aquilo era no mínimo estranho.
Decidi não me importar com aquilo, ele que desse em cima de quem bem entendesse, naquela noite eu só queria dançar e ficar com a minha Ravena que era sem dúvida a garota mais linda de toda a boate.
-Vamos dançar? – falei estendendo a mão na direção dela.
Tumblr media
-Achei que quisesse dançar com o SanHa. – ela falou sorrindo, SanHa ao nosso lado riu ainda mais.
-Não sou muito bom em dançar Ravena, se o Jay fosse dançar comigo ia no mínimo pagar o mico do ano. Vai lá, ensina pra ele como se dança.
Ravena sorriu e segurou a mão que eu estendera. Seguimos para o meio da pista de dança, as pessoas ao redor nos observavam e eu decidi ignorá-los, queria me concentrar nela e apenas nela.
-Estão todos olhando pra você. – falei ao me aproximar e sussurrar ao ouvido dela, Ravena sorriu.
-Você não ter vergonha de mentir assim?
Eu sorri abraçando-a ao redor da cintura, como era boba.
Mari
Ir ou não ir eis a questão, eu estava na maior dúvida do mundo se iria ou não a boate naquela noite, eu sabia quem encontraria por lá e sabia que Jungkook não era um deles.
Ele e a prima nunca foram muito de ambientes como aquele, eu me lembro que quando namorávamos eu vivia insistindo para irmos lá, mas ele nunca queria, ele sempre me dizia que eu poderia ir sozinha se quisesse, mas não teria a mínima graça sem ele e era exatamente esse o problema. Eu estava em dúvida se ia ou não porque eu sabia que não teria graça sem o Jungkook, nada ultimamente tinha graça nenhuma porque ele não estava por perto, ele não estava comigo.
Decidi ir, eu precisava me distrair no fim das contas e não tinha forma mais eficaz de esquecer o fantasma do Jungkook do que ir a um lugar que ele nunca fora. Me aprontei e segui até lá, quando cheguei percebi que o clima estava agitado, me senti mal por estar sozinha, mas eu sabia que encontraria alguém conhecido por lá.
Tumblr media
Pensei em seguir direto na direção do bar, eu não era garota de beber, mas especialmente naquela noite eu estava com vontade de enfiar o pé na jaca, motivo? O Jungkook odiava que eu bebesse, na verdade ele odiava que qualquer pessoa bebesse, pois é, ele o garoto perfeito, aquele de quem os pais morriam de orgulho e todos os outros pais do mundo queriam ter como filho, aquele que não bebia, não jogava, não falava palavrões, não arranjava brigas e era sempre simpático com o mundo inteiro.
Bobagem, tudo mentira, a verdade era que a falsidade dele começava por ali, por aquela pose idiota de garotinho bonzinho, bonzinho uma ova, mentiroso miserável de uma figa.
Me aproximei do bar olhando ao redor e avistei alguém que eu realmente não esperava, era ela? Mas o que diabos ela estava fazendo ali?
SanHa
Eu parecia um imbecil olhando na direção daquele bar na tentativa de ver aquela garota novamente, Jungkook dissera que ela era sua prima, pois bem, ela deveria voltar para ficar com ele, não? Não, talvez não, porque simplesmente o cara que eu vira falando ao ouvido dela e segurando sua mão não era o Jungkook, era o tal amigo. Amigo? Será que era apenas amigo mesmo ou ela simplesmente não quis contar ao primo que estava namorando? Mas, por que eu estava me importando com aquilo? Eu nem conhecia a garota.
-Você está conseguindo ver os dois? – a voz da Debby me despertou e então eu percebi que não era o único interessado no casal que sumira no bar.
-Não, não consigo ver nada, mas por que você está tão interessada neles?
Ela não respondeu e eu sorri, deduzi que se eu estava procurando eles por causa da garota com certeza Debby estava de olho no cara que estava com ela, irônico? Um tanto quanto.
-Nós dois deveríamos ir dançar e esquecer isso. – falei simplesmente e ela me encarou como se a frase que eu acabara de dizer tivesse saído da minha boca em sei lá, russo.
-Você está me chamando para dançar? – ela me encarou e eu sorri.
-Se não gostou do convite eu posso...
Antes que eu terminasse de falar vi Debby ficar pálida subitamente, ela encarava a multidão sem nem ao menos piscar, quando segui o olhar dela acho que devo ter ficado exatamente da mesma forma.
Ela se aproximava com um sorriso tímido no rosto, não consegui me mover enquanto a encarava, eu já tinha visto garotas tão bonitas e até mais do que ela, mas eu não sabia explicar o fascínio que ela conseguia exercer sobre mim, havia uma doçura incomum em seu olhar, algo que eu não sabia explicar, mas estava realmente mexendo comigo.
Ela se aproximou rapidamente do primo e falou algo em seu ouvido, percebi que Jungkook olhou ao redor, mas não liguei muito para aquilo, eu estava mesmo interessado nela e meus olhos simplesmente não conseguiam olhar para outra coisa que não fosse aquele rosto delicado.
-Lizzy. – a voz do Kai me despertou, eu o encarei, a garota o olhava firme, eu pude notar algo ali, ela não parecia gostar dele. – vem aqui, quero te apresentar o pessoal.
Eu fiquei nervoso pela primeira vez em toda a minha vida perto de uma garota. Kai a apresentou a todo mundo e eu fui o último, aquilo era para me torturar?
-Lizzy esse é o SanHa, SanHa essa é minha prima Lizzy.
Ela sorriu estendendo a mão na minha direção, eu me obriguei a sorrir mesmo estando uma pilha de nervos.
Tumblr media
-Prazer. – a voz dela era simplesmente música, era doce e angelical assim como seu rosto.
-O prazer é meu. – consegui falar.
Ela sorriu novamente e aquilo fez algo dentro de mim dar um salto.
-Quer dançar?
Ela me encarou e eu limpei a garganta, eu não sabia porque a pergunta tinha saído tão de repente, mas já que eu já tinha perguntado fiquei apenas esperando a resposta dela.
Antes de falar alguma coisa ela encarou o Jungkook que lhe deu um sorriso e balançou a cabeça em um gesto positivo, em seguida ela encarou o garoto que se aproximara ao seu lado, diferentemente do primo ele deu de ombros e virou a cara, parecia não querer interferir na decisão dela de aceitar ou não, mas também estava deixando claro que a ideia não o agradava nem um pouco.
Ela voltou a me olhar, sorriu e estendeu a mão na minha direção, eu a encarei ainda por um segundo antes de segurá-la e arrastá-la pista adentro.
1 note · View note