*Hands you a note, inside it says rendez-vous au jardin, c'est soir?*
Como uma boa leitura, Belle abriu o bilhete com fluidez e graciosidade numa mão só. Indicador e polegar expondo as palavras que leu na velocidade da luz. Um convite. Um convite de quem não trocava mais de duas palavras além do necessário para qualquer coisa. E Belle, o coração batendo depressa e ansiedade, pegou a mão que entregava para si. Os dedos querendo entrelaçar nos dele, o calor passando para sua pele eletrizante e calmo, tranquilo, de casa. "Espere, por favor." O murmúrio podia ter saído baixinho, mas seus olhos gritavam - imploravam - para que ele atendesse ao seu pedido. A mulher levantou da poltrona e buscou a caneta-tinteiro, a ponta molhada na tinta para escrever a resposta em sua letra floreada. Sacudindo e soprando, esperando secar para não borrar, Belle devolveu... Uma incerteza de adolescente criando arrepios pela coluna.
Quand la lune et les étoiles domineront le ciel, je serai à tes côtés.
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