Tumgik
#ooc: isso q dá escrever o turno enquanto escuto engenheiros do hawaii
whyhestia-blog · 9 years
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how lucky we are we seem to get along so well, whether or not we'll stay that way it's much too early to tell | amestia
Geralmente a vida de Hestia Jones não fugia do normal, ela passara os últimos seis anos fazendo quase as mesmas coisas todos os dias, tendo os mesmos pensamentos, conversando com as mesmas pessoas, não conversando com as mesmas pessoas, acreditando nas mesmas coisas e desacreditando nas mesmas coisas também. Mas o seu sétimo ano estava sendo um tanto quanto incomum se comparado aos outros seis anos que viveu dentro de Hogwarts. Incomum de uma maneira boa já que a pequena se via em constante aperfeiçoamento, ela havia abandonado grande parte de sua insegurança e se tornara uma pessoa bem mais sociável coisa que ela nunca pensou que conseguiria realizar. Ela era uma nova pessoa e sua vida, com certeza, era outra.
Porém a maior surpresa que o destino reservara para Hestia naquele ano foi o quão próxima estava ficando de Amycus ao passar do tempo. Não que eles fossem melhores amigos ou algo parecido, longe disso, mas eles estavam se dando bem, se dando muito bem e nem brigavam mais se ficassem mais de um minuto lado a lado. Ela sempre esperou que o Carrow a odiasse, sempre viu isso como se fosse a coisa mais óbvia do mundo e já havia se acostumado com a possibilidade mesmo tendo a certeza de que nunca havia feito nada para o menino e que seu ódio era algo completamente imaturo e sem justificativa. Contudo, essa possibilidade foi deixada de lado. A corvina sabia que o sonserino não a odiava, sabia que ele até suportava ela e saber disso era o maior choque para a mesma. Quando Hestia Jones e Amycus Carrow se dariam bem? Antes ela responderia que provavelmente nunca e também que ela nem queria que algum dia eles se dessem bem. Sendo sincera, ela não esperava dele nem educação quanto mais que um dia conviver com ele seria agradável. Agora? Ela ainda não entendia muito bem, mas conseguia se divertir ao lado dele, sorrir e sorrir de verdade. Não são amigos, mas é agradável encontrar ele pelos corredores.
A última vez em que pôde conversar com o moreno foi na excussão nas montanhas, onde por coincidência acabou encontrando ele em um dos cantos de onde estava. Eles são muito bons em se esbarrar por ai. Naquele dia ele meio que de uma forma indireta ou não a instigou a conhecê-lo melhor e ela ficara curiosa (mais do que admitiria) para saber mais sobre ele. Não parecia ser uma ideia de todo ruim, ela já não o via mais como um monstro, uma pessoa horrível que fazia coisas horríveis, ele era apenas uma pessoa normal que havia feito escolhas bem erradas para a vida dele. A pequena Jones pensava nisso deitada em sua cama enquanto seus olhos estavam fixos numa página do livro que lia. De alguma forma ler não estava parecendo mais tão interessante e ela decidiu sair e andar um pouco pelo castelo até que o horário não a permitisse mais ficar fora de seu dormitório. Quando estava saindo e foi interrogada por Wendy aonde iria, ela simplesmente respondeu que não sabia, apenas andaria até achar um lugar em que quisesse ficar. Mas ela tinha rumo e sabia exatamente onde queria ir.
Desceu tanta escada para chegar ao subsolo onde ficava o salão comunal da Sonserina que se surpreendeu por não ter desistido na metade do caminho. Então foi atingida pela realidade e percebeu que estar naquele lugar realmente não era bom para alguém como ela, quase se arrependeu e quase voltou as pressas para seu dormitório. Mas ela o viu. Ou pelo menos viu alguém saindo do salão comunal com uma garrafa na mão e torceu mentalmente para que ela não se metesse em problemas. Para sua sorte ou não era mesmo Amycus. “Você não está bêbado, está? Merlin, I hope not. Aliás, você não deveria ter isso ai dentro.” Falou assim que ele a viu, lançando um olhar desaprovador para a garrafa nas mãos do rapaz. “Hm, do you have some time? Quero dizer, você me disse que eu não sabia muito sobre você, e eu presumo que isso seja verdade, mas não pode ser de todo mal se eu soubesse um pouco mais sobre você e você soubesse um pouco mais sobre mim, pode? Você entende? Ou eu só estou parecendo uma louca falando tudo isso?” Como não queria enrolar muito sobre o que estava fazendo ali e presumindo que o rapaz a perguntaria aquilo, Hestia logo quis esclarecer as coisas. Estando um pouco desconcertada por estar ali, acabou falando um pouco rápido demais, mas esperava que ele entendesse e que não pensasse que ela havia ficado louca, que era uma aposta ou que fora atingida por um feitiço. Aquele era um desejo que partiu da sua mente sã sem nenhuma interferência de terceiros. Por incrível que pareça.
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