Tumgik
#não me façam dar sermão de novo
haemoraerp · 3 months
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Mods, olá. Eu sei que isso não tem nada a ver com vocês e sim com os players, mas poxa, o movimento da tl já não é muito grande, o que seria mais fácil de fazer os novatos se sentirem acolhidos. Infelizmente, não me senti.
Oh meu bem, todos os novatos até então nos relataram serem bem recebidos, sinto muito que tenha sido diferente para você. Já pedimos para atualizarem as lista de follow e unfollow o quanto antes, e a timeline tem picos de movimento sempre no inicio da tarde e pela noitinha.
Essas são as dicas que posso te dar, e dizer ao pessoal pra darem maior atenção aos recém chegados. Qual quer coisa nossa dm está aberta!
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luanatural · 3 years
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Um anime bruxesco: Youkai Apartment no Yuuga na Nichijou
Já imaginou assistir a um anime que fala sobre diversos temas da bruxaria natural? Se a resposta foi não, reconsidere, pois trago aqui uma recomendação única para você.
Quem está começando na bruxaria natural pode se deparar com vários temas para estudar, e isso já dá aquela preguicinha básica. Afinal, quantos livros serão necessário ler para que eu possa me considerar e praticar a bruxaria? Dá a impressão que a jornada é longa demais, não dá?
Mas… e se você pudesse ver um anime que além de ter seu enredo base, tenha uma ou outra lição que serve para qualquer vertente da bruxaria? Você assistiria?
Se ainda está ressabiado, calma que irei te apresentar o anime Youkai Apartment no Yuuga na Nichijou. Já alerto que pode haver algum spoiler, às vezes não sei me conter.
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Sinopse
Quando os pais de Yushi Inaba morrem, ele é forçado a viver na casa de seus tios, numa situação bastante desconfortável. Ao entrar no colegial, ele decide ir morar sozinho, e acaba encontrando uma república ultrabarata chamada Kotobuki-so. Mas é uma república de monstros, cheia de criaturas estranhas, humanos e fantasmas! A princípio, Yuki não sabe como lidar com essas criaturas, mas após passar um tempo com eles, seu coração fechado começa a se abrir…(Crunchyroll)
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Apresentando a história
Antes de abordar as questões de bruxaria que aparecem no anime, quero dar uma pincelada no enredo para você compreender o contexto. Por isso dividi em subtópicos para ficar mais fácil, aproveitando a brecha para dizer a minha opinião acerca do anime, tudo bem?
Como dito na sinopse, Yushi é um jovem que perdeu os pais e vive com seus tios. Uma vez que perdeu seus pais a vida do rapaz muda completamente, pois ele mesmo se fecha para o mundo. O principal ponto é que as pessoas em sua volta percebem isso, e acabam por não se aproximar dele.
A partir do momento que Yushi tem o seu melhor amigo e acaba se mudando para a república, sua vida muda completamente. Afinal de contas, o casarão é habitado por youkais (demônios da mitologia japonesa). É um baita choque você se mudar para uma casa “assombrada”, onde humanos, youkais e fantasmas vivem em harmonia, não é mesmo?
Essa nova realidade trás experiências inéditas para o personagem, ajudando-o a abrir seu coração e se tornar uma pessoa completamente diferente de antes. Então no início temos um Yushi quieto e retraído, e agora temos um Yushi que dá risada e conversa mais com as pessoas.
Mas há alguns pontos do enredo que quero chamar a atenção.
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Personagens contra o protagonista
Isso é bastante comum no início do anime, sendo que da metade em diante diminui bastante as ocorrências. Mas é nítido que há vários personagens que vão contra Yushi. Estamos falando de personagens que sentem inveja dele, ou de simples projetarem suas frustrações no protagonista.
E isso é muito estranho.
Se fosse um personagem, até tudo bem. Infelizmente temos mais de um personagem jogando ódio sobre o Yushi de forma gratuita, e sem necessidade.
O primeiro caso é a prima do personagem, que sempre lhe virava a cara e lhe dava broncas. Ao contrário de tantos outros casos, a prima de Yushi conversa com ele e ambos se resolvem, passando a ter uma relação mais amigável. Então é algo meramente compreensível.
O segundo caso é um colega de classe de Yushi, que projeta – completamente – sua frustração em cima do protagonista, porque ele simplesmente trabalha para se sustentar. Yushi trabalha em uma empresa de entregas, então ele está sempre carregando caixas pesadas, e como é um jovem educado, talvez tenha despertado a inveja em seu colega de classe.
Esse colega tinha se envolvido com pessoas erradas, e estava entrando em uma vida de gangue. Nós até vemos o seu desfecho no final do anime, o que dá a entender a situação dele, de certa forma.
Os demais casos que seguem no anime já não fazem sentido, são pessoas que simplesmente odeiam o protagonista sem motivo algum. É como se fosse necessário o mundo odiar Yushi pelo simples fato de ele ser o protagonista do enredo.
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O impacto das emoções nas experiências de vida
Esse ponto foi muito explorado no anime, e o considero de suma importância.
Uma vez que Yushi descobre ter um certo poder espiritual, ele passa a se envolver em casos que precisam de uma ajuda extra. São situações em que humanos são dominados por energias ruins, precisando de algo como exorcismo.
É interessante observar que a maioria das situações envolvem a pessoa estar fragilizada por causa de emoções. Um exemplo para clarificar: um professor havia trabalhado em uma escola de elite apenas para garotas, porém quando ele passava um sermão, as estudantes ficavam com raiva e tornaram sua vida profissional um verdadeiro inferno.
O professor foi acusado de crimes sérios das quais nunca cometera, e isso o perturbou por demais. Mudando de escola e passando a ensinar para outras pessoas, o professor criou um certo ódio por mulheres, e isso o tornou frágil a ponto de um demônio, ou espírito, lhe dominar e aumentar esse ódio.
Ele ficou completamente possesso, chegando a tentar matar as alunas dele. É claro que o nosso protagonista o ajuda da maneira que pode, só que infelizmente a experiência deixou o professor com tanto ódio, que já não tinha mais volta.
Ao longo do anime temos diversos casos assim, onde uma pessoa vivencia algo que a frustra demais, tornando-a um alvo fácil para criaturas. Mas o que nós precisamos pensar mesmo é como que nos tornamos cegos diante de nossas experiências.
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O futuro incerto dos personagens
Já na reta final do anime temos Yushi dando uma espiada no seu futuro, para saber como ele vai estar. O rapaz deseja trabalhar para a prefeitura, então quer saber se alcançou esse passo. Mas ele viu que o caminho escolhido foi completamente diferente.
É interessante isso, pois os personagens comentam ao final que o futuro é o que eles escolherem. Precisamos sempre nos lembrar de uma coisa, podemos desejar o que for, mas o futuro é incerto. Ele depende completamente de cada escolha que fazemos no presente.
Sendo assim, o que eu desejo hoje pode não ser o desejo de amanhã. Cada vivência que temos, ela nos molda, nos transforma. Tem um novo eu surgindo a cada momento. Não é necessário se frustrar ao ver o futuro de certa forma, pois é uma possibilidade diante de tantas outras.
Considero essa reflexão muito importante, válida inclusive, pois sempre nos prendemos em conquistar algo no futuro e nos esquecemos de viver o presente. Isso chega a ser estranho, pois o passo que dou hoje ilumina o caminho do amanhã, então não adianta ficar preso em algo que ainda não aconteceu, e que nem sabemos se vai acontecer.
Achei esse final sensacional, nos mostrando que os personagens ainda tem muito chão pela vida.
Leia também: Como posso começar na bruxaria | Estudos de uma bruxinha iniciante
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Desenvolvimento mágico do protagonista
Chegamos à parte que queríamos, não é mesmo?
Como o anime é de fantasia, é claro que o protagonista teve um desenvolvimento mágico. Já deixo aqui clamado que adorei o Yushi, pois vimos ele treinando para ficar mais forte magicamente.
O treinamento dele é trabalhado no foco, concentração. Para quem não viu o anime, basicamente o personagem ficava em pé numa bacia, e uma colega exorcista lhe banhava com água gelada (isso sempre de manhã). Basicamente, Yushi tinha que ignorar o frio e as sensações corporais para concentrar nos mantras que estavam escritos em um papel.
Mais tarde o treinamento passou a ocorrer debaixo de uma cascata, o que finalmente me explicou o motivo de monges (nos animes) sempre treinarem debaixo de uma cachoeira. É claro que depois do treino o corpo dele ficava completamente endurecido, ele nem conseguia se mexer direito.
Aliás… não façam isso em casa, ok?
Antes de chegar nesse ponto, Yushi treinou sua concentração de outras formas, mas todas elas envolviam repetir os mantras por horas a fio. Na medida em que ele ficava forte espiritualmente, seu poder mágico também se fortalecia.
De um lado até tivemos um desenvolvimento excelente do personagem, mas por outro tive a sensação de que não foi lá uma grande evolução. Agora que penso com os meus botões, faz até sentido ser um processo lento, pois é assim que ocorre na realidade. Nada vem depressa, mesmo se treinar horas e horas.
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A bruxaria presente no anime
O primeiro ponto são os arcanos maiores do tarô. Yushi encontra um livro velho com desenhos e escritas estranhas, e mais tarde um guardião surge desse livro. O guardião é o tolo, do baralho de tarô.
O poder que Yushi tem envolvem invocar os arcanos maiores no mundo real. Então temos vários deles aparecendo para resolverem as situações que Yushi se mete. O tolo é o que mais aparece, e é interessante pois eles tem aparências e poderes completamente diferentes do esperado.
Achei legal para quem estiver estudando sobre tarô, pois precisa desenvolver a interpretação. No anime temos uma visão dos arcanos bem diferente do comum, e isso pode ajudar alguns estudantes.
Durante todo o anime aprendemos sobre o Karma. Há várias situações que ilustram e ensinam sobre esse termo, colocando Yushi a pensar sobre sua conexão com as pessoas, se é coincidência ou destino encontrá-las.
Outro ponto que aparece é sobre a Lua Cheia do poder, onde os personagens se reuniram para fazer uma celebração na noite de lua cheia. Isso também aparece no filme da Netflix “A caminho da Lua”, onde contam a história de coelhos na lua. Mas há uma passagem onde os personagens falam sobre a lua cheia ser o dia de maior poder para se realizar rituais.
Também temos uma pequena menção sobre o terceiro olho. É bem legal a forma como os personagens explicam para Yushi sobre o que é o terceiro olho e como “ativá-lo”.
Tem tantos outros assuntos abordados no anime, mas não vá pensando que são episódios voltados para tais temas. Eles são abordados em diálogos, curta fração de tempo, por isso preste muita atenção.
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Conclusão
Com certeza irei reassistir o anime para fazer algumas anotações sobre os temas mágicos. Eles são suficientes para nos fazer refletir, e aguçar nossa curiosidade para buscar por mais.
Como dito anteriormente o anime aborda diversos assuntos mágicos, porém Yushi também tem sua vida meramente humana, dividindo o tempo do anime entre a magia e a realidade. É como se fosse o mundo espiritual e o mundo real.
Temos muitas cenas de comédia, de tensão, de tristeza, então o anime mexe com nossas emoções de diversas formas. Dá pra shippar os personagens, mesmo que o romance seja inexistente durante o anime.
O anime tem 26 episódios ao todo, ele é legendado e pode ser encontrado no site da Crunchyroll completo. Reserve seu final de semana para descansar enquanto vê Elegant Youkai Apartment.
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Veja o anime online e com qualidade aqui!
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ccbrandao · 4 years
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Não, não vamos ficar todos bem
Isto não é mais um sermão sobre o #StayTheFuckHome ou para lavarem as mãos. É apenas um desabafo.
Porque não precisamos de opiniões de régua e esquadro sobre o que devia ter sido feito e em que altura, sobre as medidas até agora tomadas. Às vezes custa-me acreditar que há quem consiga fazer política no meio disto. Não precisamos de críticas, dos arautos do “eu bem avisei”. Precisamos de soluções. Precisamos das empresas que estão a mudar as produções para fazer material para os hospitais. Não precisamos que as acusem de estar a fazer dinheiro com isto. Precisamos que as empresas encontrem forma de continuar a pagar aos trabalhadores.
Não precisamos de teorias da conspiração e do sempre desnecessário “eles estão a ocultar os números”. Precisamos de saber informar-nos bem. De ver as notícias uma vez por dia, de dar tempo aos jornalistas para pegarem nos números e consultarem quem perceba do assunto e nos ajude a interpretá-los. Não precisamos de saber tudo no imediato, não precisamos de políticos nas redes sociais a espalhar mais pânico. Não precisamos de nos acusar uns aos outros.
Alguns de nós talvez precisemos de ver imagens assustadoras dos hospitais em Itália e de ouvir os relatos angustiantes dos médicos que ali estão para ver como dói esta doença, como massacra não só quem é infetado - velhos e novos -, mas quem luta com o que não tem, se não para salvar, pelo menos para aliviar. Outros vamos precisar de nos afastar desse tipo de reportagens.
Não precisamos de textos do apocalipse escritos sabe-se lá por que guru do assunto, partilhados até à exaustão em redes sociais e grupos de mensagens. Não precisamos de notícias falsas, nem alarmistas. Precisamos de dizer àquele amigo que gostamos muito dele, mas não estamos a lidar bem com a enchente de anúncios de calamidade. Por favor, como é que ainda nos fiamos naquela pessoa que tem um amigo cuja prima é casada com um homem que vai ao hospital fazer entregas e fuma um cigarro com o anestesista cá fora?
Do que nós precisamos é de cuidar de nós, e para isso precisamos uns dos outros. Do que nós precisamos é de mandar uma mensagem ao nosso amigo que está no hospital - seja médico, enfermeiro, ou que lá ande todos os dias a fazer limpezas - para saber se está bem, para dizer que estamos aqui, para lhe dar força, para chorar com ele pelo seu cansaço, pela frustração, pelo que ele quiser. Precisamos de dizer mais às pessoas que gostamos delas.
Precisamos de agradecer a quem continua a trabalhar lá fora, por coragem, necessidade ou obrigação. De ligar mais, fazer vídeochamadas para nos olharmos nos olhos, de mandar mais mensagens do nada. Mesmo àqueles com quem não mantínhamos tanto contacto antes de nos fecharmos. Não sabemos a diferença que pode fazer num coração angustiado um “Está tudo bem desse lado?”. Cuidemos. Aqui ninguém é herói e, finalmente, foi-se a linha que separa o “nós” do “eles”. Pode faltar-nos a pele por agora, mas não deixemos que nos falte o cuidado.
Mas também precisamos de admitir que não, não vamos ficar todos bem. Vamos perder muitos, demasiados. E se calhar vamos perder alguém muito próximo porque, por um momento, um mísero segundo, pusemos as mãos onde não devíamos. Porque também estamos cansados e fraquejamos. Só por isso. E vamos ter que aprender a viver com isso.
Vamos ter que aprender a viver com o abraço que não demos ao nosso amigo que perdeu  pai, e com o funeral de um amigo ao qual não pudemos assistir porque estávamos de quarentena a tentar não contaminar os nossos avós também.Vamos querer pedir desculpa por sermos mais novos e, no hospital, termos sido opção para ventilar em vez da mãe da nossa melhor amiga. Porque vai ser preciso escolher. E não queremos viver dessa maneira, não nos ensinaram como se faz.
Por isso, se for o ir bater palmas à varanda, pôr a bandeira nacional na janela, fazer correntes de que género for, ver notícias sobre como o Cristiano Ronaldo continua a manter-se em forma, se for isso que nos vai aliviar a cabeça, façamos isso. Façamos tudo.Não queiramos destruir estas pequenas coisas. Se forem os vídeos inspiracionais com músicas de filme que nos dão ânimo, que se façam e partilhem à exaustão. Se forem piadas de humor negro, que se encham os grupos de Whatsapp. Não estamos a fugir à realidade. Estamos a manter-nos da melhor forma que somos capazes. Quem já sofria de ansiedade, depressão, distúrbios, vai ficar pior. Já está pior. E é preciso cuidar deles também. A saúde mental também é um bicho muito feio. O físico pode contornar o vírus, mas o psicológico não vai fazer com que fiquemos todos bem.
Façam o que quer que vos deixe a cabeça tranquila, que vos acalme a ansiedade. Digam que não a quem vos deixa o coração mais aflito. Não é vergonha nenhuma dizer que se tem medo. Eu tenho medo. Quase deprimo sempre que saio de casa. E não é por não ver ninguém. É porque há um medo que se sente no ar. Eu tenho medo de mim. De falhar uma única vez. Tenho medo que alguém fique muito mal ou que morra por um descuido meu.
No entanto, precisamos de acreditar em alguma coisa. Precisamos de acreditar que vamos todos ficar bem. Mesmo que não fiquemos. Primeiro, precisamos de conseguir chegar ao fim. Depois, fazê-lo com a cabeça sã e alguma força nos ânimos para apoiar quem, como nós, conseguiu fintar o virús. Talvez precisemos de ir a correr para as férias que nos tiraram, mas, mais importante que isso, vamos precisar de assumir o cuidado de quem cuidou de nós enquanto nos fechámos em casa - nos hospitais, mas também na caixa do supermercado, no talho, na recolha do lixo, nos armazéns, na padaria, nas entregas em casa, nas centrais elétricas, nas farmácias. Quando pudermos sair, vai ser a nossa vez.
Mas podemos ir começando já.
Vai haver muita gente esgotada e não estou minimamente a falar do que nos custa ficar fechados em casa. Nem todos vamos ficar bem. A dada altura, a idade pode deixar de entrar na equação. É permitido chorar, se quiserem. Mas é imperioso dar uma mão a quem não se conseguir levantar sozinho. Se esta pandemia não servir para mais nada e nos tire mais do que achamos suportável, que nos ensine a olhar para nós, por nós. Todos. Que deixe de haver “os outros”. Só assim vai ficar tudo verdadeiramente bem.
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surdemonhunterdemon · 4 years
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Cap 16 - A árvore
A gente continuou a comer e beber em volta das cinzas o grupo se enturmava cada vez mais. Yasuno se aproximava de Nix. Eu saí pra dar uma volta antes do anoitecer, queria esfriar a cabeça. Alguma coisa ainda me incomodava e eu não conseguia entender o que.
Caminhei por cerca de meia hora, o sol passava pelas frestas das arvores projetando um padrão malhado no chão da floresta. As folhas secas craquelavam com meus passos e o som dos pássaros e grilos completavam a paisagem. O me trouxe até aqui? Eu não conseguia me lembrar
- Hey!
Eu ouvi alguém me chamando, comecei a procurar em volta. O sol brilhava laranja atrás de uma montanha,
- ... aqui!
Finalmente eu encontrei, um pequeno ser de aproximadamente uns 20 centímetros falando de dentro de um tronco de árvore.
- O-o que você é?
- ... depende ... o que você quer que eu seja?
- ... isso nem se quer faz sentido ...
Eu olhei mais de perto. Parecia uma garotinha, tinha a pele branca como porcelana, cabelos vermelhos bem ruivos, um vestido curto que brilhava como cristal, e sardas, sardas por todo o rosto. Seus olhos eram verdes como uma esmeralda. Apesar de linda tinha uma feição que não inspirava muita confiança.
- ... eu vi o que vocês fizeram! Que coisa feia!
Eu virei o rosto encarando a montanha de novo.
- ... sabe o que? Como você pode saber alguma coisa, eu nunca te vi antes.
- Mas eu vi. Vocês atacaram a Gaia. Eu sabia que pessoas atacavam demônios atrás de poder, mas atacar um ser neutro...
- ... eu não tinha intenção
- Eu vi isso também, mas mesmo assim, quando encurralado toda a hesitação acabo
- ... ela vai ficar bem? A Nix ...
- Você não devia dar ouvidos a um demônio! Você acha que ela está do lado de vocês? E sim, Gaia está bem, ela é indestrutível. Mas a sua amiga tartariana mentiu pra vocês, mesmo que façam uma arma com as entranhas de Gaia ela vai perder o poder a medida que vocês se afastarem de Gaia, quando saírem da floresta ela terá perdido completamente a valor. A tartariana, ela planeja alguma coisa.
- E porque você tá me contando isso?
- ... eu nos seus olhos,
- ...
- ... você tem os olhos de quem não vê saída, que tudo está feito e nada pode ser mudado. Você acha que o que fez determina o resto da sua vida o que você tenha que pagar pelos seus erros. Mesmo que exista algum tipo de justiça divina, o que as vezes eu duvido, mas supondo que exista; não é sua responsabilidade exerce-la sobre você mesmo. E caso não haja nenhuma justiça então você devia deixar o passado pra trás e olhar pra frente. Quanto tempo te falta? E quanto tempo você vai gastar se martirizando pelo que passou ... você nem lembra mais o que fez, nem pelo que tá pagando, sua penitência não te purifica, é só o vício, .. um velho hábito repetido a esmo
O sol começava a se por. Eu fiquei ao lado da criatura, ouvindo seu sermão sem dar muita atenção. A grande bola de fogo se escondia pouco a pouco atrás da montanha. Perdi a noção do tempo ouvindo aquelas palavras, perdido nos meus próprios pensamentos não vi anoitecer. O cricrilar dos grilos aumentou vertiginosamente e os pássaros cessaram. E eu continuei alí. Parado. As vezes eu tinha a sensação de ter sido destacado do universo, como se não fizesse parte dele, como se todos os rostos fossem estranhos. Mas ali, no meio das árvores, da noite, do vento. A sensação era exatamente o oposto, a linha que define o eu e o resto se partia e eu me sentia integrado, sentia cada árvore, cada nuvem, cada estrela, o vento e a umidade, e me dissipava de mim mesmo.
- Ahh aí ta você!
Me dei conta de mim mesmo com a voz de Takeshi me chamado.
- A gente vai levantar acampamento, vamos!?
Eu me desencostei da árvore que me servira de apoio e segui com Takeshi. As vezes a gente tem um apreço inexplicável por alguém que a gente acabou de conhecer. "Vamos!", eu disse apoiando no ombro dele.
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Daniel Hilst Selli
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web-series · 6 years
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Erótica - 76
Aflito, Mauro vai até a mansão de Luana e conta toda a verdade sobre a sua situação financeira.
(Luana)-pobre? Como assim, Mauro? Não...não é possível!
(Mauro)-eu também pensei que meu pai estivesse zoando quando disse, mas não. É sério. Não temos um real. E pra piorar, ele ainda quer que eu trabalhe como garçom em uma cafeteria.
(Luana)-aaaaff, que humilhação! Na boa, se fizer isso, nunca mais olha na minha cara. 
(Mauro)-não posso, por isso preciso que me ajude, Luana. Você é a única que pode fazer isso.
(Luana)-eu? Mas o que eu posso fazer?
(Mauro)-sei lá, olha algum trampo com o seu pai, algum amigo dele...mas pelo amor de Deus, mano, não deixa que façam isso comigo.
(Luana)-ok, eu posso ver...mas não acho que possa dar certo. Você não sabe fazer nada, Mauro, nunca trabalhou na vida.
(Cora)-eu posso te ajudar, rapaz. A empregada pediu pra eu entrar e tive a ousadia de ouvir a conversa.
(Mauro)-você pode me ajudar? Sério mesmo?
Cora sorri maliciosamente.
Caco chega em casa arrasado e se encontra com Aretha.
(Aretha)-Caco? O que foi, por que tá com essa cara?
(Caco)-eu sou um imbecil, Aretha.
Triste, Caco abraça a irmã e começa a chorar. Após alguns minutos, mais calmo, ele tenta explicar o motivo das lágrimas.
(Aretha)-fica calmo, irmão, eu nunca te vi assim, tá me deixando preocupada.
(Caco)-eu sou um burro, Aretha. Um retardado, um inútil!
(Aretha)-quer parar de se xingar e me dizer que porra tá acontecendo?
(Caco)-o Nico terminou comigo. Ele não quer mais saber de mim porque tenho vergonha de assumi-lo. Não sabe como me sinto mal.
(Aretha)-poxa, Caco...se você gosta mesmo dele, acho que deve arriscar. Não tem que ficar se escondendo pra sempre. Pense nisso.
Valentina vai até o hospital visitar Teresa.
(Valentina)-de novo, miga, já tá virando brincadeira, hein!
(Teresa ri)-nem fala, não suporto mais sentir o cheiro desse lugar. Quem te contou que eu tava aqui?
(Valentina)-o Caco. Ele entrou em contato comigo porque sabe que eu te dou puxão de orelha e que não tenho receio de te xingar.
(Teresa)-ai, não, dá sermão depois. Agora não tenho cabeça.
(Valentina)-miga, olha...eu sei que esse não é momento, mas preciso que saiba do que tá rolando na sua casa.
(Teresa)-na minha casa?
(Valentina)-sim. O seu pai está desaparecido há quase uma semana. E..a polícia suspeita de que ele esteja morto.
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~ L ~ Mistura de dor com um novo sentimento de libertação. Me lembro de quando nos conhecemos, as coincidências, o carinho, o cuidado. Um dia depois que ficamos, já não desgrudamos mais. Em 7 meses, nos vimos todos os dias, passamos inúmeras noites ao lado um do outro e você me dizia que eu estava te segurando na pior época da sua vida. O tempo passava e você vivia contando suas histórias. Antigamente, você costumava usar drogas e beber muito. Começou com 12 anos. Ouvir essas histórias partia meu coração, ainda que, atualmente, essas substâncias já não façam mais parte da sua vida. Você me disse que a maconha tinha causado danos que você só estava vendo agora. Suas histórias sempre envolviam brigas. Brigas em festas de 15 anos, brigas na rua, uma passagem pela polícia devido a uma briga por ciúmes (que você provocou). Contava, sem peso, de seus roubos ao mercado na adolescência. Dizia que a vida em casa e a relação com os pais era complicada, que as brigas lá também eram feias e que, inclusive, já havia "saído na mão" com o próprio pai. Observava seu comportamento dentro de casa e considerava algo assustador. Me incomodava verdadeiramente, a impressão que dava é de que você manipulava até seus próprios pais, que cediam o único carro da família a você. Dizia que o carro era seu, mas era estranho pensar que o carro tinha mais de 10 anos enquanto você tem 22 e que, sendo seu, você vivia repetindo que queria comprar um fusca pra podermos viajar. Os sinais de egoísmo sempre foram bem aparentes. Depois que terminamos, um total de 5 amigos - até agora - me falaram que já foram encarados gratuitamente por você, que logo que os viam passar, grudava na minha mão. Isso era evidente e até eu percebia. Não pegava na minha mão por mim, isso não, era só pra mostrar aos outros. Assim como no último final de semana que passamos juntos, onde me forçou a pegar em sua mão. Eu questionei o porque daquilo e você respondeu "tem um monte de homem no banheiro" e me levou até a porta do mesmo. Sabe? O que eram essas atitudes? Proteção e cuidado? Ainda no último final de semana que estivemos juntos, eu estava em um dilema com relação a roupa. Provei mil roupas, a que eu gostei, foi motivo de briga. "Você sabe que eu não gosto que você use esse top branco", ao mudar só pra agrada-lo, recebi uma fuzilada com o olhar, que foi só o que você conseguiu fazer, uma vez que meus amigos elogiaram a roupa. Estava frio e você levou uma jaqueta, eu a coloquei. Chegando na balada, queria tira-la, pois estava sentindo calor. Você prontamente disse "Não, fica com ela", eu respondi "Mas porquê? eu to com calor" e você insistiu pra que eu não a tirasse. Eu perguntei "Você ta fazendo isso por ciúmes?" e você disse que SIM! E complementou dizendo que era porque estava frio. Me impediu de tirar uma blusa! Quando íamos comer os hambúrgueres que havíamos comprado e eu disse que queria comer queijo também. Te avisei tranquilamente "eu vou ali pegar um queijo, ta bom?" e, pra minha surpresa, mais controle. "você vai gastar o NOSSO dinheiro com algo que só você vai comer? Aahhhh Lou". Você me fez sentir mal por querer comer um queijo! Me lembro de quando assistíamos alguns vídeos no Instagram, até que paramos em um onde minhas amigas cozinhavam enquanto dançavam funk. Brincando, esse não é, nem de longe, nosso gênero preferido. Dia seguinte seria o aniversario dela. Você disse "Se eu ver algo assim de você, eu vou ficar muito chateado, muito de cara" eu queria entender o porque, mas suas respostas eram a nata do machismo. "Isso não é coisa de menina que namora". No dia seguinte, minhas amigas me chamaram pra tirar uma foto em uma posição engraçada ao som de funk, também. Elas me puxavam e eu só conseguia olhar pra você e lembrar do que você havia dito. Eu deixei de tirar a foto naquele dia e você me questionou "porque você não foi tirar a foto?" porque será, né! Eu disse que tinha sido devido ao sermão do dia anterior. Aos poucos, você foi me minando. Queria brigar com as pessoas que me olhavam, amigos que eu já havia ficado, encarava todo muito e fazia todos se sentirem mal. Me lembro de quando foi extremamente grosso comigo porque eu tinha aberto uma distância grande, na rua, entre meu carro e o seu. Você estava com uns amigos no seu carro e eu, com um casal de amigos meus no carro. Você encostou o carro do meu lado, em movimento, berrou comigo perguntando o porque de eu estar tão rápido, pediu pra eu diminuir a velocidade e assim que levantamos os vidros, meus amigos disseram "você ta em uma velocidade normal, só abriu distância dele". Pequenas coisas que só hoje vejo o quão grave foram. Da vez em que você mandou eu dar uma "segurada" na hora do almoço e as vezes em que me mandou tomar no cu durante algumas discussões. A gente, chegando na faculdade, no carro. Você, exaltado, da um soco no porta luvas e diz que não quer que eu te espere. "E não quero mais ficar com você. Vai tomar no cu Louise" e saiu, batendo a porta. O controle passou a aumentar e eu reparei isso no último feriado em que nos vimos e ficamos juntos. Só lá, aconteceram essas duas situações chatas. Ao voltarmos, aconteceu mais uma. Eu estava mal, infecção. No almoço, você ligou preocupado, dizendo que não conseguiria comer sem saber como eu estava. Eu disse que estava mal e com dor, que meu médico seria dali três horas. As mesmas três horas da nossa última ligação como namorados. Você me ligou, furioso, por eu não ter avisado a hora que cheguei e que saí do hospital. Sua preocupação era comigo? Ou com quem eu estava? Onde estava, e o que estava fazendo? "Ta sozinha?", "Ta com quem?" quando eu ia no parque você perguntava "falou com alguém?", quando voltei do hospital, na quarta feira, uma das perguntas mais importantes do que saber do meu bem estar foi "alguém falou com você?", suas atitudes grosseiras e desesperadas me deixavam mal. Eu agia impulsivamente no desespero e recebia a culpa por isso. Nós terminamos porque eu fui impulsiva, porque eu não mudo. O controle extremo passou ao desdém e a indiferença. "Eu me escolhi dessa vez, vou pensar em mim", como se não tivesse pensado em você todas as vezes em que me controlou, que me olhou de cara feia e me desrespeitou. Sempre preocupado e inseguro. Sempre precisando mostrar pra todo mundo que estávamos juntos, no sentido de que eu era sua propriedade. Depois que terminamos, ainda falou que eu havia levado um cara na sua casa. Sendo que meus pais estavam no carro e minha tia também. Insinuou coisas sobre mim que eu jamais aceitaria, não sou promíscua e nem colocaria um cara na minha casa dois dias depois que terminamos. Isso é por todas as vezes em que me senti culpada, em que você apontava pra mim e dizia "a culpa é sua". Isso é por todas essas vezes, por todo o sofrimento dos meus pais ao me verem mal por sua culpa. Por todas as vezes que chorei por você e você me deixou chorando. As vezes até completava com algumas palavras que iriam me machucar ainda mais. Pelas vezes em que você me "peitou", ergueu seu queixo e veio pra cima. Por todas as vezes em que você gritou comigo e eu dizia "Não grita!" e você respondia "se eu não gritar você não escuta". Por todo o abuso emocional, não só a mim mas também a sua ex. Por todas as dores que causou. Eu nunca mais quero ter você por perto. Você é tóxico. Me fez infeliz, e as pessoas notavam. Eu mereço mais. E você não muda, como sua própria mãe e amigos próximos disseram. Você não vale nada pra mim.
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