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#teatro felicidade paixão
alailttongomes · 1 year
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2011 foi um ano espetacular e essa foto mostra um pouco de minha felicidade onde pude compartilhar com meus colegas de trabalho na época um pouco do que realmente me faz ter paixão pela vida, TEATRO! Hoje descobrir outras coisas nas quais vale a pena viver, mas essa arte maravilhosa faz parte de meu DNA e sempre estará em meu coração.
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fleurdeboue · 4 months
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nome: rosetta. idade: 23. espécie: fada. sexualidade: pansexual. alinhamento: mocinha-neutra. ocupação: estilista e influenciadora. petweapon: soon. objeto: soon. conexões requeridas: soon. conto: peter pan. fc: ningning. habilidades: criar toda a flora e fauna. poder das plantas. contato com a natureza. manipula terra, flores e plantas. voar.
Numa era há muito passada, quando a sombra lançava um véu sobre a Terra do Nunca, Rosetta, cuja vaidade era conhecida como um suspiro nas brisas do crepúsculo, desvelou-se das aventuras que teciam destinos com Peter Pan, Sininho e a Sombra. Os caminhos tortuosos desses seres, mágicos e sombrios, guiaram-na até Tão Tão Distante, um reino encantado que ressoa com segredos suspirados pela natureza.
Sua paixão pelo esplendor levou-a a desbravar formas inexploradas de expressão, emergindo agora como uma renomada artífice floral. No ateliê, onde vestidos nascem das pétalas e acessórios singulares adornam o efêmero, Rosetta teceu um enclave de elegância reverenciado pelos habitantes em busca de requinte e estilo.
Contudo, mesmo envolta em sucesso, Rosetta carrega o pesar em sua alma como um fio sombrio. As escolhas indecifráveis de Sininho, amiga de outrora na Terra do Nunca, assombram-na como espectros nas horas noturnas. A inquietude perdura, alimentando anseios pela segurança e felicidade da fada, enquanto a frustração ecoa como um lamento entrelaçado nos ramos do destino. Incapaz de desviar o curso das decisões sombrias, Rosetta permanece como uma testemunha impotente diante do teatro obscuro que se desenrola.
Para além da arte floral, Rosetta encontrou uma moderna forma de comunicar seu culto à beleza. Elevou-se a uma influenciadora reverenciada em Tão Tão Distante, onde suas palavras são como sussurros de encantamento. Dicas de moda floral, conselhos de beleza e o relato de um estilo de vida glamoroso tecem-se em sua presença nas redes sociais, inspirando almas como uma brisa perfumada enquanto ela continua a florescer.
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tonalizador · 1 year
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Desculpe o transtorno, preciso falar da Clarice
Conheci ela no jazz. Essa frase pode parecer romântica se você imaginar alguém tocando Cole Porter num subsolo esfumaçado de Nova York. Mas o jazz em questão era aquela aula de dança que todas as garotas faziam nos anos 1990 –onde ouvia-se tudo menos jazz. Ela fazia jazz. Minha irmã fazia jazz. Eu não fazia jazz mas ia buscar minha irmã no jazz. Ela estava lá. Dançando. Nunca vou me esquecer: a música era "You Oughta Know", da Alanis.
Quando as meninas se jogavam no chão, ela ficava no alto. Quando iam pra ponta dos pés, ela caía de joelhos. Quando se atiravam pro lado, trombavam com ela que se lançava pro lado oposto. Os olhos, sempre imensos e verdes, deixavam claro que ela não fazia ideia do que estava fazendo. Foi paixão à primeira vista. Só pra mim, acho.
Passamos algumas madrugadas conversando no ICQ ao som de Blink 182 e Goo Goo Dolls. De lá, migramos pro MSN. Do MSN pro Orkut, do Orkut pro inbox, do inbox pro SMS.
Começamos a namorar quando ela tinha 20 e eu 23, mas parecia que a vida começava ali. Vimos todas as séries. Algumas várias vezes. Fizemos todas as receitas existentes de risoto. Queimamos algumas panelas de comida porque a conversa tava boa. Escolhemos móveis sem pesquisar se eles passavam pela porta. Escrevemos juntos séries, peças de teatro, filmes. Fizemos uma dúzia de amigos novos e junto com eles o Porta dos Fundos. Fizemos mais de 50 curtas só nós dois —acabei de contar. Sofremos com os haters, rimos com os shippers. Viajamos o mundo dividindo o fone de ouvido. Das dez músicas que mais gosto, sete foi ela que me mostrou. As outras três foi ela que compôs. Aprendi o que era feminismo e também o que era cisgênero, gaslighting, heteronormatividade, mansplaining e outras palavras que o Word tá sublinhando de vermelho porque o Word não teve a sorte de ser casado com ela.
Um dia, terminamos. E não foi fácil. Choramos mais que no final de "How I Met Your Mother". Mais que no começo de "Up". Até hoje, não tem um lugar que eu vá em que alguém não diga, em algum momento: cadê ela? Parece que, pra sempre, ela vai fazer falta. Se ao menos a gente tivesse tido um filho, eu penso. Levaria pra sempre ela comigo.
Essa semana, pela primeira vez, vi o filme que a gente fez juntos —não por acaso uma história de amor. Achei que fosse chorar tudo de novo. E o que me deu foi uma felicidade muito profunda de ter vivido um grande amor na vida. E de ter esse amor documentado num filme —e em tantos vídeos, músicas e crônicas. Não falta nada.
Gregorio Duvivier
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oimeugrandeamor · 8 months
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Querido Gusttavo...
Eu sei que você deve está pensando: “Caramba, você fala isso muitas vezes.” Sim, eu falo muito e quantas vezes for necessário! Sempre quando penso que estou sozinha ou que estou sendo exagerada em alguma coisa, você está lá com suas mãos estendidas pra mim dizendo completamente o contrário. Meu dia pode está sendo o mais turbulento de todos, quando eu vejo sua felicidade ao me encontrar, parece que se abre uma luz igual aquelas de teatro sabe iluminando tudo. Quando estou com o meu peito a ponto de explodir, vem você com a sua calma e sabedoria dizendo que tudo irá ficar bem e que é pra mim me apoiar em você. Quando não estou nenhum pouco afim de sorrir, quando estou nenhum pouco a fim de absolutamente nada, seu sorriso e seus olhos me fazem ver o tamanho poder que tem sobre mim, se você soubesse às loucuras que sou capaz de fazer por você, se soubesse a tamanha vontade que tenho de gritar para o mundo inteiro ouvir o quanto sou a mulher mais feliz do mundo. Nunca pensei que encontraria alguém tão incrível a ponto de fazer a vida ser leve, a ponto de me fazer ter a certeza que todo o sofrimento de antes foi apenas pra fortalecer esse coração e ser um coração novo pra você. Eu já me apaixonei por muitas vezes, só que nunca sabia o verdadeiro significado disso. Até você chegar e me mostrar que paixão e amor é a coisa mais incrível de se sentir, é um dos sentimentos mais lindos que existe quando se é recíproco! Todo relacionamento tem seus momentos escuros e querendo ou não já tivemos nossa escuridão e posso falar? Não gostei, não quero nunca mais te ver longe de mim, pq se você for embora tu leva meu coração com você, você leva meu sorriso e a minha alegria. Você é a minha base pra tudo, eu não sou nada sem você, tive a prova viva disso e não recomendo. Você é incrível e eu sou muito sortuda por ter você comigo, tenho muita sorte por você me escolher e por me fazer a mulher mais feliz do mundo. Obrigada por ser tudo pra mim e por segurar tão firme em minha mão. Minha vida é você, literalmente. Eu preciso de você 🤎 Com amor, Sua Ana.
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gazeta24br · 9 months
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Luiz Otavio, ou LukLuz como é conhecido, está de volta para trazer ainda mais energia e talento ao conjunto que está de volta às paradas de sucesso O sentimento que habita dentro dos melaniners é maior do que tudo! E a surpresa apresentada pelo grupo MELANINA CARIOCA fez a notícia no universo pop neste fim de semana! Um dos mais aclamados nomes da formação das antigas do conjunto foi compor a nova formação que viaja em turnê desde 2022, Luiz Otávio é o nome dele! "A felicidade é imensa em poder somar forças com esses cantores incriveis e fico feliz de estar em forma para poder acompanhar essa galera nos shows pelo Brasil", contou Luiz Otávio. Luiz Otávio, ou Luk Luz como também é conhecido, tem 33 anos de idade. Como ator já fez filmes renomados como “5 x Favela”, “O Faixa Preta” e “Cidade de Deus”, que lhe deu visibilidade internacional. Na TV Globo fez Malhação entre outras novelas, além de alguns programas de Tv marcantes como “Esquenta” por 5 anos, aumentando sua exposição nacional. Apesar de ter começado sua trajetória no grupo de Teatro “Nós do Morro do Vidigal”, Luiz encontrou mais uma paixão na música, quando criou o grupo Melanina em 2009 ao lado de Roberta Rodrigues, Micael Borges entre outros. "A nova formação reformulou tudo, utilizam linguagens modernas com danças e repertório altíssimo nível com brasilidades que não tocávamos na minha época, e não ensaiávamos, pois, a rotina não nos dava essa folga. Além de já serem cantores mesmo. É um prazer estar à altura para poder acompanhá-los nessa nova fase", ressaltou o artista. Até agosto de 2023, o ator estava em turnê Europeia se apresentando em PUBs e circuitos culturais de música e cinema, cantando Brasilidades e falando um pouco de sua trajetória, ou seja, conectado com o trabalho que o Melanina vem fazendo. "Fiquei muito emocionado com o convite do Arnaldo e topei na hora! Foi incrível chegar a tempo e participar já do primeiro show que aconteceu neste fim de semana (02). Estou ansioso pelos próximos com essa energia incrível que só o Melanina Carioca tem!" "O Luk na verdade foi um dos que mais profissionalizaram a caminhada do trabalho, estava no conjunto quando eu cheguei. Sincero e verdadeiro, tivemos o nosso tempo mais próximos quando moramos no Morro do Vidigal e gravamos o clipe de 'Joia Rara'. Ele sempre foi uma inspiração para o meu trabalho, como comunicador, ator e cantor por sua postura, pontualidade, respeito e profissionalismo. Convida-lo, portanto, é mais que uma honra, é a minha forma de agradecer também, em nome de todos que passaram e que atualmente integram o conjunto, a um dos fundadores do trabalho que atravessou gerações e hoje, além de tudo, é Trend nas redes sociais!", finalizou Arnaldo Jr., diretor musical do Melanina Carioca.
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pedacos-de-amor · 9 months
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Conheci ela no jazz. Essa frase pode parecer romântica se você imaginar alguém tocando Cole Porter num subsolo esfumaçado de Nova York. Mas o jazz em questão era aquela aula de dança que todas as garotas faziam nos anos 1990 – onde ouvia-se tudo menos jazz. Ela fazia jazz. Minha irmã fazia jazz. Eu não fazia jazz mas ia buscar minha irmã no jazz. Ela estava lá. Dançando. Nunca vou me esquecer: a música era “You Oughta Know”, da Alanis. Quando as meninas se jogavam no chão, ela ficava no alto. Quando iam pra ponta dos pés, ela caía de joelhos. Quando se atiravam pro lado, trombavam com ela que se lançava pro lado oposto. Os olhos, sempre imensos e verdes, deixavam claro que ela não fazia ideia do que estava fazendo. Foi paixão à primeira vista. Só pra mim, acho. Passamos algumas madrugadas conversando no ICQ ao som de Blink 182 e Goo Goo Dolls. De lá, migramos pro MSN. Do MSN pro Orkut, do Orkut pro inbox, do inbox pro SMS. Começamos a namorar quando ela tinha 20 e eu 23, mas parecia que a vida começava ali. Vimos todas as séries. Algumas várias vezes. Fizemos todas as receitas existentes de risoto. Queimamos algumas panelas de comida porque a conversa tava boa. Escolhemos móveis sem pesquisar se eles passavam pela porta. Escrevemos juntos séries, peças de teatro, filmes. Fizemos uma dúzia de amigos novos e junto com eles o Porta dos Fundos. Fizemos mais de 50 curtas só nós dois — acabei de contar. Sofremos com os haters, rimos com os shippers. Viajamos o mundo dividindo o fone de ouvido. Das dez músicas que mais gosto, sete foi ela que me mostrou. As outras três foi ela que compôs. Aprendi o que era feminismo e também o que era cisgênero, gas lighting, heteronormatividade, mansplaining e outras palavras que o Word tá sublinhando de vermelho porque o Word não teve a sorte de ser casado com ela. Um dia, terminamos. E não foi fácil. Choramos mais que no final de “How I Met Your Mother”. Mais que no começo de “Up”. Até hoje, não tem um lugar que eu vá em que alguém não diga, em algum momento: cadê ela? Parece que, pra sempre, ela vai fazer falta. Se ao menos a gente tivesse tido um filho, eu penso. Levaria pra sempre ela comigo. Essa semana, pela primeira vez, vi o filme que a gente fez juntos — não por acaso uma história de amor. Achei que fosse chorar tudo de novo. E o que me deu foi uma felicidade muito profunda de ter vivido um grande amor na vida. E de ter esse amor documentado num filme — e em tantos vídeos, músicas e crônicas. Não falta nada.
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mourninglettersv · 9 months
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Levi,
Considere isso como mais uma carta de amor, a última. A mais importante...
Meu amor, você foi o mais próximo de magia que eu conheci. O amor à primeira vista que achei ser impossível. Famigerada felicidade.
I can't have my fairy tale without you.
Você lembra quando sonhávamos com um portal mágico que ia do seu quarto ao meu? Ou daquela noite verde esmeralda?
Eu vou sentir tanto sua falta, de verdade. Pra mim você era uma parte muito boa minha enquanto ainda era você mesmo. Vou sentir falta do seu sorriso e suas graças e de ouvir seu tom de voz e sentir o cheiro do seu cabelo e simplesmente existir perto de você. Tanta falta.
Eu lamento pelos apuros e stress que consegui causar. Por ser confuso e inconstante. Por não ter conseguido ser bom o suficiente. E por todas as vezes que acabamos brigando. Eu lamento que você também tenha me machucado tanto nesse processo todo, muitas vezes pela sua indiferença. Perdão se te incomodei com meu ciúme, era porque eu tinha muito medo de te perder.
Às vezes me pergunto.. E se eu te pedisse em namoro de novo? Dessa vez ser seu namorado. Fazer as coisas direito. E a gente ia poder concluir todos aqueles planos que nunca conseguimos. E eu vou te amar até a última batida do meu coração. Ah... Não? Sei que não tem paixão por mim mais. Tudo bem. Sempre fui apaixonado por você, acho que nunca vou deixar de ser mesmo que me mandem ao céu ou inferno. Posso ter ao menos um último beijo? Os seus sempre foram meus favoritos, sempre doces.
Eu gostei de pegar um trem pra casa com você. Sim, eu sei que era um metrô mas não soa mais poético assim? E eu gostei de poder imaginar como seria dividir uma casa com você de novo, depois de tanto tempo... Eu queria ter tido o tempo e coragem pra ter algum futuro com você. Queria que você quisesse isso tanto quanto eu.
Mas eu vou te esperar até o último suspiro dessa vida e nas próximas, se tiverem. Se em alguma outra eu puder sequer trocar um olhar com você vai ter valido a pena.
Por favor, viva sua vida, arrisca, tenta o lance da faculdade, saia de casa de novo, faça as coisas que você tem vontade! E as que não tem tanta vontade mas precisa fazer. Você merece isso pra si mesmo. Vai dar certo. Que nem aquela peça de teatro, a primeira vez que a gente se viu fora da escola, lembra? Deu tudo certo.
Cuida bem da Prin e da Mel e da Bilbo. Das outras gatas e futuros bichinhos também. E de você mesmo, panaca :p
Talvez pra você minha partida seja mais um alívio do que um medo. Chegou a hora de descobrir!
Mas olha só... Finalmente vou conhecer a Laika! :D
Eu ainda te amo gatinho, até a lua... ida e volta, você sempre vai ser meu sol e estrelas.
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~V
#L
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poohmuses · 11 months
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nome: sean adams foster apelidos: seani, lee, wolfie ocupação: estudante, baterista e membro da Comissão de Teatro da escola signo: câncer local de nascimento: condado de sacramento, eua idade: 17 sexualidade: homoafetivo e assexual faceclaim: logan lerman título: the outlaw rpg: slice of life (eua)
sobre
Sean tinha sete anos quando Stefanie, sua mãe, lhe disse que estava apaixonada por uma mulher chamada Lena, e não pelo seu pai, Matt. Sean terminou por se mudar para a casa de Stef e Lena, após um acordo consensual com Matt para ter frequente contato e visitas.
A criança encontrou um verdadeiro lar com Stef e Lena. Lena, que o abraçou como sua própria mãe, sempre esteve lá para ajudá-lo com a lição de casa e para ouvir suas preocupações. Stef era mais dura, porém no fundo possui um verdadeiro coração mole. Juntos, eles formaram uma família feliz, cheia de amor e apoio.
No entanto, apesar da felicidade em casa, a escola era um lugar difícil para Sean. O bullying por causa de suas mães era implacável. As palavras cruéis e os olhares maldosos dos colegas tornaram seus dias na escola insuportáveis.
O preconceito que Sean enfrentava era silencioso e nunca foi comunicado formalmente a Stef e Lena. Ele acabou criando um medo irracional de ser "gay", pois assim reafirmaria o julgamento praticado pelos colegas, como se suas mães o influenciassem de alguma forma. O que nunca foi verdade.
À medida que Sean crescia, sua timidez encontrou um lugar para se esconder: a comissão de teatro da escola. Lá, ele descobriu sua paixão por atuar e, surpreendentemente para todos, também seu talento para tocar bateria, fruto das aulas musicais da instituição. Nas apresentações do grupo de teatro, ele não apenas mostrava suas habilidades na bateria, mas também atuava com uma confiança que ninguém esperava ver nele.
Essa nova confiança ajudou Sean a superar os desafios na escola. Ele encontrou seu grupo de amigos na comissão de teatro, onde todos valorizavam a criatividade e o talento uns dos outros. A aceitação e o apoio que ele recebeu ali foram fundamentais para ajudá-lo a se tornar mais seguro de si mesmo. Mas ainda não é totalmente suficiente.
Enquanto Sean florescia na escola, sua vida familiar estava prestes a passar por uma grande mudança. Stef e Lena decidiram adotar um irmão mais velho para Sean, um jovem chamado Daniel. A chegada de Daniel trouxe uma nova dinâmica para a família, desafiando-os, principalmente em decorrência da triste trajetória do outro menino, que esconde o rosto através de uma máscara.
Inicialmente, Sean estava inseguro sobre como seria ter um irmão mais velho - ainda mais um que não poderia ver a fisionomia -, mas está prestes a descobrir que Daniel é uma pessoa incrível.
personalidade/curiosidades
Doce, gentil e tímido. É um menino empático e obediente, porém por vezes se esquece que é protagonista da própria vida. Afinal, Sean ama profundamente ajudar os outros, mas acaba negligenciado a si mesmo.
É obcecado com suco e torta de limão. Além disso, ama batatas sorridentes.
No próximo verão, Sean será indicado pela professora de teatro para ser o diretor da peça, onde irão recriar "Romeu e Julieta". Essa oportunidade não apenas desafiará suas habilidades teatrais, mas também o ajudará a descobrir seu potencial como líder e criativo.
relacionamentos
Stefanie Marie Adams Foster: Stef, com seu lado ansioso e dominador, às vezes consegue irritar Sean. Eles têm desentendimentos frequentes, mas o amor que compartilham é incomparável. Stef é quem ajuda Sean a se tornar mais forte e menos ingênuo. Ele a chama de "mãe".
Matt Mackenzie Foster: seu pai, sempre muito presente. No entanto, sua preocupação exagerada se deve principalmente ao receio do preconceito que Sean pode enfrentar. Matt é um pai inseguro, que ainda nutre um amor profundo por Stef, não tendo aceitado bem o divórcio.
Lena Adams Foster: Sean a descreveria como um anjo na Terra. Uma professora de literatura dedicada e extremamente gentil, talvez até demais - o que muitas vezes leva as pessoas a verem Stef como a "mãe má". A relação entre eles é excelente, e quando a lei da parentalidade socioafetiva foi instituída, Sean escolheu adotar o sobrenome Adams. Para ele, Lena é "mamãe". Apesar de se sentir envergonhado de chamá-la assim na frente dos outros.
Daniel Diaz Foster: o fato de Daniel esconder o rosto é um elemento que atiça a curiosidade de Sean; no entanto, respeita profundamente a escolha de Diaz. Provavelmente, até demais, sentindo-se ansioso em trocar olhares. A chegada do mais novo irmão não apenas expandiu a família de Sean, mas também ampliou seus horizontes. É por Daniel que Sean descobriu que pode ultrapassar seus limites, defendendo-o com unhas e dentes e protegendo-o das mais diversas agressões, fruto do preconceito (agora somado com a máscara). Apesar desse comportamento, ainda encontra dificuldades em chamá-lo e vê-lo como irmão, principalmente com o avançar da relação. Sentimentos estranhos que irão tomar seu coração e fazer a peça "Romeu e Julieta" ter um significado pessoal.
Holly e Fred: seus melhores amigos. Encontrou-os no teatro da escola e nunca mais se separaram. Holly é bastante enérgica; Fred, a seu turno, é um pouco bobo. Juntos são um trio insuperável de risadas e piadas constantes.
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musadeberlioz · 1 year
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Uma canção
Certo dia alguém me disse que conseguia entender a composição A Sinfonia Fantástica Opus 14, nome oficial Episódio da Vida de um Artista, Sinfonia Fantástica em Cinco Partes (em francês Épisode de la vie d’un artiste, symphonie fantastique en cinq parties), foi a primeira sinfonia do grande compositor e músico Hector Berlioz, composta no ano de 1830, é o verdadeiro nome da obra, apresentada no dia 5 dezembro de 1830 no Conservatório de Paris, sob a batuta do maestro François-Antoine Habeneck. Esta apresentação difere da que conhecemos hoje, uma vez que Berlioz revisou o trabalho durante anos e só veio a republicá-la em 1845.
É o trabalho mais conhecido de Berlioz e foi criado por inspiração de sua paixão pela atriz irlandesa Harriet Smithson, após vê-la representar o papel de Ofélia na peça Hamlet, de Shakespeare, no Teatro de Paris, em 1827, e também pela leitura de Fausto, de Johann Wolfgang von Goethe. A obra é um marco na música francesa, pois inaugura o sinfonismo na França. Berlioz quebra a estrutura formal da sinfonia, formada de quatro movimentos, quando a apresenta com um movimento a mais. Berlioz redigiu um roteiro impresso em 1831 em que indicava o que o protagonista imaginava em cada movimento da obra. Para o autor, o artista, sob efeito do ópio, tem alucinações e estas são traduzidas em cinco situações indicadas através dos cinco movimentos.
Essa é a explicação real, mas entendo que ele queria dizer que essa busca é um tanto desesperada quando se está apaixonado e não pode ter a pessoa amada.
A felicidade foi imediata ao saber que uma música ganhou esta representatividade. Foi por isso que criei esse espaço, para guardar as palavras que esse gentil poeta emanou ao longo dos meses que estivemos sonhando os mesmos sonhos. Não só essa música entrou para o rol das minhas preferidas. Tenho agora canções que me fazem sonhar em sua companhia. Dito isso, replicarei suas palavras que preencheram minha alma e que jamais vou olvidar!
"Quando o vento, o mar, as estrelas se calam, ouço aqui sua voz!"
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rth-br · 2 years
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[TRAD] Entrevista do TaeHyun para a revista Star1
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Se juntando à festa do ‘SMF’... Como Roh TaeHyun disse, ‘idol derrotando todos os dançarinos’
De Roh TaeHyun no “Produce 101 Season 2” à “Kid Monster”, o dançarino que abalou o cenário do Krump. Roh TaeHyun, que tem se desafiado com paixão e fé em tudo, sonha em dar um passo à frente como um “Street Man Fighter”. Roh TaeHyun, um competidor no palco, mostrou tudo com suas fortes habilidades e mentalidade de apagar as barreiras entre idols e dançarinos e aproveitar dançando. A parte fatal de Roh TaeHyun, que revelou sua ambição através do “Be Mbitious”, só está começando.
P. Parabéns por se juntar ao ‘Street Man Fighter’. Como você tem se sentido?
“Obrigado. Haha. Eu terminei recentemente uma peça chamada ‘B-Class’, e estou atualmente me juntando ao musical ‘Klimt’. Também estou ensaiando para uma peça ‘Why Did You Come To My House’. Acima de tudo, estive vivendo ocupado de diversas maneiras aparecendo no ‘Be Mbitious’ da Mnet e fazendo audição.”
P. Como você decidiu aparecer no ‘Be Mbitious’?
“Eu gostei muito de assistir ao ‘Street Woman Fighter’. Muitas pessoas que eu conheço participaram do programa, por isso foi legal vê-las na transmissão. Então eu pensei ‘Terá uma versão masculina também?’ e esperei muito por isso. Meus pensamentos eram ‘Eu participaria se tivesse a chance’, então eu me inscrevi imediatamente para o programa quando ouvi que estavam recebendo inscrições individuais.”
P. Faz muito tempo desde que você encontrou o público pela tela da TV. O sentimento deve ser diferente, certo?
“Certo. Faz muito tempo desde que apareci na TV, assim como participei de um programa de audições, por isso eu fiquei muito nervoso. Entretanto, ao invés de me preocupar, eu apareci com a expectativa de que seria divertido, então acho que tive um ótimo tempo.”
P. Você foi bem no ‘Produce 101 Season 2’, mas é um programa de audições de dança dessa vez. Teve alguma diferença?
“Eu acho que foi o mesmo. Quando eu me juntei à 2ª temporada do ‘Produce 101’, aquilo pode ser chamado de desafio, assim como meu ponto de virada. Isso era tudo o que eu conseguia ver naquela época, por isso eu participei das audições. Dessa vez, como você sabe, eu aprendi como esse tipo de programa de audição funciona. Comparado àquela época, eu pensei ‘Vai ser divertido’, ao invés de me preocupar.”
P. Honestamente, eu pensei que você estaria confiante. Já que era algo que era muito bom.
“No começo, ao invés de confiança, eu apenas pensei que ‘É divertido e estou ansioso por isso’. Foi porque eu não tive muito tempo para mostrar minha dança no palco recentemente. Me juntando à peças de teatro e musicais, tive muitas chances de mostrar meu canto e minha atuação, mas não a minha dança. E os fãs disseram que sentiram muita falta da minha dança. Conseguindo esta oportunidade, a coisa que eu mais podia sentir era felicidade. E, claro, esperança de que os fãs gostassem.”
P. Eu acho que você tinha grandes expectativas de alegria quando participou do programa. 
“O sentimento pessoal era muito grande. Ao invés de 'Eu quero mostrar minha dança assim', foi 'Isso seria muito divertido e estou ansioso para isso'. No passado, não havia muitos programas onde as pessoas competiam pela dança. Eu sempre quis ter um programa assim, e como era um programa de audição para dançarinos e também uma chance de eu ir mais longe, achei que seria divertido. Eu era um dançarino e competidor antes de estrear como idol de qualquer maneira, então eu conhecia o prazer do momento em que você dança. É uma alegria que é diferente de dançar no palco como um idol. Já faz muito tempo desde a última vez que senti esse prazer, por isso eu meio que senti falta disso, então eu estava realmente ansioso pelo momento em que eu pudesse sentir essa emoção novamente.”
P. No entanto, ainda é uma 'competição'. Você não sente nenhuma pressão com isso? 
“Acho que não havia muita pressão sobre competir. No entanto, já faz um bom tempo desde que estive fora do mundo dos dançarinos, então não tenho muito a perder (risos). Mesmo que eu apareça como um dançarino ou um idol, eu não tenho nada a perder.”
P. Você aproveitou a batalha como esperado? 
“Foi tão divertido. Comparado a quando eu participei da 2ª temporada do ‘Produce 101’, eu não me preocupei tanto e apenas aproveitei as coisas que eu queria fazer. Naquela época, meu pensamento principal era ‘Eu tenho que me exibir’. Dessa vez, eu foquei mais em mim mesmo. Enquanto dançava, também superei meus próprios limites, e mais uma vez senti ‘Isso mesmo, sou uma pessoa boa nisso’. Eu tendo a conter minha mente, certo? Mas desta vez, através deste programa, experimentei quebrar minha própria mentalidade e reinar nessa mentalidade quebrada novamente, o que se tornou uma experiência inesquecível.”
P. Quando você quebrou essa mentalidade?
“Acho que foi uma repetição de cada momento. Quando participei do programa, eu estava feliz, mas estava tão concentrado e nervoso que cometi um erro ao dançar. E houve momentos em que me lembro da coreografia melhor do que pensava e quando isso acontece tantas vezes, a sensação de ‘Sou eu quem tem feito isso acontecer’ apareceu e senti que eu tinha voltado aos meus dias de dançarino.”
P. Seu “Não seria divertido se um idol vencesse todos os dançarinos?” em ‘Be Mbitious’ tornou-se um tema popular.
“Para ser honesto, eu realmente pensei que não havia mais uma barreira entre dançarinos e idols. Claro que eu fiquei surpreso com os dançarinos, mas fiquei realmente impressionado com os idols. Tinham muitas pessoas que dançavam bem. Tinha gente que dançava melhor do que eu, e apesar de já estar no mundo dos dançarinos antes, essa foi uma chance para eu aprender muito com eles.”
P. Como você disse no programa, um episódio muito interessante foi feito.
“No final, estávamos reunidos para competir na dança de qualquer maneira. A respeito disso, os pensamentos de quem era bom e quem não era, acho que esse tipo de coisa desapareceu na segunda metade. Parecia que o público apenas percebeu que ‘Então, há muitas pessoas que são boas nisso’, e isso foi bom. Acho que foi o destino final não só para mim, mas também para outros participantes.”
P. A coreografia, expressões faciais e letras que você mostrou durante a avaliação pública dos membros da equipe do “Be Mbitious” foram todas impressionantes. Que mensagem você queria passar? 
“Quando eu apareci no programa, eu não usei o nome ‘Kid Monster’, que eu usava antes no mundo da dança. Em vez disso, eu usei meu nome verdadeiro. Na verdade, eu já tinha uma reputação no mundo dos dançarinos, então o nome Kid Monster poderia ter sido melhor para exibir no programa de audição. No entanto, Roh TaeHyun se apresentou como um dançarino, um idol, também um ator que vai a musicais e peças de teatro. É porque eu pensei que tudo o que fiz até agora estava contido no nome Roh TaeHyun. E eu queria expressar coisas sobre as quais eu pudesse falar quando estivesse na casa dos 30 anos, depois de passar por muitas coisas nos meus 10 e 20 anos.”
P. O que você acha dos comentários dizendo que você dançou bem?
“Como preciso me dar autoconfiança, eu penso comigo mesmo que ‘Sou uma pessoa que dança bem’, mas ouvir isso de outras pessoas me deixa tímido. Foi um pouco estranho também. Sou grato quando as pessoas ao meu redor dizem coisas como ‘Você canta bem’ e ‘Sua atuação é boa’. É porque essas eram todas áreas que eu não me saía bem, mas eu consegui melhorar graças ao trabalho duro, por isso fiquei muito agradecido. Parece um elogio aos meus esforços. Mas se alguém diz que eu danço bem, eu me sinto estranho. Para mim, não tenho certeza se foi porque eu via a dança como uma forma de me expressar, mas acho que eu amo dançar mais do que me sentir profissional. O público gostou e, felizmente, tive a chance de fazer parte de uma equipe famosa e ficar ativo como dançarino, então fiquei tímido quando ouvi elogios sobre minha dança.”
P. Parece que você se concentrou mais na alegria de dançar.
“Eu não dançava para impressionar ninguém, mas fazia isso porque queria me sair bem sozinho. A razão para eu sair do mundo da dança também foi para me satisfazer. Naquela época, as pessoas ao meu redor diziam que eu ainda tinha um longo caminho a seguir como dançarino, e que poderia me sair bem no futuro, e perguntavam por que desisti e segui um caminho diferente? Mas eu estava satisfeito com a minha dança naquela época. Agora, como um idol, pensei que esse caminho seria mais divertido, então queria seguir esse caminho. Foi assim que me senti. Está tudo bem dizer que dancei bem enquanto assiste minha dança, mas não sei o que fazer se outras pessoas me dizem que sou bom em dançar. Haha.”
P. Como você se sente sobre aparecer em ‘Street Man Fighter’? 
“Quando participei do programa de audição antes, e também desta vez, em vez de me preocupar com a dança, duvidei se seria uma pessoa que poderia receber muita atenção dos outros. Isso é o que eu sempre mantive em mente desde a minha estreia. Sempre me fiz perguntas e, um dia, até cheguei à conclusão de que não conseguiria fazer isso. Mas através dessa transmissão, percebi que a resposta certa era mostrar Roh Taehyun como ele é. Sempre somos atraídos por pessoas honestas em nossas vidas. É o mesmo na câmera. Eu aprendi algo novo enquanto aparecia em ‘Be Mbitious’, e acho que acabei me juntando ao ‘SMF’ graças a isso, então estou muito grato e ansioso pelo futuro.”
P. Que tal dizer algo para os fãs que estão esperando e torcendo por suas atividades futuras? 
“Muitos fãs disseram que meu trabalho duro os motivou. Obrigado por me deixar saber que posso ser esse tipo de pessoa e por me fazer trabalhar mais. Não posso retribuir agora, mas acho que é meu dever tentar fazer com que as pessoas que estão interessadas em mim sintam mais felicidade. Eu vou trabalhar mais duro!”
[Link]
Tradução: Roh TaeHyun Brasil
cr.: Rohding931015; nohtaehyunfan
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escrevamais · 2 years
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Sem título
A gente tenta ser
O que as vezes não conseguimos ser
Tentamos suprir expectativas
Em cima dos que nos amam
E muitas vezes o amor machuca
E muitas vezes nos machucamos por amor
Sorrir nem sempre quer dizer felicidade
E chorar nem sempre quer dizer tristeza
Tem culpa e anseio
Nossos pais esperavam que a geração 90 fosse o ápice
Mas viramos o ápice
Das quebras de tabus
Dos antigos costumes
De coisas que nem imaginávamos
De coisas que ainda temos a ultrapassar
Uns brincam e acham besteira
A atitude do jovem
Que suplica respeito e igualdade
Necessitamos de muito tempo
Pra mudar marcas e modos
Trejeitos da criação marcada
Por atitudes que não nos convém
Somos apelidados de vagabundos
Sem educação
Mal caráter
Sem noção
Sendo que em apenas um clique
As ferramentas de pesquisas
Nos mostram
Médicos anestesistas
Mandando remédio pra europa
Pra matar e abusar de crianças
Vemos o cartel ser liderado
Pela milícia, fascista, egoísta, narcisista
Que também são pais e mães
São os chefes de estado
Bebendo miséria com suas famílias
E mesmo assim somos nós
Os perigosos e insultados
Por fazermos da escuridão
Motivo de alarme
Não vamos descansar
Enquanto o descaso
Persistir em machucar minha comunidade
Liderada pelo tráfico
Falta de luz e água
Assaltos
O professor que recebe um salário mínimo
E que mesmo assim não desiste
Porque ele acredita
Que se investissem
O dinheiro de forma correta
O ator do teatro teria sua carteira assinada
O menor que roubou o telefone da senhorinha na parada
Poderia ter sido diferente se tivesse vaga na escola
E também se sua mãe não fosse covardemente assassinada
Somos egoístas ao ponto de dizer
Que nada disso acontece
Vai ter os que pensam que isso é coisa da minha cabeça
QUEM ME DERA!
Poder escrever sobre paixão
Sobre cantores e sobre o quanto lugar bonito tem pra conhecer
Mas eu não consigo
Algo me força a dizer
E eu vou continuar expondo
As mentiras do mundo imundo
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andromeda-al · 2 years
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1944: Fuga.
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Enquanto acompanhava a sua mãe nas visitas à Gabrielle, a observadora Coralina não consegue deixar de perceber que Emanuel estava ainda mais solitário do que de costume após o fim de sua amizade com Bernardo. O rapaz passava a maior parte de seu tempo lendo no jardim, ou trancado em seu quarto, mas sempre sozinho. O seu jeito misterioso e recluso faz com que Coralina sinta-se instigada a se aproximar do rapaz, que apresenta certa resistência em aceitar a companhia dela, mas acaba sendo cativado pela simpatia da jovem.
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Depois de anos de bloqueio criativos após ter seu livro censurado, Olindina volta a se dedicar à escrita de um novo projeto. "Pândega dos Trópicos" era completamente diferente de tudo que ela já havia escrito antes. O livro contava a história dos moradores da cidade fictícia de Cabrixós e os seus segredos mais obscuros, numa trama densa e regada de muita hipocrisia. Olindina teve o cuidado de ser sutil em suas críticas, para evitar que essa obra fosse censurada como tinha acontecido com "Atire A Primeira Pedra".
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Coralina e Emanuel descobrem que tem mais coisas em comum do que imaginavam, e entre elas estava a paixão pelo teatro. Os dois então começam a praticar juntos as suas habilidades de interpretação, sonhando com o dia que se apresentariam para uma plateia de verdade.
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Depois de um ano sem gastar um centavo sequer do que recebia trabalhando na loja de miudezas, Bernardo consegue juntar dinheiro o suficiente para fugir com sua Lúcia. Em uma madrugada fria de inverno, o rapaz deixou sua casa silenciosamente para encontrar-se com sua amada em uma estrada que passava ali perto, de onde partiriam juntos rumo à felicidade.
Lúcia, entretanto, não parecia partilhar da mesma alegria que ele. Cumprimentou-o com um beijo tão gélido quanto o clima e suspirou com pesar antes de anunciar que havia decidido fazer a vontade de seu pai e não iria mais fugir com ele.
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Por volta de um mês após a fuga malsucedida, quando voltava para casa após mais um dia de trabalho, Bernardo se depara com Lúcia conversando com outro rapaz na calçada. Como se não bastasse, ao se aproximar, ele percebe que não se tratava de qualquer rapaz, aquele era Osvaldo: seu rival desde a infância. Uma lágrima escorre pela bochecha de Bernardo, que a seca rapidamente antes de ir embora ao perceber que o pai da moça o observava pela janela, tripudiando sobre a sua derrota.
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Sem saber como lidar com a dor de ver sua amada Lúcia nos braços de outro, Bernardo decide usar o usar as suas economias para fugir sozinho. Com o auxílio de documentos falsos e de seus músculos que faziam o garoto de quinze facilmente se passar por um homem de vinte, Bernardo embarca a bordo do Cantuária, rumo ao Rio de Janeiro.
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Sabendo que o Brasil tinha acabado de entrar oficialmente na guerra, ao desembarcar no Rio de Janeiro, Bernardo se dirige ao quartel para alistar-se como voluntário para servir ao seu país. Destituído de outras vontades, Bernardo viu em seu momento de infortúnio a chance de participar das batalhas com que sonhava quando criança.
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mvrckt · 3 years
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𝒍𝒐𝒐𝒌𝒔 𝒍𝒊𝒌𝒆 𝒘𝒆'𝒗𝒆 𝒈𝒐𝒕 𝒂𝒏𝒐𝒕𝒉𝒆𝒓 𝒎𝒊𝒔𝒕𝒆𝒓𝒚 𝒐𝒏 𝒐𝒖𝒓 𝒉𝒂𝒏𝒅𝒔...
todos sabem que aquele é MAVERICK ANDROMEDA ROGERS THOMPSON andando pelo campus. com seus 18 ANOS, está na lista dos incríveis alunos de altamont academy. atualmente está instalada no alojamento EAST WING (206) e faz parte de VÔLEI e JORNAL ACADÊMICO. dizem pelo campus que é muito ECLÉTICA, mas que pode ser INVASIVA em momentos ruins. se quiser ver de perto, é só procurar por quem se parece muito com ZOEY DEUTCH.
BIOGRAFIA
a história de Rita e Richard começou antes mesmo de eles sequer saberem o que era amor de verdade... eram namorados na escola, e com a família sempre falando que um dia iriam casar, bem... casaram. e achando que talvez a felicidade e o sentimento de que algo estava faltando seria suprido com a chegada de um filho. e com a chegada da criança, nada mudou (ah, vá!), só reforçando o quanto eram incompatíveis quando acabaram por nomeá-la “Maverick Andromeda Rogers Thompson”, que nada mais foi além da junção dos nomes que queriam e não abriram mão. apesar dos parentes ficarem surpresos, eles ficaram mais do que aliviados em concluírem o divórcio quando a filha completou três anos. afinal, o que melhor para levar ambos ao extremo do que uma criança incansável e cheia dos “por que?”.
com Rita Rogers indo morar em Nova Iorque e Richard Thompson se mudando para Seattle, do outro lado do país, Maverick viu-se dividida. literalmente dividida, já que costumava passar um ano ao lado de cada um, para que ao menos assim não comprometesse tanto seu desempenho escolar. apesar de amar muito cada um dos pais, era exaustivo fazer todo aquele corre-corre anualmente, sem contar nas disputas pelos feriados, e as incontáveis horas de vôo e um lado a outro. assim, foi uma bênção quando ela finalmente descobriu sobre o internato Altamont Academy em seu estado natal, Carolina do Norte. sem a melhor das conexões de internet, poderia ter um tempo dos contatos com os pais - ou da guerra entre eles que ela tinha o dever de intermediar -e dedicar-se aos estudos e a si mesma. além do mais, possuía a família estendida por ali perto, caso precisasse, que foi o ponto de acordo para seus pais a deixarem ir quando começou o ensino médio.
mesmo sabendo que sempre teria dois lares com seus pais, foi no internato que ela finalmente sentiu-se em casa. podia fazer amizades sem ter que se preocupar em dar adeus! até mesmo suas notas melhoraram ao se comprometer a um único método de ensino e poder contar com a continuidade das matérias no ano seguinte. sem contar que nas atividades extracurriculares ela pode finalmente se destacar, ou ao menos, experimentar um pouco de tudo. tentou ser líder de torcida, mas nunca foi apegada à consistência dos treinos, e viu que o único esporte que realmente se divertia jogando era vôlei. também já foi parte do clube de culinária, do de filme, de astronomia e de teatro, mas o único no qual ela ficou por todos os anos, sem exceção, foi no do jornal acadêmico. 
assim como a vida da Mav andou para frente, as dos pais também: Rick encontrou o amor em Seattle, se casando com uma mulher e com ela dando um irmão pequeno à Maverick; e Rita também. não exatamente da mesma forma, mas... Rita achou por muito tempo que o problema tinha sido Rick, até que namorou, namorou, namorou e... percebeu que o problema, na verdade, eram todos os homens, e que ela gostava mesmo era de mulher! e foi nessa onda de descobrimento que ela se apaixonou por uma mulher e, mais rápido do que as pessoas puderam acompanhar, se casou e deu à Mav mais um irmão. e não, ela não engravidou, mas a esposa de sua mãe já tinha um filho, e com o casamento, fez do Christopher Carter seu irmão postiço. ah, e ainda por cima, agora ele estuda com ela na Altamont!
PERSONALIDADE
pela própria natureza, Mavie é uma pessoa expansiva, e as situações pelas quais passava constantemente tendo que se mudar entre a casa do pai e da mãe com certeza amplificaram isso. não espera para dar o primeiro passo, é extrovertida e tagarela, até mesmo com pessoas introvertidas, as quais às vezes ela pode assustar num primeiro momento. é bastante dócil e fácil de lidar, não se abala por bobeira, apesar de ser sim consideravelmente sentimental. 
acaba sempre sendo vista como a “mom friend” por estar sempre cuidando dos amigos, e apesar de chorar se levantarem a voz para ela, vira uma fera quando compra a briga alheia. e não se engane, ser protetora não é sinônimo de ser responsável, porque ela comumente se envolve em situações de segurança duvidável, especialmente em nome da resolução dos mistérios.
praticamente não tem um átomo de maldade, e tendo um coração muito puro e crédulo de que nada é de todo mal, não raras vezes é feita de boba ou passada para trás por sua inocência. o que não significa, no entanto, que ela não fique bastante ressentida quando percebe, pois costuma ser bastante emotiva. mas, como só falta a tatuagem de “trouxa” no meio da testa, ela perdoa até rápido demais.
fala o que pensa e demonstra o que sente, tanto que às vezes pode não reparar o quanto isso afeta as outras pessoas, e por vezes acaba passando dos limites ao ser um tanto insensível, invasiva, ou sincera demais. 
CURIOSIDADES
é uma escritora nata, assim como sua mãe, tanto que dela ganhou o que considera seu bem mais valioso: uma máquina de escrever vermelha. 
por mais que as pessoas deduzam que Mav gosta de ler por sua mãe ser escritora, na verdade ela começou com esse hábito, que cresceu pra paixão, por passar muito tempo em viagens de avião, em que não tinha nada o que fazer. assim, acabou descobrindo a capacidade que tem de se transportar para outras realidades quando está lendo, e virou um vício.
tanto quanto gosta de escrever, ela gosta de ler, e também de ver filmes e documentários. ama uma fantasia e um mistério, bancando a própria sherlock holmes misturada com scooby doo no canal do youtube que aborda mistérios insolúveis e crimes reais, onde por conta própria ela acabou se tornando “famosinha”, apesar de ter começado o canal “would you do it for a scooby snack?” apenas como um passatempo. 
apesar de adorar mistérios, simplesmente odeia com todas as forças filmes de terror que envolvam o sobrenatural, e é capaz de não dormir por noites quando fica com medo.
é assumidamente bissexual (mas não é como se tivesse muitas experiências com qualquer um dos sexos).
segundo o mbti, sua personalidade é enfp. e segundo o pottermore, sua casa é a lufa-lufa.
é do signo de aquário, com ascendência em sagitário e lua em libra.
acha seu nome uma verdadeira bizarrice, mas aprendeu a gostar do quão diferente é seu primeiro nome, e para não deixar o pai enciumado, equilibra usando majoritariamente o sobrenome dele. portanto, não é raro conhecerem-na apenas por “Maverick Thompson”, ou como prefere ser chamada, apenas por “Mav” ou “Mavie”.
aparência: 1,63 m de altura; 55kg; pele clara; olhos castanhos-esverdeados (hazel) e cabelos castanhos claros avermelhados.
escolheu as disciplinas de educação financeira para educação vocacional e francês como língua estrangeira.
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raoni-iara · 3 years
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07 de agosto. Primeira manhã ao lado deles. Dormi na casa do casal mais lindo de todos. Desde que comecei a me reaproximar de meus amigos muita coisa mudou em mim. Eu continuo recaindo, mas os intervalos entre uma crise e outra esta bem maior. Kadu desperta em mim uma coisa muito família, uma criatividade. Ooh e os doguinhos. Eles são lindos. Acordei e sai da cama já com eles me seguindo de um lado para o outro. Uma paixão de viver. Ao acordar ainda recebi uma lembrança do google fotos de três anos atrás...
- 07/08/2018 eu estava no teatro com os meninos, me sentindo profundamente vazia, completamente apaixonada por aquele desgraçado que nem me olhava. Ele penteva o cabelo ao meu lado, e eu o gravava com meu celular velho. Ele ria com a galera sobre alguém. E eu não entendia mais quem eramos. -
Ao ver a lembrança em seguida recebi a mensagem de bom dia. Dele. O desgraçado. E eu senti a dor de sempre ser a melhor amiga, misturada com a felicidade de ainda ter meu melhor amigo. Mesmo ele nem merecendo.
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voarias · 4 years
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Conheci ela no jazz. Essa frase pode parecer romântica se você imaginar alguém tocando Cole Porter num subsolo esfumaçado de Nova York. Mas o jazz em questão era aquela aula de dança que todas as garotas faziam nos anos 1990 -onde ouvia-se tudo menos jazz. Ela fazia jazz. Minha irmã fazia jazz. Eu não fazia jazz mas ia buscar minha irmã no jazz. Ela estava lá. Dançando. Nunca vou me esquecer: a música era "You Oughta Know", da Alanis.
Quando as meninas se jogavam no chão, ela ficava no alto. Quando iam pra ponta dos pés, ela caía de joelhos. Quando se atiravam pro lado, trombavam com ela que se lançava pro lado oposto. Os olhos, sempre imensos e verdes, deixavam claro que ela não fazia ideia do que estava fazendo. Foi paixão à primeira vista. Só pra mim, acho.
Passamos algumas madrugadas conversando no ICQ ao som de Blink 182 e Goo Goo Dolls. De lá, migramos pro MSN. Do MSN pro Orkut, do Orkut pro inbox, do inbox pro SMS.
Começamos a namorar quando ela tinha 20 e eu 23, mas parecia que a vida começava ali. Vimos todas as séries. Algumas várias vezes. Fizemos todas as receitas existentes de risoto. Queimamos algumas panelas de comida porque a conversa tava boa. Escolhemos móveis sem pesquisar se eles passavam pela porta. Escrevemos juntos séries, peças de teatro, filmes. Fizemos uma dúzia de amigos novos e junto com eles o Porta dos Fundos. Fizemos mais de 50 curtas só nós dois —acabei de contar. Sofremos com os haters, rimos com os shippers. Viajamos o mundo dividindo o fone de ouvido. Das dez músicas que mais gosto, sete foi ela que me mostrou. As outras três foi ela que compôs. Aprendi o que era feminismo e também o que era cisgênero, gas lighting, heteronormatividade, mansplaining e outras palavras que o Word tá sublinhando de vermelho porque o Word não teve a sorte de ser casado com ela.
Um dia, terminamos. E não foi fácil. Choramos mais que no final de "How I Met Your Mother". Mais que no começo de "Up". Até hoje, não tem um lugar que eu vá em que alguém não diga, em algum momento: cadê ela? Parece que, pra sempre, ela vai fazer falta. Se ao menos a gente tivesse tido um filho, eu penso. Levaria pra sempre ela comigo.
Essa semana, pela primeira vez, vi o filme que a gente fez juntos —não por acaso uma história de amor. Achei que fosse chorar tudo de novo. E o que me deu foi uma felicidade muito profunda de ter vivido um grande amor na vida. E de ter esse amor documentado num filme —e em tantos vídeos, músicas e crônicas. Não falta nada.
Gregorio Duvivier, sobre Clarice.
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sociedadedomedo · 4 years
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Terror Na Escola
Sílvia chegou em cima da hora. As aulas têm início as 7:15. Os professores e demais funcionários eram obrigados a chegar uma hora antes. Sílvia para em frente a sala dos professores, olha no relógio marcando 6:20, respira fundo abre a porta e entra. A sala estava cheia.
O professor de matemática terminava de corrigir as últimas provas. Do outro lado da mesa o professor de história discutia com o professor de geografia sobre as diferentes abordagens políticas de seus candidatos. Sílvia vai até à mesa onde estão três garrafas, duas de café, uma contendo café com açúcar e outra sem açúcar. Do lado uma garrafa com chá. Ela escolhe a garrafa contendo o café adocicado, na correria ela esquecera de tomar café da manhã. Ela já estava de licença há mais de três meses. Todos se aproximaram e a cumprimentaram dando boas-vindas.
- Bem-vinda grande guerreia -  comentou a professora de artes.
- Bem-vinda de volta, você fez falta. – Disse o professor de português.
- Precisando de qualquer coisa Sílvia, pode contar conosco.
- Obrigada gente, creio que irei fazer a vida de todos melhores – Disse Sílvia com um sorriso forçado no rosto.
O relógio marca (7:15) e uma sirene toca avisando o começo das aulas, um alvoroço acontece, as crianças levantam e sobem as escadas, umas animadas e outras nem tanto.
- Bem... mais um dia começando. Não vejo a hora do final de semana chegar para tomar aquela cervejinha esperta. – comentou o professor de química esticando as costas. -  Esses meninos ainda me matam.
- Cuidado para não beber demais, senão vai perder a moral na hora de pagar sapo nos alunos. – O professor de matemática metido a bonachão.
Sílvia foi para a sua sala. Não era uma sala muito grande, tinha um tamanho relativamente médio, era do lado da sala da coordenadora pedagógica. Ela entrou, colocou sua bolsa na mesa e ligou o computador. Seu médico sugeriu que ela parasse de dar aula e fosse para uma área sem muita exposição. Ela então assumiu a vice coordenação pedagógica, na qual seu trabalho era auxiliar as crianças com problemas de estudo. Ela se sentou, tomou dois comprimidos e foi checar o e-mail.
O colapso nervoso já havia acontecendo fazia algumas semanas. Ela estava sob stress. Ela reclamava de às vezes ver coisas, escutar coisas. O auge do colapso aconteceu enquanto ela dava aula, ainda não se sabe a real causa. Ela estava falando sobre a vida de Edgar Allan Poe:
- Edgar Allan Poe, poeta, escritor, crítico e contista norte-americano. Nasceu em janeiro de 1809 em Boston, Massachusetts -1849). É considerado o pai e mestre da literatura de horror. Órfão aos dois anos, foi criado por um rico comerciante do estado da Virgínia. Iniciou sua esmerada educação na Inglaterra e na Escócia. Frequentou a Universidade da Virgínia onde passou a dedicar-se mais aos jogos e à bebida, não aos estudos. Isso fez com que rompesse suas relações com seu tutor. Em 1827, lançou seu primeiro livro de poesias. O poema "O Corvo", de 1845, é talvez o mais famoso poema da literatura dos Estados Unidos. Alcoólatra, encontrou no casamento com sua prima Virgínia, de apenas 13 anos. Com a morte de Virgínia, vitimada pela tuberculose como seus pais. Voltou ao alcoolismo, passando a viver em constante embriagues. Em 1849, passa mal em uma taberna de Baltimore e, mesmo socorrido, veio a falecer.
- Ele foi responsável por trazer o horror e o começo da história policial, seus contos eram marcados por sinais de loucura e uma morbidez, ele começava sempre seus textos com...  – Sílvia sentiu uma leve tontura, segurou na mesa, nisso os colegas começaram a se aproximar.
- Fessora, você está bem?
- Eu acho que vou desma... – Sílvia cai no chão. Logo depois ela apenas lembra de estar no hospital com um monte de cartões desejando uma feliz recuperação. Feito por alunos e professores.
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 A escola tinha turmas de 5ª até a 8ª serie, o recreio começava as 10:00 e terminava as 10:20. O pátio era sempre barulhento. Havia dois pátios, um pátio coberto onde ficava a biblioteca e um pátio aberto onde ficava a quadra poliesportiva. Algumas crianças jogavam futebol. Outras conversavam e algumas mais reclusas ficavam na biblioteca.  Sílvia desceu as escadas. Ela sempre gostou de passar um tempo na biblioteca, rever os antigos clássicos da literatura.
- Olá professora Sílvia – comentou Jonas, um bibliotecário alto de óculos fundo de garrafa. – Fiquei sabendo agora pouco que você se recuperou de um colapso nervoso.
- É ainda estou me recuperando. Não sou mais professora, agora mexo com a parte de coordenação pedagógica.
- E o que te traz aqui no mundo magico da literatura?
- Ah Jonas... você sabe, minha paixão está nos livros.
- Fique à vontade professora, ops desculpe, coordenadora.
- Não, não. Pode me chamar de professora, eu não me importo.
Ela entrou no primeiro corredor e foi andando olhando as prateleiras. Ela sempre gostou muito de ler. Desde pequena ela tem lembranças de sua avó dar de presente o livro Oliver Twist do Charles Dickens. Ela se emocionou com a triste história do pequeno Oliver. A história era um retrato de uma Inglaterra vitoriana, no ápice da revolução industrial. O autor relatou a pobreza e a hipocrisia das famílias mais abastadas. Achava um absurdo Noé Claypole no final ter se dado bem. Ela queria que Oliver fosse seu irmão e amigo. Quando ficou mais velha começou a ler historias mais pesadas e mergulhou de vez nos clássicos. Ela já não pertencia mais a esse mundo comum. Ela agora conhecia o mundo da literatura.
A maioria dos livros na prateleira ela já havia lido. Ela matou a saudade lendo um livro dos melhores contos de Edgar Allan Poe, o seu favorito ainda era Gato Preto. Ela teve a mesma reação de medo quando o personagem matou a sua mulher e escondeu na parede.
“Apanhando uma machadinha e esquecendo o terror pueril que até então contivera minha mão, dirigi ao animal um golpe que teria sido mortal, se atingisse o alvo. Mas minha mulher segurou-me o braço, detendo o golpe. Tomado, então, de fúria demoníaca, livrei o braço do obstáculo que o detinha e cravei-lhe a machadinha no cérebro. Minha mulher caiu morta instantaneamente, sem lançar um gemido....”” - Ela foi interrompida pelo sinal avisando que o recreio acabara. Ela guardou o livro na prateleira e subiu para sua sala.
Semana seguinte foi anunciado que haveria um evento cultural depois do feriado. Cada turma deveria se juntar para elaborar um projeto que envolvesse música, poesia e literatura. Sílvia estava animada, sua cabeça imaginava várias coisas legais que poderia dar certo.
- Quem sabe uma peça de teatro de Dom Casmurro, uma apresentação de ballet....
Faltando dois dias para o famoso dia cultural uma notícia atrapalhou tudo, o computador pifou e não ficou pronto a tempo as fichas de avaliação dos eventos. Como a Sílvia estava responsável pela coordenação do evento. Ela havia insistido para tomar essa posição. Ela viu esse problema como apenas um imprevisto e ela mesmo decidiu resolver.
- Tem certeza? Você vai ficar aqui até mais tarde, quem sabe virar a noite. – Disse a coordenadora principal.
- Eu dou conta do recado, não se preocupe.
- Mas e seu transtorno? Sabe que não pode se esforçar muito.
- Não tem problema, terei meus remédios, e fazendo algo que gosto. Não há o que me preocupar.
- A noite pode ser bem solitária.
- Não se preocupe, eu trabalho melhor sozinha.
Sílvia foi para casa e voltou as 17:00. A tarde a escola funcionava para as turmas pré-escolares do jardim de infância até a 4ª serie. Como era véspera de feriado havia uma felicidade no ar.
Ela parou seu Sendeiro verde perto da praça que ficava em frente ao colégio. Desceu com as folhas e materiais e entrou pela entrada lateral. Sorriu para o zelador.  Ela desviou dos alunos que corriam brincando de pique pega. Subiu as escadas até a sala dos professores e lá ficou.
Já estava escurecendo. O relógio marcava 20:00, as luzes da escola estavam todas apagadas com exceção da luz da sala dos professores.
- Está tudo bem ai senhora? – Disse Manuel o vigia noturno. Ele segurava uma lanterna e um bolo de chaves pendurada na calça. – Precisa algo?
- Está sim, obrigada por perguntar.
- Estou perguntando, pois, irei fechar a escola e ficarei do lado de fora vigiando a rua, então quando terminar de sair, me dá um toque que abro o portão.
- Que bom! que você falou, poderia me passar as chaves das salas e da biblioteca?
- Claro, aqui está.
Manuel então saiu pelo portão e trancou com um cadeado e sentou em sua cadeira de plástico e colocou os fones de ouvidos para assistir ao jogo São Paulo e Vasco. O celular de Sílvia despertou notificando que estava na hora de tomar o remédio. Ela então procurou na bolsa e não encontrou.
- Droga esqueci o remédio em cima da bancada de casa. – Sílvia irritada jogando a bolsa na mesa.  -  Ah, mas deixa para lá. Estou bem, afinal já estou quase terminando.
O relógio na parede marcava 22:30, Sílvia estava empenhada no serviço, não notou o tempo passando. Ela lembrou que existe um livro na biblioteca sobre a literatura do Século XIX, que irá enriquecer ainda mais o projeto.
Ela foi até a biblioteca. Desceu as escadas e passou por uma sala vazia. Então escutou um som que fez ela gelar a espinha. Era um som de algo rangendo.
- Deve ser alguma janela aberta ou talvez o vigia. É deve ser isso. -  Sua mente a confortou. Ela continuou andando, entrou na biblioteca agora vazia, escura e assustadora. Pegou o livro e foi andando de volta. Ela passou por uma sala e a luz estava acesa e a janela aberta.
- Puxa vida. Esqueceram de apagar essa luz. Esse pessoal não sabe que a luz está cara? Segunda-Feira vou convocar uma reunião para falar disso. – Ela fecha a janela e apaga a luz.
Ela segue seu caminho. Ao virar um corredor escuta barulho de passos e vê pelo canto do olho um vulto correndo. Isso faz seu coração acelerar. Ela tenta lembrar dos exercícios de pânico que ela aprendeu com a psicóloga.
- Está tudo bem, é apenas coisa da minha cabeça, esqueci de tomar a dose é isso. Amanhã eu tomo e está tudo bem.  – Ela abre os olhos e está tudo como devia estar. Ela ainda escuta um barulho de rangido, como se tivesse algo sendo arrastado. Ela volta correndo para a sala e pega seu celular, ele está com 1% de bateria. Ela tateia na bolsa procurando o carregador, mas não encontra, havia esquecido em casa, provavelmente do lado do remédio em cima da bancada.
- Que estupida que sou. Como fui esquecer duas coisas importantes? Já chega de trabalhar, vou para casa. Amanhã continuo. - Ela apagou as luzes, trancou a sala dos professores e foi descendo as escadas quando sente algo passando correndo atrás dela. Sua espinha gela e ela sente um suor frio. Pega seu celular e tenta ligar para o vigia, o telefone não chega a completar a ligação.
- Maldito celular, tinha que acabar a bateria logo agora. O jeito é bater no portão e torcer para ele abrir.
O barulho de algo arrastando continua e Sílvia nota que está ficando cada vez mais alto. Ela acelera os passos, descendo as escadas ela percebe que “algo” também acelerou os passos. Ela tenta virar o corredor e olhar o que é. Mas não tem coragem. -  Será que isso é real ou apenas estou delirando?  - Sua mente funcionando o mais rápido possível - Será que estou tendo outro colapso nervoso?
Sílvia apesar de frequentar igreja desde pequena, nunca fora religiosa. Seu cérebro não conseguia conceber a ideia de que existem coisas sobrenaturais. Ela com a pulsação acelerada respira fundo e tenta raciocinar. – Quem sabe é alguém fazendo alguma brincadeira de mal gosto. Alguém que sabe do meu colapso nervoso e quer fazer um trote. O barulho ia se aproximando, era um andar calmo e sádico, Sílvia se sentia como um prisioneiro esperando o seu carrasco, ela havia sido julgada e condenada. Ela pensou que isso era uma punição por ter convencido Jonas seu amigo de infância a subir em uma árvore para pegar uma maçã. Ela sabia que o garoto era apaixonado por ela, ele não iria recusar, sua mãe lhe ensinou que um homem apaixonado não recusa um pedido de sua princesa.
O garoto subiu, porem ele não viu que havia um ninho de vespas. Assim que ele encostou na maçã o galho balançou e as vespas vieram para cima dele. Ele se desequilibrou e caiu da árvore batendo a cabeça em uma pedra, morrendo imediatamente. Ela nunca se perdoou por isso. Será o universo cobrando sua dívida?
O monstro se aproxima e ela dá um grito abafado e sai correndo. Falta pouco para chegar perto do portão – ela pensou. Ela tropeça e cai torcendo o tornozelo.
- Aiii, meu pé. – Ela tenta se levantar, mas a dor não deixa. Ela sente o monstro se aproximando. Ela respira fundo e vai se arrastando.
- Falta pouco, minha salvação está quase ali. - Ela vê o portão com o vigia sentado de costas, é só bater no vidro que ele irá abrir. O vigia estava totalmente alheio a tudo que estava acontecendo, o seu time havia acabado de fazer um gol. Ela sente algo encostando em sua perna, ela sente algo perfurando a pele, ela tem medo de olhar. Ela tenta rastejar mais rápido “Aquilo vai me pegar”, então coloca a mão suja de sangue espalmada no vidro fosco. Era o seu fim.
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