Tumgik
#partner: gabw.
greencruz · 2 years
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“a snowball fight? seriously - are we twelve?” monalisa
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achava graça, precisava admitir. mesmo envoltos em camadas grossas de neve, e com a cara congelada, monalisa tinha uma aura tão calorosa que era como se a condição climática extrema não passasse de um fato facilmente ignorável. e ele não dizia isso apenas no sentido de que ela era sangue quente, mas, para ele, toda a falta de tato não passava de um charme ao qual estava sempre tentando resistir pelo bem da amizade que caminhava em passos vacilantes. beirava ao ridículo àquele ponto: eram melhores amigos, mas escondiam algo grande um do outro; um segredo mal guardado se passando por um grande mistério trancado a sete chaves. e vai ver ele era apaixonado demais, intenso demais ou havia amolecido pela época do ano, mas estava cada vez menos disposto a disfarçar sua afeição crescente, praticamente imensurável. pelo menos durante o natal.
não era conhecido por se deixar abalar pela grosseria alheia, pelo contrário. portanto, foi minúsculo o espaço de tempo entre o discurso rabugento dela e o ato discreto de raspar a neve da árvore onde estava encostado e mantê-la nas mãos, relutando fazer careta conforme as luvas absorviam a neve. aproveitou a oportunidade e arremessou a bola recém-formada imediatamente depois da zombaria, orgulhoso do seu próprio ato. havia a acertado no ombro, e um respingo provavelmente tinha encostado em alguma parte do rosto. — terminou? — não fez muito mais do que esboçar um sorriso arteiro, e imediatamente correu até um “ponto de defesa” mais próximo, tentando não ser brutalmente assassinado por ela. os dois sempre foram meio assim, não é? ele gostava de achar que havia um equilíbrio, mesmo que nem sempre a balança entre quente e frio estivesse igualitária. isso também era um assunto para depois do natal.
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greencruz · 2 years
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🍻 + “do you regret letting me close?” malia
DRUNKEN CONFESSION : ACCEPTING.
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essa era uma pergunta interessante. não necessariamente fácil, dada a constipação emocional que a fazia se afastar de grande parte das coisas que não fossem raiva, mas certamente interessante. de qualquer modo, beber tinha tornado ela mais fácil de responder, já que eliminava qualquer possível repreensão pela qual passaria antes de retornar com uma resposta “para o público”, não uma das cruas que vinham em sua cabeça instantaneamente. malia podia parecer impulsiva, mas a verdade é que pensava demais para certas situações. — você tem dúvidas? — arqueou uma das sobrancelhas, demorando alguns segundos para perceber que havia se expressado mal. — de que não, no caso. — acabou deixando escapar um riso divertido, e então, endireitou o corpo que estava confortavelmente próximo de ficar deitado.
— quer saber uma coisa engraçada? meses atrás eu tive um surto, quando eu só tava gostando de você tipo, sei lá, no começo de gostar de você, entendeu? — gesticulou para tentar auxiliar o sentido da frase. — e eu falei pra esse meu amigo, que inclusive você conhece, que eu passei a vida toda gostando de uva, porque me deram uva pra comer a vida inteira, e eu não via problema na uva, tá ligado? uva é bom, meio azedinha mas é gostosa. mas aí, um dia eu olhei pro morango e eu pensei “caralho, morango parece bom” mas eu só posso comer uva, né? a vida toda eu só comi isso, eu nem sei o gosto de outras coisas. e aí ele me perguntou qual era o problema do morango, e eu falei que o problema é que talvez eu achasse o morango muito mais gostoso que a uva, e aí eu não ia parar de comer e ia exagerar.
não costumava ser uma pessoa tão afetuosa assim, porém, era praticamente impossível se impedir de realizar pequenos gestos, fosse brincar com os dedos de warren ou bagunçar seu cabelo brevemente. — e aí ele me disse que gostos mudam, e que se eu gostar mesmo da uva, o morango não vai me impedir de querer comer ela. o problema era não ser inteiramente sincera sobre a uva e achar que eu só podia comer isso a vida toda. e, honestamente, eu não lembro como a gente terminou esse assunto, e eu sei que isso soa como uma espécie de coming out, mas não é porque era sobre você tipo 70% desse surto. você só, sei lá, tem essa coisa sobre você e o jeito que você me tratou sem nem me conhecer direito que me deixou confusa, porque não era bem o tipo de tratamento que eu tinha o costume de receber, especialmente de alguém com quem eu queria só ficar e pronto. mas aí você continuou com isso. e me ajudou a perceber que foda-se a uva, eu quero morango mesmo. e a sua pergunta foi simples e eu simplesmente não paro de falar, né? — agora se sentia um pouco sóbria demais, então o impulso foi beber o suficiente para que seu grau de embriaguez subisse novamente. — eu vou te beijar, não quero falar mais.
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greencruz · 3 years
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“i don’t think you’re weird. i think you’re cute.” malia x warren
idiots to lovers romantic starters : open.
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era naturalmente falante, embora não necessariamente tivesse a tendência a falar de si tão deliberadamente quanto de outros assuntos e, quando o fazia, normalmente era na tentativa de estender uma conversa com pontos em comum.  tendo isso dito, pensou em como gostava do modo como não tinha que se esforçar quando conversava com warren sobre o que quer que fosse. na verdade, constantemente se surpreendia sobre como chegava a ser fácil demais. e era o tipo de pessoa que desconfiava até da própria sombra, portanto, essa facilidade vinha em contrapartida de uma desconfiança boba de quem não queria se apegar demais a algo agradável, afinal de contas, malia tinha o infeliz costume de deixar passar coisas boas esperando pelas ruins. não haver ainda um silêncio constrangedor entre eles? bizarro. estar empolgada demais com coisas pequenas? perigoso. justamente quando estava argumentando sobre a tagarelice desmedida, porém, que foi surpreendida com aquele comentário, ao qual respondeu de imediato com um empurrão, seu primeiro impulso.  — ah não, para com isso. — comentou, apesar de ter gargalhado.  — para de falar essas coisas do nada. — gesticulou, propositalmente exagerada e um pouco frustrada porque não sabia responder a altura quando era pega de surpresa.  — enfim.  — voltou, quando sentiu que tinha se recomposto. — e não dá pra ser os dois? hmm... igual aquelas perdedoras da ficção que são só umas gostosas de cabelo amarrado. — e então, parou bem a frente dele, e prendeu o cabelo com as mãos, improvisando um rabo de cavalo.  — quero ver você repetir isso aí que você falou agora: mas como eu ia dizendo, eu sou meio esquisita, né? o combo de gostar de costurar roupa pra animalzinho, mas ficar se metendo em galpão de luta ilegal. — enquanto comentava, continuava com a mão prendendo o cabelo, num tom de voz zombeteiro. 
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greencruz · 3 years
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WARMTH ( lolani x hoseok )
figure skating prompts : open. 
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uns diriam que era só uma pessoa muito bem-humorada, outros, que era demasiado amigável e alguns últimos, provavelmente todos da equipe de artes marciais, que era uma baita de um atacante. na realidade, era todas essas coisas em momentos específicos e com pessoas específicas, contudo, tomado pela euforia de uma confissão meio desajeitada, realmente estava dando o seu melhor como camisa 10. perto da pista de gelo, após o que havia sido uma ótima tentativa pra constatar que jamais faria isso como esporte, encontrava-se sentado em um dos bancos com sua ilustre companhia. tinha um sorriso meio abobado na face, daqueles que você facilmente compararia a um cachorrinho. — ô lolinha, você já viu aqueles filmes de clichê adolescente? — uma pergunta bem ampla, ele tinha que assumir. — que o protagonista chega na mocinha e... — simulou um bocejo, tentando segurar a própria risada. e então, foi esticando o braço lentamente, até que estivesse ao redor dos ombros alheios. — faz assim? — virou-se, ostentando uma expressão inocente, mas aproveitou para se ajeitar melhor, utilizando a posição para transformar o contato em um abraço de urso, do tipo que mais gostava, embora ainda estivessem um ao lado do outro.  — eu vi que você estava com frio, quis te esquentar.  — começou, só que, depois de olhar para ambos os lados, chegou mais perto do ouvido alheio, como quem estava para contar um segredo.  — na verdade eu que tô com frio, desculpa, joguei a culpa em você. aqui, sente meu rosto.  — e então, encostou com a ponta do nariz  gelado na bochecha da outra, deixando escapar uma gargalhada. — tá vendo? 
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