Tumgik
#mentespreditivas
elcitigre2021 · 2 years
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"Todos os registros foram destruídos ou falsificados, todos os livros reescritos, todos os quadros foram repintados, todas as estátuas e prédios de rua foram renomeados, todas as datas foram alteradas. E o processo continua dia a dia e minuto a minuto."
George Orwell, 1984
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O que você lerá nas próximas linhas pode muito bem ser uma visão equivocada da realidade. Posso estar enganado. A única forma de descobrir o grau de acerto desse artigo é através do debate. Caso você não concorde com o meu ponto de vista, pode escrever um outro texto rebatendo o meu. Outras pessoas podem participar da discussão com comentários. Provavelmente eu aprenderei novas perspectivas com a troca de ideias.
Foi exatamente dessa forma que a Civilização Ocidental evoluiu. Entre altas e baixas nos níveis de liberdade ao longo do tempo, sempre com alguns passos à frente e menos passos para trás, fomos criando uma consciência mais abrangente sobre nós mesmos, através da troca de informações, que permitiu desde a aceleração da tecnologia, até a formação de regimes mais abertos, com maior respeito ao indivíduo.
A liberdade de expressão é o maior antídoto contra governos totalitários, pois é a exposição das arbitrariedades cometidas que gera a revolta popular e a queda desse tipo de regime. Não é por acaso que a primeira medida de qualquer governo totalitário é controlar o fluxo de informações, usualmente através da censura e da imposição de penas pesadas para opiniões ou posturas contrárias ao regime.
Esse processo está sob ameaça.
Com o surgimento da Internet, parecia que a guerra pela liberdade de expressão havia sido vencida definitivamente, pois qualquer um, com poucos recursos, poderia ter um espaço para expor as suas ideias, acabando com o oligopólio da grande imprensa.
A primeira fase de crescimento da internet foi extremamente livre. Redes abertas, milhares de sites com quase nenhum controle externo. O Google veio como uma ferramenta inteligente para organizar essa bagunça, facilitando a busca de qualquer informação de forma muito mais precisa. O buscador também ofereceu uma forma revolucionária de anunciar produtos e serviços, já que possibilitava ao anunciante a identificação de um potencial cliente pelo que ele estava buscando.
Tal arranjo ofereceu ao Google um modelo de negócio matador, uma verdadeira máquina de fazer dinheiro, que possibilitou a empresa atingir em pouco tempo a dominância no seu mercado. Percebendo o nível de poder que o buscador alcançou, os seus fundadores prometeram “não fazer o mal”.
Hoje, o Império Google é composto por diversos produtos que vão além do buscador. E-mail, vídeos, mapas, geolocalização, navegador de internet e sistema operacional para telefones são mercados que a empresa domina. Não é exagero afirmar que o Google saiba mais sobre um usuário do que ele mesmo.
Como todo esse poder em mãos, será que a empresa se manteve fiel à promessa de não fazer o mal?
Infelizmente não. Temos cada vez mais indícios sobre uma postura totalitária da empresa. Durante a última campanha eleitoral, alguns usuários relataram uma manipulação de resultados do autocomplete, a funcionalidade que completa a sua busca levando em consideração o comportamento de outros usuários que buscaram os mesmos termos. Não foi possível provar que houve manipulação, mas a luz amarela foi ligada.
Já outra forma de manipulação foi comprovada. A rede utiliza avaliações humanas para treinar o seu algoritmo de ranqueamento de páginas. Para quem não está familiarizado com o funcionamento do sistema, basicamente o Google usa centenas de variáveis para dar nota a uma página na rede. Quando maior a nota, melhor a posição da página no resultado de uma busca. Seguindo manual da própria empresa para quem faz o “treino” do algoritmo, podemos observar um viés claro no tratamento de conteúdo “impróprio” ou “ofensivo.
Aqui temos o ovo da serpente: o tal “discurso de ódio” ou o “discurso ofensivo”, além do termo “fake news”. Para entendê-los, é preciso voltar um pouco no tempo.
A luta contra o “discurso de ódio” é uma bandeira levantada pela União Europeia, que poderia muito bem mudar o seu nome para União das Repúblicas Socialistas Europeias para deixar mais clara as suas intensões.
Em tese, o objetivo seria combater o a discriminação por raça, credo, orientação sexual ou etnia, mas por tras desse verniz de boas intenções temos a clara intenção de controlar o fluxo de informações e calar quem não concorda com o projeto socialista europeu e a sua brutal concentração de poder.
Com saída do Reino Unido da UE, e o crescimento da oposição à Bruxelas, além da insatisfação cada vez maior dos europeus com a entrada de milhões de refugiados muçulmanos e o posterior aumento de atentados e outros crimes, é fundamental para a UE a supressão da livre circulação das informações através do controle das redes sociais e dos mecanismos de busca, visto que a imprensa europeia já é dominada pela esquerda.
Além disso, a eleição de um conservador nos EUA, cujos valores se opõem frontalmente ao socialismo europeu, após oito anos de Obama, cujo claro objetivo era integrar o país ao projeto socialista europeu, demonstrou ainda mais o “perigo” de uma internet livre.
A esquerda explicou em parte a eleição de Trump como decorrente de uma campanha de “fake news” levado a cabo na internet pelos seus apoiadores, onde ele estaria sendo favorecido por mentiras, além de utilizar mentiras para atacar adversários. É verdade que muito conteúdo gerado nas redes era mentiroso, mas isso prejudicou e ajudou todos os candidatos, e não foi um fator determinante para o resultado da eleição.
O que ocorreu na verdade foi um alinhamento da esmagadora maioria da imprensa com a candidata socialista Hillary Clinton. A grande imprensa esquerdista passou então a acobertar os crimes cometidos pela candidata e a sobrevalorizar os defeitos de Trump. A imprensa independente desmascarou o jogo, e o termo “fake news” passou a ser utilizado pelo próprio Trump para denunciar a imprensa.
O tiro saiu pela culatra para a imprensa em relação ao termo “fake news”, mas não o uso do conceito como desculpa para acabar com a livre expressão na internet. O Facebook, Google e Twitter passaram a adotar medidas para suprimir as “noticias falsas” da sua rede. O problema: quem define o que é verdade e o que é mentira? As empresas contrataram “fact checkers”, numa tradução livre, “checadores de fatos” para fazer o trabalho. Um dos sites contratados é o snoopes.com, que tem claramente um viés esquerdista. Ou seja, se algum progressista californiano definir que um post é mentiroso, provavelmente você não terá acesso ao conteúdo, pois ele terá um alcance restrito tanto nas redes quanto nas buscas.
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