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#tasks: 001
kretina · 2 months
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! TASK #1 : o diário do semideus. ( @silencehq )
CAMADA 1: BÁSICO E PESSOAL
Nome: katrina dela cruz.
Idade: vinte e seis anos.
Gênero: cis feminino.
Pronomes: ela/dela.
Altura: 1,68m compensando em ódio.
Parente divino e número do chalé: éris, sobrevivendo no chalé 30.
Idade que chegou ao Acampamento: cheguei aos quinze.
CAMADA 2: CONHECENDO OS SEMIDEUSES
Quem te trouxe até aqui? um sátiro, como a maioria. os deuses não mudam o disco.
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia? infelizmente, de imediato.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais? família é foda, a minha me odeia. as vezes que saí, fiquei por conta própria mesmo.
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? já tenho o que eu poderia querer, essa resposta conta? no caso, o anel do desejo.
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? a única visão do futuro que me assombra, é morrer queimada com uma calcinha furada no corpo.
CAMADA 3: PODERES, HABILIDADES E ARMAS
Fale um pouco sobre seus poderes: basicamente, tenho a capacidade de manipular o ódio; posso o inserir, retirar, manipular. também descobri que posso encontrar uma marca do meu poder em quem já o usei, mas é recente, tô aprendendo.
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: tenho reflexos e força sobre-humana. é bom poder carregar um carro e desviar de uma bomba de cocô de cavalo.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? tinha em torno de seis anos, usei em uma loira na escola. naquele dia, ela tocou fogo na escola por mim.
Qual a parte negativa de seu poder: e tem????
E qual a parte positiva: poder deixar todo mundo louco, se eu quiser.
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? gosto dos meus grilhões, são potentes e fáceis de serem usados.
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? na oficina de hefesto durante um baile brega aí.
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? não por não conseguir, mas por preguiça: arco e flecha.
CAMADA 4: MISSÕES
*Quem nunca esteve em missões, podem pular essa camada.
Qual foi a primeira que saiu? recuperar um grupo de semideuses que estava perdido.
Qual a missão mais difícil? a segunda missão, ficamos presos em um bar mágico e só dois saíram de lá, éramos em quatro.
Qual a missão mais fácil? e existe?os deuses querem nos f.
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? na segunda missão, meus poderes me salvaram.
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências? até o momento não, esperando a hora!
CAMADA 5: BENÇÃO OU MALDIÇÃO
não se aplica.
CAMADA 6: DEUSES
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? poderia dizer que nenhuma, são todos uns filhos da puta. mas curto muito ares, embora os filhos sejam dor de cabeça.
Qual você desgosta mais? zeus.
Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria? jesus cristo.
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer? 0 contato, e gostaria de seguir assim.
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? nunca fiz oferendas, é muita humilhação por um pedaço de sonho.
CAMADA 7: MONSTROS
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? todos.
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? químera.
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? éris.
CAMADA 8: ESCOLHAS
Caçar monstros em trio (X) OU Caçar monstros sozinho ( )
Capture a bandeira (X) OU Corrida com Pégasos ( )
Ser respeitado pelos deuses ( ) OU Viver em paz, mas no anonimato (X)
Hidra ( ) OU Dracaenae (X)
CAMADA 9: LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? não né, minha vida em primeiro lugar.
Que sacrifícios faria pelo bem maior? seguir vivendo.
Como gostaria de ser lembrado? a que aguentou muito e surtou.
CAMADA 10: ACAMPAMENTO
Local favorito do acampamento: arena.
Local menos favorito: o acampamento todo.
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: negócio de romance? tenho experiência não.
Atividade favorita para se fazer: trocar socos ou fazer alguém surtar.
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maximeloi · 3 months
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                           𝕿𝖍𝖊𝖞 𝖙𝖔𝖑𝖉 𝖒𝖊 𝖙𝖍𝖆𝖙 𝖙𝖍𝖊 𝖊𝖓𝖉 𝖎𝖘 𝖓𝖊𝖆𝖗...
— task 03 + sonhos.
˖ ࣪ ʿ ao contrário do que maxime queria passar, o medo era algo constante nos últimos dias. desde o seu primeiro e incomum pesadelo, o semideus estava inseguro. o acontecimento não foi esperado, a poção deveria lhe deixar desacordado mas não permitir que fosse para o mundo dos sonhos; sua maldição não lhe permitia dormir, não lhe permitia sonhar… a não ser que fosse com a morte de tabatha. o luto pela amiga que faleceu há quase três anos estava mais presente do que nunca, naquela época do ano sempre era mais difícil. tentado a descobrir se foi um evento único, maxime dirigiu-se novamente para o punho de zeus onde podia se esconder na entrada desativada e lacrada do labirinto. o frasco frio em suas mãos trêmulas parecia mais pesado do que nunca, estava de noite e o semideus seguia com o manto de selene lhe ocultando das harpias. a escuridão e a solidão eram suas únicas companheiras naquele momento pois o acampamento todo já estava desacordado tendo passado o toque de recolher; bebeu então a poção com um suspiro de resignação, deitando-se no chão, esperando o alívio que o descanso induzido prometia.
mas a paz não veio.
em vez disso, maxime foi arrastado para um cenário ainda mais perturbador do que a realidade. estava de volta ao acampamento, mas o ambiente estava envolto em uma escuridão mais opressora quase sufocante. a casa grande estava em chamas, as labaredas dançando como demônios enfurecidos e famintos, era o que iluminava a noite com aquele brilho sinistro. o calor agoniante e o som crepitante das chamas era a única coisa que quebrava o silêncio mortal.
onde estava todo mundo? haviam evacuado o local? ou estavam todos mortos?
então ele viu novamente… a figura encapuzada. desta vez a aura da magia que cercava a figura era branco e dourado, emanava uma energia ameaçadora pois se misturava com as chamas. a figura estava imóvel, observando a destruição com uma calma que fez o sangue de maxime gelar. ela apontava para a casa grande, mas permanecia imóvel.
maxime tentou gritar para procurar os amigos, mas sua voz foi engolida. novamente, era como se estivesse grudado no chão, como se não pudesse evitar a situação que ocorria, sentia-se preso e impotente. seu corpo estava paralisado e não sabia se era preso pelo terror ou pela magia da criatura. os olhos da figura agora eram azuis para sua surpresa, mas sua face estava oculta ainda sob o capuz; o olhar gelado parecia perfurar sua alma, vendo através de suas defesas e examinando seu medo, buscando seu maior medo. o filho de afrodite sentia o desespero crescendo dentro de si, uma onda de pânico que ameaçava afogá-lo. e como se isso já não estivesse ruim, a figura encapuzada começou a se mover, lenta e deliberadamente, aproximando-se de maxime.
no meio do caminho, a figura de se transformava em tabatha, a filha de hipnos. “você me deixou para trás, elói, você me deixou morrer.” a voz que há tanto tempo não ouvia, soava triste, magoada. “eles vão te deixar também. todos eles. nenhum ficará para trás com você, todos irão embora.” apesar de ser a voz da amiga, aquelas palavras nunca sairiam da bonda de tabatha, a garota sabia de suas inseguranças e nunca usaria isso contra si.
ou usaria?
“cale a boca. cale a boca. isso é um pesadelo. você está morta!” acusou. a voz parecia ter sido encontrada pois conseguia falar, conseguia repreender a figura da falsa amiga.
a semideusa sorria fracamente de maneira melancólica, assentindo positivamente então com a cabeça. “eu estou. e logo todos eles também estarão. você verá cada um deles morrer. todos eles te deixarão e então… você estará sozinho. não terá que escolher ninguém para salvar, elói.” a magia dourada e branca pulsava com uma intensidade assustadora parecendo cobras deslizando para cima de si, subindo por suas pernas, seu peito, até se instalar em seu pescoço. o filho de afrodite sentia-se como uma presa prestes a ser devorada. a sensação de desconexão e impotência o esmagava. ele estava à mercê do pesadelo, incapaz de lutar, incapaz de escapar.
a figura então se transformava novamente, desta vez em lucian. o olhar acusador em seus olhos o fazia parecer desapontado consigo. “não posso continuar aqui, preciso ir embora. dessa vez eu não irei voltar, percebi que a vida aqui não vale a pena.” a voz dele era um eco gélido na noite, as palavras uma lâmina que cortava seu interior. diante de si, lucian virava cinzas porque o fogo o alcançava. maxime gritou, as lágrimas caindo de seus olhos; as cinzas do amigo logo voltavam a se juntar, formando mais uma imagem distorcida de outro campista. beatrice. era a vez de beatrice lhe olhar com a feição abatida, a angústia clara em sua face. “esse lugar vai me destruir, eu não vou ficar aqui e esperar isso acontecer. adeus.” o soluço da semideusa era perdido no ar quando mais uma vez o fogo tomava conta e a transformava em cinzas. em seguida vinha iam figura dupla, se prestasse atenção, veria que a imagem se dividia em dois pelo quadril; como se a magia não se desse ao trabalho de construir dois copos completos. yasemin e joseph. “nunca estivemos realmente com você. era só uma questão de tempo até percebermos a verdade.” os olhos deles estavam vazios, sem qualquer traço de compaixão ou amizade que sempre enxergava quando olhas para ambos.
as cinzas ficaram mais escuras quando o fogo tornou-se mais quente. algo estava errado, tremendamente errado. veronica e christie apareciam juntos também, mas diferente dos outros, estavam sem cor alguma, pareciam estar mortos. as veias vermelhas nas faces eram o único ponto colorido nos semideuses. “todos te deixarão, maxime. não há lugar para alguém como você.” o rosto do irmão era uma máscara de desprezo, as palavras saindo como veneno. christie se desfez, deixando para trás apenas veronica. a semideusa lhe encarava da pior forma possível: sem emoções aparentes. “você me escolheu, mas eu nunca escolheria você.”
seus pés finalmente se desgrudaram do chão, a liberação abrupta lhe fez tombar um pouquinho para frente antes que começasse a correr na direção oposta às cinzas. não teve sorte para escapar, porém, pois na sua frente lhe forçando a parar, aparecia bishop. “você acha que pode escapar? que pode se esconder? todos sabem a verdade sobre você, maxime. você será sempre o culpado.” a imagem de bishop se dissolvia com rapidez mas as palavras lhe perfuraram tão profundamente que max não conseguia mais andar mesmo que estivesse livre para correr. não tinha matado tabatha. não tinha.
por último, a magia se transformou em hektor, fazendo-lhe ofegar surpreso. ah não. deu um passo para trás, as lágrimas caindo silenciosamente por suas bochechas. “eu nunca poderia amar alguém como você. você não é digno. nunca será. suas mãos estão sujas.” as palavras eram como um golpe final e maxime sentiu seu coração se despedaçar. o falso hektor se virou, caminhando para longe, se transformando em cinzas enquanto o fogo o engolia.
maxime sentia-se completamente sozinho, um peso esmagador sobre sua alma. as palavras de todos eles ecoavam em sua mente, um lembrete constante de seus medos mais profundos. todos os seus amigos lhe deixaram um a um, a solidão era um abismo sem fim e maxime estava à beira de ser consumido por ele, sem nenhuma esperança de resgate.
quando a dor começou a parecer demais, o semideus acordou com um sobressalto. um grito rouco escapou de sua garganta, os soluços eram altos e carregavam toda a agonia do pesadelo. com as mãos plantadas no chão, o choro saía livremente. dos olhos escorriam lágrimas e das narinas, duas linhas de sangue pingavam. o corpo tremia como uma folha exposta a um vendaval, o coração acelerado parecia querer sair correndo em disparado. a consciência escapou de si novamente, dessa vez não por causa da poção, apenas o mal estar que lhe acometia e lhe fazia desmaiar.
ao contrário da primeira vez, maxime não sonhou com nada.
havia apenas o vazio.
ao acordar, já não estaria mais no punho de zeus e sim na enfermaria, novamente sob a notícia de que o acampamento tinha sido atacado durante a madrugada. dessa vez percebia que algo pior do que ter tido pesadelos mesmo tomando a poção tinha acontecido; seu medo de que um dia tomaria a poção, ficaria inconsciente e quando seus irmãos e amigos precisassem, ele não estaria disponível para ajudar… aconteceu.
citados: @lcianhale; @misshcrror ; @mindkiler ; @apavorantes ; @mcronnie ; @d4rkwater ; @christiebae e @somaisumsemideus.
para: @silencehq
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mcdameb · 3 months
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                     𝐰𝐡𝐚𝐭 𝐢𝐟 𝐈'𝐦 𝐬𝐨𝐦𝐞𝐨𝐧𝐞 𝐈 𝐝𝐨𝐧'𝐭 𝐰𝐚𝐧𝐭 𝐚𝐫𝐨𝐮𝐧𝐝 ? ¦ pov#04
— task 03.
๋ a dor do luto atinge as pessoas de forma diferente, aprendia isso da pior forma possível. sua mãe era uma semideusa e deveria ter retornado consigo para o acampamento. se tivesse insistido mais, ela estaria viva ali. indiretamente, a culpa parecia ser sua. como uma sombra persistente, aquela culpa se instalava em seus ombros. a morte da mãe foi um golpe inesperado e devastador, deixou um vazio que brooklyn não sabia como preencher. nos primeiros dias tentou encontrar consolo nas memórias felizes, nas histórias e nos momentos compartilhados, mas a dor era intensa demais, sufocante. a tristeza se transformou em um peso constante, uma presença que ele não conseguia afastar.
então se afastou das pessoas que amava para tentar lidar com a dor.
escusado seria dizer que não funcionou. encontrou refúgio no álcool, como um bom filho de dionísio. o primeiro copo de vinho trouxe um alívio temporário, uma breve fuga da realidade esmagadora. com o tempo, um copo se transformou em uma garrafa, e as noites se alongaram em um borrão de embriaguez. o álcool oferecia uma anestesia para a dor, uma maneira de entorpecer os sentimentos que ameaçavam transbordar.
cada gole parecia acalmar o tumulto interno, silenciando as vozes de culpa e arrependimento. mas, ao mesmo tempo, o álcool trazia consigo um novo tipo de tormento: a névoa de tristeza. estava triste por se afastar dos amigos e dos irmãos, por perder a mãe, por desapontar dionísio. dormir embriagado era sua nova rotina e parecia que aquilo finalmente daria errado como o pai tanto avisou. sabia que não estava enfrentando seu luto de forma saudável, mas a dor de encarar a perda sem o amortecimento do álcool era insuportável. a bebida se tornou sua companheira constante, uma barreira entre ele e a realidade cruel assim como fazia na adolescência quando queria afugentar a dor de ter sido expulso de casa por sua mãe por causa do descontrole de seus poderes.
no fundo, sabia que precisava encontrar uma maneira de lidar com a dor sem recorrer ao álcool mas cada vez que tentava se afastar da garrafa, o vazio parecia ainda mais ameaçador. era uma silenciosa e solitária, uma guerra travada dentro de si mesmo, onde a única vitória parecia ser a fuga temporária, mesmo que ela viesse ao custo de sua própria sanidade; e enquanto isso afetasse apenas a si mesmo, estaria tudo bem. mas claro que não continuaria assim para sempre.
as parcas gostavam de emaranhar seus fios, deixar nós no meio do caminho para que ele tropece em situações tumultuosas. foi por isso que não se surpreendeu quando, naquela madrugada, o alarme recém instalado no acampamento tocou de repente.
e junto com ele veio o grito terrível.
os gritos, na verdade.
a mente ébria demorou a compreender que havia dois gritos diferentes, ou era apenas um que se transformava em algo assustador no meio? de qualquer forma, vestiu uma roupa apressado, a espada em mãos rapidamente quando o anel foi girado no dedo. mesmo meio bêbado, brooklyn sabia que tinha que agir. correu com dificuldade e se apresentou junto a sua equipe; infelizmente fazendo sorte da equipe de patrulha, não teria como escapar mesmo que sentisse que o corpo estava pesando mais do que o normal. entrar no bosque sob as ordens de daphne enquanto lutava para que a semideusa não percebesse que ele estava bêbado foi um desafio imenso, não queria se envergonhar diante da filha de ares então manteve distância. cada passo para dentro do bosque parecia um esforço imenso, o mundo girando um pouco ao seu redor mas ele sabia que não podia ignorar seu dever.
enquanto corria, sentiu uma sensação de pavor começar a se formar no seu interior. ele não estava em condições de lutar e nem de pensar claramente. a bebida tinha nublado seus sentidos, e brook temia que isso pudesse colocar todos em perigo. mas recuar não era uma opção. precisava estar lá, precisava tentar, mesmo que soubesse que isso poderia acabar dando errado.
os sons dos gritos começaram a ficar mais altos enquanto se aproximavam; brooklyn tentou clarear a mente, focar na tarefa à frente… mas de repente não dava mais para andar. estava preso. os pés grudavam no chão e a névoa que tinha até então passado despercebida, foi finalmente notada. não parecia uma névoa comum, era branca mas tinha um leve tom dourado e ah… já tinha visto aquilo antes. no baile. era magia, não era névoa. esse foi seu último pensamento coerente antes de ser abruptamente transportado para a beira do lago. dentro de si não havia mais confusão, havia um turbilhão de emoções que lutavam para serem despejados. a água do algo estava tranquila, um contraste imenso em como brook se sentia. o filho de dionísio estava bravo, tão bravo que fazia tempo que não sentia aquela raiva imensa inundar seu peito e se espalhar por todos os seus sentidos; tão raivoso que o sentimento emanava dele como uma onda invisível, afetando tudo ao seu redor.
não, espere. tudo não. havia um alvo específico. beatrice.
a filha de fobos despertava em si uma avalanche de sentimentos tão conflitantes que aumentava sua ira. saudade, arrependimento, mas acima de tudo, uma raiva que não conseguia controlar. seus poderes de manipulação emocional estavam fora de controle e ele sabia que ela seria a primeira a sentir os efeitos. “você não deveria estar aqui, beatrice. ” disse brook, sua voz carregada de uma frieza que não era comum nele. beatrice parava, parecia surpresa com o tom, mas não recuava. ela nunca recuava, não era de sua personalidade isso. a semideus tinha em si uma determinação invejável, aos seus olhos, a mulher sempre lhe pareceu uma fortaleza; emanava força mas ao mesmo tempo diversão, parceria, companheirismo. mas isso foi antes.
brooklyn sentiu a raiva aumentar pois lembrar de antes era lembrar também do motivo de ter se afastado. de ter perdido a amiga. uma corrente elétrica percorria seu corpo, sempre quis explicar, queria dizer a ela o quanto se importava, mas as palavras que saíam de sua boca eram venenosas. “você não deveria estar aqui porque eu já afastei de você por estar cansado de te ver se destruindo! eu não queria ficar para trás e ver você se perdendo.”
beatrice, apesar de tudo o que o semideus conhecia sobre ela, parecia recuar como se tivesse levado um tapa. as palavras dele a atingiram com força, e brooklyn viu a dor nos olhos dela. isso deveria ter sido um sinal para parar, mas ele não conseguia. “você não faz ideia de como foi difícil ver alguém que você ama se autodestruir! eu deveria ser seu amigo, não sua babá! não poderia sempre estar lá para consertar seus erros!” cuspia as palavras com ódio, se aproximando mais e mais cada vez que falava. sabia que estava sendo cruel, sabia que cada palavra que dizia estava machucando-a profundamente, mas era como se estivesse preso em uma espiral de raiva e mágoa da qual não conseguia sair.
os poderes dele fluíam descontroladamente, aumentando a intensidade das emoções ao redor. viu a amiga começar a tremer, não só de raiva, mas de tristeza e desespero, podia sentir isso e apenas servia para inflamar mais aquilo que sentia. o semideus mal a enxergava, apenas despejava nela suas palavras raivosas e seus sentimentos. seu poder era uma via de mão dupla, quanto mais inflamava a chama dentro de si, mais também passava isso para quem estava perto, para quem fosse seu alvo. para beatrice, não devolvia raiva, devolvia algo pior: dor, mágoa, angústia, medo.
no meio daquela onde de agradável de raiva, ouviu um soluço. o barulho pareceu lhe trazer de volta a realidade e ele… piscou. assim como aconteceu na adolescência com sua mãe, os poderes pareciam se esgotar de repente, deixando-o apenas uma casca vazia. a visão das lágrimas no rosto da jovem que costumava amar e proteger, o rosto de bee agora parecendo destruído pelas suas palavras, trouxe uma nova onda de culpa e arrependimento. queria se desculpar, mas as palavras não vinham. a garganta travava. o controle que sempre teve sobre suas emoções e poderes estava quebrado e ele não sabia como consertar. “beatrice...” a voz dele tremeu, finalmente mostrando a dor que sentia. “eu…” mas antes que pudesse continuar, ela deu um passo para trás, balançando a cabeça. “não, brooklyn. eu... eu não posso mais. não assim.” a semideusa se virou e começou a se afastar, deixando brooklyn sozinho à beira do lago. assim como temia, tinha mais uma vez machucado com seus poderes alguém que amava.
o grito que escapou de sua garganta carregava um nível de angústia pesado, algo que nunca sentiu antes. o rosto estava molhado com lágrimas e de repente seus pés pareciam mais leves, podia correr. sentia-se assustado porque não estava na beira do lago como tinha imaginado, não havia beatrice por perto; via apenas daphne correndo depressa na direção da casa grande, seguida pelo resto de sua equipe. aurora e christie não pareciam em um estado melhor que o seu, brook já não estava bêbado mas tremia e sentia o corpo frio demais. acabou esbarrando no filho de afrodite e não entendeu de princípio o que acontecia, o soluço preso na garganta quando ergueu a vista e viu o que tinha parado todos.
a cena que via era horrível, assombrosa. diante de si, todos os campistas pareciam presos em um transe doloroso. faces pálidas com veias vermelhas marcando a tortura que deveria acometer as mentes; os olhos brancos, todos ajoelhados impotentes. seguiu o olhar de aurora e viu a criatura encapuzada na frente da casa grande. um suspiro baixo escapou de suas narinas, estava congelado ali. o medo talvez fosse o que lhe prendia no lugar, mas também poderia ser a magia forte e pesada do ambiente. o recado que receberam era tão claro quanto o dia: o grimório de hécate não deveria ter entrado ali no acampamento. aquela coisa precisava ir embora.
citados: @mindkiler ; @wrxthbornx ; @stcnecoldd ; @christiebae
para: @silencehq
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littlfrcak · 2 months
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𝕴 𝖈𝖆𝖓'𝖙 𝖋𝖆𝖈𝖊 𝖗𝖊𝖆𝖑𝖎𝖙𝖞 𝖈𝖆𝖚𝖘𝖊 𝖙𝖍𝖊 𝖜𝖊𝖎𝖌𝖍𝖙 𝖎𝖘 𝖙𝖔𝖔 𝖒𝖚𝖈𝖍 𝖙𝖔 𝖇𝖆𝖗𝖊.
— task #03
— tw: menção: morte, fogo, agressão (leve) contra criança.
ʿ a tranquilidade no acampamento deveria ter sido sinal o suficiente de que as coisas iriam dar errado em breve. mas a falsa segurança lhe iludiu, se deixou ser envolto no silêncio da madrugada e relaxar, dormir. o sono já o tinha arrebatado profundamente quando, de repente, a paz foi interrompida por gritos estridentes que ecoaram pelo acampamento. em instantes, o alarme soou, um som agudo que anunciava a presença de um monstro. os gritos se transformaram em rugidos horríveis, cortando a noite, misturando-se com a voz de quíron e os sons dos semideuses se preparando para a batalha. sasha despertou, seu coração acelerado, a adrenalina correndo em suas veias. de novo não. sem fogo, sem água, por favor, rogou internamente para qualquer divindade que pudesse estar olhando por eles naquele momento. trêmulo e sem ter a certeza se deveria lutar contra o que estava sendo anunciado pelo alarme ou apenas se esconder nas sombras até aquele pesadelo passar, o semideus pegou rapidamente suas armas – a espada em uma mão e a kusarigama na outra – e saiu correndo do chalé. o caos se instalou tão rapidamente quanto era possível ali, com semideuses correndo em todas as direções, tentando se armar e se preparar para o ataque inevitável.
assim que sasha saiu, foi atingido por uma magia poderosa que o derrubou no chão. tentou resistir mas seu corpo foi forçado a ficar de joelhos. para qualquer espectador, seus olhos ficaram brancos, veias vermelhas apareceram em sua face enquanto o feitiço o dominava. sentiu-se sendo arrastado para um abismo escuro, onde o passado se mesclava com o presente de maneira terrível.
quando a visão se estabilizou, percebeu que estava no chão de uma floresta, o cheiro de fumaça impregnando o ar. seus ouvidos zumbiam e ele sentia dores por todo o corpo. à sua frente, uma cabana em chamas. sua antiga casa. o fogo ainda ardia, embora estivesse diminuindo aos poucos. estava de volta ao momento que perdeu a mãe? seu corpo tenso parecia pesado, menor. uma olhada para as mãos e podia ver que eram mãos infantis, era uma criança de novo. recebia uma segunda chance ou estava sendo torturado com a lembrança? não dava para ter certeza mas não havia realidade paralela em que ao ver a cabana em chamas, o pequeno sasha não entrasse para tentar salvar sua mãe.
a visão dentro da cabana era um pesadelo. a primeira coisa que viu foi sua mãe, caída no chão, imóvel. ao contrário do que realmente aconteceu, a mulher não agonizava presa embaixo de uma viga, ela já estava morta, mal dava para reconhecê-la; apenas parte do rosto era reconhecível e estava marcado em suas memórias como um carimbo. o coração de sasha apertou, mas o horror estava apenas começando. dessa vez nada explodiu, nada o expeliu para fora para acabar com seus tímpanos; mas o que acontecia era muito pior. bastou olhar ao redor para ver que havia mais corpos no chão. “não, isso não está certo! isso não aconteceu!” gritou alto, a voz soando crua com dor e desespero. as perninhas eram curtas, magricelas, sasha tinha que encolher suas asas mas estava com as costas tão doloridas que não dava para guardar, apenas as encolhia com sacrifício enquanto avançava pelo fogo. o primeiro que avistou foi nico, seu irmão; o corpo inerte e tão queimado como o da sua mãe lhe deixou tenso. nico não existia naquele passado, não deveria estar ali. junto a ele estavam kitty e sefa, suas irmãs; os três semideuses estavam caídos encolhidos contra a parede, presos por uma madeira que ainda se encontrava em chamas. o desespero crescia em seu peito, cada passo um tormento. os soluços da criança eram altos, navegava pelo fogo sem parecer ser queimado, embora a quentura sem dúvida fosse sentida.
no cômodo que parecia ser a cozinha. anastasia e bellami... cada uma delas caída em um canto. a criança não conseguia continuar, queria sair dali porque não havia nada o que pudesse fazer para salvá-los; mas como voltar se o caminho que percorreu tinha sido tomado já pelas chamas? havia uma janela mais a frente e era para lá que ia… até que tropeçasse em algo e caísse no chão com as mãos minúsculas em brasa quente. o grito de dor foi automático, ao tirar as mãos do chão sentiu o quão profunda era a queimadura. ao olhar para o lado confuso no que podia ter tropeçado… viu melis. os olhos abertos, as lágrimas caindo pela face machucada pelo fogo. “você está viva.” ele murmurou baixo, a voz infantil soando assustada e incrédula.
“por que você fez isso, sasha?” a garota perguntou… e então os soluços cessaram. ela estava morta também. o menino gritou, engatinhando até a semideusa ignorando as chamas, a brasa, as queimaduras que ganharia com aquilo. as mãos em carne viva foram colocadas na face alheia tentando fazê-la voltar a prestar atenção em si; aqueles olhos vazios, sem vida, não combinavam com a filha de hermes.
a dor e o desespero o sufocavam, não era apenas a fumaça e o fogo que o impediam de respirar. o som de seus próprios gritos era a única coisa que soava ali dentro junto com o barulho de madeira se despedaçando. cada pessoa, cada detalhe daquela visão era uma faca cravada em seu coração. e no fundo de tudo isso, o sentimento esmagador de impotência, a percepção de que não podia fazer nada para mudar o que havia acontecido; que de alguma forma parecia ser sua culpa. ao invés do fogo lhe consumir junto com a casa e com todas as pessoas que amava, as chamas… pararam. suas asas se esticaram enquanto os soluços escapavam livremente. quando abria os olhos, não havia mais corpos ao seu redor, não havia mais a cabana em chamas. porém ainda continuava uma criança sozinha, com as mãos no chão de terra enquanto chorava. o toque em sua cabeça veio de repente, um puxão no cabelo loiro e curto. o grito que soltou foi de susto ao ser arrastado para cima, colocado de pé forçadamente. “eu disse para você guardar essas asas nojentas. isso é tudo sua culpa!” a voz da mãe era rígida, irritada. o garoto ofegou, os olhos azuis assustados, o choro continuava mas de maneira silenciosa, confusa. a aparência da mãe não estava certa, metade da face queimada e tão escura que parecia quase carbonizada, a outra suja de terra, com poucos sinais da violência do fogo. “eu disse para você não falar com aqueles espíritos, para parar de ser esquisito. e o que você fez? me matou. a culpa foi sua, sua pequena aberração!” a força que a mulher segurava seu cabelo era o suficiente para arrancar alguns fios, seu grito agora era alto de dor. “você nos matou. você nunca passará de uma criança assustada que nunca consegue fazer algo certo.” o jeito como a mulher lhe jogou no chão foi abrupto mas tão familiar. tudo naquela cena era familiar demais.
ao atingir o chão, porém, sasha olhou rapidamente para cima; sua mãe vinha em sua direção com a mão erguida pronta para lhe atingir, mas antes que ela fizesse isso, ele gritou. e seu grito foi real, mas tão real que o puxou para fora daquela visão.
caiu para frente pois estava ajoelhado ainda na frente do chalé de hades. seu corpo tremia e os ouvidos zumbiam. não tinha colocado seu aparelho auditivo então sentia apenas as vibrações ao redor. não conseguia ouvir os próprios soluços e nem em seguida os próprios passos voltando para dentro do chalé.
apesar de reconhecer que não tinha passado de uma visão, sua mãe tinha razão em algo: sempre seria uma criança assustada no fim de tudo.
citados: @sefaygun ; @kittybt ; @ncstya ; @thxbellamour ; @melisezgin.
para: @silencehq
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tempestaslokni · 1 month
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Pantask 01
From the start, Lokni didn't appreciate the material of the strap and how it caught on his skin. With just how humid it was on the island, he found his irritation levels soaring with the inconvenience of the bracelet. He would have kept it in his pocket until he came to his final solution: Lokni's family had a weaving pattern that was significant to their family within their Miwok tribe. It had been passed down for many generations; a constant reminder of his bloodline and people. He would make long braids of this pattern out of palm bark strips and then weave it around the strap until the synthetic material was no longer visible. He would choose darker, yet flexible bark to do this. The gem affixed to the center is a cracked, deep indigo tiger's eye. It shifts in deep shades of indigo and violet, but when catching the light, for a split-second the web of cracks can be seen encircling the surface like lightning.
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chancedarling · 1 month
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Task 001: Crystal Bracelet
Cat Eye Diopside:
Diopside: - Diopside’s energy facilitates understanding, communication, and empathy with ourselves and other life forms. Diopside is also a chakra stone for the heart (or Anahata) chakra. The hub of love, compassion, and emotional balance.
It's entirely possible that this representation is the (Neverland) presenting side of Chance - his listening ear, his compassionate friendship, the ease at which he puts others and his apparent balanced and calm outlook.
Cat Eye: (Or Snake Eye) - This optical phenomenon, called chatoyancy, is caused by light reflecting off of parallel bundles of tiny hollow tubes or fibrous crystals of another mineral inside the gemstone.
Chances Diopside is almost entirely black with a sliver of green cat-eye/snake eye visible when the light catches it just right.
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akhilaasthana · 1 month
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TASK 001 The bracelet
Black in some lights and angles, but flecked with shimmering gold Akhila's bracelet is set with golden sheen obsidian. It's teardrop-shaped, smooth to the touch, and glassy thanks to its volcanic creation. Whilst Akhila loathes the cheap silicone band, even she can admit the obsidian is rather elegant.
Obsidian is hard, brittle, and amorphous; it fractures with sharp edges. Historically, Obsidian was used for surgical tools as well as weaponry. Whilst uncommon, and very expensive, it can be used today in place of stainless steel scalpels due to its ability to be extremely sharp and smooth, even at a microscopic level.
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petrcvik · 24 days
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VICTOR PETROVIK. TASK 001 — DIÁRIOS DE UM SEMIDEUS
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CAMADA 1: BÁSICO E PESSOAL
nome: victor kohler petrovik. petrovik seria uma anglicização rude de Петрович e uma preservação intencional de petrović, já que meu bisavô não era russo, mas um imigrante croata. kohler é herança judia da minha avó.
idade: vinte e oito anos.
gênero: homem cis. 
pronomes: ele/dele. 
altura: 1,86. 
parente divino e número do chalé: atena, chalé 6. 
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CAMADA 2: CONHECENDO OS SEMIDEUSES 
idade que chegou ao acampamento:
nove anos, dezenove anos atrás. 2005 foi um ano bem cheio, não foi? 
quem te trouxe até aqui?
um sátiro e dois semideuses a quem sou eternamente grato. e desculpas, talvez? [ele ri] ter seu rosto gravado por uma coletiva de políticos engravatados da ur* não deve ter sido uma boa experiência. 
seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de hermes sem saber a quem pertencia?
ah, atena me reclamou no meu primeiro dia no acampamento. pela minha experiência, não é muito do feitio da minha mãe deixar seus filhos à deriva por aqui. até recentemente, pelo visto. 
após descobrir sobre o acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? se você ficou no acampamento, sente falta de sua vida anterior? e se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais? 
não voltei de imediato, não. mas depois que me adaptei, foi relativamente… talvez fácil não seja a palavra, mas menos imprevisível de equilibrar os meses de treinamento com a minha vida mortal. uma vez que você sabe o que esperar, é difícil ser pego de surpresa.  a distância sempre foi um problema, e existiram épocas na minha juventude em que acreditei ser capaz de sobreviver sozinho lá fora, só com meu intelecto e força de vontade. mas veja, eu ainda era muito jovem, não entendia a extensão do risco que semideuses corriam todo o dia, então sempre voltava. acabei fazendo daqui um lar, no final. um lugar seguro para retornar.
se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? 
no mundo mitológico, não somente grego? hm, talvez seja mais um apego nostálgico do que prático, mas adoraria colocar minhas mãos no santo graal. ciclo arturiano fez parte da minha infância—grande parte, na verdade—e tenho uma curiosidade genuína em saber o quanto das histórias são verdadeiras.
existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas?
pode me dar um copo d’água, por favor? obrigado. se não se importar, gostaria de avançar para as próximas perguntas. 
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CAMADA 3: PODERES, HABILIDADES E ARMAS
fale um pouco sobre seus poderes: 
qualquer coisa que você disser ou fazer nessa entrevista, vai estar armazenado no que eu chamo de ‘palácio mental’ para eu revisitar quando bem entender. estou relaxado e concentrado, então o nível de detalhes vai ser rico e preciso. às vezes, ao revisitar esses detalhes, acabo enxergando coisas que não reparava antes, como esse tique que você tem no mindinho da mão esquerda toda vez que menciono a palavra acampamento. não é a melhor hora pra essa entrevista, não é? faça uma pausa, se necessário.
quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia:
agilidade sobre-humana e previsão me são mais úteis no campo de batalha, já que meu estilo de luta é o tático. minha previsão, por exemplo, se manifesta mais como um instinto primitivo aos movimentos do meu inimigo do que uma precognição propriamente dita. são poucas as vezes em que experienciei o sentimento de déjà vu associado à previsão que já ouvi de outros semideuses, mas às vezes ele dá as caras em certas situações, como quando bruto [um de seus gatos] resolve fazer do meu apartamento seu próprio campo de batalha pessoal. minha cristaleira ainda está viva hoje. creio que isso conta?
você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes?
na verdade, não. quando criança, demorei um pouco a entender que nem todo mundo era capaz de armazenar informações do jeito que eu armazenava. virava um pestinha inflamado quando esqueciam de detalhes que só eram perceptíveis para mim. 
qual a parte negativa de seu poder:
o curso natural do ser humano é ressignificar memórias a partir de novas experiências. você as molda, dá novas cores, as transforma em algo que faça sentido para quem é agora. eu não tenho esse direito. reviver uma lembrança para mim é como experienciar o mesmo sentimento na mesma intensidade. sabe quando repentinamente sente o cheiro de um perfume que o lembra da infância? experimente uma descarga de informações com todos os cinco sentidos que vem com a memória. eu queria poder só esquecer de algumas coisas, devo confessar. mas bem, ossos do ofício. 
e qual a parte positiva:
meu processo de aprendizado é rápido, muito rápido. meu conhecimento é acumulativo no sentido em que não me são necessários exercícios de repetição para armazenar e processar informações. ah? não, instrumentos musicais não se aplicam. tampouco lutas ou danças. posso gravar uma partitura, um passo, uma técnica com facilidade—mas além disso é memória muscular e é preciso treinamento.  outro benefício do meu poder é que dificilmente caio em manipulações que envolvem distorções de palavras e informações. a maioria das pessoas sequer percebe quando o fazem—o quanto o significado daquilo que dizem se molda num encaixe que lhes convém de uma situação para outra. aprendi que é natural, é interessante ver acontecendo. mas quando há malícia por trás, bem, é menos interessante. divertido, talvez. irritante: com certeza. 
você tem uma arma preferida? se sim, qual?
espadas. clássicas, eficientes. gosto de treinar com lanças também, embora seja mais pela dança em si. considere um capricho. 
acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu?
mercy, minha espada de bronze celestial. foi um presente de themis, que na época tinha seus próprios interesses para discretamente apadrinhar minha segunda missão.
qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta?
armas pesadas, no geral, pois não se encaixam no meu estilo de luta. mercy é uma espada bastarda, feita pra ser facilmente usada com uma só mão, caso necessário, pois gosto de me apresentar como um alvo difícil aos meus inimigos. se você entende um pouco da técnica e postura de esgrima ou de duelos com lanças, vai saber do que falo. manejo de armas pesadas te colocam necessariamente num perfil horizontal maior e logo oferecem um alvo maior quando você ataca—minha experiência com elas é limitada o suficiente para eu saber que as chances de sobreviver a uma abertura dessa não são boas, especialmente contra alguém mais habilidoso. dispenso a desvantagem. 
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CAMADA 4: MISSÕES
já saiu em alguma missão?
cinco, incluindo a última dentro da segunda guerra dos titãs. 
qual foi a primeira que saiu? 
era uma missão de resgate na flórida. fomos atacados por um licantropo. sucedemos, embora por muito pouco. muita... coisa estranha acontece naquele estado. digo, além de lobisomens. e você está ouvindo isso de um semideus.
qual a missão mais difícil?
minha última. era uma guerra, não tem como equiparar. 
qual a missão mais fácil?
uma remediação de conflito entre nereidas que viviam próximas à uma floresta costeira habitada por sátiros. no final, os culpados da história eram um grupo de humanos.
em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez?
não sou movido pela sorte. o que tenho a agradecer é a escolha e tomada de decisões dos meus companheiros, em específico na minha primeira missão, aos meus doze anos, quando meu braço direito foi salvo por um deles. carrego a cicatriz até hoje. 
já teve que enfrentar a ira de algum deus? se sim, teve consequências?
não. 
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CAMADA 5: BENÇÃO OU MALDIÇÃO
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CAMADA 6: DEUSES
qual divindade você acha mais legal, mais interessante? 
nutro um profundo respeito por atena, minha mãe, e tânatos. mas vou confessar meu interesse em algum dia conhecer os irmãos ártemis e apolo.
qual você desgosta mais? 
zeus tem uma maneira… peculiar de exercer sua liderança. [código para: ele o acha um escroto narcisista de primeira classe. mas, é claro, isso fica nas entrelinhas.]
se pudesse ser filho de outro deus, qual seria? 
não seria. não me vejo como alguém além de um filho de atena.
já teve contato com algum deus? se sim, qual? como foi? se não, quem você desejaria conhecer? 
themis, embora ela se encaixe como uma primordial. foi ela quem me presenteou mercy, como já afirmei. com atena, minha mãe; e ares. bem. neste último, ainda estou vivo e sem maldições.
faz oferendas para algum deus? tirando seu parente divino. se sim, para qual? e por qual motivo? 
tânatos. não há ordem sem a morte, e portanto ela deve ser respeitada, venerada em um constante lembrete à vida. quando ofereço minhas preces ao deus da morte, estou revivendo a memória de todos aqueles que se foram antes de mim e de tudo o que deixaram para trás—e o que ainda vem a seguir, no além. apolo, quando eu era mais jovem, também carregava uma parte das minhas oferendas como o deus das artes, da razão e filosofia.
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CAMADA 7: MONSTROS
qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? 
criaturas marinhas. ou as myrmekes. não é que sejam objetivamente difíceis de derrotar, mas já viu a estrutura anatômica daqueles bichos vestidos com armaduras? são uma visão amaldiçoada. fico com qualquer coisa saída das profundezas do tártaro àquilo, obrigado.
qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? 
um autômato centurião que resguardava um templo em chichén itzá. autômatos não sentem dor, eles não sangram. são pura resistência e propósito. foi um desafio interessante.
dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? 
o tifão, logicamente.
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CAMADA 8: ESCOLHAS
caçar monstros em trio (x) ou caçar monstros sozinho ( ) 
capture a bandeira (x) ou corrida com pégasos  ( ) 
ser respeitado pelos deuses (x) ou viver em paz ( ) 
hidra (x) ou dracaenae ( ) 
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CAMADA 9: LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS
estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento?
[há uma pausa aqui em que victor não faz nada além de olhar pro entrevistador. o pensamento é: que tipo de pergunta específica é essa?] se as outras duas partes estivessem igualmente de acordo ao aceitar, sim, é claro. eu não seria quem sou hoje se não fosse pela proteção do acampamento. talvez nem estivesse vivo. qual valor eu colocaria nisso se simplesmente escolhesse largá-lo à condenação? 
que sacrifícios faria pelo bem maior? 
já estabelecemos isso na anterior. embora, ah. certo. a escolha dos outros dois semideuses teria sido deles. mas se fosse minha... não. eu não sacrificaria ninguém próximo a mim se tivesse essa escolha, não.
como gostaria de ser lembrado?
como alguém que contribuiu de alguma forma dentro desse mundo, alguém que serviu um propósito.
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CAMADA 10: ACAMPAMENTO 
local favorito do acampamento:
sei que está esperando que eu diga biblioteca—e é em parte verdade. mas aprecio mais a paz do observatório à noite 
local menos favorito:
punho de zeus. só… [ele parece estar prestes a dizer algo não muito agradável, possivelmente ofensivo, mas repensa e fica quieto] é. 
lugar perfeito para encontros dentro do acampamento:
observatório, cachoeira. 
atividade favorita para se fazer:
elaborar simulações de estratégia, aproveitar um bom livro, treinar na esgrima.
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*ur: united russia, um partido político.
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@silencehq @hefestotv
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astcrixs · 9 months
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É um grande prazer ter sido chamado aqui hoje para responder essas perguntas, mas, por questão de afinidade, minha resposta hoje é NÃO, Bial.
CAMADA 1: BÁSICO E PESSOAL
Nome: Asterios.
Idade: Vinte e um anos (Realidade: muito velho pra contar).
Gênero: Homem Cis.
Pronomes: Ele/dele.
Altura: 1,83m.
Parente divino e número do chalé: Asclépio ou Esculápio, para os chegados "Véio da Ambulância".
CAMADA 2: CONHECENDO OS SEMIDEUSES
Idade que chegou ao Acampamento: "Dezesseis".
Quem te trouxe até aqui? Boa pergunta...
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia? Bom, eu já sabia quem ele era... Mas, sim, o bordão dele apareceu sobre a minha cabeça.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais? Eu tento sair pelo menos uma vez a cada alguns meses nas férias para tentar encontrar outros semideuses perdidos... Por ser filho de um Deus Menor, não é tão difícil passar despercebido, mas sempre tento ficar em meio às multidões para meu cheiro não ser detectado pelos monstros.
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? Com certeza o Manto de Héracles... Cara... Pele do Leão de Nemeia? Impenetrável? Quem não iria querer??
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? Não. Se houvesse, eu certamente estaria fazendo escolhas melhores...
CAMADA 3: PODERES, HABILIDADES E ARMAS
Fale um pouco sobre seus poderes: Eu tenho o poder da Restauração, quando eu o coloco sobre um alvo, qualquer coisa que altere o estado ditado como "padrão" desse alvo será anulado. Basicamente, se alguém sob a influência da Restauração for perfurado, o furo vai ser uma anomalia ao padrão instaurado, o que significa que ele vai sumir. É isso...
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: Eu tenho uma ótima durabilidade apesar de não parecer... E me recupero bem rápido de ferimentos também, além do natural, o que me permite usar meus poderes em outras pessoas, não em mim mesmo.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? Pra te falar a verdade... Eu não me lembro de quase nada do meu passado... Só fragmentos.
Qual a parte negativa de seu poder: A dor... Com certeza... Não em quem eu uso, mas em mim. Quer dizer... Deve doer também em quem eu uso, claro, mas... Você entendeu. Ah! E também tem o lance de que quando eu falo que meu poder retorna tudo ao padrão, isso pode ser um pé no saco... Por exemplo, se estiver sob a influência do meu poder e estiver com fome, não importa o quanto comer, ainda vai estar com fome, porque esse era o padrão...
E qual a parte positiva: Bom, a parte positiva do meu poder é que eu posso utilizá-lo em mais de uma pessoa ao mesmo tempo preventivamente e depois me preocupar só com o obstáculo que tenho à frente, ao invés de ter que focar em atacar um monstro e curar alguém ao mesmo tempo...
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? O melhor ataque é a defesa! Ou era o contrário...? Bom, de qualquer maneira, meu estilo de luta sempre foi de Defensor, por isso eu sempre carrego meu escudo e uma espada curta, mesmo que eu seja mais proficiente em arquearia... Tanto que sou instrutor!
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? Ah, essa belezura aqui? *mostra o escudo* Eu não sei... Mas lembro de ter ajudado meu pai com alguma coisa no passado... Depois tenho que ver se ele me responde e me diz o que foi...
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? Com certeza a lança... Eu sou muito atrapalhado pra usar ela, sempre acabo me machucando com ela ou me desequilibrando! Acho que preciso entender a função dela apropriadamente antes de tentar brandi-la...
CAMADA 4: MISSÕES
Qual foi a primeira que saiu? Pelo Acampamento?! Bom, eu acho que foi um resgate de um grupo de semideuses que perdeu seu Protetor... Foi um caos! Não sei nem como saímos todos vivos daquilo...
Qual a missão mais difícil? Não tenho certeza... Eu gosto de pensar que toda missão tem suas dificuldades, mas a maioria é bem tranquila quando se planeja adiantado... Limpar os banheiros depois do Caça à Bandeira, serve?
Qual a missão mais fácil? Definitivamente a de buscar uma jaqueta de Ares num barzinho de beira de estrada... O pessoal parecia mal encarado, mas, no final, tudo se resolve com uma boa piada e uma rodada paga de cerveja.
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? Eu senti que não ia escapar do banheiro fedido pós-Caça à Bandeira...
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências? Eu não me lembro exatamente do ocorrido... Mas tenho essa marca, consequência da ira de Zeus...
CAMADA 5: BENÇÃO OU MALDIÇÃO
Você tem uma maldição ou benção? Sim, a Maldição do Sacrifício. Sempre que uso meu poder, sou eu quem recebo a dor das feridas restauradas...
Qual deus te deu isso? Zeus.
Existe alguma forma de você se livrar de sua maldição? Não tenho certeza, eu não me lembro do que aconteceu...
CAMADA 6: DEUSES
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? Com certeza é Asclépio, meu pai, e não digo isso só porque se eu não disser ele vai fazer campanha de vacinação compulsória com todas as doses extras existentes no Acampamento nem nada do tipo, juro... Ha ha... Acho Hefesto legal também...
Qual você desgosta mais? Acho que seria esperado que eu dissesse Zeus, né? Mas não... Eu não tenho desgosto por nenhuma divindade... Acho que cada um tem sua própria personalidade e suas próprias prioridades...
Se pudesse ser filho de outro deus, qual seria? Não seria. Tenho muito orgulho de ser filho de Asclépio.
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer? Bom, se eu já tive, não me lembro... Imagino que em algum momento já tenha conhecido meu pai? Mas nem isso eu sei se é verdade ou foi algo que eu mesmo inventei pra preencher os espaços na minha memória...
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? Eu sempre faço oferendas para Apolo, por ele ser meu avô, teoricamente... Pegar ou largar, né, família não se escolhe... Também faço oferendas para Poseidon e Anfitrite, porque eu adoro uma praia no meu tempo livre, não quero me afogar ou ter um monstro puxando minha perna nas férias...
CAMADA 7: MONSTROS
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? Quimera... Eu não sei o porquê disso, mas nas poucas vezes que me deparei com ela, acabei congelando... Não sei o motivo disso... Por sorte eu não estava sozinho nas ocasiões e não entrei em combate direto.
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? Acho que Harpias... É bem complicado atingir um inimigo que está voando... Por isso sempre carrego um arco comigo por precaução.
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? O mais difícil eu não sei, mas certamente tenho que lidar com essa situação com a Quimera... Se um dia precisar enfrentá-la preciso estar preparado...
CAMADA 8: ESCOLHAS
Caçar monstros em trio (x) OU Caçar monstros sozinho ( )
Capture a bandeira (x) OU Corrida com Pégasos ( )
Ser respeitado pelos deuses ( ) OU Viver em paz, mas no anonimato (x)
Hidra ( ) OU Dracaenae (x)
CAMADA 9: LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? Se tivesse dito uma missão suicida sozinho, provavelmente teria aceitado na hora... Mas saber que estaria levando mais dois comigo é complicado... Ainda assim, se os outros dois soubessem dos riscos e ainda assim quisessem me seguir, certamente aceitaria.
Que sacrifícios faria pelo bem maior? Eu sacrificaria minha vida...
Como gostaria de ser lembrado? Como um bom amigo.
CAMADA 10: ACAMPAMENTO
Local favorito do acampamento: Campo de tiro ao alvo!
Local menos favorito: A parede de escalada...
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: Uhmm... Sei lá? A Cachoeira? Não sou muito dessas coisas...
Atividade favorita para se fazer: Contar histórias fantasiosas para assustar ou inspirar novos campistas. Em minha defesa, é bem divertido!
@silencehq
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doctornilaybailey · 15 days
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📜𝙽𝚒𝚕𝚊𝚢 𝙱𝚊𝚒𝚕𝚎𝚢 & 𝚂𝚌𝚊𝚛𝚕𝚎𝚝𝚝 𝙱𝚕𝚊𝚌𝚔𝚠𝚘𝚘𝚍
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There is nothing in the world that could make Nilay miss out one of Moshe's lectures. For as long as they have known each other, no matter what, they always ensured to be there and support the other. Every graduation, every lecture, every event, every signing, every premiere; Anything and everything, they've become each other's constant person for such experiences in their lives. The anthropologist had even made sure to be the first person to show up at the room, finding a spot in the middle with a good view of her best friend while still leaving other good spots for students and anyone else interested in his lecture. She noticed a redhead taking the seat next to her and gave her a smile, the room slowly building up with more people. It was a decent crowd and while she knew that Moshe's anxiety sometimes got to him, she knew that he could do this. And her smile grew the moment she saw her best friend enter and getting set-up for his lecture. A soft laugh soon leaving her lips as she noticed his tie. "I gave him that," she told the redhead, nodding towards Moshe's ancient Egyptian-themed tie. "We were in Luxor together for a few days before his doctorates graduation when we stopped by one of the museum's gift shops and I saw it. I swear, he always wears it when he wants to feel extra lucky."
𓂀 𝚠𝚑𝚘: @scarlettrxse
𓂀 𝚠𝚑𝚎𝚛𝚎: 𝚖𝚘𝚜𝚑𝚎 𝚋𝚎𝚑𝚊𝚛'𝚜 𝚕𝚎𝚌𝚝𝚞𝚛𝚎 𝚛𝚘𝚘𝚖 𝚊𝚝 𝚋𝚕𝚞𝚎 𝚑𝚊𝚛𝚋𝚘𝚛 𝚞𝚗𝚒𝚟𝚎𝚛𝚜𝚒𝚝𝚢 ; 𝚍𝚎𝚎𝚛 𝚙𝚊𝚛𝚔
𓂀 𝚠𝚑𝚎𝚗: 𝚜𝚎𝚙𝚝𝚎𝚖𝚋𝚎𝚛 𝟷𝟶𝚝𝚑, 𝟸𝟶𝟸𝟺
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jacklynchh · 3 months
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TASK 001 — PERSONALITY.
Jack's Meyer's-Briggs personality type is...
ISFJ-T Defender. ❝ISFJ-T Defenders are very dedicated and warm protectors, always ready to defend their loved ones.❞
Jack's moral alignment is...
Chaotic good. ❝A chaotic good character acts as his conscience directs him with little regard for what others expect of him. He makes his own way, but he's kind and benevolent. He believes in goodness and right but has little use for laws and regulations. He hates it when people try to intimidate others and tell them what to do. He follows his own moral compass, which, although good, may not agree with that of society. Chaotic good is the best alignment you can be because it combines a good heart with a free spirit. However, chaotic good can be a dangerous alignment when it disrupts the order of society and punishes those who do well for themselves.❞
Jack's primary love language is...
Quality time. ❝He prizes undivided attention from others. Spending meaningful and uninterrupted time together profoundly impacts his emotional world. Whether it’s in deep conversations or sharing experiences together with a loved one who is fully present and engaged, quality time conveys that he is a top priority and deeply loved.❞
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oceanhcir · 3 months
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𓂅 ˙ ˖ Hora de conhecer um pouco mais sobre Sebastian Cavendish , filho de Poseidon!
@silencehq
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CAMADA 1: BÁSICO E PESSOAL
Nome: Sebastian Aloysius Cavendish Idade: 26 anos Gênero: cis gênero masculino Pronomes: masculinos Altura: 1,77 metros Parente divino e número do chalé: Poseidon, Chalé 3
CAMADA 2: CONHECENDO OS SEMIDEUSES
Idade que chegou ao Acampamento: Quem te trouxe até aqui? Chegou aos 16 anos com a ajuda de um sátiro enviado por seu pai. Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia? Foi de imediato, após mais um atentado contra a vida dele, Poseidon achou que era hora de reivindica-lo. Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais? Ele saiu algumas vezes, voltou para casa ver a mãe e competir no hipismo, porém, sempre atento com a segurança e dos outros já que podia sofrer com ataques de monstros a qualquer momento. Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? Sempre fiquei curioso sobre os raios de Zeus, sobre como eles funcionam ou não, a composição do mesmo e tudo o mais. Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? Bom, acho que todos que estão no acampamento estão sob a influência de profecias, não? Seria prematuro dizer que elas não me afetam.
CAMADA 3: PODERES, HABILIDADES E ARMAS
Fale um pouco sobre seus poderes: Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: meu poder é relacionado a água, como todos os poderes dos filhos de Poseidon, mas ao contrário dos demais que podem manipulá-la, se eu toco em algo que tenha água em sua composição, eu posso simplesmente derreter o objeto. É bem interessante. Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? Eu tinha oito anos e fiquei ansioso para uma das minhas competições de hipismo, quando resolvi tomar uma água para me acalmar, a garrafa derreteu em minha mão, foi bem assustador. Qual a parte negativa de seu poder: não vejo nada muito negativo sobre ele, mas se fico nervoso, posso derreter coisas sem querer. E qual a parte positiva: muita coisa, normalmente ele é bem assustador, então posso assustar os outros com ele. Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? Sim, eu gosto das minhas machadinhas de bronze celestial, são feitas sobre medida para mim. Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? A ganhei após alguns anos no acampamento e algumas missões Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? Um arco e flecha. Simplesmente não consigo ter afinidade com ela.
CAMADA 4: MISSÕES (fanfiquei nessa parte)
Já saiu em alguma missão? Em algumas Qual foi a primeira que saiu? Olha, minha cabeça não é muito boa para essas coisas e eu sempre vou me confundir, então, eu não lembro. Qual a missão mais difícil? Nenhuma missão é fácil, não sei escolher uma só. Qual a missão mais fácil? Idem a resposta anterior. Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? Sempre, minha vida é escapar da morte por sorte. Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências? Espero que nenhum, pelo menos não carrego nenhuma maldição.
CAMADA 6: DEUSES
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? Eu diria meu pai, tenho um certo receio de ser deserdado, mas na verdade… eu gosto bastante de Ártemis Qual você desgosta mais? Zeus, rivalidade de irmãos que passa para os filhos. Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria? Nenhum, sou feliz sendo filho de Poseidon. Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer? O Sr. D conta? porque só com ele mesmo. Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? Às vezes faço uma oferenda para Ártemis, mas muito raramente.
CAMADA 7: MONSTROS
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? Cães Infernais, não me pergunte o motivo, mas eu não acho que eles são dóceis e seriam bons animais de estimação. Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? Cães Infernais? não foi nada fácil quando invadiram o acampamento alguns meses atrás. Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? Ghouls ou qualquer coisa que venha do mundo inferior e não tenha um aspecto corporeo, não é fácil enfrentar o que não se pode atingir.
CAMADA 8: ESCOLHAS
Caçar monstros em trio ( ) OU Caçar monstros sozinho ( x ) Capture a bandeira ( ) OU Corrida com Pégasos ( x ) Ser respeitado pelos deuses ( ) OU Viver em paz ( x ) Hidra ( x ) OU Dracaenae ( )
CAMADA 9: LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? Sim. Que sacrifícios faria pelo bem maior? E existe sacrifício maior do que simplesmente abandonar minha vida para viver num acampamento e enfrentar monstros vez ou outra? Como gostaria de ser lembrado? Como uma boa pessoa.
CAMADA 10: ACAMPAMENTO
Local favorito do acampamento: Estábulos Local menos favorito: Campo de Tiro ao Alvo. Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: O Lago, estou disponível! Atividade favorita para se fazer: Qualquer uma que envolva os Pégasos.
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maximeloi · 8 months
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"Não acredito que Hefesto me fez tantas perguntas e no fim, só no fim, revelou que não vou ganhar nenhum dracma por isso... apenas um obrigado por participar!" — Dubois, Maxime. Após responder o questionário para Os Diários do Semideus.
CAMADA 1: BÁSICO E PESSOAL
Nome:
Meu nome é Maxime Elói Dubois. 
Idade:
24 anos.
Gênero:
Cis-gênero masculino.
Pronomes:
ele/dele. 
Altura:
1,80. Para aqueles que insistem que é menos... não é! Eu tenho 1,80 sim!
Parente divino e número do chalé: 
Sou do chalé 10, Afrodite, não é meio óbvio?
CAMADA 2: CONHECENDO OS SEMIDEUSES 
Idade que chegou ao Acampamento:
Cheguei aos nove anos, não passava de um toquinho de gente junto com meu irmão gêmeo. 
Quem te trouxe até aqui?
Um grupo de semideuses, eles estavam em missão e nos encontramos no meio do caminho fugindo de um monstros. Eles nos salvaram e nos trouxeram para cá. 
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia?
Fiquei alguns meses no chalé de Hermes, acredita? Como se Afrodite pudesse negar por muito tempo que sou cria dela. 
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais?
Não voltei e não pretendo voltar. Minha vida é aqui no acampamento, no máximo eu iria para Nova Roma fazer faculdade… mas acho que prefiro até mesmo ficar apenas no Acampamento. Lá fora eu tinha apenas… bem, apenas meu pai, se é que dá pra chamar ele assim. Então não tenho saudades, não estou perdendo nada lá. 
você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê?
O Caduceu de Hermes! Que Hermes não me escute, mas você já viu aquele negócio? Se transforma em um celular e tem duas cobras falantes! É a coisa mais legal que eu já vi… Ou bem, não vi, mas ouvi falar. E ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão, não é? Então estaria tudo bem pra mim. 
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? 
Já tive uma profecia atrapalhando minha vida e não quero ter outra, muito obrigado. A última vez que isso aconteceu, perdi uma amiga, um amor e ainda ganhei uma maldição. Então não, nada agora guia minhas escolhas…. apenas assombra minhas lembranças. 
CAMADA 3: PODERES, HABILIDADES E ARMAS
Fale um pouco sobre seus poderes:
Meu poder não é muito ativo como a maioria dos que vejo pelo acampamento, acho que por ser filho da deusa do amor, tenho algo mais pacífico. O amor é pra ser pacífico, sabia? Então eu tenho olhos que as pessoas não conseguem resistir. E eu não estou dizendo isso apenas por eles serem bonitos, mas sim porque sabe o charme em nossa voz? Então, com meus olhos funciona dessa forma mas mais forte. Às vezes as pessoas conseguem lutar contra o charme na voz dos filhos de Afrodite, aos meus olhos? Nunca vi alguém resistir. O ruim é que não funciona em meus irmãos! Nem em pessoas que têm a benção de Afrodite, sim, @winderous, eu estou xingando você mentalmente agora. 
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia:
Tenho cura acelerada e força sobre humana. Ultimamente eles não me ajudam pra muito, eu não saio mais em missões então não me machuco tanto como antes. Mas quando eu saía, era bom poder comer apenas um pouquinho de ambrosia e já estar curado, sabe? Ou conseguir enfrentar monstros sem me cansar com tanta facilidade. 
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? 
Não sei. Sinceramente não faço ideia. Talvez quando eu estava com fome e meu pai não se importava… mas aí de repente ele foi pegar algo pra eu comer? Não sei, não tenho lembranças desse dia, apenas uma sensação estranha de estar chorando muito e então parar, olhar pra ele… e eu ganhei meu lanche.  
Qual a parte negativa de seu poder:
Eu nunca sei se as pessoas estão fazendo algo por mim por gostarem de mim ou se é meu poder. Nunca sei quando estão de fato interessados em mim, ou quando eu estou influenciando com o olhar. 
E qual a parte positiva:
As pessoas fazem tudo o que eu quero e quando eu quero. 
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? 
Tirando a que eu uso? Eu gosto de adagas, ando com algumas escondidas sempre. 
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu?
Sim! Tenho meu chicote. O chicote foi uma surpresa positiva, eu teste no arsenal e ele foi o que eu mais me identifiquei. Então eu pedi uma encomenda para os Ferreiros e @helsonfire me fez um banhado em ferro estígio e @somaisumsemideus encantou para que quando eu não preciso usá-lo, ele vira uma pulseira. 
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta?
Eu gosto de aprender a lidar com armas diferentes, até hoje não consegui dominar o arco e flecha, mas um dia chego lá. 
CAMADA 4: MISSÕES
Qual foi a primeira que saiu? 
Eu tinha 15 anos, foi apenas uma missão para recuperar um semideus que estava com problemas. Uma missão de resgate. 
Qual a missão mais difícil?
A última que participei. Perdi uma amiga na minha frente, não consegui ajudá-la e até hoje isso pesa nos meus ombros. A missão não foi concluída, então parece que a morte dela foi em vão. Era para acabar com um ninho de Dracaenae mas acontece que havia mais ali do que a gente esperava, fomos encurralados e… bem, não acabou dando certo.
Qual a missão mais fácil?
Nenhuma missão é fácil. Eu considero mais simples as de recuperação de semideuses, essas são as mais comuns que eu participava por gostar de ajudar a trazer os semideuses assim como no passado trouxeram a mim e meu irmão. 
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? 
Sim, nessa última missão eu achei que todos nós iríamos morrer, não apenas a Thabata. Não sei bem como @mortimersage e eu conseguimos escapar com vida, se você quer Saber. Quando tento lembrar daquele dia, parece que há um apagão na minha mente após ver a Tabby cair no chão. 
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências? 
Essa mesma maldita missão. Hipnos não gostou da filha dele… morrer por minha culpa. Ganhei uma maldição. Segundo Hipnos, fiz minha escolha em ajudar Sage ao invés de ajudar a filha dele. Mesmo que ela estivesse longe e impossível de que eu conseguisse ajudá-la. Hipnos me deu uma maldição, eu não consigo dormir. Quando tento, imagens daquele dia assombram minha mente. Pesadelos vividos me mantém em alerta. Essa situação não me afeta como afetaria as outras pessoas, digo, não dormir. Então sim ele, mexeu nisso mim também.
CAMADA 5: BENÇÃO OU MALDIÇÃO
Você tem uma maldição ou benção? 
Maldição.
Qual deus te deu isso?
Hipnos.
Existe alguma forma de você se livrar de sua maldição?
Não que eu saiba, mas eu consigo neutralizar um pouco ela com uma poção para dormir. Uma poção que criei com a ajuda de outros semideuses, o problema é que ela me faz dormir por oito horas consecutivas e ininterruptas, então pode ser perigoso. 
CAMADA 6: DEUSES
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? 
Dionísio, com certeza. 
Qual você desgosta mais?
Ares. Não gosto nem dele e nem da maioria das crias dele. 
Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria?
Dionísio! Estou quase pedindo um teste de DNA na TV Hefesto. 
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer?
Sim, tirando Dionísio todos os dias aqui no Acampamento… só Hipnos mesmo. E eu gostaria de não ter tido. Queria conhecer Hermes, ele parece legal. 
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? 
Hipnos. Todas as vezes que faço para Afrodite, faço pra ele também. Preciso me desculpar pelas minhas ações terem acarretado na morte da filha dele.
CAMADA 7: MONSTROS
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? 
Hidra. Você tem descobrir qual a cabeça certa, se errar, ganha mais uma extra. Juro, já enfrente e não tem coisa pior. 
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? 
A maldita da Hidra! 
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? 
Basilisco. Eu acho que não me daria bem com algo que pode me matar com o olhar. Eu e ele tendo poderes semelhantes mas tão opostos? Não, não quero nem sonhar com um desses. 
CAMADA 8: ESCOLHAS
Caçar monstros em trio ( x ) OU Caçar monstros sozinho ( ) 
Capture a bandeira ( x ) OU Corrida com Pégasos  ( )
Ser respeitado pelos deuses ( ) OU Viver em paz, mas no anonimato ( x ) 
Hidra ( x ) OU Dracaenae ( ) 
CAMADA 9: LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento?
Não, claro que não! Eu não me colocaria mais em risco por ninguém. Se fosse para salvar meus irmãos ou meus amigos… aí você me colocaria em uma situação complicada. Por eles eu faria qualquer coisa. 
Que sacrifícios faria pelo bem maior? Pelo bem maior?
Acho que vale tudo. Porém depende de que bem maior seria esse. O meu bem maior é manter meus irmãos e amigos próximos seguros, por eles vale tudo. 
Como gostaria de ser lembrado?
Como o melhor conselheiro do chalé de Afrodite! Piper McClain quem é você na fila do pão com Maxime Dubois na disputa? Eu não largaria meus irmãos por causa de um crush, fica aí a promessa. 
CAMADA 10: ACAMPAMENTO 
Local favorito do acampamento:
Campos de Morango. 
Local menos favorito:
Campo de Arco e flecha. 
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento:
Caverna dos deuses ou campos de morango. 
Atividade favorita para se fazer:
Adoro escalar! Tanto em grupo como sozinho, quem quiser me desafiar me encontre na parede de escalada em dez minutos! 
@silencehq
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mcdameb · 5 months
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                     𝐓𝐡𝐞 𝐡𝐞𝐚𝐫𝐭 𝐧𝐞𝐯𝐞𝐫 𝐥𝐢𝐞𝐬 ¦ pov#2
⭑🍇ʿ                                     o amanhecer no acampamento tinha deixado de parecer estranho há algumas semanas. a falta do sol virou rotina, não estranhava despertar e não ter mais uma um fresta de luz solar invadindo o chalé para incomodar seu sono. o clima apático parecia esticar os dias, tornando-os mais entediantes e chatos. após o ataque dos monstros que saíram da fenda e a morte do cão infernal, brooklyn se recuperava do veneno da formiga, deixara a enfermaria sob o alerta de precisar de repouso pelos próximos dias. 
não foi o único machucado em seu chalé e o sentimento de pânico de saber que os irmãos estavam feridos foi algo assustador. o nível de preocupação que agora tinha com aquelas pessoas ia além do que imaginou que conseguiria ter; há quatro meses quando pisou ali pela primeira vez em oito anos, exceção de preocupação com os irmãos era algo que não passava por sua mente. depois de quase uma década longe, parecia hipocrisia de sua parte chegar ali obrigado e pensar que faria diferença em sua vida o estado de saúde daqueles com quem dividia o chalé.
mas foi o que aconteceu. 
culpava-se de não ter conseguido ajudar nenhum dos dois mais graves, a situação de james tinha lhe dado um susto e tanto... mas pelo menos tinha dado conta das crianças. seu foco ter sido isso no início talvez tenha feito a diferença para evitar mais feridos. 
a caixinha em cima da cama após voltar de um banho demorado foi encarada com estranheza porque já tinha recuperado sua recompensa da missão, aquilo era estranho demais para si. ao ler as instruções do papel grudado no caderninho laranja, sabia para onde iria: o punho de zeus. o lugar que muitos diziam ser amaldiçoado, brooklyn sentia paz. ninguém ousava se aproximar do local então era perfeito para que se concentrasse. 
não demorou a chegar e preparar o local segundo as instruções: a vela e a folha foram paradas mas primeiro começou a colocar no papel o que tinha sentido na missão que saiu na última semana. curiosidade, empenho, determinação…. impotência, desespero, medo, apreensão. todos os sentimentos foram escritos e cada vez que colocava um no papel, parecia sentir o exato momento que o teve pela primeira vez na missão. com os dígitos um pouco trêmulo, ligou o fogo da vela e queimou a folha. com um respirar fundo e os olhos sendo fechados, deixou-se mergulhar nas possibilidades dispostas a si. 
o lestrigão estava de frente para os três semideuses pequenos, as crianças sentiam um medo imenso e isso vazava para brooklyn mesmo de longe. elas não tinham esperanças de escaparem, de serem salvas, pareciam ter aceito que aquele era o fim. iriam morrer. e sequer entendiam o que acontecia, mesclado com o medo havia confusão. o mundo das crianças foi abalado por um conhecimento que elas sequer deveriam ter noção de que era real… e iriam morrer com isso. 
não podia deixar isso acontecer. sua determinação foi forte o suficiente para que inflasse o sentimento de segurança para os pequenos, tentando inundá-los com a segurança. agora que estava ali com os colegas, não os deixariam sucumbir. mas antes que pudesse fazer alguma útil, no momento que se lançou na direção delas, outro monstro surgia e pegava-lhe pelo braço, levantando-lhe com uma força bruta. sentiu o momento exato em que o braço deslocou, o grito de dor escapando de sua garganta. sua escolha foi correr para as crianças e era assim que acabaria. via as duas colegas como figuras secundárias passando como um borrão, no fundo de sua mente sabia que essa era a posição de pietra, não sua. mas ali na ilusão? o lestrigão jogou-lhe com toda força no chão e tudo ficou embaçado. ouviu os gritos das colegas de missão e das crianças… mas então tudo parou. tudo ficou em silêncio. sem ele para jogar a espada e cortar o braço do lestrigão, a criatura não soltou o corpo que segurava. sem ele para gritar para candace buscar as crianças, o monstro que as atormentava parecia ter levado a pior. o caminho que achava que deveria escolher levava todos para a morte e, de repente, voltava a realidade com um soluço alto. 
a folha de louro acabava de queimar. 
brooklyn soltou um grito agoniado, ainda sentia os resquícios da dor no braço e a cabeça tonta com o impacto que nunca sofreu de verdade. as lágrimas caíam grossas pelo rosto porque antes se culpava por não ter sido ele no lugar de pietra a se machucar tão feio, mas se fosse ele… não sabia nem se as amigas teriam voltado com vida. não conseguiu saber antes de sentir-se morrer. teria morrido se tivesse seguido os próprios impulsos. teria provavelmente colocado as amigas em um risco maior e ceifado a chance das crianças sobreviverem. 
tombou para frente com a testa no chão, as mãos espalmadas na grama molhada enquanto soluçava e deixava as lágrimas caírem para o solo. aquele choro não era de alívio por ter feito a escolha certa de não correr para os pequenos na hora que os viu, não era por causa da dor que pouco a pouco deixava seu corpo quando seu cérebro percebia que nada do que foi criado era real. 
era um choro por perceber o quanto se importava com aquelas pessoas. 
há quatro meses, estaria feliz de ter sobrevivido. há quatro meses, teria recusado sair em missão, não teria se importado com as crianças perdidas, teria se importado apenas com sua própria segurança. 
mas era seguro dizer que o brooklyn de quatro meses atrás já não existia. 
sua vida podia ser toda estruturada fora do Acampamento, ter criado para si todo um refúgio lá fora... mas não podia virar as costas para o primeiro refúgio que lhe acolheu e lhe deu um norte. estava preso naquele lugar, fazendo parte da vida daquelas pessoas se deixando que elas ocupassem um espaço especial em sua rotina, em seu coração. de certo modo, elas viravam sua prioridade. 
no momento que conseguiu parar de chorar e endireitar-se, apenas soluçava baixinho. o olhar caiu então para a conta de argila e, para sua surpresa, a conta estava pintada de roxo e tinha um desenho de um coração entrelaçado com o símbolo do infinito com traços brancos. pegando a conta em mãos, podia sentir a tinta seca, a superfície lisinha como se aquele desenho tivesse sido feito há dias e não aparecido magicamente há alguns segundos. depois de colocá-la no seu colar como a mais nova adição totalizando cinco contas, ao invés de retornar para o chalé o semideus migrou até a casa grande onde sentou-se na cadeira vazia à frente do pai sem sequer pedir para ser convidado. 
“olá, brooklyn, bom dia. vejo que está melhor, eu estou bem, esperando quíron voltar para continuarmos o jogo… mas sabe, poderia melhorar se você tentasse transformar minha água em vinho, obrigado por perguntar.” a ironia pesava na língua de dionísio que até colocou o copo de água na frente do filho. parecia estranho para si que toda vez o deus acertava o nome dos filhos mas sempre errava o nome dos outros semideuses. 
“pai, você e eu sabemos que isso não funciona.” disse, a voz saindo grossa por causa do choro anterior e isso parecendo atrair a atenção do deus que parou de olhar para as cartas que embaralhava e ergueu a vista para o filho. a vermelhidão no nariz e nos olhos entregavam tudo o que ele precisava saber.
“você estava chorando.” aquilo não era uma pergunta. os olhos roxos do deus caíram para o colar de contas e ele assentiu, o presente das contas foi algo especial para todos os campistas e confeccionar a nova levava a um momento doloroso. “o que houve?” perguntou com o que parecia interesse, mas beirava mais a desconfiança pela forma como estreitava os olhos para lhe encarar. 
“nada. não houve nada. mas eu vim perguntar uma coisa…” mexeu-se desconfortável na cadeira porque aquilo era um pouco fora de seu costume, sentar para conversar com pai sem ser chamado era algo que não fazia desde a infância. “o cargo de conselheiro está livre, não é? do chalé?” o deus assentiu em concordância para a sua pergunta e brook endireitou a postura mais uma vez, agora para passar segurança do que diria a seguir: “eu quero assumir o cargo.” 
para sua surpresa, dionísio soltou uma risada após alguns segundos, parecendo divertido com a sua questão. “você? brooklyn, se eu liberasse sua saída agora, você iria embora do acampamento sem olhar para trás, estou mentindo? de volta para aquela sua competição.”
“há um mês isso seria verdade… não, há três, talvez duas semanas isso seria verdade, pai. mas agora não. eu não iria. o acampamento é… as pessoas, os meus irmãos se tornaram mais importantes.” teimou, defendendo seu ponto. a determinação brilhava na expressão do semideus que sustentava o olhar com o deus. “eu deixaria tudo aqui num piscar de olhos, mas isso foi antes. agora? eu não cometeria esse erro. não sei o que está acontecendo com o olimpo, não sei o que está acontecendo com vocês deuses… mas eu sei que não seria capaz de ficar em paz sabendo que meus irmãos estão vulneráveis.” não ter alguém para os guiar os deixava vulneráveis em relação aos outros chalés. em meio ao que temia ser o início de uma guerra, isso era perigoso. “eu estou aqui, eu não vou embora. e eu quero ajudá-los.” 
sua firmeza calou dionísio. brooklyn edwards além de ser filho de um deus teimoso, era filho de uma semideusa de atena. quando decidia algo, não havia quem o tirasse do seu foco. os segundos em silêncio enquanto os dois se encaravam parecendo disputar quem piscava primeiro foi quebrado por um riso novo de seu pai, mas que dessa vez se encostou para trás na cadeira de modo relaxado. “parece que o chalé doze tem um novo conselheiro então. comunique aos seus irmãos, se eles concordarem, pode assumir.” o sorriso debochado então brincou não lábios do mais velho, fazendo com que automaticamente brook se levantasse. “o quê? não vai esperar eu dizer que eu avisei que você sentia falta desse lugarzinho de merda?”
o semideus fez questão de contornar a mesa para mexer com os cabelos grisalhos do pai, bagunçado os fios ondulados. “não, não estou ouvindo nada, papai. suas cartas estão repetidas, quíron vai ganhar.” alertou ao se afastar, o coração batia acelerado no peito e a mente estava transbordando euforia não ficando para trás para ver o pai trocar as cartas com algumas disponíveis na tentativa de roubar o jogo com o centauro. esperava não se arrepender de sua decisão. 
@silencehq
semideuses mencionados: @eroscandy @pips-plants @jamesherr
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littlfrcak · 4 months
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𝐋𝐄𝐒𝐒𝐎𝐍𝐒 𝐅𝐎𝐑 𝐋𝐈𝐅𝐄: 𝔗𝔬 𝔞𝔳𝔢𝔫𝔤𝔢 𝔦𝔰 𝔱𝔬 𝔩𝔬𝔰𝔢 𝔬𝔫𝔢𝔰𝔢𝔩𝔣.
— task #02
— tw: menção: morte, assassinato, ansiedade.
deveria escolher a missão mais recente ou a que lhe marcou para o resto da vida?
a dúvida realmente se fez presente quando se sentou em seu próprio quarto no canto mais escuro com as costas apoiada contra a parede. estava dolorido e não queria sair do chalé então preparou tudo ali no chão para cumprir a tarefa que quíron indicou para todos. a vela foi acesa e parecia sugar um pouco da escuridão do local ajudando assim que pudesse escrever no papel os primeiros sentimentos que viessem em sua mente. para sua surpresa, não era a missão recente que vinha pra si, mas sim a de seis meses atrás. 
novembro de 2023. dor. raiva. vingança. confusão. ansiedade. não havia nada de bom envolvendo essa em específico, apenas sentimentos ruins. ao terminar de escrever, pegou a folha de louro e queimou na vela. o cheiro foi subindo em suas narinas e então já não estava mais no chalé de hades, estava no local que mais assombrava suas lembranças. 
via a si mesmo parado na borda da pequena vila onde o bosque conhecido começava com árvores altas se estendendo atrás de si, tinha os olhos fixos na linha distante onde o horizonte mirando uma casa em específico. o vento gelado batia em seu rosto, mas sasha mal sentia o frio. dentro dele, uma tempestade parecia ter se instalado como um turbilhão de sentimentos conflitantes que ameaçava consumi-lo.
o desejo de vingança era um fogo queimava em seu interior, que lhe manteve acordado durante a noite naqueles dias de missão com love e Pietra, queimando tudo em seu caminho. desde o dia em que sua mãe foi brutalmente assassinada, quando ele, apenas uma criança, escapou por pouco mas ainda saiu carregando marcas que o faria lembrar para sempre daquele episódio, esse sentimento se alojou em seu coração, um parasita que se alimentava de sua dor e raiva oculta. queria justiça, mas mais do que isso, queria que aqueles responsáveis pelo sofrimento de sua mãe e pelo seu, sentissem a mesma dor que ele sentiu. cada lágrima, cada grito silencioso nas noites solitárias alimentava seu desejo de vingança.
no entanto, havia uma sombra de dúvida que o seguia. o rosto de sua mãe aparecia em seus sonhos olhando para ele com uma mistura de tristeza e desaprovação, nada novo já que mesmo viva, a mulher ainda lhe tratava como um fardo. ela sempre ensinou, porém, que a violência nunca era a resposta, que a vingança só perpetuava um ciclo de ódio. mas Sasha se sentia consumido por essa necessidade de fazer justiça com suas próprias mãos, de garantir que aqueles que a mataram pagassem com sangue. de onde vinha essa sede? não tinha ideia.
sua figura real apertou o punho, sentindo os nós dos dedos ficarem brancos. sabia o conflito interno que aquele mais adiante, sua outra versão, estava enfrentando e era quase insuportável. parte dele queria virar as costas, tentar encontrar paz e seguir em frente apenas aceitando o que fez. mas a outra parte, a parte maior e mais poderosa, não conseguia ignorar o desejo da vingança mesmo já sabendo como aquilo acabaria. era como se cada batida do coração ecoasse o nome de sua mãe, exigindo uma retaliação.
sasha sabia que uma vez que fosse por esse caminho, não haveria volta. a vingança o consumiria por completo, o transformaria em algo que ele talvez não reconhecesse ao olhar no espelho... mas ele estava disposto a pagar esse preço de novo. cada passo que sua figura da visão dava em direção à cidade era um passo mais perto de sua própria destruição, mas também de seu objetivo final. a dor, a raiva, a perda… tudo isso se transformava em um único propósito: fazer com que os assassinos de sua mãe sentissem o mesmo desespero que ele sentiu. sasha seguiu a si mesmo sem impedir os passos.
enquanto avançava, o semblante de seu eu da visão era uma máscara de determinação. o fogo da vingança queimava mais forte, suprimindo qualquer vestígio de dúvida ou arrependimento. estava decidido a seguir até o fim, não importava o custo. a escuridão da noite envolvia seu corpo, mas dentro de sua mente, o caminho estava claro. e aquele caminho só levaria a um destino: vingança.
ao se aproximar mais da casa, mesmo de longe, de outro ângulo, pôde ver algo que lhe fez parar. e fez também com que gritasse para que seu outro eu parasse. a figura estancou no meio do caminho como se esperasse uma instrução, mas o cenário ao seu redor continuava a se mexer e… uma criança entrava na casa. uma criança que parecia ter no máximo cinco anos, talvez seis. os olhos claros do semideus se arregalados. não. isso não podia estar certo. aquela criança não… não podia ter estado no incêndio. o quão real era a recriação do cenário? se fosse o momento certo, a essa altura já tinha colocado fogo na cabana. as pessoas estariam pressas dentro do ambiente por ele ter fechado todas as saídas possíveis, ter criado a armadilha perfeita. mas aquela criança? ela entrou antes? ela havia se ferido como os outros? uma criança inocente no meio dos adultos culpados? 
não faça isso, não faça isso. por favor, não faça isso. 
o clamor foi feito, a nova escolha foi atendida. viu seu outro eu começar a recuar, a dar alguns passos para trás e… a criança estava de volta, ela saía rindo de dentro da cabana sendo perseguida por um rosto familiar. um dos homens que sua mãe mais dizia para que ele ficasse longe, que sequer olhasse na direção. o homem estava mais velho, tinha algumas linhas de expressão… e sorria para a criança. papai! ouviu a menina gritar entre risos ao ser erguida.
papai. havia uma criança naquele dia. 
o horror em sua face se aprofundou ao perceber que não cegueira pela vingança não notou detalhes óbvios. o quintal tinha alguns brinquedos, a presença infantil agora era óbvia. e pelo o que se lembrava do que realmente aconteceu, nada naquele quintal ficou de pé. tudo foi lambido pelo fogo assim como sua cabana antiga, local onde pietra e love lhe encontraram horas depois em estado de choque com a benção de nemêsis impedindo-as de se aproximar de si.
tirado da visão abruptamente, encarava em sua mão a conta de argila ganhar um novo desenho. o símbolo de nêmesis aparecia: uma balança com dois pesos. o lado esquerdo parecendo mais pesado que o direito. o choque de entender que suas ações de vingança tiveram um peso ainda maior do que pensava era nauseante, tirar a vida dos assassinos de sua mãe era uma coisa, mas envolver uma criança inocente no meio disso? era um preço que sasha não queria pagar mas que agora já era tarde.
não havia como desfazer seu erro. 
@silencehq
semideuses citados: @lottokinn e @pips-plants
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thejvstice · 2 months
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⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ 𝐓𝐀𝐒𝐊 𝟎𝟎𝟏 :  O INTERROGATÓRIO   ››   
  rundown.     ⸻     12 de julho de 2024, 16h. Delegacia de Des Moines.      ⸻
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Não era surpresa que Valentin tivesse chegado à delegacia acompanhado do pai. sendo este um juiz de tamanha importância na cidade, era de se esperar que acompanhasse de perto o caso, especialmente por envolver seu único filho. Valentin é quem estava visivelmente desconfortável com o som dos passos do pai se misturando ao seus. Sabia que seria assim, mas tentou evitar. Evitá-lo. ignorou ligações, emails e mensagens por quanto tempo conseguiu, mas só podia ir até certo ponto.
Tinha passado por um interrogatório previamente, um vindo do Sr. de Lioncourt que queria todas as respostas antes que o filho pudesse dá-las à polícia. Como sempre, ele queria estar um passo a frente. Queria ter o controle da situação. Não era difícil para o homem dizer não a quem quer que fosse. A exceção era ele, seu pai. A pessoa que quis agradar durante toda vida.
Com a naturalidade de quem já percorreu aqueles corredores diversas vezes anteriormente, Valentin nem mesmo tirou os óculos escuros do rosto depois de passar pelo enxame de jornalistas na porta da delegacia. Seus passos era firmes, sua expressão era limpa. Livre de emoções. Ele sabia que teria de passar por isso, já sabia o que esperar e já tinha planejado todas as possibilidades. Inclusive, sabia que os policiais sabiam que ele estaria fazendo isso. Valentin era de dentro, sabia como o sistema funcionava e sabia quais eram suas brechas. Eles estariam preparados para tudo. E Valentin também.
Apesar da insistência do pai, recusou a companhia de um advogado. Tinha o direito de advogar em causa própria e preferia assim. Era bom no que fazia, tinha se tornado especialista em casos difíceis. Que caso seria mais difícil do que o seu próprio? Havia receio na ideia, mas também uma pontada de animação pela possibilidade. Se desse tudo certo ou tudo errado, a culpa seria exclusivamente sua.
Entrou na sala de interrogatório com o delegado e a oficial Gabrielle Allard, introduzida por ele. Só ali que tirou os óculos e guardou-o no bolso do terno. Apesar de ocupar um lugar a mesa, apenas a policial acompanhou-o no gesto. O delegado apoiou as mãos na mesa e suspirou de cabeça baixa. Parecia frustrado. Os olhos de Valentin moveram-se para a mulher e ela parecia determinada, firme, preparada. Isso o fez sorrir por dentro.
Dada a parte formal que precedia o procedimento, o interrogatório teve seu início:
"Onde você estava na data da morte de Victor?"
❛ 2 de julho foi uma terça-feira. Estava no escritório, trabalhando. ❜ Os dedos entrelaçados sobre a mesa. As costas aprumadas. Os olhos voltados para o delegado.
"Você o conhecia? Como era a relação de vocês?"
Valentin balançou a cabeça positivamente para a primeira pergunta. ❛ Não tínhamos qualquer relação. Nos víamos constantemente porque morávamos sob o mesmo teto e isso implicava em compartilhar tarefas ocasionalmente, ou ter conversas casuais em áreas comuns, mas não tínhamos muita proximidade. Era uma relação cordial que não se estendeu depois da faculdade. ❜ Deu de ombros ao final da fala. Simples e direto. Talvez direto demais. A policial Allard anotou algo em bloco de notas. O delegado franziu o cenho.
Compreensível. Não imaginava que muitos chegariam ali dizendo tão pouco sobre sua relação com o presidente da Kappa Phi na época em que eram estudantes. Reconhecia o quanto Victor era brilhante, mas era Valentin quem tinha limites, quem tinha dificuldades em lidar com pessoas expansivas como ele era. E quem sempre ficava pensando no que seu pai acharia. De todo jeito, optou por não explicar essa parte. Ninguém poderia puni-lo por não ser amigo de Victor.
"Você sabia que Victor estava investigando a vida das pessoas que integravam a Kappa Phi na data do acidente de Fiona? Alguma vez foi procurado por ele?"
Daquela vez balançou a cabeça em negativa para a primeira pergunta. ❛ Era visível que ele ficou mexido pelo acidente de Fiona. As mudanças em seu comportamento foram quase drásticas… Mas não, não sabia que ele estava conduzindo uma investigação por conta própria. ❜ Completou verbalmente. ❛ E, não, nunca fui procurado por ele. ❜
A mulher voltou a rabiscar algo em seu caderno. O Delegado assentiu vagarosamente e deu um gole curto no café que havia trazido para a sala. Ele suspirou de novo, impaciente.
Valentin permanecia com a expressão limpa e os olhos fixos em cada movimento das duas pessoas à sua frente. Aquela pequena pausa o fez ter tempo para uma autoavaliação: estava nervoso. Batimentos cardíacos um pouco elevados, uma sensação de frio na barriga. Por sorte, tinha muito controle sobre as próprias emoções e podia passar por cima de tudo isso.
"Você sabe o que aconteceu no dia do acidente de Fiona? Acha que foi apenas um acidente?"
Foi a vez de Valentin suspirar. Pela primeira vez mostrando uma rachadura em sua expressão impassível. Sabia que voltariam a isso, mas estava cansado de retomar o acidente de Fiona. Era cruel pensar daquela maneira, mas era inevitável não pensar que as coisas podiam ser mais fáceis de deixar para trás se ela tivesse morrido. ❛ Fraternidades têm competição. Nós, membros da Kappa Phi, tínhamos nossos 'rivais' e eles tiveram problemas com um dos trotes deles, se não me engano. Nós demos uma festa para comemorar aquele fracasso. ❜ Valentin riu brevemente por entre as palavras. Era engraçado o quanto aquilo era superficial agora. Ridículo. Mas na época foi um evento que exigiu comemoração. A pergunta seguinte o fez pensar por um segundo ou dois. Imaginava que a maioria deveria dizer que sim, tinha sido apenas um acidente. Resposta fácil. Valetin tinha dito isso em 2015, inclusive. ❛ Não. ❜ Respondeu finalmente. ❛ Ouviram brigas naquele dia. Pode ter sido uma reação que foi longe demais… Mas também pode só ter sido um acidente. Muita gente estava altamente alcoolizada naquele dia. ❜
"Acha que Victor tinha motivos para desconfiar que alguém tinha causado o acidente?"
❛ De novo: ouviram brigas Falaram muito sobre isso nos dias depois do acidente, especularam o que podia ter acontecido. ❜ Valentin fez uma pausa para umedecer os lábios com a ponta da língua. ❛ Se Victor decidiu iniciar uma investigação, deve ter descoberto alguma coisa que desse embasamento para isso. Ou… Ele mesmo pode ter visto alguma coisa aquele dia. ❜ Era uma possibilidade, mas precisava ser levantada.
"Qual motivo ele tinha para achar que você estava envolvido?"
❛ Eu vi a Fiona um pouco antes do acidente. Esbarrei nela sem querer enquanto procurava minha namorada. ❜ Contou, puxando aquela memória de um lugar que ele não gostava de visistar. ❛ Mas eu estava muito bêbado. Não lembro de detalhes… ❜ Crispou os lábios em um evidente lamento. ❛ Não lembro o que falei para ela, não lembro se ela parecia bem ou não. Não lembro se Victor estava perto e talvez presenciou isso e criou alguma suspeita. Mas eu só esbarrei nela enquanto passava. ❜
"Você foi procurado por Victor nos últimos anos?"
Novamente, Valentin balançou a cabeça em negativa. ❛ Como eu disse, não tínhamos nenhuma proximidade. ❜
Outros suspiro do delegado. Por fim, ele assentiu. Deu-se então o encerramento da sessão com o agradecimento por sua colaboração e as instruções que ele já conhecia. Valentin apertou a mão dos dois policiais e deixou a sala. Seu pai não demorou a encontrá-lo, ansioso aos olhos do filho que o conhecia bem demais, mas composto. Ele perguntou sobre o acontecimento em um sussurro urgente, mas Valentin não respondeu.
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