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Mariana Lima Cunha | 29 jan 2020

Dirigente do CDS chamou “agiota de judeus” a Aristides Sousa Mendes (e deu vivas a Salazar e à PIDE)

Publicações de 2012 a 2015 mostram elogios ao ditador português ou à PIDE e críticas ferozes ao cônsul que salvou muitos judeus do holocausto. Ao Expresso, Abel Matos Santos diz que publicações tiveram “o seu contexto”. Direção diz desconhecer as declarações, mas lembra que pensamento de dirigente já era “conhecido” do partido

“Vivas a Salazar, elogios à PIDE (“uma das melhores polícias do mundo”) ou críticas a Aristides Sousa Mendes (um “agiota de judeus”). Os comentários encontram-se em publicações, mais antigas ou mais recentes, feitas - e ainda disponíveis - no Facebook de Abel Matos Santos, dirigente nacional do CDS que passou a fazer, com a eleição de Francisco Rodrigues dos Santos, parte da Comissão Executiva do CDS. Questionado pelo Expresso, Matos Santos diz que as afirmações tiveram, “como tudo nas nossas vidas, o seu momento e o seu contexto”.

As polémicas declarações, publicadas na página que usa para expressar posições públicas, multiplicam-se pelo menos desde outubro de 2012, data em que partilhou uma notícia do “Público” titulada “Embaixador de Israel diz que Portugal tem uma «nódoa» que os judeus não esquecem” para fazer o seguinte comentário sobre Aristides Sousa Mendes, o diplomata que concedeu contra a vontade de Salazar milhares de vistos a refugiados: “Porque será que defendem Sousa Mendes, que foi um agiota dos judeus?”.

As referências a Salazar continuam, alguns anos depois. A 27 de julho de 2015, a acompanhar um link da TSF que já não se encontra online (“O que fazer com a memória de um ditador?”), o dirigente do CDS elogia vigorosamente o ditador português: “Viva Salazar! E ele vive mesmo! Façam o que fizerem, mudem o nome da ponte que ele fez, apaguem nomes de ruas, mintam sobre ele, façam o que fizerem nunca conseguirão apagar a sua memória e o seu vasto legado! Foi sem dúvida alguma um dos maiores e melhores portugueses de sempre!”. Nos comentários ao próprio post, aconselha uma das pessoas que ali escrevem a consultar o site do SIS sobre a PIDE, “uma das melhores polícias do mundo”, que só provocaria problemas “aos comunistas e àqueles que atentavam contra a segurança do Estado”, “e muito bem”. (“Quais torturas?”, pergunta de seguida, ainda sobre a PIDE).

As partilhas são variadas, incluindo de tabelas que apontam o analfabetismo a descer durante o período do Estado Novo (“para aqueles que dizem que Salazar não investiu na educação”) ou ainda, a 25 de abril de 2016, um post sobre a efeméride, “dia de lavagem cerebral”. “Mas o que comemoram eles? Háaa, já sei, é a Liberdade… A liberdade de abortar, de mudar de sexo de manhã e à tarde, de usar crianças de modo egoísta para satisfação de ideologias e projectos pessoais… (...) É isto tudo que hoje se comemora em Portugal! Um país outrora pluricontinental e pluriracial, hoje pluriendividado!”.

Num vídeo intitulado “Salazar responde às pressões dos americanos”, que publicou em 2013, Abel Matos Santos sentencia ainda que Portugal, hoje de “calças na mão”, era então governado por “outra loiça”.

Depois de, num primeiro momento, ter confirmado a veracidade das declarações, Abel Matos Santos enviou um e-mail ao Expresso em que defendia que “expurgar frases desses textos e descontextualizá-las não é um exercício sério”, deixando de fora o presidente do partido: “É totalmente alheio ao que escrevi”.

As posições são de um dirigente nacional do partido que foi até agora porta-voz da Tendência Esperança em Movimento, da ala mais conservadora do CDS, tendo feito parte, por inerência, da Comissão Política anterior. Durante o congresso deste fim de semana, Abel Matos Santos declarou o seu apoio a Francisco Rodrigues dos Santos, desistindo assim da sua candidatura a favor do atual presidente e passando a integrar a nova Comissão Executiva do partido.

Ao Expresso, o vice Filipe Lobo d'Ávila reage garantindo que a direção “desconhece” estas posições mas que o pensamento de Matos Santos, tendo exercido cargos locais e feito parte da Comissão Política anterior, é “conhecido” do partido. “Esta direção é plural e inclui várias opiniões diferentes, mas a moção vencedora é clara. O que faz sentido para esta direção é falar do futuro”, sublinha.

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Sobre A Paixão

Todos sabemos que um relacionamento precisa de amor, confiança, diálogo, reciprocidade, humildade, carinho. Ao se identificar com as histórias ou com os contos de fadas a criança passa a querer ouvi-la várias vezes por se identificar com a personagem como ser mais confiante ou com algo semelhante ao que vive naquele momento, sendo este um motivo para se trabalhar histórias que abordam temas do cotidiano como morte, laços familiares desfeitos e outros conflitos que falam de desenvolvimento.

Para responder estas questões, primeiramente serão analisadas as teorias de Piaget, Vygotsky e Wallon separadamente, levando em conta as contribuições para campo educacional, abordando processo de cognição e afetividade sob a ótica dos três estudiosos, concluindo assim a perspectiva psicopedagógica e a escola.

A segunda resposta é interessante, pois se a pessoa tem no mais intimo do seu ser que deseja de fato e de verdade encontrar alguém para assumir uma relação a longo prazo, envolvimento sadio e inteligente com outras pessoas tem a função de busca de um amadurecimento no que diz respeito a vida a dois.

Em razão da Educação para as Relações Étnico-Raciais, Inocêncio da Silva (2001) celebra a diferença afirmando que reconhecimento da importância de uma educação pluricultural, pluriracial e não-eurocênctrica constitui-se em um dos pilares de uma sociedade brasileira verdadeiramente democrática.

filme mostra a realidade brasileira que infelizmente é uma sociedade desigual e cheia de contradições, no entanto, não podemos cruzar os braços e nos acostumar com essa situação de dominados, temos que agirmos e cada um fazer sua parte para que realmente haja mudanças.

Concluindo, observa-se nos dias atuais que rádio, a televisão e outros meios de comunicação, como ser mais confiante principalmente a internet e as denominadas Redes Sociais, como Facebook, por exemplo, apresentam várias estatísticas referentes à delinquência juvenil, ao crime, importando no fato das adolescentes ficarem grávidas e partirem para as drogas.

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Relacionamento Interpessoal E Seus Aspectos Motivacionais

Na perspectiva de simetria, os direitos de igualdade e liberdade devem ser estendido a todos, e na idéia de assimetria, natural dos papéis de estudantes, docentes e outros relacionamento aberto da escola, nas relações escolares, encontram-se calcados na diferenciação de conhecimentos e experiências.

Em bom rigor, os filhos, em geral, amam a sua mãe, também são capazes de dar a vida por ela, abdicar de muitas oportunidades, bens e regalias, para poderem estar com elas, de resto, amor filial é muito forte, obviamente, quando verdadeiro e incondicional.

Um grande numera de pessoas passa a maior parte de seu tempo diário em organizações executando diversas atividades (Hindi, 1997), a qualidade dos relacionamentos presentes na vida das organizações é essencial para a felicidade e bem está dos indivíduos.

Modo como ele falou talvez tenha, naquela época, faltado palavras, expressões, porém, ele buscou aquilo que, para ele, era real e que ele acreditava como verdade, Fedro chama amor de deus ( os demais também acreditam em deuses), percebe-se, diante da afirmação acima que é louvável a sua descrição do amor.

presente artigo aborda processo de relação entre professor-aluno e suas implicações na aprendizagem com base em enfoques literários, psicológicos, sócio-históricos e afetivos envolvidos pela Pedagogia Dialógica de Paulo Freire e a Concepção Vygotskyana.

Em razão da Educação para as Relações Étnico-Raciais, Inocêncio da Silva (2001) celebra a diferença afirmando que reconhecimento da importância de uma educação pluricultural, pluriracial e não-eurocênctrica constitui-se em um dos pilares de uma sociedade brasileira verdadeiramente democrática.

Nesse sentido, a atuação do professor é de suma importância, já que ele é mediador da aprendizagem do aluno sendo assim muito importante para aluno a qualidade da mediação relacionamento aberto exercida pelo professor, pois desse processo dependerão os avanços e as conquistas do aluno em relação à aprendizagem na escola.

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Police et intelligence artificielle : le cocktail explosif qui pointe le bout de son nez pour prévenir crimes et délits

La police de la Nouvelle-Orléans a signé un contrat avec Palantir, une société de la Silicon Valley pour enrayer la criminalité dans la ville, ouvrant par là des défis vertigineux en matière d’inefficacité, de justice et d’éthique.

Minority Report

Publié le 2 Mars 2018

 Crédit © UFD

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Atlantico : La révélation de la collaboration de la police de la Nouvelle-Orléans avec une société de la Silicon Valley, agissant dans le domaine de l'Intelligence Artificielle prédictive a pu provoquer un débat aux Etats-Unis, notamment sur les questions de preuves des actes qui pourraient être commis. Quels sont les risques inhérents à ce type d'expérimentation, et ce, alors même que les résultats actuels de ce type de démarches ne semblent pas encore suffisamment probants ? 

Alain Bauer : D’abord une certaine forme d’escroquerie sur l’usage du terme prédictif. Il s’agit pour l’essentiel de données compilées, basées sur des probabilités induites par le passé mais qui ne projettent sur des lignes ne tenant pas compte des variables notamment humaines.

Si cela peut fonctionner dans des logiques compulsives (vols dans les véhicules, cambriolages,…) il est rare que ce processus soit efficace pour la criminalité. Et d’ailleurs il n’existe à ce jour aucun élément permettant de valider ce processus. "Minority Report" n’existe pas encore et probablement jamais.

Xavier Raufer : Ces risques sont graves et multiples :

• Le logiciel, l'algorithme, ne sont ni le mètre-étalon, ni de rigoureux et objectifs dispositifs scientifiques. Qui crée une technologie en fixe les normes et qui "code" un algorithme y porte ses biais, volontairement ou pas. Prenons les Etats-Unis, pays dit pluriracial mais n'ayant jamais su créer en son sein une durable harmonie entre ethnies ou cultures. Récemment, l'algorithme d'une plateforme internet de cinéma y a présenté l'affiche du film "Black Panther" sous le titre "La planète des singes". Affreux - et pas besoin d'insister.

• La Silicon valley grouille d'entreprise dont on ne sait si elles font de la recherche, des affaires - ou camouflent la CIA ou la NSA. C'est le cas de Palantir, que la Nouvelle Orléans a choisi pour faire sa "police prédictive". A Palantir, le hippie-sympa-pétard est loin - et la barbouze, proche. Wikipédia dépeint ainsi cette glauque start-up qui " travaille pour la communauté du renseignement des États-Unis, notamment pour la NSA, la CIA". Quand on sait ce que jadis en Californie, la CIA inventa comme dingueries à la savant fou-docteur Folamour, on comprend que les citoyens de la Nouvelle Orléans hurlent à la mort.

En France, étonnons-nous de ce que la précédente équipe dirigeante de la DGSI, contemporaine des plantages terroristes, de Merah au Bataclan, ait choisi ce louche Palantir pour traiter tout ou partie de ses données. Calomnie ? Non, c'est dans Les Echos "La DGSI signe un contrat avec Palantir, start-up financée par la CIA". Les Français sont-ils plus naïfs que leurs cousins de la Nouvelle-Orléans ? A voir.

En quoi ces systèmes de prédiction peuvent-ils bouleverser notre approche de la police et de la justice ? 

Alain Bauer : En rien pour l’instant. Ils peuvent aider à définir des probabilités, pas des prédictions, ou aussi valables que celles de Madame Irma dans sa roulotte de foire. Par contre l’analyse de données peut fournir des éléments de référence notamment dans le système légal anglo-saxon fortement basé sur la jurisprudence.

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Xavier Raufer

Xavier Raufer est un criminologue français, directeur des études au Département de recherches sur les menaces criminelles contemporaines à l'Université Paris II, et auteur de nombreux ouvrages sur le sujet.

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Article complet: Atlantico.fr — http://www.atlantico.fr/decryptage/police-et-intelligence-artificielle-cocktail-explosif-qui-pointe-bout-nez-pour-prevenir-crimes-et-delits-raufer-bauer-3321231.html