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#p: lee jeongu
blossomgrovehqs · 6 months
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⠀˳ 𓏲 ` ִ ︎︎ 💐 DADOS BÁSICOS︎︎ ⋆ ࣪. ࿔
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NOME COMPLETO: Lee Jeong-U.
PRONOMES: Ele/dele.
DATA DE NASCIMENTO: 12/04/1999.
NACIONALIDADE E ETNIA: Coreia do Sul, coreano.
OCUPAÇÃO: Bombeiro.
MORADIA: Maehwa, quarto 212.
SUBGÊNERO: Ômega.
AROMA: Calda de cereja e café.
FACECLAIM: Mingi - ATEEZ.
CONTA: bsgjeongu
⠀˳ 𓏲 ` ִ ︎︎ 💐 BIOGRAFIA︎︎ ⋆ ࣪. ࿔
GATILHO(S): Morte por acidente (não gráfico), discriminação ao subgênero, traição.
Lee JeongU cresceu carregando em suas costas o peso de grandes expectativas. Pelos últimos cinquenta anos, a família Lee foi considerada como a mais próspera da região de Guri, não por suas riquezas, mas pela grande linhagem de filhos alfas que produzia.
Mais de meio século sem que houvesse notícia de um filho Ômega, os Lee eram considerados como candidatos ideais para casamento, confiáveis e sólidos, tomavam como certeza que qualquer homem nascido seria um grande alfa, assim como seus antecessores.
E com JeongU não foi diferente.
Mesmo quando tão novo, já tentava agir e se portar como seu pai. Apesar disso, no final do dia, ainda era uma criança; gostava de coisas macias para se enrolar, brincar com seus amigos e carinho em seu cabelo.
À medida que o tempo avançava e JeongU amadureceu, e a antecipação - ou pressão - para que ele se apresentasse apenas aumentava. Segundo seu genitor, estavam falando de mera formalidade, posto que as características físicas de JeongU já eram indícios o suficiente. “Alto como um alfa”, ele dizia, mas ignorava como via o filho se encolher sempre que aumentava seu tom de voz ou o número de cobertores que guardava em seu guarda-roupa.
No auge de seus dezesseis anos, o rapaz ainda não tinha se apresentado. Seu subgênero, ainda que a genética deveria lhe garantir ser um alfa, permanecia reprimido, e, cada dia mais, JeongU sentia a mente à deriva, sendo carregada em direção às incertezas.
Bem, se a genética não deveria mentir, logo não deveria permitir que ele fosse qualquer coisa senão um alfa. Então por quê? Por que sentia o rosto corado a medida que o aroma doce, carregado com o toque de cafeína, inundava seu quarto e ele buscava desesperadamente por um canto seguro?
Por cinquenta anos, a família Lee foi abençoada com uma linhagem de filhos homens alfas, os quais mantiveram o status da família e espalharam suas raízes pela cidade, criando a reputação de confiáveis e sólidos.
Casamentos arranjados garantiam a superioridade genética em que tanto acreditavam.
Mas Lee JeongU não era um alfa.
“Um maldito ômega”, ouviu as palavras de seu pai. Por mais de quinze anos, sustentou e alimentou a porra de um ômega, que sequer conseguia esconder o choro ao ouvir o timbre alto da voz de um alfa, o mais velho não gritava, não se dirigia a ele, mas JeongU estava presente, sentado da maneira mais respeitosa que conseguia enquanto ouvia o pai vociferar para as paredes.
Naquela noite, o jovem montou seu primeiro ninho. E então o desmanchou, sentindo nojo e vergonha de si mesmo. Ele não era a porra de um ômega. Havia algum engano. Era apenas um grande engano, tinha certeza de que, se fosse dormir, então, no dia seguinte, tudo estaria resolvido!
Mas não estava. E, ao acordar, se deparou com as pílulas ao lado de sua cama. “Bloqueadores”, dizia o bilhete, “tome antes da escola”. Com um suspirou, engoliu o medicamento de uma vez só, junto a um grande gole de água, e partiu para o colégio.
Nos próximos meses, o ambiente dentro da casa piorou. JeongU se sentia sufocado na presença dos pais, e nem mesmo seu quarto ou seu ninho mal feito lhe trazia o conforto que precisava.
Felizmente, tinha Mujin, sua primeira briga, primeira amizade e, agora, seu porto seguro em meio a tempestade que assolava sua vida. O amigo permaneceu ao seu lado mesmo após descobrir a razão pela qual JeongU andava tão inquieto, inclusive se mostrando ainda mais atencioso e cuidadoso. E talvez fosse natural que todo o carinho viesse a abrir portas para algo a mais, principalmente durante a turbulenta puberdade dos adolescentes.
Foi assim que veio o primeiro beijo. Não por iniciativa sua, mas tão bem recebido que, após, JeongU desejou poder se afogar naquele abraço. Os presentes, sorrisos tímidos e o retorno para casa de mãos dadas vieram depois, como consequência da paixão que aflorava no penúltimo ano escolar.
Por dois meses, foram capazes de esconder o relacionamento. Eram próximos desde pequenos e, ainda que as regras da casa tenham ficado mais rígidas após JeongU ter se apresentado como ômega, não era incomum que o rapaz voltasse para casa com o cheiro de Mujin.
A paixão adolescente, no entanto, em sua euforia para acontecer, acarreta em descuido. Uma coisa era usar o casaco de Mujin e voltar com o aroma sutil em suas roupas, outra era ter sua pele marcada da forma mais devassa e voltar para casa impregnado com o cheiro de um beta.
Foram segundos até que os passos largos do patriarca o alcançassem no corredor. O cenho franzido fora a única coisa que conseguiu notar antes de sentir o estalo da mão em seu rosto. Nunca havia apanhado, nunca viu seu pai alterado da forma como estava agora, nunca deixou de escutar uma palavra do que o alfa dizia… E, agora, vivenciava as três experiências de uma única vez.
O ouvido de JeongU ainda zunia baixinho durante o jantar. O mais velho não se juntou à mesa naquela noite, para o alívio dos outros membros da família. Mas ao ver que ainda assim a cadeira à ponta permanecia vazia, JeongU se perguntou, pela primeira vez, era tão ruim que ele fosse um ômega? Ainda era um Lee, oras! Ainda tinha determinação e genes saudáveis, poderia ser tão bom quanto qualquer outro de seus primos!
De fato, o problema em si não era JeongU ser um ômega. A sequência de fatos que levaram até o episódio da confissão de seu pai sobre a traição e como ele não era filho da mulher que sempre chamou de mãe, bem, isso não vale a pena ser mencionado, o importante era saber que JeongU era a prova de um erro, um desvio de seu pai que poderia desonrar toda a família. E também, o que ocorreu depois, não pode ser deixado de fora.
Apesar de ter passado a odiar todos os segredos que aquela casa escondia, JeongU não esperava, um dia, ser colocado para fora da forma como foi. Expulso de casa com as roupas do corpo e meia mochila de pertences que conseguiu salvar, o primogênito ouviu o pai dizer que não iria mais insistir em um erro.
Se algum dia se perguntou qual era o limite da lealdade do genitor para com a honra de sua família, descobria agora que deserdar um filho estava dentro dos limites. Eram alfas da família Lee acima de tudo, afinal.
O jovem foi acolhido pela família de Mujin em Seul, onde ambos passaram a morar juntos. E, conforme os dias passavam, JeongU percebia que, enquanto tivesse o namorado ao seu lado, então teria tudo. Não precisava de nada que os Lee poderiam oferecer, não queria viver sufocado pelas regras e expectativas da família, não queria ter que envenenar seu corpo enquanto buscava aceitação pelo que não era. Em breve, seria apenas ele e Mujin, em uma casa confortável, como companheiros marcados.
Mas então Mujin também se foi.
Um ano e seis meses depois, em um acidente cruel, com chances mínimas de sobrevivência.
Mais uma vez, sozinho, o Lee não esperava conseguir se reerguer. Seu aroma amargo afastava qualquer um que pudesse tentar se aproximar, preferia viver isolado no pequeno quarto que havia alugado após deixar a casa dos pais do antigo amante. Assim, durante meses, viveu oscilando entre a tristeza profunda e a insanidade.
Em um de seus episódios de loucura, chegou a visitar o distrito vermelho. A casa bem conhecida cheirava a incenso, sexo e um amargor que não conseguia identificar. JeongU não sabia o que buscava ali, mas com certeza encontrar alguém com um aroma tão parecido ao seu não era a resposta.
Claramente um ômega, mas cujo gênero o jovem não tinha interesse em descobrir. A pessoa estranha lhe acolheu, levando aos seus aposentos, oferecendo seu colo para que o jovem deitasse e, ali, antes que pudesse impedir a si mesmo, JeongU chorou copiosamente, descarregando os meses de solidão em lágrimas grossas e quentes enquanto recebia o carinho que apenas uma mãe poderia dar.
Nas semanas seguintes, retornou ao local, buscando pela mesma pessoa, tiveram noites em que ficaram em silêncio, outras em que ela lhe orientava e aconselhava. O vínculo que formavam ali era estranho, eram desconhecidos, mas JeongU sentia-se em casa naquele abraço.
Foi graças aos conselhos daquela pessoa que JeongU retomou o curso de bombeiro que havia abandonado, juntou dinheiro e conseguiu reconstruir ao menos uma boa fração de quem era. Com as visitas ao bordel se tornando cada vez mais esporádicas, sabia que aquela pessoa poderia sair de sua vida a qualquer instante, por isso tentou não se deixar abalar quando soube que ela havia se mudado, sem deixar qualquer recado ou contato para o jovem ômega.
Lee JeongU já não era o mesmo garoto que foi expulso de casa anos atrás, mas também não era aquele que vivia tranquilo nos braços de seu amor ou que chorava no colo de uma prostituta. Não queria permanecer no quarto que testemunhou seu declínio, sabia que precisava de novos ares, novas pessoas.
Assim, Blossom Grove surgiu como um oásis, um convite irrecusável para uma nova etapa de sua vida, com vista para um pequeno altar e um jardim encantador.
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Com a morte de Mujin, JeongU voltou a usar bloqueadores e, agora, supressores, apesar de já ter sido alertado por seu médico para parar.
Ainda não se sente pronto para outro relacionamento e não sabe se algum dia irá sentir, atualmente prefere focar todas suas energias na vida profissional.
Está buscando um novo hobby, mas não conseguiu criar costume em nenhum dos que já experimentou até agora.
Se a altura já não bastasse, devido ao exercício intenso, seu corpo acabou fugindo do padrão esperado de um ômega. JeongU acredita fielmente que isso o torna menos atraente.
Seu artista preferido é Michael Jackson. Costuma ouvir todas as manhãs, durante o treino e no caminho para o trabalho.
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